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<p>Subestação</p><p>Aula 5: Principais Equipamentos em Subestações e sua</p><p>Classi�cação por Funções – parte 2</p><p>Apresentação</p><p>Nesta aula, continuaremos a conhecer mais alguns equipamentos utilizados em subestações simpli�cadas, abrigadas e</p><p>de grande porte. Falaremos dos disjuntores e as diversas técnicas para extinção do arco elétrico que dão nome aos seus</p><p>modelos.</p><p>Conheceremos também a chave seccionadora, sua aplicação e característica de operação.</p><p>Abordaremos as partes de um transformador de potência e sua forma construtiva, conheceremos mais dos enrolamentos</p><p>primário e secundário, a forma com que são montados, sua classi�cação quanto a troca de calor, natural ou forçada e a</p><p>importância do óleo isolante para seu resfriamento. Por �m, trataremos do óleo isolante, suas características físicas e as</p><p>normas de referência para avaliar sua e�ciência.</p><p>Objetivos</p><p>• Conhecer os vários tipos de equipamentos das subestações;</p><p>• Diferenciar os modelos dos equipamentos e suas vantagens, desvantagens e aplicações.</p><p>Disjuntores</p><p>São equipamentos que abrem o circuito, interrompendo a passagem de corrente elétrica para uma operação de manobra</p><p>(intencional) ou de curto-circuito (não intencional) devido a alterações na rede.</p><p>Assim como o fusível, a abertura de um circuito em carga produz o arco elétrico, onde a corrente elétrica passa pelo meio</p><p>isolante, que pode ser o ar ou outro material. Como o meio isolante possui resistência elétrica muito maior que a do condutor, a</p><p>passagem da corrente produz calor em que arcos elétricos de maior intensidade em redes de alta ou extra alta tensão chegam</p><p>a temperaturas de 20.000ºC. A liberação de energia em um arco elétrico é muito grande, com ruído elevado, muito</p><p>deslocamento de ar, característicos de uma explosão.</p><p>Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online</p><p> (Fonte: drumdredd777 / Shutterstock)</p><p>Durante a ocorrência de um arco, a elevação de temperatura pode dani�car equipamentos próximos e os terminais de onde o</p><p>arco sai e chega. No momento da interrupção, circuitos que estiverem com maior corrente produzem um arco de maior</p><p>intensidade (de maior poder calorífero e destrutivo).</p><p>A abertura é o momento de maior criticidade para a formação de um arco elétrico, pois o ar �ca ionizado entre as extremidades</p><p>onde o arco é gerado, favorecendo sua continuidade. O fechamento produz um arco de pequena intensidade, pois o arco abre</p><p>na aproximação dos contatos e extingue-se no fechamento destes.</p><p>Devido à importância deste fenômeno para o funcionamento dos sistemas, a tecnologia para extinção do arco de�ne o modelo</p><p>do disjuntor.</p><p>Disjuntor à óleo</p><p>Utilizam como dielétrico um óleo isolante que atua extinguindo o arco. A maioria dos modelos utiliza óleo mineral, mas,</p><p>recentemente, foi inserido no mercado um óleo vegetal, com alto ponto de fulgor, que torna a instalação mais segura contra</p><p>incêndio, além de ser ecologicamente mais correto. Os disjuntores à óleo se dividem em: PVO (pequeno volume de óleo) e GVO</p><p>(grande volume de óleo).</p><p>O tamanho físico do GVO é maior que o PVO.</p><p>Veja a seguir um esquema de um polo do disjuntor PVO modelo 3AC – Siemens.</p><p>5. Isolador superior</p><p>9. Carcaça superior</p><p>43. Tubo da câmara</p><p> Esquema de um polo do disjuntor PVO modelo 3AC</p><p>– Siemens. (Fonte: Ebah)</p><p>9.5. Vedação</p><p>11. Válvula de expansão</p><p>13.3. Visor e óleo</p><p>13.5. Vareta indicadora</p><p>13.9. Tubo de boia</p><p>13.11 Boia</p><p>17. Flange superior</p><p>19. Terminal superior</p><p>23. Anel roscado</p><p>27. Cabeçote SS</p><p>31. Contato �xo</p><p>31.5. Suporte estrela</p><p>31.13. Dedos de contato</p><p>33. Tubo distanciador</p><p>35. Compartimento superior da</p><p>câmara</p><p>37. Tampa da câmara</p><p>39. Canal anelar</p><p>41. Base da câmara</p><p>45. Compartimento inferior da</p><p>câmara</p><p>49. Contato móvel</p><p>51. Placa da inversã</p><p>53. Pino isolante</p><p>57. Placa de centragem</p><p>61. Rolete de contato</p><p>63. Colunas de guia</p><p>67. Flange inferior com terminal</p><p>69. Cruzeta</p><p>73. Carcaça inferior</p><p>73.5 Vedação</p><p>77. Haste</p><p>81. Alavanca interna</p><p>83. Eixo estriado</p><p>91. Terminal interior (Apenas no tipo</p><p>A)</p><p>95. Amortecedor</p><p>97. Bujão de drenagem</p><p>105. Isolador inferior</p><p>A seguir, veja um esquema Disjuntor GVO:</p><p> Esquema Disjuntor GVO. (Fonte: Abraman)</p><p>1. Visor do óleo</p><p>2. Transformador de corrente</p><p>3. Haste dos contatos móveis</p><p>4. Câmara de interrupção</p><p>5. Posição fechada</p><p>6. Posição aberta</p><p>7. Bucha</p><p>8. Indicador de posição</p><p>9. Haste de acionamento</p><p>10. Mola de abertura</p><p>Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>Extinção do arco</p><p>A extinção do arco ocorre quando o óleo é injetado entre os contatos, diretamente sobre o arco, já que, no momento da injeção,</p><p>a temperatura do óleo é menor e possui alta rigidez dielétrica. Na formação do arco, a alta temperatura causa desgaste dos</p><p>contatos e a decomposição do óleo, formando gases, como o hidrogênio, que atua mantendo a temperatura do arco por ser</p><p>bom condutor térmico.</p><p>a) Disjuntor na posição "ligado"</p><p>b) Interrupção de correntes de baixa</p><p>intensidade</p><p>c) Interrupção de corrente elevadas</p><p>1. Contato �xo</p><p>2. Haste móvel do contato</p><p>3. Ponta de material isolante</p><p>4. Canal anelar</p><p>5. Tampa da câmara</p><p>6. Coroa</p><p>7. Compartilhamento inferior da</p><p>câmara</p><p> Esquema de extinção do arco no disjuntor PVO modelo 3AC – Siemens. (Fonte: Ebah)</p><p>Dentre todos os modelos de disjuntores, este é o mais utilizado devido principalmente a seu custo reduzido e a facilidade de</p><p>manutenção. A desvantagem é a degradação do óleo pelos motivos citados, sendo necessário, na manutenção anual, a</p><p>realização do ensaio um físico-químico do óleo (para disjuntores GVO) ou sua substituição (nos disjuntores PVO) já que o</p><p>volume de óleo é bem reduzido e a substituição apresenta menor valor do que o custo do ensaio.</p><p>Disjuntor a ar comprimido</p><p>São dispositivos que realizam a extinção do arco com um sopro de ar comprimido, que, no momento da extinção, realiza o</p><p>movimento interno de fechamento dos contatos. Em seguida, esse ar é descarregado na atmosfera. Sua utilização é em</p><p>subestações de alta tensão. Se dividem em:</p><p>Sistema de sopro unidirecional</p><p>(mono blast)</p><p>O ar �ui pelo interior do contato �xo até o ponto onde</p><p>ocorre a abertura do arco elétrico.</p><p>Sistema de sopro bidirecional</p><p>(dual blast)</p><p>O ar �ui por dentro do contato �xo e por dentro do</p><p>contato móvel.</p><p>O ar comprimido utilizado deve estar isento de impurezas e umidade para que a extinção do arco seja rápida e e�ciente.</p><p></p><p>Vantagens</p><p></p><p>Desvantagens</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>• Rapidez na operação, pois o meio de extinção</p><p>do arco não é in�amável (ar);</p><p>• Captação do elemento de extinção, o ar, é</p><p>fácil.</p><p>• Alto nível de ruído durante o processo de</p><p>operação e extinção do arco;</p><p>• Maior custo de manutenção e maior tamanho</p><p>físico, necessitando de mais espaço físico</p><p>para sua instalação.</p><p>Disjuntor à sopro magnético</p><p>Seu meio de extinção do arco inclui um sopro de ar e um campo magnético, em que a corrente elétrica é direcionada para uma</p><p>bobina limitadora de corrente e um sopro de ar direciona o arco para uma câmara de extinção formada por uma peça com</p><p>várias aletas de amianto, espaçadas uniformemente, que fracionam o arco resultando em sua extinção. Esse disjuntor não é</p><p>mais fabricado, mas ainda é possível encontrá-lo em subestações de consumidores.</p><p> Câmara de extinção de disjuntor a sopro magnético.</p><p>1. Placa de cerâmica com zincônio para guia do</p><p>arco no início de sua formação</p><p>2. Paredes laterais em poliéster com �bra de vidro</p><p>3. Alongador anterior do arco</p><p>4. Alongador posterior do arco</p><p>5. Alongador intermediário ligado à bobina de</p><p>campo magnético</p><p>6. Núcleo magnético</p><p>7. Bobina de campo magnético</p><p>8. Pequena câmara de extinção para inserção de</p><p>bobina de campo magnético</p><p>9. Paredes da câmara principal de extinção</p><p>Disjuntores a vácuo</p><p>O vácuo, como meio extintor do arco, é um dos mais e�cientes, pois não envolve a formação de gases, que trabalham em</p><p>câmaras vedadas de porcelana ou vidro, isolando os contatos do meio ambiente, preservando-o e evitando a formação</p><p>de</p><p>óxidos e sua queima, o que aumenta sua vida útil. Não é possível a manutenção interna dos contatos. Em caso de defeito, a</p><p>câmara precisa ser substituída, porém, além de raro, os fabricantes indicam que a quantidade de operações desse disjuntor</p><p>chega a trinta mil.</p><p>Conheça as vantagens e desvantagens disjuntores a vácuo:</p><p></p><p>Vantagens</p><p>• Alta vida útil;</p><p>• Reduzida necessidade de manutenção</p><p>periódica, pois as partes mais críticas (contato</p><p>e câmara de extinção) sofrem pouco</p><p>desgaste.</p><p></p><p>Desvantagens</p><p>• Custo elevado (por isso, é pouco utilizado).</p><p>Observe o esquema do disjuntor a vácuo:</p><p>1. Terminal</p><p>2. Proteção</p><p>3. Fole metálico</p><p>4. Invólucro da ampola</p><p>5. Blindagem</p><p>6. Isolador cerâmico</p><p>7. Blindagem</p><p>8. Contatos</p><p>9. Terminal</p><p>10. Invólucro da ampola</p><p>Disjuntor a gás SF6</p><p>O hexa�uoreto de enxofre (SF ) é o meio de extinção do</p><p>arco, possui alta rigidez dielétrica, não é in�amável, não é</p><p>tóxico, não possui cheiro (inodoro), é um gás inerte (não</p><p>reage com outros gases) até temperaturas de 5000ºC e sua</p><p>densidade é de 6,14g/l (muito maior que a do ar). É utilizado</p><p>em subestações de média tensão até extra alta tensão.</p><p>6</p><p> Disjuntor SF .6</p><p>Seus contatos �cam em câmaras herméticas com o gás sob pressão, o que é muito e�caz para extinção do arco. Pela sua alta</p><p>capacidade dielétrica, dispositivos a SF permitem distâncias entre fases reduzidas, o que resulta em tamanhos mais</p><p>compactos de equipamentos.</p><p>6</p><p>Atenção</p><p>No caso da usina hidrelétrica de Itaipu, toda a subestação é a gás SF , conseguindo uma redução de</p><p>espaço físico da ordem de 90%.</p><p>6</p><p>Atividade</p><p>1. Analise as a�rmativas a seguir e indique se são verdadeiras ou falsas.</p><p>I. A abertura de um disjuntor é o momento de maior criticidade para a formação de um arco elétrico, pois o ar �ca ionizado</p><p>entre as extremidades em que o arco é gerado, favorecendo sua continuidade. Já o fechamento produz um arco de</p><p>pequena intensidade, pois o arco abre na aproximação dos contatos e extingue-se no fechamento destes.</p><p>II. Os disjuntores a óleo se dividem em: PVO (pequeno volume de óleo), MVO (médio volume de óleo) e GVO (grande volume</p><p>de óleo). Além do volume de óleo, o tamanho físico deles é diferente.</p><p>III. A extinção do arco ocorre quando o óleo é injetado entre os contatos, diretamente sobre o arco.</p><p>a) F, V, V.</p><p>b) V, V, V.</p><p>c) V, F, V.</p><p>d) F, F, V.</p><p>e) V, F, F.</p><p>2. Analise as a�rmativas a seguir e indique se são verdadeiras ou falsas.</p><p>I. Os disjuntores a ar comprimido realizam a extinção do arco utilizando um sopro de ar, que esfria o arco e realiza o</p><p>movimento interno de fechamento dos contatos. Se dividem em: mono blast, dual blast e tri blast.</p><p>II. O vácuo como meio extintor do arco é um dos mais e�cientes, pois não ocorre a formação de gases, trabalham em</p><p>câmaras abertas de porcelana ou evitando a formação de óxidos e sua queima aumentando sua vida útil.</p><p>III. O SF possui alta rigidez dielétrica, não é in�amável, não é tóxico, não tem cheiro (inodoro), é um gás inerte (não reage</p><p>com outros gases) até temperaturas de 5000ºC e sua densidade é de 6,14g/l (muito maior que a do ar).</p><p>6</p><p>a) F, V, V.</p><p>b) V, V, V.</p><p>c) V, F, V.</p><p>d) F, F, V.</p><p>e) V, F, F.</p><p>Mecanismo de fechamento dos contatos</p><p>Nos disjuntores de média e alta tensão, o mecanismo mais utilizado para abertura e fechamento dos contatos é a mola, que é</p><p>carregada manualmente ou através de um motor. Existem modelos com duas molas, uma para fechar e outra para abrir o</p><p>contato, além de outros modelos com apenas uma mola para abertura e fechamento.</p><p>Nos sistemas manuais para carregamento da mola, há uma manivela acoplada ao disjuntor, que, após ser carregada, é mantida</p><p>por um sistema de trava “bico de papagaio”, que é destravado ao apertar o botão de acionamento do disjuntor.</p><p>O fechamento dos contatos após a carga da mola pode ser manual ou automático. Os manuais requerem a presença do</p><p>operador próximo ao disjuntor para apertar o botão de fechamento do painel frontal do disjuntor. Essa operação traz risco de</p><p>acidente, pois, em caso de falhas, o operador estará em frente ao equipamento. Nesse caso, são preferíveis os sistemas</p><p>comandados a distância ou de comando automático.</p><p>Chaves seccionadoras</p><p>São dispositivos que interrompem o circuito elétrico, porém</p><p>sua operação só pode ser realizada sem carga, pois não</p><p>possui dispositivo de extinção do arco elétrico. Em condição</p><p>fechada, deve ter baixíssima resistência elétrica. Os</p><p>modelos utilizados em subestações são trifásicos, com</p><p>abertura simultânea das três fases, através do acionamento</p><p>de alavanca ou manopla �sicamente ligada à chave. Alguns</p><p>modelos são operados com auxílio do bastão ou da vara de</p><p>manobra.</p><p>Transformador</p><p>Equipamento que transforma níveis de tensão e corrente para valores mais adequados à utilização na transmissão, distribuição</p><p>e consumo. Normalmente, os transformadores nas subestações são trifásicos com bobinas de primário e secundário</p><p>montadas no mesmo chassi.</p><p>Na construção, as bobinas de uma mesma fase são montadas uma dentro da outra, separada por espaçadores.</p><p> Esquema do transformador.  Detalhe dos enrolamentos primário e secundário.</p><p>O fechamento das bobinas é feito em delta ou estrela conforme o projeto. Alguns transformadores possuem o recurso de um</p><p>“tap” no secundário, que consiste em derivações no enrolamento de forma a ter possibilidade de ajustar a relação de espiras e a</p><p>tensão de saída.</p><p>Esse ajuste é necessário devido às variações da tensão de entrada, que, conforme já estudado em disciplinas anteriores, há</p><p>uma relação proporcional entre a tensão de entrada e de saída conforme a relação de espiras, em outras palavras, tensões</p><p>menores que a nominal no primário resultam em tensões menores que a nominal no secundário e, ao inverso, da mesma</p><p>forma. As informações sobre o “tap” e seu fechamento encontram-se na placa do transformador.</p><p>A mudança do tap pode ser manual, em que o transformador deve estar desligado para a mudança do tap, pois sua placa de</p><p>fechamento é instalada dentro do tanque, sendo necessária a abertura da tampa localizada na parte de cima do transformador</p><p>ou através de um seletor que pode ser manual ou automático.</p><p>Tipos de transformador</p><p>Podem ser a óleo ou a seco. O óleo serve para isolamento e resfriamento. No transformador a seco, as bobinas são revestidas</p><p>com epóxi para isolamento e são refrigeradas pelo ar que passa entre elas.</p><p>Veremos mais detalhes sobre o óleo isolante a seguir.</p><p> Óleo Isolante</p><p> Clique no botão acima.</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0241/aula5.html?brand=estacio#complementar1</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0241/aula5.html?brand=estacio#complementar1</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0241/aula5.html?brand=estacio#complementar1</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0241/aula5.html?brand=estacio#complementar1</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0241/aula5.html?brand=estacio#complementar1</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0241/aula5.html?brand=estacio#complementar1</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0241/aula5.html?brand=estacio#complementar1</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0241/aula5.html?brand=estacio#complementar1</p><p>Óleo Isolante</p><p>O óleo isolante encobre todos os componentes internos do transformador (especialmente as bobinas), isolando as</p><p>partes vivas e transferindo calor das bobinas e do núcleo para a parte externa do tanque.</p><p>O óleo normalmente é mineral, sintético ou vegetal. O óleo mineral pode ser paranín�co ou naftênico e os sintéticos, de</p><p>silicone ou ascarel (PCB – bifelina policlorada).</p><p>O óleo ascarel possui diversos efeitos prejudiciais ao homem, por ser carcinogênico, e ao meio ambiente. Dessa forma,</p><p>sua utilização em equipamentos é proibida desde 1981. Os equipamentos que contêm ascarel podem funcionar até</p><p>que seja necessário a substituição, quando devem ser retirados, acondicionados em tambores e incinerados.</p><p>O óleo deve ter as seguintes características:</p><p>• Alta rigidez dielétrica;</p><p>• Viscosidade adequada;</p><p>• Alta capacidade de troca de calor;</p><p>• Não atacar a isolação do transformador;</p><p>• Baixa capacidade de solubilização de gases e umidade.</p><p>Com a operação regular do transformador, o óleo se deteriora devido aos seguintes fatores:</p><p>• Oxidação pelo ar contido no interior;</p><p>• Umidade do ar interno;</p><p>• Altas temperaturas;</p><p>• Eventuais centelhamentos internos.</p><p>Por estas razões, um acompanhamento dos padrões físico-químicos e cromatográ�cos deve ser realizado com</p><p>periodicidade mínima de um ano. A análise cromatográ�ca detecta a presença de gases dissolvidos no óleo.</p><p>Cada teste possui uma norma da ABNT, que estabelece padrões e valores de referência para os parâmetros do óleo.</p><p>Rigidez dielétrica – NBR 6.869</p><p>Expressa a capacidade da isolação elétrica do óleo, ou seja, a tensão suportável pelo óleo sem que se rompa a</p><p>isolação. A rigidez baixa é sinal da presença de contaminantes no óleo (água ou sujidade).</p><p>Cor – NBR 14.483</p><p>Determina o grau de oxidação pela análise do padrão estabelecido. A análise cromatográ�ca permite identi�car os</p><p>gases dissolvidos no óleo pela decomposição de materiais isolantes. Os gases analisados são:</p><p>• Monóxido de Carbono;</p><p>• Hidrogênio;</p><p>• Metano;</p><p>• Etano;</p><p>• Etileno;</p><p>• Acetileno;</p><p>• Oxigênio;</p><p>• Nitrogênio;</p><p>• Dióxido de Carbono.</p><p>Índice de neutralização – NBR 14.248</p><p>Testa a acidez e indica o grau de envelhecimento do óleo. Um óleo muito ácido pode atacar o papel isolante, o verniz</p><p>ou outros isolantes, deteriorando-os, reduzindo sua capacidade dielétrica, o que pode provocar falhas internas.</p><p>Tensão interfacial – NBR 6.234</p><p>Também avalia o grau de envelhecimento do óleo pela identi�cação de compostos polares.</p><p>Teor de água – NBR 10.710</p><p>Determina se ocorre entrada de água no transformador, o que reduz a vida útil do transformador.</p><p>Densidade – NBR 7.148</p><p>Identi�ca se o óleo é paranín�co ou naftênico. Também permite avaliar se o óleo é capaz de uma transferência</p><p>adequada de calor.</p><p>Teor de PCB – NBR 13.882</p><p>Mesmo que o ascarel não possa mais ser utilizado, quantidades pequenas podem classi�car o óleo contaminado.</p><p>Buchas e isoladores</p><p>São responsáveis pela isolação do condutor de fase e da carcaça do equipamento ou da carcaça de suportes e</p><p>estruturas da subestação, ou na passagem de alvenaria. Normalmente, são fabricados em porcelana ou vidro e podem</p><p>ser rígidos ou de suspensão. Podem ser classi�cados quanto à forma: pino, pedestal, suporte ou de passagem.</p><p>Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online</p><p>Atividade</p><p>3. Analise as a�rmativas a seguir e indique se são verdadeiras ou falsas.</p><p>I. Alguns transformadores possuem o recurso de um tap no secundário, que consiste em derivações no enrolamento para</p><p>ter possibilidade de ajustar a relação de espiras, ajustando a tensão de saída.</p><p>II. A mudança do tap pode ser manual, em que o transformador deve estar desligado para a mudança do tap ou através de</p><p>um seletor que pode ser manual ou automático.</p><p>III. Os transformadores de potência podem ser a óleo ou a seco ou semiúmido, sendo impregnados com óleo.</p><p>a) F, V, V.</p><p>b) V, V, F.</p><p>c) V, F, V.</p><p>d) F, F, V.</p><p>e) V, F, F.</p><p>4. Analise as a�rmativas a seguir e indique se são verdadeiras ou falsas.</p><p>I. O óleo é normalmente mineral, sintético ou vegetal. O mineral pode ser do tipo paranín�co ou naftênico e os sintéticos são</p><p>de silicone ou ascarel.</p><p>II. O óleo deve ter as seguintes características técnicas: Alta rigidez dielétrica; viscosidade adequada; alta capacidade de</p><p>troca de calor; não atacar a isolação do transformador; baixa capacidade de solubilização de gases e umidade e baixo</p><p>custo.</p><p>III. Alguns dos testes em óleos isolantes são: rigidez Dielétrica; cor; índice de neutralização; tensão interfacial; teor de água;</p><p>densidade; teor de PCB.</p><p>IV. As buchas e isoladores são normalmente fabricados em porcelana, vidro, PVC, plástico rígido e outros materiais isolantes</p><p>e podem ser quanto às características, rígidos ou de suspensão. Podem ser quanto à forma ser tipo pino, pedestal,</p><p>suporte ou de passagem.</p><p>a) F, V, V; V.</p><p>b) V, F, V; F.</p><p>c) V, F, V; F.</p><p>d) F, F, V; F.</p><p>e) V, F, F; V.</p><p>Referências</p><p>Barros, Benjamim Ferreira, Gedra, Ricardo Luís. Cabine Primária - Subestações de alta tensão de consumidor. São Paulo: Érica,</p><p>2011.</p><p>MAMEDE, João Filho. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro: LTC, 2013.</p><p>Próxima aula</p><p>• Equipamentos para coordenação;</p><p>• Equipamentos para isolamento;</p><p>• Equipamentos para proteção.</p><p>Explore mais</p><p>• Teste de disjuntores;</p><p>• Rearmando um disjuntor de média a óleo.</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p>

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