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<p>Página 1</p><p>Copyright (c) 2013 - 2018 Stoodi Ensino e Treinamento a Distância LTDA - EPP - Todos os direitos reservados</p><p>1. ENEM PPL 2012</p><p>A figura representada por Charles Chaplin critica o modelo de produção do início do século XX, nos Estados Unidos da América, que</p><p>se espalhou por diversos países e setores da economia e teve como resultado</p><p>a. a subordinação do trabalhador à máquina, levando o homem a desenvolver um trabalho repetitivo.</p><p>b. a ampliação da capacidade criativa e da polivalência funcional para cada homem em seu posto de trabalho.</p><p>c. a organização do trabalho, que possibilitou ao trabalhador o controle sobre a mecanização do processo de produção.</p><p>d. o rápido declínio do absenteísmo, o grande aumento da produção conjugado com a diminuição das áreas de estoque.</p><p>e. as novas técnicas de produção, que provocaram ganhos de produtividade, repassados aos trabalhadores como forma de eliminar</p><p>as greves.</p><p>2. MACKENZIE 1999</p><p>Sobre a Segunda Revolução Industrial é INCORRETO afirmar que:</p><p>a. implementou nas indústrias as linhas de montagens, esteiras rolantes e o método de racionalização da produção em massa,</p><p>chamado de fordismo.</p><p>b. possibilitou o desenvolvimento de grandes indústrias e concentrações econômicas, que culminaram nos "holdings", trustes e</p><p>cartéis.</p><p>c. a utilização da energia elétrica e do petróleo possibilitaram a intensificação do desenvolvimento tecnológico, permitindo a sua</p><p>produção em grande escala.</p><p>d. estabeleceu uma nova e acirrada disputa entre as grandes potências industriais que buscavam o aumento de seus lucros e uma</p><p>saída para seus excedentes de produção e capitais.</p><p>e. caracterizou-se pelos avanços ultra-rápidos, que resultaram na obsolescência também veloz especialmente na microeIetrônica, na</p><p>robótica industrial, na química fina e na biotecnologia.</p><p>Página 2</p><p>Copyright (c) 2013 - 2018 Stoodi Ensino e Treinamento a Distância LTDA - EPP - Todos os direitos reservados</p><p>3. FGV-RJ 2012</p><p>A chamada Segunda Revolução Industrial, ocorrida nas últimas décadas do século XIX, foi caracterizada:</p><p>a. pela concentração do processo de industrialização na Inglaterra e pela montagem do império colonial britânico.</p><p>b. pelo desenvolvimento da eletricidade e da siderurgia e pela expansão da industrialização para além do continente europeu.</p><p>c. pela industrialização e pela formação de Estados nacionais no continente africano, a partir das suas antigas fronteiras culturais e</p><p>linguísticas.</p><p>d. pelo equilibrio de forças entre as antigas colônias europeias e os Estados europeus devido à difusão da industrialização.</p><p>e. pela retração da economia mundial devido à mecanização da produção e a diminuição da oferta de produtos industrializados.</p><p>4. ENEM PPL 2012</p><p>Outro importante método de racionalização do trabalho industrial foi concebido graças aos estudos desenvolvidos pelo engenheiro</p><p>norte-americano Frederick Winslow Taylor. Uma de suas preocupações fundamentais era conceber meios para que a capacidade</p><p>produtiva dos homens e das máquinas atingisse seu patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que estudos científicos minuciosos</p><p>deveriam combater os problemas que impediam o incremento da produção.</p><p>Taylorismo e Fordismo. Disponível em www.brasiIescoIa.com. Acesso em: 28 fev. 2012.</p><p>O Taylorismo apresentou-se como um importante modelo produtivo ainda no inicio do século XX, produzindo transformações na</p><p>organização da produção e, também, na organização da vida social. A inovação técnica trazida pelo seu método foi a</p><p>a. utilização de estoques mínimos em plantas industriais de pequeno porte.</p><p>b. cronometragem e controle rigoroso do trabalho para evitar desperdícios.</p><p>c. produção orientada pela demanda enxuta atendendo a específicos nichos de mercado.</p><p>d. flexibilização da hierarquia no interior da fábrica para estreitar a relação entre os empregados.</p><p>e. polivalência dos trabalhadores que passaram a realizar funções diversificadas numa mesma jornada.</p><p>5. PUC-MG 2001</p><p>O avanço da industrialização na segunda metade do século XIX provocou transformações profundas no âmbito da sociedade, o que</p><p>pode ser verificado através, EXCETO:</p><p>a. da redução da influência dos sindicatos sobre o operariado.</p><p>b. do prosseguimento do processo de assalariamento.</p><p>c. da intensificação da urbanização e do êxodo rural.</p><p>d. do domínio de uma mentalidade notadamente burguesa.</p><p>6. PUC-MG 2004</p><p>PRODUÇÃO DE CARVÃO, FERRO FUNDIDO E AÇO NA GRA-BRETANHA, ALEMANHA E ESTADOS UNIDOS NO FINAL DO</p><p>SÉCULO XIX E INICIO DO SÉCULO XX.</p><p>Página 3</p><p>Copyright (c) 2013 - 2018 Stoodi Ensino e Treinamento a Distância LTDA - EPP - Todos os direitos reservados</p><p>A análise e contextualização histórica das informações apresentadas pela tabela acima permitem afirmar</p><p>a. No final do século XIX, a economia dos países capitalistas centrais passou por uma típica crise de superprodução, o que pode ser</p><p>verificado através do crescimento acelerado da produção de carvão, ferro e aço.</p><p>b. A unificação politica tardia da Alemanha pode ser apontada como um fator impeditivo do avanço das forças capitalistas naquele</p><p>país, o que fica claro quando se observa o seu desempenho econômico no período em questão.</p><p>c. As vésperas da Primeira Grande Guerra, a Grã-Bretanha mantinha inconteste sua posição hegemônica no cenário internacional,</p><p>pois mantinha uma posição de liderança no setor siderúrgico e na produção de carvão.</p><p>d. Como resultado da Guerra de Secessão nos Estados Unidos, a economia norte-americana fica muito fragilizada, apresentando um</p><p>ritmo de crescimento muito modesto no decorrer do último quartel do século XIX.</p><p>7. FGV 2014</p><p>A nova entrada da pobreza indigente será não mais um fenômeno temporário do desemprego ou como resistência ao trabalho dos</p><p>pobres não moralizados, mas como Criatura da própria sociedade industrial, como resíduo que, produzido por ela, nela não tem lugar.</p><p>É em Londres que o sistema de fábrica despeja sua escória humana. Mais uma vez questiona-se o pensamento liberal em um dos</p><p>seus pressupostos básicos, o laissez-faire. Uns pedem ao governo leis severas de controle da superpopulação e medidas no sentido</p><p>de se exportar o residuo para as colônias.</p><p>(Maria Stella Bresciani, Londres e Paris no século XIX. p. 104-7. Adaptado)</p><p>Segundo o texto,</p><p>a. a produção do "resíduo" pelo sistema de fábrica torna a pobreza algo crônico, o que leva a propostas intervencionistas que</p><p>colocam em xeque a própria ação do Estado liberal.</p><p>b. soluções para o intervencionismo do Estado absolutista reforçam o Iaissez-faire. uma vez que a miséria produzida pelo sistema</p><p>fabril é pontual e não gera tensões sociais.</p><p>c. o laissez-faire passa a ser questionado porque o sistema industrial produz a miséria, ou seja, não acentua as diferenças sociais e</p><p>garante ao Estado liberal todas as formas de intervenção.</p><p>d. a miséria não é produto do sistema de fábrica e sim do desemprego e da vagabundagem, o que torna as propostas do controle do</p><p>"resíduo" inviáveis para o Estado liberal.</p><p>e. a industrialização produz o vagabundo e o desempregado, mas não a miséria, e, portanto, soluções intervencionistas</p><p>harmonizam-se com o Estado absolutista e não com o Estado liberal.</p><p>Página 4</p><p>Copyright (c) 2013 - 2018 Stoodi Ensino e Treinamento a Distância LTDA - EPP - Todos os direitos reservados</p><p>8. UEL 2008</p><p>Com base na imagem, considere as afirmativas a seguir.</p><p>I. No século XIX, com a descoberta de novas técnicas e a consequente mecanização da produção, os industriais intensificaram a</p><p>exploração da mão de obra para recuperar os investimentos com as maquinarias e aumentar os lucros com a produção. Para</p><p>conseguir tal intento, os assalariados tinham que cumprir em média 15 horas de trabalho por dia, sendo que mulheres e crianças -</p><p>consideradas inferiores - foram comumente utilizadas como mão de obra por se constituírem em força de trabalho mais barata.</p><p>II. A crise econômica que arrasou a Inglaterra na segunda metade do século XIX abriu espaço para que os Estados Unidos</p><p>colocassem no mercado seus produtos industrializados. A partir de</p><p>então, o capitalismo foi se consolidando numa perspectiva mais</p><p>financeira e abriu espaço para o surgimento das grandes potências bancárias.</p><p>III. A Iuta de classes tornou-se uma realidade a partir do momento em que a sociedade ficou dividida em duas classes antagônicas:</p><p>burguesia e proletariado. As diferenças entre aqueles que eram donos dos meios de produção - e do capital - e aqueles que</p><p>possuíam a força de trabalho - mão de obra - levou estes últimos a organizarem-se em sindicatos, partidos, associações para lutar</p><p>contra a exploração a que eram submetidos.</p><p>IV. O anarquismo como doutrina política foi primordial para a constituição da classe burguesa, no século XIX, porque defendia a</p><p>importãncia do capital na consolidação desta nova ordem social. Defendia também que todos os indivíduos tinham o direito de Iutar</p><p>para garantir melhores salários e qualidade de vida.</p><p>Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas.</p><p>a. I e II.</p><p>b. I e III.</p><p>c. III e IV.</p><p>d. I, II e IV.</p><p>e. lI, IlI e IV.</p><p>9. UEPB 2013</p><p>Entre as décadas de 60 e 70 do século XIX, o mundo experimentou a chamada "Segunda Revolução Industrial". Foi o momento em</p><p>que a economia capitalista foi impulsionada com um ritmo ainda mais acelerado em termos de produção e com avanços significativos</p><p>no processo de industrialização. Sobre este momento histórico, que Eric Hobsbawn chama de a "Era dos Impérios", assinale a única</p><p>alternativa INCORRETA.</p><p>a. O desenvolvimento de meios de transporte como o trem e o navio a vapor permitiu um aumento na circulação de mercadorias.</p><p>Num processo cíclico, aumentava-se a produção na medida em que se desenvolviam as tecnologias fabris e isso levava ao</p><p>incremento do modo como os produtos manufaturados circulariam pelo mundo inteiro.</p><p>b. O imperialismo trouxe uma brutal concentração da produção e do capital. Mesmo com todo o apogeu, havia crises periódicas a</p><p>partir da segunda metade do século XIX e isso levou as pequenas e médias empresas a desaparecerem ou serem absorvidas pelas</p><p>Página 5</p><p>Copyright (c) 2013 - 2018 Stoodi Ensino e Treinamento a Distância LTDA - EPP - Todos os direitos reservados</p><p>grandes empresas.</p><p>c. A 2a Revolução Industrial propiciou outra revolução. O desenvolvimento do telégrafo e da imprensa escrita, além da invenção do</p><p>telefone, se deu, dentre outras coisas, por uma demanda imposta pelo acelerado processo de desenvolvimento industrial e</p><p>tecnológico.</p><p>d. A 2a Revolução Industrial fez com que o setor manufatureiro de matérias-primas dependesse cada vez mais das inversões e</p><p>empréstimos bancários. A crescente complexidade do processo produtivo exigia que se investissem vultosas somas, fazendo com</p><p>que cada vez mais se recorresse aos bancos para dinamizar o setor industrial.</p><p>e. Importante consequência da 2a Revolução Industrial foi o desaparecimento das chamadas oligarquias financeiras. Com economias</p><p>capitalistas altamente desenvolvidas, baseadas no liberalismo inglês, não havia mais lugar no mundo para pequenos grupos</p><p>controlando grandes quantidades de bens materiais.</p><p>10. UEPB 2014</p><p>Entre os séculos XIX e XX, uma nova forma de organização do trabalho se tornou comum. O Fordismo-Taylorismo fez evoluir a taI</p><p>ponto o sistema produtivo que se passou a considerar que a Revolução Industrial (do século XVIII) estava passando por uma etapa</p><p>de renovação. Assinale a única alternativa INCORRETA.</p><p>a. O Fordismo-Taylorismo se baseia no aumento da produtividade a partir da adequação das horas trabalhadas. Isso se consegue</p><p>com o controle e mecanização das atividades dos operários, com a divisão das tarefas e o uso da linha de montagem, além de um</p><p>sistema de recompensas e punições de acordo com o comportamento dos trabalhadores no espaço fabril.</p><p>b. Para produzir o Ford modelo T em série, e para racionalizar a relação custo-benefício do processo produtivo, Henry Ford implantou</p><p>a jornada de oito horas, pagando um salário fixo pelo dia de trabalho. Ford afirmava que isso permitiria ao operário suprir suas</p><p>necessidades e até mesmo adquirir um dos automóveis por ele produzidos.</p><p>c. O Fordismo, como uma nova forma de organização da produção, é uma referência ao norte-americano Henry Ford, que, em 1914,</p><p>implantou em sua fábrica um sistema para produzir automóveis em série destinados ao consumo em massa.</p><p>d. O sucesso do Fordismo-Taylorismo se deve em grande medida à gestão pactuada do processo produtivo entre industriais e</p><p>trabalhadores. Henry Ford havia observado que ela auferia lucros às indústrias dos países comunistas e a adaptou para a realidade</p><p>dos Estados Unidos.</p><p>e. Taylorismo é urna referência ao engenheiro norte-americano Frederick Taylor, que propôs a aplicação, na organização do trabalho,</p><p>de princípios científicos que promovessem a racionalização do processo produtivo para um consequente aumento da produção e do</p><p>lucro.</p><p>GABARITO: 1) a, 2) e, 3) b, 4) b, 5) a, 6) a, 7) a, 8) b, 9) e, 10) d,</p>