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<p>Aula 06 - Profa. Ana</p><p>Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos -</p><p>Curso Regular</p><p>Autor:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits</p><p>de Oliveira</p><p>28 de Janeiro de 2023</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>1</p><p>Sumário</p><p>Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina – PNEEB .................... 3</p><p>Encefalopatia Espongiforme Bovina ................................................................................................................ 4</p><p>Instrução Normativa n° 44, de 17 de setembro de 2013 .............................................................................. 9</p><p>Instrução Normativa n° 18 de 15 de dezembro de 2002 ........................................................................... 12</p><p>Procedimentos para vigilância de doenças nervosas em ruminantes a campo ............................................. 16</p><p>Raiva e Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis - EET .......................................................................... 16</p><p>Questões Comentadas - Multibancas ................................................................................................................ 22</p><p>Questões Comentadas – Instituto AOCP ........................................................................................................... 26</p><p>Questões Comentadas – FGV ........................................................................................................................... 28</p><p>Referências ....................................................................................................................................................... 29</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>2</p><p>APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA DO CURSO</p><p>Olá, amigos do Estratégia Concursos, tudo bem?</p><p>É com muita satisfação que iniciaremos nossa aula de Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da</p><p>Encefalopatia Espongiforme Bovina – PNEEB.</p><p>Nosso curso será fundamentado em teoria e questões. Traremos questões de todos os níveis, inclusive</p><p>questões cobradas em concursos diversos dentro da medicina veterinária, para nos prepararmos em relação</p><p>às diferentes possibilidades de cobrança.</p><p>Além do material em PDF, também teremos videoaulas! Essas aulas destinam-se a complementar a</p><p>preparação. Nas videoaulas focaremos em abordar os pontos principais das matérias.</p><p>É importante ressaltar que, ao contrário do PDF, AS VIDEOAULAS NÃO ATENDEM A TODOS OS PONTOS QUE</p><p>VAMOS ANALISAR NOS PDFS, NOSSOS MANUAIS ELETRÔNICOS. Por vezes, haverá aulas com vários vídeos;</p><p>outras que terão videoaulas apenas em parte do conteúdo; e outras, ainda, que não conterão vídeos.</p><p>Nosso objetivo é, sempre, o estudo ativo!</p><p>Essas observações são importantes pois permitirão que possamos organizar o curso de maneira focada para</p><p>as questões e temas mais cobrados em prova. Esta é a nossa proposta! E aí, estão prontos para começar?</p><p>Em caso de dúvidas ou sugestões fiquem à vontade para me contatar e adicionar nas redes sociais. Estamos</p><p>juntos nessa caminhada e será um prazer orientá-los da melhor maneira possível! Vamos nessa!</p><p>Instagram: @ana.paula.salim</p><p>Telegram: t.me/profanapaulasalim</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>3</p><p>PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA DA</p><p>ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA – PNEEB</p><p>Olá, alunos! Bem-vindos ao módulo de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).</p><p>A EEB está compreendida no grupo das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (EET), que são doenças</p><p>neurodegenerativas que acometem o sistema nervoso central. As EET são causadas pelo acúmulo de uma</p><p>proteína anormal (príon), originada a partir de uma alteração de uma proteína normal do hospedeiro.</p><p>Devido à ocorrência da EEB, conhecida como “doença da vaca louca”, na Europa, os mercados consumidores</p><p>de carne bovina vêm atualizando os requisitos sanitários para importação a fim de garantir a inocuidade</p><p>desses produtos.</p><p>Em 1990 o MAPA passou a adotar medidas sanitárias para prevenir a ocorrência dessa enfermidade no país.</p><p>A política sanitária para o controle da EEB é pautada nas recomendações da Organização Mundial de Saúde</p><p>Animal (OIE) e nas informações científicas disponíveis.</p><p>Portanto, nesse módulo, estudaremos as principais características das EET, em especial a EEB, e</p><p>conheceremos o Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da EEB (PNEEB). Venham comigo!</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>4</p><p>Encefalopatia Espongiforme Bovina</p><p>Situação epidemiológica no Brasil: doença ausente no país (última ocorrência: maio de 2019 - caso atípico</p><p>do tipo H - MT)</p><p>Condição zoossanitária: classificação de risco insignificante de EEB.</p><p>Agente: Príon PrPsc da Encefalopatia Espongiforme Bovina</p><p>Subtipos: conforme perfil molecular caracterizado pela prova Western Blot: Tipo C (EEB Clássica) e Tipos H</p><p>e L (EEB Atípica).</p><p>Espécies suscetíveis: principalmente bovinos.</p><p>Outras espécies (caprinos, ovinos, ruminantes silvestres exóticos, felídeos, roedores, lêmures) podem ser</p><p>susceptíveis natural ou experimentalmente, mas não têm importância epidemiológica significativa. O</p><p>homem pode desenvolver a doença (variante de Creutzfeldt-Jakob) devido à ingestão de tecidos de animais</p><p>infectados com o príon.</p><p>Sinais clínicos e lesões: doença neurológica fatal de bovinos adultos, caracterizada como uma encefalopatia</p><p>espongiforme transmissível. A doença é lenta e progressiva.</p><p>EEB clássica: alterações neurológicas como ataxia, hiperestesia, hipersensibilidade, tremores, alterações</p><p>comportamentais, agressividade, nervosismo ou apreensão, dificuldades posturais, em manter-se em pé ou</p><p>levantar-se, andar em círculos, movimentos oculares assimétricos. Sinais inespecíficos como perda de peso</p><p>corporal, bruxismo, queda da produção leiteira e bradicardia.</p><p>EEB atípica: normalmente é assintomática, associada a bovinos caídos e/ou submetidos ao abate de</p><p>emergência. Maioria dos casos descritos em animais maiores de 8 anos.</p><p>Lesões post-mortem: não há lesões macroscópicas, exceto sinais de perda muscular em fases mais</p><p>avançadas.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>5</p><p>Lesões histopatológicas: estão restritas ao SNC. Lesões simétricas, em geral, bilaterais, com alterações</p><p>espongiformes não inflamatórias. Uma característica da doença em bovinos é a vacuolização neuronal e</p><p>astrocitose (graus variáveis).</p><p>Vigilância</p><p>Objetivos da vigilância:</p><p>- Prevenção da introdução;</p><p>- Detecção precoce e eliminação de casos para evitar entrada do agente na cadeia alimentar</p><p>População-alvo da Vigilância: bovinos e bubalinos</p><p>Transmissão</p><p>1. EEB clássica: transmissão direta, via oral, por ingestão de subprodutos de origem de ruminantes</p><p>(principalmente farinha de carne e ossos) contaminados com o príon.</p><p>2. EEB atípica: ocorrência esporádica e espontânea. A variante da doença de Creutzfeldt-Jakob em humanos</p><p>foi associada à ingestão de tecidos de animais infectados com o príon do Tipo C.</p><p>Período de Incubação:</p><p>Forma clássica: pelo menos 2 anos, podendo chegar a 10 anos.</p><p>Forma atípica: indeterminado.</p><p>Critério de notificação: notificação imediata ao SVO de qualquer caso suspeito (Categoria 2 da IN nº</p><p>50/2013).</p><p>Diagnóstico diferencial: os sinais clínicos neurológicos compatíveis podem ser apresentados por várias</p><p>doenças, como raiva, infecção por herpesvírus,</p><p>encefalites, doença de Aujeszky, febre catarral maligna ou</p><p>agravos não infecciosos como hipocalcemia, intoxicações, tumores, traumatismos, poliencefalomalácia,</p><p>entre outros.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>6</p><p>Diagnóstico laboratorial: não há método de detecção da infecção em animais vivos.</p><p>O diagnóstico confirmatório é baseado na demonstração da proteína e alterações histopatológicas no</p><p>sistema nervoso central de animais suspeitos.</p><p>Os testes usados atualmente para detecção do PrPsc são:</p><p>- ELISA (triagem de casos suspeitos);</p><p>- Imunohistoquímica (IHQ) (confirmação);</p><p>- Western Blot (WB) (confirmação e tipificação do príon PrPsc).</p><p>Laboratório recomendado: o diagnóstico de EEB deve ser em laboratório oficial de referência e a amostra</p><p>deverá ser enviada obrigatoriamente para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Pernambuco</p><p>(LFDA-PE).</p><p>Orientação para colheita de amostras</p><p>Partes anatômicas: tronco encefálico com a região do óbex (imprescindível) e fragmentos do cerebelo (se</p><p>possível).</p><p>Meio de conservação da amostra: refrigerada (2 a 8°C) se a amostra chegar em até 24 horas ao laboratório,</p><p>ou congelada (-20°C) se o período exceder 24 horas.</p><p>Acondicionamento: em duplo ou triplo saco plástico resistente e vedado ou em frasco plástico resistente,</p><p>de boca larga e fechamento hermético, revestido por saco plástico vedado. Identificar a embalagem.</p><p>Identificação da amostra: individual, um frasco por animal.</p><p>Transporte: em caixa isotérmica, contendo gelo reciclável, vedada e identificada, sendo a embalagem</p><p>terciária a caixa de papelão.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>7</p><p>Definição de caso</p><p>Caso Suspeito de EEB: animal susceptível que se enquadra em uma das categorias de vigilância, exigindo</p><p>diagnóstico laboratorial de EEB:</p><p>- Bovino e bubalino ≥ 2 anos com sinais clínicos de doença nervosa ou doença</p><p>crônica/caquetizante/depauperante ou decúbito/dificuldade de locomoção ou morte sem sinais</p><p>aparentes; COM diagnóstico laboratorial negativo de raiva;</p><p>- Bovino e bubalino, ≥ 2 anos, com vínculo epidemiológico com caso de EEB;</p><p>- Bovino e bubalino ≥ 3 anos submetido ao abate de emergência ou condenado na inspeção ante-mortem;</p><p>- Todos os bovinos ou bubalinos importados de país de risco para EEB, independentemente de sinais clínicos</p><p>e da idade.</p><p>Caso Provável de EEB: caso suspeito com resultado laboratorial diferente de negativo no teste de triagem</p><p>ELISA.</p><p>Caso Confirmado de EEB: caso provável com resultado positivo nos testes confirmatórios de</p><p>Imunohistoquímica ou Western Blot.</p><p>- Caso Confirmado de EEB Clássica: caso confirmado cujo teste WB identificou o príon PrPsc do Tipo C.</p><p>- Caso Confirmado de EEB Atípica: caso confirmado cujo teste WB identificou o príon PrPsc do Tipo L ou H.</p><p>Suspeita Descartada/Caso Descartado: caso suspeito ou provável que não atendeu aos critérios de</p><p>confirmação (negativo nos testes confirmatórios).</p><p>Medidas a serem aplicadas</p><p>- Prevenção da introdução do agente no país através de controle de importação de animais e</p><p>produtos/subprodutos de ruminantes.</p><p>- Prevenção da reciclagem e amplificação e mitigação de risco de exposição ao agente através de:</p><p>• proibição de abate de bovinos importados de países de risco;</p><p>• proibição de uso de subprodutos de origem animal na alimentação de ruminantes</p><p>(feedban);</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>8</p><p>• remoção, segregação e destruição de materiais de risco específico para EEB (MRE) nos</p><p>estabelecimentos de abate de ruminantes; e</p><p>• e tratamento térmico de farinhas oriundas de ruminantes.</p><p>- Notificação obrigatória e vigilância de doenças nervosas em ruminantes para detecção precoce da</p><p>doença/infecção.</p><p>- Educação sanitária, conscientização dos produtores quanto ao feedban e notificação obrigatória de casos</p><p>suspeitos.</p><p>Medidas aplicáveis em focos de EEB:</p><p>- Interdição da propriedade de origem;</p><p>- Rastreamento de ingresso e egresso;</p><p>- Investigação de vínculos epidemiológicos;</p><p>- Identificação dos animais coortes (nascidos um ano antes e após o nascimento do animal positivo à EEB</p><p>clássica) com colheita de amostras para diagnóstico laboratorial;</p><p>- Proibição de entrada de produtos oriundos do animal infectado na cadeia alimentar e produtiva.</p><p>Prazo para encerramento de foco / conclusão das investigações</p><p>EEB atípica: desinterdição da propriedade e encerramento do foco se não houver outros casos suspeitos ou</p><p>prováveis. Conclusão da investigação após a comprovação de que não houve entrada de material oriundo</p><p>do animal infectado nas cadeias produtiva e alimentar.</p><p>EEB clássica: desinterdição da propriedade e encerramento do foco após resultado laboratorial negativo</p><p>para EEB nas amostras oriundas dos animais coortes ou expostos ao agente. Conclusão da investigação após</p><p>comprovação de que não há outros animais expostos e não houve entrada de material oriundo do animal</p><p>infectado nas cadeias produtiva e alimentar.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>9</p><p>Instrução Normativa n° 44, de 17 de setembro de 2013</p><p>Institui o Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da EEB -PNEEB.</p><p>Art. 2º O PNEEB tem como objetivos:</p><p>I - evitar a entrada do agente da encefalopatia espongiforme bovina - EEB no território Nacional;</p><p>II - aplicar medidas de mitigação de risco, no intuito de evitar eventual reciclagem e difusão do agente da</p><p>EEB no país; e</p><p>III - manter um sistema de vigilância para detecção de animais infectados por encefalopatias espongiformes</p><p>transmissíveis EET.</p><p>Art.3º O PNEEB é composto por subprogramas com objetivos específicos, sendo:</p><p>I - subprograma de controle da importação e monitoramento de bovinos importados, que visa à prevenção</p><p>da entrada do agente da EEB mediante procedimentos de:</p><p>a) controle da importação, no que concerne ao risco de veiculação do agente da EEB em animais, seus</p><p>produtos e subprodutos; e</p><p>b) monitoramento de bovinos importados, visando ao controle de localização, movimentação e destinação</p><p>desses animais;</p><p>II - subprograma de controle em estabelecimentos de abate de ruminantes, que visa à aplicação dos</p><p>procedimentos de:</p><p>a) redução de risco de EEB mediante a retirada de materiais de risco específicos - MRE da carcaça dos</p><p>ruminantes; e</p><p>b) realização de vigilância das EET em ruminantes;</p><p>III - subprograma de controle em estabelecimentos processadores de resíduos de origem animal, que visa</p><p>à aplicação dos procedimentos de redução de risco de EEB nesses estabelecimentos;</p><p>IV- subprograma de controle da produção de alimentos para ruminantes em estabelecimentos que os</p><p>fabriquem e de produtos veterinários para uso em ruminantes, mediante procedimentos de:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>10</p><p>a) inspeção e fiscalização dos estabelecimentos que fabricam alimentos destinados a ruminantes e</p><p>monitoramento dos seus produtos, para prevenir a contaminação com produtos de origem animal proibidos;</p><p>e</p><p>b) controle da produção, da comercialização e da utilização de produtos veterinários destinados a</p><p>ruminantes, para prevenir a contaminação com produtos de origem animal proibidos;</p><p>V - subprograma de controle de alimentos para ruminantes</p><p>em estabelecimentos de criação de</p><p>ruminantes, mediante procedimentos de inspeção e fiscalização que visam prevenir a contaminação de</p><p>alimentos destinados a esses animais com produtos de origem animal proibidos;</p><p>VI - subprograma de vigilância das EET, mediante procedimentos de:</p><p>a) notificação e investigação de doenças nervosas em ruminantes; e</p><p>b) realização de testes para diagnóstico das EET em populações específicas de animais;</p><p>VII - subprograma de controle e avaliação, mediante procedimentos de:</p><p>a) consolidação dos dados relativos aos subprogramas que compõem o PNEEB;</p><p>b) acompanhamento da execução e avaliação da aplicação dos procedimentos estabelecidos para cada</p><p>subprograma, no âmbito das unidades federativas e das Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à</p><p>Sanidade Agropecuária;</p><p>c) elaboração de metas e indicadores do PNEEB, quando couber, e de um Plano de Contingência para</p><p>aplicação imediata em eventual introdução da enfermidade no país; e</p><p>d) estabelecimento de critérios para identificação de áreas de risco para EEB, assim como as estratégias para</p><p>aprimoramento de atuação da competente instância do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade</p><p>Agropecuária, conforme os riscos identificados.</p><p>Art. 4º Os procedimentos relativos aos subprogramas constantes no art. 3º desta Instrução Normativa são</p><p>estabelecidos pelos respectivos órgãos competentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e</p><p>Abastecimento - MAPA.</p><p>§ 1º A coordenação do PNEEB será exercida pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa</p><p>Agropecuária DSA/SDA, órgão do MAPA.</p><p>§ 2º Os órgãos do MAPA citados no caput deste artigo deverão enviar informações e dados relativos as suas</p><p>atividades, sempre que solicitados pela coordenação do PNEEB.</p><p>Art. 5° As três Instâncias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária deverão aplicar os</p><p>procedimentos específicos citados no art. 4° desta Instrução Normativa, conforme respectivos âmbitos de</p><p>atuação.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>11</p><p>Art. 6° A Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA é responsável por estabelecer estratégias para a</p><p>integração das instâncias intermediária e local do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária,</p><p>no sentido de execução das ações de prevenção e vigilância da EEB em tais instâncias, de maneira</p><p>complementar e harmônica às ações do MAPA.</p><p>Art. 7° Os bovinos importados de que trata a alínea "b" do inciso I do art. 3º desta Instrução Normativa</p><p>deverão ser inseridos em banco de dados, atendendo requisitos e exigências de controle, restrição de</p><p>movimentação e de destinação estabelecidos pelo Departamento de Saúde Animal (DSA).</p><p>Parágrafo único. Os bovinos importados de país não considerado pelo MAPA como de risco para EEB não</p><p>serão alvo de controle oficial e estarão sujeitos a todos os procedimentos de monitoramento aplicados por</p><p>certificadora privada, se for o caso.</p><p>Art. 8º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.</p><p>Art. 9° Fica revogado o Capítulo VIII da Instrução Normativa n° 17, de 13 de julho de 2006.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>12</p><p>Instrução Normativa n° 18 de 15 de dezembro de 2002</p><p>Estabelece os critérios de vigilância epidemiológica das EET (obrigatoriedade de submeter ao teste de</p><p>EET os ruminantes negativos para raiva)</p><p>Art. 1º Aprovar as Normas a serem adotadas, visando incrementar à vigilância epidemiológica para detecção</p><p>de Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis - EET - em ruminantes.</p><p>Art. 2º Caberá ao Departamento de Defesa Animal - DDA, ouvido o Departamento de Inspeção de Produtos</p><p>de Origem Animal - DIPOA, a definição dos procedimentos e normas necessários para a implementação do</p><p>sistema de vigilância aprovado por essa Instrução Normativa.</p><p>Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação.</p><p>NORMAS TÉCNICAS DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PARA DETECÇÃO DAS</p><p>ENCEFALOPATIAS ESPONGIFORME TRANSMISSÍVEIS EM RUMINANTES- EET</p><p>Art. 1º Implantar um sistema de vigilância ativo em bovinos abatidos em frigoríficos com inspeção oficial,</p><p>por meio da colheita de material para testes laboratoriais, em atendimento ao que se segue:</p><p>I - o delineamento amostral será estabelecido pelo Departamento de Defesa Animal - DDA, ouvido o</p><p>Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal - DIPOA.</p><p>II - a vigilância ativa para detecção de EET em bovinos será realizada em animais com idade superior a 30</p><p>meses, e que sejam oriundos de exploração leiteira ou de sistemas intensivos ou semi-intensivos de criação</p><p>para corte, como também de todos os bovinos ou ovinos/caprinos destinados ao abate de emergência.</p><p>III - no caso de ovinos ou caprinos, a colheita de material será realizada em animais com idade superior a</p><p>12 meses.</p><p>IV - os animais supracitados terão o tronco encefálico coletado pelo serviço de inspeção oficial por ocasião</p><p>do seu abate.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>13</p><p>Art. 2º Os Serviços de Sanidade Animal das Delegacias Federais da Agricultura dos estados incluídos no</p><p>sistema de vigilância de que tratam estas normas, deverão providenciar o envio dos materiais coletados nos</p><p>frigoríficos aos laboratórios credenciados pelo DDA, para realização dos exames laboratoriais.</p><p>Art. 3º As medidas de vigilância epidemiológica a campo, deverão ser intensificadas com colheita de</p><p>material nos seguintes casos:</p><p>I - Bovinos ou ovinos/caprinos com sinais clínicos de distúrbios nervosos ou alterações comportamentais</p><p>de evolução sub aguda, com evolução clínica igual ou superior a 15 dias;</p><p>II - Bovinos ou ovinos/caprinos em decúbito, sem causa determinada;</p><p>III - Bovinos ou ovinos/caprinos com doenças depauperantes.</p><p>Art.4º Deverá ser mantida a vigilância em todos os bovinos ou ovinos/caprinos com sinais clínicos de</p><p>distúrbios nervosos, conforme está previsto na Portaria nº 516, de 9 de dezembro de 1997.</p><p>Portaria n º 516, de 09 de dezembro de 1997</p><p>Art. 1º Declarar o Brasil livre da encefalopatia espongiforme bovina, de acordo com o que estabelece o art. 3.2.</p><p>13.2 do Código Zoossanitário Internacional.</p><p>Art. 2º Incluir a encefalopatia espongiforme bovina e a paraplexia enzoótica dos ovinos (scrapie) na relação</p><p>de doenças passíveis de aplicação de medidas de defesa sanitária animal constante do art. 61 do Regulamento</p><p>do Serviço de Defesa Sanitária animal, aprovado pelo Decreto n.º 24.548, de 3 de julho de 1934.</p><p>Parágrafo único A encefalopatia espongiforme bovina e a paraplexia dos ovinos (scrapie) são doenças de</p><p>notificação obrigatória e suas ocorrências ou suspeições devem ser imediatamente informadas à autoridade de</p><p>defesa sanitária animal da jurisdição.</p><p>Art. 3º Determinar a aplicação a partir de 1º de janeiro de 1998 das recomendações para prevenção da</p><p>encefalopatia espongiforme bovina e outras encefalopatias espongiformes</p><p>transmissíveis dos animais, constantes do art. 3.2.13.1 do Código Zoossanitário Internacional, especialmente:</p><p>a) a identificação dos perigos potenciais de introdução da doença mediante análise de risco que inclua a</p><p>importação de animais vivos e produtos e subprodutos de origem animal.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>14</p><p>b) a incorporação da encefalopatia espongiforme bovina, da paraplexia enzoótica dos ovinos (scrapie) e outras</p><p>doenças com sintomatologia</p><p>nervosa de caráter progressivo no sistema de vigilância da raiva animal</p><p>estabelecido pela Portaria n.º 126, de 18 de março de 1976.</p><p>c) a proibição do uso de qualquer fonte de proteína de ruminantes na alimentação dos mesmos, com exceção</p><p>das proteínas lácteas.</p><p>Art. 4º Delegar competência à Secretaria de Defesa Agropecuária para baixar as instruções complementares</p><p>necessárias à implementação do disposto nesta Portaria.</p><p>Art. 5º O Ingresso no Brasil de animais e produtos e subprodutos de origem animal originários de terceiros países</p><p>fica condicionado à comprovação do atendimento às medidas de vigilância das encefalopatias espongiformes</p><p>transmissíveis e que são recomendadas no Capítulo 3.2.13 do Código Zoossanitário Internacional.</p><p>Parágrafo único: Todo laboratório que realiza diagnóstico de raiva, deverá encaminhar obrigatoriamente,</p><p>as amostras de material encefálico de animais investigados que tiverem idade superior a 24 meses, para</p><p>os bovinos, e 12 meses, para os ovinos e caprinos, que resultaram negativas para raiva, a um dos</p><p>laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para a realização de</p><p>diagnóstico das EET.</p><p>Art. 5º A vigilância de todos os bovinos importados de países que tiveram casos autóctones para</p><p>Encefalopatia Espongiforme Bovina - EEB será mantida.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>15</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>16</p><p>Procedimentos para vigilância de doenças nervosas em</p><p>ruminantes a campo</p><p>Raiva e Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis - EET</p><p>A colheita do material encefálico deverá possibilitar o exame para o diagnóstico da raiva e das EET e de</p><p>outras enfermidades do sistema nervoso central de ruminantes (diagnóstico diferencial).</p><p>O diagnóstico da raiva é altamente recomendável em qualquer mamífero que apresente sinais clínicos de</p><p>doenças nervosas, pois é uma doença endêmica no País.</p><p>Quando da suspeita de síndromes neurológicas, além da raiva e das EET, o médico veterinário deverá</p><p>considerar a suspeita clínica, coletar as amostras necessárias ao diagnóstico diferencial, assim como</p><p>conservá-las de forma que seja possível realizar os testes visando o diagnóstico molecular, pesquisa direta</p><p>de patógenos e/ou histopatológico. Os procedimentos aqui descritos são especificamente para vigilância da</p><p>raiva e das EET.</p><p>No caso das EET, as categorias de animais alvo de vigilância estão descritas na tabela abaixo (categorias de</p><p>acordo com o Formulário Único de Requisição de Exames para Síndrome Neurológica - FORM SN):</p><p>Bovinos e bubalinos > 24 meses e pequenos ruminantes > 12 meses de idade</p><p>Categoria 1: Com distúrbio neurológico/locomotor/comportamental. Animais</p><p>com sinais clínicos de distúrbios neurológicos ou alterações comportamentais ou</p><p>locomotoras, de evolução subaguda e duração superior a quinze dias;</p><p>Categoria 2: Com doença crônica, caquetizante ou depauperante, de evolução</p><p>subaguda e duração superior a quinze dias;</p><p>Categoria 3: Em decúbito ou que não se locomove sem ajuda;</p><p>Categoria 4: Encontrado morto na fazenda ou no transporte;</p><p>Categoria 3.5: Não aplicável para amostras de campo: esta categoria é exclusiva para</p><p>amostras de matadouro, quando se utiliza formulário específico;</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>17</p><p>Bovinos e bubalinos de qualquer idade</p><p>Categoria 6: Bovino ou bubalino importado de país de risco para a EEB. Quando apresentar sinais e sintomas</p><p>identificados nas categorias acima, deverá ser assinalada a categoria onde apresentou os sintomas. Porém,</p><p>importante identificar no FORM SN que é animal importado, item C2.</p><p>Categoria 7: Com vínculo de investigação epidemiológica de EET.</p><p>O profissional responsável pela colheita de amostras deverá estar com adequada titulação de anticorpos</p><p>para a raiva (maior ou igual a 0,5 UI), contar com suficiente equipamento de proteção individual (EPI: luvas,</p><p>máscara, óculos, aventais ou macacão) e material para a colheita, além de estar devidamente treinado.</p><p>• Estimativa de idade dos animais</p><p>A idade do animal deve ser estimada utilizando os seguintes procedimentos: cronologia dentária, marca a</p><p>fogo de vacinação contra brucelose, cadastro na Base Nacional de Dados (BDN) do SISBOV, registros de</p><p>nascimentos na propriedade (registrado de forma auditável). A estimativa de idade deve ser a mais precisa</p><p>possível, sendo utilizado para referência ponto de corte anual (ex. 1 ano, 2 anos, 2 anos e meio, etc.).</p><p>Nunca informar idade de forma imprecisa, como por exemplo, mais de 2 anos (> 2 anos)</p><p>• Investigação e notificação da suspeita de doença nervosa</p><p>Todas as notificações de suspeita ou ocorrência de doença nervosa em ruminantes devem ser atendidas,</p><p>cumprindo o atendimento à IN 50/2013 (suspeitas de doenças nervosas devem ser comunicadas</p><p>imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial, que deverá atendê-las em até 24h da notificação).</p><p>Durante a investigação, o veterinário deverá observar os aspectos clínicos e epidemiológicos da ocorrência,</p><p>para fundamentar a suspeita e os procedimentos a serem adotados.</p><p>Para a coleta de amostras para o diagnóstico laboratorial, deve ser, obrigatoriamente, utilizado o Formulário</p><p>Único de Requisição de Exames para Síndrome Neurológica - FORM SN na sua versão atualizada.</p><p>O veterinário da rede privada deverá notificar a ocorrência ou suspeita da doença neurológica ao serviço</p><p>oficial, podendo fazer uso do Formulário de Notificação de Suspeitas ou Ocorrências de Doenças Animais</p><p>– FORM NOTIFICA.</p><p>• Colheita acondicionamento e envio de amostras ao laboratório</p><p>A colheita das amostras deve ser realizada por Médico Veterinário ou por profissional habilitado por ele,</p><p>que tenha recebido treinamento adequado e que esteja imunizado contra raiva e com titulação adequada.</p><p>Porém, a responsabilidade pela colheita e pelo envio do material sempre é exclusiva do Médico Veterinário</p><p>(oficial ou autônomo).</p><p>Ao manipular o animal suspeito, utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI).</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>18</p><p>Quando há suspeita de raiva, sempre que possível aguardar a morte natural do animal, informando ao</p><p>proprietário sobre a necessidade de isolamento e cuidados no manuseio.</p><p>Caso seja necessária a eutanásia, informar no formulário de envio ao laboratório (FORM SN) o tempo entre</p><p>o início dos sinais da doença e a morte do animal.</p><p>Para o diagnóstico da raiva e EET a amostra deverá ser conservada refrigerada ou congelada (nesse último</p><p>caso, quando o período para chegada ao laboratório for maior que 24 horas).</p><p>Utilizar Form SN atualizado e totalmente preenchido, sendo um formulário por animal, que deve ser afixado</p><p>na tampa da caixa isotérmica e protegido por saco plástico.</p><p>As amostras deverão ser enviadas prontamente a um dos laboratórios de diagnóstico de raiva. Todas as</p><p>amostras a serem encaminhadas deverão estar devidamente identificadas, com as etiquetas padronizadas.</p><p>Todas as amostras, antes de serem enviadas, deverão ser devidamente conferidas (preferencialmente por</p><p>outro técnico) quanto à rotulagem e correto preenchimento do FORM SN, observando itens como:</p><p>• informações devem ser idênticas entre o Formulário e a etiqueta de identificação da amostra;</p><p>• categoria do animal submetido à vigilância;</p><p>• idade exata do animal (discriminar em mês ou ano), não inserir</p><p>idade aproximada,</p><p>• data da coleta;</p><p>• o Formulário deverá estar íntegro, sem rasuras, e deverá apresentar a identificação com assinatura e</p><p>carimbo do médico veterinário com o CRMV-UF responsável pela colheita;</p><p>• deverá ser enviado o Formulário em sua versão atual. Qualquer outra versão é considerada não</p><p>conformidade por ser documento obsoleto.</p><p>Os detalhes sobre partes anatômicas, acondicionamento e envio de amostras estão descritas no ANEXO I.</p><p>OUTRAS OBSERVAÇÕES:</p><p>Serão consideradas inaptas ao diagnóstico das EET e destinadas ao descarte sumário as amostras:</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>19</p><p>- Colhidas há mais de 45 dias (contados entre a data da colheita e a chegada ao laboratório). Portanto,</p><p>atentar no envio das amostras para o diagnóstico das EET para que estas cheguem no laboratório de destino</p><p>no prazo máximo de 45 dias pós-colheita;</p><p>- Com identificação ilegível;</p><p>- Acondicionada em frasco que contenha mais de um tronco encefálico;</p><p>- Com identificação repetida (com base na identificação emitida pelo mesmo remetente);</p><p>- Formulário ausente ou ilegível;</p><p>- Em estado avançado de autólise;</p><p>- Sem identificação;</p><p>- Danificada durante o transporte.</p><p>- Não pertencente à categoria de vigilância;</p><p>- Com divergência de informações entre o formulário de envio e a etiqueta de identificação do frasco;</p><p>- Amostra desacompanhada de formulário, mesmo que recebida posteriormente ao formulário de envio. O</p><p>encaminhamento do formulário, mas sem a respectiva amostra, implicará em sua inutilização, não sendo</p><p>admitido o envio posterior da amostra em questão.</p><p>As pendências das amostras consideradas não conformes, com processamento suspenso, deverão ser</p><p>corrigidas pelo responsável pelo envio ou colheita da amostra em um prazo máximo de 30 (trinta) dias, a</p><p>partir da data da comunicação da pendência. Findo esse prazo, as amostras serão descartadas e será dado</p><p>início à apuração de responsabilidades, visto o ônus devido ao descarte.</p><p>Evitar o envio da amostra próximo ou durante o final de semana e feriados, sem prévia ciência e aceite do</p><p>laboratório.</p><p>É de total responsabilidade do profissional que irá preparar o material biológico a ser transportado o seu</p><p>correto acondicionamento, o fechamento adequado das embalagens, a inserção das marcações necessárias</p><p>na Embalagem Externa e a preparação da documentação que acompanhará a remessa;</p><p>Toda embalagem transportada deve estar devidamente identificada para permitir o seu correto manuseio</p><p>e quaisquer marcações não podem estar alteradas, rasuradas ou sobrepostas;</p><p>A embalagem deve ser de um tamanho que permita a fixação de todas as marcas necessárias;</p><p>O kit para o transporte das amostras deve ser composto pelas embalagens primária, secundária e terciária.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>==1365fc==</p><p>20</p><p>¹ Não enviar a cabeça inteira, devido ao risco de difusão do material infectante e à dificuldade em</p><p>preservação do tecido, conforme o tempo de transporte, podendo inviabilizar o processamento laboratorial.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>21</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>22</p><p>QUESTÕES COMENTADAS - MULTIBANCAS</p><p>1. (CEV-URCA / Prefeitura de Crato - CE - 2021) Encefalopatia Espongiforme Bovina - EEB, comumente</p><p>conhecida como "doença da vaca louca", é uma enfermidade degenerativa fatal e transmissível do sistema</p><p>nervoso central de bovinos, com longo período de incubação, cerca de 5 anos. Sobre esta enfermidade,</p><p>assinale a alternativa INCORRETA:</p><p>a) A introdução da EEB num país ou região livre da doença pode ocorrer pela importação de produtos de</p><p>origem animal contaminados (principalmente farinhas de carne e ossos) ou pela importação de bovinos</p><p>infectados;</p><p>b) Caracterizada clinicamente por nervosismo, reação exagerada a estímulos externos e dificuldade de</p><p>locomoção.</p><p>c) A EEB é uma das doenças do grupo das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis - EET</p><p>d) O agente causador da EEB é um vírus do Gênero Príon, que modifica uma proteína encontrada no tecido</p><p>nervoso de animais infectados;</p><p>e) A principal via de transmissão é através da ingestão de alimentos contendo farinhas de carne e ossos</p><p>provenientes de carcaças infectadas.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa D está incorreta e é o gabarito da questão. O agente causador da EEB é um Príon PrPsc da</p><p>Encefalopatia Espongiforme Bovina.</p><p>Todas as demais alternativas estão corretas.</p><p>2. (IBADE / IDAF-AC - 2020) O Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia</p><p>Espongiforme Bovina (PNEEB) - Instrução Normativa Nº 44, de 17 de setembro de 2013 - busca ações de</p><p>detecção precoce de eventuais casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), sendo este composto</p><p>por subprogramas os quais referem-se ao controle, sendo INCORRETA a alternativa:</p><p>a) controle da importação e monitoramento de bovinos importados, que visa a prevenção da entrada do</p><p>agente da EEB.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>23</p><p>b) controle em estabelecimentos de abate de ruminantes.</p><p>c) vigilância através da notificação e investigação de doenças nervosas em ruminantes.</p><p>d) controle em estabelecimentos processadores de resíduos de origem animal.</p><p>e) fornecimento de medicação para os animais acometidos buscando a realização do tratamento efetivo.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa E está incorreta e é o gabarito da questão.</p><p>Art.3º O PNEEB é composto por subprogramas com objetivos específicos, sendo:</p><p>I - subprograma de controle da importação e monitoramento de bovinos importados;</p><p>II - subprograma de controle em estabelecimentos de abate de ruminantes;</p><p>III - subprograma de controle em estabelecimentos processadores de resíduos de origem animal;</p><p>IV- subprograma de controle da produção de alimentos para ruminantes;</p><p>V - subprograma de controle de alimentos para ruminantes em estabelecimentos de criação de</p><p>ruminantes;</p><p>VI - subprograma de vigilância das EET;</p><p>VII - subprograma de controle e avaliação.</p><p>3. (FCC / SEGEP-MA - 2018) A Encefalopatia Espongiforme Bovina é uma zoonose fatal, transmissível</p><p>aos humanos, com a ingestão de tecidos infectados. Foi criado o Programa Nacional de Prevenção e</p><p>Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina − PNEEB, composto por subprogramas que atuam na</p><p>cadeia epidemiológica. Especificamente tais subprogramas referem-se ao controle</p><p>I. da importação e seu monitoramento. II. em estabelecimentos de abate de ruminantes. III. de</p><p>processadores de resíduos de origem animal. IV. de alimentos para ruminantes, com fiscalização para</p><p>prevenir a contaminação de alimentos destinados a esses animais com produtos de origem animal</p><p>proibidos.</p><p>Está correto o que se afirma em</p><p>a) I, II, III e IV.</p><p>b) III e IV, apenas.</p><p>c) IV, apenas.</p><p>d) II, apenas.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>24</p><p>e) III, apenas</p><p>Comentários</p><p>De acordo com o art.3º da IN 44/13, o PNEEB é composto por subprogramas com objetivos específicos,</p><p>sendo:</p><p>I - subprograma de controle da importação e monitoramento de bovinos importados;</p><p>II - subprograma de controle em estabelecimentos de abate de ruminantes</p><p>a) redução de risco de EEB mediante a retirada de materiais de risco específicos - MRE da carcaça dos</p><p>ruminantes; e</p><p>b) realização de vigilância das EET em ruminantes;</p><p>III - subprograma de controle em estabelecimentos processadores de resíduos de origem animal, que visa</p><p>à aplicação dos procedimentos de redução de risco de EEB nesses estabelecimentos;</p><p>IV- subprograma de controle da produção de alimentos para ruminantes;</p><p>V - subprograma de controle de alimentos para ruminantes em estabelecimentos de criação de</p><p>ruminantes;</p><p>VI - subprograma de vigilância das EET;</p><p>VII - subprograma de controle e avaliação.</p><p>Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.</p><p>4. (FEPESE / CIDASC – 2016) A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da</p><p>vaca louca, é uma enfermidade degenerativa fatal e transmissível do sistema nervoso central de bovinos.</p><p>Assinale a alternativa correta em relação à Encefalopatia Espongiforme Bovina.</p><p>a) Possui um período médio de incubação de 5 meses.</p><p>b) O agente causador é um RNA-vírus, do gênero Lyssavirus.</p><p>c) Aves e suínos são naturalmente susceptíveis à doença da vaca louca.</p><p>d) A sintomatologia pode confirmar a existência da doença.</p><p>e) Uma das ações importantes para prevenção da Encefalopatia Espongiforme Bovina é o controle de</p><p>produtos utilizados na alimentação animal.</p><p>Comentários</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>25</p><p>A alternativa A está incorreta. A EEB apresenta um longo período de incubação, pelo menos 2 anos, podendo</p><p>chegar a 10 anos.</p><p>A alternativa B está incorreta. O agente da EEB é um príon PrPsc da Encefalopatia Espongiforme Bovina.</p><p>A alternativa C está incorreta. Entre as espécies suscetíveis estão, principalmente, os bovinos. Outras</p><p>espécies (caprinos, ovinos, ruminantes silvestres exóticos, felídeos, roedores, lêmures) podem ser</p><p>susceptíveis natural ou experimentalmente, mas não têm importância epidemiológica significativa.</p><p>A alternativa D está incorreta. A sintomatologia da EEB é, principalmente, neurológica com alterações</p><p>comportamentais, do temperamento, da sensibilidade e da locomoção, isolada ou concomitante. Somente</p><p>as manifestações clínicas não são suficientes para o fechamento do diagnóstico.</p><p>A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Uma das ações importantes para prevenção da</p><p>Encefalopatia Espongiforme Bovina é o controle de produtos utilizados na alimentação animal, visto que a</p><p>principal forma de transmissão da EEB clássica é a transmissão direta, via oral.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>26</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – INSTITUTO AOCP</p><p>5. (INSTITUTO AOCP/ PC-ES - 2019) De acordo com o Sistema Brasileiro de Prevenção e Vigilância da</p><p>Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), os pilares do Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da</p><p>Encefalopatia Espongiforme Bovina (PNEEB) são:</p><p>a) Controle de importação, Controle de exportação, Necropsia compulsória, Controle de riscos.</p><p>b) Vigilância da EEB, Controle de exportação, Controle e avaliação.</p><p>c) Controle de importação, Vigilância da EEB, Medidas de mitigação de riscos, Controle e avaliação.</p><p>d) Controle de importação, Necropsia compulsória, Controle de exportação, Controle e avaliação.</p><p>e) Medidas de mitigação de riscos, Controle de exportação, Controle e avaliação, Necropsia compulsória.</p><p>Comentários</p><p>A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Por pilares, entende-se os subprogramas do PNEEB.</p><p>Portanto, de acordo com o art.3º da IN 44/13, o PNEEB é composto por subprogramas com objetivos</p><p>específicos, sendo:</p><p>I - subprograma de controle da importação e monitoramento de bovinos importados;</p><p>II - subprograma de controle em estabelecimentos de abate de ruminantes</p><p>a) redução de risco de EEB mediante a retirada de materiais de risco específicos - MRE da carcaça dos</p><p>ruminantes; e</p><p>b) realização de vigilância das EET em ruminantes;</p><p>III - subprograma de controle em estabelecimentos processadores de resíduos de origem animal, que visa</p><p>à aplicação dos procedimentos de redução de risco de EEB nesses estabelecimentos;</p><p>IV- subprograma de controle da produção de alimentos para ruminantes;</p><p>V - subprograma de controle de alimentos para ruminantes em estabelecimentos de criação de</p><p>ruminantes;</p><p>VI - subprograma de vigilância das EET;</p><p>VII - subprograma de controle e avaliação.</p><p>A alternativa A está incorreta. Controle de importação, Controle de exportação, Necropsia compulsória,</p><p>Controle de riscos.</p><p>A alternativa B está incorreta. Vigilância da EEB, Controle de exportação, Controle e avaliação.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>27</p><p>A alternativa D está incorreta. Controle de importação, Necropsia compulsória, Controle de exportação,</p><p>Controle e avaliação.</p><p>A alternativa E está incorreta. Medidas de mitigação de riscos, Controle de exportação, Controle e avaliação,</p><p>Necropsia compulsória.</p><p>6. (INSTITUTO AOCP/ PC-ES - 2019) De acordo com o Sistema Brasileiro de Prevenção e Vigilância da</p><p>Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o Manual do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) de</p><p>2015 e o Manual do Controle da Raiva nos Herbívoros, para a realização do diagnóstico da EEB, é correto</p><p>afirmar que é mais indicado utilizar a região:</p><p>a) da medula oblonga denominada óbex, conservada em formol.</p><p>b) denominada bulbo, refrigerada (4ºC).</p><p>c) da medula oblonga denominada ponte, conservada em formol.</p><p>d) da medula oblonga denominada óbex, refrigerada (4ºC).</p><p>e) da medula oblonga denominada ponte, refrigerada (4ºC).</p><p>Comentários</p><p>Pessoal, atenção aqui que as formas de conservação de amostras destinadas ao diagnóstico da raiva e EET</p><p>mudou. O tipo de amostra será sempre medula oblonga denominada óbex. Contudo, o que mudou foi sua</p><p>forma de conservação.</p><p>De acordo com o Manual do Controle da Raiva nos Herbívoros, a forma de conservação das amostras era em</p><p>formol (alternativa A). Porém, com a divulgação dos Procedimentos para vigilância de doenças nervosas em</p><p>ruminantes a campo raiva e Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis - EET a forma de conservação passa</p><p>a ser refrigerada (2 a 8°C) se a amostra chegar em até 24 horas ao laboratório, ou congelada (-20°C) se o</p><p>período exceder 24 horas.</p><p>Portanto a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>28</p><p>QUESTÕES COMENTADAS – FGV</p><p>1. (FGV / PC-AM Prova - 2022) A respeito do diagnóstico, prevenção e controle das encefalopatias</p><p>espongiformes transmissíveis (EET) é correto afirmar que</p><p>a) as amostras devem ser acondicionadas em embalagem dupla (primária e secundária) para o transporte</p><p>até o laboratório.</p><p>b) as partes anatômicas a serem coletadas são: fragmentos do cérebro com hipocampo, cerebelo, córtex e</p><p>medula.</p><p>c) os exames de diagnóstico poderão ser realizados, sem qualquer prejuízo, nas amostras em estado</p><p>avançado de autólise.</p><p>d) as amostras sob refrigeração de dois a oito graus Celsius deverão chegar ao laboratório em até trinta e</p><p>seis horas após a colheita.</p><p>e) são inaptas ao diagnóstico e destinadas ao descarte sumário as amostras colhidas há mais de 45 dias</p><p>(contados entre a data da colheita e a chegada ao laboratório).</p><p>Comentários</p><p>A alternativa A está incorreta. O kit para o transporte das amostras deve</p><p>ser composto pelas embalagens</p><p>primária, secundária e terciária.</p><p>A alternativa B está incorreta. As partes anatômicas a serem coletadas são: tronco encefálico com a região</p><p>do óbex (imprescindível) e fragmentos do cerebelo (se possível).</p><p>A alternativa C está incorreta. As amostras em estado avançado de autólise serão consideradas inaptas ao</p><p>diagnóstico das EET e destinadas ao descarte sumário.</p><p>A alternativa D está incorreta. A amostra deve ser mantida refrigerada (2 a 8°C) se a amostra chegar em até</p><p>24 horas ao laboratório, ou congelada (-20°C) se o período exceder 24 horas.</p><p>A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. São consideradas inaptas ao diagnóstico e destinadas</p><p>ao descarte sumário as amostras colhidas há mais de 45 dias (contados entre a data da colheita e a chegada</p><p>ao laboratório).</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p><p>29</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Brasil. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 18 de 15 de dezembro de</p><p>2002. Estabelece os critérios de vigilância epidemiológica das EET (obrigatoriedade de submeter ao teste de</p><p>EET os ruminantes negativos para raiva).</p><p>Brasil. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 44, de 17 de setembro</p><p>de 2013. Institui o Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da EEB -PNEEB.</p><p>Ana Paula Salim, Graziela Kopinits de Oliveira</p><p>Aula 06 - Profa. Ana Paula</p><p>Medicina Veterinária p/ Concursos - Curso Regular</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>39471799600 - Naldira Luiza Vieria</p>