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<p>APOSTILA + QUESTÕES</p><p>2024</p><p>CFG</p><p>www.professorlucassilva.com.br</p><p>SU</p><p>M</p><p>Á</p><p>RI</p><p>O</p><p>Sumário</p><p>MÓDULO 1</p><p>Métodos Quantitativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5</p><p>QUESTÕES MÓDULO 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45</p><p>MÓDULO 2</p><p>Economia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48</p><p>QUESTÕES MÓDULO 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101</p><p>MÓDULO 3</p><p>Análise de Relatórios Financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104</p><p>QUESTÕES MÓDULO 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135</p><p>MÓDULO 4</p><p>Finanças Corporativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138</p><p>QUESTÕES MÓDULO 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171</p><p>MÓDULO 5</p><p>Mercados e Instrumentos Financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174</p><p>QUESTÕES MÓDULO 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231</p><p>MÓDULO 6</p><p>Teoria Moderna de Carteiras e Modelos de Precificação de Ativos . . . . . . 234</p><p>QUESTÕES MÓDULO 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 240</p><p>MÓDULO 7</p><p>Finanças Comportamentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243</p><p>QUESTÕES MÓDULO 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246</p><p>MÓDULO 8</p><p>Política de Investimento - IPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249</p><p>QUESTÕES MÓDULO 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251</p><p>MÓDULO 9</p><p>Alocação de Ativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254</p><p>QUESTÕES MÓDULO 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275</p><p>MÓDULO 10</p><p>Novas Tecnologias em Finanças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 278</p><p>QUESTÕES MÓDULO 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290</p><p>MÓDULO 11</p><p>Ética e Autorregulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293</p><p>QUESTÕES MÓDULO 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 314</p><p>MÓDULO 12</p><p>Legislação e Regulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317</p><p>QUESTÕES MÓDULO 12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 373</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>4</p><p>CF</p><p>G</p><p>Professor Lucas Silva</p><p>@professorlucassilva</p><p>@professorlucassilva</p><p>Prof. Lucas Silva</p><p>Prof. Lucas Silva</p><p>SITE: professorlucassilva.com.br</p><p>Salve, Salve galera!!! Tudo bem por aí?</p><p>Meu nome é Lucas Silva e eu atuo como professor para certificações financeiras e concursos públicos</p><p>da área bancária há mais de 12 anos . Para te ajudar na caminhada para a sua aprovação, aqui está</p><p>o material que eu utilizo nas minhas aulas . Você irá encontrar também neste material as questões</p><p>baseadas nas provas da sua certificação . Te desejo boa sorte e se precisar de ajuda na hora da prova, só</p><p>chamar o “São Lucas” . . . .</p><p>Vamos todos juntos para Sair do Cardume e virar TUBARÃO em 2024! Se quiser mais dicas e conteúdos</p><p>gratuitos, basta me seguir nas redes sociais!</p><p>Professor – Germano Silva, CFP®</p><p>Administrador pela UFRGS, Pós graduando em Finanças,</p><p>Investimentos e Banking pela PUCRS, e Executive Education na</p><p>The Wharton School (University of Pennsylvania) .</p><p>Experiência de mais 12 anos no mercado financeiro, com</p><p>passagens por corretoras e grandes bancos como especialista de</p><p>investimentos e líder de equipes de assessoria de investimentos,</p><p>sendo por 2 anos o melhor lider de investimentos do Itaú .</p><p>Professor de CFP® desde 2014 . Profissional CFP®, possui</p><p>também as certificações CEA, CPA-20, CGRPPS, ANCORD e PQO .</p><p>Foi membro da Comissão de Educação da Planejar .</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>5</p><p>CF</p><p>G</p><p>Professor – Leonardo</p><p>Cavalcante da Silva, CFP®</p><p>Formado em Economia, tem mais de 5 anos de experiência</p><p>no mercado financeiro em áreas comerciais, operacionais</p><p>e de investimentos, com passagem pelo Itaú Unibanco em</p><p>diferentes segmentos e pelo modelo de assessoria íon Itaú,</p><p>com atendimento de uma carteira de clientes investidores .</p><p>Atualmente é Investment Advisor na assessoria de investimentos</p><p>do BTG Pactual .</p><p>Iniciou suas atividades como professor de certificações</p><p>financeiras a mais de 4 anos . Além da função de ministrar, atua</p><p>como Head de Novos Projetos na LS Certificações .</p><p>Possui as certificações CPA-10, CEA, PQO Operações e CFP® .</p><p>Além das aprovações em si, foi um dos mais jovens no Brasil a</p><p>conquistar o CFP®, aos 21 anos .</p><p>Professor – Renan Zanella, CFA, CFP®</p><p>Administrador pela FEA/USP com MBA em Private Banking e</p><p>Especialização em Gestão na Pearson London School .</p><p>É CFA charterholder desde 2022 . Aprovado também nas</p><p>certificações CEA, CNPI e CFP .</p><p>Possui experiência como analista de research global, área</p><p>comercial do middle market e private banking .</p><p>Atualmente é estrategista da Zanella Wealth, Multi Family Office</p><p>com R$ 605mln AuM</p><p>Professor – Gustavo Ajani, CGA, CFP®</p><p>Administrador com pós graduação em finanças econômicas e</p><p>investimentos pela FGV EESP, e executive education program em</p><p>Finanças pela ISEG - Lisbon School of Economics & Management .</p><p>Experiência de mais de 7 anos no mercado financeiro, com</p><p>passagens por grandes bancos, como Santander e Itaú, e</p><p>corretoras como XP Inc e Itau Corretora de Valores .</p><p>Possui +12 certificações financeiras, como CEA, CFP, CGA, CGE,</p><p>PQO, entre outras .</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>6</p><p>CF</p><p>G</p><p>Professor – João Vitor de Prince</p><p>Calegher, CGA</p><p>Matemático formado pela UFSCar, com MBA em Ações e Stock</p><p>picking pelo Ibmec .</p><p>Cursou diversos programas renomados de educação executiva,</p><p>como Global Business pela Harvard Business School, Value</p><p>Investing pela Columbia Business School, Advanced Valuation pela</p><p>NYU Stern (Com Prof . Damodaran) e Asset Allocation por Wharton .</p><p>Possui seis anos de experiência no mercado financeiro .</p><p>Atualmente é Sócio e Gestor de investimentos da Auri Capital e</p><p>Professor de Asset Allocation no MBA SharkPRO em Banking &</p><p>Investment Advisory .</p><p>É membro da CFA Society Brazil .</p><p>Grade Certificação CFG - Fundamentos de Gestão</p><p>Módulo Nome</p><p>1 Métodos Quantitativos</p><p>2 Economia</p><p>3 Análise de Relatórios Financeiros</p><p>4 Finanças Corporativas</p><p>5 Mercados e Instrumentos Financeiros</p><p>6 Teoria Moderna de Carteiras e Modelos de Precificação de Ativos</p><p>7 Finanças Comportamentais</p><p>8 Política de Investimento - IPS</p><p>9 Alocação de Ativos</p><p>10 Novas Tecnologias em Finanças</p><p>11 Ética e Autorregulação</p><p>12 Legislação e Regulação</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>seu orçamento e os preços dos bens. Ela limita o</p><p>consumo máximo possível, dado o orçamento disponível.</p><p>Restrição Orçamentária</p><p>• Isso significa que, por exemplo, o consumidor poderia comprar 50 maçãs</p><p>(se não comprar bananas) ou 25 bananas (se não comprar maçãs), ou</p><p>alguma combinação dos dois bens, contanto que não exceda o</p><p>orçamento de $100.</p><p>• Exemplo Prático: Se um consumidor tem um orçamento de $100, o preço de uma maçã é $1</p><p>e o de uma banana é $2, a restrição orçamentária será 100 = 1X + 2Y.</p><p>Restrição Orçamentária</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>60</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Exemplo Prático: Se um consumidor prefere maçãs a bananas, sua</p><p>função de utilidade pode indicar que ele obtém mais utilidade de</p><p>consumir maçãs. Por exemplo, se a função de utilidade for U(X, Y) = X² +</p><p>2Y, isso sugere que o consumidor valoriza mais o consumo de maçãs X</p><p>do que de bananas Y, pois a utilidade aumenta exponencialmente com X,</p><p>mas linearmente com Y.</p><p>• Definição: A função de utilidade representa a satisfação ou felicidade que um consumidor</p><p>obtém do consumo de bens e serviços. Cada combinação de bens e serviços tem um nível de</p><p>utilidade associado, refletindo as preferências do consumidor.</p><p>Função de Utilidade</p><p>• Definição: Uma curva de indiferença mostra todas as combinações de</p><p>dois bens que proporcionam o mesmo nível de utilidade para o</p><p>consumidor. Movendo-se ao longo da curva, o consumidor não</p><p>experimenta nenhuma mudança na satisfação.</p><p>Curva de Indiferença</p><p>• Exemplo Prático: Se um consumidor é igualmente satisfeito consumindo 4 maçãs e 2</p><p>bananas ou 2 maçãs e 3 bananas, esses pontos estarão na mesma curva de indiferença. A</p><p>inclinação da curva reflete a taxa na qual o consumidor está disposto a trocar um bem pelo</p><p>outro sem alterar seu nível de utilidade.</p><p>Curva de Indiferença</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>61</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Bens Normais: São aqueles cuja demanda aumenta quando a renda do consumidor aumenta</p><p>e diminui quando a renda diminui.</p><p>• Exemplo Prático: Se, com o aumento da renda, um consumidor compra</p><p>mais computadores (assumindo que os computadores são bens</p><p>normais), isso reflete uma relação direta entre renda e demanda por</p><p>computadores.</p><p>Bens Normais x Bens Inferiores</p><p>• Bens Inferiores: São bens cuja demanda diminui à medida que a renda do consumidor</p><p>aumenta.</p><p>• Exemplo Prático: Se um consumidor passa a comprar menos macarrão</p><p>instantâneo (um bem considerado inferior) à medida que sua renda</p><p>aumenta, substituindo-o por refeições de maior qualidade, isso indica que</p><p>o macarrão instantâneo é um bem inferior para esse consumidor.</p><p>Bens Normais x Bens Inferiores</p><p>• Bens Substitutos: São bens que podem ser usados em lugar de outro. Um aumento no preço</p><p>de um bem levará ao aumento da demanda pelo substituto.</p><p>• Exemplo Prático: Se o preço do café aumenta, consumidores podem</p><p>começar a comprar mais chá, assumindo que chá e café são substitutos.</p><p>Bens Substitutos x Bens Complementares</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>62</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Bens Complementares: São bens que são consumidos juntos, de modo que a demanda por</p><p>um aumenta quando o preço do outro diminui, e vice-versa.</p><p>• Exemplo Prático: Se o preço de smartphones diminui, levando a um</p><p>aumento na compra desses aparelhos, pode-se observar também um</p><p>aumento na demanda por capas de proteção para smartphones. Nesse</p><p>caso, smartphones e capas de proteção são bens complementares, pois</p><p>a compra de um incentiva a compra do outro.</p><p>Bens Substitutos x Bens Complementares</p><p>• Efeito Renda</p><p>• Definição: Refere-se à mudança na quantidade demandada de um bem devido a uma</p><p>alteração na renda real do consumidor, mantendo os preços dos bens constantes. Quando a</p><p>renda aumenta, consumidores podem comprar mais bens, e vice-versa.</p><p>• Exemplo Prático: Se um consumidor recebe um aumento salarial, seu</p><p>poder de compra aumenta, permitindo-lhe comprar mais de um bem que</p><p>gosta, como livros. Assim, o efeito renda, neste caso, leva a um aumento</p><p>na demanda por livros.</p><p>Efeito Renda e Efeito Substituição</p><p>• Efeito Substituição</p><p>• Definição: Ocorre quando a mudança no preço de um bem altera a quantidade demandada</p><p>desse bem em relação a outros bens, mantendo constante a utilidade do consumidor. Esse</p><p>efeito mostra como consumidores substituem bens mais caros por mais baratos.</p><p>• Exemplo Prático: Se o preço do café aumenta, enquanto o preço do chá</p><p>permanece constante, consumidores podem substituir o café pelo chá,</p><p>refletindo o efeito substituição. Mesmo que a renda do consumidor</p><p>permaneça a mesma, a alteração relativa nos preços faz com que o chá</p><p>seja uma opção mais atrativa.</p><p>Efeito Renda e Efeito Substituição</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>63</p><p>CF</p><p>G</p><p>Microeconomia</p><p>• Definição: Os fatores de produção referem-se aos recursos</p><p>necessários para a produção de bens e serviços. Eles são tipicamente</p><p>classificados em três categorias principais: trabalho, capital e terra.</p><p>• O trabalho envolve o esforço humano; o capital inclui ferramentas,</p><p>equipamentos e instalações; e a terra abrange recursos naturais.</p><p>Fatores de Produção da Firma</p><p>• Exemplo Prático: Uma padaria utiliza trabalho (padeiros e atendentes),</p><p>capital (fornos, balcões e veículos de entrega) e terra (o espaço físico</p><p>onde a padaria opera e os recursos naturais usados nos ingredientes).</p><p>Fatores de Produção da Firma</p><p>• Definição: Uma função de produção descreve a relação entre os</p><p>insumos usados na produção e a quantidade de produto que é</p><p>gerada.</p><p>Funções de Produção</p><p>• Ela pode ser expressa como Q = f(L, K), onde Q é a quantidade</p><p>de produção, L é o trabalho, e K é o capital.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>64</p><p>CF</p><p>G • Exemplo Prático: Para uma fábrica de camisetas, a</p><p>função de produção pode ser Q = 10L + 5K, indicando</p><p>que a produção de camisetas Q aumenta com o aumento</p><p>do trabalho L e do capital K.</p><p>Funções de Produção</p><p>Definição:</p><p>• Produto Total (PT): é a quantidade total produzida com determinados</p><p>insumos.</p><p>• Produto Médio (PM): é o produto total dividido pelo número de unidades de</p><p>um fator de produção, mostrando a produção média por unidade de fator.</p><p>• Produto Marginal (PMg): é o aumento no produto total resultante do</p><p>aumento de uma unidade no fator de produção, mantendo os outros</p><p>constantes.</p><p>Produto Total, Produto Médio e Produto Marginal</p><p>• Exemplo Prático: Se uma fábrica produz 100 unidades com 5</p><p>trabalhadores (PT = 100, L = 5), o produto médio por trabalhador é</p><p>20 (PM = 100 / 5 = 20).</p><p>Produto Total, Produto Médio e Produto Marginal</p><p>• Se a adição de um sexto trabalhador aumenta a produção para</p><p>118 unidades, o produto marginal do sexto trabalhador é 18</p><p>(PMg=18).</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>65</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Definição: A lei dos retornos marginais decrescentes afirma que, mantendo outros</p><p>fatores constantes, o acréscimo no produto marginal de um fator de produção</p><p>diminui à medida que mais do fator é utilizado.</p><p>Retornos Marginais Decrescentes</p><p>• Exemplo Prático: Continuando o exemplo da fábrica de camisetas, após um</p><p>certo ponto, adicionar mais trabalhadores resultará em um aumento menor na</p><p>produção, devido à limitação de espaço e máquinas disponíveis.</p><p>Retornos Marginais Decrescentes</p><p>Definição:</p><p>• Custo Fixo (CF): são custos que não variam com o nível de produção,</p><p>como aluguel e salários de funcionários fixos.</p><p>• Custo Variável (CV): são custos que variam com a produção, como</p><p>matéria-prima e energia.</p><p>Custo Fixo e Custo Variável</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>66</p><p>CF</p><p>G</p><p>Exemplo Prático: Suponha que uma fábrica de camisetas tenha os seguintes custos:</p><p>• Custo Fixo (CF): R$ 1.000 por mês, que inclui o aluguel do espaço e salários de funcionários</p><p>fixos.</p><p>Custo Fixo e Custo Variável</p><p>• Custo Variável (CV): R$ 5 por camiseta produzida, incluindo matéria-prima</p><p>e energia.</p><p>• Se a fábrica produzir 500 camisetas em um mês, o custo variável total será</p><p>de R$ 2.500 (R$ 5 por camiseta 500 camisetas). Portanto, o custo total</p><p>(CT) para esse mês será de R$ 3.500 (R$ 1.000 de CF + R$ 2.500 de CV).</p><p>Definição:</p><p>• Custo Total (CT) é a soma do custo fixo e do custo variável.</p><p>• Custo Médio (CM) é o custo total dividido pela quantidade produzida</p><p>• Custo Marginal (CMg) é o aumento no custo total quando a produção é</p><p>aumentada por uma unidade.</p><p>Custo Total, Custo Médio e Custo Marginal</p><p>• Exemplo Prático: Se uma padaria tem um custo fixo de R$ 1000 e um custo</p><p>variável de R$ 2000 para produzir 1000 pães, o custo total é R$ 3000 (CT=3000),</p><p>o custo médio é R$ 3 por pão (CM=3), e se produzir mais um pão aumenta o</p><p>custo total para R$ 3003, o custo marginal é R$ 3 (CMg=3).</p><p>Custo Total, Custo Médio e Custo Marginal</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>67</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Definição:</p><p>• Ponto de Break-Even: O ponto em que o custo total (CT) é igual à receita total</p><p>(RT), resultando em um lucro de zero. É o ponto em que a firma cobre todos os</p><p>seus custos, tanto fixos quanto variáveis.</p><p>Pontos de Break-Even e de Encerramento de Produção</p><p>• Ponto de Encerramento de Produção: O ponto em que a receita total</p><p>não é suficiente para cobrir os custos variáveis. A longo prazo, a firma</p><p>também deve cobrir seus custos fixos; caso contrário, também</p><p>terminará falindo.</p><p>• Exemplo Prático: Se uma empresa tem custos fixos de R$ 1.000 e custos variáveis de R$ 3 por</p><p>unidade produzida, e vende o produto por R$ 5 por unidade, o ponto de break-even ocorre quando o</p><p>lucro é zero. Isso acontece quando a RT = CT.</p><p>• RT = P * Q = 5Q</p><p>• CT = CF + CV = 1000 + 3Q</p><p>• 5Q = 1000 + 3Q</p><p>• 5Q - 3Q = 1000</p><p>• 2Q = 1000</p><p>• Q = 1000 / 2</p><p>• Q = 500</p><p>Pontos de Break-Even e de Encerramento de Produção</p><p>• Portanto, a empresa precisa vender 500 unidades para atingir o break-even.</p><p>Se a receita não cobrir ao menos os R$ 3 por unidade (custo variável), a</p><p>operação se torna insustentável, indicando o ponto de encerramento.</p><p>• Deseconomias de Escala: Ocorrem quando o aumento na produção</p><p>leva a um aumento no custo médio de produção, geralmente devido a</p><p>problemas de gestão, redução na eficiência produtiva e comunicação</p><p>interna.</p><p>Definição:</p><p>• Economias de Escala: Referem-se à redução no custo médio de</p><p>produção à medida que a quantidade produzida aumenta. Isso ocorre devido</p><p>à distribuição mais eficiente dos custos fixos, ganhos de eficiência na</p><p>produção, e poder de barganha na compra de insumos.</p><p>Economias e Deseconomias de Escala</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>68</p><p>CF</p><p>G • Exemplo Prático: Uma fábrica de automóveis pode experimentar economias de escala à</p><p>medida que aumenta a produção, beneficiando-se de descontos em matéria-prima e</p><p>distribuindo os custos fixos por uma quantidade maior de carros produzidos.</p><p>• Entretanto, se a fábrica se expandir demais, poderá enfrentar</p><p>deseconomias de escala, devido a complexidades gerenciais e</p><p>ineficiências.</p><p>Economias e Deseconomias de Escala</p><p>Definição:</p><p>• Receita Total (RT): O total de receitas recebidas pela venda de produtos ou</p><p>serviços. Calcula-se multiplicando o preço do produto pela quantidade vendida.</p><p>• Receita Média (RM): A receita total dividida pela quantidade de unidades</p><p>vendidas.</p><p>• Receita Marginal (RMg): O aumento na receita total decorrente da</p><p>venda de uma unidade adicional do produto.</p><p>Receita Total, Receita Média e Receita Marginal</p><p>• Exemplo Prático: Se uma empresa vende 100 unidades de um produto a R$ 10</p><p>cada, a receita total é R$ 1.000. O preço (R$ 10) será a receita média, enquanto a</p><p>receita marginal depende do impacto da venda de uma unidade adicional sobre a</p><p>receita total.</p><p>Receita Total, Receita Média e Receita Marginal</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>69</p><p>CF</p><p>GDefinição:</p><p>• Lucro Normal: É o retorno mínimo necessário para manter uma empresa em</p><p>operação no longo prazo. Equivale ao custo de oportunidade do capital</p><p>empregado na firma.</p><p>• Lucro Econômico: É o lucro que excede o lucro normal. Representa um</p><p>retorno acima do custo de oportunidade e indica que a empresa está</p><p>gerando um valor adicional além do necessário para manter seus</p><p>recursos.</p><p>Lucro Normal e Lucro Econômico</p><p>• Exemplo Prático: Se uma empresa tem um retorno de R$ 120.000 por ano e o</p><p>custo de oportunidade do capital empregado é de R$ 100.000, então ela tem um</p><p>lucro normal de R$ 100.000 e um lucro econômico de R$ 20.000.</p><p>Lucro Normal e Lucro Econômico</p><p>• Definição: A condição de maximização de lucro ocorre quando uma empresa produz até</p><p>o ponto em que o custo marginal (CMg) é igual à receita marginal (RMg).</p><p>• Isso garante que a empresa está aproveitando ao máximo a diferença</p><p>entre a receita e o custo, maximizando seus lucros.</p><p>Condição de Maximização de Lucro</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>70</p><p>CF</p><p>G • Exemplo Prático: Se uma fábrica de sapatos verifica que o custo marginal de produzir um</p><p>par adicional de sapatos é de R$ 20 e a receita marginal obtida pela venda desse par é de</p><p>R$ 20, então a fábrica está na condição de maximização de lucro.</p><p>• Produzir mais reduziria o lucro, enquanto produzir menos desperdiçaria a</p><p>oportunidade de ganhar mais.</p><p>Condição de Maximização de Lucro</p><p>• Definição: Um mercado em competição perfeita caracteriza-se por vários vendedores e</p><p>compradores, produtos homogêneos, livre entrada e saída de empresas, e perfeita</p><p>informação.</p><p>• As empresas são "tomadoras de preço", ou seja, aceitam o preço</p><p>determinado pelo mercado, devido à sua incapacidade de influenciá-lo.</p><p>Mercado em Competição Perfeita</p><p>• Exemplo Prático: A agricultura, especialmente a venda de produtos como trigo e milho, é</p><p>frequentemente citada como um exemplo próximo da competição perfeita.</p><p>• Os agricultores vendem produtos homogêneos e têm pouca influência</p><p>sobre o preço de mercado.</p><p>Mercado em Competição Perfeita</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>71</p><p>CF</p><p>G• Definição: Para maximizar lucros em um mercado de competição</p><p>perfeita, uma empresa ajusta sua produção até que o custo marginal</p><p>(CMg) de produção seja igual à receita marginal (RMg), que, por sua</p><p>vez, é igual ao preço do mercado (P), devido à natureza de "tomadora de</p><p>preço" da empresa.</p><p>Maximização de Lucros em Competição Perfeita</p><p>• Exemplo Prático: Se o preço de mercado para o trigo é R$ 5 por bushel (27,22 kg), os</p><p>agricultores aumentarão sua produção, até que o custo marginal de produzir um bushel</p><p>adicional seja igual a R$ 5.</p><p>Maximização de Lucros em Competição Perfeita</p><p>Definição:</p><p>• Curva de Demanda de Mercado: Mostra a quantidade de um bem que todos os</p><p>consumidores estão dispostos a comprar a cada nível de preço. Geralmente tem inclinação</p><p>negativa.</p><p>• Curva de Demanda da Firma em Competição Perfeita: É</p><p>perfeitamente elástica, indicando que a firma pode vender qualquer</p><p>quantidade do bem ao preço de mercado.</p><p>Curva de Demanda de Mercado x Curva de Demanda da Firma</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>72</p><p>CF</p><p>G • Exemplo Prático: Enquanto a curva de demanda para o mercado de trigo</p><p>pode mostrar uma variação de quantidades demandadas a diferentes</p><p>preços, a curva de demanda para um agricultor individual de trigo é uma</p><p>linha horizontal no preço de mercado, refletindo a capacidade de vender</p><p>qualquer quantidade a esse preço.</p><p>Curva de Demanda de Mercado vs. Curva de Demanda da Firma</p><p>• Definição: Em competição perfeita, o custo marginal (CMg) da produção</p><p>de uma empresa deve ser igual à sua receita marginal (RMg), e devido à</p><p>natureza de tomadora de preço da firma, a RMg é igual ao preço de</p><p>mercado (P). Isso determina a quantidade ótima de produção para</p><p>maximizar o lucro.</p><p>Custo Marginal, Receita Marginal e Preço em Competição Perfeita</p><p>• Exemplo Prático: Se o custo marginal de produção de um saco de</p><p>batatas é R$ 2 e o preço de mercado é também R$ 2, então a empresa</p><p>continuará produzindo até que seu custo marginal suba acima desse</p><p>preço, momento em que não será mais lucrativo produzir uma unidade</p><p>adicional.</p><p>Custo Marginal, Receita Marginal e Preço em Competição Perfeita</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>73</p><p>CF</p><p>G• Definição: Um monopólio é uma estrutura de mercado em que uma única empresa domina</p><p>a produção e venda de um bem ou serviço sem substitutos próximos, possuindo poder</p><p>significativo de mercado para estabelecer preços.</p><p>Características dos Monopólios</p><p>• Os monopólios podem surgir devido a barreiras de entrada, como</p><p>patentes, controle de recursos essenciais, deliberação governamental ou</p><p>economias de escala significativas.</p><p>• Exemplo Prático: Uma empresa de utilidade pública que fornece água em uma cidade</p><p>pode funcionar como um monopólio, pois possui controle exclusivo sobre o fornecimento de</p><p>água, e novos concorrentes não podem facilmente entrar no mercado, devido à proibição</p><p>estatal.</p><p>Características dos Monopólios</p><p>• Definição: Em um monopólio, o preço é estabelecido pela empresa</p><p>monopolista que ajusta sua produção para maximizar os lucros.</p><p>• A receita marginal (RMg) é sempre menor que o preço, devido à</p><p>necessidade de reduzir o preço para vender unidades adicionais, um</p><p>fenômeno conhecido como efeito de receita total.</p><p>Preço, Receita Marginal e Custo Marginal no Monopólio</p><p>• O custo marginal (CMg) reflete o custo de produzir uma unidade</p><p>adicional. Para maximizar lucros, o monopolista produzirá até o ponto</p><p>onde RMg = CMg, podendo estabelecer um preço superior a esse custo</p><p>marginal.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>74</p><p>CF</p><p>G</p><p>Preço, Receita Marginal e Custo Marginal no Monopólio</p><p>• A empresa pode estabelecer um preço significativamente maior que R$</p><p>10, devido à sua posição monopolista, maximizando seus lucros.</p><p>• Exemplo Prático: Uma empresa farmacêutica com patente exclusiva sobre um</p><p>medicamento pode decidir produzir e vender quantidades onde seu CMg de produção é de</p><p>R$ 10 por unidade, mas sua RMg é igual ao CMg neste ponto.</p><p>• Em um monopólio, a empresa tem poder substancial para definir o</p><p>preço devido à falta de concorrência direta, enquanto em uma</p><p>competição perfeita, as empresas são tomadoras de preço, sem poder</p><p>para influenciar o preço de mercado.</p><p>Diferença entre Monopólio e Competição Perfeita</p><p>• A principal diferença entre um monopólio e a competição perfeita está na capacidade de</p><p>influenciar preços.</p><p>Diferença entre Monopólio e Competição Perfeita</p><p>• Exemplo Prático: Enquanto um produtor de trigo em um mercado de competição perfeita</p><p>deve aceitar o preço de mercado para seu produto, uma empresa monopolista de</p><p>eletricidade pode estabelecer seus preços baseando-se em sua análise de maximização de</p><p>lucros, sem concorrentes, para oferecer alternativas aos consumidores.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>75</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Isso ocorre porque o monopolista produz uma quantidade menor e vende</p><p>a um preço mais alto do que seria o caso em um mercado competitivo,</p><p>resultando em perda de eficiência econômica e um excedente do</p><p>consumidor reduzido.</p><p>Ineficiência do Monopólio</p><p>• Definição: Um monopólio é considerado ineficiente do ponto de vista econômico porque</p><p>resulta em uma alocação de recursos que não maximiza o bem-estar total.</p><p>• Exemplo Prático: Se uma empresa monopolista decide produzir menos</p><p>unidades de um bem essencial, como medicamentos, para manter altos</p><p>preços, menos consumidores têm acesso ao produto do que teriam em</p><p>um mercado competitivo, resultando em uma perda de bem-estar social.</p><p>Ineficiência do Monopólio</p><p>Regulação de Monopólios Naturais</p><p>• Governos muitas vezes regulam monopólios naturais, estabelecendo</p><p>preços e controlando a qualidade dos serviços para evitar abusos do</p><p>poder de mercado.</p><p>• Definição: Um monopólio natural ocorre quando uma única empresa pode fornecer um</p><p>bem ou serviço a todo o mercado a um custo mais baixo do que se houvesse várias</p><p>empresas competindo, devido a economias de escala.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>76</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Governos, portanto, podem regular essas empresas visando que os</p><p>preços sejam justos e o serviço seja de qualidade.</p><p>Regulação de Monopólios Naturais</p><p>• Exemplo Prático: Empresas de fornecimento de água são frequentemente monopólios</p><p>naturais, pois a construção de múltiplas redes de abastecimento seria ineficiente.</p><p>• Definição: A concorrência monopolística caracteriza-se por muitas empresas vendendo</p><p>produtos diferenciados, permitindo-lhes exercer algum poder sobre os preços, embora</p><p>existam substitutos próximos.</p><p>• No curto prazo, empresas em concorrência monopolística podem obter</p><p>lucros econômicos devido à diferenciação de produtos, mas no longo</p><p>prazo, a entrada de novas empresas reduz esses lucros.</p><p>Concorrência Monopolística no Curto Prazo</p><p>• Exemplo Prático: Restaurantes em uma cidade grande exemplificam concorrência</p><p>monopolística; cada um oferece uma experiência única (diferenciação de produto),</p><p>permitindo-lhes cobrar preços ligeiramente mais altos.</p><p>• No entanto, o sucesso atrai novos restaurantes, aumentando a</p><p>concorrência e reduzindo os lucros no longo prazo.</p><p>Concorrência Monopolística no Curto Prazo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>77</p><p>CF</p><p>G• Definição: A competição monopolística, onde empresas vendem produtos</p><p>diferenciados em um mercado com livre entrada e saída, tende a ser menos</p><p>eficiente do que a competição perfeita.</p><p>• A diferenciação de produtos permite às empresas terem algum poder</p><p>sobre os preços, o que pode levar a preços mais altos e quantidades</p><p>menores em comparação à competição perfeita. No entanto, a</p><p>competição monopolística também incentiva a inovação e a variedade de</p><p>produtos.</p><p>Competição Monopolística: Eficiência de Mercado</p><p>• Exemplo Prático: No mercado de cafeterias, cada uma oferecendo sabores e experiências</p><p>únicas, os preços podem ser mais altos do que se todas vendessem exatamente o mesmo</p><p>tipo de café.</p><p>• Embora isso possa parecer ineficiente, a variedade atende a uma gama</p><p>mais ampla de preferências dos consumidores.</p><p>Competição Monopolística: Eficiência de Mercado</p><p>• O oligopólio pode levar a um comportamento de fixação de preços, seja</p><p>por meio de conchavo (explicitamente ou implicitamente) ou por meio de</p><p>estratégias competitivas.</p><p>• Definição: Um oligopólio é uma estrutura de mercado caracterizada por um pequeno</p><p>número de empresas que dominam o mercado. Essas empresas são interdependentes, o</p><p>que significa que as decisões de uma afetam as outras.</p><p>Características do Oligopólio</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>78</p><p>CF</p><p>G • Exemplo Prático: A indústria de aviação é frequentemente citada como</p><p>um exemplo de oligopólio, onde poucas companhias aéreas controlam a</p><p>maior parte do mercado e as mudanças de preços por uma companhia</p><p>podem levar a ajustes correspondentes pelas outras.</p><p>Características do Oligopólio</p><p>• Definição:</p><p>• Modelo de Cournot-Nash: Assume que as empresas competem em quantidades. Cada</p><p>empresa decide a quantidade que produzirá, assumindo que a quantidade das outras</p><p>empresas permanecerá constante.</p><p>• O equilíbrio de Nash ocorre quando nenhuma empresa pode aumentar</p><p>seu lucro alterando sua produção, dadas as escolhas de produção das</p><p>outras empresas.</p><p>Modelos de Oligopólio: Cournot-Nash e Bertrand</p><p>• O equilíbrio ocorre quando nenhuma empresa pode aumentar seu lucro</p><p>alterando seu preço, dadas as escolhas de preço das outras.</p><p>• Modelo de Bertrand: Assume que as empresas competem em preços. Cada empresa</p><p>escolhe o preço do seu produto, assumindo que os preços das outras empresas</p><p>permanecerão constantes.</p><p>Modelos de Oligopólio: Cournot-Nash e Bertrand</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>79</p><p>CF</p><p>G• Exemplo Prático: No modelo de Cournot, duas empresas produzindo refrigerantes podem</p><p>decidir suas quantidades de produção baseando-se na produção esperada da concorrente.</p><p>• No modelo de Bertrand, se duas lojas vendem um produto idêntico, cada</p><p>uma escolherá seu preço, potencialmente levando a uma guerra de</p><p>preços.</p><p>Modelos de Oligopólio: Cournot-Nash e Bertrand</p><p>• Definição: O modelo de firma dominante se aplica quando uma empresa</p><p>tem uma grande participação de mercado e define suas políticas de</p><p>produção e preços, enquanto as firmas menores, que são incapazes de</p><p>influenciar o mercado sozinhas, seguem a liderança da firma</p><p>dominante.</p><p>Modelo de Firma Dominante</p><p>• Exemplo Prático: Em um mercado de bebidas, se uma empresa detém a</p><p>maior parte do mercado e as demais possuem participações menores, a</p><p>líder de mercado pode definir o preço de venda do produto, e as outras</p><p>empresas ajustarão suas produções e preços em resposta.</p><p>Modelo de Firma Dominante</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>80</p><p>CF</p><p>G • Definição: O modelo de curva de demanda quebrada explica o</p><p>comportamento de preços em um oligopólio quando as empresas acreditam</p><p>que seus concorrentes irão seguir cortes de preços, mas não aumentos.</p><p>• Isso resulta em uma curva de demanda com uma seção mais elástica</p><p>para preços mais baixos (indicando uma resposta agressiva a cortes de</p><p>preços) e uma seção mais inelástica para preços mais altos (indicando</p><p>que aumentos de preços não serão correspondidos pelos concorrentes).</p><p>Modelo de Curva de Demanda Quebrada</p><p>• No entanto, se a empresa</p><p>aumentar o preço, ela espera</p><p>que os concorrentes</p><p>mantenham seus preços,</p><p>reduzindo assim a participação</p><p>de mercado da empresa que</p><p>aumentou o preço.</p><p>• Exemplo Prático: Uma empresa de eletrônicos pode reduzir o preço de um produto,</p><p>esperando que os concorrentes também cortem os preços para manter sua</p><p>competitividade.</p><p>Modelo de Curva de Demanda Quebrada</p><p>• O IHH é calculado somando o quadrado das participações de mercado</p><p>de todas as empresas na indústria, enquanto o IC geralmente se refere à</p><p>soma das participações de mercado das maiores empresas (por</p><p>exemplo, as 4 maiores empresas).</p><p>• Definição: Medidas de concentração da indústria, como o Índice Herfindahl-Hirschman</p><p>(IHH) e o Índice de Concentração (IC), são utilizadas para avaliar o grau de competição</p><p>dentro de um mercado.</p><p>Medidas de Concentração da Indústria</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>81</p><p>CF</p><p>G• Exemplo Prático: Em um mercado com quatro empresas com participações de mercado</p><p>de 30%, 30%, 20% e 20%, o IHH seria (0,3² + 0,3² + 0,2² + 0,2² = 0,26).</p><p>• Um IHH maior indica maior concentração de mercado e potencialmente</p><p>menos concorrência.</p><p>Medidas de Concentração da Indústria</p><p>• Definição: O Equilíbrio de Nash ocorre em jogos estratégicos onde</p><p>nenhum jogador pode melhorar seu resultado, dados os movimentos</p><p>dos outros jogadores.</p><p>• O dilema do prisioneiro é um exemplo clássico, demonstrando como</p><p>indivíduos agindo racionalmente e de forma independente podem acabar</p><p>em situações piores do que se cooperassem.</p><p>Equilíbrio de Nash e Dilema do Prisioneiro</p><p>• Exemplo Prático: Duas empresas podem decidir independentemente se irão ou não</p><p>participar de uma guerra de preços.</p><p>• A decisão mais lucrativa para ambas seria manter os preços estáveis,</p><p>mas a desconfiança mútua pode levar ambas a reduzir os preços,</p><p>reduzindo os lucros de ambas - um resultado subótimo, mas um</p><p>Equilíbrio de Nash.</p><p>Equilíbrio de Nash e Dilema do Prisioneiro</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>82</p><p>CF</p><p>G</p><p>Definição:</p><p>• Monopsônio: Uma estrutura de mercado onde existe um único comprador para muitos</p><p>vendedores. O monopsonista tem poder de mercado para influenciar os preços de compra.</p><p>• Oligopsônio: Uma estrutura de mercado onde poucos compradores</p><p>exercem grande influência sobre muitos vendedores. Semelhante ao</p><p>monopsônio, mas com mais de um comprador dominante.</p><p>Monopsônio e Oligopsônio</p><p>• Exemplo Prático: Um exemplo de monopsônio poderia ser uma grande corporação em</p><p>uma pequena cidade que é o único comprador significativo de mão de obra.</p><p>• No caso de um oligopsônio, grandes cadeias de supermercados</p><p>negociando preços com produtores de alimentos são um exemplo, onde</p><p>poucos compradores (supermercados) têm poder significativo sobre os</p><p>preços pagos aos produtores.</p><p>Monopsônio e Oligopsônio</p><p>Macroeconomia e Indicadores Econômicos</p><p> Definição 1. PIB é o somatórios de todos os bens e serviços finais de uma economia de um dado</p><p>período de tempo.</p><p> Definição 2. PIB é a renda agregada de obtida por todos os lares, empresas e pelo governo</p><p>durante um dado período de tempo.</p><p>𝒀 ≡ 𝑪 + 𝑰 + 𝑮 + 𝑿 − 𝑴</p><p>Onde,</p><p>C = Consumo das famílias</p><p>I = Investimentos das empresas (engloba estoques não vendidos contabilizados como investimentos)</p><p>G = Gastos do governo</p><p>X = Importações</p><p>M = Importações</p><p>(X-M)= Balança Comercial</p><p>PIB: Produto Interno Bruto</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>83</p><p>CF</p><p>G</p><p>Consumo das famílias (C)</p><p> Consiste no consumo dos domicílios com bens e</p><p>serviços, excluindo moradias.</p><p> Consumo das famílias = 𝑪 = 𝒄𝟎 + 𝒄𝒀𝒅 , sendo 𝒄𝟎 uma</p><p>variável autônoma, c a propensão marginal a consumir</p><p>e 𝒀𝒅 a renda disponível descontada de impostos .</p><p>Investimentos (I)</p><p> Bens adquiridos para uso futuro, separados em três</p><p>categorias; investimento em moradia, investimento fixo em</p><p>empresas e estoques.</p><p> 𝑰 = 𝒆 − 𝒑𝒊 , onde</p><p>e = variável autônoma</p><p>p= coeficiente de impacto dos juros</p><p>i=taxa de juros real (taxa nominal-inflação)</p><p> Correspondem aos bens e serviços adquiridos pelo governo federal, estadual e</p><p>municipal. Exemplos são estradas, serviços públicos, etc.</p><p> Não considera transferências como as auxílio desemprego, gastos com previdência</p><p>pois apesar de pagos pelo governo não existe a troca por bens e serviços por isso</p><p>não transferências não entram no cálculo do PIB.</p><p> Juros da dívida também são excluídos do cálculo do PIB</p><p>Gastos do Governo (G)</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>84</p><p>CF</p><p>G</p><p> Gastos públicos em excesso podem levar a um déficit (T-G) PIB 2022 pois o</p><p>preço da laranja subiu. O cálculo de PIB com preços correntes nos permite calcular o PIB Nominal</p><p>de um país.</p><p> Para calcular o PIB Real, basta fixarmos os preços de um ano base, 2018 no nosso exemplo,</p><p>considerar somente mudanças na produção de bens e serviços finais</p><p>PIB 2022 (ano base) = 1x(preço laranja 2022)</p><p>PIB Real 2023 = 1x(preço laranja 2022)</p><p> Nesse caso, não teríamos crescimento real de PIB.</p><p>𝐷𝑒𝑓𝑙𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑃𝐼𝐵 =</p><p>𝑃𝐼𝐵 𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙</p><p>𝑃𝐼𝐵 𝑅𝑒𝑎𝑙</p><p>PIB: Nominal x Real</p><p> IPCA/IBGE – Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo</p><p> Utilizado</p><p>no regime de metas de inflação</p><p> IGP-M/FGV</p><p> 60% IPA (Indice de Preços ao Atacado)</p><p> 30% IPC (Indice de Preços ao Consumidor)</p><p> 10% INCC (Indice Nacional da Construção Civil)</p><p> Mais sensível a variações do dólar por isso o governo parou de emitir NTN-C</p><p>Indicadores Econômicos: Inflação</p><p> Taxa Selic – Taxa básica da economia, sendo referência para as demais taxas no mercado</p><p> Taxa média ponderada e ajustada das operações compromissadas de um dia lastreadas em títulos</p><p>públicos federais entre bancos</p><p> Taxa DI – Taxa média dos empréstimos feitos entre bancos, por um dia, sem o lastro de títulos</p><p>públicos federias.</p><p> A B3 faz a apuração diária das medias das taxas de empréstimo praticas</p><p> A taxa CDI (anualizada) é divulgada diariamente para operações de prazos a partir de um dia</p><p>Indicadores Econômicos: Taxas de Juros</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>86</p><p>CF</p><p>G</p><p> TLP – Taxa de Longo Prazo</p><p> Taxa oferecida como fomento pelo BNDS desde 2018</p><p> Tem um componente prefixado (TLP-Pré) e um componente indexado ao IPCA</p><p> A TLP Pré é calculada mensalmente pelo Bacen baseadas na média de três meses do juro real da</p><p>NTN-B de 5 anos</p><p> 𝑇𝐿𝑃 = 1 + 𝐼𝑃𝐶𝐴 × 1 + 𝑇𝐿𝑃 − 𝑃𝑟é − 1 = 1 + 𝐼𝑃𝐶𝐴 × 1 + 𝛼 × 𝐽𝑢𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑁𝑇𝑁𝐵 5 𝑎𝑛𝑜𝑠 − 1, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝛼 =</p><p>1 𝑑𝑒 2023 𝑒𝑚 𝑑𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒</p><p>Indicadores Econômicos: TLP</p><p> PTAX é a taxa de câmbio de referência do real por dólares americanos mais utilizada no mercado</p><p>cambial brasileiro, publicada pelo BCB. A PTAX é utilizada como referência para contratos futuros,</p><p>derivativos negociados no mercado local e no exterior.</p><p> O BCB consulta dealers em 4 momentos de alta liquidez (normalmente entre 10h e 13h10) no</p><p>mercado de câmbio. Cada dealer informa um preço de compra e venda. O BCB exclui as duas</p><p>maiores e as duas menores taxas para efeito de cálculo da PTAX.</p><p>Indicadores Econômicos: PTAX</p><p>Conselho Monetário Nacional (CMN)</p><p>• Órgão 100% normativo, criado pela Lei 4.595 de 31/12/1964</p><p>Estrutura</p><p>CMN</p><p>Bacen CVM</p><p>Composição</p><p>• Ministro da Fazenda (presidente)</p><p>• Ministro do Planejamento e</p><p>Orçamento</p><p>• Presidente do Bacen</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>87</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Fixar e coordenar as diretrizes e normas da política cambial, monetária, de</p><p>crédito, fiscal e dívida pública</p><p>• Definir a meta de inflação</p><p>• Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras</p><p>• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras</p><p>• Disciplinar o crédito em todas suas modalidades</p><p>• Regular o valor interno da moeda</p><p>• Estabelecer, para fins de política monetária e cambial, as condições</p><p>específicas para a negociação de contratos derivativos, estabelecendo</p><p>limites, compulsórios e definindo as próprias características dos contratos</p><p>existentes, e criando novos (Lei 12.343/11)</p><p>• Autorizar a emissão de papel moeda (vetado pela lei 197/2021 –</p><p>autonomia do BACEN, não precisa mais de autorização)</p><p>Funções</p><p>Determinações se</p><p>materializam através de</p><p>resoluções emitidas e</p><p>divulgadas pelo BACEN</p><p>Banco Central</p><p>• Órgão 100% executivo e normativo, autarquia vinculada ao</p><p>ministério da fazenda</p><p>• Principal executor do Sistema Financeiro Nacional</p><p>• Faz cumprir as determinações do CMN</p><p>• Diretoria de até 9 membros (1 presidente + 8 diretores)</p><p>Estrutura</p><p>CMN</p><p>Bacen CVM</p><p>Composição</p><p>• 1 presidente</p><p>• 8 diretores</p><p>• Assegurar estabilidade de preços no país (objetivo fundamental)</p><p>• Zelar pela responsabilidade e eficiência do SFN; suavizar as flutuações</p><p>do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego</p><p>• Formular e executar (conduzir) a política monetária, de crédito e</p><p>cambial</p><p>• Executar os serviços de meio circulante</p><p>• Receber depósitos compulsórios dos bancos</p><p>• Fiscalizar as instituições financeiras e autorizar o funcionamento</p><p>dessas</p><p>• Administrar o sistema de pagamentos brasileiro (SPB)</p><p>• Exercer o controle do crédito e de capital estrangeiro</p><p>• Ser o depositário das reservas internacionais</p><p>Funções</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>88</p><p>CF</p><p>G</p><p>Comissão de Valores Mobiliários (CVM)</p><p>• Órgão 100% executivo, autarquia vinculada ao ministério da fazenda</p><p>Estrutura</p><p>CMN</p><p>Bacen CVM</p><p>Composição</p><p>• 1 presidente</p><p>• 4 diretores</p><p>• Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de</p><p>bolsa e balcão</p><p>• Proteger os titulares de valores mobiliários (investidores)</p><p>• Evitar ou coibir fraudes ou manipulações no mercado</p><p>• Promover a expansão do mercado de valores mobiliários</p><p>• Estimular as aplicações permanentes em ações do capital social</p><p>das S.A</p><p>• Fiscalizar instituições de capital aberto e entidades que atuam</p><p>no mercado de valores mobiliários</p><p>• Fiscalizar, autorizar e regular ofertas de valores mobiliários</p><p>Funções</p><p>Banco Múltiplo</p><p>BANCO MÚLTIPLO</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>89</p><p>CF</p><p>G</p><p>BANCO MÚLTIPLO</p><p>BANCO MÚLTIPLO</p><p>Banco de Investimento</p><p>Funcionamento</p><p>Instituição financeira privada Recursos de médio e longo</p><p>prazo, crédito e</p><p>financiamento</p><p>Pessoas e empresas</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>90</p><p>CF</p><p>G</p><p>Definição Oficial e Características</p><p>Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de</p><p>caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de</p><p>recursos de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua</p><p>denominação social, a expressão "Banco de Investimento". Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a</p><p>prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais</p><p>operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários,</p><p>depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (Resolução CMN 2.624, de 1999).</p><p>• Financiamento de capital fixo e de giro</p><p>• Não faz captação de recursos via depósito à vista</p><p>• Captam somente via depósito a prazo</p><p>• Administração de recursos de terceiros (fundos de</p><p>investimento)</p><p>• Intermediação de títulos e valores mobiliários</p><p>Distribuidoras e Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários</p><p>Diferença</p><p>Conceito</p><p>Formas de Operar</p><p>• Internet (homebroker)</p><p>• Mesa de operações</p><p>Investidor</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>91</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Intermediação de operações em bolsa de valores e derivativos</p><p>• Administração de Clubes e Fundos de Investimentos</p><p>• Operações de Compra e Venda de metais preciosos</p><p>• Operações de câmbio</p><p>• Distribuição de títulos</p><p>• Operações de Conta Margem</p><p>• Supervisão conjunta do BACEN e CVM</p><p>Principais Operações</p><p>Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB</p><p>Sistema de Pagamentos Brasileiro</p><p>Sistema de Pagamentos Brasileiro</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>92</p><p>CF</p><p>G</p><p>Sistemas de Liquidação e Custódia</p><p>Sistemas de Liquidação e Custódia</p><p>Sistemas de Liquidação e Custódia</p><p>Câmara de Liquidação e Custódia</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>93</p><p>CF</p><p>G</p><p>Política Fiscal</p><p>Política Fiscal</p><p>Política Monetária</p><p>Política Monetária</p><p>Instrumentos do BACEN</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>94</p><p>CF</p><p>G</p><p>Instrumentos do BACEN</p><p>Instrumentos do BACEN</p><p>Instrumentos do BACEN</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>95</p><p>CF</p><p>G</p><p>Câmbio</p><p> Taxa de câmbio é a quantidade da moeda (PC) para se adquirir uma unidade de moeda (BC).</p><p>Exemplo, a cotação de USD (BC) em BRL (PC) se dá por 𝑆𝑃𝐶/𝐵𝐶 = 𝑆𝐵𝑅𝐿/𝑈𝑆𝐷 , também expressar a</p><p>cotação por taxa spot de BRL/USD.</p><p> A taxa de câmbio influencia</p><p>i. Exportações e importações</p><p>ii. Entrada de capital estrangeiro, hot money e investimento direto</p><p>iii. Rentabilidade de aplicações no exterior em R$ do nosso ponto de vista e em US$ do ponto de</p><p>vista do estrangeiro investindo aqui</p><p>iv. Volume de reservas</p><p>Câmbio</p><p> Vamos explicar o cross a partir de um exemplo.</p><p>Vamos derivar o BRL/EUR tendo cotação de</p><p>BRL/USD e USD/EUR.</p><p>𝑩𝑹𝑳</p><p>𝑬𝑼𝑹 =</p><p>𝑩𝑹𝑳</p><p>𝑼𝑺𝑫 ×</p><p>𝑼𝑺𝑫</p><p>𝑬𝑼𝑹</p><p>Cross de moedas</p><p> Taxa de câmbio real é determinada pelo câmbio nominal menos o diferencial de inflação entre</p><p>os países.</p><p> Exemplo, suponha a taxa spot de BRL/USD = 5. Um ano depois a taxa spot BRL/USD=5,5. A inflação</p><p>nos EUA no período foi de 2% e no Brasil, 20%. Em termos reais, o que houve com o câmbio?</p><p>5 ×</p><p>(1,2)</p><p>1,02 = 5,88</p><p>Portanto, como o câmbio de equilíbrio ajustado pela inflação relativa é 5,88 e a taxa spot no 2 está 5,5</p><p>o real está apreciado em termos reais.</p><p>Taxa de Câmbio Real</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>96</p><p>CF</p><p>G</p><p>Paridade de Poder de Compra Absoluto (Absolute PPP)</p><p> Baseado na Lei de preço único. O preço de bens idênticos deveria ser igual quando medidos na</p><p>mesma moeda.</p><p>𝑵𝑮𝑷𝑷𝑪 = 𝑵𝑮𝑷𝑩𝑪 × 𝑺𝑷𝑪/𝑩𝑪</p><p>𝑺𝑷𝑪/𝑩𝑪 = 𝑵𝑮𝑷𝑷𝑪/𝑵𝑮𝑷𝑩𝑪</p><p> Normalmente por custos transacionais, impostos, restrições para trade, diferentes cestas de bens e</p><p>serviços, ponto de partida arbitrário, PPP absoluta tende a falhar.</p><p>Paridade de Poder de Compra Relativa (Relative PPP)</p><p> Assume que existem custos transacionais e restrições de trade, mas são constantes ao longo do</p><p>tempo.</p><p>𝑬 𝑺𝑷𝑪/𝑩𝑪</p><p>𝑻 = 𝑺𝑷𝑪/𝑩𝑪</p><p>𝟎 × 𝟏+𝝅𝑷𝑪</p><p>𝟏+𝝅𝑩𝑪</p><p>𝑻</p><p>Em outras palavras,</p><p>%∆𝑆𝑃𝐶/𝐵𝐶 ≈ 𝜋𝑃𝐶 − 𝜋𝐵𝐶</p><p>Se PPP vale, então taxa de Câmbio Real é</p><p>𝑆𝑅𝑒𝑎𝑙 =</p><p>𝑆𝑚𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜</p><p>𝑆𝑃𝑃𝑃</p><p>Taxa de Câmbio Foward</p><p> A taxa foward F é cotada e definida hoje para uma transação a ser liquidada numa data futura. F</p><p>é calculada de maneira a impedir arbitragem (Covered interest rate parity)</p><p> 𝐹𝑃𝐶/𝐵𝐶 = 𝑆𝑃𝐶/𝐵𝐶 × 1+𝑖𝑃𝐶</p><p>1+𝑖𝐵𝐶</p><p>= 𝑆𝑀𝐸/𝑀𝐷 ×</p><p>1+𝑖𝑃𝐶 ×( 𝑛</p><p>360)</p><p>1+𝑖𝐵𝐶×( 𝑛</p><p>360)</p><p>, n = dias corridos</p><p> Moedas podem negociar com um prêmio foward ou desconto foward</p><p> 𝑃𝑟𝑒𝑚𝑖𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑓𝑜𝑤𝑎𝑟𝑑 = 𝐹𝑃𝐶/𝐵𝐶−𝑆𝑃𝐶/𝐵𝐶</p><p>𝑆𝑃𝐶/𝐵𝐶</p><p>≈ 𝑖𝑃𝐶 − 𝑖𝐵𝐶</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>97</p><p>CF</p><p>G</p><p>Taxa de Câmbio Foward</p><p> Uncovered interest rate parity diz que que o retorno esperado de uma posição sem hedge de um</p><p>investimento em risk free moeda estrangeira deveria ser igual ao retorno do investimento em risk</p><p>free na moeda domestica</p><p> 𝑆𝑃𝐶/𝐵𝐶</p><p>𝐸 = 𝑆𝑃𝐶/𝐵𝐶 × 1+𝑖𝑃𝐶</p><p>1+𝑖𝐵𝐶</p><p> Carry Trade é uma operação que comprada em moedas com altas taxas de juro, financiada por</p><p>posições vendidas em moedas com taxas de juro mais baixas.</p><p> Ao estruturar esse tipo de posição devem ser considerados:</p><p>i. Diferencial de juro nominal e real</p><p>ii. Volatilidade do câmbio</p><p>iii. Risco País</p><p>iv. Fluxo</p><p>v. Comodities (Especialmente no Brasil e pais exportadores)</p><p>Carry Trade e Fatores determinantes do Câmbio</p><p>Política Cambial</p><p>Def. Sistema contábil que mostra as transações comerciais e financeiras de um País, público e</p><p>privadas, com o resto do mundo.</p><p> Conta Corrente = I+II+III</p><p> (I) Balança Comercial = (X-M)</p><p> (II) Balança de Serviços = fretes, serviços; renda de fatores, juros da dívida externa, remessas de</p><p>lucros e dividendos</p><p> (III) Transferências Unilaterais</p><p> Conta Capital e Financeira = IV+V</p><p> (IV) Empréstimos e Financiamentos= eurobonds, commercial paper, empréstimos de FMI, etc</p><p> (V) Investimentos = Investimentos diretos (FDI) e Investimentos em Carteira (hot Money)</p><p>Balanço de Pagamentos</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>98</p><p>CF</p><p>G</p><p> 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐶𝐶 + 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑒 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑎 𝐶𝐾 + 𝐸𝑟𝑟𝑜𝑠 𝑒 𝑂𝑚𝑖𝑠𝑠õ𝑒𝑠 = 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝐵𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑎𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠</p><p> 𝐶𝐶 + 𝐶𝐾 = 0 → 𝑅𝑒𝑔𝑖𝑚𝑒 𝐶𝑎𝑚𝑏𝑖𝑎𝑙 𝑓𝑙𝑢𝑡𝑢𝑎𝑡𝑒</p><p> 𝐶𝐶 + 𝐶𝐾 ≠ 0 → ∆𝑅𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑠 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 → 𝑅𝑒𝑔𝑖𝑚𝑒 𝐶𝑎𝑚𝑏𝑖𝑎𝑙 𝑛ã𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒</p><p>Balanço de Pagamentos</p><p> Usualmente composta por moedas conversíveis fortes (principalmente o USD) e ouro</p><p> Permitem que o país financie déficits temporários de balanços de pagamentos e protegem o país de</p><p>ataques cambiais</p><p> Num regime cambial flutuante sujo, as reservas aumentam quando temos superávit na balança de</p><p>pagamentos (CC+CK>0)</p><p> O BC classifica as reservas como reservas de caixa e de liquidez</p><p>Reservas Internacionais</p><p> Câmbio fixo</p><p> Câmbio flutuante</p><p> Câmbio flutuante sujo (Administrado)</p><p> Bandas cambiais</p><p>Regimes Cambiais</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>99</p><p>CF</p><p>G</p><p> O câmbio no Brasil é flutuante sujo, ou seja o BC atua comprando ou vendendo dólares para reduzir</p><p>a volatilidade cambial.</p><p> Quando o dólar sobe de maneira acentuada e rápido em relação ao real, o BC vende dólares,</p><p>aumentando a oferta de dólares → queda dólar</p><p> Quando o dólar cai de maneira acentuada e rápida em relação ao real, o BC compra dólares</p><p> A política cambia é apartada da política monetária</p><p> O câmbio apreciado ou depreciado pode impactar importações e exportações.</p><p>i. Câmbio apreciado estimula importações e restringe exportações pela falta de competitividade</p><p>ii. Câmbio depreciado aumenta a competitividade dos bens e serviços domésticos, estimulando</p><p>exportações e restringindo importações</p><p>Política Cambial</p><p> É um tipo de contrato futuro negociado na B3 que remunera reais investidos como se fossem</p><p>dólares investidos no Brasil</p><p> Cupom Cambial = Variação do DI do período – Variação cambial do período</p><p> Existem dois tipos de cupom cambial</p><p>i. DDI – Cupom Cambial sujo – utiliza PTAX do dia anterior</p><p>ii. FRC – Cupom Cambial limpo – utiliza dólar spot do dia da operação</p><p> ↑ 𝐶𝑢𝑝𝑜𝑚 𝐶𝑎𝑚𝑏𝑖𝑎𝑙 →↑ 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑣𝑒𝑙 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑑ó𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠</p><p> Tributação similar a renda variável</p><p>i. Base de cálculo = ∑ 𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑟𝑖𝑜𝑠𝑖 ,𝑛</p><p>𝑖=0 se positivo</p><p>ii. Day trade incide 1% na fonte e 20% no lucro total</p><p>iii. Operações normais, 0,05% na fonte e 15% no lucro total</p><p>Cupom Cambial</p><p> 𝐷𝑜𝑙𝑎𝑟 𝐹𝑜𝑤𝑎𝑟𝑑 = 𝐷𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑆𝑝𝑜𝑡 × 1+𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑝𝑟é 𝑒𝑚 𝑅$ 𝑑𝑢/252</p><p>(1+𝐶𝑢𝑝𝑜𝑚 𝐶𝑎𝑚𝑏𝑖𝑎𝑙× 𝑑𝑐</p><p>360)</p><p>Cupom Cambial</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>100</p><p>CF</p><p>G</p><p> Swap é um derivativo financeiro que promove simultaneamente a troca de taxas ou rentabilidade de ativos financeiros</p><p>entre agentes econômicos. Por meio dele o BC procura evitar movimento disfuncional do mercado de câmbio.</p><p> O objetivo é proteger o país contra variações excessivas da moeda americana em relação ao real – e liquidez ao</p><p>mercado de câmbio doméstico. A compra de contrato de swap pelo BC funciona como injeção de dólares no mercado</p><p>futuro.</p><p> No contrato de swap, o BC se compromete a pagar ao detentor do swap a variação do dólar + cupom cambial, e a</p><p>receber a taxa Selic. Portanto, quem vende esse contrato fica protegido caso a cotação do dólar aumente, mas tem</p><p>de pagar a taxa Selic para o comprador, no caso o BC.</p><p>Swap Cambial</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>101</p><p>CF</p><p>G</p><p>Módulo 2</p><p>Economia</p><p>ATENÇÃO:</p><p>No meu site você encontra todas as questões comentadas e corrigidas em vídeo</p><p>(professorlucassilva .com .br)</p><p>1- 247061- O Produto Interno Bruto é um</p><p>indicador econômico de extrema importância.</p><p>Para o seu cálculo, sob a ótica do consumo, deve-</p><p>se utilizar a seguinte fórmula:</p><p>a) C + I + G + NX</p><p>b) C + I + G – NX</p><p>c) C + G + NX – I</p><p>d) C + G + I – X + N</p><p>2- 247062 - O Estagiário leu em um jornal a</p><p>seguinte notícia:</p><p>“A dívida líquida do setor público do Brasil se</p><p>manteve em 57,2% do PIB .”</p><p>Estadão .</p><p>Sobre o conceito de Dívida Líquida, analise as</p><p>afirmações abaixo:</p><p>I – Abrange o total de débitos de</p><p>responsabilidade do Governo</p><p>II – Corresponde ao endividamento líquido dos</p><p>governos</p><p>III – Um aumento da dívida líquida é positivo</p><p>para a política fiscal</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>a) I e II</p><p>b) II e III</p><p>c) Apenas II</p><p>d) I, II e III</p><p>3- 247063- Uma empresa de móveis produz um</p><p>sofá no valor de R$ 1.800. Para produzir esse</p><p>sofá, investe em matéria prima o valor de R$ 200.</p><p>Para esse caso, será considerado qual valor para</p><p>o PIB do país.</p><p>a) 1 .600</p><p>b) 2 .000</p><p>c) 1 .800</p><p>d) 1400</p><p>4- 247064 - De acordo</p><p>com o volume de moeda</p><p>estrangeira disponível em um determinado país</p><p>pode ocorrer a valorização ou desvalorização</p><p>da moeda local em relação a esta moeda</p><p>estrangeira. Quando ocorre a desvalorização</p><p>da moeda local é provável que aconteça as</p><p>seguintes situações:</p><p>a) Exportações aumentam e PIB diminui e a</p><p>conta turismo diminui</p><p>b) Exportações diminuem e o PIB diminui e a</p><p>conta turismo aumenta</p><p>c) Exportações diminuem e o PIB aumenta e a</p><p>conta turismo diminui</p><p>d) Exportações aumentam, o PIB aumenta e a</p><p>conta turismo aumenta</p><p>5- 247065 - Para o cálculo do Produto Interno</p><p>Bruto – PIB, devemos considerar:</p><p>a) As importações menos as exportações</p><p>b) Todos os bens e serviços</p><p>c) Somente os bens e serviços finais</p><p>d) As importações mais as exportações</p><p>6- 247066 - De acordo com o volume de moeda</p><p>estrangeira disponível em um determinado país</p><p>pode ocorrer a valorização ou desvalorização</p><p>da moeda local em relação a esta moeda</p><p>estrangeira. Quando ocorre a valorização</p><p>da moeda local é provável que aconteça as</p><p>seguintes situações:</p><p>a) Exportações aumentam e PIB diminui e a</p><p>conta turismo diminui</p><p>b) Exportações diminuem e o PIB diminui e a</p><p>conta turismo aumenta</p><p>c) Exportações diminuem e o PIB diminui e a</p><p>conta turismo diminui</p><p>d) Exportações aumentam, o PIB aumenta e a</p><p>conta turismo aumenta</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>102</p><p>CF</p><p>G</p><p>7- 247067 - Sob a ótica do consumo, o PIB será a</p><p>soma de:</p><p>I – Consumo das famílias</p><p>II – Investimentos</p><p>III – Gastos Governamentais</p><p>IV – Exportações, deduzindo as importações</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>a) Todas as alternativas</p><p>b) I, II e III</p><p>c) I, II e IV</p><p>d) II e III</p><p>8- 247068 - O País SharkLand divulgou os seus</p><p>dados econômicos de 2024 conforme abaixo:</p><p>• PIB: R$ 4 .000 bilhões</p><p>• Consumo Privado + Governo: R$ 2 .000</p><p>bilhões</p><p>• Exportações Líquidas: R$ 200 bilhões</p><p>• Produção da Indústria: R$ 2 .800 bilhões</p><p>• Produção Agronegócio: R$ 1 .000 bilhões</p><p>Com os dados acima, pode-se afirmar que a</p><p>produção de serviços foi de:</p><p>a) 1 .800 bi</p><p>b) 200 bi</p><p>c) 500 bi</p><p>d) 1,500 bi</p><p>9- 247069 - O Estagiário é um entusiasta sobre o</p><p>tema Economia. Ao estudar sobre o Brasil, país</p><p>que tem um volume altíssimo de exportações e</p><p>empresas do exterior com sede aqui, ele decide</p><p>então fazer uma conclusão sobre PNB e PIB. Sobre</p><p>esses 2 indicadores, no Brasil (Considerando o</p><p>cenário exposto acima), assinale a alternativa</p><p>correta:</p><p>a) O PNB é maior do que o PIB nesse cenário</p><p>do Brasil</p><p>b) O PIB é maior do que o PNB nesse cenário</p><p>do Brasil</p><p>c) PIB e PNB são iguais em um país que</p><p>exporta muito</p><p>d) Em qualquer circunstância o PNB é maior</p><p>do que o PIB</p><p>10 - 247070 - Sobre os IMA’s, assinale a alternativa</p><p>incorreta:</p><p>I - IMA-S = Selic</p><p>II - IMA-B = IPCA</p><p>III - IDkA = IGP-M</p><p>IV - IRF-M = Prefixado</p><p>a) I</p><p>b) II</p><p>c) III</p><p>d) IV</p><p>11- 247071 - Um investidor realizou uma</p><p>aplicação em um fundo de investimento renda</p><p>fixa referenciado no IGP-M. Logo após a sua</p><p>aplicação, ocorre uma elevação nas projeções</p><p>das taxas futuras de juros e esse investidor</p><p>observa rentabilidade negativa na sua aplicação.</p><p>Você, como gerente da conta desse investidor,</p><p>explica que:</p><p>a) Deve ter ocorrido algum erro de</p><p>contabilização, pois esse tipo de fundo não</p><p>pode apresentar perdas</p><p>b) Com a alta nas taxas de juros, os</p><p>produtos atrelados à inflação apresentam</p><p>desvalorização</p><p>c) Isso apenas ocorreu pois o fundo tem um</p><p>índice beta maior do que o do próprio</p><p>mercado</p><p>d) Fundo de inflação deveria apresentar</p><p>rentabilidade positiva, nesse caso</p><p>12- 247072 - Índice oficial de inflação do nosso</p><p>país e utilizado no sistema de “Metas de Inflação”</p><p>do governo:</p><p>a) IGP-M</p><p>b) IPCA</p><p>c) IGP-DI</p><p>d) Selic</p><p>13- 247073 - O Estagiário realizou uma aplicação</p><p>no Fundo de Renda Fixa SharkPro e obteve uma</p><p>rentabilidade real líquida de 10% no período e no</p><p>mesmo intervalo de tempo, o Índice Nacional de</p><p>Preços ao Consumidor (IPCA) foi de 12%.</p><p>Podemos afirmar sobre essa aplicação do</p><p>Estagiário:</p><p>a) Obteve ganho real no período</p><p>b) Perdeu seu poder de compra</p><p>c) O IPCA não interfere na rentabilidade real</p><p>d) Sua rentabilidade real foi de 22%</p><p>14- 247074 - Um determinado investidor o procura</p><p>muito preocupado com a alta da inflação. Ele</p><p>deseja então montar uma carteira que o proteja</p><p>dessa oscilação. Você deveria indicar produtos</p><p>atrelados à:</p><p>a) Índice Bovespa</p><p>b) Taxa Referencial - TR</p><p>c) IPCA</p><p>d) Cotação do Dólar</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>103</p><p>CF</p><p>G</p><p>15- 2024801 - Os Fundos de Índice (ETF’s) são</p><p>atrelados a um determinado indicador de</p><p>rentabilidade e possuem suas cotas negociadas</p><p>na bolsa de valores. Qual o tamanho do lote</p><p>padrão para negociação desses fundos:</p><p>a) 1 cota</p><p>b) 1000 cotas</p><p>c) 100 cotas</p><p>d) 10 cotas</p><p>GABARITO</p><p>1 A 2 C 3 C 4 D 5 C 6 C 7 A 8 B 9 B 10 C</p><p>11 B 12 B 13 A 14 C 15 A</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>104</p><p>CF</p><p>G</p><p>MÓDULO 3</p><p>Análise de Relatórios Financeiros</p><p>Principais Demonstrações Contábeis</p><p>• Definição: O Balanço Patrimonial é um relatório contábil</p><p>que resume os ativos, passivos e o patrimônio líquido de</p><p>uma empresa em um determinado momento, oferecendo</p><p>uma fotografia da posição financeira da empresa.</p><p>• Fórmula: Ativo - Passivo = Patrimônio Líquido</p><p>Principais demonstrações contábeis</p><p>• Exemplo: Uma empresa possui ativos totais de R$ 200.000, passivos totais de R$ 120.000. O</p><p>patrimônio líquido será R$ 80.000 (Ativos - Passivos).</p><p>Principais demonstrações contábeis</p><p>Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)</p><p>• Definição: A DRE é um relatório financeiro que resume as receitas,</p><p>despesas, lucros e perdas de uma empresa durante um período específico,</p><p>mostrando como o resultado operacional é transformado em lucro líquido.</p><p>• Fórmula: Lucro Líquido = Receitas Totais - Despesas Totais</p><p>Principais demonstrações contábeis</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>105</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Exemplo: Em um ano, uma empresa teve receitas de R$ 150.000 e despesas totais de R$</p><p>100.000. O lucro líquido é R$ 50.000.</p><p>Principais demonstrações contábeis</p><p>Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)</p><p>• Definição: A DFC fornece uma análise dos fluxos de caixa em três</p><p>atividades principais: operacionais, de investimento e de financiamento,</p><p>mostrando como o caixa da empresa é gerado e utilizado durante um</p><p>período.</p><p>• Fórmula: Fluxo de Caixa Operacional ± Fluxo de Caixa de Investimento ±</p><p>Fluxo de Caixa de Financiamento = Variação no Caixa</p><p>Principais demonstrações contábeis</p><p>Exemplo:</p><p>• Fluxo de caixa operacional = R$ 40.000</p><p>• Fluxo de caixa de investimento = -R$ 15.000</p><p>• Fluxo de caixa de financiamento = R$ 5.000</p><p>• Fluxo de caixa Total = R$ 30.000.</p><p>Principais demonstrações contábeis</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>106</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Importância: A interpretação das notas explicativas é crucial para</p><p>entender as bases de preparação dos relatórios, os métodos</p><p>contábeis aplicados, e para avaliar riscos e compromissos não</p><p>evidenciados diretamente nas demonstrações financeiras.</p><p>• Definição: As notas explicativas acompanham as demonstrações</p><p>financeiras e fornecem detalhes adicionais sobre os itens das</p><p>demonstrações, políticas contábeis, compromissos futuros e outros</p><p>fatores que afetam a posição financeira e os resultados da empresa.</p><p>Notas Explicativas e Sua Importância</p><p>• Exemplo: Uma empresa registra nas notas explicativas que possui</p><p>grandes obrigações de um arrendamento mercantil (leasing)</p><p>operacional não refletidas como passivo no Balanço Patrimonial. Isso é</p><p>crucial para avaliar corretamente o endividamento e as obrigações</p><p>futuras da empresa.</p><p>Notas explicativas</p><p>• Definição: O Balanço Patrimonial é dividido em três componentes principais: ativos, passivos e</p><p>patrimônio líquido.</p><p>• Ativos representam recursos controlados ou a receber pela</p><p>empresa que se espera que produzam benefícios econômicos</p><p>futuros (lucro).</p><p>• Passivos são obrigações atuais da empresa, resultantes de</p><p>eventos passados, que se espera que resultem em saída de</p><p>recursos.</p><p>• Patrimônio Líquido representa</p><p>o valor que os acionistas</p><p>possuem na empresa, após deduzir os passivos dos ativos.Tal</p><p>ajuste faria com que o passivo total da empresa parecesse</p><p>menor do que é de fato, distorcendo os indicadores quantitativos.</p><p>Componentes do Balanço Patrimonial, avaliação de ativos e passivos</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>107</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Itens não-monetários incluem terrenos, equipamentos e patentes.</p><p>• Itens monetários incluem dinheiro e outros ativos e passivos que serão recebidos ou pagos em</p><p>dinheiro.</p><p>Componentes do Balanço Patrimonial, avaliação de ativos e passivos</p><p>• Exemplo:</p><p>Ativos:</p><p>• Caixa (R$ 10.000),</p><p>• Equipamentos (R$ 90.000);</p><p>Passivos:</p><p>• Empréstimos (R$ 50.000);</p><p>Patrimônio Líquido:</p><p>• R$ 50.000 (Ativos - Passivos).</p><p>Componentes do Balanço Patrimonial, avaliação de ativos e passivos</p><p>• Efeito: Caixa (ativo) diminui em R$ 5.000, e o Passivo (dívida)</p><p>também diminui em R$ 5.000, mantendo a equação em equilíbrio.</p><p>• Definição: A equação básica da contabilidade é Ativos = Passivos +</p><p>Patrimônio Líquido.</p><p>• Exemplo de lançamento: Suponha que uma empresa pague R$</p><p>5.000 de uma dívida.</p><p>Equação básica da contabilidade e lançamentos contábeis</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>108</p><p>CF</p><p>G • Definição: Os componentes das demonstrações financeiras podem ser calculados uns a partir dos</p><p>outros, utilizando as fórmulas e as relações entre eles.</p><p>Cálculo de componentes financeiros a partir dos outros</p><p>• Exemplos: Dado que a Receita Total é R$ 150.000 e as Despesas</p><p>Totais são R$ 100.000, o Lucro Líquido no DRE seria R$ 50.000.</p><p>• Para calcular o Patrimônio Líquido a partir do Balanço Patrimonial: Se</p><p>os Ativos são R$ 200.000 e os Passivos são R$ 150.000, então o</p><p>Patrimônio Líquido é R$ 50.000.</p><p>• Para calcular a Margem Bruta: Se uma empresa tem uma Receita</p><p>Total de vendas de R$ 200.000 e um Custo dos Bens Vendidos de R$</p><p>120.000, a margem bruta seria calculada como R$ 80.000 dividido por</p><p>R$ 200.000, resultando em 40% da Receita Total.</p><p>Cálculo de componentes financeiros a partir dos outros</p><p>• Método Indireto: Começa com o lucro líquido e faz ajustes para itens</p><p>que afetaram o lucro mas não o caixa, como depreciação e variações</p><p>no capital de giro.</p><p>Definição: O fluxo de caixa das atividades operacionais pode ser calculado usando</p><p>dois métodos:</p><p>• Método Direto: Soma os recebimentos de caixa dos clientes e subtrai os</p><p>pagamentos de caixa para fornecedores e funcionários.</p><p>Cálculo do fluxo de caixa das atividades operacionais</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>109</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Exemplo Método Indireto:</p><p>• Lucro Líquido de R$ 50.000, ajustado para Depreciação de R$</p><p>10.000 e aumento nos Estoques de R$ 5.000, resultando em um</p><p>Fluxo de Caixa Operacional de R$ 55.000.</p><p>• Exemplo Método Direto:</p><p>• Recebimentos de clientes = + R$ 120.000</p><p>• Pagamentos a fornecedores = - R$ 70.000</p><p>• Pagamentos a funcionários = - R$ 30.000, logo</p><p>• Fluxo de Caixa Operacional = + R$ 20.000.</p><p>Cálculo do fluxo de caixa das atividades operacionais</p><p>• Definição:</p><p>• Fluxo de Caixa Operacional: Refere-se ao caixa gerado pelas</p><p>atividades principais da empresa, como vendas de produtos ou</p><p>serviços.</p><p>Fluxos de Caixa Operacional, de Investimento e de Financiamento</p><p>Exemplo:</p><p>• Fluxo de Caixa Operacional:</p><p>• Recebimento de clientes = R$ 200.000</p><p>• Pagamento a fornecedores = - R$ 100.000</p><p>• Fluxo de caixa operacional = R$ 100.000.</p><p>Fluxos de caixa operacional, de investimento e de financiamento</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>110</p><p>CF</p><p>G</p><p>Definição:</p><p>• Fluxo de Caixa de Investimento: Inclui transações envolvendo a</p><p>aquisição e venda de ativos de longo prazo como propriedades, plantas</p><p>e equipamentos, bem como investimentos em outras empresas</p><p>Fluxos de caixa operacional, de investimento e de financiamento</p><p>Exemplo:</p><p>• Fluxo de Caixa Investimento:</p><p>• Compra de novos equipamentos = - R$ 50.000,</p><p>• Venda de um antigo ativo = R$ 10.000</p><p>• Fluxo de caixa de investimento = - R$ 40.000.</p><p>Fluxos de caixa operacional, de investimento e de financiamento</p><p>Definição:</p><p>• Fluxo de Caixa de Financiamento: Reflete as transações com os</p><p>acionistas e credores, incluindo empréstimos, reembolsos de dívidas e</p><p>distribuição de dividendos.</p><p>Fluxos de caixa operacional, de investimento e de financiamento</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>111</p><p>CF</p><p>G</p><p>Exemplo:</p><p>• Fluxo de Caixa Financiamento:</p><p>• Emissão de novas ações = R$ 30.000</p><p>• Pagamento de dividendos = - R$ 20.000</p><p>• Fluxo de caixa de financiamento = R$ 10.000.</p><p>Fluxos de caixa operacional, de investimento e de financiamento</p><p>• Caixa Líquido das Atividades Operacionais: Fluxo de caixa puro</p><p>gerado pelas operações da empresa, ajustado para não incluir</p><p>atividades de investimento ou financiamento.</p><p>• EBITDA (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e</p><p>Amortização): Uma medida de desempenho operacional que exclui a</p><p>influência de decisões financeiras ou contábeis, como amortização e</p><p>depreciação.</p><p>EBITDA e Caixa Líquido das Atividades Operacionais</p><p>Fórmulas:</p><p>• EBITDA = Lucro Operacional + Depreciação + Amortização</p><p>• Caixa Líquido Operacional = Fluxo de Caixa Operacional -</p><p>Fluxos de caixa relacionados a impostos e juros</p><p>EBITDA e Caixa Líquido das Atividades Operacionais</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>112</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Caixa Líquido Operacional: Fluxo de caixa operacional de R$</p><p>150.000, menos pagamento de juros de R$ 30.000 e impostos de R$</p><p>20.000, totalizando R$ 100.000.</p><p>• EBITDA: Lucro operacional de R$ 100.000, com depreciação de R$ 20.000 e</p><p>amortização de R$ 5.000, resultando em um EBITDA de R$ 125.000.</p><p>EBITDA e Caixa Líquido das Atividades Operacionais</p><p>• Fatores que influenciam o fluxo de caixa operacional</p><p>• Diversos fatores podem impactar o fluxo de caixa operacional,</p><p>incluindo variações nas vendas, nas condições de pagamento aos</p><p>fornecedores e clientes, mudanças nos estoques, e eficiência</p><p>operacional.</p><p>EBITDA e Caixa Líquido das Atividades Operacionais</p><p>• Exemplos:</p><p>• Um aumento nas vendas pode melhorar o fluxo de caixa</p><p>operacional se os clientes pagarem dentro do prazo.</p><p>• Melhoria nos termos de pagamento com fornecedores (por</p><p>exemplo, prazos mais longos para pagamento) pode conservar</p><p>caixa operacional.</p><p>• Redução nos níveis de estoque, através de uma gestão eficiente,</p><p>também libera caixa para outras atividades operacionais.</p><p>EBITDA e Caixa Líquido das Atividades Operacionais</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>113</p><p>CF</p><p>G</p><p>• De investimento como fluxos de caixa operacionais</p><p>• Definição: Quando gastos que deveriam ser classificados como</p><p>atividades de investimento (por exemplo, compra de</p><p>equipamentos) são erroneamente reportados como fluxos de</p><p>caixa operacionais.</p><p>• Isso pode distorcer a verdadeira geração de caixa da operação</p><p>da empresa.</p><p>Possíveis classificações inadequadas de fluxo de caixa</p><p>• De investimento como fluxos de caixa operacionais</p><p>• Exemplo: Uma empresa registra a compra de uma máquina de</p><p>R$ 100.000 como despesa operacional, quando deveria figurar</p><p>como atividade de investimento, inflando artificialmente o fluxo</p><p>de caixa operacional</p><p>Possíveis classificações inadequadas de fluxo de caixa</p><p>• Financeiro como fluxos de caixa operacionais</p><p>• Definição: Quando atividades de financiamento, como o</p><p>recebimento de empréstimos, são erroneamente classificados</p><p>como fluxos de caixa operacionais, podendo levar a uma</p><p>representação enganosa da capacidade operacional da empresa</p><p>em gerar caixa.</p><p>Possíveis classificações inadequadas de fluxo de caixa</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>114</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Financeiro como fluxos de caixa operacionais</p><p>• Exemplo: Uma empresa contabiliza um empréstimo recebido de</p><p>R$ 50.000 como receita operacional, o que mascara a real</p><p>situação de fluxo de caixa das atividades core da empresa.</p><p>Possíveis classificações inadequadas de fluxo de caixa</p><p>• Definição: Ajustes nos fluxos de caixa e componentes do DRE</p><p>são</p><p>necessários para refletir mais precisamente o desempenho operacional</p><p>da empresa, excluindo efeitos de itens não recorrentes ou</p><p>extraordinários.</p><p>Necessidades de ajustes nos fluxos de caixa e no DRE</p><p>• Exemplo: Se uma empresa teve uma venda não recorrente de uma</p><p>patente por R$ 30.000, este valor deve ser ajustado no lucro líquido para</p><p>uma avaliação mais precisa do desempenho operacional recorrente.</p><p>Necessidades de ajustes nos fluxos de caixa e no DRE</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>115</p><p>CF</p><p>G• Definição: É importante ajustar os fluxos de caixa operacionais e os</p><p>componentes da DRE para remover os efeitos de transações não</p><p>operacionais (como ganhos na venda de ativos) e itens não recorrentes</p><p>(como indenizações extraordinárias), para proporcionar uma visão clara</p><p>do desempenho operacional contínuo da empresa.</p><p>Retirar Efeitos Não Operacionais e Não Recorrentes</p><p>• Exemplo: Se uma empresa reportou um lucro líquido de R$ 200.000,</p><p>incluindo um ganho único na venda de um imóvel de R$ 50.000, o lucro</p><p>operacional ajustado seria R$ 150.000, após remover esse ganho não</p><p>recorrente.</p><p>Retirar efeitos não operacionais e não recorrentes</p><p>• Definição: A reconciliação do resultado líquido com o caixa gerado nas</p><p>atividades operacionais envolve ajustar o lucro líquido para itens que</p><p>afetaram o resultado, mas não tiveram impacto no caixa, como</p><p>depreciação, amortização e mudanças no capital de giro.</p><p>Calcular o Resultado Líquido no DRE</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>116</p><p>CF</p><p>G Exemplo:</p><p>• Lucro Líquido: R$ 120.000</p><p>• Ajustes para Reconciliação:</p><p>• Adicionar depreciação: R$ 20.000</p><p>• Ajustar aumento em contas a receber: -R$ 10.000 (um uso de</p><p>caixa)</p><p>• Ajustar diminuição em contas a pagar: -R$ 5.000 (um uso de</p><p>caixa)</p><p>• Caixa Operacional Ajustado: R$ 125.000</p><p>Calcular o resultado líquido no DRE</p><p>Análise Financeira das Demonstrações Contábeis</p><p>• Definição: Indicadores de qualidade de lucros são métricas</p><p>usadas para avaliar a sustentabilidade dos lucros de uma</p><p>empresa, determinando até que ponto eles são gerados por</p><p>operações reais, em vez de manipulação contábil ou fatores não</p><p>recorrentes.</p><p>Indicadores de qualidade de lucros</p><p>Fórmulas e conceitos:</p><p>• Margem Líquida: Reflete o percentual de cada real de venda que</p><p>se transforma em lucro líquido.</p><p>• Margem Líquida = Lucro Líquido / Receita Líquida</p><p>• Margem Bruta: Indica a porcentagem de cada real de venda que</p><p>sobra após deduzir os custos diretos associados à produção dos</p><p>bens ou serviços vendidos.</p><p>Indicadores de qualidade de lucros</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>117</p><p>CF</p><p>G</p><p>Exemplo prático: Suponha uma empresa XPTO com as seguintes informações financeiras:</p><p>• Receita Líquida: R$ 500.000</p><p>• Lucro Líquido: R$ 50.000</p><p>• Custo dos Bens Vendidos (CBV): R$ 300.000</p><p>• Margem de Lucro Líquido:</p><p>• Margem Bruta:</p><p>Indicadores de qualidade de lucros</p><p>• Definição: O capital de giro representa os recursos necessários para a</p><p>operação diária de uma empresa, abrangendo a diferença entre os ativos</p><p>circulantes (como caixa, estoques e contas a receber) e os passivos</p><p>circulantes (como contas a pagar e dívidas de curto prazo).</p><p>• Fórmula:</p><p>• Capital de Giro = Ativo Circulante - Passivo Circulante</p><p>Capital de Giro</p><p>• Exemplo prático: Considere a empresa "Y" com os seguintes valores em seu balanço patrimonial:</p><p>Ativos Circulantes = R$ 200.000</p><p>• Caixa: R$ 50.000</p><p>• Estoque: R$ 100.000</p><p>• Contas a Receber: R$ 50.000</p><p>Passivos Circulantes = R$ 120.000</p><p>• Contas a Pagar: R$ 70.000</p><p>• Dívidas de Curto Prazo: R$ 50.000</p><p>• Calculando o Capital de Giro:</p><p>• Capital de Giro = 200.000 - 120.000 = R$ 80.000</p><p>Capital de Giro</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>118</p><p>CF</p><p>G</p><p>• LAJIDA (EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation,</p><p>and Amortization):</p><p>• Definição: EBITDA é uma métrica financeira que mede a lucratividade</p><p>de uma empresa antes de subtrações para juros, impostos,</p><p>depreciação e amortização, refletindo o desempenho operacional puro.</p><p>• Fórmula:</p><p>• EBITDA = Lucro Operacional + Depreciação + Amortização</p><p>Medidas de Performance Operacional LAJIDA (ou EBITDA) e NOPAT</p><p>• NOPAT (Net Operating Profit After Taxes):</p><p>• Definição: NOPAT é o lucro operacional de uma empresa após ajustar</p><p>para o efeito dos impostos, mas antes dos custos financeiros. Essa</p><p>métrica oferece uma visão clara do desempenho operacional real,</p><p>descontando os efeitos dos financiamentos.</p><p>Fórmula:</p><p>• NOPAT = EBIT x (1 - Taxa de Imposto)</p><p>• Obs.: EBIT (Earnings Before Interest and Taxes) é o lucro antes de</p><p>juros e impostos.</p><p>Medidas de Performance Operacional LAJIDA (ou EBITDA) e NOPAT</p><p>• Exemplo: Imagine a empresa "Z" com as seguintes informações</p><p>financeiras:</p><p>• Lucro Operacional: R$ 150.000</p><p>• Depreciação: R$ 20.000</p><p>• Amortização: R$ 10.000</p><p>• Taxa de Imposto: 25%</p><p>• EBITDA = 150.000 + 20.000 + 10.000 = R$ 180.000</p><p>• NOPAT = 150.000 x (1 - 0.25) = R$ 112.500</p><p>Medidas de Performance Operacional LAJIDA (ou EBITDA) e NOPAT</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>119</p><p>CF</p><p>G</p><p>Principais Índices de Liquidez</p><p>• Fórmula:</p><p>• Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) /</p><p>(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)</p><p>• Definição: O índice de liquidez geral mede a capacidade de uma</p><p>empresa de pagar todas as suas obrigações (curto e longo prazo) com</p><p>seus ativos totais (curto e longo prazo). Ele considera uma visão mais</p><p>ampla da saúde financeira da empresa.</p><p>Liquidez Geral</p><p>• Liquidez Geral = (100.000 + 50.000) / (80.000 + 30.000) =</p><p>150.000 / 110.000 ≈ 1,36</p><p>• Um índice de liquidez geral de 1,36 significa que a empresa tem</p><p>R$ 1,36 em ativos para cada R$ 1.00 de dívida total, o que é</p><p>geralmente visto como uma posição financeira saudável, embora</p><p>isso possa variar de acordo com o setor.</p><p>• Exemplo: Suponha que uma empresa tenha:</p><p>• Ativo Circulante: R$ 100.000</p><p>• Realizável a Longo Prazo: R$ 50.000</p><p>• Passivo Circulante: R$ 80.000</p><p>• Passivo Não Circulante: R$ 30.000</p><p>Liquidez Geral</p><p>• Fórmula:</p><p>• Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante</p><p>• Definição: O índice de liquidez corrente é uma medida da capacidade de</p><p>uma empresa de pagar suas dívidas de curto prazo com seus ativos de</p><p>curto prazo. É um indicador fundamental da solvência imediata da</p><p>empresa.</p><p>Liquidez Corrente</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>120</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Um índice de liquidez corrente de 1,33 indica que para cada R$</p><p>1,00 de dívida de curto prazo, a empresa possui R$ 1,33 em</p><p>ativos líquidos, o que sugere uma capacidade adequada de</p><p>cobrir suas obrigações de curto prazo.</p><p>• Exemplo: Suponha que uma empresa tenha:</p><p>• Ativo Circulante: R$ 200.000</p><p>• Passivo Circulante: R$ 150.000</p><p>• Liquidez Corrente = 200.000 / 150.000 ≈ 1,33</p><p>Liquidez Corrente</p><p>• Definição: O índice de liquidez seca é uma versão mais conservadora do índice de liquidez</p><p>corrente. Ele exclui os estoques do ativo circulante, pois eles podem não ser tão rapidamente</p><p>convertíveis em dinheiro quanto outros ativos.</p><p>• Fórmula:</p><p>• Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo</p><p>Circulante</p><p>Liquidez Seca</p><p>• Exemplo: Suponha que uma empresa tenha:</p><p>• Ativo Circulante: R$ 200.000</p><p>• Estoques: R$ 80.000</p><p>• Passivo Circulante: R$ 150.000</p><p>• Liquidez Seca = (200.000 - 80.000) / 150.000 = 120.000 /</p><p>150.000 ≈ 0,80</p><p>• Um índice de liquidez seca de 0,80 significa que, excluindo</p><p>estoques, a empresa tem R$ 0,80 em ativos líquidos para cada</p><p>R$ 1,00 de dívida de curto prazo, o que pode indicar uma maior</p><p>dificuldade em cumprir obrigações caso não possa vender</p><p>estoques rapidamente.</p><p>Liquidez Seca</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>121</p><p>CF</p><p>G</p><p>Principais índices de Solvência e Estrutura de Capital</p><p>• Esse índice é crucial para avaliar o risco financeiro de uma empresa,</p><p>pois indica quantas vezes o lucro operacional pode cobrir os juros a</p><p>serem pagos.</p><p>• Fórmula:</p><p>• Índice de Cobertura de Juros = EBIT / Despesas com Juros</p><p>• Definição: O índice de</p><p>cobertura de juros é uma métrica financeira que</p><p>mede a capacidade de uma empresa de atender a suas obrigações de juros</p><p>com base no lucro gerado antes de juros e impostos (EBIT).</p><p>Índice de Cobertura de Juros</p><p>• Isso significa que a empresa pode cobrir suas despesas com</p><p>juros 4 vezes com seu lucro operacional.</p><p>• Um índice superior a 1 indica que a empresa gera lucro</p><p>operacional suficiente para cobrir suas despesas com juros,</p><p>enquanto um índice inferior a 1 pode indicar problemas de</p><p>solvência.</p><p>• Exemplo: Suponha uma empresa com um EBIT (Lucro Antes de Juros e Impostos) de R$</p><p>500.000 e despesas com juros anuais de R$ 125.000.</p><p>• Índice de Cobertura de Juros = 500.000 / 125.000 = 4</p><p>Índice de Cobertura de Juros</p><p>• Limitações:</p><p>• O índice de cobertura de juros ignora as variações</p><p>sazonais ou flutuações no fluxo de caixa</p><p>• Não considera novas dívidas que podem alterar as</p><p>despesas com juros futuras</p><p>• Depende fortemente do desempenho operacional, que</p><p>pode ser influenciado por fatores não recorrentes</p><p>Índice de Cobertura de Juros</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>122</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Esse indicador ajuda a entender a liquidez operacional da empresa e</p><p>sua capacidade de gerar caixa a partir de suas vendas.</p><p>• Fórmula:</p><p>• Saldo de Tesouraria sobre Vendas = Saldo de Caixa e</p><p>Equivalentes de Caixa / Receita Total de Vendas x 100</p><p>• Definição: O índice de Saldo de Tesouraria sobre Vendas avalia a proporção do saldo de</p><p>caixa e equivalentes de caixa em relação à receita total de vendas de uma empresa.</p><p>Saldo de Tesouraria sobre Vendas</p><p>• Exemplo: Imagine uma empresa que, ao final do ano, possui R$ 200.000 em caixa e</p><p>equivalentes de caixa, e uma receita total de vendas de R$ 2.000.000.</p><p>• Saldo de Tesouraria sobre Vendas = 200.000 / 2.000.000 x 100 = 10%</p><p>• Este resultado indica que 10% da receita de vendas da</p><p>empresa está disponível em forma líquida (caixa ou</p><p>equivalentes), o que pode ser interpretado como um sinal de</p><p>boa liquidez operacional, dependendo do setor e das</p><p>necessidades de caixa da empresa.</p><p>Saldo de Tesouraria sobre Vendas</p><p>• Limitações:</p><p>• Variações sazonais podem distorcer a interpretação do índice,</p><p>especialmente em setores com forte sazonalidade</p><p>• Não considera outras fontes potenciais de liquidez, como linhas de</p><p>crédito ou capacidade de gerar novas vendas</p><p>• O índice isoladamente não considera as obrigações de curto prazo,</p><p>o que poderia dar uma falsa sensação de segurança financeira</p><p>Saldo de Tesouraria sobre Vendas</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>123</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Este índice indica o grau em que a empresa está financiando suas</p><p>operações por meio de dívida versus o capital próprio investido pelos</p><p>acionistas.</p><p>• Fórmula:</p><p>• Passivo Total / Patrimônio Líquido</p><p>• Definição: O índice Passivo Total / Patrimônio Líquido, também conhecido como Índice de</p><p>Alavancagem Financeira, mede a proporção do total de passivos de uma empresa em</p><p>relação ao seu patrimônio líquido.</p><p>Passivo Total / Patrimônio Líquido</p><p>• Um índice de 1,5 indica que a cada R$ 1,00 de capital próprio, a</p><p>empresa possui R$ 1,50 em dívidas. Um valor maior que 1 sugere</p><p>maior dependência de dívidas, o que pode aumentar o risco</p><p>financeiro, especialmente em períodos de instabilidade econômica.</p><p>• Exemplo: Suponhamos que uma empresa tenha um Passivo Total de R$ 600.000 e um</p><p>Patrimônio Líquido de R$ 400.000.</p><p>• Passivo Total / Patrimônio Líquido = 600.000 / 400.000 = 1,5</p><p>Passivo Total / Patrimônio Líquido</p><p>• Limitações:</p><p>• O índice não diferencia entre diferentes tipos de dívida (curto prazo</p><p>vs. longo prazo)</p><p>• Altos valores podem indicar alto risco, mas também podem ser</p><p>típicos em setores que dependem de grande capital alavancado</p><p>(como telecomunicações e utilidades)</p><p>• Não considera as condições de mercado ou os ciclos econômicos</p><p>que podem afetar a capacidade da empresa de gerenciar sua</p><p>dívida.</p><p>Passivo Total / Patrimônio Líquido</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>124</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Esse índice é essencial para avaliar o nível de risco que a empresa</p><p>possui em termos de suas obrigações financeiras em comparação</p><p>com os recursos que possui.</p><p>• Fórmula:</p><p>• Grau de Endividamento = (Passivo Circulante + Exigível a</p><p>Longo Prazo) / Ativo Total</p><p>• Definição: O Grau de Endividamento é um índice financeiro que indica a proporção do total de</p><p>dívidas de uma empresa (curto e longo prazo) em relação ao seu total de ativos.</p><p>Grau de Endividamento</p><p>• Grau de Endividamento = (300.000 + 200.000) / 1.000.000 =</p><p>500.000 / 1.000.000 = 0,5</p><p>• Isso significa que 50% do total de ativos da empresa é financiado por</p><p>dívidas. Um índice menor pode indicar uma situação financeira mais</p><p>saudável e menor risco, enquanto um índice maior pode indicar um</p><p>risco maior de insolvência se a empresa não conseguir gerar caixa</p><p>suficiente para atender suas obrigações.</p><p>• Exemplo: Suponhamos que uma empresa tenha um Passivo Circulante de R$ 300.000, um</p><p>Exigível a Longo Prazo de R$ 200.000 e um Ativo Total de R$ 1.000.000.</p><p>Grau de Endividamento</p><p>• Limitações:</p><p>• O índice não diferencia entre dívidas de curto e longo prazo em</p><p>termos de urgência de pagamento</p><p>• Uma alta proporção de endividamento pode não necessariamente</p><p>indicar uma má gestão, especialmente em setores capital-</p><p>intensivos</p><p>• Não considera as variações na qualidade dos ativos (por exemplo,</p><p>ativos líquidos versus fixos) que podem afetar a capacidade de a</p><p>empresa pagar suas dívidas.</p><p>Grau de Endividamento</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>125</p><p>CF</p><p>G</p><p>Principais índices de Rentabilidade</p><p>• Definição: O Retorno sobre as Vendas (ROS) mede a eficiência com que uma empresa</p><p>converte vendas em lucro, mostrando o quanto de cada unidade de receita de vendas é</p><p>convertida em lucro.</p><p>• Fórmula:</p><p>• ROS = (Lucro Operacional / Receita Total) x 100</p><p>Retorno sobre as Vendas (ROS)</p><p>• Exemplo Prático: Se uma empresa tem uma Receita Total de R$1.000.000 e um Lucro</p><p>Operacional de R$150.000, então:</p><p>• ROS = (150.000 / 1.000.000) x 100 = 15%</p><p>Retorno sobre as Vendas (ROS)</p><p>• Definição: O Retorno sobre o Ativo (ROA) indica quão</p><p>eficazmente uma empresa está usando seus ativos para gerar</p><p>lucro. É uma medida de desempenho operacional e</p><p>eficiência.</p><p>• Fórmula:</p><p>• ROA = (Lucro Líquido / Ativos Totais) x 100</p><p>Retorno sobre o Ativo (ROA)</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>126</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Exemplo Prático: Se uma empresa tem Ativos Totais de R$2.000.000 e um Lucro Líquido de</p><p>R$200.000, então:</p><p>• ROA = (200.000 / 2.000.000) x 100 = 10%</p><p>Retorno sobre o Ativo (ROA)</p><p>• Definição: O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) mede a</p><p>capacidade de uma empresa de gerar lucro a partir de seu</p><p>patrimônio, refletindo a rentabilidade para os acionistas.</p><p>• Fórmula:</p><p>• ROE = (Lucro Líquido / Patrimônio Líquido) x 100</p><p>Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)</p><p>• Exemplo Prático: Se uma empresa possui um Patrimônio Líquido de R$1.200.000 e gera um</p><p>Lucro Líquido de R$180.000, então:</p><p>• ROE = (180.000 / 1.200.000) x 100 = 15%</p><p>Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>127</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Fórmula:</p><p>• Margem Bruta = (Receita Total - Custo dos Produtos Vendidos) / Receita</p><p>Total x 100</p><p>• Definição: A Margem Bruta mostra a percentagem de receita que sobra após subtrair os</p><p>custos diretos de produção ou aquisição de mercadorias vendidas. É um indicador da</p><p>eficiência da produção e precificação.</p><p>Margem Bruta</p><p>• Margem Bruta = (500.000 - 300.000) / 500.000 x 100 = 40%</p><p>• Exemplo Prático: Se uma empresa tem uma Receita Total de R$500.000 e um Custo dos</p><p>Produtos Vendidos de R$300.000, então:</p><p>Margem Bruta</p><p>• Definição: A Margem Operacional refere-se ao percentual de receita que resta depois de</p><p>subtrair os custos operacionais, excluindo custos e despesas financeiras. Ela mede a eficiência</p><p>operacional da empresa antes de despesas financeiras e impostos.</p><p>• Fórmula:</p><p>• Margem Operacional = (Lucro Operacional / Receita Total) x 100</p><p>r</p><p>5</p><p>CF</p><p>G</p><p>MÓDULO 1</p><p>Métodos Quantitativos</p><p>Valor do Dinheiro no Tempo</p><p>• Definição: A Taxa de Juros é o percentual que representa o custo do dinheiro ao</p><p>longo do tempo ou a remuneração pelo empréstimo de dinheiro. Ela é aplicada a</p><p>um valor principal (como um investimento, empréstimo ou depósito) e determina quanto</p><p>esse valor principal crescerá ou diminuirá ao longo de um período de tempo específico</p><p>.</p><p>• Finalidade: Serve para calcular a taxa de retorno de uma aplicação ou a taxa de</p><p>desconto de um ativo financeiro.</p><p>Taxa de Juros</p><p>• Tudo aquilo que você abre mão ao tomar uma decisão. No mercado financeiro, o custo</p><p>de oportunidade mais comum é a taxa básica de juros (Taxa SELIC no Brasil e a Fed</p><p>Funds Rate nos EUA).</p><p>Custo de Oportunidade</p><p>• Representa o custo ou o retorno efetivo de um empréstimo, investimento ou produto</p><p>financeiro ao longo de um ano. Ela leva em consideração a taxa de juros nominal,</p><p>comissões e a frequência de capitalização de juros Existem os seguintes tipos de</p><p>capitalização: semestral, trimestral, mensal, diária ou contínua.</p><p>Taxa de Juro Anual Efetiva</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>6</p><p>CF</p><p>G Tipos:</p><p>• Semestral (Possui 2 períodos)</p><p>• Trimestral (Possui 4 períodos)</p><p>• Mensal (Possui 12 períodos)</p><p>• Diária (Possui 365 períodos</p><p>• Contínua (Possui “infinitos” períodos)</p><p>Capitalização</p><p>Fórmulas:</p><p>Capitalização</p><p>Onde:</p><p>K = Capital inicial</p><p>r = Taxa de juros</p><p>n= Número de períodos</p><p>Onde:</p><p>C = Capital inicial</p><p>i = Taxa de juros</p><p>t = Número de períodos</p><p>e = Constante de EulerContínua:</p><p>Exemplos</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>7</p><p>CF</p><p>G• O valor de todos os fluxos de caixa futuros, trazidos a valor presente,</p><p>aplicando a taxa de desconto vigente.</p><p>Valor Presente</p><p>• O valor de todos os fluxos de caixa futuros, levados a valor futuro,</p><p>aplicando a taxa de juros vigente.</p><p>Valor Futuro</p><p>Valor presente x Valor futuro</p><p>Exemplo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>8</p><p>CF</p><p>G Valor presente e Valor futuro de uma anuidade</p><p>Exemplo</p><p>Valor presente e Valor futuro com fluxo de caixa irregular</p><p>Exemplo</p><p>Valor presente na Perpetuidade</p><p>Exemplo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>9</p><p>CF</p><p>G</p><p>Conceitos Básicos de Estatística: Média, Mediana, Moda e Quantis</p><p>• 1. Análise de Desempenho de Investimentos: Permite avaliar o desempenho histórico</p><p>de ativos em diferentes períodos. Ex: CAGR do ativo em janelas móveis, volatilidade,</p><p>Max Drawdown etc</p><p>• 2. Gerenciamento de Riscos: A principal obrigação de todo investidor é mensurar os</p><p>riscos associados a diferentes investimentos. Ex: volatilidade do portfólio, Índice Sharpe,</p><p>Índice Sortino, correlação etc</p><p>• 3. Modelagem de Previsões: Facilita a construção de modelos para estimar preços de</p><p>ativos e movimentos do mercado. Ex: Modelos econométricos</p><p>Por que a estatística é fundamental nos investimentos?</p><p>Alguns benefícios:</p><p>• 1. Análise de Desempenho de Investimentos: Permite avaliar o desempenho histórico</p><p>de ativos em diferentes períodos. Ex: CAGR do ativo em janelas móveis, volatilidade,</p><p>Max Drawdown etc</p><p>• 2. Gerenciamento de Riscos: A principal obrigação de todo investidor é mensurar os</p><p>riscos associados a diferentes investimentos. Ex: volatilidade do portfólio, Índice Sharpe,</p><p>Índice Sortino, correlação etc</p><p>• 3. Modelagem de Previsões: Facilita a construção de modelos para estimar preços de</p><p>ativos e movimentos do mercado. Ex: Modelos econométricos</p><p>• 4. Diversificação de Portfólio: Auxilia na criação de portfólios balanceados,</p><p>minimizando riscos e maximizando retornos. Ex: Combinar classes de ativos diferentes</p><p>• 5. Testes de Hipóteses: Importante para testar a validade de estratégias de</p><p>investimento e premissas do mercado. Ex: Teste t, teste de normalidade e teste Granger.</p><p>Por que a estatística é fundamental nos investimentos?</p><p>Alguns benefícios:</p><p>• 6. Análise Técnica: Utiliza estatísticas para analisar tendências e padrões de mercado,</p><p>auxiliando em decisões de compra e venda. Ex: Médias móveis, RSI e bandas de Bollinger</p><p>• 7. Avaliação de Ativos: Ajuda a estimar o valor justo de ativos através de métodos</p><p>quantitativos. Ex: Fluxo de Caixa Descontado, Múltiplos etc</p><p>• 8. Detecção de Anomalias de Mercado: Permite identificar comportamentos de mercado</p><p>fora do padrão que podem indicar oportunidades ou riscos. Ex: Análise de clusters</p><p>Por que a estatística é fundamental nos investimentos?</p><p>Além deles:</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>10</p><p>CF</p><p>G</p><p>• 6. Análise Técnica: Utiliza estatísticas para analisar tendências e padrões de mercado,</p><p>auxiliando em decisões de compra e venda. Ex: Médias móveis, RSI e bandas de Bollinger</p><p>• 7. Avaliação de Ativos: Ajuda a estimar o valor justo de ativos através de métodos</p><p>quantitativos. Ex: Fluxo de Caixa Descontado, Múltiplos etc</p><p>• 8. Detecção de Anomalias de Mercado: Permite identificar comportamentos de mercado</p><p>fora do padrão que podem indicar oportunidades ou riscos. Ex: Análise de clusters</p><p>• 9. Análise de Correlação e Causalidade: Crucial para entender as relações entre</p><p>diferentes mercados e ativos. Ex: Teste de cointegração</p><p>• 10. Otimização de Estratégias: Auxilia na escolha e no ajuste de estratégias de</p><p>investimento baseadas em dados históricos e tendências de mercado. Ex: Markowitz,</p><p>simulação de Monte Carlo etc.</p><p>Por que a estatística é fundamental nos investimentos?</p><p>Além deles:</p><p>• Definição: A média é a soma de todos os números em um conjunto de dados</p><p>dividida pela quantidade de números nesse conjunto. É uma medida de</p><p>tendência central que indica o valor "médio" dos dados.</p><p>Medida de Tendência Central: Média, Mediana e Moda</p><p>Média Aritmética</p><p>• Exemplo: Se temos um conjunto de números: {2, 3, 5, 7, 11}, a média é</p><p>calculada somando todos os números (2 + 3 + 5 + 7 + 11 = 28) e dividindo</p><p>pelo total de números no conjunto (5).</p><p>• Portanto, a média é 28 / 5 = 5,6.</p><p>Medida de Tendência Central</p><p>Média Aritmética</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>11</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Definição: A média ponderada é uma medida de tendência central onde</p><p>cada número no conjunto de dados é multiplicado por um peso antes de</p><p>calcular a média. Os pesos refletem a importância relativa de cada número no</p><p>conjunto.</p><p>• A média ponderada é particularmente útil quando se quer combinar médias</p><p>de subconjuntos de dados com diferentes números de observações ou</p><p>quando alguns dados são considerados mais importantes ou mais confiáveis</p><p>que outros.</p><p>Medida de Tendência Central</p><p>Média Ponderada</p><p>• Exemplo: Imagine que você está calculando a nota final com três</p><p>componentes com diferentes pesos: prova 1 (peso 30%), prova 2 (peso 30%)</p><p>e trabalho final (peso 40%). As notas obtidas foram 80 na prova 1, 90 na</p><p>prova 2 e 85 no trabalho final.</p><p>• Aplicando a fórmula da média ponderada: (80 x 0,3 + 90 x 0,3 + 85 x 0,4) /</p><p>(0,3 + 0,3 + 0,4)</p><p>Medida de Tendência Central</p><p>Média Ponderada</p><p>• Definição: A mediana é o número que fica no meio de um conjunto</p><p>de números ordenados. Se o número de observações é ímpar, é o</p><p>valor central; se for par, a mediana é a média dos dois valores</p><p>centrais.</p><p>Medida de Tendência Central</p><p>Mediana</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>12</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Exemplo: Para o conjunto de números {12, 3, 5, 7, 9}, primeiro</p><p>ordenamos os números (3, 5, 7, 9, 12). Como temos um número</p><p>ímpar de observações, a mediana é o número central, ou seja, 7. Se</p><p>tivéssemos um conjunto par, como {3, 5, 7, 9}, a mediana seria a</p><p>média de 5 e 7, ou seja, (5 + 7) / 2 = 6.</p><p>Medida de Tendência Central</p><p>Mediana</p><p>• Definição: A moda é o valor ou valores que aparecem com maior</p><p>frequência em um conjunto de dados. Um conjunto de dados pode</p><p>ser unimodal (uma moda), bimodal (duas modas), multimodal (mais</p><p>de duas modas) ou não ter moda (nenhum número se repete).</p><p>Medida de Tendência Central</p><p>Moda</p><p>• Exemplo: No conjunto de números {4, 1, 2, 4, 3, 4, 2}, o número 4</p><p>aparece com mais frequência (três vezes). Portanto, a moda é 4. Se</p><p>tivéssemos {4, 1, 4, 3, 2, 2}, haveria duas modas (4 e 2), tornando</p><p>Margem Operacional</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>128</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Este valor mostra que 20% da receita total permanece como lucro</p><p>operacional antes de financiamento e impostos.</p><p>• Exemplo Prático: Se uma empresa tem uma Receita Total de R$800.000 e um Lucro</p><p>Operacional de R$160.000, então:</p><p>• Margem Operacional = (160.000 / 800.000) x 100 = 20%</p><p>Margem Operacional</p><p>Manipulação de informações financeiras e detecção de possíveis fraudes</p><p>• Definição: A manipulação de informações financeiras envolve o ajuste</p><p>indevido de registros contábeis com o objetivo de apresentar uma situação</p><p>financeira mais favorável do que a realidade. Isso pode ser feito por diversos</p><p>motivos, incluindo a tentativa de cumprir metas financeiras, influenciar a</p><p>cotação de ações, ou ocultar problemas financeiros.</p><p>Sinais de Manipulações ou Fraudes Prováveis</p><p>• Exemplo: Imagine uma rede de lojas que reporta despesas de capital como</p><p>despesas operacionais. Esta prática infla os lucros operacionais ao espalhar o custo</p><p>de ativos de longa duração ao longo de vários períodos, ao invés de reconhecer tais</p><p>custos imediatamente, como exigiriam os princípios contábeis.</p><p>Sinais de Manipulações ou Fraudes Prováveis</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>129</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Definição: É a prática de registrar receitas antes da conclusão efetiva da venda ou da entrega</p><p>do serviço, contrariando os princípios contábeis geralmente aceitos que exigem que a receita</p><p>seja reconhecida quando a entrega do produto ou serviço é realizada e o risco passa ao</p><p>cliente.</p><p>Reconhecimento Antecipado de Receitas</p><p>• Exemplo: Uma construtora reconhece a receita de um projeto de construção de múltiplos anos</p><p>no início do contrato, apesar de mais de 80% do trabalho e entrega estar prevista para os anos</p><p>subsequentes. Esta prática viola o princípio contábil de realização, segundo o qual a receita</p><p>deve ser reconhecida conforme o progresso do trabalho.</p><p>Reconhecimento Antecipado de Receitas</p><p>• Definição: Receitas artificiais são aquelas geradas por transações sem substância econômica</p><p>real, geralmente envolvendo partes relacionadas, para criar a ilusão de maior atividade</p><p>empresarial.</p><p>Reconhecimento de Receitas Artificiais</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>130</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Exemplo: Uma empresa de eletrônicos fabrica e vende produtos para uma distribuidora</p><p>independente, mas financia secretamente a compra da distribuidora. Essencialmente, a</p><p>empresa está comprando seus próprios produtos para inflar artificialmente as vendas e a</p><p>receita operacional.</p><p>Reconhecimento de Receitas Artificiais</p><p>• Definição: Inclui no resultado operacional itens que são excepcionais ou não recorrentes, mas</p><p>que são apresentados como parte das atividades operacionais normais, distorcendo a</p><p>compreensão da performance regular da empresa.</p><p>Uso de receitas não recorrentes</p><p>• Exemplo: Uma empresa farmacêutica que teve um grande processo de patentes resolvido a</p><p>seu favor, resultando em um ganho único substancial. Apesar de ser uma receita não</p><p>recorrente, a empresa apresenta este ganho dentro das receitas operacionais, o que distorce a</p><p>percepção sobre sua rentabilidade operacional regular.</p><p>Uso de receitas não recorrentes</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>131</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Definição: Essa prática envolve adiar o registro de despesas para períodos futuros com o</p><p>objetivo de melhorar os resultados financeiros do período corrente.</p><p>Reconhecimento atrasado de despesas</p><p>• Exemplo: Um fabricante de automóveis recebe uma fatura em dezembro por</p><p>matérias-primas recebidas, mas opta por registrar essa despesa apenas em</p><p>janeiro do próximo ano fiscal.</p><p>• Este atraso no reconhecimento melhora os lucros reportados no ano corrente,</p><p>mas não reflete corretamente a situação financeira da empresa.</p><p>Reconhecimento atrasado de despesas</p><p>• Definição: A manipulação do fluxo de caixa das operações ocorre quando uma empresa</p><p>classifica itens de fluxo de caixa não operacionais (como investimentos ou atividades de</p><p>financiamento) como operacionais, inflando artificialmente o fluxo de caixa das operações.</p><p>Falsificação do Fluxo de Caixa Operacional via Fluxo Não Operacional</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>132</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Exemplo: Suponha que uma empresa de construção venda um de seus equipamentos</p><p>usados. O dinheiro recebido dessa venda, que deve ser classificado como fluxo de caixa de</p><p>investimento, é incorretamente reportado como fluxo de caixa operacional para mostrar uma</p><p>capacidade operacional mais forte.</p><p>Falsificação do Fluxo de Caixa Operacional via Fluxo Não Operacional</p><p>• Definição: Esse tipo de manipulação envolve a inclusão de fluxos de caixa não recorrentes ou</p><p>não sustentáveis no fluxo de caixa das operações, dando uma visão distorcida da eficiência</p><p>operacional da empresa.</p><p>Falsificação do Fluxo de Caixa Operacional via Fluxos Não Recorrentes</p><p>• Exemplo: Imagine uma empresa que recebe uma grande indenização por danos em uma</p><p>disputa legal. Ela decide incluir esse recebimento no fluxo de caixa operacional, apesar de ser</p><p>claramente um evento não recorrente, para melhorar a aparência de sua geração de caixa</p><p>operacional.</p><p>Falsificação do Fluxo de Caixa Operacional via Fluxos Não Recorrentes</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>133</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Definição: Essa manipulação acontece quando uma empresa enfatiza excessivamente</p><p>indicadores positivos que são favoráveis devido às escolhas específicas de políticas contábeis,</p><p>muitas vezes desviando a atenção de aspectos mais críticos da saúde financeira.</p><p>Ênfase exagerada a indicadores positivos</p><p>• Exemplo: Uma empresa do setor de varejo escolhe adotar o método LIFO</p><p>(último a entrar, primeiro a sair) para a gestão de seu estoque durante um</p><p>período de inflação crescente. Esta escolha contábil leva a um custo dos</p><p>produtos vendidos mais alto reportado, reduzindo assim o lucro tributável.</p><p>• Paralelamente, ela destaca o aumento nas vendas e margens brutas em</p><p>seus relatórios para os investidores, o que pode desviar a atenção de sua</p><p>real performance operacional.</p><p>Ênfase exagerada a indicadores positivos</p><p>• Definição: Refere-se ao uso de operações financeiras ou escolhas contábeis feitas</p><p>especificamente para alinhar os resultados aos indicadores chave, como lucratividade ou</p><p>retorno sobre investimento, muitas vezes em detrimento da verdadeira sustentabilidade</p><p>financeira.</p><p>Realização de operações ou adoção critérios contábeis</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>134</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Exemplo: Uma empresa pode decidir vender ativos valiosos para gerar ganhos de capital</p><p>imediatos, melhorando temporariamente seu retorno sobre os ativos, enquanto compromete a</p><p>capacidade operacional de longo prazo.</p><p>Realização de operações ou adoção critérios contábeis</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>135</p><p>CF</p><p>G</p><p>Módulo 3</p><p>Análise de Relatórios Financeiros</p><p>ATENÇÃO:</p><p>No meu site você encontra todas as questões comentadas e corrigidas em vídeo</p><p>(professorlucassilva .com .br)</p><p>1- 20248121 - A empresa de automações Motors</p><p>S/A gerou um lucro líquido após tributo de</p><p>R$ 890.000,00. Durante a elaboração de seu</p><p>comunicado aberto ao mercado, a equipe de</p><p>finanças obteve os seguintes dados abaixo:</p><p>• Tributos diretos: R$ 80 .000,00</p><p>• Depreciação: R$ 25 .000,00</p><p>• Despesas financeiras: R$ 15 .000,00</p><p>• Despesas de aluguel: R$ 40 .000,00</p><p>• Despesas diversas: R$ 5 .000,00</p><p>• Outras receitas: R$ 50 .000,00</p><p>Com base nos dados acima, o EBITDA da</p><p>empresa no período foi de:</p><p>a) R$ 1 .010 .000,00</p><p>b) R$ 1 .000 .000,00</p><p>c) R$ 985 .000,00</p><p>d) R$ 970 .000,00</p><p>2- 20248122 - O cliente Adalberto está</p><p>analisando alguns investimentos de renda</p><p>fixa encaminhados por seu especialista em</p><p>investimentos. Muito curioso, seleciona três</p><p>produtos e resolve pesquisar alguns dados de</p><p>cada emissor, obtendo os dados abaixo:</p><p>Ele lhe informa que está preocupado com o</p><p>risco de crédito dos emissores,</p><p>sendo assim irá</p><p>optar pelo ativo da empresa __________ para</p><p>investir, pois possui ______________ .</p><p>a) ABC, pois possui maior EBITDA</p><p>b) ABC, pois possui menor dívida líquida</p><p>c) XYZ, pois possui maior dívida líquida</p><p>d) XPTO, pois possui dívida líquida e EBITDA</p><p>equilibrados</p><p>3- 20248123 - Considerando a relação entre o EV</p><p>(Enterprise Value) e valor de mercado de uma</p><p>empresa:</p><p>a) EV > Valor de Mercado se a empresa não</p><p>possui dívidas, mas possui caixa</p><p>b) EV = Valor de Mercado se a empresa possui</p><p>dívidas, mas não possui caixa</p><p>c) EV = Valor de Mercado se a empresa possui</p><p>dívidas e caixa</p><p>d) EV</p><p>patrimonial de uma ação é</p><p>Dívida: Capital de terceiros</p><p> Um dos benefícios da dívida para uma empresa é o “tax shield” ou</p><p>escudo fiscal</p><p> Até certo nível tem um custo mais baixo</p><p> Pode ser de curto prazo com notas ou longo prazo com debêntures</p><p> Pode ser subordinada ou sênior</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>144</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Os credores possuem menos risco do que os acionistas mas também têm um menor</p><p>retorno potencial.</p><p>• Os acionistas de uma empresa tem o direito da sobra depois de todas as obrigações</p><p>com fornecedores, empregados, impostos e credores, como mostra a equação 𝑃𝐿 =</p><p>𝐴 − 𝑃. Por outro lado, os acionistas podem participar de decisões e do crescimento da</p><p>empresa, aumentando seu retorno potencial se a empresa for bem gerida e obtiver</p><p>sucesso.</p><p>Riscos de credores e acionistas</p><p> A estrutura de capital alvo é a proporção entre capital próprio (ações</p><p>ON e PN) que a empresa visa manter a longo prazo</p><p> A estrutura de capital ótima ou ideal é aquela que maximiza o valor da</p><p>empresa para o acionista. Em outras palavras, é a proporção de capital</p><p>próprio e de terceiros que minimiza o custo médio ponderado de capital</p><p>(CPMC ou WACC).</p><p>𝑊𝐴𝐶𝐶 = 𝐷 𝐷 + 𝐸⁄ 1 − 𝑡 𝑘𝑑 + (𝐸 𝐷 + 𝐸)𝑘𝑒⁄</p><p>Ou,</p><p>𝑊𝐴𝐶𝐶 = 𝑤𝑑 1 − 𝑡 𝑘𝑑 + 𝑤𝑒 𝑘𝑒</p><p> O desafio é descobrir quais 𝑤𝑑 𝑒 𝑤𝑒 , minimizam WACC e maximizam o</p><p>valor da empresa</p><p>Estrutura de capital</p><p>Estrutura de capital: Exemplos</p><p>30%D/(D+E)</p><p>70%E/(D+E)</p><p>15%Ke</p><p>12%Kd(1-t)</p><p>14,1%WACC</p><p>R$ 100CF a receber</p><p>1N</p><p>87,64VP</p><p>70%D/(D+E)</p><p>30%E/(D+E)</p><p>15%Ke</p><p>12%Kd(1-t)</p><p>12,9%WACC</p><p>R$ 100CF a receber</p><p>1N</p><p>88,57VP</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>145</p><p>CF</p><p>G</p><p>Fatores que influenciam a Estrutura de Capital</p><p>O endividamento das empresas varia de acordo com</p><p> Endividamento prévio</p><p> Amplo acesso ao mercado de capitais ou não</p><p> Risco setorial ou da própria operação: ↑ 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 →↓ 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜</p><p> Situação tributária. Empresas com lucro tributável relevante tendem a usar mais dívida por conta do</p><p>“tax shield”</p><p> Nível de rentabilidade da empresa</p><p> Tipo do Ativo</p><p>Modigliani-Miller (MM)</p><p>Hipóteses de MM:</p><p> Todos investidores tem expectativas homogenias</p><p> O mercado de capitais é eficiente</p><p> Investidores podem aplicar ou tomar dinheiro a mesma taxa 𝑟𝑓</p><p>Proposição I de MM sem impostos: A estrutura de capital de empresa é irrelevante.</p><p> O valor de uma firma independe de sua estrutura de capital.</p><p>MM</p><p>Proposição II de MM sem impostos: O valor da firma continua inalterado independente da</p><p>estrutura de capital, mas o aumento da alavancagem financeira causa aumentos no custo de</p><p>equity.</p><p>• O WACC permanece inalterado e 𝑉𝑈 = 𝑉𝐿 , 𝑉𝑈 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝑛ã𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎𝑑𝑎, 𝑉𝐿 =</p><p>𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎𝑑𝑎</p><p>𝐷</p><p>𝐸�</p><p>𝑘𝑒</p><p>WACC</p><p>𝑘𝑑</p><p>𝑘</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>146</p><p>CF</p><p>G</p><p>MM</p><p>Proposição II de MM sem impostos:</p><p>𝑘𝑒 = 𝑘0 + (𝑘0 − 𝑘𝑑)</p><p>𝐷</p><p>𝐸</p><p>𝑉 =</p><p>𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠</p><p>𝑘𝑑</p><p>+</p><p>𝐸𝐵𝐼𝑇 − 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠</p><p>𝑘𝑒</p><p> 𝑘𝑒 = custo capital próprio</p><p> 𝑘0 = custo capital empresa 100% capital próprio</p><p> D = capital de terceiros</p><p> E = capital próprio</p><p>MM</p><p>Proposição I de MM considerando impostos: O valor da empresa aumenta</p><p>com o uso de dívida uma vez que na maioria dos países despesas com juros</p><p>são dedutíveis para fins de IR.</p><p>𝑽𝑳 = 𝑽𝑼 + 𝒕𝒂𝒙𝒂 𝒅𝒆 𝒊𝒎𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐 × 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒅𝒂 𝒅í𝒗𝒊𝒅𝒂</p><p>MM</p><p>Proposição II de MM considerando impostos: O custo de equity aumenta com o</p><p>aumento de dívida mas não o suficiente para impactar o WACC que cai mais rápido com o</p><p>aumento de dívida mais barata. Nesse cenário a estrutura ideal seria 100% dívida.</p><p>𝒌𝒆 = 𝒌𝟎 + (𝒌𝟎 − 𝒌𝒅)(𝟏 − 𝒕)</p><p>𝑫</p><p>𝑬</p><p>𝐷</p><p>𝐸�</p><p>𝑘𝑒</p><p>WACC</p><p>𝑘𝑑</p><p>𝑘</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>147</p><p>CF</p><p>G</p><p>Custos de dificuldade financeira</p><p>A teoria de MM falha em três pontos</p><p> A medida que a alavancagem aumenta, o custo de novas dívidas aumenta</p><p> Dificuldades financeiras: Alavancagem excessiva aumenta os custos de</p><p>dificuldades financeiras e a probabilidade de ocorrência. O custo de DF</p><p>reduz o valor da firma</p><p>𝑉𝐿 = 𝑉𝑈 + 𝑡𝐷 − 𝑃𝑉(𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑢𝑙𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠)</p><p>Estrutura de Capital</p><p>Principais fontes de financiamento a longo prazo</p><p>• Ações ordinárias (ON)</p><p>• Ações preferenciais (PN)</p><p>• Dívida de longo prazo</p><p>Quem é o primeiro a receber e qual a fonte mais cara?</p><p>Fontes de Financiamento de Capital</p><p>Fontes de Financiamento de Capital</p><p>Dívida</p><p>• Capital de terceiros</p><p>• Pagamento de juros e principal com vencimento definido</p><p>• Não representa participação societária na empresa (existem dívidas conversíveis</p><p>em ações)</p><p>• Se não for paga, a depender das garantias, pode gerar liquidação e falência</p><p>Ações PN</p><p>• Capital próprio</p><p>• Preferência no recebimento de dividendos. O não pagamento não gera liquidação</p><p>e/ou falência</p><p>Ações ON</p><p>• Capital próprio</p><p>• Direitos de voto</p><p>• Dividendos residuais</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>148</p><p>CF</p><p>G</p><p>Patrimonio liquido</p><p> Capital próprio, composto por ações ON e PN</p><p> Lucros retidos</p><p> Valor patrimonial de uma ação é</p><p>Dívida: Capital de terceiros</p><p> Um dos benefícios da dívida para uma empresa é o “tax shield” ou</p><p>escudo fiscal</p><p> Até certo nível tem um custo mais baixo</p><p> Pode ser de curto prazo com notas ou longo prazo com debêntures</p><p> Pode ser subordinada ou sênior</p><p>• Os credores possuem menos risco do que os acionistas mas também têm um menor</p><p>retorno potencial.</p><p>• Os acionistas de uma empresa tem o direito da sobra depois de todas as obrigações</p><p>com fornecedores, empregados, impostos e credores, como mostra a equação 𝑃𝐿 =</p><p>𝐴 − 𝑃. Por outro lado, os acionistas podem participar de decisões e do crescimento da</p><p>empresa, aumentando seu retorno potencial se a empresa for bem gerida e obtiver</p><p>sucesso.</p><p>Riscos de credores e acionistas</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>149</p><p>CF</p><p>G</p><p> A estrutura de capital alvo é a proporção entre capital próprio (ações</p><p>ON e PN) que a empresa visa manter a longo prazo</p><p> A estrutura de capital ótima ou ideal é aquela que maximiza o valor da</p><p>empresa para o acionista. Em outras palavras, é a proporção de capital</p><p>próprio e de terceiros que minimiza o custo médio ponderado de capital</p><p>(CPMC ou WACC).</p><p>𝑊𝐴𝐶𝐶 = 𝐷 𝐷 + 𝐸⁄ 1 − 𝑡 𝑘𝑑 + (𝐸 𝐷 + 𝐸)𝑘𝑒⁄</p><p>Ou,</p><p>𝑊𝐴𝐶𝐶 = 𝑤𝑑 1 − 𝑡 𝑘𝑑 + 𝑤𝑒 𝑘𝑒</p><p> O desafio é descobrir quais 𝑤𝑑 𝑒 𝑤𝑒 , minimizam WACC e maximizam o</p><p>valor da empresa</p><p>Estrutura de capital</p><p>Estrutura de capital: Exemplos</p><p>30%D/(D+E)</p><p>70%E/(D+E)</p><p>15%Ke</p><p>12%Kd(1-t)</p><p>14,1%WACC</p><p>R$ 100CF a receber</p><p>1N</p><p>87,64VP</p><p>70%D/(D+E)</p><p>30%E/(D+E)</p><p>15%Ke</p><p>12%Kd(1-t)</p><p>12,9%WACC</p><p>R$ 100CF a receber</p><p>1N</p><p>88,57VP</p><p>Fatores que influenciam a Estrutura de Capital</p><p>O endividamento das empresas varia de acordo com</p><p> Endividamento prévio</p><p> Amplo acesso ao mercado de capitais ou não</p><p> Risco setorial ou da própria operação: ↑ 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 →↓ 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜</p><p> Situação tributária. Empresas com lucro tributável relevante tendem a usar mais dívida por conta do</p><p>“tax shield”</p><p> Nível de rentabilidade da empresa</p><p> Tipo do Ativo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>150</p><p>CF</p><p>G</p><p>Modigliani-Miller (MM)</p><p>Hipóteses de MM:</p><p> Todos investidores tem expectativas homogenias</p><p> O mercado de capitais é eficiente</p><p> Investidores podem aplicar ou tomar dinheiro a mesma taxa 𝑟𝑓</p><p>Proposição I de MM sem impostos: A estrutura de capital de empresa é irrelevante.</p><p> O valor de uma firma independe de sua estrutura de capital.</p><p>MM</p><p>Proposição II de MM sem impostos: O valor da firma continua inalterado independente da</p><p>estrutura de capital, mas o aumento da alavancagem financeira causa aumentos no custo de</p><p>equity.</p><p>• O WACC permanece inalterado e 𝑉𝑈 = 𝑉𝐿 , 𝑉𝑈 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝑛ã𝑜 𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎𝑑𝑎, 𝑉𝐿 =</p><p>𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎𝑑𝑎</p><p>𝐷</p><p>𝐸�</p><p>𝑘𝑒</p><p>WACC</p><p>𝑘𝑑</p><p>𝑘</p><p>MM</p><p>Proposição II de MM sem</p><p>impostos:</p><p>𝑘𝑒 = 𝑘0 + (𝑘0 − 𝑘𝑑)</p><p>𝐷</p><p>𝐸</p><p>𝑉 =</p><p>𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠</p><p>𝑘𝑑</p><p>+</p><p>𝐸𝐵𝐼𝑇 − 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠</p><p>𝑘𝑒</p><p> 𝑘𝑒 = custo capital próprio</p><p> 𝑘0 = custo capital empresa 100% capital próprio</p><p> D = capital de terceiros</p><p> E = capital próprio</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>151</p><p>CF</p><p>G</p><p>MM</p><p>Proposição I de MM considerando impostos: O valor da empresa aumenta</p><p>com o uso de dívida uma vez que na maioria dos países despesas com juros</p><p>são dedutíveis para fins de IR.</p><p>𝑽𝑳 = 𝑽𝑼 + 𝒕𝒂𝒙𝒂 𝒅𝒆 𝒊𝒎𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐 × 𝒗𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒅𝒂 𝒅í𝒗𝒊𝒅𝒂</p><p>MM</p><p>Proposição II de MM considerando impostos: O custo de equity aumenta com o</p><p>aumento de dívida mas não o suficiente para impactar o WACC que cai mais rápido com o</p><p>aumento de dívida mais barata. Nesse cenário a estrutura ideal seria 100% dívida.</p><p>𝒌𝒆 = 𝒌𝟎 + (𝒌𝟎 − 𝒌𝒅)(𝟏 − 𝒕)</p><p>𝑫</p><p>𝑬</p><p>𝐷</p><p>𝐸�</p><p>𝑘𝑒</p><p>WACC</p><p>𝑘𝑑</p><p>𝑘</p><p>Custos de dificuldade financeira</p><p>A teoria de MM falha em três pontos</p><p> A medida que a alavancagem aumenta, o custo de novas dívidas aumenta</p><p> Dificuldades financeiras: Alavancagem excessiva aumenta os custos de</p><p>dificuldades financeiras e a probabilidade de ocorrência. O custo de DF</p><p>reduz o valor da firma</p><p>𝑉𝐿 = 𝑉𝑈 + 𝑡𝐷 − 𝑃𝑉(𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑢𝑙𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠)</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>152</p><p>CF</p><p>G</p><p>NA VIDA REAL...</p><p>O percentual de dívida na estrutura de capital de uma empresa influencia seu custo, isto é, ↑ 𝐷</p><p>𝐴</p><p>→↑ 𝑘𝑑.</p><p>Uma empresa muito alavancada oferece mais risco aos credores e acionistas, uma vez que o</p><p>pagamento de juros e principal não é opcional, levando a empresa a fazer pagamentos em momentos</p><p>difíceis.</p><p>𝐾𝑑𝐷 𝐴⁄</p><p>CDI+2%25%</p><p>CDI+5%40%</p><p>CDI+10% 70%</p><p>Normalmente feito</p><p>por VCs ou Special</p><p>Sits</p><p>90%</p><p>Alavancagem</p><p>Tipos de alavancagem</p><p>Alavancagem diz respeito à proporão de custos fixos presentes em cada negócio.</p><p>Estes custos podem ser divididos em:</p><p> Custos fixos operacionais (aluguel, salários, etc)</p><p> Custos financeiros (juros e amortização de dívidas)</p><p>Implicações do uso de alavancagem</p><p> Alavancagem aumenta a volatilidade dos lucros da companhia, tornando a mais</p><p>vulnerável a períodos difíceis</p><p> Uma empresa muito alavancada representa um risco maior aos acionistas e</p><p>credores, por isso a taxa de retorno demandada é maior</p><p> Empresas alavancadas com 𝑘𝑑 𝑒 𝑊𝐴𝐶𝐶 > 𝑅𝑂𝐼𝐶 destroem valor para o acionista</p><p>ao captar novos recursos para novos projetos. Quantos mais dinheiro a empresa</p><p>capta, maior o 𝑊𝐴𝐶𝐶 𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑜 𝑅𝑂𝐼𝐶, pois a empresa se torna cada vez mais</p><p>arriscada e, teoricamente, com projetos com VPL menores</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>153</p><p>CF</p><p>G</p><p>Alavancagem e estrutura de custos</p><p>O grau de alavancagem de uma empresa é impactado por sua estrutura de custos.</p><p> Custos fixos (juros, aluguel, salários)</p><p> Custos variáreis (CMV, comissões)</p><p>Quão maior 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝐹𝑖𝑥𝑜𝑠</p><p>𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑖𝑠</p><p>, mais alavancada é a empresa, tornando o seu lucro cada vez</p><p>mais sensível à variações na receita.</p><p>Risco do negócio</p><p>Toda negócio enfrenta algum nível de incerteza. O risco do negócio diz respeito do</p><p>risco da empresa conseguir lucro operacional. Existem vários riscos que impactam</p><p>uma empresa, riscos como aumento da concorrência, mudanças regulatórias,</p><p>mudanças de hábito de consumo, aquisições mal sucedidas, passivos trabalhistas,</p><p>erros de projetos, etc. Notem que estes riscos podem ser classificados como:</p><p> Riscos associados a receita</p><p> Riscos operacionais</p><p>Métricas de alavancagem</p><p>𝐺𝐴𝑂 =</p><p>%∆𝐸𝐵𝐼𝑇</p><p>%∆𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 =</p><p>𝑄(𝑃 − 𝑉)</p><p>𝑄 𝑃 − 𝑉 − 𝐹 =</p><p>𝑆 − 𝑇𝑉𝐶</p><p>𝑆 − 𝑇𝑉𝐶 − 𝐹</p><p>Onde,</p><p>𝑄 = 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠;</p><p>𝑃 = 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒;</p><p>𝑉 = 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑣𝑎𝑟𝑖a𝑣𝑒𝑙 𝑢𝑛𝑖𝑡𝑎𝑟𝑖𝑜;</p><p>𝐹 = 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑥𝑜𝑠 ;</p><p>𝑆 = 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑜𝑢 𝑠𝑎𝑙𝑒𝑠;</p><p>𝑇𝑉𝐶 = 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑣𝑎𝑟𝑖a𝑣𝑒𝑙 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>154</p><p>CF</p><p>G</p><p>Questão de prova</p><p>Uma empresa XPTO produz 10000 unidades de um produto. O preço de venda do</p><p>produto é R$ 10, com custo unitário de R$ 2. A empresa opera com um custo fixo de</p><p>R$ 50.000,00. Calcule o GAO desta empresa.</p><p>𝐺𝐴𝑂 =</p><p>𝑄(𝑃 − 𝑉)</p><p>𝑄 𝑃 − 𝑉 − 𝐹 =</p><p>10000(10 − 2)</p><p>10000 10 − 2 − 50000 ≈ 2,67</p><p>Note que o GAO varia de acordo com o nível de receita. Suponha que a empresa</p><p>venda 20000 unidades e mantenha seu custo fixo como esta. Nesse caso,</p><p>𝐺𝐴𝑂 =</p><p>20000(10 − 2)</p><p>20000 10 − 2 − 50000 ≈ 1,45</p><p>Métricas de alavancagem</p><p>𝐺𝐴𝐹 =</p><p>%∆𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜</p><p>%∆𝐸𝐵𝐼𝑇 =</p><p>𝑄 𝑃 − 𝑉 − 𝐹</p><p>𝑄 𝑃 − 𝑉 − 𝐹 − 𝐼 =</p><p>𝑆 − 𝑇𝑉𝐶 − 𝐹</p><p>𝑆 − 𝑇𝑉𝐶 − 𝐹 − 𝐼 =</p><p>𝐸𝐵𝐼𝑇</p><p>𝐸𝐵𝐼𝑇 − 𝐼</p><p>Onde,</p><p>𝑄 = 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠;</p><p>𝑃 = 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒;</p><p>𝑉 = 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎𝑣𝑒𝑙 𝑢𝑛𝑖𝑡𝑎𝑟𝑖𝑜;</p><p>𝐹 = 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑥𝑜𝑠 ;</p><p>𝐼 = 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑔𝑜𝑠;</p><p>𝑆 = 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑜𝑢 𝑠𝑎𝑙𝑒𝑠;</p><p>𝑇𝑉𝐶 = 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎𝑣𝑒𝑙 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙</p><p>Questão de prova</p><p>Uma empresa XPTO produz 10000 unidades de um produto. O preço de venda do</p><p>produto é R$ 10, com custo unitário de R$ 2. A empresa opera com um custo fixo de</p><p>R$ 50.000,00 e paga R$ 10.000,00 de juros. Calcule o GAF desta empresa.</p><p>𝐺𝐴𝐹 =</p><p>𝑄 𝑃 − 𝑉 − 𝐹</p><p>𝑄 𝑃 − 𝑉 − 𝐹 − 𝐶 =</p><p>10000 10 − 2 − 50000</p><p>10000 10 − 2 − 50000 − 10000 = 1,5</p><p>Note que o 𝐸𝐵𝐼𝑇 = 𝑅$60.000, portanto, uma solução alternativa seria</p><p>𝐺𝐴𝐹 =</p><p>30000</p><p>30000 − 10000 = 1,5</p><p>GAF = 1,5 implica que %∆𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 = 1,5 × %∆𝐸𝐵𝐼𝑇</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>155</p><p>CF</p><p>G</p><p>Métricas de alavancagem</p><p>𝐺𝐴𝑇 =</p><p>%∆𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜</p><p>%∆𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 =</p><p>𝑄 𝑃 − 𝑉</p><p>𝑄 𝑃 − 𝑉 − 𝐹 − 𝐼</p><p>Equivalentemente,</p><p>𝐺𝐴𝑇 =</p><p>%∆𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜</p><p>%∆𝐸𝐵𝐼𝑇 ×</p><p>%∆𝐸𝐵𝐼𝑇</p><p>%∆𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 = 𝐺𝐴𝐹 × 𝐺𝐴𝑂</p><p>Onde, 𝑄 = 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠; 𝑃 = 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒; 𝑉 =</p><p>𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎𝑣𝑒𝑙 𝑢𝑛𝑖𝑡𝑎𝑟𝑖𝑜; 𝐹 = 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑥𝑜𝑠 ; 𝐼 = 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑔𝑜𝑠; 𝑆 =</p><p>𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑜𝑢 𝑠𝑎𝑙𝑒𝑠; 𝑇𝑉𝐶 = 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎𝑣𝑒𝑙 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙</p><p>Questão de prova</p><p>Uma empresa XPTO produz 10000 unidades de um produto. O preço de venda do</p><p>produto é R$ 10, com custo unitário de R$ 2. A empresa opera com um custo fixo de</p><p>R$ 50.000,00 e paga R$ 10.000,00 de juros. Calcule o GAT desta empresa.</p><p>𝐺𝐴𝑇 =</p><p>𝑄 𝑃 − 𝑉</p><p>𝑄 𝑃 − 𝑉 − 𝐹 − 𝐶 =</p><p>10000 10 − 2</p><p>10000 10 − 2 − 50000 − 10000 = 4</p><p>Ou, usando dados dos exemplos anteriores</p><p>𝐺𝐴𝑇 = 𝐺𝐴𝐹 × 𝐺𝐴𝑂 = 1,5 × 2,67 = 4</p><p>Pontos de Breakeven</p><p>O ponto de breakeven de uma empresa é o nível de receita ou número de unidades</p><p>vendidas tal que o receita = custo total.</p><p>𝑃𝑄 = 𝑉𝑄 + 𝐹 + 𝐶,</p><p>Onde</p><p>𝑃 = 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒;</p><p>𝑄 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠;</p><p>𝑉 = 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒;</p><p>𝐹 = 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑓𝑖𝑥𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙;</p><p>𝐶 = 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑎</p><p>Logo, inferimos que 𝑸𝑩𝑬 = 𝑭+𝑪</p><p>𝑷−𝑽</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>156</p><p>CF</p><p>G</p><p>Questão de prova</p><p>A empresa XPTO tem capacidade de produzir até 30000 unidades de um produto sem</p><p>alterar seu custo fixo. O preço de venda do produto é R$ 10, com custo unitário de R$ 2. A</p><p>empresa opera com um custo fixo de R$ 50.000,00 e tem despesa financeira de R$</p><p>10.000,00. Calcule o ponto de breakeven.</p><p>𝑄𝐵𝐸 =</p><p>𝐹 + 𝐶</p><p>𝑃 − 𝑉 =</p><p>50000 + 10000</p><p>10 − 2 = 7500</p><p>Note que, todo o resto constante,</p><p>↑ 𝐹 𝑒 𝑜𝑢 ↑ 𝐶 →↑ 𝑄𝐵𝐸</p><p>↑ 𝑃 𝑒𝑜𝑢 ↓ 𝑉 →↓ 𝑄𝐵𝐸</p><p>Proventos, Split e Inplit</p><p>Proventos, Split e Inplit</p><p>Proventos, Split e Inplit</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>157</p><p>CF</p><p>G</p><p>Proventos, Split e Inplit</p><p>Proventos, Split e Inplit</p><p>Proventos, Split e Inplit</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>158</p><p>CF</p><p>G</p><p>Proventos, Split e Inplit</p><p>Proventos, Split e Inplit</p><p>Proventos, Split e Inplit</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>159</p><p>CF</p><p>G</p><p>Política de Dividendos</p><p>• A política de dividendos transmite indicadores ao mercado de capitais sobre a situação</p><p>orçamentária e financeira atual da companhia. Existe a teoria de indicativos de dividendos e</p><p>proventos, onde temos a possível contribuição futura e, por consequência, sobre como o</p><p>resultado da companhia em questão seria capaz de influenciar a demanda pelo ativo.</p><p>• O volume a ser distribuído de dividendos pode ser interpretado de duas formas, que são:</p><p> Elevação de Dividendos: A elevação de dividendos pode ser benéfica em certos casos, devido</p><p>ao aumento da quantia recebida, enquanto em outros casos pode ser prejudicial, levando</p><p>dúvidas sobre a competência da administração para empreender em novos projetos. Isso</p><p>poderia resultar em maior retenção de lucros, buscando alcançar resultados ainda mais</p><p>promissores.</p><p> Redução de Dividendos: A redução de dividendos pode indicar dificuldades momentâneas,</p><p>mas também uma maior retenção de lucro para investir em novos projeto, visando retornos</p><p>ainda mais interessantes adiante.</p><p>Política de Dividendos</p><p>Diante dessa quantidade de informações, três teorias surgem para explicar o efeito do valor dos</p><p>dividendos pagos aos acionistas:</p><p>A. Teoria da irrelevância dos dividendos: argumenta que a declaração de dividendos não tem</p><p>nenhum impacto no preço das ações, já que o valor real de uma empresa está na sua</p><p>capacidade de apresentar bons resultados financeiros.</p><p>B. Teoria da preferência fiscal: A teoria da preferência fiscal sugere que os investidores optam</p><p>por receber quantias menores em dividendos e maiores em ganhos de capital, uma vez que</p><p>os dividendos são mais tributados em países como os Estados Unidos da América.</p><p>Teoria – Política de Dividendos</p><p>C. Teoria do pássaro na mão: Por outro lado, a teoria do "pássaro na</p><p>mão" argumenta que os investidores preferem dividendos maiores,</p><p>que são mais previsíveis e constantes, em vez de investir em</p><p>oportunidades que possam gerar lucros expressivos a médio e longo</p><p>prazo, porém com um nível maior de incertezas.</p><p>• As restrições de pagamento de dividendos estabelecidas pela Lei 11.051/04 visam limitar</p><p>a distribuição de lucros por empresas que possuem dívidas não garantidas com a União e</p><p>suas autarquias de previdência e assistência social.</p><p>• Desse modo, as empresas que não quitaram suas dívidas com essas instituições públicas</p><p>terão restrições no pagamento de dividendos.</p><p>• Empresas que estão em falta com impostos, contribuições e taxas, dentro do prazo</p><p>determinado por lei, não poderão conceder bônus aos acionistas, nem realizar doações ou</p><p>distribuir lucros entre sócios, acionistas, diretores e outros membros dos órgãos da</p><p>empresa.</p><p>• Conforme a legislação mencionada, a distribuição de bônus por empresas em débito</p><p>resultará em uma multa correspondente a 50% do valor distribuído.</p><p>• Além disso, tais empresas ficam proibidas de distribuir dividendos, o que acarreta um</p><p>grande risco de reputação tanto no mercado quanto para possíveis investidores.</p><p>Restrições - Política de Dividendos</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>160</p><p>CF</p><p>G Calendário de Dividendos</p><p>Data Ex-Dividendo</p><p>• É o dia em que o preço da ação é ajustado, pois o valor dos dividendos é retirado do caixa da</p><p>empresa, o que reduz seu valor de mercado.</p><p>Data Pagamento:</p><p>• É quando os acionistas realmente recebem os dividendos em suas contas na corretora de</p><p>valores.</p><p>Calendário - Política de Dividendos</p><p>• De acordo com a Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas), as empresas são</p><p>obrigadas a destinar no mínimo 25% dos lucros aos investidores e acionistas.</p><p>• Além disso, a lei estabelece que 5% do lucro líquido deve ser destinado à reserva legal</p><p>(até 20% do capital) antes de qualquer outra destinação. Importante ressaltar que nem</p><p>todas as empresas distribuem dividendos.</p><p>• Aquelas que não possuem lucros registrados devido a prejuízos, não têm valores a</p><p>distribuir.</p><p>Legislação – Política de Dividendos</p><p>Oferta Pública de Valores Mobiliários e IPO</p><p>• Quais as formas de uma empresa se financiar?</p><p>Introdução</p><p>Capital próprio (caixa)</p><p>Financiamento</p><p>(empréstimo)</p><p>Emissão de</p><p>dívida (debt</p><p>capital market –</p><p>DCM)</p><p>Emissão de</p><p>ações (equity</p><p>capital market –</p><p>ECM)</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>161</p><p>CF</p><p>G</p><p>Mercados</p><p>Mercado Primário Mercado Secundário</p><p>• Aquela em que os valores são negociados</p><p>diretamente entre a companhia e os</p><p>investidores</p><p>• Primeira negociação do ativo</p><p>• Captação de recursos pela companhia emissora</p><p>• Local onde os investidores negociam e</p><p>transferem entre si os ativos</p><p>• Ocorre a transferência de propriedade do ativo</p><p>• Sem participação da companhia emissora</p><p>• Oferece liquidez aos títulos emitidos no</p><p>mercado primário</p><p>• B³</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>162</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Primeira oferta pública da empresa, de capital aberto</p><p>• Intermediadores</p><p>• Documentos</p><p>Initial Public Offering (IPO) / Oferta Pública Inicial</p><p>Banco de Investimento Corretora Distribuidora</p><p>Prospecto Aviso ao mercado/Anúncio de</p><p>início</p><p>Principais agentes no processo de oferta pública</p><p>Registra</p><p>Banco Coordenador</p><p>Líder da Oferta</p><p>Agência de Rating</p><p>Analisa o risco</p><p>Agente Fiduciário</p><p>Protege os</p><p>debenturistas</p><p>Banco Escriturador</p><p>Cadastro</p><p>Banco Mandatário</p><p>Confirmação</p><p>financeira</p><p>Banco Custodiante</p><p>Guarda dos ativos</p><p>Etapas de um IPO</p><p>Análise preliminar (se vale a</p><p>pena)</p><p>Conselho de administração e eleição de</p><p>membros (mínimo 3)</p><p>Documentação e apresentação das</p><p>demonstrações contábeis (aprovadas</p><p>por auditoria independente)</p><p>Escolha do coordenador, garantia,</p><p>bookbuilding e roadshow</p><p>Assembleia Geral Extraordinária (AGE)</p><p>deliberativa da operação</p><p>Nomeação de um diretor de</p><p>Relações com Investidores (RI)</p><p>Criar um departamento de</p><p>atendimento</p><p>Solicita registro da oferta na CVM</p><p>Publicação da oferta ao</p><p>mercado</p><p>B3 irá incluir em sua estrutura a</p><p>negociação da nova empresa</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>163</p><p>CF</p><p>G</p><p>Subscrição e Preço</p><p>Residual (stand by underwriting)</p><p>Garantia Firme (underwriting)</p><p>Instituição se compromete a realizar</p><p>melhores esforços para colocação,</p><p>risco da empresa</p><p>O intermediário do processo de subscrição</p><p>coloca as sobras junto ao público, em</p><p>determinado intervalo de tempo. Percorrido esse</p><p>tempo, ele mesmo subscreve o total das ações,</p><p>fazendo com que o risco seja intermediário</p><p>Instituição subscreve integralmente a</p><p>emissão das ações e revende ao</p><p>público, risco da instituição</p><p>Melhores Esforços (best effort underwriting)</p><p>• Retorno da companhia ao mercado, realizando uma nova oferta de ações</p><p>Follow On</p><p>Primário Secundário</p><p>• Emissão de novas</p><p>ações</p><p>• Recurso captado é</p><p>direcionado para</p><p>empresa</p><p>• Acionistas colocam</p><p>suas ações à venda</p><p>• Recurso captado é</p><p>direcionado para os</p><p>acionistas que</p><p>decidiram reduzir ou se</p><p>desfazer de sua</p><p>participação</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>164</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Operação através da qual um acionista ou sociedade pretende comprar uma participação ou</p><p>totalidade das ações de uma empresa listada em bolsa</p><p>Motivos</p><p>Oferta Pública de Aquisição de Ações</p><p>Saída da bolsa de valores</p><p>(fechamento de capital)</p><p>Compra de ações para aumento</p><p>de capital por parte dos</p><p>controladores</p><p>Alienação de controle</p><p>Modalidades</p><p>OPA Obrigatória OPA VoluntáriaOPA Hostil</p><p>Sujeita a registros na</p><p>CVM, cancelamento de</p><p>registro, aumento da</p><p>participação do</p><p>controlador, alienação</p><p>do controle (tag along)</p><p>OPA Amigável</p><p>Dispensado do registro</p><p>na CVM, qualquer</p><p>motivo que não se</p><p>enquadre nas</p><p>modalidades</p><p>obrigatórias. Quando há</p><p>a intenção, por parte</p><p>dos acionistas, de</p><p>aumentar a</p><p>participação na</p><p>empresa, diminuindo a</p><p>liquidez.</p><p>Quando o conselho de</p><p>administração não é</p><p>informada da oferta ou</p><p>quando avança com a</p><p>OPA mesmo com o</p><p>conselho recusando a</p><p>oferta</p><p>O conselho de</p><p>administração</p><p>considera a proposta</p><p>vantajosa para os</p><p>acionistas e recomenda</p><p>– lhes que aceitem a</p><p>oferta</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>165</p><p>CF</p><p>G</p><p>Governança Corporativa</p><p>O que é isso?</p><p>• Conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao</p><p>proteger todas as partes interessadas (investidores, empregados e credores)</p><p>• Transparência, equidade de tratamento dos acionistas e prestação de contas</p><p>• Tem como objetivo melhorar a avaliação das empresas que decidirem aderir, voluntariamente, a</p><p>um desses segmentos de listagem</p><p>Nível 1 Nível 2 Novo Mercado</p><p>Características</p><p>• Quais as regras?</p><p>I. Capital social</p><p>II. Free float</p><p>III. Ofertas públicas de distribuição de ações</p><p>IV. Vedação a disposições estatutárias</p><p>V. Composição do conselho de administração</p><p>VI. Vedação a acumulação de cargos</p><p>VII. Obrigação do conselho de administração</p><p>VIII. Demonstrações financeiras</p><p>IX. Informações em inglês, simultâneas à divulgação em</p><p>português</p><p>X. Reunião pública anual</p><p>XI. Calendário de eventos corporativos</p><p>XII. Divulgação adicional de informações</p><p>XIII. Tag Along</p><p>XIV. Saída do segmento/OPA</p><p>XV. Adesão a câmara de arbitragem do</p><p>mercado</p><p>XVI. Comitê de auditoria</p><p>XVII. Auditoria interna</p><p>XVIII. Compliance</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>166</p><p>CF</p><p>G</p><p>As empresas l is tadas no segmento Nível 1 devem adotar prát icas que</p><p>favoreçam a transparência e o acesso às informações pelos invest idores.</p><p>Nível 1</p><p>Nível 1</p><p>Capital Social</p><p>ON e PN</p><p>Ofertas Públicas de Distribuição</p><p>Esforços de dispersão acionária, com</p><p>a mesma lógica do NM</p><p>Conselho de Administração</p><p>Mínimo de 3 membros, dos quais, pelo</p><p>menos 20% devem ser independentes</p><p>com mandato unificado de até 2 anos</p><p>Vedação a Acumulação de Cargos</p><p>Presidente do conselho, diretor</p><p>presidente ou principal executivo da</p><p>empresa, pela mesma pessoa</p><p>(carência de 3 anos a partir da</p><p>adesão)</p><p>Vedação a Disposições Estatutárias</p><p>-</p><p>Demonstrações Financeiras</p><p>Reunião Pública Anual</p><p>Obrigatória (presencial)</p><p>Calendário de Eventos Corporativos</p><p>Obrigatório</p><p>Obrigação do Conselho de Administração</p><p>-</p><p>Informações em Inglês</p><p>-</p><p>Conforme legislação</p><p>Nível 1</p><p>Free Float</p><p>Regra geral: 20%. Regra alternativa: 15% caso 1. Valor diário mínimo de</p><p>negociação seja igual ou superior a R$ 20 milhões, considerando os negócios</p><p>realizados nos últimos 12 meses; 2. Na hipótese de ingresso ao novo mercado,</p><p>concomitantemente ao IPO quando a oferta (a) for superior a 2 bilhões, ou (b)</p><p>enquadrar - se entre 1 bilhão e 2 bilhões, desde que respeitadas as</p><p>contrapartidas previstas no regulamento. Em relação ao item 2, a companhia</p><p>poderá manter o free float em 15% por 18 meses, sendo que, ao final deste</p><p>período, o volume diário de negociações deve atingir o patamar de R$ 20</p><p>milhões, o qual deve ser consistente por 6 meses consecutivos.</p><p>Divulgação Adicional de Informações</p><p>Política de negociação de valores mobiliários e código de conduta</p><p>Tag Along</p><p>80% para ações ON</p><p>Saída do Segmento/OPA</p><p>-</p><p>Adesão a Câmara de Arbitragem, Auditoria Interna,</p><p>Comitê de Auditoria e Compliance</p><p>Facultativo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>167</p><p>CF</p><p>G</p><p>Algumas Empresas Aderentes ao Nível 1 na B3</p><p>O segmento de l is tagem Nível 2 é s imi lar ao Novo Mercado, porém com</p><p>algumas exceções.</p><p>Nível 2</p><p>Nível 2, em relação ao 1</p><p>O Que Muda O Que Não Muda</p><p>• Vedação a disposições estatutárias</p><p>• Composição do conselho</p><p>• Obrigação do conselho</p><p>• Demonstrações financeiras</p><p>• Tag along</p><p>• Saída do segmento/OPA</p><p>• Adesão a câmara de arbitragem</p><p>• Capital social</p><p>• Free float</p><p>• Oferta pública de distribuição de</p><p>ações</p><p>• Vedação a acumulação de cargos</p><p>• Informações em inglês</p><p>• Reunião pública anual</p><p>• Calendário de eventos corporativos</p><p>• Divulgação adicional de informações</p><p>• Comitê de auditoria</p><p>• Auditoria interna</p><p>• Compliance</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>168</p><p>CF</p><p>G</p><p>Nível 2</p><p>Capital Social</p><p>ON e PN</p><p>Ofertas Públicas de Distribuição</p><p>Esforços de dispersão acionária, com a</p><p>mesma lógica do NM</p><p>Conselho de Administração</p><p>Mínimo de 5 membros, sendo pelo</p><p>menos 20% independentes com</p><p>mandato unificado de até 2 anos</p><p>Vedação a Acumulação de Cargos</p><p>Presidente do conselho, diretor</p><p>presidente ou principal executivo da</p><p>empresa, pela mesma pessoa</p><p>(carência de 3 anos a partir da adesão)</p><p>Vedação a Disposições Estatutárias</p><p>Limitação de voto inferior a 5% do</p><p>capital, quórum qualificado e "cláusulas</p><p>pétreas”</p><p>Demonstrações Financeiras</p><p>Traduzidas para o Inglês</p><p>Reunião Pública Anual</p><p>Obrigatória (presencial)</p><p>Calendário de Eventos Corporativos</p><p>Obrigatório</p><p>Obrigação do Conselho de Administração</p><p>Manifestação sobre qualquer oferta</p><p>pública de aquisição de ações de</p><p>emissão da companhia (com conteúdo</p><p>mínimo)</p><p>Informações em Inglês</p><p>-</p><p>Nível 2</p><p>Free Float</p><p>Regra geral: 20%. Regra alternativa: 15% caso 1. Valor diário mínimo de</p><p>negociação seja igual ou superior a R$ 20 milhões, considerando os</p><p>negócios realizados nos últimos 12 meses; 2. Na hipótese de ingresso ao</p><p>novo mercado, concomitantemente ao IPO quando a oferta (a) for</p><p>superior a 2 bilhões, ou (b) enquadrar - se entre 1 bilhão e 2 bilhões,</p><p>desde que respeitadas as contrapartidas previstas no regulamento. Em</p><p>relação ao item 2, a companhia poderá manter o free float em 15% por 18</p><p>meses, sendo que, ao final deste período, o volume diário de</p><p>negociações deve atingir o patamar de R$ 20 milhões, o qual deve ser</p><p>consistente por 6 meses consecutivos.</p><p>Divulgação Adicional de Informações</p><p>Política de negociação de valores</p><p>mobiliários e código de conduta</p><p>Tag Along</p><p>100% para ações ON e PN</p><p>Saída do Segmento/OPA</p><p>Realização de OPA, no mínimo, pelo valor econômico em</p><p>caso de cancelamento de registro ou saída do segmento,</p><p>exceto se houver migração para Novo Mercado</p><p>Auditoria Interna, Comitê de Auditoria</p><p>e Compliance</p><p>Facultativo</p><p>Adesão a Câmara de Arbitragem</p><p>Obrigatório</p><p>Algumas Empresas Aderentes ao Nível 2 na B3</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>169</p><p>CF</p><p>G</p><p>Lançado em 2000, o Novo Mercado conduz as empresas ao mais</p><p>elevado padrão de governança corporat iva</p><p>Novo Mercado</p><p>Novo Mercado, em relação ao nível 2</p><p>O Que Muda O Que Não Muda</p><p>• Capital social</p><p>• Oferta pública de distribuição de ações</p><p>• Composição do conselho</p><p>• Obrigação do conselho</p><p>• Demonstrações financeiras</p><p>• Informações em inglês</p><p>• Reunião pública anual</p><p>• Divulgação adicional de informações</p><p>• Tag along</p><p>• Saída do segmento/OPA</p><p>• Comitê de auditoria</p><p>• Auditoria interna</p><p>• Compliance</p><p>• Free float</p><p>• Vedação a disposições estatutárias</p><p>• Vedação à acumulação de cargos</p><p>• Calendário de eventos corporativos</p><p>• Adesão à câmara de arbitragem</p><p>Novo Mercado</p><p>Capital Social</p><p>Somente ON</p><p>Ofertas Públicas de Distribuição</p><p>Esforços de dispersão acionária,</p><p>exceto para ofertas destinadas a um</p><p>público restrito de investidores, por</p><p>exemplo, a investidores profissionais</p><p>ou qualificados</p><p>Conselho de Administração</p><p>Vedação a Acumulação de Cargos</p><p>Presidente do conselho, diretor</p><p>presidente ou principal executivo da</p><p>empresa, pela mesma pessoa</p><p>(carência de 3 anos a partir da</p><p>adesão)</p><p>Vedação a Disposições Estatutárias</p><p>Limitação de voto inferior a 5% do</p><p>capital, quórum qualificado e</p><p>"cláusulas pétreas”</p><p>Demonstrações Financeiras</p><p>Conforme legislação</p><p>Reunião Pública Anual</p><p>Realização, em até 5 dias úteis após a divulgação</p><p>de resultados trimestrais ou das demonstrações</p><p>financeiras, de apresentação pública (presencial,</p><p>por meio de teleconferência, videoconferência</p><p>ou outro meio que permita a participação a</p><p>distância) sobre as informações divulgadas</p><p>Calendário de Eventos Corporativos</p><p>Obrigatório</p><p>Mínimo de 3 membros, dos quais, pelo</p><p>menos 20% devem ser independentes</p><p>com mandato unificado de até 2 anos</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>170</p><p>CF</p><p>G</p><p>Novo Mercado</p><p>Free Float</p><p>Regra geral: 20%. Regra alternativa: 15% caso 1. Valor diário mínimo de</p><p>negociação seja igual ou superior a R$ 20 milhões, considerando os</p><p>negócios realizados nos últimos 12 meses; 2. Na hipótese de ingresso ao</p><p>novo mercado, concomitantemente</p><p>ao IPO quando a oferta (a) for</p><p>superior a 2 bilhões, ou (b) enquadrar - se entre 1 bilhão e 2 bilhões,</p><p>desde que respeitadas as contrapartidas previstas no regulamento. Em</p><p>relação ao item 2, a companhia poderá manter o free float em 15% por 18</p><p>meses, sendo que, ao final deste período, o volume diário de</p><p>negociações deve atingir o patamar de R$ 20 milhões, o qual deve ser</p><p>consistente por 6 meses consecutivos.</p><p>Obrigação do Conselho de Administração</p><p>Manifestação sobre qualquer oferta pública de aquisição</p><p>de ações de emissão da companhia (com conteúdo</p><p>mínimo, incluindo alternativas à aceitação da OPA</p><p>disponíveis no mercado)</p><p>Divulgação Adicional de Informações</p><p>1. Regimentos do Conselho de Administração, de seus comitês de</p><p>assessoramento e do Conselho Fiscal, quando instalado;</p><p>2. Código de conduta (com conteúdo mínimo)</p><p>3. Políticas de (i) remuneração; (ii) indicação de membros do</p><p>Conselho de Administração, seus comitês de assessoramento e</p><p>diretoria estatutária; (iii) gerenciamento de riscos; (iv) transação</p><p>com partes relacionadas; e (v) negociação de valores mobiliários,</p><p>com conteúdo mínimo, exceto a de remuneração</p><p>4. Divulgação (i) anual de relatório resumido do comitê de auditoria</p><p>estatutário contemplando os pontos indicados no regulamento;</p><p>ou (ii) trimestral de ata de reunião do Conselho de Administração,</p><p>informando o reporte do comitê de auditoria não estatutário</p><p>Novo Mercado</p><p>Saída do Segmento/OPA</p><p>Realização de OPA por preço justo, com</p><p>quórum de aceitação ou concordância com a</p><p>saída do segmento de mais de 1/3 dos</p><p>titulares das ações em circulação (ou</p><p>percentual maior previsto no Estatuto Social)</p><p>Adesão a Câmara de Arbitragem</p><p>Obrigatório</p><p>Tag Along</p><p>100% para ações ON</p><p>Informações em Inglês</p><p>Fatos relevantes, informações sobre</p><p>proventos (aviso aos acionistas ou</p><p>comunicado ao mercado) e press release de</p><p>resultados</p><p>Auditoria Interna</p><p>Obrigatória a existência de área de auditoria</p><p>interna que deve atender aos requisitos</p><p>indicados no regulamento</p><p>Compliance</p><p>Obrigatória a implementação de funções de</p><p>compliance, controles internos e riscos</p><p>corporativos, sendo vedada a acumulação</p><p>com atividades operacionais</p><p>Comitê de Auditoria</p><p>Obrigatória a instalação de comitê</p><p>de auditoria, estatutário ou não</p><p>estatutário, que deve atender aos</p><p>requisitos indicados no</p><p>regulamento: composição e</p><p>atribuições</p><p>Algumas Empresas Aderentes ao Novo Mercado na B3</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>171</p><p>CF</p><p>G</p><p>Módulo 4</p><p>Finanças Corporativas</p><p>ATENÇÃO:</p><p>No meu site você encontra todas as questões comentadas e corrigidas em vídeo</p><p>(professorlucassilva .com .br)</p><p>1- 20248174 - Na análise de um determinado</p><p>projeto, estão sendo consideradas as seguintes</p><p>informações:</p><p>Taxa livre de risco: 7% .</p><p>Taxa de retorno do mercado: 12% .</p><p>Taxa de juros para capital de terceiros, antes</p><p>dos impostos: 30% .</p><p>Impostos: 40% .</p><p>O investidor aceita utilizar como seu custo de</p><p>oportunidade o retorno calculado, por CAPM,</p><p>para atividades</p><p>similares, que é de 15% .</p><p>Capital de terceiros no total de $ 500 .000,00 .</p><p>Capital próprio no montante de $ 500 .000,00 .</p><p>É correto afirmar que o:</p><p>a) beta do projeto é de 1,8</p><p>b) custo médio ponderado de capital é maior</p><p>que 14%</p><p>c) beta do projeto é menor que 1,5</p><p>d) custo médio ponderado de capital é de</p><p>17,5%</p><p>2 - 20248175 - Uma empresa está estudando</p><p>realizar um investimento no valor de R$ 15.000</p><p>que irá gerar fluxos de caixa no valor de R$ 4.500</p><p>pelos próximos 5 anos. Considerando que o custo</p><p>de capital da empresa é de 8%, qual é o VPL e a</p><p>TIR desse projeto e também a decisão quanto à</p><p>realização ou não do mesmo:</p><p>a) VPL: R$ 3 .567; TIR: 19%; deveria realizar o</p><p>projeto</p><p>b) VPL: R$ 3 .567; TIR: 19%; não deveria realizar</p><p>o projeto</p><p>c) VPL: R$ 2 .967; TIR: 15%; não deveria realizar</p><p>o projeto</p><p>d) VPL: R$ 2 .967; TIR: 15%; deveria realizar o</p><p>projeto</p><p>3- 20248176 - Uma empresa pretende investir R$</p><p>355.000,00 em um projeto que prevê os seguintes</p><p>retornos:</p><p>1º Ano: R$ 120 .000,00</p><p>4º Semestre: R$ 100 .000,00</p><p>4º Ano: R$ 135 .000,00</p><p>5º Ano: - R$ 35 .000,00</p><p>6º Ano: R$ 145 .000,00</p><p>Considerando a taxa mínima de atratividade de</p><p>6,5% ao ano, qual será a TIR do projeto?</p><p>a) 7,32% ao ano</p><p>b) 7,78% ao ano</p><p>c) 8,86% ao ano</p><p>d) 10,51% ao ano]</p><p>4- 20248177 - Uma empresa está estudando</p><p>realizar um investimento no valor de R$ 15.000</p><p>que irá gerar fluxos de caixa no valor de R$ 4.500</p><p>pelos próximos 5 anos. Considerando que o custo</p><p>de capital da empresa é de 8%, qual é o VPL e a</p><p>TIR desse projeto e também a decisão quanto à</p><p>realização ou não do mesmo:</p><p>a) VPL: R$ 3 .567; TIR: 19%; deveria realizar o</p><p>projeto</p><p>b) VPL: R$ 3 .567; TIR: 19%; não deveria realizar</p><p>o projeto</p><p>c) VPL: R$ 2 .967; TIR: 15%; não deveria realizar</p><p>o projeto</p><p>d) VPL: R$ 2 .967; TIR: 15%; deveria realizar o</p><p>projeto</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>172</p><p>CF</p><p>G</p><p>5- 20248178 - O Estagiário decidiu empreender</p><p>e fez um investimento em um salão de beleza.</p><p>Conforme seu levantamento, esse investimento</p><p>iria gerar o fluxo de caixa abaixo:</p><p>Considerando uma TMA de 8%, se dobrarmos o</p><p>valor de “X” (aplicação e retornos), então:</p><p>a) Estagiário terá VPL e TIR iguais</p><p>b) Estagiário terá VPL maior e TIR maior</p><p>c) Estagiário terá VPL igual e TIR maior</p><p>d) Estagiário terá VPL maior e TIR igual</p><p>6- 20248179 - Um determinado investidor</p><p>realizou um investimento pelo período de 5 anos</p><p>conforme abaixo:</p><p>• Aplicação: R$ 150 .000</p><p>• Retorno Anual: R$ 47 .000</p><p>• Taxa Livre de Risco: 4%</p><p>Qual o VPL dessa aplicação:</p><p>a) R$ 54 .934</p><p>b) R$ 64 .558</p><p>c) R$ 59 .235</p><p>d) R$ 48 .997</p><p>7- 20248180 - Considerando as medidas de</p><p>avaliação de projetos payback e payback</p><p>descontado, um avaliador mais conservador</p><p>deveria escolher:</p><p>a) O payback simples, já que o prazo de</p><p>retorno é maior</p><p>b) O payback descontado com uma taxa de</p><p>desconto baixa para o projeto</p><p>c) O payback simples com uma taxa de</p><p>desconto adequada</p><p>d) O payback descontado com uma taxa de</p><p>desconto ajustada ao risco do projeto</p><p>8- 20248181 - Um indivíduo precisa fazer a análise</p><p>econômica de um projeto e tem de considerar as</p><p>vantagens e desvantagens do cálculo da Taxa</p><p>Interna de Retorno (TIR) em sua análise. Levando</p><p>em conta a teoria subjacente ao método, um</p><p>ponto fraco da TIR é: a</p><p>a) Considerar o valor do dinheiro no tempo</p><p>b) Permitir a comparação entre a taxa de</p><p>retorno do projeto e a rentabilidade mínima</p><p>exigida pela empresa</p><p>c) Assumir que os fluxos intermediários de</p><p>caixa são reinvestidos à própria TIR</p><p>d) Depender apenas dos fluxos de caixa e do</p><p>custo de capital para seu cálculo</p><p>9- 20248182 - Avaliando a aceitação de um</p><p>projeto e tendo em mãos apenas o custo de</p><p>oportunidade e a TMA, o investidor deve dar seu</p><p>ok para o andamento se:</p><p>a) O custo de oportunidade for maior que a</p><p>TMA</p><p>b) A TIR do projeto for maior que a TMA</p><p>c) O VPL descontando o fluxo pelo custo de</p><p>oportunidade for negativo</p><p>d) A TIR do projeto for menor que a TMA, mas</p><p>o VPL for positivo</p><p>10- 20248183 - Considere que um determinado</p><p>projeto tenha os seguintes fluxos de caixa após</p><p>um investimento inicial de R$ 100k, uma TMA de</p><p>10% ao ano e uma taxa livre de risco de 8% ao</p><p>ano:</p><p>Ano 1: 30k</p><p>Ano 2: 40k</p><p>Ano 3: 50k</p><p>Esse projeto se tornaria mais interessante para</p><p>o investidor se:</p><p>a) O recebimento do maior fluxo fosse no</p><p>início</p><p>b) Os fluxos fossem pagos de forma idêntica</p><p>em todo o período</p><p>c) A taxa livre de risco também fosse de 10%</p><p>d) O valor fosse recebido de uma única vez no</p><p>final do prazo</p><p>11- 20248184 - O hipotético projeto Gastotal, para</p><p>ser implementado hoje, requer um investimento</p><p>inicial de R$ 5.000.000,00. O Valor Presente (VP)</p><p>do projeto, que representa todos os fluxos de</p><p>caixa esperados em ‘n’ futuros anos, é de R$</p><p>5.500.000,00 e a Taxa Mínima de Atratividade é</p><p>de 13%. Considerando a análise de viabilidade de</p><p>projeto:</p><p>a) O projeto não deve ser considerado viável,</p><p>pois apresenta uma Taxa Interna de</p><p>Retorno (TIR) de apenas 5%</p><p>b) Como a Taxa Interna de Retorno (TIR) é</p><p>inferior à Taxa Mínima de Atratividade</p><p>(TMA),</p><p>o projeto deve ser considerado</p><p>inviável</p><p>c) Tendo em vista que o Valor Presente (VP)</p><p>é de R$ 5 .500 .000,00, o projeto deve ser</p><p>considerado viável, pois está acima do</p><p>investimento inicial requerido</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>173</p><p>CF</p><p>G</p><p>d) O Valor Presente Líquido (VPL) apresentado</p><p>pelo projeto é superior à Taxa Mínima de</p><p>Atratividade (TMA), portanto o projeto deve</p><p>ser considerado viável</p><p>12- 20248185 - Um investidor realiza um</p><p>investimento no valor de R$ 200.000 que tem os</p><p>retornos conforme abaixo:</p><p>Ano 1: R$ 200 .000</p><p>Ano 2: R$ 100 .000</p><p>Ano 3: R$ 50 .000</p><p>Qual é o Payback simples desse projeto (em</p><p>anos):</p><p>a) 1</p><p>b) 2</p><p>c) 3</p><p>d) 1,47</p><p>13- 20248186 - A taxa de juros adotada nos</p><p>cálculos atuariais é utilizada para trazer a valor</p><p>presente os valores de benefícios futuros. Assim,</p><p>é correto afirmar que:</p><p>a) Quanto maior a taxa utilizada, maior o valor</p><p>presente dos benefícios futuros</p><p>b) Quanto maior a taxa utilizada menor</p><p>o montante de juros a ser pago pelo</p><p>participante</p><p>c) Não há interferência da taxa de juros nas</p><p>projeções atuariais de um plano</p><p>d) Quanto maior a taxa utilizada menor o valor</p><p>presente dos benefícios futuros</p><p>14- 20248187 - Uma debênture da empresa XXZZ</p><p>está sendo negociada nesse momento pelo</p><p>valor de R$ 100.000. Esse título possui cupons</p><p>programados conforme abaixo:</p><p>1° Cupom: R$ 40 .000</p><p>2° Cupom: R$ 60 .000</p><p>3° Cupom: R$ 25 .000</p><p>Qual é a TIR desse título:</p><p>a) 4,95%</p><p>b) 12,82%</p><p>c) 18,54%</p><p>d) 9,45%</p><p>15- 20248188 - Um determinado projeto</p><p>de investimento possui os desembolsos e</p><p>recebimentos conforme abaixo:</p><p>Ano 0: - R$ 50 .000</p><p>Ano 1: + R$ 15 .000</p><p>Ano 2: + R$ 20 .000</p><p>Ano 3: + R$ 15 .000</p><p>Ano 4: + R$ 10 .000</p><p>Considerando uma T .M .A de 25% ao ano, qual</p><p>será o período de payback simples desse</p><p>projeto:</p><p>a) 3,5 anos</p><p>b) 3 anos</p><p>c) 4 anos</p><p>d) 2,5 anos</p><p>GABARITO</p><p>1 B 2 D 3 C 4 D 5 D 6 C 7 D 8 C 9 B 10 A</p><p>11 B 12 A 13 D 14 B 15 B</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>174</p><p>CF</p><p>G</p><p>MÓDULO 5</p><p>Mercados e Instrumentos Financeiros</p><p>Organização e Funcionamento dos Mercados Financeiro e de Capitais</p><p>Mercado primário e secundário de RF e RV</p><p>Mercado de Capitais Mercado SecundárioMercado Primário</p><p>• Quando uma empresa quer</p><p>captar recursos financeiros,</p><p>existem várias opções,</p><p>como: Através de reservas</p><p>próprias (caixa da empresa);</p><p>retenção e reinvestimentos</p><p>de lucros; renovação de</p><p>créditos e alongamentos de</p><p>dívidas já existentes, ou</p><p>ainda através recursos</p><p>externos ou recursos de</p><p>terceiros, por meio de</p><p>estratégias de funding</p><p>(financiamento).</p><p>• O mercado primário é o ambiente</p><p>onde as empresas emitem seus</p><p>títulos de dívida e valores</p><p>mobiliários, com o intuito de</p><p>captar recursos de investidores,</p><p>destinados para projetos da</p><p>companhia.</p><p>• O mercado secundário de</p><p>capitais é o ambiente em que</p><p>os investidores negociam e</p><p>transferem entre si os valores</p><p>mobiliários emitidos pelas</p><p>empresas, entregando liquidez</p><p>as dívidas emitidas no</p><p>mercado primário.</p><p>• Mercados organizados são bolsas de valores, mercadorias e futuros e mercados de balcão</p><p>organizados, sendo esse último, compreendido em mercados de bolsa, balcão organizados e</p><p>câmbio, sendo estruturados via Operações Compromissadas (OCs); Operações Estruturadas (OEs);</p><p>ou Certificados de Operações Estruturadas (COEs).</p><p>Mercados Organizados</p><p>B3 – Segmento Listado B3</p><p>Mercado de Bolsa</p><p>Mercado a vista de renda</p><p>variável</p><p>Mercado à vista de renda</p><p>fixa privada</p><p>Mercado à vista de ouro</p><p>Mercado de derivativos</p><p>Mercado a termo</p><p>Estratégias</p><p>Mercado de Bolsa Mercado de Bolsa</p><p>Mercado à vista de renda</p><p>variável</p><p>Mercado à vista de renda</p><p>fixa privada</p><p>Opções ex-pit</p><p>Mercado de dólar pronto</p><p>• Os mercados de bolsa são espaços que operam de forma regular como sistemas</p><p>centralizados e multilaterais de negociação, possibilitando a interação entre ofertas de</p><p>compra e venda de valores mobiliários e a realização de transações, independentemente da</p><p>interferência de terceiros autorizados a atuar no mercado.</p><p>• Além disso, o mercado de bolsa conta com o formador de mercado como contraparte,</p><p>responsável por disponibilizar ofertas consistentes de compra e venda. O papel do formador</p><p>de mercado deve seguir as diretrizes estabelecidas pela bolsa, de acordo com a</p><p>regulamentação da CVM para formadores de mercado, e é fiscalizado pelo departamento de</p><p>autorregulação.</p><p>Mercado de Bolsa</p><p>• A regulação da bolsa deve incluir limites máximos para a diferença entre os</p><p>preços de compra e venda ofertados pelos formadores. A intervenção de</p><p>terceiros autorizados é permitida somente na quantidade total de cada</p><p>transação, dentro do intervalo entre as ofertas de compra e venda.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>175</p><p>CF</p><p>G</p><p>• O mercado de balcão organizado permite a inserção de ofertas e o registro de operações com</p><p>quantidades iguais ou múltiplas da quantidade dos lotes-padrão. Para determinados ativos,</p><p>permite a inserção de ofertas e registros de operações com frações do padrão.</p><p>Mercado à vista de ativos de RF: De acordo com os seus critérios exclusivos, a B3 pode deixar</p><p>de aplicar os túneis de leilão aos ativos de renda fixa no mercado de balcão organizado. A</p><p>liquidação acontece pelo modo tradicional em D0 para todos os ativos de renda fixa listados a</p><p>seguir: Debêntures; CRI; CRA; Nota Promissória; LF; Cotas de Fundos</p><p>Mercado de Balcão</p><p>Operações ex pit: As operações ex-pit não são submetidas à interferência do mercado, pois</p><p>são for do pit de negociação, ou seja, fora do pregão da bolsa. Seu principal objetivo é</p><p>encerrar as operações geradas a termo entre as partes, com as seguintes características:</p><p>Operações caracterizadas como hedges; Operações de encerramento de posições de</p><p>comitentes declarados como inadimplentes ou que apresentam dificuldades para liquidar as</p><p>operações realizadas intraday; Operações realizadas para arbitragem de preços praticados</p><p>em outras entidades de mercado organizado de valores mobiliários, inclusive do exterior.</p><p>Mercado de Balcão</p><p>Market Makers</p><p>Definição</p><p>• Os agentes de mercado, registrados na B3, comprometem-se a manter regularmente</p><p>ofertas de compra e venda para promover a liquidez, facilitar transações e evitar</p><p>oscilações artificiais nos preços. Cada agente pode operar em diversos ativos</p><p>financeiros, de forma autônoma ou contratada por emissores, empresas controladoras,</p><p>partes relacionadas aos emissores ou outros detentores de valores mobiliários</p><p>interessados em estimular o mercado para os ativos sob sua responsabilidade.</p><p>• Deve observar que a quantidade mínima de cada oferta é estabelecida pela B3 de acordo</p><p>com as características do ativo e das dinâmicas de mercado, e que os preços das ofertas</p><p>de compra e venda dos formadores de mercado devem respeitar um intervalo máximo</p><p>que é definido de acordo com cada um dos ativos.</p><p>Definição e atuação – Market Makers</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>176</p><p>CF</p><p>G</p><p>Atuação</p><p>• É obrigatório que os agentes de mercado ajam diariamente, seguindo os parâmetros de</p><p>quantidade mínima, faixa de spread e percentual de participação nas sessões de</p><p>negociação. No entanto, caso o mercado demonstre comportamentos anômalos, com</p><p>variações fora do padrão habitual, os agentes de mercado, mediante aprovação da B3,</p><p>poderão ter seus parâmetros ajustados ou mesmo serem liberados de suas</p><p>responsabilidades durante o pregão.</p><p>Definição e atuação – Market Makers</p><p>• Os formadores de mercado colocam suas ofertas em igualdade de condições com as</p><p>demais ofertas do mercado, sendo que as transações são realizadas seguindo critérios de</p><p>melhor preço e ordem de registro.</p><p>• Para promover a formação de mercados, a B3 pode oferecer benefícios de custo nas</p><p>negociações, como isenção de taxas e emolumentos</p><p>Regras – Market Makers</p><p>Tipos de Ordens</p><p>Ordem a mercado</p><p>• Onde é especificado somente a quantidade e as características dos valores mobiliários ou</p><p>direitos que se deseja comprar ou vender.</p><p>Ordem administrada:</p><p>• Semelhante à ordem</p><p>a mercado, mas sua execução fica a critério da corretora.</p><p>Ordem limitada:</p><p>• Execução apenas por um preço igual ou melhor que o indicado pelos investidores.</p><p>Tipos de Ordens</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>177</p><p>CF</p><p>G</p><p>Ordem casada:</p><p>• Acontece nas seguintes características:</p><p>I. Comprar somente com a compra/venda de outro ativo, e vice versa.</p><p>II. Efetivar somente se ambas as ordens forem executadas.</p><p>III. Especificando uma ordem de execução simples.</p><p>A ordem casada é mais comum em situações em que o investidor faz trocas de posições com</p><p>frequência e pode (ou não) ter algum limite de preço</p><p>Tipos de Ordens</p><p>Ordens Stop:</p><p>• Determina o preço mínimo que a ordem pode ser executada, e pode ser classificada da</p><p>seguinte forma:</p><p>A. Ordem Stop de Compra: Compra de ativos para os investidores caso aconteçam preços iguais</p><p>ou maiores aos que foram determinados, costumando ser utilizada para encerrar posições de</p><p>venda.</p><p>B. Ordem Stop de Venda: Venda de posições dos investidores, caso aconteçam negócios iguais</p><p>ou menores aos preços determinados, costumando ser utilizada para encerrar posições de</p><p>compra.</p><p>Tipos de Ordens</p><p>C. Ordem Stop Loss: Será executada para encerrar posições de perda financeira.</p><p>D. Ordem Stop Gain: Será executada para encerrar posições de ganho financeiro.</p><p>E. Ordem Stop Simultâneo: No home broker, a ordem de stop simultâneo é registrada como</p><p>Stop S e se trata do stop loss e do stop gain juntos. Nesse caso, você já determina qual é a</p><p>estimativa de prejuízo e de lucro de uma só vez. Se o ativo chegar em um dos valores, a</p><p>ordem é executada e a outra é imediatamente cancelada. Assim, você pode conseguir o lucro</p><p>desejado ou evitar perdas de maneira automática. Enquanto a ação estiver dentro desse</p><p>intervalo de preço, nada acontece.</p><p>Tipos de Ordens</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>178</p><p>CF</p><p>G</p><p>Ordem OCO</p><p>• O termo "OCO" vem do Inglês One-Cancels-the-Other Order (Uma Cancela a Outra Ordem):</p><p>quando uma ordem é executada a outra é imediatamente cancelada, seja ela de Perda ou</p><p>Ganho. Ou seja, em uma operação você pré configura seu ganho (Gain) e Perda (Loss) e</p><p>assim que a ordem de referência for executada iniciando a operação, automaticamente</p><p>serão encaminhadas duas ordens OCO, um gain e um loss, para encerrar a posição de</p><p>acordo com sua estratégia.</p><p>Regras para Bom Funcionamento do OCO</p><p>I. Plataforma deve estar aberta e com conexão.</p><p>II. Preços de Stop devem se encontrar dentro do Túnel de negociação.</p><p>III. Seus limites devem estar de acordo com as ordens em aberto.</p><p>Tipos de Ordens</p><p>Validade Diária (DIA):</p><p>• A validade da ordem só fica ativa durante o dia da sua emissão.</p><p>Validade até o Cancelamento (VAC):</p><p>• A ordem tem validade com a corretora até o investidor decidir cancelar. Existe um prazo de</p><p>até 30 dias para o cancelamento.</p><p>Validade até uma Data Específica (DES):</p><p>• A ordem tem validade até uma data preestabelecida pelo investidor. Esse processo deve</p><p>acontecer no prazo de até um mês.</p><p>Validade de Ordens</p><p>Validade Tudo ou Nada (TON):</p><p>• Essa validade acontece no momento em que a ordem é emitida. Se essa ordem não for</p><p>executada, será cancelada automaticamente.</p><p>Validade Execute ou Cancele (EOC):</p><p>• Essa ordem também possui validade no momento de sua emissão, mas não é totalmente</p><p>cancelada. Há o cancelamento automático apenas do saldo excedente.</p><p>Validade de Ordens</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>179</p><p>CF</p><p>G</p><p>Bolsa de Valores – B3</p><p>B3 – Brasil, Bolsa e Balcão</p><p>B3 – Brasil, Bolsa e Balcão</p><p>B3 – Brasil, Bolsa e Balcão</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>180</p><p>CF</p><p>G</p><p>Principais Índices de Renda Variável</p><p>• Principal indicador de desempenho da bolsa de valores brasileira, a B3</p><p>• Criado em 1968, reúne as empresas mais importantes do mercado de capitais local</p><p>• Ser o indicador de desempenho médio das cotações dos ativos de maior</p><p>negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro</p><p>• Carteira teórica de ações e units, ponderada pelo valor de mercado do free float,</p><p>com limite de participação baseada na liquidez</p><p>• Não são incluídos BDRs ou ativos em recuperação judicial ou extrajudicial,</p><p>intervenção ou regime especial de administração temporária</p><p>• Reavaliado a cada 4 meses</p><p>Critérios de Seleção</p><p>• Presença de, no mínimo, 95% dos pregões realizados nos últimos 12 meses;</p><p>• Em conjunto, representem 85% do volume de negócios realizados;</p><p>• Ter participação, em volume financeiro, maior ou igual a 0,1% do mercado à vista</p><p>• Não ser penny stock (ação com valor inferior a 1 real)</p><p>Índice Bovespa – Ibovespa</p><p>Índice Brasil 100 – IBrX 100</p><p>• Ser o indicador do desempenho médio das cotações dos 100 ativos de maior</p><p>negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiros</p><p>• Carteira teórica de 100 ações selecionadas na B3 em ordem decrescente pela</p><p>liquidez de acordo com seu índice de negociabilidade</p><p>• Não são incluídos BDRs ou ativos em recuperação judicial ou extrajudicial,</p><p>intervenção ou regime especial de administração temporária</p><p>• Rebalanceamento a cada 4 meses</p><p>Critérios de Seleção</p><p>• Estar entre os 100 primeiros ativos em ordem decrescente do índice de</p><p>negociabilidade;</p><p>• Presença de, no mínimo, 95% dos pregões realizados nos últimos 12 meses;</p><p>• Não ser penny stock (ação com valor inferior a 1 real)</p><p>Índice Brasil 50 – IBrX 50</p><p>• Ser o indicador do desempenho médio das cotações dos 50 ativos de maior</p><p>negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiros</p><p>• Carteira teórica de 50 ações selecionadas na B3 em ordem decrescente pela liquidez</p><p>de acordo com seu índice de negociabilidade</p><p>• Não são incluídos BDRs ou ativos em recuperação judicial ou extrajudicial,</p><p>intervenção ou regime especial de administração temporária</p><p>• Rebalanceamento a cada 4 meses</p><p>Critérios de Seleção</p><p>• Estar entre os 50 primeiros ativos em ordem decrescente do índice de</p><p>negociabilidade;</p><p>• Presença de, no mínimo, 95% dos pregões realizados nos últimos 12 meses;</p><p>• Não ser penny stock (ação com valor inferior a 1 real)</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>181</p><p>CF</p><p>G</p><p>Índice Dividendos – IDIV</p><p>• Ser o indicador do desempenho médio dos ativos que se destacaram em termos de</p><p>remuneração dos investidores, sob a forma de dividendos e juros sob capital próprio</p><p>• Não são incluídos BDRs ou ativos em recuperação judicial ou extrajudicial,</p><p>intervenção ou regime especial de administração temporária</p><p>• Rebalanceamento a cada 4 meses</p><p>Critérios de Seleção</p><p>• Estar entre os ativos com maior dividend yield nos últimos 36 meses;</p><p>• Distribuição regular de dividendos nos últimos 12 meses;</p><p>• Presença de, no mínimo, 95% dos pregões realizados nos últimos 12 meses;</p><p>• Não ser penny stock (ação com valor inferior a 1 real)</p><p>Índice Small Cap – SMLL</p><p>• Ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de uma carteira</p><p>composta pelas empresas de menor capitalização</p><p>• As ações são selecionadas por sua liquidez e ponderadas na carteira pelo valor de</p><p>mercado</p><p>• Não são incluídos BDRs ou ativos em recuperação judicial ou extrajudicial,</p><p>intervenção ou regime especial de administração temporária</p><p>• Rebalanceamento a cada 4 meses</p><p>Critérios de Seleção</p><p>• Empresas que, em conjunto, estão fora dos 85% de valor de mercado da B3;</p><p>• Presença de, no mínimo, 95% dos pregões realizados nos últimos 12 meses;</p><p>• Não ser penny stock (ação com valor inferior a 1 real)</p><p>Índices de Mercado ANBIMA (IMA)</p><p>• Os Índice de Mercado ANBIMA, conhecido como IMA, é referência para os investimentos em</p><p>renda fixa</p><p>• Retratam uma carteira de títulos públicos federais, proporcionando análise de desempenho de</p><p>diferentes indexadores (pré, pós ou IPCA+)</p><p>• Utilizado por fundos de investimentos, profissionais do mercado financeiro e investidores de</p><p>modo geral que desejam avaliar o retorno médio de uma carteira de títulos públicos federais</p><p>• O IMA Geral é formado por subíndices, conforme abaixo:</p><p>Introdução</p><p>IMA - Geral</p><p>IMA-B IMA-S IRF-M</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>182</p><p>CF</p><p>G</p><p>IMA - Geral</p><p>IMA-B IMA-S IRF-M</p><p>Rentabilidade média</p><p>dos títulos NTN-B</p><p>Rentabilidade média</p><p>dos títulos LFT</p><p>Rentabilidade média</p><p>dos títulos LTN e</p><p>NTN-F</p><p>IMA-B 5</p><p>IMA-B 5+</p><p>NTN-Bs até 5 anos</p><p>NTN-Bs 5 anos ou</p><p>mais</p><p>IRF-M1</p><p>IRF-M1+</p><p>LTN/NTN-F até 1</p><p>ano</p><p>LTN/NTN-F 1 ano</p><p>ou mais</p><p>Média de</p><p>todos</p><p>Indicadores e Índices de Referência no Exterior</p><p>EUA</p><p>Mundo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>183</p><p>CF</p><p>G</p><p>Ações</p><p>• Representa uma fração do capital de uma empresa sociedade anônima (S.A), a</p><p>menor parcela do capital próprio</p><p>• A empresa, antes uma companhia limitada (Ltda), toma a decisão de abrir capital em</p><p>bolsa de valores, negociando suas ações ao mercado e se tornando uma S.A, sob</p><p>regulamentação da Lei das S.A (6.406/76)</p><p>• O detentor de uma ação não é credor da empresa, mas sim um sócio, portanto tem</p><p>direito a participação nos seus resultados proporcionalmente à quantidade que</p><p>possui</p><p>• Não é possível predeterminar o rendimento</p><p>• Não há garantias, como lastros ou FGC</p><p>• Existem 2 tipos de ações: ordinárias e preferenciais</p><p>Definição</p><p>Ordinárias e Preferenciais</p><p>Ordinárias (ON)Preferenciais (PN)</p><p>• ITUB3, BBDC3, PETR3, VALE3, SMFT3, etc</p><p>• Garantem o direito a voto nas assembleias aos</p><p>acionistas (1 ação = 1 voto)</p><p>• De acordo com a lei das S/A, a empresa deverá</p><p>ter pelo menos 50% do capital constituído por</p><p>ações ordinárias</p><p>• ITUB4, BBDC4, PETR4, ALPA4, AZUL4, CMIG4, etc</p><p>• Não concede direito a voto</p><p>• Prioridade no recebimento de dividendos e/ou reembolso</p><p>de capital em caso de liquidação</p><p>• Não pode ultrapassar 50% do total de ações emitidas</p><p>• Somente serão admitidas à negociação no mercado se for</p><p>atribuída pelo menos uma das vantagens:</p><p>1. Pelo menos 25% do lucro líquido</p><p>2. Receber 10% a mais que uma ON</p><p>3. 80% tag along</p><p>• Em caso de não distribuição de dividendos por 3 exercícios</p><p>consecutivos, a ação PN passa a ter direito a voto</p><p>• Units são ativos compostos por mais de uma</p><p>classe de valores mobiliários, como uma</p><p>ação ordinária e um bônus de subscrição, por</p><p>exemplo, negociados em conjunto. As units</p><p>são compradas e/ou vendidas no mercado</p><p>como uma unidade</p><p>Units</p><p>ComposiçãoCódigoNome de</p><p>Pregão</p><p>1 ação ON + 2 ações PNALUP11ALUPAR</p><p>1 ação ON + 2 ações PNBRBI11BR PARTNERS</p><p>1 ação ON + 2 ações PNBPAC11BTGP BANCO</p><p>1 ação ON + 4 ações PNBCPLE11COPEL</p><p>1 ação ON + 4 ações PNENGI11ENERGISA</p><p>1 ação ON + 2 ações PNIGTI11IGUATEMI S .A</p><p>1 ação ON + 4 ações PNKLBN11KLABIN</p><p>1 BDR A + 2 BDR BPPLA11PPLA</p><p>1 ação ON + 2 ações PNRNEW11RENOVA</p><p>1 ação ON + 2 ações PNRBNS11RODOBENS</p><p>1 ação ON + 4 ações PNSAPR11SANEPAR</p><p>1 ação ON + 1 ação PNSANB11SANTANDER BR</p><p>1 ação ON + 2 ações PNTAEE11TAESA</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>184</p><p>CF</p><p>G</p><p>ADR e BDR</p><p>ADR e BDR</p><p>BRASIL</p><p>AÇÕES</p><p>Investidor</p><p>Ações</p><p>ADR e BDR</p><p>BRASIL</p><p>AÇÕES</p><p>Investidor</p><p>BANCO</p><p>CUSTODIANTE</p><p>Recibo de Ação Americano</p><p>Investors</p><p>ADR e BDR</p><p>Recibo de Ação Americano</p><p>=</p><p>American Depositary Receipt - ADR</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>185</p><p>CF</p><p>G</p><p>ADR e BDR</p><p>EUA</p><p>AÇÕES</p><p>Investor</p><p>Ações</p><p>ADR e BDR</p><p>EUA</p><p>AÇÕES</p><p>Investor</p><p>BANCO</p><p>CUSTODIANTE</p><p>Recibo de Ação Brasileira</p><p>Investidores</p><p>ADR e BDR</p><p>Recibo de Ação Brasileiro</p><p>=</p><p>Brazilian Depositary Receipt - BDR</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>186</p><p>CF</p><p>G</p><p>ADR e BDR</p><p>BDRADR</p><p>Onde</p><p>Negocia</p><p>Qual</p><p>Moeda</p><p>Não BrasileiraNão AmericanaEmpresa</p><p>FordItaúExemplo</p><p>BDR – Patrocinado e Não Patrocinado</p><p>Não PatrocinadoPatrocinado</p><p>Sem envolvimento da</p><p>empresa emissora</p><p>Envolvimento direto da</p><p>empresa emissora</p><p>Emissão</p><p>De acordo com país de</p><p>origem</p><p>De acordo com regras</p><p>brasileiras</p><p>Divulgação de</p><p>Informações</p><p>Coca-Cola</p><p>Boeing</p><p>WalMart</p><p>Banco Patâgônia</p><p>GP Investments</p><p>Wilson Sons</p><p>Exemplo</p><p>BDR Patrocinado – Níveis</p><p>Registro na</p><p>CVM</p><p>Captação de</p><p>Recursos</p><p>Mercado de</p><p>Balcão</p><p>Listado em</p><p>Bolsa</p><p>Nível I</p><p>Nível II</p><p>Nível III</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>187</p><p>CF</p><p>G</p><p>ADR – Níveis</p><p>ADR – Precificação</p><p>ADR – Empresa Brasileira</p><p>R$ 30,00Preço Ação Brasil</p><p>10 açõesCada Recibo</p><p>R$ 4,15Cotação Dólar</p><p>U$ 72,29Preço Justo ADR</p><p>GDRs</p><p>GLOBAL DEPOSITARY RECEIPTS</p><p> Negociado ao redor do mundo</p><p> Moeda local do país onde negocia</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>188</p><p>CF</p><p>G</p><p>Noções Básicas de Matemática Financeira</p><p>Juros é o custo do dinheiro</p><p>Juros é o valor do dinheiro no tempo</p><p>É o custo do tomador e a remuneração</p><p>do investidor</p><p>• Juros são o valor do dinheiro no tempo</p><p>• Juros são o custo do dinheiro</p><p>• É o custo do tomador e a remuneração do investidor</p><p>Taxa de Juros</p><p>Tomador</p><p>Investidor</p><p>Se os juros cobrados pelo empréstimo de R$1.000 durante um ano forem</p><p>R$80, significa que o tomador pagou uma taxa de juros de 8% a.a. (ao</p><p>ano).O cálculo é feito da seguinte forma: juros/capital, ou seja 80/1.000 =</p><p>8/100 por ano = 8% a.a.</p><p>Considere o cenário em que um investimento de R$ 1.000 renda à taxa</p><p>de juros de 5% a.a. (ao ano) Assim, o investidor receberá R$5 por cada</p><p>R$100 investidos (5/100) durante um ano, o que, ao final do período,</p><p>totalizará o montante de R$1.050.</p><p>Capitalização</p><p>Juros Simples Juros Compostos</p><p>Juros incidentes sobre o mesmo capital inicial Juros incidentes sobre o capital inicial</p><p>acrescido do juros anterior</p><p>𝑴𝒐𝒏𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 = 𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍 ∗ (𝟏 + 𝒊 ∗ 𝒏)</p><p>i = taxa de juros n = prazo</p><p>𝑴𝒐𝒏𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 = 𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍 ∗ (𝟏 + 𝒊)𝒏</p><p>i = taxa de juros n = prazo</p><p>Considere uma aplicação de R$ 1.000,00, por 5 meses,</p><p>com taxa de 0,5% ao mês. Qual será o montante no</p><p>vencimento?</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>189</p><p>CF</p><p>G</p><p>Tipos de Taxas de Juros</p><p>Taxa Prefixada</p><p>Taxa Pós – fixada Taxas Equivalentes</p><p>Taxas Proporcionais</p><p>Taxa Real</p><p>Taxa Nominal</p><p>Percentual fixo</p><p>determinado no</p><p>início da operação.</p><p>Exemplo: 1% a.m</p><p>Percentual</p><p>flutuante, segue</p><p>algum índice.</p><p>Exemplo: 100% CDI</p><p>Taxa contratada na</p><p>operação,</p><p>divulgada</p><p>Taxa nominal</p><p>descontada a</p><p>inflação, ou seja,</p><p>retorno acima da</p><p>inflação</p><p>Taxa expressa em</p><p>diferentes medidas de</p><p>tempo em juros</p><p>simples. Exemplo: 12%</p><p>a.a = 1% a.m</p><p>Taxa expressa em</p><p>diferentes medidas de</p><p>tempo em juros</p><p>compostos. Exemplo:</p><p>12% a.a = 0,95% a.m</p><p>Cálculos</p><p>Taxa Real</p><p>Fisher =</p><p>1+𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙</p><p>1+𝑖𝑛𝑓𝑙𝑎çã𝑜</p><p>− 1 ∗ 100</p><p>Taxa Equivalente</p><p>Equivalência =((1 + 𝑖)𝑛 −1) ∗ 100</p><p>Exemplo</p><p>- Rentabilidade: 12% a.a</p><p>- Inflação: 4% a.a</p><p>Qual o retorno real?</p><p>1 + 0,12</p><p>1 + 0,04</p><p>− 1 =</p><p>1,12</p><p>1,04</p><p>− 1 = 1,076923</p><p>1,076923 − 1 ∗ 100 = 𝟕, 𝟔𝟗%</p><p>Exemplo</p><p>- 12% ao ano, é quanto ao mês?</p><p>(1 + 0,12)</p><p>1</p><p>12 = 1,12</p><p>1</p><p>12 = 1,0094887</p><p>1,0094887 − 1 ∗ 100 = 𝟎, 𝟗𝟓%</p><p>- 1% ao mês, é quanto ao ano?</p><p>((1,01)12 −1) ∗ 100 = 𝟏𝟐, 𝟔𝟖% 𝒂. 𝒂</p><p>Estrutura a Termo de Taxa de Juros</p><p>Estrutura a Termo da Taxa de Juros (ETTJ)</p><p>• Também conhecida como curva de juros,</p><p>representa a expectativa do comportamento</p><p>futuro de uma determinada taxa, sendo a relação</p><p>entre o tempo e a taxa.</p><p>• Taxa Spot ou à Vista</p><p>Taxa que refere-se a hoje</p><p>“Hoje”</p><p>• Taxa a Prazo ou Forward</p><p>Taxa que inicia-se em algum tempo futuro</p><p>Taxa spot de n períodos, t períodos a frente</p><p>“Depois de amanhã”</p><p>Estrutura a Termo da Taxa de Juros (ETTJ)</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>190</p><p>CF</p><p>G</p><p>Estrutura a Termo da Taxa de Juros (ETTJ)</p><p>Estrutura a Termo da Taxa de Juros (ETTJ)</p><p>Estrutura a Termo da Taxa de Juros (ETTJ)</p><p>O mercado está negociando hoje os títulos conforme tabela ao lado, considerando</p><p>que todos os títulos são zero cupom</p><p>Bora calcular?</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>191</p><p>CF</p><p>G</p><p>Estrutura a Termo da Taxa de Juros (ETTJ)</p><p>E se eu quiser saber os outros “termos”?</p><p>Encontre taxa a termo entre ano 3 e ano 4</p><p>Bora calcular?</p><p>Títulos Públicos Federais</p><p>Títulos Públicos Federais</p><p>Receitas Despesas</p><p>R$ 120 bi</p><p>Títulos Públicos Federais</p><p>Treasuries</p><p>LTN</p><p>LFT</p><p>NTN-BNTN-B</p><p>(Principal)</p><p>NTN-F</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>192</p><p>CF</p><p>G</p><p>SEM</p><p>CUPOM</p><p>Aplicação (PU)</p><p>o</p><p>conjunto bimodal.</p><p>Medida de Tendência Central</p><p>Moda</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>13</p><p>CF</p><p>G• Vale ressaltar que cada uma dessas medidas de tendência central podem ser</p><p>mais ou menos relevantes, dependendo do contexto. Por exemplo, caso</p><p>deseje calcular a média histórica do índice Preço / Lucro de uma empresa que</p><p>passou um período com o lucro próximo de 0, é provável que a média fosse</p><p>distorcida, pela relação P/L elevadíssima daquele período.</p><p>• Logo, nesse caso, seria mais adequado utilizar a Mediana, ao invés da Média.</p><p>Observação</p><p>• Definição: Quantis são pontos de corte que dividem um conjunto de dados em</p><p>intervalos com igual número de dados. Eles são uma generalização de conceitos</p><p>como quartis, quintis, decis e percentis. Cada quantil representa um valor</p><p>abaixo do qual uma certa porcentagem de dados no conjunto de dados cai.</p><p>Quantis</p><p>Quartis:</p><p>• Definição: Quartis dividem os dados em quatro partes iguais. O</p><p>conjunto é dividido nos seguintes pontos: primeiro quartil (Q1, 25º</p><p>percentil), segundo quartil (Q2, mediana ou 50º percentil), e terceiro</p><p>quartil (Q3, 75º percentil).</p><p>Tipos de Quantis</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>14</p><p>CF</p><p>G</p><p>Quartis:</p><p>• Exemplo: Em um conjunto de dados já ordenados {1, 3, 5, 7, 8, 9, 10,</p><p>12}, o primeiro quartil vai do 1 ao 3, o segundo quartil do 5 ao 7, o</p><p>terceiro quartil do 8 ao 9 e o quarto quartil do 10 ao 12.</p><p>Tipos de Quantis</p><p>Quintis:</p><p>• Definição: Quintis dividem os dados em cinco partes iguais, cada uma</p><p>contendo 20% dos dados.</p><p>Tipos de Quantis</p><p>Quintis:</p><p>• Exemplo: Em um conjunto de dados {2, 3, 5, 6, 8, 9, 12, 13, 15, 17}, o</p><p>primeiro quintil é representado pelo 2 e 3, o segundo quintil pelo 5 e 6, o</p><p>terceiro quintil pelo 8 e 9, o quarto quintil pelo 12 e 13, e o quinto quintil</p><p>pelo 15 e 17.</p><p>Tipos de Quantis</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>15</p><p>CF</p><p>G</p><p>Decis:</p><p>• Definição: Decis dividem os dados em 10 partes iguais, cada uma</p><p>contendo 10% dos dados.</p><p>Tipos de Quantis</p><p>Decis:</p><p>• Exemplo: Em um conjunto de dados {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}, o</p><p>primeiro decis é 1, o segundo decis é 2, e assim por diante até o décimo</p><p>decis, que é 10.</p><p>Tipos de Quantis</p><p>Percentis:</p><p>• Definição: Percentis dividem os dados em 100 partes iguais. São</p><p>usados frequentemente para reportar resultados de testes padronizados,</p><p>onde se diz, por exemplo, que um estudante está no 85º percentil.</p><p>Tipos de Quantis</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>16</p><p>CF</p><p>G</p><p>Percentis:</p><p>• Exemplo: Em um conjunto de dados {1, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 12, 15, 18, 20},</p><p>o 50º percentil (também a mediana) seria 9, significando que 50% dos</p><p>dados são menores ou iguais a 9.</p><p>Tipos de Quantis</p><p>Variância e Desvio Padrão</p><p>• Variância é uma medida de dispersão que indica o quão distantes</p><p>os valores de um conjunto de dados estão em relação à média. Em</p><p>outras palavras, ela mede o quão espalhados os dados estão,</p><p>indicando a variação dos dados em torno da média.</p><p>• A variância pode ser de dois tipos:</p><p>- a variância populacional, quando se refere a toda a população</p><p>- a variância amostral, quando calculada a partir de uma amostra</p><p>dessa população.</p><p>Variância</p><p>Fórmula</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>17</p><p>CF</p><p>G</p><p>Fórmula</p><p>• A correção de Bessel (n−1 no denominador da variância</p><p>amostral) garante que a variância amostral seja um estimador</p><p>não enviesado da variância populacional, considerando que a</p><p>amostra tende a ser menos variável do que a população.</p><p>Observação</p><p>• Suponha um conjunto de alunos com as seguintes</p><p>notas: 2, 4, 4, 4, 5, 5, 7, 9.</p><p>• Média (x̅) = (2 + 4 + 4 + 4 + 5 + 5 + 7 + 9) / 8 = 5</p><p>• Variância Populacional (S²):</p><p>• S² = ((2-5)² + (4-5)² + (4-5)² + (4-5)² + (5-5)² + (5-5)²</p><p>+ (7-5)² + (9-5)²) / 8 = 4</p><p>Exemplo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>18</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Desvio Padrão é a raiz quadrada da variância,</p><p>fornecendo uma medida de dispersão que está</p><p>na mesma unidade dos dados. Ele indica, em</p><p>média, o quanto os valores do conjunto de</p><p>dados desviam da média.</p><p>Desvio Padrão</p><p>• Fórmulas</p><p>Desvio Padrão</p><p>• Utilizando o mesmo conjunto de dados {2, 4, 4,</p><p>4, 5, 5, 7, 9}, após calcular a variância (4),</p><p>calculamos o desvio padrão amostral S² como a</p><p>raiz quadrada da variância encontrada. Logo:</p><p>• Desvio padrão = √4 = 2</p><p>Exemplo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>19</p><p>CF</p><p>G</p><p>Exemplo</p><p>Exemplo</p><p>Covariância e Coeficiente de Correlação</p><p>• Definição: A covariância é uma medida que indica o grau</p><p>de variação conjunta de duas variáveis aleatórias. Se</p><p>as variáveis tendem a variar juntas, a covariância é</p><p>positiva.</p><p>• Se uma tende a aumentar quando a outra diminui, a</p><p>covariância é negativa. Uma covariância próxima de zero</p><p>indica que não há uma relação linear evidente entre as</p><p>variáveis.</p><p>Covariância</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>20</p><p>CF</p><p>G</p><p>• A covariância entre duas variáveis, X e Y, pode</p><p>ser calculada pela fórmula:</p><p>• onde Xi e Yi são os valores individuais das</p><p>variáveis X e Y, x̅ e Ȳ são as médias de X e Y,</p><p>respectivamente, e n é o número de</p><p>observações.</p><p>Como calcular:</p><p>Suponha que queremos calcular a covariância entre os retornos de dois ativos</p><p>financeiros, A e B, ao longo de três meses:</p><p>• Retornos de A: 2%, 4%, 6%</p><p>• Retornos de B: 3%, 6%, 9%</p><p>A média dos retornos de A é 4%, e a média dos retornos de B é 6%. Utilizando a</p><p>fórmula acima, calculamos a covariância entre A e B, que nos dá um valor que</p><p>indica como esses ativos variam juntos ao longo do tempo.</p><p>Exemplo</p><p>• Definição: O coeficiente de correlação, especificamente o</p><p>coeficiente de correlação de Pearson, é uma medida que</p><p>quantifica a força e a direção da relação linear entre duas</p><p>variáveis.</p><p>• Varia entre -1 e 1, onde 1 indica uma correlação perfeitamente</p><p>positiva, -1 indica uma correlação perfeitamente negativa, e 0</p><p>indica que não há correlação linear.</p><p>Coeficiente de Correlação</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>21</p><p>CF</p><p>G• O coeficiente de correlação entre X e Y é calculado</p><p>pela fórmula:</p><p>• onde Cov(X, Y) é a covariância entre X e Y, e σX e σY</p><p>são os desvios padrão de X e Y, respectivamente.</p><p>Como calcular:</p><p>• Utilizando o exemplo de covariância acima, se calcularmos os desvios padrão de A</p><p>e B e aplicarmos na fórmula do coeficiente de correlação, obteremos o valor 1, que</p><p>indica que A e B são ativos perfeitamente correlacionados.</p><p>Como calcular:</p><p>Tipos de correlação</p><p>• Correlação Positiva: Quando um</p><p>sobe, o outro tende a subir</p><p>• Correlação Negativa: Quando um</p><p>sobe, o outro tende a cair</p><p>• Correlação Nula: O comportamento</p><p>dos dois não possui uma relação</p><p>• Correlação Perfeita: Os movimentos</p><p>são precisamente proporcionais e na</p><p>mesma direção.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>22</p><p>CF</p><p>G • A principal diferença entre covariância e correlação reside na escala</p><p>e na interpretação. A covariância pode variar em qualquer</p><p>magnitude, dificultando a comparação direta entre diferentes</p><p>pares de variáveis, pois é afetada pelas unidades de medida das</p><p>variáveis.</p><p>• O coeficiente de correlação, por outro lado, é adimensional e</p><p>normalizado, o que facilita a interpretação da força da relação linear</p><p>independente das unidades.</p><p>Diferença entre Covariância e Correlação</p><p>• Covariância:</p><p>Positivos: Oferece uma visão inicial sobre a direção da relação entre duas variáveis.</p><p>Negativos: Difícil de interpretar sem contexto, pois é influenciada pelas unidades de medida</p><p>das variáveis.</p><p>• Coeficiente de Correlação:</p><p>Positivos: Fácil interpretação da força e direção da relação; independente das unidades de</p><p>medida; permite comparações diretas entre diferentes pares de variáveis.</p><p>Negativos: Pode não capturar relações não lineares; a presunção de linearidade pode ser</p><p>enganosa se a relação real entre as variáveis for mais complexa.</p><p>Pontos Positivos e Negativos</p><p>Conceitos básicos de probabilidade</p><p>Definição:</p><p>• O valor esperado (média) de uma</p><p>variável aleatória</p><p>Resgate (VF)</p><p>COM</p><p>CUPOM</p><p>Resgate (VF)</p><p>Aplicação (PU)</p><p>Juros Intermediários</p><p>LTN</p><p>LFT</p><p>NTN-B (Principal)</p><p>NTN-F</p><p>NTN-B</p><p>Títulos Públicos Federais</p><p>Títulos Públicos Federais</p><p>CupomCaracterísticaTítulo</p><p>NãoPós Fixado (Selic)LFT</p><p>NãoPrefixadoLTN</p><p>NãoJuros + IPCANTN-B</p><p>(Principal)</p><p>CupomCaracterísticaTítulo</p><p>SimJuros + IPCANTN-B</p><p>SimPrefixadoNTN-F</p><p>Risco de</p><p>Reinvestimento</p><p>Títulos Públicos Federais</p><p>Título Prefixado - LTN</p><p>699 (d.u)</p><p>1015 (d.c)Prazo</p><p>7,75%Taxa</p><p>?P.U</p><p>PU = R$ 812,9815</p><p>Rentabilidade Total = 23%</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>193</p><p>CF</p><p>G</p><p>Títulos Públicos Federais</p><p>Título Prefixado - LTN – Resgate Antecipado</p><p>699 (d.u)</p><p>1015 (d.c)Prazo</p><p>7,75%Taxa Emissão</p><p>252 (d.u)Prazo do Resgate</p><p>10%Taxa Mercado (resgate)</p><p>?Ágio ou Deságio?</p><p>Deságio</p><p>Taxa Efetiva: 3,87%</p><p>LFT</p><p>NEGOCIAÇÃO</p><p>ÁGIO</p><p>DESÁGIO</p><p>Rendimento</p><p>Maior que SELIC</p><p>Rendimento</p><p>MENOR que SELIC</p><p>Ao par</p><p>Igual a Selic</p><p>Títulos Públicos Federais</p><p>Títulos Públicos Federais</p><p>Preço Título Pós Fixado - LFT</p><p>80 d.uPrazo Até</p><p>Vencimento</p><p>10%Selic Desde o</p><p>Lançamento</p><p>0,20%Deságio</p><p>?Valor de Negociação</p><p>VALOR AO PAR: R$ 1.080,0000</p><p>VALOR NEGOCIADO: R$ 1.079,3152</p><p>Preço Atual</p><p>______________</p><p>(1+ágio) Prazo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>194</p><p>CF</p><p>G</p><p>CDB e RDB</p><p>• Título privado para captação de recursos de investidores pessoas físicas ou</p><p>jurídicas</p><p>• Protegido pelo FGC, em suas respectivas regras</p><p>• Tributação pelo IR conforme tabela regressiva</p><p>• Tributação pelo IOF conforme tabela regressiva</p><p>• Emitido por bancos comerciais, bancos de investimento ou bancos múltiplos com</p><p>uma destas carteiras</p><p>• Pode ter rentabilidade pré ou pós fixada (Selic, CDI, TR, TBF, IGP-M, IPCA, etc)</p><p>• Não pode ter retorno atrelado a variação cambial</p><p>• Prazo mínimo de 1 dia para títulos pré ou pós fixados</p><p>• Prazo mínimo de 1 ano para títulos atrelados ao IGPM</p><p>• Não tem prazo máximo</p><p>Certificado de Depósito Bancário – CDB</p><p>• Depósito a prazo, sem liquidez, com maior risco</p><p>• Protegido pelo FGC, em suas respectivas regras</p><p>• Tributação pelo IR conforme tabela regressiva</p><p>• Tributação pelo IOF conforme tabela regressiva</p><p>• Emitido por bancos comerciais, bancos de investimento ou bancos múltiplos com</p><p>uma destas carteiras, sociedades de crédito, financiamento e investimento e</p><p>cooperativas</p><p>• Pode ter rentabilidade pré ou pós fixada (Selic, CDI, TR, TBF, IGP-M, IPCA, etc)</p><p>• Não pode ter retorno atrelado a variação cambial</p><p>• Prazo mínimo de 1 dia para títulos pré ou pós fixados</p><p>• Prazo mínimo de 1 ano para títulos atrelados ao IGPM</p><p>• Não tem prazo máximo</p><p>• CDB pode ser negociado antes do prazo, RDB não</p><p>Recibo de Depósito Bancário – RDB</p><p>Letra Financeira</p><p>Definição</p><p>Superavitário Deficitário</p><p>Juros Juros</p><p>Letra Financeira</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>195</p><p>CF</p><p>G</p><p>Características</p><p>Letra Financeira (LF) – Características Gerais</p><p>Bancos, SCFI (financeiras), Caixas Econômicas,</p><p>Cias Hipotecárias, SCI, BNDESQuem emite</p><p>• Não possuiFGC</p><p>• 24 mesesPrazo Mínimo</p><p>• Prefixado</p><p>• Pós Fixado</p><p>• Híbrido</p><p>Juros</p><p>• Não háLiquidez</p><p>Antecipada</p><p>• 15%I.R</p><p>• R$ 150 mil (Sênior)</p><p>• R$ 300 mil (Subordinada)Aplicação Mínima</p><p>Letra de Crédito do Agronegócio (LCA</p><p>Letra de Crédito do Agronegócio</p><p>Letra de Crédito do Agronegócio</p><p>K Próprio Financiamento</p><p>Garantia</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>196</p><p>CF</p><p>G</p><p>Letra de Crédito do Agronegócio</p><p>Recebível</p><p>Agrícola</p><p>1</p><p>2</p><p>LCA</p><p>Letra de Crédito do Agronegócio</p><p>1. Quem Emite:</p><p>Instituições Financeiras Públicas ou Privadas</p><p>2. Remuneração</p><p>Prefixada</p><p>Pós Fixada</p><p>Mista</p><p>3. Tributação</p><p>PF é isento de I.R (Importante)</p><p>4. Prazo e Valor Máximo de Emissão</p><p>Não podem exceder a carteira de financiamento (direitos creditórios)</p><p>5. Garantias</p><p>Lastro em Direitos Creditórios do Agronegócio</p><p>FGC (Até 250k)</p><p>Letra de Crédito Imobiliário</p><p>Letra de Crédito Imobiliário</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>197</p><p>CF</p><p>G</p><p>Letra de Crédito Imobiliário</p><p>Letra de Crédito Imobiliário</p><p>Letra de Crédito Imobiliário</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>198</p><p>CF</p><p>G</p><p>Letra de Crédito Imobiliário</p><p>Letra de Crédito Imobiliário</p><p>Debêntures</p><p>Debêntures</p><p>Captar $$$$</p><p>Capital Próprio</p><p>Dívida</p><p>Debêntures</p><p>(Renda Fixa)</p><p>Sociedade</p><p>Anônima</p><p>NÃO financeira</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>199</p><p>CF</p><p>G</p><p>Debêntures</p><p>Debenturista</p><p>• Investimento em</p><p>Capital Fixo</p><p>• Construção de</p><p>Novas Fábricas</p><p>• Ampliações</p><p>• Capital de Giro</p><p>Debênture (Dívida)</p><p>NÃO possui FGC</p><p>Debêntures</p><p>Características Gerais</p><p>• Título de dívida de médio/longo prazoDefinição</p><p>• Prefixado</p><p>• Pós Fixado</p><p>• Híbrido</p><p>Juros</p><p>• Simples</p><p>• Conversíveis</p><p>• Permutáveis</p><p>Tipos</p><p>Tabela Regressiva I.R (Exceto Incentivadas*)Tributação</p><p>Pode ter Garantia RealGarantia</p><p>Debêntures</p><p>Debenturista</p><p>Investimento em</p><p>Infraestrutura</p><p>Debênture (Dívida)</p><p>Isenção de I.R</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>200</p><p>CF</p><p>G</p><p>Nota Promissória – Commercial Paper</p><p>Notas Promissórias</p><p>Notas Promissórias</p><p>CRI e CRA</p><p>CRI e CRA</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>201</p><p>CF</p><p>G</p><p>CRI e CRA</p><p>CRI e CRA</p><p>Depósito a Prazo com Garantia Especial – DPGE</p><p>Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>202</p><p>CF</p><p>G</p><p>Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE</p><p>Operação Compromissada</p><p>• Compromisso de recompra em data</p><p>futura pré determinada</p><p>• É realizada a operação contrária: se</p><p>comprou, será efetuado a venda. Se</p><p>vendeu, será efetuado a compra</p><p>Lastro</p><p>• Títulos públicos</p><p>• Títulos da dívida agrária</p><p>• Cédula de crédito bancário</p><p>• CDB, LCI, LCA</p><p>• Debêntures, CRI, CRA, CPR, notas</p><p>promissórias</p><p>• Créditos securitizados pelo tesouro</p><p>nacional</p><p>Definição</p><p>• Rentabilidade pré ou pós fixada (geralmente CDI), definido no momento da compra</p><p>• Utilizada para financiamento de curto prazo por instituições financeiras</p><p>• Possui cobertura do FGC</p><p>• Tributação regressiva</p><p>• Uma das partes deve ser banco múltiplo, de investimento, comercial, CTVM/DTVM,</p><p>CEF ou sociedades de crédito, financiamento e investimento</p><p>• Sujeita a IR e IOF conforme tabela regressiva</p><p>Características</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>203</p><p>CF</p><p>G</p><p>Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios - FIDC</p><p>Introdução</p><p>Parcelamento;</p><p>compra a prazo</p><p>R$ 10.000.000,00</p><p>~6 meses</p><p>FIDC</p><p>R$ 9,7MM à vista</p><p>• Fundo que investe em direitos creditórios – direitos e títulos representativos de</p><p>créditos</p><p>1. Cheques;</p><p>2. Duplicatas;</p><p>3. Cartão de Crédito;</p><p>4. Outros</p><p>• Deve conter a expressão “Fundo de Investimento em Direitos Creditórios” em sua</p><p>denominação</p><p>• Deve aplicar, no mínimo, 50% do PL em direitos creditórios (caso for um FIDC que</p><p>invista em cotas de outros FIDCs, o percentual deve ser de 67%)</p><p>• O saldo restante deve ser aplicado em ativos financeiros de liquidez – renda fixa</p><p>• Uso de derivativos para hedge opcional, desde que não resulte em exposição a risco</p><p>de capital</p><p>• Vedado aquisição de direitos creditórios e ativos financeiros no exterior</p><p>Conceito e Regras</p><p>Características Gerais</p><p>Fundo de Investimento em Direitos Creditórios</p><p>50%; restante em renda fixaPercentual Mínimo em Direitos Creditórios</p><p>Não possuiValor Mínimo de Aplicação Inicial</p><p>Investidores em geralPúblico Alvo</p><p>Sênior e subordinadaCotas</p><p>Aberto ou fechadoTipo de Fundo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>204</p><p>CF</p><p>G</p><p>Classificações</p><p>Classificações de FIDCs</p><p>Origem dos RecebíveisClasse</p><p>Carteira pulverizadaFomento Mercantil</p><p>Crédito imobiliário, crédito consignado, crédito pessoal,</p><p>financiamento de veículos</p><p>Financeiro</p><p>Infraestrutura, crédito corporativo, agronegócio, indústria e</p><p>comércio</p><p>Agro, Indústria e Comércio</p><p>Carteira de recuperação, poder públicoOutros</p><p>Análise de crédito</p><p>A avaliação de crédito visa analisar a capacidade de pagamento da empresa que solicita o crédito,</p><p>identificando seu perfil e condições financeiras com base em informações e dados financeiros. O objetivo é</p><p>verificar se a empresa é capaz de cumprir com</p><p>suas obrigações de pagamento, permitindo assim a validação</p><p>ou rejeição do pedido.</p><p>O foco da análise de crédito são os dados econômicos e financeiros da empresa requerente, os quais devem</p><p>ser minuciosamente examinados e avaliados considerando critérios bem estabelecidos.</p><p>Os principais elementos analisados incluem a proposta de crédito, os balanços que confirmam a situação</p><p>financeira do negócio, o faturamento dos últimos meses, o questionário de avaliação, um resumo da</p><p>situação do balanço e o plano de negócios, que engloba os produtos, serviços oferecidos e outras</p><p>informações relevantes.</p><p>Processo da análise de crédito</p><p>Com base nas informações fornecidas, é possível analisar a concessão de crédito sob três principais</p><p>perspectivas:</p><p> Análise retrospectiva: Esta abordagem examina o histórico de desempenho do consumidor, identificando os</p><p>riscos inerentes ao segmento e avaliando os fatores que sinalizam desafios para a concessão de crédito, bem</p><p>como a habilidade da empresa em lidar com esses riscos.</p><p> Análise de tendências: Nesta análise, considera-se a condição financeira da empresa com base nas demandas</p><p>de crédito e em outros eventos financeiros, apontando a probabilidade de honrar os compromissos mesmo</p><p>em tempos de instabilidade econômica e dificuldade em cumprir o orçamento.</p><p> Capacidade de crédito: Refere-se à decisão quanto à solicitação do cliente, determinando o limite de crédito</p><p>com base nas avaliações realizadas.</p><p>Fatores da análise de crédito</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>205</p><p>CF</p><p>GGarantia Real: Envolve a trava geral de bens ou direitos que não poderão ser negociados sem a aprovação</p><p>dos debenturistas.</p><p>Garantia flutuante: Envolve a trava geral de privilégio dos ativos da companhia, mas não impede a</p><p>negociação dos bens componentes do ativo em questão.</p><p>Garantia Quirografária: Os debenturistas concorrem em igualdade de condições com outros credores não</p><p>preferenciais em relação ao crédito.</p><p>Garantia Subordinada: Todos os credores da empresa serão pagos antes do debenturista, que só terá</p><p>preferência sobre o acionista.</p><p>Garantias</p><p>1. Caráter: Análise do caráter do requerente de crédito. É crucial ter uma boa reputação para causar uma</p><p>impressão positiva nos analistas. Indivíduos com histórico irrepreensível, reputação sólida no mercado</p><p>e reconhecimento tendem a receber uma análise mais detalhada pelas instituições financeiras.</p><p>2. Capacidade: Avaliação da habilidade do requerente de crédito de cumprir com os compromissos</p><p>assumidos e o débito contraído junto às instituições credoras.</p><p>3. Capital: Avaliação do patrimônio líquido do solicitante e seus sócios, com foco em aspectos como</p><p>liquidez, endividamento, estrutura de capital, rentabilidade e renda.</p><p>4. Colateral: Avaliação da capacidade da empresa, sócios ou garantidores de oferecer garantias para o</p><p>crédito solicitado.</p><p>5. Condições: Avaliação da capacidade dos gestores em se adaptar a situações conjunturais, agindo com</p><p>flexibilidade e adaptabilidade para criar, desenvolver e reforçar mecanismos de defesa.</p><p>Os cinco “C” do Crédito</p><p>Análise Quantitativa e Qualitativa</p><p>A análise qualitativa consiste em uma abordagem mais subjetiva para avaliar os riscos de uma empresa, sendo</p><p>frequentemente combinada com a análise quantitativa. Os aspectos investigados na análise qualitativa</p><p>incluem a estratégia empresarial, a competência dos gestores em alcançar os resultados desejados e a</p><p>capacidade da empresa de se manter competitiva em relação aos concorrentes e ao cenário do mercado.</p><p>Além disso, são considerados a qualificação e a estrutura da empresa, a qualidade dos recursos humanos, a</p><p>adequação da estrutura organizacional aos objetivos, o nível de profissionalismo da alta gerência,</p><p>questões de sucessão, bem como aspectos organizacionais e de controle interno. Outro ponto analisado</p><p>são os elementos mercadológicos, como a atuação da empresa no mercado, as barreiras à entrada de novos</p><p>concorrentes, as oportunidades de expansão, o posicionamento no mercado e as perspectivas futuras. Por fim,</p><p>a análise qualitativa também aborda a avaliação da tecnologia utilizada pela empresa em comparação com o</p><p>mercado e seus concorrentes. Alguns padrões de gestão operacional como eficiência, qualidade e velocidade</p><p>também são observados.</p><p>Análise Qualitativa</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>206</p><p>CF</p><p>G</p><p>A fase da análise fundamentalista que se dedica à avaliação dos dados numéricos das empresas, a análise</p><p>quantitativa, é essencial para compreender o desempenho empresarial. Essa avaliação se baseia em</p><p>informações provenientes de balanços, resultados financeiros e operacionais, utilizando diversos indicadores</p><p>como rentabilidade, margens líquida e bruta, além de índices de endividamento. Adicionalmente, a análise</p><p>quantitativa considera fatores econômicos como taxas de juros, inflação e câmbio, impactando diretamente o</p><p>cenário das empresas. Dentre os dados numéricos mais relevantes estão o lucro por ação, faturamento</p><p>líquido, retorno sobre os ativos e dividend yield.</p><p>De forma simplificada, a análise quantitativa está relacionada aos números da empresa, enquanto a</p><p>análise qualitativa relaciona-se com a qualidade da marca, com o nível de profissionalização dos</p><p>gestores e colaboradores etc.</p><p>Análise Quantitativa</p><p>Agências de classificação de risco são entidades que avaliam certos produtos financeiros e seus emissores,</p><p>classificando os ativos conforme critérios e níveis de risco ligados ao não cumprimento de prazos e pagamentos.</p><p>As três principais agências de rating são:</p><p>MOODY'S INVESTOR SERVICE</p><p>A Moody's Investor Service é uma agência de avaliação de risco fundada em 1990 em Nova Iorque e que</p><p>realiza análise de diversos títulos públicos e privados emitidos por governos federais, estaduais,</p><p>municipais e grandes corporações capitalistas. A Moody's classifica todos os países do mundo e suas</p><p>empresas mais representativas em dois grandes grupos: o grupo de grau especulativo e o grupo de</p><p>grau de investimento.</p><p>Tabela: Aaa - Aa1 - Aa2 - Aa3 - A1 - A2 - A3 - Baa1 - Baa2 - Baa3 - Ba1 - Ba2 - Ba3 - B1 - B2 - B3 - Caa1 -</p><p>Caa2...</p><p>Rating</p><p>STANDARD & POOR’S</p><p>A Standard & Poor's foi fundada em 1860, e é considerada a mais tradicional agência de crédito do mundo. Ela classifica</p><p>todos os países do mundo e suas empresas mais relevantes segundo os grupos de grau de especulação e grau de</p><p>investimento.</p><p>Tabela: AAA / AA+ / AA / AA- / A+ / A / A- / BBB+ / BBB / BBB- / BB+ / BB / BB- / B+ / B / B- / CCC+ / CCC / CCC- /</p><p>CC / C / D ...</p><p>Fitch Ratings</p><p>A Fitch Ratings foi fundada em 1913 em Nova Iorque e associou-se em 1997 com a IBCD Limited, passando a ter</p><p>um segundo escritório em Londres. Ela é a menor dentre as principais agências de classificação de risco. Assim</p><p>como as duas agências mencionadas anteriormente, ela também classifica todos os países do mundo e suas</p><p>empresas mais relevantes segundo os grupos de grau de especulação e grau de investimento.</p><p>Tabela: AAA / AA+ / AA / AA- / A+ / A / A- / BBB+ / BBB / BBB- / BB+ / BB / BB- / B+ / B / B- / CCC / DDD /</p><p>DD / D ...</p><p>Rating</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>207</p><p>CF</p><p>G</p><p>Na teoria não deve haver diferenças nas consistências entre os índices financeiros verificados através dos</p><p>indicadores contábeis e as classificações de crédito corporativo concedidas pelas agências ao longo do tempo.</p><p>Pode-se associar, portanto, os seguintes riscos na utilização de ratings pelas agências de classificação:</p><p> Inconsistência entre ratings e os indicadores econômicos e financeiros das empresas.</p><p> Utilização das notas de rating e dispensa das análises específicas de investimento.</p><p> Conflitos de interesse das empresas, uma vez que os principais clientes das agências são as próprias</p><p>corporações e governos avaliados.</p><p> Impossibilidade de antevisão das agências às potenciais crises sistêmicas.</p><p> Dependência excessiva das três maiores agências de classificação de risco do mercado.</p><p>Rating</p><p>Investimentos Alternativos</p><p> Investimentos alternativos diferem de investimentos tradicionais (ações listadas, bonds, títulos</p><p>públicos federais, etc) usualmente com relação à estrutura e ativos investidos.</p><p> Algumas características gerias de alternativos, são:</p><p> Iliquidez e prêmio por iliquidez associado</p><p> Custos de due dilligence</p><p> Difícil avaliação devido à falta de transparência e dificuldade de encontrar benchmarks</p><p> Mercados menos eficientes devido ao menor acesso à informação</p><p> Baixa correlação histórica com investimentos tradicionais</p><p> Restrições para aportes e retiradas</p><p> Taxas de gestão mais altas</p><p> Investimento mínimo maior (na maior parte dos casos)</p><p> Em alguns tipos, uso relevante de alavancagem</p><p>Definições</p><p> Historicamente alguns tipos de IA, em longos períodos de tempo,</p><p>entregaram retornos acima da média dos IT de maneira pouco</p><p>correlacionada com IT, com menor desvio padrão e melhor Sharpe</p><p> Considerações importantes:</p><p> A volatilidade e correlação dos retornos históricos pode estar sub-</p><p>representada</p><p> Os retornos históricos são medias que incorporam momentos iniciais da</p><p>indústria de PE, momento de retorno altíssimos devido a pouca competição</p><p>pelos negócios . Hoje em dia, com um mercado mais vibrante de alternativos</p><p>temos mais dinheiro perseguindo os negócios disponíveis, potencialmente</p><p>inflando os preços de entrada</p><p> Índices de PE e Hedge Funds são enviesados pra cima devido ao viés de</p><p>seleção e sobrevivência</p><p>Características em contexto de portfolio</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>208</p><p>CF</p><p>G</p><p> Hedge Funds são fundos geridos de acordo com um mandato amplo ou</p><p>muito especifico.</p><p> Nos EUA são estruturados como uma Ltda, tendo seus cotistas como sócios</p><p>limitados (LPs) o gestor como sócio geral (GP)</p><p> No Brasil a melhor aproximação seria os Fundos Multimercado</p><p> Hedge Funds normalmente são menos regulados e impõem restrições para</p><p>saques</p><p> Alguns tipos de Hedge Funds:</p><p> Event-Driven – Arbitragem de fusão</p><p> Macro – Eventos macroeconômicos</p><p> Valor Relativo – Arbitragem de bonds conversíveis</p><p> Equity hedge – Market neutral</p><p>Categorias de Investimentos Alternativos</p><p> Private Equity podem investir em empresas não listadas e empresas listadas</p><p>para fechar capital. Esse investimento pode ser minoritário ou majoritário,</p><p>influenciando ou não o management. Alguns tipos de PE são:</p><p> Venture Capital – Investimento em empresas early stage ou ideias</p><p> Leverage Buyouts (LBOs) – Aquisição financiada em grande parte por dívida</p><p>de empresas listadas com intuído de fechar capital</p><p> Capital de desenvolvimento – Investimento em empresas mais maduras</p><p>financiando o crescimento</p><p> Estratégias de saída:</p><p> Venda para player estratégico</p><p> IPO</p><p>Categorias de Investimentos Alternativos</p><p> Private Credit se refere ao investimento em dívida privada negociada de</p><p>maneira privada entre tomador do credito e emprestador não bancário</p><p> Divida ilíquida, não negociada em mercados organizados, não marcada a</p><p>mercada e quase sempre possui opção de compra</p><p> Com a redução do apetite dos bancos para emprestar, o mercado de PC</p><p>cresce fornecendo capital de maneira rápida e customizada</p><p> Principais tipos de PC:</p><p> Senior Direct Lending</p><p> Mezzanine Lending</p><p> Distressed debt</p><p> Special Sits</p><p>Categorias de Investimentos Alternativos</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>209</p><p>CF</p><p>G</p><p> Beneficios de PE</p><p> Retornos acima de ações listadas</p><p> Correlação baixa, gerando benéficos de diversificação</p><p>No entanto por falta de marcação a mercado a volatilidade e correlação são</p><p>subestimadas. Para gerar bons retornos, escolher um bom gestor é</p><p>fundamental. Fundos no primeiro quartil tendem a ficar no primeiro quartil de</p><p>performance.</p><p>Categorias de Investimentos Alternativos</p><p> Ativos reais são ativos não financeiros que detém direitos reais sobre o fluxo</p><p>de caixa gerado pelo ativo objeto. Investimentos que controlam diretamente</p><p>o ativo objeto.</p><p> Imóveis – Retorno pode vir da renda mensal e/ou ganho de capital</p><p> Imóveis residenciais e comerciais</p><p> FIIs, FIPs imobiliários, REITs</p><p> Terras ou FIPs com investimento em terras</p><p> Infraestrutura – Ativos reais, capital intensivo em ativos de longo prazo para</p><p>uso público e prover serviços essenciais. Usualmente infra é financiada,</p><p>operada e detida pelo governo mas o setor privado tem investido em infra</p><p>via:</p><p> Leasing dos ativos para o governo</p><p> Venda de novos ativos para o governo</p><p> Operação dos ativos como concessão</p><p>Categorias de Investimentos Alternativos</p><p> Infra econômica – Ativos que suportam/fomentam o crescimento</p><p>econômico como ativos de transporte (rodovias, portos e aeroportos) e</p><p>utilidades públicas (transmissão de energia, saneamento básico)</p><p> Infra Social – Educação, saúde e presídios</p><p> Existem projetos (1) Brownfield e (2) Greenfield</p><p> (1) investimento em ativos existentes que eram do governo</p><p> (2) investimento em novos ativos para vender, fazer leasing ou operar</p><p> Benefícios do investimento em Infra:</p><p> Proteção contra inflação</p><p> Fluxo de dividendos estável usualmente acima da renda fixa</p><p> Baixa correlação com ativos tradicionais</p><p>Categorias de Investimentos Alternativos</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>210</p><p>CF</p><p>G</p><p> O investimento pode ser direto ou indireto</p><p> Direto via aquisição, construção ou operação do ativo</p><p> Indireto via ações, ETFs ou FIPs-Infra</p><p> Risco e retorno</p><p> Projetos greenfield podem apresentar um retorno potencial maior</p><p>acompanhado de mais risco</p><p> Um projeto brownfield tem menor risco, mais estabilidade de dividendos</p><p>mas com menor retorno potencial total</p><p> Alguns riscos são, operacional, construção, receita abaixo do esperado que</p><p>pode reduzir drasticamente o retorno quando associado a alavancagem e</p><p>riscos de mudanças regulatórias</p><p>Categorias de Investimentos Alternativos</p><p> Recursos naturais são ativos reais que permanecem em sua forma bruta e</p><p>localização original</p><p> Commodities são ativos reais como metais, petróleo, produtos agrícolas</p><p>normalmente são investidos via contratos futuros, a termo, opções e ETFs</p><p>pois o investimento direto requer custos de transporte e armazenamento</p><p> Ouro e petróleo tendem a ser bons hedges para momentos de stress no</p><p>mercados</p><p> Algumas commodities funcionam como hedges complementares à inflação</p><p>que não aparece ou demora a aparecer nos índices amplos de inflação</p><p>Categorias de Investimentos Alternativos</p><p> Produtos estruturados – Combinação de ativos tradicionais a derivativos,</p><p>criando payoffs diferentes em relação ao ativo objeto. Podem ser</p><p>estruturados de maneira customizada a fim de atender níveis de risco e</p><p>retorno demandados pelo investidor</p><p> COE</p><p> Obrigações de dívida colateralizada (CDOs), credit default swap (CDS)</p><p> Ativos digitais</p><p> Créditos de carbono</p><p>Categorias de Investimentos Alternativos</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>211</p><p>CF</p><p>G</p><p> A distribuição de retornos tende a ser leptocúrtica, isto é, os retornos médios</p><p>são positivos mas com chance acima da média de perda absoluta</p><p> O índice de Sharpe não é uma boa métrica pois precisamos enfatizar no risco</p><p>de cauda e no shortfall (risco do retorno ativo ficar abaixo de um mínimo</p><p>esperado)</p><p> Algumas métricas adequadas são:</p><p> Sortino</p><p> Value at Risk (VaR)</p><p> Safety-First Ratio</p><p>Métricas de Risco-Retorno</p><p> Investimentos de longo prazo – Planejar adequadamente a liquidez do</p><p>portfolio</p><p> Correlação entre IA e IT pode ser maior do que a reportada</p><p> Grande dispersão de retornos entre classe e fundos específicos</p><p> Ativos ilíquidos e mercado secundário incipiente</p><p> PE e Hedge funds são menos transparentes</p><p> Atenção a veículos que podem usar altos níveis de alavancagem</p><p> Para reduzir o risco</p><p> Due dilligence extenso</p><p> Diversificação</p><p> Alinhamento de prazos</p><p> Investir durante o tempo e não concentrar a alocação de uma vez, reduzindo</p><p>o risco macro de momento e criando um fluxo de caixa futuro mais frequente</p><p>e distribuído ao longo anos</p><p>Gestão de Risco</p><p> Processo de investimento</p><p></p><p>Pessoas (Temos o risco de perder a pessoa chave?</p><p> A oportunidade oferecida se apresenta num mercado ineficiente? Existem</p><p>grandes dispersões de retornos entre gestoras?</p><p> Qual a vantagem competitiva da gestora? Em alguns tipos de IA, os</p><p>principais players ficam com os melhores negócios por conexões e</p><p>reputação</p><p> Avaliar histórico de caráter das pessoas. Como e com quem conduziram</p><p>negócios no passado?</p><p> Avaliar termos e estrutura. Caso a estratégia de saída der errado, qual o</p><p>plano B e C?</p><p> Avaliar prestadores de serviço como administrador, advogados, consultores</p><p>especiais e documentos da oferta</p><p> Avaliar como é feita a reavaliação das cotas</p><p>Due Dilligence</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>212</p><p>CF</p><p>G</p><p>Derivativos: Contratos Foward e Futuros</p><p> Instrumento cujo preço deriva do preço de um ativo ou instrumento financeiro objeto.</p><p> Mercado de liquidação futura</p><p> Tipos básicos de derivativos</p><p>i. Contratos a Termo (Foward) e Futuros – Contratos para negociar um ativo numa data</p><p>futura por um preço predeterminado</p><p>ii. Opções – Contratos que oferecem ao detentor (comprador) o direito mas não a</p><p>obrigação de comprar (opção de compra) ou vender (Opção de venda) um ativo por um</p><p>preço predeterminado</p><p>iii. Swaps – Acordo para trocar uma series de fluxo de caixas em data (s) futura (s)</p><p>Definição: Derivativos</p><p> Bolsa</p><p>i. Mercado organizado</p><p>ii. Termos e características padronizadas</p><p>iii. No Brasil, B3</p><p> Balcão</p><p>i. Criado por duas partes</p><p>ii. Termos e características flexíveis</p><p>Negociação</p><p>Aplicações</p><p>Hedge: proteção de riscos de operações existentes</p><p> Especulação: operar comprado ou vendido em certo ativo</p><p> Arbitragem: aproveitar erros de precificação para obter ganhos sem</p><p>tomar risco</p><p> Aumento de eficiência do portfólio. Ex.: substituir parte de uma</p><p>posição já ganhadora de ações de Microsoft por opções de compra</p><p>para reduzir o risco, realizar um lucro e continuar comprado por um</p><p>tempo.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>213</p><p>CF</p><p>G</p><p>Contratos a Termo (Foward)</p><p> Um contrato a termo é uma obrigação de negociação de um</p><p>ativo, instrumento financeiro ou quantidade de uma</p><p>commodity numa data futura por um preço determinado hoje .</p><p> O preço determinado hoje para a negociação futura é o preço</p><p>foward</p><p> O comprador do contrato está comprado ou long no ativo-</p><p>objeto, o vendedor esta short</p><p> O comprador tem o dever de comprar o ativo</p><p> O vendedor tem o dever de vender o ativo</p><p>Contratos a Termo (Foward)</p><p>Características</p><p> Customizáveis</p><p> Negociados no mercado de balcão</p><p> Alta capacidade de alavancagem</p><p> Liquidação de lucro ou prejuízo ocorre somente na data de vencimento</p><p> Liquidação pode ser física ou financeira</p><p>Limitações e desvantagens</p><p> Risco de contraparte não trivial</p><p> Iliquidez</p><p>Contratos a Termo (Foward)</p><p>Exemplo:</p><p> Preço atual da saca de soja = R$ 130</p><p> Empresa A precisa comprar 1000 sacas de soja em 12 meses e</p><p>quer garantir que terá as 1000</p><p> Preço foward de 12 meses da saca de soja = R$ 145</p><p> A empresa pode comprar um contrato a termo (foward)</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>214</p><p>CF</p><p>G</p><p>Contrato Futuro</p><p>Similar ao contrato a termo, é um acordo entre comprador e vendedor</p><p>para entregar e receber certa quantidade de um ativo por determinado</p><p>preço para liquidação em uma data futura</p><p>Contrato de obrigações reciprocas</p><p>No início as partes negociam sem movimentação financeira, somente</p><p>depósito de margem de garantia</p><p>Contratos Futuros</p><p>Características</p><p> Padronizados, portanto mais líquidos</p><p> Negociados em bolsa</p><p> Necessidade de margem inicial e margem de manutenção (reduz risco)</p><p> Liquidação pode ser física ou financeira (mais comum)</p><p> Ajuste diário de posições</p><p> B3 é a contraparte central portanto baixo risco de contraparte</p><p> Podem ser encerrados a qualquer momento a mercado</p><p>Contrato Futuro</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>215</p><p>CF</p><p>G</p><p> DI1 – DI de 1 dia</p><p> DOL – Dólar</p><p> IND - Ibovespa</p><p> DDI – Cupom Cambia Sujo</p><p> Commodities – Soja, milho, etc</p><p>Principais Contratos Futuros da B3</p><p> O preço foward/futuro é determinado a partir do preço spot acrescido da taxa de juros livre de</p><p>risco do período pelo princípio de não arbitragem. Isto é, existem duas maneiras de comprar um</p><p>ativo-objeto para entrega na data T,</p><p>i. Comprar um contrato a termo ou futuro com vencimento na data T</p><p>ii. Comprar o ativo objeto hoje e guardar até a data T</p><p>Formação de preço foward e futuro</p><p>Formação de preço foward e futuro</p><p>Compra do ativo hojeContrato a TermoData</p><p> Empreste 𝑆0 e compre o</p><p>ativo no preço spot 𝑆0</p><p> Pague 0 pelo contrato a</p><p>termo com preço foward</p><p>𝐹𝑇</p><p>0</p><p> Quite o empréstimo por</p><p>𝑆0 1 + 𝑖 𝑇</p><p> Pague custos de</p><p>estocagem</p><p> Deduza benefícios</p><p> Pague 𝐹𝑇 para adquirir o</p><p>ativo</p><p>T</p><p>𝑆0 1 + 𝑖 𝑇 + 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠</p><p>− 𝑏𝑒𝑛𝑒𝑓í𝑐𝑖𝑜𝑠</p><p>𝐹𝑇Custo da operação</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>216</p><p>CF</p><p>G</p><p> Para commodities (ouro pode ser uma exceção a depender do volume), devemos fatorar custos de</p><p>estocagem (CC) e alguma taxa de conveniência (Y)</p><p>𝐹𝑇 = 1 + 𝑖 + 𝐶𝐶 − 𝑌 𝑇𝑆0</p><p> Para ações os custos de custódia são irrisórios mas devemos fatorar o benefício de eventuais</p><p>dividendos (d)</p><p>𝐹𝑇 = 1 + 𝑖 − 𝑑 𝑇𝑆0</p><p> Conceito de base = diferença entre o preço foward e o spot</p><p>Formação de preço foward e futuro</p><p>Opções</p><p> Opção de Compra (Call) – Contratos que oferecem ao detentor (comprador) o direito</p><p>mas não a obrigação de comprar um ativo por um preço predeterminado (K ou preço de</p><p>strike)</p><p>𝑁𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜, 𝐶𝑇 = 𝑀𝑎𝑥(0, 𝑆𝑇 − 𝐾)</p><p> Opção de Venda (Put) - Contratos que oferecem ao detentor (comprador) o direito mas</p><p>não a obrigação de vender um ativo por um preço predeterminado (K ou preço de strike)</p><p>𝑁𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜, 𝑃𝑇 = 𝑀𝑎𝑥(0, 𝐾 − 𝑆𝑇)</p><p>Definições</p><p> Opção Europeia – Pode ser exercida somente na data de vencimento</p><p> Opção Americana – Pode ser exercida entre a data de compra e data de vencimento</p><p> Opção Bermuda – Poder ser exercida em algumas datas pré-estabelecidas</p><p>Definições</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>217</p><p>CF</p><p>G</p><p>Gráfico de Payoff: Posição comprada em Calls</p><p>Gráfico de Payoff: Posição comprada em Puts</p><p>Gráfico de Payoff: Posição vendida em Puts</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>218</p><p>CF</p><p>G</p><p>Gráfico de Payoff: Posição vendida em Calls</p><p>Tabelas de Payoff</p><p>Se S>KSe S=KSe SKSe S=KSe S</p><p>opção de compra ou venda que se</p><p>torna ativa somente quando o preço do</p><p>ativo subjacente cai e atinge ou cai</p><p>abaixo da barreira especificada.</p><p>Down-and-In</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>220</p><p>CF</p><p>G</p><p>Estratégias com Opções</p><p>Estratégias: Bull Spread (spread de alta)</p><p> O comprador do spread compra uma call com um preço de exercício baixo financiada pela</p><p>venda de uma call com um preço de exercício mais alto</p><p>Estratégias: Bear Spread (spread de baixa)</p><p> O comprador do spread compra uma put com um preço de exercício alto financiada pela venda</p><p>de uma put com um preço de exercício mais baixo.</p><p>Estratégias: Butterfly</p><p> Long butterfly combinação de opções do mesmo tipo, mesmo vencimento e com strikes</p><p>igualmente espaçados. As opções nos extremos são compradas e as intermediarias, vendidas</p><p> Short butterfly combinação de opções do mesmo tipo, mesmo vencimento e com strikes</p><p>igualmente espaçados. As opções nos extremos são vendidas e a intermediarias, compradas</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>221</p><p>CF</p><p>G</p><p>Estratégias: Venda coberta de Calls</p><p>Estratégias: Compra de Ação + Compra de Puts</p><p>Estratégias: Long Straddle</p><p> Operação comprada em volatilidade</p><p> Compra de calls e puts de mesmo ativo, mesmo strike e mesmo vencimento</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>222</p><p>CF</p><p>G</p><p>Estratégias: Short Straddle</p><p> Venda de calls e puts de mesmo ativo, mesmo strike e mesmo vencimento</p><p> Operação vendida em volatilidade</p><p>Estratégias: Long Strangle</p><p> Operação comprada em volatilidade</p><p> Compra de calls com strike X e compra de puts com strike Y, sendo X>Y, de mesmo ativo e</p><p>mesmo vencimento</p><p>Estratégias: Short Strangle</p><p> Operação vendida em volatilidade</p><p> Venda de calls com strike X e venda de puts com strike Y, sendo X>Y, de mesmo ativo e mesmo</p><p>vencimento</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>223</p><p>CF</p><p>G</p><p>Cap</p><p> Série de calls com com strikes (K) em taxas de juros</p><p> O comprador de um cap recebe i-K, se i>K</p><p> O Cap é muito usado por empresas emissoras de dívida pós-fixada. O Cap funciona como um teto</p><p>para o juros da dívida. Bonds emitas com cap de juros tendem a pagar um spead maior</p><p>Floor</p><p> Série de puts com com strikes (K) em taxas de juros</p><p> O comprador de um cap recebe K-i, se K>i</p><p> O Floor é usado por bancos para estabelecer um piso sobre empréstimos pós-fixados</p><p>Cap (Teto) e Floor (Piso)</p><p> O Collar é a operação proveniente da combinação de um cap e um floor</p><p> O Collar pode ser usado com opções sobre juros e sobre outros ativos, como ações</p><p> Um operação interessante é o zero cost collar</p><p>Collar</p><p> O BOX é uma operação de “renda fixa” construída a partir da combinação de 4 opções sobre o</p><p>mesmo ativo e mesmo vencimento</p><p> Consiste na compra call de strike menor x, venda de call com strike maior X</p><p> Compra de put com strike maior X e venda de put com strike menor x</p><p> Essa operação terá um custo inicial pois as opções compradas são mais caras</p><p> O resultado é conhecido, independente do cenário, na data de exercício, o resultado será X-x</p><p>BOX</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>224</p><p>CF</p><p>G</p><p> Ativo-objeto, PETR4. Vencimento das opções em 3 meses.</p><p> Venda: Preço call (K=44)=0,5</p><p> Compra: Preço call(K=40)=1</p><p> Compra: Preço put(K=44)=4</p><p> Venda: Preço put(K=40)=1</p><p> Custo total da estrutura = R$2,5</p><p> Resultado da operação = 4-2,5 = R$1,5</p><p>Exemplo de BOX</p><p>Modelos de Precificação de Opções e Gregas</p><p> Considere uma call sobre a ação S, com preço de strike = K e vencimento 1 período a frente</p><p> Preço atual da ação = 𝑆0</p><p> No vencimento, a opção vale 𝐶1 = 𝑚𝑎𝑥 0, 𝑆1 − 𝐾</p><p> Quanto vale a opção hoje?</p><p>Modelo Binomial</p><p>Suponha que 𝑆0 → 𝑆1 com apenas um movimento de alta ou de baixa. Em outras palavras, entre hoje e</p><p>amanhã, a ação pode subir pelo fator u com um probabilidade p e, pode cair pelo fator d com</p><p>probabilidade 1-p:</p><p>Ou seja, sendo r=1+taxa de juros de um período,</p><p>𝐶0 =</p><p>1</p><p>𝑟 𝑝𝐶𝑢 + (1 − 𝑝)𝐶𝑑</p><p>Modelo Binomial</p><p>𝑝</p><p>1 − 𝑝</p><p>𝑢𝑆0 → 𝐶1 = 𝑀𝑎𝑥 0, 𝑢𝑆0 − 𝐾 = 𝐶𝑢</p><p>𝑑𝑆0 → 𝐶1 = 𝑀𝑎𝑥 0, 𝑑𝑆0 − 𝐾 = 𝐶𝑑</p><p>𝑢 > 𝑑𝑆0</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>225</p><p>CF</p><p>G</p><p> Quais parâmetros afetam o preço da opção hoje?</p><p> 𝑆0 , 𝐾 , 𝑝 , 𝑢 , 𝑑 , 𝑟</p><p> Vamos construir um portfólio de ações e bonds que replique o payoff da opção</p><p> X ações de ação e Y reais de bonds</p><p> Custo total do portfólio hoje =𝑉0 = 𝑋𝑆0 + 𝑌</p><p>Portanto,</p><p>𝐶0 = 𝑉0 = 𝑋∗𝑆0 + 𝑌 ∗ =</p><p>1</p><p>𝑟</p><p>𝑟 − 𝑑</p><p>𝑢 − 𝑑 𝐶𝑢 +</p><p>𝑢 − 𝑟</p><p>𝑢 − 𝑑 𝐶𝑑</p><p>Modelo Binomial</p><p>𝑝</p><p>1 − 𝑝</p><p>𝑢𝑆0𝑋 + 𝑟𝑌 = 𝐶𝑢</p><p>𝑑𝑆0𝑋 + 𝑟𝑌 = 𝐶𝑑</p><p>𝑉0</p><p>𝑋∗ = (𝐶𝑢 − 𝐶𝑑) (𝑢 − 𝑑)𝑆0⁄</p><p>𝑌∗ = (𝑢𝐶𝑑 − 𝑑𝐶𝑢) 𝑢 − 𝑑 𝑟 ⁄</p><p>Possibilidades de arbitragem:</p><p> Se 𝑽𝟎 > 𝑪𝟎</p><p> Compre 𝐶0 , 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑉0 , 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑎 𝑉0 − 𝐶0 > 0</p><p> Amanhã, deve 𝑉1 𝑒 𝑜𝑏𝑡𝑒𝑚 𝐶1, 𝑚𝑎𝑠 𝑉1 = 𝐶1</p><p> Se 𝑽𝟎 0</p><p> Amanhã, deve 𝐶1 𝑒 𝑜𝑏𝑡𝑒𝑚 𝑉1 , 𝑚𝑎𝑠 𝑉1 = 𝐶1</p><p>𝑽𝟎 = 𝑪𝟎 caso contrário, há possibilidade de arbitragem.</p><p>Modelo Binomial</p><p>O valor de uma protective put (ação + put) = valor de uma fiduciary call</p><p>𝑆0 + 𝑃0 = 𝐶0 + 𝑃𝑉(𝐾)</p><p>Sendo PV(K)= valor presente de um título livre risco zero-cupom com valor de face = K</p><p> Note que é possível montar opções sintéticas a partir da formula de paridade, ou seja</p><p> Call sintética: 𝐶0 = 𝑆0 + 𝑃0 − 𝑃𝑉 𝐾</p><p> Put sintética: 𝑃0 = 𝐶0 − 𝑆0 + 𝑃𝑉 𝐾</p><p>Put-Call Parity</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>226</p><p>CF</p><p>G</p><p>Put-Call Parity de uma ação que pague dividendos:</p><p>𝑆0 + 𝑃0 = 𝐶0 + 𝑃𝑉 𝐾 + PV(D)</p><p>Sendo PV(D)= valor presente dos dividendos a serem pagos durante o período de vigência das opções</p><p>Put-Call Parity</p><p>Generalização do modelo para múltiplos períodos:</p><p>𝐶0 =</p><p>1</p><p>𝑟𝑛 � 𝑛</p><p>𝑘</p><p>𝑛</p><p>𝑘=0</p><p>𝑝∗𝑘 1 − 𝑝∗ 𝑛−𝑘𝑀𝑎𝑥 0, 𝑢𝑘𝑑𝑛−𝑘𝑆0 − 𝐾</p><p>𝑝∗ =</p><p>𝑟 − 𝑑</p><p>𝑢 − 𝑑</p><p>Quando 𝒏 → ∞, ou seja, a versão continua do modelo é o modelo de Black-Scholes/Merton</p><p>1</p><p>2</p><p>𝜎2𝑆2 𝜕2𝐶</p><p>𝜕𝑆2 + 𝑟 𝜕𝐶</p><p>𝜕𝑆</p><p>+ 𝜕𝐶</p><p>𝜕𝑡</p><p>= 𝑟𝐶</p><p>𝐶 𝑆, 𝑇 = 𝑀𝑎𝑥 0, 𝑆 − 𝐾</p><p>𝐶 0, 𝑡 = 0</p><p>Modelo Binomial</p><p>Premissas do modelo:</p><p> Ausência de custos transacionais e impostos</p><p> Não há possibilidades de arbitragem</p><p> Negociação dos ativos continua</p><p> Taxa juros constante</p><p> Custo para emprestar e tomar dinheiro igual</p><p> Opção europeia e sem dividendos</p><p>Modelo de Black-Scholes/Merton</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>227</p><p>CF</p><p>G</p><p>Gregas</p><p>DescriçãoGrega</p><p>Sensibilidade do preço da opção à</p><p>mudança no preço do ativo</p><p>subjacente. Mostra quanto o preço da</p><p>opção deve mudar quando o preço</p><p>do ativo subjacente muda em 1</p><p>unidade.</p><p>Delta</p><p>Mede a sensibilidade do delta em</p><p>relação ao preço do ativo</p><p>subjacente. Indica quanto o delta da</p><p>opção mudará se o preço do ativo</p><p>subjacente mudar.</p><p>Gamma</p><p>Sensibilidade do preço da opção ao</p><p>tempo restante até a data de</p><p>exercício, isto é, o declínio do valor da</p><p>opção com a passagem do tempo,</p><p>tudo o mais constante.</p><p>Theta</p><p>Sensibilidade do preço da opção à</p><p>volatilidade do ativo subjacente.</p><p>Indica quanto o valor da opção</p><p>mudará com uma mudança de 1% na</p><p>volatilidade implícita.</p><p>Vega</p><p>Sensibilidade do preço da opção à</p><p>mudança nas taxas de juros. Mostra</p><p>quanto o preço da opção deve mudar</p><p>quando a taxa de juros livre de risco</p><p>muda em 1 ponto percentual.</p><p>Rho</p><p> Delta hedging é uma estratégia de gerenciamento de risco usada para reduzir ou neutralizar o risco</p><p>especialmente de posições vendidas em calls. A ideia é ajustar a posição no ativo subjacente para</p><p>compensar a sensibilidade do preço da opção às mudanças no preço do ativo subjacente, representada</p><p>pelo delta da opção.</p><p> Delta = ∆𝐶 ∆𝑆⁄</p><p> Para proteger uma posição vendida em n calls do ativo S, devemos comprar 𝑛 × 𝐷𝑒𝑙𝑡𝑎 ações de S</p><p>Vale notar que o delta hedging é dinâmico:</p><p> O mercado pode abrir com gap</p><p> ↑ 𝑆 →↑ 𝐷𝑒𝑙𝑡𝑎 → 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑎çõ𝑒𝑠</p><p> ↓ 𝑆 →↓ 𝐷𝑒𝑙𝑡𝑎 → 𝑟𝑒𝑑𝑢𝑧𝑖𝑟 𝑎çõ𝑒𝑠</p><p> Opção com gamma alto são especialmente dinâmicas</p><p>Delta Hedging</p><p>Swap</p><p> Um swap é</p><p>um contrato de obrigações mutuas em que duas contrapartes aceitam trocar fluxos de</p><p>caixa ou indexadores durante um dado período de tempo. Normalmente uma perna tem um</p><p>pagamento fixo e a outra, um pagamento variável.</p><p> Não demanda aporte inicial</p><p> Pode ter um único pagamento futuro (similar a um contrato a termo) ou vários pagamentos (pode</p><p>ser entendido como uma série de contratos a termo)</p><p>Definições</p><p>A B</p><p>A paga Pré</p><p>A recebe DI</p><p>A está ativo em DI e</p><p>passivo em pré</p><p>B está ativo em pré</p><p>e passivo em DI</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>228</p><p>CF</p><p>G</p><p> Quando usar:</p><p> Hedge ou investimento para capturar algum movimento de mercado sem</p><p>necessidade de aporte inicial de caixa</p><p> Aproveitar alguma vantagem comparativa (contexto de empresa)</p><p> Características:</p><p> Ganho (perda) máximo ilimitado = ponta ativa – ponta passiva</p><p> Não há ajuste diário</p><p> Pode ocorrer chamada de margem</p><p> Não há aporte inicial, somente custo de intermediação e custos BMF</p><p> Pode ser liquidado antes do vencimento</p><p> A taxa inicial é definida por equilíbrio financeiro</p><p> 𝑉𝑃 𝑆𝑤𝑎𝑝 = 𝑁 × 𝑉𝑃 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 − (𝑁 × 𝑉𝑃 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑎 )</p><p> Tributação segue a tabela regressiva de renda fixa</p><p>Características em contexto de portfolio</p><p> Um investidor tem uma posição de R$ 100.000,00 comprada em um CDB</p><p>110% CDI com vencimento 1 ano a frente. Ele deseja se proteger de uma</p><p>possível queda do CDI sem se desfazer do CDB.</p><p> Solução: Montar swap de R$ 100.000,00 ativo em pré 11,5% e passivo em</p><p>110% CDI com vencimento 1 ano a frente.</p><p> Suponha que o CDI do período = 10%</p><p> No vencimento, o investidor</p><p> Recebe: 0,115 × 100000 = 𝑅$ 11.500,00</p><p> Paga: 1,1CDI × 100000 = 0,11 × 100000 = 11.000,00</p><p> Resultado de +R$ 500, bruto de impostos</p><p>Exemplo</p><p> Suponha que a empresa A e a empresa B entraram num swap para trocar Selic por 12% em um notional</p><p>de R$ 1.000.000,00. A frequência dos pagamento é semestral e o contrato expira em dois anos.</p><p>Exemplo</p><p>Dados</p><p>R$ 1.000.000Notional</p><p>12%Perna Fixa</p><p>2Freq. De pagamento</p><p>SelicPerna Variável</p><p>2Freq. De pagamento</p><p>Selic 6 meses anualizada</p><p>10,50%Hoje</p><p>10,25%6 meses a frente</p><p>10%12 meses a frente</p><p>9,50%18 meses a frente</p><p>NetPerna VariávelPerna FixaMomento</p><p>0,001000000,001000000,00Hoje (Notioal)</p><p>7500,0052500,0060000,006 meses</p><p>8750,0051250,0060000,0012 meses</p><p>10000,0050000,0060000,0018 meses</p><p>12500,0047500,0060000,0024 meses</p><p>0,001000000,001000000,0024 meses</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>229</p><p>CF</p><p>G</p><p>Suponha que a empresa A quer tomar dinheiro pós e B, pré</p><p>Exemplo de benefício de Swap</p><p>PósPréEmpresa</p><p>Selic 11%A</p><p>Selic + 0,5%12%B</p><p>Como criar um swap capaz gerar benefícios mútuos?</p><p>Banco A B Banco</p><p>11% Selic+0,5%</p><p>Selic</p><p>11,25%</p><p>Empresa BEmpresa A</p><p>Selic+0,5%11%Custo Inicial</p><p>11,25%SelicPagamento Swap</p><p>Selic11,25%Recebimento Swap</p><p>Selic+0,5%+11,25%-</p><p>Selic=11%+Selic-11,25%=Custo liquido do empréstimo</p><p>11,75%Selic - 0,25%</p><p>12%SelicCusto original</p><p>Tipos de Swaps</p><p> Plain Vanilla Swap – Swap mais comum, troca de fluxos de renda fixa pré</p><p>(Swap rate) por pós (Selic, SOFR)</p><p> Equity Swap – Swap entre retornos de um benchmark de ações por uma</p><p>taxa como SOFR + spread (Secured Overnight Financing Rate) ou outro</p><p>índice. Permite um gestor se expor a um índice de ações sem ter que</p><p>comprar ou vender a cesta de ações, além de permitir arbitrar em raros</p><p>casos, apostas de valor relativo.</p><p> Credit Default Swap (CDS) – Comprador do swap paga um prêmio periódico</p><p>e em troca, a outra parte oferece proteção sobre um eventual default do</p><p>ativo objeto (usualmente algum título ou cesta de títulos de dívida)</p><p> Swaps permitem o gestor expor posições com vencimento mais longo com</p><p>ou sem acertos periódicos de fluxos de caixa</p><p> Permitem customização</p><p> Hedge eficiente, permitindo maior eficiência fiscal e redução de spreads</p><p>ao permitir a manutenção de uma posição menos liquida a ser “hedgeada”</p><p>Na prática</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>230</p><p>CF</p><p>G</p><p>Swap II</p><p>Precificação de Swap Rate</p><p>𝑆𝑤𝑎𝑝 𝑟𝑎𝑡𝑒 𝑜𝑢 𝑠𝑤𝑎𝑝 𝑝𝑟𝑖𝑐𝑒</p><p>= 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑝𝑟é 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑠𝑤𝑎𝑝 𝑑𝑒 𝑡𝑎𝑥𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠 𝑝𝑟é 𝑐𝑜𝑚 𝑝ó𝑠</p><p>𝑁𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜 , 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑛ã𝑜 𝑎𝑟𝑏𝑖𝑡𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑉𝑃𝑟é = 𝑉𝑃ó𝑠</p><p>𝑉𝑃 𝑓𝑙𝑢𝑥𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑝𝑟é = 𝑉𝑃 𝑓𝑙𝑢𝑥𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑝ó𝑠</p><p>𝐷𝑒 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 , 𝑠𝑒𝑗𝑎 𝐵𝑃ó𝑠 𝑛𝑒𝑔𝑜𝑐𝑖𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑐𝑒</p><p>= 1 𝑒 , 𝐵𝑃𝑟é 𝑢𝑚 𝑏𝑜𝑛𝑑 𝑝𝑟é 𝑐𝑜𝑚 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑐𝑒 = 1</p><p>𝐵𝑃ó𝑠 = 𝐵𝑃𝑟é → 1 = �</p><p>𝐶</p><p>(1 + 𝑟𝑖 )</p><p>+</p><p>1</p><p>(1 + 𝑟𝑛)</p><p>𝑛</p><p>𝑖</p><p>𝐶 =</p><p>1 − 𝐷𝐹𝑛</p><p>∑ 𝐷𝐹𝑖</p><p>𝑛</p><p>𝑖</p><p>,</p><p>onde 𝐷𝐹𝑖 =</p><p>1</p><p>(1 + 𝑟𝑖 )</p><p>𝑒 𝑟𝑖 = 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑝ó𝑠 ∗ (</p><p>𝑖 𝑑𝑖𝑎𝑠</p><p>360</p><p>)</p><p>Exemplo Precificação de Swap Rate</p><p>Calcule a swap rate hoje (t=0) de um swap de um ano com pagamentos</p><p>trimestrais</p><p>3,25%SFR(90)</p><p>3,75%SFR(180)</p><p>4,25%SFR(270)</p><p>5%SFR(360)</p><p>𝐷𝐹90 =</p><p>1</p><p>1 + (0,0325 ∗ (90 360))⁄ = 0,9919</p><p>𝐷𝐹180 =</p><p>1</p><p>1 + (0,0375 ∗ (180 360))⁄ = 0,9816</p><p>𝐷𝐹270 =</p><p>1</p><p>1 + (0,0425 ∗ (270 360)⁄ ) = 0,9691</p><p>𝐷𝐹360 =</p><p>1</p><p>1 + (0,05 ∗ (360 360))⁄ = 0,9524</p><p>𝑃𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜, 𝑆𝑤𝑎𝑝 𝑟𝑎𝑡𝑒 𝑡𝑟𝑖𝑚𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙 =</p><p>1 − 𝐷𝐹360</p><p>𝐷𝐹90 + 𝐷𝐹180 + 𝐷𝐹270 + 𝐷𝐹360</p><p>= 1,22%</p><p>𝑃𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜, 𝑆𝑤𝑎𝑝 𝑟𝑎𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 = 1,22% ∗ (360 90)⁄ = 4,89%</p><p>Swap Spread</p><p> 𝑆𝑤𝑎𝑝 𝑆𝑝𝑟𝑒𝑎𝑑 = 𝑆𝑤𝑎𝑝 𝑅𝑎𝑡𝑒 − 𝑦𝑖𝑒𝑙𝑑 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑠𝑜𝑏𝑒𝑟𝑎𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑣𝑒𝑛𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜</p><p> Swap spread é uma métrica de risco de crédito entre as partes</p><p> Pode ser usado como indicador econômico. Aumento no Swap Spread</p><p>indica aumento na aversão a risco</p><p> O swap spread costuma ser positivo mas pode ficar negativo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>231</p><p>CF</p><p>G</p><p>Módulo 5</p><p>Mercados e Instrumentos Financeiros</p><p>ATENÇÃO:</p><p>No meu site você encontra todas as questões comentadas e corrigidas em vídeo</p><p>(professorlucassilva .com .br)</p><p>1- 20248308 - O Formador de Mercado,</p><p>profissional contratado pelas empresas de</p><p>capital aberto, que mantém oferta firme de</p><p>compra e venda de ações da empresa negociados</p><p>em mercado de bolsa ou de balcão, para</p><p>promover a liquidez e estipular um preço de</p><p>referência para o ativo pode ser exercido por,</p><p>exceto:</p><p>a) Banco de Investimento .</p><p>b) CTVM .</p><p>c) DTVM .</p><p>d) Banco Comercial</p><p>2- 20248309 - Entre os principais componentes</p><p>do mercado financeiro, a central depositária,</p><p>segundo a abordagem internacional:</p><p>I – É possível manter ativos depositados de</p><p>forma física (imobilizados) ou desmaterializado,</p><p>mediante registro eletrônico</p><p>II – É possível manter estrutura de contas direta</p><p>em nome do beneficiário final</p><p>III – Realiza serviços de guarda centralizada e</p><p>de tratamento de eventos incidentes sobre os</p><p>ativos</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>a) I e II</p><p>b) I e III</p><p>c) II e III</p><p>d) Todas as alternativas</p><p>3- 20248310 - É função do Market Maker:</p><p>a) Aumentar liquidez dos ativos e reduzir</p><p>movimentos artificiais</p><p>b) Garantir o risco de crédito dos ativos para</p><p>dar mais segurança ao mercado</p><p>c) Realizar a venda de ativos exclusivamente</p><p>para fundos de investimentos</p><p>d) Atuar como contraparte para operações de</p><p>altíssimo risco</p><p>4- 20248311 - Ordem casada é aquela que:</p><p>a) Especifica somente ativo e quantidade e a</p><p>execução fica a critério da corretora</p><p>b) É executada no momento do envio da</p><p>mesma</p><p>c) Realizada por um administrador de carteira</p><p>em nome de vários clientes</p><p>d) Está vinculada à execução de uma outra</p><p>ordem</p><p>5- 20248312 - Ordem discricionária é aquela que:</p><p>a) Estabelece um limite ao preço de</p><p>negociação</p><p>b) Envolve obrigatoriamente uma operação</p><p>de compra e outra de venda</p><p>c) Não possui qualquer limitação quanto a</p><p>preço</p><p>d) É gerada por administradores de carteira ou</p><p>representantes de mais de um investidor</p><p>6- 20248313 - Ordem limitada é aquela que:</p><p>a) Especifica somente ativo e quantidade e a</p><p>execução fica a critério da corretora</p><p>b) É executada somente a preço igual ou</p><p>melhor ao especificado pelo cliente</p><p>c) Realizada por um administrador de carteira</p><p>em nome de vários clientes</p><p>d) Especifica o preço do ativo a partir do qual</p><p>a ordem deve ser executada</p><p>7- 20248314 - Sobre a B3, analise as afirmações</p><p>abaixo:</p><p>I – O funcionamento dessa instituição</p><p>independe da fiscalização da CVM</p><p>II – Trata-se de uma empresa estatal com</p><p>extrema importância na distribuição de valores</p><p>mobiliários</p><p>III – É onde se negociam títulos de renda fixa e</p><p>variável</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>a) I e III</p><p>b) II e III</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>232</p><p>CF</p><p>G</p><p>c) I, II e III</p><p>d) Apenas III</p><p>8- 20248315 - A aquisição da CETIP pela B3</p><p>ampliou o leque de atuação desta última na</p><p>medida em que a antiga CETIP:</p><p>a) Registrava as operações com títulos</p><p>públicos federais</p><p>b) Era a maior depositária de títulos privados</p><p>do Brasil</p><p>c) Mantinha um ambiente de negociação para</p><p>ativos de renda variável</p><p>d) Intermediava a negociação de commodities</p><p>no mercado futuro</p><p>9- 20248316 - Os Índices de Mercado Anbima –</p><p>IMA são índices referência para investimentos</p><p>em renda fixa. Os índices são formados pelos</p><p>títulos que compõem a Dívida Pública Interna</p><p>Brasileira – DPIB. Analise as afirmações abaixo</p><p>sobre esses índices:</p><p>I – O IMA-Geral é formado por todos os títulos</p><p>públicos e privados que compõem a dívida</p><p>pública</p><p>II – O IMA-B é formado por títulos públicos e</p><p>privados indexados ao IPCA</p><p>III – O IMA-S é formado por títulos ṕúblicos pós</p><p>fixados atrelados à Selic</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>a) I e II</p><p>b) I e III</p><p>c) Apenas III</p><p>d) I, II e III</p><p>10- 20248317 - Observe o gráfico abaixo sobre</p><p>o retorno do IRF-M no período de julho/20 a</p><p>julho/2023:</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>a) A valorização apresentada refere – se a</p><p>evolução, a preço de mercado, de uma</p><p>carteira de títulos públicos prefixados (LTN</p><p>e NTN-F), do qual verifica – se queda na taxa</p><p>de remuneração dos títulos no período</p><p>b) A valorização apresentada refere – se a</p><p>evolução, a preço de mercado, de uma</p><p>carteira de títulos públicos indexados a</p><p>inflação (NTN-B e NTN-B Principal), do</p><p>qual verifica – se aumento na taxa de</p><p>remuneração dos títulos no período</p><p>c) Neste período, um investidor que tivesse</p><p>investido no início, hoje estaria com</p><p>prejuízo em sua posição</p><p>d) A valorização apresentada refere – se a</p><p>evolução, a preço de mercado, de uma</p><p>carteira de títulos públicos prefixados (LTN</p><p>e NTN-F), do qual observa – se aumento na</p><p>taxa de remuneração dos títulos no período</p><p>11- 20248318 - O Estagiário é um estudioso do</p><p>mercado financeiro e em uma conversa com</p><p>amigos, faz algumas afirmações sobre os Índices</p><p>de Mercado Anbima:</p><p>I – O IMA-B é formado por títulos públicos</p><p>indexados à inflação</p><p>II – O IMA-S é formado por títulos públicos</p><p>indexados à Selic</p><p>III – O IRF-M é formado por títulos prefixados</p><p>São opções que ele pode realizar:</p><p>a) I e II</p><p>b) I e III</p><p>c) II e III</p><p>d) I, II e III</p><p>12- 20248319 -Seu cliente possui um fundo</p><p>indexado ao IMA-S. Ele o questiona sobre a</p><p>variação em que tipo de ativo irá afetar mais</p><p>esse fundo:</p><p>a) Ibovespa</p><p>b) IGP-M</p><p>c) CDI</p><p>d) Selic</p><p>13 - 20248320 - Dado o aumento da taxa de</p><p>juros, seu cliente Jefferson deseja analisar o</p><p>desempenho médio dos títulos prefixados do</p><p>Tesouro Nacional. Você o informa que a ANBIMA</p><p>realiza uma composição de índices com objetivos</p><p>de demonstrar o retorno dos indicadores, e que</p><p>para esta necessidade ele deve observar o:</p><p>a) IMA-B</p><p>b) IHFA</p><p>c) IRF-M</p><p>d) IMA-S</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>233</p><p>CF</p><p>G</p><p>14- 20248321 - O Estagiário é um investidor</p><p>sempre atento às novas tendências do mercado</p><p>de investimentos no Brasil. Ele acabou de</p><p>realizar uma aplicação no Fundo Shark Renda</p><p>Fixa, atrelado ao IMA-B. Nesse caso, o principal</p><p>fator de risco que Estagiário está exposto é o (a):</p><p>a) Selic</p><p>b) IGP-M</p><p>c) IPCA</p><p>d) LTN</p><p>15- 20248322 - Dentre os Índices de Mercado</p><p>ANBIMA (IMA), responsáveis por analisar o</p><p>retorno de indicadores do mercado de renda</p><p>fixa, pode – se afirmar que a composição do IMA</p><p>Geral abrange os indicadores:</p><p>a) IMA-B, IMA-S, IHFA e IBrX</p><p>b) IMA-B, IMA-S, IDA e IHFA</p><p>c) IMA-B, IMA-S, IMA-C e IHFA</p><p>d) IMA-B, IMA-S, IMA-C e IRF-M</p><p>GABARITO</p><p>1 D 2 D 3 A 4 D 5 D 6 B 7 D 8 B 9 C 10 A</p><p>11 D 12 D 13 C 14 C 15 D</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>234</p><p>CF</p><p>G</p><p>MÓDULO 6</p><p>Teoria Moderna de Carteiras e Modelos de Precificação de Ativos</p><p>Teoria de Utilidade de Carteiras</p><p>Utilidade</p><p>Utilidade no Gráfico – Risco X Retorno</p><p>❶INVESTIDOR AVESSO A RISCO</p><p>❷INVESTIDOR NEUTRO AO RISCO</p><p>❸INVESTIDOR PROPENSO AO RISCO</p><p>E Aí, Qual Escolher?</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>235</p><p>CF</p><p>G</p><p>Fronteira Eficiente</p><p>Premissas</p><p> Teoria do portfólio</p><p> Investidores são avessos a riscos</p><p> Investidores são racionais (Só aceitam mais risco com mais retorno)</p><p> Risco individual do ativo é menos importante que o risco da carteira</p><p> Markowitz Ganhador Prêmio Nobel de 1990</p><p> Combinação de ativos em uma relação de Risco x Retorno</p><p> É onde se localizam as melhores carteiras possíveis</p><p>Fronteira Eficiente</p><p>Capital Market Line – CML (Reta do Mercado de Capitais)</p><p> Carteira eficiente</p><p> Adição de um Ativo Livre de Risco à Fronteira Eficiente</p><p> A CML demonstra a relação entre risco x retorno para uma carteira</p><p>diversificada</p><p> Varia de acordo com a Curva de Utilidade do Investidor</p><p> É onde situam-se todas as carteira compostas por ativos com risco + ativos</p><p>livres de risco possíveis de ser formadas</p><p> Ponto onde tangencia a F.E = Carteira mais eficiente</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>236</p><p>CF</p><p>G</p><p>Beta e a Reta Característica</p><p>• Em relação ao coeficiente Beta (β), este tornou – se uma medida popular de risco, pois simplifica o</p><p>problema quando relaciona a variabilidade do retorno da carteira a do retorno da carteira de</p><p>mercado. Beta é a volatilidade da performance média relativa ao mercado</p><p>O que é o Beta?</p><p>0 1</p><p>1</p><p>carteira de</p><p>variância mínima global que, comparativamente</p><p>às demais carteiras da curva:</p><p>a) Tem o maior retorno</p><p>b) É a carteira ótima para todos os investidores</p><p>c) Tem o menor nível de risco</p><p>d) Possui apenas o ativo livre de risco</p><p>4- 20248605 - Em uma fronteira eficiente, uma</p><p>carteira de baixa volatilidade tem risco de 2% e</p><p>retorno de 10%. Dado que o ativo livre de risco</p><p>está no patamar de 9%, qual o retorno esperado</p><p>para uma carteira eficiente de volatilidade 6%?</p><p>a) 9%</p><p>b) 12%</p><p>c) 14%</p><p>d) Não é possível afirmar com os dados em</p><p>tela</p><p>5- 20248606 - Na CML, um investidor que trabalhe</p><p>de forma alavancada tem seu portfolio:</p><p>a) À esquerda da carteira de mercado</p><p>b) À direita da carteira de mercado</p><p>c) Sobre a carteira de mercado</p><p>d) Fora da capital market line</p><p>6- 20248607- Tendo como base o gráfico de risco/</p><p>retorno abaixo ilustrado (retirado do material do</p><p>Curso CFP® da LS), podemos afirmar que:</p><p>a) O portfolio “D” (em verde) é composto de</p><p>uma alavancagem financeira, pois está</p><p>tomando mais risco que 100%</p><p>b) O portfolio “Z” (em vermelho) é composto</p><p>de uma parte da carteira em ativos sem</p><p>risco (TLR) e outra parte em ativos com</p><p>risco na fronteira eficiente</p><p>c) O portfólio de mínima variância é a</p><p>composição de ativos com risco mais</p><p>defensiva dentro do conceito de fronteira</p><p>eficiente</p><p>d) O portfólio 2 tem menor índice sharpe que</p><p>o portfólio 1</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>241</p><p>CF</p><p>G</p><p>7- 20248608 - “O __________________ é um indicador</p><p>que avalia a relação entre o risco e retorno de um</p><p>investimento. Quanto maior o valor do índice,</p><p>melhor pois o retorno tende a ser maior com um</p><p>menor nível de risco. Dessa forma, quanto mais</p><p>próximo de zero ou negativo, menos interessante</p><p>é a aplicação.”</p><p>A afirmação refere – se ao:</p><p>A) Beta</p><p>B) Índice de Sharpe</p><p>C) Benchmark</p><p>D) Índice de Modigliani</p><p>8- 20248609 - Analise abaixo os dados extraídos</p><p>de uma plataforma de análise de investimentos,</p><p>onde são fornecidos os ativos que compõem</p><p>a carteira de dois fundos de investimento,</p><p>coeficientes beta de cada um e suas devidas</p><p>proporções:</p><p>Os coeficientes Beta (β) da carteira Tubarão e</p><p>da carteira Estagiário são, respectivamente:</p><p>A) 1,20 e 0,91</p><p>B) 1,20 e 0,86</p><p>C) 0,81 e 1,1</p><p>D) 0,86 e 1,3</p><p>9- 20248610 - O Estagiário possui o ativo SHRK3</p><p>na carteira e está em dúvida entre comprar</p><p>LUCA3 ou LEON3 com um bônus que recebeu.</p><p>Considere que o Estagiário pediu para ter o</p><p>menor risco total na carteira . Ele deve então</p><p>investir em:</p><p>A) LUCA3 pois tem menor Beta que LEON3</p><p>B) LUCA3 pois tem maior correlação</p><p>C) LEON3 pois tem Beta menor que SHRK3</p><p>D) LEON3 pois tem menor correlação que</p><p>LUCA3</p><p>10- 20248611- O Estagiário está analisando um</p><p>ativo que possui as características abaixo:</p><p>• Retorno Esperado do ativo: 18%</p><p>• Selic atual: 10%</p><p>• Retorno do Mercado: 13%</p><p>Com os dados acima, qual o Beta desse ativo:</p><p>A) 3,25</p><p>B) 1,67</p><p>C) 1</p><p>D) 2,66</p><p>11- 20248612 - Trata-se de 2 medidas que a</p><p>primeira pode ser calculada com a segunda, sem</p><p>a utilização de nenhum dado adicional:</p><p>A) Desvio Padrão e Variância</p><p>B) Desvio Padrão e Beta</p><p>C) Beta e Índice Sharpe</p><p>D) Beta e Média</p><p>12- 20248613 - Em relação ao coeficiente beta de</p><p>uma ação, pode-se afirmar:</p><p>A) Igual a zero, o risco sistemático será igual</p><p>ao da carteira de mercado</p><p>B) Igual a 1, o risco sistemático será igual ao da</p><p>carteira de mercado</p><p>C) Maior que 1, o risco sistemático será menor</p><p>que o da carteira de mercado</p><p>D) Menor que 1, o risco sistemático será maior</p><p>que o da carteira de mercado</p><p>13- 20248614 - São indicadores que utilizam o</p><p>Beta como medida de risco:</p><p>A) Índice Sharpe e Índice Treynor</p><p>B) CAPM e Índice Treynor</p><p>C) CAPM e Índice Sharpe</p><p>D) Índice Treynor e Risco Não Sistemático</p><p>14- 20248615 - O Estagiário está conversando</p><p>com alguns amigos sobre Risco Sistemático</p><p>e Risco Específico. Ele comentou que o índice</p><p>_____________ é o que representa o Risco</p><p>Sistemático. Complete a lacuna:</p><p>A) Treynor</p><p>B) Beta</p><p>C) De Correlação</p><p>D) Sharpe</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>242</p><p>CF</p><p>G</p><p>15 - 20248616 - O Estagiário e seu amigo</p><p>Lucas Silva da Silva da Silva da Silva, estavam</p><p>aprimorando seus conhecimentos sobre os tipos</p><p>de riscos presentes no mercado financeiro.</p><p>No entanto, apresentaram fortes dúvidas em</p><p>relação ao Beta. Em relação ao mesmo, assinale</p><p>a alternativa correta;</p><p>I - Mede o risco sistemático, logo, o diversificável;</p><p>II - Mede o risco total do ativo ou carteira, logo,</p><p>diversificável;</p><p>III - Mede o risco sistemático, logo, o não</p><p>diversificável;</p><p>IV - É medida de risco no Índice Treynor e</p><p>Sharpe;</p><p>A) III e IV</p><p>B) Apenas II</p><p>C) I, II e IV</p><p>D) Apenas III</p><p>GABARITO</p><p>1 A 2 A 3 C 4 B 5 B 6 C 7 B 8 A 9 D 10 D</p><p>11 A 12 B 13 B 14 B 15 D</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>243</p><p>CF</p><p>G</p><p>MÓDULO 7</p><p>Finanças Comportamentais</p><p>Finanças Comportamentais</p><p>Finanças Comportamentais</p><p>Heurísticas: Ancoragem, Disponibilidade e Representatividade</p><p>Heurística</p><p>Ancoragem</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>244</p><p>CF</p><p>G</p><p>Disponibilidade</p><p>Representatividade</p><p>Vieses Cognitivos</p><p>Vieses Cognitivos</p><p>Tendências que podem ocorrer no processo de tomada de</p><p>decisão, influenciando a lógica decisória</p><p>Status Quo</p><p>A preferência por manter a situação atual mesmo</p><p>que uma mudança seja claramente positiva –</p><p>medo da mudança.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>245</p><p>CF</p><p>G</p><p>Vieses Cognitivos</p><p>Movimento de Manada</p><p>Tomar uma atitude apenas porque outros</p><p>estão tomando, sem ponderar se as razões</p><p>são adequadas – medo de ficar de fora</p><p>Framing (Enquadramento)</p><p>Ser influenciado pela apresentação da</p><p>informação, deixando de lado os fatos a que</p><p>ela se refere</p><p>Vieses Cognitivos</p><p>Desconto hiperbólico</p><p>Dificuldade em precificar um benefício</p><p>futuro, dando mais valor a um benefício no</p><p>presente</p><p>Excesso de Confiança</p><p>Ocorre quando o investidor acredita demais</p><p>na própria capacidade de gerar bons</p><p>retornos</p><p>Vieses Cognitivos</p><p>Aversão a perdas</p><p>Um investidor tende a manter uma posição</p><p>perdedora por medo de realizar um</p><p>prejuízo ou aumenta sua exposição ao risco</p><p>para tentar recuperar</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>246</p><p>CF</p><p>G</p><p>Módulo 7</p><p>Finanças Comportamentais</p><p>ATENÇÃO:</p><p>No meu site você encontra todas as questões comentadas e corrigidas em vídeo</p><p>(professorlucassilva .com .br)</p><p>1- 20248661 - Um determinado investidor com-</p><p>prou uma ação de uma empresa por R$ 60,00 e</p><p>esse ativo começou a apresentar sucessivas des-</p><p>valorizações, até chegar no valor de R$ 6,00. Po-</p><p>rém, o investidor insiste em manter esse ativo</p><p>na sua carteira. Pode-se dizer que esse investi-</p><p>dor apresentou o viés comportamental conheci-</p><p>do por:</p><p>A) Ancoragem</p><p>B) Representatividade</p><p>C) Disponibilidade</p><p>D) Aversão a Perdas</p><p>2- 20248662 - "Invisto na Petrobrás há mais de 30</p><p>anos". Esse investidor está agindo de acordo com</p><p>qual tipo de comportamento?</p><p>A) Representatividade</p><p>B) Ancoragem</p><p>C) Aversão à Perda</p><p>D) Disponibilidade</p><p>3 - 20248663 - Germano é um investidor bastante</p><p>experiente sobre as opções do mercado financei-</p><p>ro. Porém, ele decide pedir ajuda para um con-</p><p>sultor de investimentos que é o Estagiário, que</p><p>foi aprovado na certificação CEA. Esse consultor</p><p>monta uma carteira para longo prazo, com alo-</p><p>cação de 40% em ações. Porém, no dia seguinte,</p><p>ao ler no Jornal SharkNEws a informação de que</p><p>“Bolsa cai 7% com crise na Europa”, Germano de-</p><p>cide vender toda sua posição em bolsa de valo-</p><p>res. Nesse caso, Germano agiu com base em qual</p><p>viés:</p><p>A) Aversão a perda</p><p>B) Excesso de confiança</p><p>C) Disponibilidade</p><p>D) Representatividade</p><p>4- 20248664- Analise o retorno histórico abaixo</p><p>de um determinado investidor:</p><p>Esse investidor apresenta qual tipo de viés com-</p><p>portamental:</p><p>A) Ancoragem</p><p>B) Representatividade</p><p>C) Excesso de Confiança</p><p>D) Aversão a Perdas</p><p>5- 20248665 -O Estagiário comprou em 2020 uma</p><p>determinada ação da empresa Shark Rodovias</p><p>S.A que estava, na época, com P/L de 3. Atual-</p><p>mente essa ação está sendo negociada com P/L</p><p>de 8 e o seu assessor orienta o Estagiário a se</p><p>desfazer da ação. Ele, porém, comenta que</p><p>ape-</p><p>nas irá vender essa ação quando a mesma retor-</p><p>nar para o P/L de 3. Nesse caso, qual heurística</p><p>está mais presente nessa decisão?</p><p>A) Disponibilidade</p><p>B) Representatividade</p><p>C) Aversão a Perda</p><p>D) Ilusão de Controle</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>247</p><p>CF</p><p>G</p><p>6- 20248666 - Germano obteve nos últimos 6 me-</p><p>ses excelentes resultados em suas aplicações,</p><p>feitas sempre com auxílio de um especialista</p><p>de investimentos. Durante este período Germa-</p><p>no realizou um curso online para investidor que</p><p>ganhou de brinde quando abriu uma conta em</p><p>sua corretora, teve diversas conversas com seu</p><p>especialista de investimentos e por isso hoje</p><p>considera-se uma pessoa muito conhecedora do</p><p>assunto. Para este novo ano que se inicia Germa-</p><p>no considera que já conhece tudo em relação ao</p><p>assunto de investimentos e que já viveu todos</p><p>os percalços e crises possíveis na economia que</p><p>poderiam afetar seus rendimentos. Desta forma</p><p>Germano descarta os serviços do seu especia-</p><p>lista em investimento e decide gerir sua cartei-</p><p>ra por conta própria. Com base nestas informa-</p><p>ções, Germano está mais inclinado a tomar suas</p><p>decisões com base no viés de:</p><p>A) Representatividade, pois seus investimen-</p><p>tos deram excelentes resultados nos últi-</p><p>mos 6 meses e agora que ele domina total-</p><p>mente o assunto será ainda mais fácil obter</p><p>bons rendimentos</p><p>B) Disponibilidade, pois os cursos que Ger-</p><p>mano realizou ainda estão frescos em sua</p><p>memória e servirão como referência para</p><p>obter bons rendimentos</p><p>C) Desconto Hiperbólico, pois Germano quer</p><p>aproveitar o momento da bolsa em que os</p><p>ativos estão descontados</p><p>D) Excesso de Confiança, pois Germano en-</p><p>tende que domina totalmente o assunto de</p><p>investimentos, sendo autosuficiente e que</p><p>suas decisões serão 100% certeiras em ob-</p><p>ter bons rendimentos</p><p>7- 20248667- Leo, Lucas e Germano são 2 investi-</p><p>dores que compraram ações da Shark Company</p><p>em janeiro de 2020 pelo preço de R$20,00 cada</p><p>ação. Passados mais de 2 anos da compra o preço</p><p>da ação despencou para R$3,80 devido um gran-</p><p>de escândalo no balanço da empresa que veio a</p><p>público e foi divulgada em todos os meios de no-</p><p>tícias. Leo, ao ver a notícia do escândalo contábil</p><p>resolveu vender suas ações. Lucas, não era uma</p><p>pessoa muito informada e mal sabia o que estava</p><p>acontecendo com o balanço da empresa porém</p><p>ao perceber que todos os seus amigos estavam</p><p>vendendo ações da Shark Company resolveu</p><p>vender também pois provavelmente havido algo</p><p>de errado com aquela ação. Germano por outro</p><p>lado ignorou todos os acontecimentos a respeito</p><p>da empresa e se recusou a vender suas ações ao</p><p>preço de R$3,80 se elas haviam sido compradas a</p><p>R$20,00 e ao invés disso optou por vender ações</p><p>da Dolphin Company porque o preço atual ultra-</p><p>passou o valor de compra. Com base na visão de</p><p>Finanças Comportamentais podemos dizer que</p><p>Leo, Lucas e Germano atuaram respectivamente</p><p>com base em quais viéses comportamentais?</p><p>A) Efeito Framing, Efeito Manada, Representa-</p><p>tividade</p><p>B) Disponibilidade, Efeito Manada, Ancoragem</p><p>C) Disponibilidade, Ancoragem, Efeito Framing</p><p>D) Disponibilidade, Efeito Manada, Aversão à</p><p>Perda</p><p>8- 20248668 - O Estagiário possui a heurística co-</p><p>nhecida como “Aversão a Perda”. Ele comprou 2</p><p>ativos pelo preço abaixo: - Shark Energy (SHRK4):</p><p>R$ 10,00 - Shark Transportes (TUBA3): R$ 18,00</p><p>Atualmente, esses 2 ativos estão cotados pelos</p><p>seguintes valores: - Shark Energy (SHRK4): R$</p><p>12,00 - Shark Transportes (TUBA3): R$ 15,00 É de</p><p>se esperar que Estagiário, em relação aos 2 ati-</p><p>vos, respectivamente:</p><p>A) Venda e Venda</p><p>B) Venda e Mantenha</p><p>C) Mantenha e Mantenha</p><p>D) Mantenha e Venda</p><p>9- 20248669 - Os investidores que apresentam o</p><p>viés de “Aversão a Perda”:</p><p>A) Manterão posições perdedoras e irão se</p><p>desfazer rapidamente das posições ganha-</p><p>doras</p><p>B) Manterão posições ganhadoras e irão se</p><p>desfazer rapidamente das posições perde-</p><p>doras</p><p>C) Manterão posições ganhadoras e perdedo-</p><p>ras</p><p>D) Irão se desfazer rapidamente de posições</p><p>ganhadoras e perdedoras</p><p>10- 20248670 - O Estagiário, após passar pela</p><p>aula de Renda Variável em seus estudos do MBA</p><p>S-PRO desenvolveu uma certa confiança em ope-</p><p>rar no mercado de ações. E comprou 3 papéis;</p><p>SHRK3 - 10 .000,00 reais</p><p>WHTE3 - 10 .000,00 reais</p><p>LSMC3 - 10 .000,00 reais</p><p>Após 1 mês dessas aquisições, notou que ape-</p><p>nas a SHRK3 tinha lhe retornado lucro, por isso</p><p>se desfez rapidamente desse papel . Conforme</p><p>os vieses das finanças comportamentais, qual</p><p>foi o mais presente na decisão do Estagiário?</p><p>A) Excesso de Confiança</p><p>B) Ancoragem</p><p>C) Aversão à Perda</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>248</p><p>CF</p><p>G</p><p>D) Framing</p><p>11- 20248671 - Tayná investe no mercado finan-</p><p>ceiro faz mais de 10 anos. Na semana passada,</p><p>após uma forte alta na Bolsa de Valores (que ren-</p><p>deu muito acima de todos os outros índices), ela</p><p>resolve aportar em ações. Qual foi o viés presen-</p><p>te nessa decisão?</p><p>A) Aversão a Perda</p><p>B) Representatividade</p><p>C) Ancoragem</p><p>D) Disponibilidade</p><p>12- 20248672 - O Estagiário é um investidor mui-</p><p>to estudioso e está lendo alguns artigos sobre</p><p>“Finanças Comportamentais”. Ele faz algumas</p><p>afirmações sobre essa teoria:</p><p>I – O investidor não assume nenhum risco se</p><p>não houver um retorno compatível</p><p>II – O investidor age movido à emoção e muitas</p><p>vezes toma decisões financeiras não adequadas</p><p>III – O investidor tem um coeficiente de tolerân-</p><p>cia de risco e sempre age dentro desse coefi-</p><p>ciente máximo</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>A) I e III</p><p>B) Apenas II</p><p>C) I, II e III</p><p>D) Apenas III</p><p>13 - 20248673 - Tayná é uma investidora expe-</p><p>riente no mercado de ações. Mesmo assim, pede</p><p>ajuda para um consultor, chamado João. Após</p><p>analisar a carteira de ativos, o consultor percebe</p><p>que a investidora possui um resultado financei-</p><p>ro bruto positivo, porém, devido à altas despe-</p><p>sas de operações, o resultado líquido é negativo.</p><p>Esse tipo de comportamento é conhecido como:</p><p>A) Aversão à Perda</p><p>B) Ancoragem</p><p>C) Disponibilidade</p><p>D) Excesso de Confiança</p><p>14- 20248674 - Lucas está pensando em investir</p><p>seus primeiros R$ 1.000,00 em fundos de inves-</p><p>timento. Com pouco conhecimento, busca mais</p><p>informações para decidir qual produto alocar e,</p><p>após alguns filtros, ele visualiza uma compara-</p><p>ção de rentabilidade entre alguns fundos multi-</p><p>mercados e prontamente decide aportar no fun-</p><p>do Master. Lucas desconsiderou todas as demais</p><p>características de cada produto e pautou sua de-</p><p>cisão exclusivamente na tabela abaixo. Pode – se</p><p>afirmar que este cliente apresentou o viés de:</p><p>A) Disponibilidade</p><p>B) Movimento de manada</p><p>C) Desconto hiperbólico</p><p>D) Representatividade</p><p>15- 20248675 - “Vou voltar a investir na bolsa de</p><p>valores quando a mesma atingir o patamar de 50</p><p>mil pontos”. Esse investidor está agindo de acor-</p><p>do com qual tipo de comportamento:</p><p>A) Ancoragem</p><p>B) Representatividade</p><p>C) Aversão à Perda</p><p>D) Contra tendência</p><p>GABARITO</p><p>1 D 2 A 3 C 4 C 5 C 6 D 7 D 8 B 9 A 10 C</p><p>11 D 12 B 13 D 14 D 15 A</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>249</p><p>CF</p><p>G</p><p>MÓDULO 8</p><p>Política de Investimento - IPS</p><p>Política de Investimento(Investment Policy Statement – IPS)</p><p>• Planejamento</p><p>• Execução</p><p>• Realimentação</p><p>O processo de gestão de carteiras individuais & institucionais_</p><p>• Definição de perfil situacional do investidor</p><p>+ Fontes da riqueza</p><p>+ Medida da riqueza (percepção)</p><p>+ Estágio de vida</p><p>Fundação Acumulação Manutenção Distribuição</p><p>= Tolerância a riscos (capacidade + disposição)</p><p>• Perfis psicológicos do investidor</p><p>Cuidadoso</p><p>Metódico</p><p>Espontâneo</p><p>Individualista</p><p>A composição de um IPS individual_</p><p>API</p><p>Análise do Perfil do</p><p>Investidor</p><p>• Objetivos</p><p>de retorno</p><p>de risco (tolerância a risco)</p><p>O retorno requerido está alinhado ao retorno desejado?</p><p>• Restrições do IPS (TULLI)</p><p>Tempo</p><p>Características Únicas</p><p>Liquidez</p><p>Legal</p><p>Impostos</p><p>Continuando a montar o IPS individual_</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>250</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Olhe sempre com os olhos de um gestor e não de um cotista/cliente.</p><p>• Nas EFPCs (Entidades Fechadas de Previdência Complementar):</p><p>Contribuição Definida (individualizado)</p><p>Benefício Definido (+Risco Atuarial)</p><p>Contribuição Variável</p><p>• Já nas EAPCs (Entidades Abertas de Previdência Complementar):</p><p>PGBL</p><p>VGBL</p><p>• Seguradoras e demais Institucionais</p><p>A composição de um IPS institucional_</p><p>• EAPCs (Entidades Abertas de Previdência Complementar) e os principais riscos:</p><p>Fase de Diferimento (aportes)</p><p>Fase de Benefício (renda/aposentadoria)</p><p>Mergulhando no IPS institucional_</p><p>Patrimônio</p><p>Segregado</p><p>• EFPCs (Entidades Fechadas de Previdência Complementar) e os principais riscos:</p><p>• Asset Liability Management – ALM</p><p>Gestão de Ativos e Passivos</p><p>• Tolerância a Riscos:</p><p>i.Déficit ou superávit atuarial</p><p>ii. Lucratividade da patrocinadora</p><p>iii. Diversificação dos riscos do fundo vis-à-vis os riscos assumidos pela patrocinadora</p><p>iv. Cláusulas do plano</p><p>v. Características dos beneficiários</p><p>Agora olhando para IPS institucional em EFPC_</p><p>Metas Atuariais</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>251</p><p>CF</p><p>G</p><p>Módulo 8</p><p>Política de Investimento - IPS</p><p>ATENÇÃO:</p><p>No meu site você encontra todas as questões comentadas e corrigidas em vídeo</p><p>(professorlucassilva .com .br)</p><p>1- 247421 - De acordo com o IPS, cite as principais</p><p>mudanças circunstanciais dos investidores que</p><p>necessitariam uma readequação do portfólio de</p><p>investimentos:</p><p>A) Necessidade de liquidez; Aumento de</p><p>renda; Mudança de regras tributárias;</p><p>Alteração do Perfil Investidor Suitability</p><p>B) Mudanças familiares; Necessidade de</p><p>liquidez; Aumento de renda; Mudança de</p><p>regras tributárias; Alterações de padrão de</p><p>vida; Eventualidades temporárias</p><p>C) Alteração do Perfil Investidor (suitability);</p><p>Necessidade de liquidez; Aumento de renda;</p><p>Mudança de regras tributárias; Alterações</p><p>de padrão de vida; Eventualidades</p><p>temporárias</p><p>D) Necessidade de liquidez; Aumento de</p><p>renda; Alteração de padrão de vida</p><p>2- 247422 - De acordo com o IPS, cite a alternativa</p><p>incorreta sobre mudanças circunstanciais</p><p>dos investidores que necessitariam uma</p><p>readequação do portfólio de investimentos:</p><p>A) Necessidade de liquidez;</p><p>B) Aumento de renda;</p><p>C) Mudança de regras tributárias;</p><p>D) Manutenção do mesmo perfil de risco sem</p><p>avaliação periódica .</p><p>3- 247423. O IPS (Investment Portfolio Statement</p><p>- Declaração de Carteira de Investimentos) p o d e</p><p>ser dividido em três etapas, que são:</p><p>a) Planejamento; Execução; Realimentação</p><p>b) Execução; Planejamento; Retroalimentação</p><p>c) Planejamento; Execução; Alimentação</p><p>d) Judiciário; Executivo; Legislativo</p><p>4- 247424. O IPS é o documento elaborado entre</p><p>o profissional e o cliente que define todas as</p><p>regras gerais que norteiam a alocação de ativos.</p><p>Este documento deverá demonstrar de forma</p><p>clara os seguintes itens:</p><p>a) Objetivo de retorno; Tolerância ao risco</p><p>b) Objetivos de retorno; Restrições do</p><p>investidor ; Tolerância ao risco</p><p>c) Objetivos de retorno; Restrições do</p><p>investidor</p><p>d) Objetivos de retorno; Restrições do</p><p>investidor como necessidade de liquidez,</p><p>impostos e requisitos regulatórios;</p><p>Tolerância ao risco; Estratégias que o</p><p>profissional deverá desempenhar para</p><p>atingir os objetivos do cliente; Critérios para</p><p>seleção de ativos; Metas de investimentos;</p><p>Periodicidade do rebalanceamento da</p><p>carteira</p><p>5- 247425. O estagiário está estudando sobre</p><p>a fase de planejamento do IPS, onde podemos</p><p>destacar as seguintes etapas:</p><p>a) Definição de objetivos; Avaliação de Riscos</p><p>; Estratégia de Alocação de Ativos ; Seleção</p><p>de investimentos</p><p>b) Implementação da Estratégia;</p><p>Monitoramento Contínuo</p><p>c) Avaliação de Resultados; Ajustes</p><p>Estratégicos</p><p>d) Definição de objetivos; Monitoramento</p><p>Contínuo; Avaliação de Resultados</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>252</p><p>CF</p><p>G</p><p>6- 247426. O estagiário está estudando sobre a</p><p>fase de execução do IPS, onde podemos destacar</p><p>as seguintes etapas:</p><p>a) Definição de objetivos; Avaliação de Riscos;</p><p>Estratégia de Alocação de Ativos ; Seleção</p><p>de investimentos</p><p>b) Implementação da Estratégia;</p><p>Monitoramento Contínuo</p><p>c) Avaliação de Resultados; Ajustes</p><p>Estratégicos</p><p>d) Definição de objetivos; Monitoramento</p><p>Contínuo; Avaliação de Resultados</p><p>7- 247427. O estagiário está estudando sobre a</p><p>fase de realimentação do IPS, onde podemos</p><p>destacar as seguintes etapas:</p><p>a) Definição de objetivos; Avaliação de Riscos</p><p>; Estratégia de Alocação de Ativos ; Seleção</p><p>de investimentos</p><p>b) Implementação da Estratégia;</p><p>Monitoramento Contínuo</p><p>c) Avaliação de Resultados; Ajustes</p><p>Estratégicos</p><p>d) Definição de objetivos; Monitoramento</p><p>Contínuo; Avaliação de Resultados</p><p>8- 247428. O estagiário estava lendo sobre</p><p>tolerância a riscos, onde é importante definir o</p><p>objetivo de risco da carteira no IPS. O objetivo de</p><p>risco é uma medida que deve abordar:</p><p>a) A vontade (disposição) e a capacidade</p><p>(despesas e horizonte de tempo)</p><p>b) A disposição e a capacidade, onde são</p><p>mutuamente excludentes e independentes</p><p>c) A capacidade (disposição) e a vontade</p><p>(despesas e horizonte de tempo)</p><p>d) A vontade (emocional) e a capacidade</p><p>(financeira)</p><p>9- 247429. O estagiário está com medo de</p><p>investir em fundo de ações, devido a tua alta</p><p>volatilidade, apesar de ter um patrimônio</p><p>consolidado, de mais de R$ 1.000.000,00 de reais</p><p>investido em renda fixa e FIIs, que lhe permite</p><p>viver de renda passiva. De acordo com o IPS, isso</p><p>acontece devido:</p><p>a) A baixa capacidade de assumir riscos</p><p>b) A alta capacidade de assumir riscos</p><p>c) A baixa disposição de assumir riscos</p><p>d) A alta disposição de assumir riscos</p><p>10- 247430. O estagiário está com medo de</p><p>investir em fundo de ações, não devido a alta</p><p>volatilidade, pois ele já investe em renda variável</p><p>e tem controle emocional quando a situação</p><p>está volátil, mas pelo fato de que R$ 10.000,00</p><p>é o único recurso que acumulou em toda sua</p><p>vida, e se perder, talvez não consiga honrar com</p><p>compromissos de custo mensal, como contas de</p><p>consumo. De acordo com o IPS, isso acontece</p><p>devido:</p><p>a) A baixa capacidade de assumir riscos</p><p>b) A alta capacidade de assumir riscos</p><p>c) A baixa disposição de assumir riscos</p><p>d) A alta disposição de assumir riscos</p><p>11- 247431. O estagiário, de acordo com o IPS, ao</p><p>preencher o API / Suitability da corretora está</p><p>expressando em relação aos seus investimentos:</p><p>a) A disposição em assumir riscos</p><p>b) A capacidade em assumir riscos</p><p>c) O horizonte de tempo em assumir riscos</p><p>d) O tamanho das despesas do investidor e os</p><p>riscos suportados</p><p>12- 247432. De acordo com o IPS, o objetivo</p><p>de retorno refere-se ao desejo do cliente</p><p>com relação ao desempenho da carteira. De</p><p>acordo com as seguintes afirmativas, assina V</p><p>(Verdadeiro) ou F (Falso):</p><p>I. O retorno pode ser dividido em Retorno</p><p>Requerido e Retorno Desejado</p><p>II. O objetivo de retorno e risco devem ser</p><p>consistentes com as expectativas do</p><p>mercado de capitais, bem como restrições</p><p>do cliente, se houver inconsistência, deve</p><p>ser resolvido pelo cliente .</p><p>a) F; V</p><p>b) F; F</p><p>c) V; V</p><p>d) V; F</p><p>13- 247433. Análise as seguintes afirmativas</p><p>sobre IPS, assinalando Verdadeiro ou Falso:</p><p>I. O estagiário busca retornos muito elevados,</p><p>o que implicaria correr menos riscos</p><p>II. O estagiário busca retornos expressivos,</p><p>e está disposto a ter despesas mais baixas</p><p>no custo de vida, como educação, cuidados</p><p>com saúde entre outros, para atingir seus</p><p>objetivos patrimoniais mais rápido</p><p>a) Falso; Falso</p><p>b) Verdadeiro; Falso</p><p>c) Verdadeiro; Verdadeiro</p><p>d) Falso; Verdadeiro</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>253</p><p>CF</p><p>G</p><p>14- 247434. De acordo com o IPS, o estagiário</p><p>descobre que os objetivos de retorno devem ser</p><p>expressos: e calculados de forma:</p><p>a) Real ou Nominal</p><p>b) Bruta ou Líquida</p><p>c) Bruta ou Real</p><p>d) Nominal ou Real; Bruta ou Líquida</p><p>15- 247435. O estagiário está estudando sobre</p><p>o IPS, podemos afirmar que de acordo com o</p><p>Horizonte de Tempo:</p><p>a) Quanto mais longo o tempo, maior a</p><p>capacidade de se tomar risco</p><p>b) Quanto menor o tempo, maior a capacidade</p><p>de se tomar risco</p><p>c) Uma mudança no horizonte de tempo</p><p>é quando temos mudanças pouco</p><p>significativas no padrão de vida</p><p>d) São divididas em pré aposentadoria</p><p>é uma medida central</p><p>que resume a distribuição de</p><p>probabilidade da variável.</p><p>• É calculado como a soma ponderada de</p><p>todos os possíveis valores que a variável</p><p>aleatória pode assumir, cada um</p><p>ponderado pela probabilidade de</p><p>ocorrência desse valor.</p><p>Valor Esperado de uma Variável Aleatória & Retorno de uma Carteira de Investimentos</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>23</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Fórmula</p><p>• Para uma variável aleatória discreta X com valores possíveis xi e</p><p>probabilidades associadas p(xi), o valor esperado E(X) é</p><p>calculado como:</p><p>Valor Esperado de uma Variável Aleatória & Retorno de uma Carteira de Investimentos</p><p>• Para retornos de uma carteira de investimentos com n ativos,</p><p>onde Ri é o retorno esperado do ativo i e wi é a proporção do</p><p>ativo i na carteira:</p><p>Exemplo</p><p>• Se um investidor possui uma carteira com dois ativos, onde o</p><p>ativo A tem um retorno esperado de 5% com uma ponderação</p><p>de 60% e o ativo B tem um retorno esperado de 8% com uma</p><p>ponderação de 40%, o retorno esperado da carteira é:</p><p>• E(Rp) = 0,6 * 0,05 + 0,4 * 0,08 = 0,062 ou 6,2%</p><p>Valor Esperado de uma Variável Aleatória & Retorno de uma Carteira de Investimentos</p><p>Definição</p><p>• A variância mede a dispersão dos</p><p>valores de uma variável aleatória</p><p>em relação ao seu valor esperado,</p><p>enquanto o desvio-padrão é a raiz</p><p>quadrada da variância,</p><p>proporcionando uma medida na</p><p>mesma unidade da variável.</p><p>Variância e Desvio-Padrão</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>24</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Temos um bom exemplo da análise do desvio</p><p>padrão quando olhamos para os dados do</p><p>S&P 500 e do Portfólio Permanente,</p><p>composto por ações norte americanas, ouro,</p><p>caixa (em dólares) e títulos de longo prazo</p><p>dos EUA, idealizado pelo Harry Brown.</p><p>Comparando os dois retornos, vemos que o</p><p>desvio padrão do S&P 500 é bem mais alto</p><p>do que o do Portfólio Permanente. Porém,</p><p>nesse caso, ter tolerado mais risco teria</p><p>significado um retorno maior (algo que nem</p><p>sempre é verdade).</p><p>Exemplo</p><p>Desvio Padrão do Portfólio Permanente</p><p>Desvio Padrão do S&P 500</p><p>Fonte: Portfolio Visualizer</p><p>Portfólio Permanente</p><p>S&P 500</p><p>Definições</p><p>Variáveis Aleatórias Discretas: São aquelas que assumem um número</p><p>contável de valores.</p><p>• Exemplo: número de carros vendidos por uma concessionária em um dia.</p><p>Variáveis Aleatórias Discretas x Contínuas</p><p>Variáveis Aleatórias Contínuas: Podem assumir qualquer valor</p><p>dentro de um intervalo contínuo.</p><p>• Exemplo: o tempo (em horas) que leva para completar uma</p><p>maratona.</p><p>Definição</p><p>• Uma distribuição de probabilidade descreve</p><p>como as probabilidades são distribuídas</p><p>entre os possíveis valores de uma variável</p><p>aleatória.</p><p>Distribuição de Probabilidade</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>25</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Uniforme: Todos os valores têm a mesma probabilidade de ocorrência.</p><p>Ex: Jogar um dado não viciado</p><p>• Binomial: Descreve o número de sucessos em um número fixo de</p><p>tentativas binárias independentes. Ex: Jogar uma moeda para cima</p><p>Distribuições Específicas</p><p>• Uniforme: Todos os valores têm a mesma probabilidade de</p><p>ocorrência. Ex: Jogar um dado não viciado</p><p>• Binomial: Descreve o número de sucessos em um número fixo de</p><p>tentativas binárias independentes. Ex: Jogar uma moeda para cima</p><p>Distribuições Específicas</p><p>• Normal: Caracterizada pela sua média (μ) e desvio-padrão (σ),</p><p>aplicável em muitos fenômenos naturais. Também conhecida como</p><p>“Curva Normal” ou “Curva de Sino”. Ex: Distribuição da altura da</p><p>população</p><p>• Lognormal: Usada para modelar valores que são positivos e têm</p><p>distribuições assimétricas. Ex: Modelagem de preços de ativos.</p><p>• É uma distribuição normal com média 0 e desvio-padrão 1. Também conhecida</p><p>como Distribuição Normal reduzida.</p><p>Distribuição Normal Padrão</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>26</p><p>CF</p><p>G • Usada para modelar a distribuição de preços de ativos, onde assume-se</p><p>que os retornos dos ativos são distribuídos normalmente, resultando em</p><p>preços que seguem uma distribuição lognormal.</p><p>Aplicação da Distribuição Lognormal</p><p>Amostragem, Estimação e Testes de Hipótese</p><p>• População: Conjunto completo de itens ou indivíduos</p><p>que compartilham uma característica comum que estamos</p><p>interessados em estudar.</p><p>• Amostra: Um subconjunto da população escolhido para</p><p>representar a população inteira.</p><p>• Amostragem Aleatória: Método de seleção de amostra</p><p>onde cada membro da população tem uma chance igual</p><p>de ser incluído na amostra.</p><p>População, Amostra e Amostragem Aleatória</p><p>• Variância da amostra (s²) é calculada como:</p><p>• onde xi é cada valor na amostra, x̅ é a média da amostra e n é o</p><p>tamanho da amostra.</p><p>• Erro-Padrão da Média (SEx̅) – Medida de Confiabilidade</p><p>É o desvio padrão da distribuição das médias amostrais, calculado como:</p><p>Ou ”medida de variação de uma média amostral em relação à média da</p><p>população”</p><p>Variância e Erro-Padrão da Média Amostral</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>27</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Suponha que temos uma amostra de 5 casas vendidas em uma</p><p>cidade com os seguintes preços (em milhares de dólares): 200, 300,</p><p>250, 450, 400.</p><p>• Cálculo da Variância (s²):</p><p>1. Primeiro, calcula-se a média da amostra (x̅).</p><p>2. Depois, calcula-se a soma dos quadrados das diferenças entre cada</p><p>valor e a média.</p><p>3. Divida essa soma pelo tamanho da amostra menos 1.</p><p>4. Encontre o desvio padrão</p><p>5. Encontre o Erro-Padrão</p><p>Exemplo Prático de Variância e Erro-Padrão</p><p>• Suponha que temos uma amostra de 5 casas vendidas em uma</p><p>cidade com os seguintes preços (em milhares de dólares): 200, 300,</p><p>250, 450, 400.</p><p>• Cálculo da Variância (s²):</p><p>1. Primeiro, calcula-se a média da amostra (x)̅.</p><p>2. Depois, calcula-se a soma dos quadrados das diferenças entre cada valor e a média.</p><p>3. Divida essa soma pelo tamanho da amostra menos 1.</p><p>4. Encontre o desvio padrão</p><p>5. Encontre o Erro-Padrão</p><p>Com isso:</p><p>• Média da Amostra: $320.000</p><p>• Variância da Amostra: $10.750</p><p>• Erro-Padrão da Média: $46.368</p><p>Exemplo Prático de Variância e Erro-Padrão</p><p>• Estimativa por Ponto: Estimativa única para um</p><p>parâmetro populacional. Exemplo: média amostral (x̅)</p><p>como uma estimativa da média populacional (μ).</p><p>• Intervalo de Confiança: Faixa de valores dentro da</p><p>qual você espera encontrar o parâmetro populacional</p><p>com um determinado nível de confiança. Geralmente</p><p>apresentado como x ̅± Z * SEx̅ para uma distribuição</p><p>normal, onde Z é o valor crítico da distribuição</p><p>normal padrão.</p><p>Estimativa por Ponto x Intervalo de Confiança</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>28</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Para uma distribuição normal, o</p><p>intervalo de confiança (IC) de 95% para</p><p>a média populacional é calculado por:</p><p>• IC = x̅ ± Z * SEx̅</p><p>• onde Z é 1.96 para um IC de 95% (nível</p><p>de significância de 5%).</p><p>Intervalo de Confiança da Média Populacional</p><p>• Para o mesmo exemplo das casas, com um intervalo de</p><p>confiança de 95%, temos;</p><p>Média da Amostra: $320.000</p><p>Erro-Padrão da Média: $46.368</p><p>Z = 1,96 (para 95%)</p><p>Chegando aos seguintes valores:</p><p>• Margem de Erro: ± $90.881 mil (Z* SEx̅)</p><p>• Limite Inferior do Intervalo de Confiança: $229.120</p><p>• Limite Superior do Intervalo de Confiança: $410.880</p><p>Exemplo de Intervalo de Confiança</p><p>• IC = x̅ ± Z * SEx̅</p><p>• O teste de hipóteses é um procedimento estatístico que permite a</p><p>tomada de decisões sobre uma ou mais populações, com base</p><p>na análise de dados amostrais. Esse processo inicia-se pela</p><p>formulação de duas hipóteses mutuamente exclusivas e</p><p>exaustivas. São elas:</p><p>• Hipótese nula (H0) e</p><p>• Hipótese alternativa (Ha).</p><p>Teste de Hipóteses</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>29</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Hipótese nula (H0): Geralmente representa uma</p><p>teoria de que não existe diferença ou que existe</p><p>um estado de normalidade</p><p>• Hipótese alternativa (Ha): Expressa</p><p>precisamente o contrário da hipótese nula,</p><p>sugerindo uma nova teoria, diferença, ou efeito.</p><p>Hipótese Nula (H0) e Hipótese Alternativa (Ha)</p><p>• O teste de hipóteses é, então, conduzido para</p><p>determinar se os dados amostrais fornecem</p><p>evidência suficiente para rejeitar a hipótese</p><p>nula em favor</p><p>(</p><p>aquisição de bens), aposentadoria e pós</p><p>morte (herança)</p><p>GABARITO</p><p>1 B 2 B 3 A 4 D 5 A 6 B 7 C 8 A 9 C 10 A</p><p>11 A 12 C 13 D 14 D 15 A</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>254</p><p>CF</p><p>G</p><p>MÓDULO 9</p><p>Alocação de Ativos</p><p>Asset Allocation I</p><p> Processo e implementação de seleção de ativos que farão parte de uma carteira de investimento e</p><p>definição de percentuais por classe e por ativo, dentro de uma faixa de tolerância</p><p> O processo contempla o acompanhamento e reavaliação permanente da carteira</p><p> A definição dos ativos e percentuais deve levar em consideração as necessidades, restrições e</p><p>perfil do investidor além de expectativas do mercado de capitais do gestor</p><p>Definição</p><p>Classes de ativos</p><p> A definição apropriada das classes de ativos é fundamental para o processo de</p><p>asset allocation</p><p> Se um ativo pertence uma classe, por definição não deveria pertencer a</p><p>qualquer outra classe</p><p> Teoricamente não deveria haver intersecção entre as classes</p><p> Classes bem definidas devem ter baixa correlação entre si</p><p> A correlação dos ativos dentro de uma classe tende a ser positiva</p><p> Uma maneira de reduzir a correlação dentro de uma classe é através da</p><p>diversificação setorial e/ou geográfica</p><p>Diversificação eficiente</p><p>Fonte: Auri Capital Fonte: Auri Capital</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>255</p><p>CF</p><p>G</p><p>Estratégica:</p><p> Expectativas de longo prazo de mercado</p><p> Objetivos de risco e retorno do cliente</p><p> Restrições impostas pelo cliente</p><p> Pouco sensível a variações de curto prazo, alocação com caráter mais estrutural</p><p> Deve ser reavaliada se mudança significantes ocorrerem</p><p> Busco maximizar, dentro das limitação do IPS, o retorno sustentável de longo prazo</p><p>Tática:</p><p> Permite desvios da alocação estratégica dentro da faixa de tolerância</p><p> Busca capturar oportunidades de curto prazo</p><p> Ênfase em market timming e distorções de preço absoluta e relativa</p><p>Alocação Estratégica vs Tática</p><p>Passiva</p><p> Buscam replicar índices e entregar retornos médios das classes de ativo</p><p> Não alterada por mudanças de expectativas</p><p> Ideal para mercados muito eficiente e com pouca dispersão de retornos</p><p> Baixo custo</p><p> Implementação comum via ETFs</p><p> Ex.: Indexing</p><p>Ativa</p><p> Tentam superar os índices e gerar alpha</p><p> Mudam de acordo com expectativas e preços dos ativos</p><p> Maior custo de taxas de gestão e corretagem</p><p> Maior custo de impostos e corretagem se feitas na PF</p><p> Ideal para mercados com grande dispersão de retornos</p><p>Semi Ativa</p><p> Tentativa de superar o índice com pouco descolamento</p><p> Ex.: Enhanced Indexing, Smart Beta</p><p>Estratégias de Alocação</p><p>IPS (Investment Policy Statement) é a política de investimentos e deve fazer parte</p><p>do contrato de gestão de um fundo restrito ou carteira administrada.</p><p>O IPS contém dois componentes fundamentais articulados pelo investidor:</p><p> Objetivos (capacidade e tolerância a tomar risco e retorno esperado e</p><p>requerido)</p><p> Restrições (horizonte, liquidez, questões legais, tributarias e circunstancias</p><p>idiossincráticas)</p><p>O IPS,</p><p> Define um padrão de performance e especifica benchmarks</p><p> Protege o investidor e o gestor, pois impõe disciplina sobre os investimentos</p><p> Com base no IPS e nas expectativas de mercado, o gestor define a política de</p><p>investimento</p><p>IPS</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>256</p><p>CF</p><p>G</p><p>As circunstancias do investidor podem mudar:</p><p> Mudança de perfil</p><p> Perda ou mudança de emprego</p><p> Mudanças relevantes na necessidade de liquidez</p><p> Horizonte de investimento</p><p> Questões sucessórias</p><p> Estado civil</p><p> Nascimento de filhos</p><p> Tributarias e legais</p><p>Alterações no IPS</p><p> O modelo asset-only não modela passivos do investidor, somente os ativos.</p><p> Risco de não atender o passivos (se existentes não é modelado)</p><p> Foco em maximizar o índice de sharpe</p><p> Mais usado para investidores que não possuem passivos contratuais</p><p> O modelo asset-liability ou relative-liability modela ativos e passivos,</p><p>buscando maximizar o superavit (ativos – passivos)</p><p> Muito usado em fundos de pensão</p><p>Modelo Asset-Only e Asset-Liability</p><p> Modelo de alocação baseado no atingimento de metas</p><p> Essa abordagem combina múltiplos sub-portfolios dentro de um portfolio</p><p> Cada sub-portfolio é desenhado para atingir uma meta, dentro do seu horizonte</p><p>de tempo e probabilidade de sucesso</p><p> Baseado no viés que diz que indivíduos tendem a alocar capital em “caixinhas”</p><p>separadas</p><p>1. O processo consiste em definir as metas do investir, ranquear em ordem de</p><p>importância e duration</p><p>2. Definição de retorno mínimo requerido para atingir cada meta</p><p>3. Construção dos sub-portfolios considerando retorno mínimo requerido,</p><p>importância e duration</p><p>Modelo Goals-Based</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>257</p><p>CF</p><p>G</p><p>Estática</p><p> Definição e aderência a um target de alocação</p><p> Ignora a interferência da performance passada de um ativo ou classe na</p><p>performance futura</p><p>Dinâmica</p><p> Reconhece a interferência da performance realizada na performance futura</p><p> Se ajusta a tendencias, mudanças nos preços e cenário macro</p><p> Depende da capacidade do gestor</p><p>Alocação Dinâmica vs Estática</p><p>1. Definição dos objetivos do investidor, horizonte de investimento, perfil de</p><p>risco e benchmark</p><p>2. Considerar outras circunstancias únicas</p><p>3. Definição da abordagem, asset-only, liability-relative ou goals based</p><p>4. Formule as expectativas de mercado de longo prazo e seus potencias efeitos</p><p>nas classes de ativos</p><p>5. Através de modelagem, e objetivos e restrições impostas pelo IPS determine</p><p>a alocação estratégica</p><p>6. Monitore a alocação estratégica, gerando feedback</p><p>7. Avalie oportunidades de alocação tática de acordo com limites do IPS</p><p>8. Reavalie a alocação estratégica</p><p>Passos no processo de Asset Allocation</p><p> O benchmark, retorno requerido e limites de risco são definidos no IPS mas</p><p>parte dos investidores mudam o benchmark de acordo com o cenário</p><p> O benchmark no Brasil tende a ser CDI+spread quando o CDI entrega</p><p>retornos atraentes ou IPCA+spread quando a inflação surpreende</p><p> Essa demanda de parte dos investidores por indexação levam os gestores a</p><p>gerir os portfólios de maneira a não descolar do benchmark (redução de</p><p>tracking error)</p><p> A demanda por aderência quase continua ao benchmark impede muitas</p><p>vezes implementar visões de longo prazo</p><p>Na prática</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>258</p><p>CF</p><p>G</p><p>Asset Allocation II</p><p> Um portfólio é combinação especifica de ativos cada um peso</p><p>𝑤 = 𝑤1 , ⋯ , 𝑤𝑛</p><p>𝑤𝑖 =</p><p>𝑛𝑖 𝑃𝑖</p><p>∑ 𝑛𝑗 𝑃𝑗</p><p>𝑛</p><p>𝑗=1</p><p>𝑤1 + ⋯ + 𝑤𝑛 = 1</p><p> Os pesos podem positivos (posições compradas) ou negativos</p><p>(posições vendidas)</p><p> Existem casos especiais onde a soma dos pesos é zero (“dólar-neutral</p><p>portfolios”) ou arbitragem via long-short sem capital inicial</p><p>Introdução</p><p> Como construir um portfólio eficiente?</p><p> Cada ativo possui um retorno esperado</p><p> Cada ativo possui um risco associado</p><p> Cada ativo a integrar um portfólio possui um peso</p><p> Porque não escolher somente o melhor ativo?</p><p> Investidores tendem a apreciar ativos com alto retorno potencial e</p><p>baixo risco</p><p> O que é risco?</p><p> No contexto de Teoria Moderna de Portfolio, risco = desvio padrão de</p><p>retornos (volatilidade)</p><p>Introdução</p><p>MVO</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>259</p><p>CF</p><p>G</p><p> Para simplificar a análise, considere um portfólio composto por dois</p><p>ativos, A e B</p><p>𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 𝐸 𝑅𝑖 = 𝑟𝑖</p><p>𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝑉𝑎𝑟 𝑅𝑖 = 𝐸 𝑅𝑖 − 𝑟𝑖</p><p>2 = 𝜎𝑖</p><p>2</p><p> Propriedades básicas de retorno e desvio padrão de portfólio</p><p>𝑅𝑝 = 𝑤𝐴𝑅𝐴 + 𝑤𝐵𝑅𝐵</p><p>E[𝑅𝑝] = 𝑤𝐴𝑟𝐴 + 𝑤𝐵𝑟𝐵 = 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎</p><p>𝑉𝑎𝑟 𝑅𝑝 = 𝑤𝐴</p><p>2𝜎𝐴</p><p>2 + 𝑤𝐵</p><p>2𝜎𝐵</p><p>2 + 2𝑤𝐴𝑤𝐵𝐶𝑜𝑣 𝑅𝐴 , 𝑅𝐵</p><p>= 𝑤𝐴</p><p>2𝜎𝐴</p><p>2 + 𝑤𝐵</p><p>2𝜎𝐵</p><p>2 + 2𝑤𝐴𝑤𝐵𝜎𝐴𝜎𝐵𝜌𝐴𝐵</p><p>𝐶𝑜𝑣 𝑅𝐴 , 𝑅𝐵 = 𝜎𝐴𝜎𝐵𝜌𝐴𝐵</p><p>MVO</p><p> Como estudo de caso, suponha um portfólio alocado em n ativos com</p><p>pesos iguais</p><p>𝑤𝑖 =</p><p>1</p><p>𝑛</p><p>𝑉𝑎𝑟 𝑅𝑝 = �</p><p>𝜎𝑖</p><p>2</p><p>𝑛2 +</p><p>1</p><p>𝑛2 � 𝐶𝑜𝑣 𝑅𝑖 , 𝑅𝑗</p><p>𝑖≠𝑗</p><p>𝑛</p><p>𝑖=1</p><p>=</p><p>1</p><p>𝑛</p><p>× 𝑉𝑎𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑎 +</p><p>𝑛 − 1</p><p>𝑛</p><p>× 𝐶𝑜𝑣</p><p>𝑚é𝑑𝑖𝑎</p><p>Para n grande,</p><p>≈ 𝐶𝑜𝑣 𝑚é𝑑𝑖𝑎</p><p> Para portfólios com muitos ativos, a variância é basicamente</p><p>determinada pela covariância (Correlação é muito importante!)</p><p>MVO</p><p>MVO</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>260</p><p>CF</p><p>G</p><p> Definição de classes de ativos e ativos a compor o portfólio</p><p> Estimativa pelo gestor de correlações, retornos esperados e desvio</p><p>padrão</p><p> Otimização irrestrita dos pesos dos ativos a compor o portfólio,</p><p>gerando um subconjunto de ativos e pesos ótimos dando origem à</p><p>fronteira eficiente</p><p>MVO</p><p>Vantagens</p><p> Customizável</p><p> Identifica carteiras com o melhor perfil de retorno potencial/risco</p><p> Amplamente utilizado</p><p>Desvantagens</p><p> Modelo muito sensível a estimativas de retorno esperado</p><p> Requer muitas hipóteses do gestor, expondo o processo ao viés de</p><p>input</p><p> Pode gerar alocações muito concentradas pelo modelo ou pelo viés</p><p>do gestor de olhar somente para um subconjunto de ativos</p><p> Baseada na hipótese de distribuição normal dos retornos dos ativos</p><p> Ignora passivos, i.e., investidores muitas vezes tem um portfólio com</p><p>propósito de viver de renda, etc</p><p>MVO</p><p>Processo de Otimização Reversa</p><p>Utilizando um índice de mercado global, fazendo processo inverso e</p><p>utilizando MVO, podemos encontrar as expectativas implícitas do</p><p>mercado global de E(R)</p><p>1. Inputs = pesos dos ativos no portfólio global, correlações e desvio</p><p>padrão</p><p>2. Utilizar MVO</p><p>3. Encontrar E(R) implicito por classe de ativo</p><p>4. Rodar MVO com os E(R) encontrados no passo 3 para encontrar a</p><p>fronteira eficiente que buscamos</p><p>Black-Litterman</p><p>Mesmo processo da otimização reserva mas permite o gestor fazer</p><p>ajustes seletivos no E(R) de alguns ativos ou setores. Após os ajustes, o</p><p>processo de MVO é refeito.</p><p>Otimização reversa e Black-Litterman</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>261</p><p>CF</p><p>G Possível benefício de diversificação por olhar para uma carteira global</p><p> Reduz o viés de inputs de E(R) do Gestor</p><p> Uma desvantagem é a utilização de volatilidade histórica</p><p>.</p><p>Otimização Reversa e Black-Litterman</p><p>Resampling é outra variação no processo de MVO</p><p> Reconhece o viés de input de E(R) e possíveis erros de estimativa</p><p> Tende a gerar portfolios mais diversificados</p><p> SMC é um ferramenta estatística</p><p>Processo de Resampling</p><p>1. Começamos com as melhores estimativas de E(R), correlações,</p><p>desvio padrão para gerar alocações eficientes utilizando MVO</p><p>2. Considere as primeiras estimativas e resultado</p><p>3. Utilize Simulação de Monte Carlo para variar de maneira aleatória</p><p>(dentro de um desvio padrão realista) as primeiras estimativas de E(R)</p><p>4. Cada variação produz um novo conjunto de estimativas que, após</p><p>rodar MVO produz novas alocações eficientes</p><p>5. Utilize a média das alocações como a nova alocação</p><p>Resampling e Simulação de Monte Carlo</p><p>Vantagens</p><p> Diversificação</p><p> Supera o caráter estático da MVO</p><p> Pode incorporar fatores de mercado durante a simulação de Monte</p><p>Carlo</p><p>Desvantagem</p><p> Complexidade</p><p> Durante uma Simulação de Monte Carlo, os output são tão precisos</p><p>quanto os inputs</p><p>Resampling e Simulação de Monte Carlo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>262</p><p>CF</p><p>G</p><p> O ALM busca o melhor portfolio para melhor atender ao passivos</p><p> Determina as alocações que maximizam a diferença entre ativos e</p><p>passivos (superávit ou surplus) para cada nível de risco</p><p> A ideia do modelo é</p><p>1. Honrar os passivos</p><p>2. Ver o surplus através de MVO</p><p>3. Desenvolver uma alocação ótima com melhor retorno de surplus em</p><p>relação ao desvio padrão de surplus</p><p> Uma vantagem do ALM é considerar os ativos e passivos</p><p> Uma desvantagem é o viés dos inputs e visão de um período</p><p> Recomendável a utilização de Resampling e SMC para reduzir o viés</p><p>de inputs e resolver o problema de visão de único período</p><p>Asset-Liability Management (ALM)</p><p> Buscamos os portfólios com a melhor relação retorno/risco</p><p> Existem várias métricas que analisam a relação retorno/risco como</p><p>Sharpe, Sortino, Treynor e SFRatio</p><p> 𝑆ℎ𝑎𝑟𝑝𝑒 = 𝑟𝑝−𝑟𝑓</p><p>𝜎𝑝</p><p> 𝑆𝑜𝑟𝑡𝑖𝑛𝑜 = 𝑟𝑝−𝑟𝑓</p><p>𝜎𝑑</p><p> 𝑇𝑟𝑒𝑦𝑛𝑜𝑟 = 𝑟𝑝−𝑟𝑓</p><p>𝛽𝑑</p><p> 𝑆𝐹𝑅𝑎𝑡𝑖𝑜 = 𝑟𝑝−𝑟𝑞</p><p>𝜎𝑑</p><p>Seleção de Portfólios</p><p>Seleção de Portfólios: Exemplo</p><p>SharpeDesvio PadrãoE(R)Portfolio</p><p>16%12%A</p><p>0,336%8%B</p><p>0,615%15%C</p><p>Construa o melhor portfolio com retorno potencial de 12,5%.</p><p>.</p><p>12,5% = 𝑥12% + 1 − 𝑥 15% → 𝑥 = 83,33% e (1 − x) = 16,67%</p><p>𝑃𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 , 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑓𝑜𝑙𝑖𝑜 = 83,33%𝐴 + 16,67%𝐶</p><p>.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>263</p><p>CF</p><p>G</p><p>Seleção de Portfólios: Exemplo</p><p>Construa o melhor portfolio com retorno potencial de 12,5% podendo</p><p>utilizar o ativo livre de risco. Suponha também que o investidor pode</p><p>emprestar dinheiro pela taxa livre de risco e que não temos dados de</p><p>correlação entre os portfolios.</p><p>.12,5% = 𝑥12% + 1 − 𝑥 6% → 𝑥 = 108,3%</p><p>𝑃𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 , 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑓𝑜𝑙𝑖𝑜 = 108,3%𝐴 − 8,3%𝑅𝑓</p><p>𝑁𝑜𝑡𝑒 𝑞𝑢𝑒𝜎𝑃𝐴𝑅𝑓</p><p>2 = 𝑤𝐴</p><p>2𝜎𝐴</p><p>2 + 𝑤𝑅𝑓</p><p>2 𝜎𝑅𝑓</p><p>2 + 2𝑤𝐴𝑤𝐵𝜎𝐴𝜎𝑅𝑓𝜌𝐴𝑅𝑓 = 𝑤𝐴</p><p>2𝜎𝐴</p><p>2 = 1,08320,062</p><p>→ 𝜎𝑃𝐴𝑅𝑓 = 6,5%</p><p>𝐴𝑙é𝑚 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜, 𝑆ℎ𝑎𝑟𝑝𝑒 =</p><p>12,5% − 6%</p><p>6,5%</p><p>= 1</p><p>Seleção de Portfólios: Exemplo</p><p>Construa o melhor portfolio com retorno potencial de 12,5% podendo</p><p>utilizar o ativo livre de risco. Suponha também que o investidor pode</p><p>emprestar dinheiro pela taxa livre de risco e que 𝜌𝐴𝐶 = −1 𝑒 𝜌𝐴𝐵 = 1.</p><p>.</p><p>𝑃𝑜𝑟𝑡𝑓𝑜𝑙𝑖𝑜 = 83,33%𝐴 + 16,67%𝐶</p><p>𝑁𝑜𝑡𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝜎𝑃𝐴𝐶</p><p>2 = 𝑤𝐴</p><p>2𝜎𝐴</p><p>2 + 𝑤𝐶</p><p>2𝜎𝐶</p><p>2 + 2𝑤𝐴𝑤𝐵𝜎𝐴𝜎𝐶 𝜌𝐴𝐶 = 0,000625 → 𝜎𝑃𝐴𝐶 = 2,5%</p><p>𝐶𝑜𝑚 𝑖𝑠𝑠𝑜, 𝑆ℎ𝑎𝑟𝑝𝑒 =</p><p>12,5% − 6%</p><p>2,5%</p><p>= 2,6.</p><p>.</p><p> A combinação do ativo livre de risco com o carteira de melhor sharpe</p><p>pode aumentar a eficiência da alocação</p><p> Essa combinação é encontrada no portfólio tangente</p><p> Segundo a teoria moderna de portfólio, a carteira de mercado tem o</p><p>melhor sharpe possível na fronteira eficiente</p><p> A teoria pressupõe que o investidor pode investir e alocar na taxa livre</p><p>de risco</p><p> Dessa maneira, para atingir um retorno desejado maior ou menor do</p><p>que o retorno da carteira de mercado, basta combinar a carteira de</p><p>mercado com o ativo livre de risco</p><p> A inclinação da reta do portfólio tangente é o índice sharpe</p><p>Introdução do Ativo Livre de Risco</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>264</p><p>CF</p><p>G</p><p>Considerações para Alocação Estratégica</p><p>Investidores Individuais</p><p> Focar no retorno após impostos</p><p> Considerar come-cotas</p><p> Correlação entre portfolio com fonte de renda do investidor</p><p> Risco de mortalidade</p><p> Risco de longevidade</p><p> Evolução do Capital Humano (valor presente da renda futura) e Financeiro</p><p>(riqueza acumulada)</p><p>Considerações para Alocação Estratégica</p><p>Planos de Pensão BD</p><p> O gestor do fundo tem passivos claros a serem atendidos</p><p> A gestão do fundo deve se basear num modelo ALM ou similar</p><p> O gestor define um retorno mínimo necessário (ajustado pela inflação) e</p><p>determina a alocação estratégica</p><p> O gestor busca maximizar o surplus entre ativos e passivos</p><p> Se o BD é atrelado a algum índice, o gestor deve mitigar esse risco indexando</p><p>parte dos ativos</p><p> A alocação deve atender necessidades de liquidez e restrições de volatilidade</p><p> Investidores não conseguem emprestar pela taxa livre de risco (Exceção</p><p>alguns box de opções)</p><p> MVO utiliza volatilidade, ou seja variação positiva e negativa, como</p><p>métrica de risco e ninguém fica chateado com “upside risk”</p><p> Preferível utilizar downside risk como métrica</p><p> Na minha visão, a inclusão e tamanho da posição de um ativo no portfólio</p><p>deve ser uma função de probabilidade de acerto, upside e downside</p><p> Busca por assimetria!</p><p> Correlações mudam e alavancagem pode ser destrutiva</p><p>Na prática</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>265</p><p>CF</p><p>G</p><p>Rebalanceamento</p><p>Introdução</p><p> O processo de rebalanceamento consiste na readequação do portfólio</p><p>de acordo com a política de investimento</p><p> O rebalanceamento pode ser mandatório ou voluntario. Mandatório se</p><p>o ativo ou classe de ativo atingir o limite superior ou inferior definido</p><p>na política de investimento</p><p> O processo de rebalanceamento tende a aumentar a eficiência da</p><p>alocação pela natureza sistemática</p><p>.</p><p>Rebalanceamento Calendário</p><p> O processo de rebalanceamento n vezes ao ano</p><p> Simples implementação</p><p> Baixo custo de corretagem</p><p> Baixo custo de impostos (Para fundos, não aplicável)</p><p>.</p><p>Rebalanceamento por Percentual</p><p> O processo de rebalanceamento acontece quando os ativos</p><p>ultrapassam percentuais predefinidos</p><p> Trading frequente</p><p> Alto custo de corretagem</p><p> Alto custo de impostos (Para fundos, não aplicável)</p><p>.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>266</p><p>CF</p><p>G</p><p>Rebalanceamento por Risco</p><p> O processo de rebalanceamento acontece quando os ativos</p><p>ultrapassam percentuais de contribuição de risco</p><p> Processo que dimensiona posições por contribuição de risco ao</p><p>portfolio</p><p>.</p><p>Buy and Hold</p><p> O processo de rebalanceamento não acontece</p><p> Trading infrequente</p><p> Baixo custo de corretagem</p><p> Baixo custo de impostos (Não aplicável a fundos)</p><p> Pouco afetado por mudanças na liquidez</p><p> Não oferece proteção para downside</p><p> Retorno do portfólio é linear</p><p>.</p><p>Constant Mix</p><p> O processo de rebalanceamento não acontece sempre que os ativos</p><p>variam acima ou abaixo de certo percentual</p><p> Trading frequente</p><p> Alto custo de corretagem</p><p> Alto custo de impostos (Não aplicável a fundos)</p><p> Fornece liquidez pois vende na alta (oferta baixa) e compra na baixa</p><p>(momento de baixa demanda)</p><p> Ideal para fundos com posições grandes pela natureza anticíclica</p><p> Retorno do portfólio é concavo</p><p> Oferece pouca proteção de downside</p><p>.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>267</p><p>CF</p><p>G</p><p>Cosntant Proportion Portfolio Insurance</p><p>(CPPI)</p><p> CPPI é uma estratégia que pode ser implementada em portfolios com</p><p>2 classes de ativos, como ações e renda fixa</p><p> V𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑚 𝑎çõ𝑒𝑠 = 𝑚 × 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑝𝑖𝑠𝑜</p><p> 𝑚 = 1</p><p>𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 max.𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑑𝑖𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑑𝑜𝑟</p><p> Estratégia de momentum, demanda liquidez pois compra na alta</p><p>(oferta baixa) e vende na baixa (momento de baixa demanda)</p><p> Retorno do portfólio é convexo</p><p> Oferece proteção de downside</p><p>.</p><p>Aplicabilidade em cenários de Mercado</p><p> Mercado com tendência de alta: 𝐶𝑃𝑃𝐼 > 𝐵𝑢𝑦 𝑎𝑛𝑑 𝐻𝑜𝑙𝑑 > 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡 𝑀𝑖𝑥</p><p> Mercado volátil e lateralizado; 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑀𝑖𝑥 > 𝐵𝑢𝑦 𝑎𝑛𝑑 𝐻𝑜𝑙𝑑 > 𝐶𝑃𝑃𝐼</p><p> Mercado com tendencia de baixa: 𝐶𝑃𝑃𝐼 > 𝐵𝑢𝑦 𝑎𝑛𝑑 𝐻𝑜𝑙𝑑 > 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡 𝑀𝑖𝑥</p><p>Na prática</p><p> Value investors tendem a rebalancear via constant mix (+banda de</p><p>variação) ou por upside/dowside relativo pela natureza contrarian</p><p> Traders de momentum tendem optar por estratégias CPPI ou similares</p><p> Não é tão simples definir o tipo de mercado</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>268</p><p>CF</p><p>G</p><p>Estratégias ASG</p><p>Introdução</p><p>Ambiental</p><p>Social</p><p>Governança</p><p>• Conservação da natureza e aspectos ambientais, bem estar social e boas práticas de</p><p>governança e administração da empresa</p><p>• Podem ser utilizados como critérios para avaliação de empresas e ativos de investimento</p><p>• Consciência empresarial enquanto agente social e empregador</p><p>• Produtos específicos com foco em alternativas e/ou empresas com padrões ESG</p><p>Investimento ASG – Títulos Verdes (Green Bonds)</p><p>• Tem por objetivo o incentivo a sustentabilidade e amparo a projetos ambientais</p><p>relacionados ao clima ou demais modalidades</p><p>Estratégias de Investimento ASG</p><p>Filtro Positivo Filtro Negativo Best-in-class Integração ASGInvestimento de</p><p>Impacto</p><p>Engajamento</p><p>Corporativo</p><p>• Não existe uma solução única, cabe ao gestor/ investidor adequá-la às suas</p><p>necessidades, tornando-a mais simples ou mais complexa. Além disso, pode ser</p><p>escolhida mais de uma estratégia – é comum a utilização de mais de um tipo como</p><p>forma complementar. Há casos em que a decisão de investimento em um determinado</p><p>ativo estará involuntariamente de acordo com mais de um tipo de estratégia.</p><p>• Seleção de ativos que atendam critérios e normas estabelecidas conforme os</p><p>princípios ASG</p><p>• Filtro comum</p><p>• Também compreende o investimento temático, dentro dele são estabelecidos temas</p><p>específicos normalmente relacionados à sustentabilidade, para serem realizados os</p><p>investimentos</p><p>Exemplo</p><p>• Ao definir que a emissão de carbono é um tema importante, são selecionados países,</p><p>setores ou empresas que apresentam alguma política ativa de redução da emissão de</p><p>carbono para receber o investimento</p><p>Filtro Positivo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>269</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Refere – se à exclusão de investimentos em países, setores, empresas ou projetos de</p><p>acordo com critérios ASG, refletindo valores éticos do gestor/investidor, ou por não</p><p>cumprirem normas mínimas estabelecidas por organizações internacionais ou nacionais</p><p>• Um dos tipos de estratégias mais utilizados no mundo</p><p>Exemplos de setores que figuram entre os mais evitados pelos investidores devido ao alto</p><p>risco social e ambiental</p><p>• Indústria bélica</p><p>• Tabaco</p><p>• Energia nuclear</p><p>• Indústria de entretenimento adulto</p><p>• Apostas</p><p>• Bebidas alcoólicas</p><p>Filtro Negativo</p><p>• Ranking; é um outro modelo de filtro positivo</p><p>• São selecionados critérios ASG para a avalição de um determinado setor ou projeto e, a</p><p>partir dessa análise, são definidos os melhores em relação aos seus pares setoriais para</p><p>receberem o investimento</p><p>• Geralmente esse tipo de análise consegue capturar possíveis vantagens competitivas</p><p>entre empresas do mesmo setor, por exemplo, do varejo que têm políticas de inclusão e</p><p>diversidade no trabalho podem atrair mais clientes do que aquelas do mesmo setor que</p><p>não possuem</p><p>Best-in-class</p><p>• Investimentos que tem como objetivo, além do retorno financeiro, o retorno social e</p><p>ambiental</p><p>• Geração de impacto social e ambiental</p><p>• A principal premissa é que os impactos sejam mensuráveis</p><p>• A performance do investimento é a combinação do impacto gerado na sociedade/meio ambiente</p><p>(por isso, a necessidade da mensuração dos resultados) e do retorno financeiro</p><p>Investimento de Impacto</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>270</p><p>CF</p><p>G</p><p>• São incorporados fatores ambientais, sociais e de governança nos modelos de análise financeira da</p><p>empresa ou do projeto</p><p>• Desta forma, a estratégia captura os impactos que determinados fatores terão no futuro da</p><p>empresa, seja no perfil de risco ou na geração e lucros</p><p>Exemplo</p><p>• O modelo de análise financeira aplicará um desconto no valuation de uma empresa do</p><p>setor automotivo que não possui projeto de produção de carros elétricos</p><p>Integração ASG</p><p>• Utilização da participação acionária que os investidores detêm para influenciar a</p><p>estratégia da empresa na adoção de políticas ASG</p><p>• É o modelo que mais se adequa a uma gestão passiva de investimento</p><p>• Excelente alternativa ao desinvestimento: ao invés de vender ativos de empresas que não</p><p>adotam políticas ASG, os investidores mantém sua participação e tentam persuadir a</p><p>empresa a adotar melhores políticas ASG</p><p>• Também conhecido como ativismo acionário</p><p>Engajamento Corporativo</p><p>Aspectos ASG para Gestores de Fundos de Investimento – Parte 1</p><p>• Desde jan/2022 passaram a vigorar o documento “Regras e Procedimentos para</p><p>Identificação dos Fundos de Investimento Sustentáveis (IS)” da ANBIMA</p><p>• Ele estabelece critérios e requisitos para identificação de fundos de ações ou de</p><p>renda fixa como fundos de investimento sustentável</p><p>• Devem atestar formalmente o compromisso com a sustentabilidade, adotar ações</p><p>regulares compatíveis com o alcance e o monitoramento desse objetivo e dar</p><p>transparência a essas características ao investidor e ao público em geral</p><p>Introdução</p><p>• Há condições que devem ser cumpridas pelos fundos e gestores. Isso se deve</p><p>pois, diferente de outros tipos de fundos cuja característica é determinada</p><p>principalmente pelas classes de ativos que compõem a carteira, no caso de</p><p>produtos sustentáveis ou que consideram questões ASG, entende – se que essa</p><p>opção é fruto de um processo incorporado à gestão</p><p>• Os critérios estabelecidos para o gestor não são relacionados às suas</p><p>políticas enquanto empresa, mas sim às suas políticas, procedimentos e</p><p>estruturas dos fatores ASG em seu processo de análise e gestão</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>271</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Assegurar consistência entre os compromissos</p><p>assumidos (“o que diz que faz”) e as práticas</p><p>adotadas (“o que é feito”);</p><p>• Utilizar métricas e indicadores de desempenho</p><p>e monitorar resultados ao longo do tempo;</p><p>• Adotar ações continuadas de diligências e</p><p>engajamento relacionadas aos objetivos do</p><p>fundo (ongoing basis);</p><p>• Combinar metodologias e construir scores</p><p>próprios;</p><p>• Identificar limitações das metodologias, dos</p><p>dados e dos índices utilizados.</p><p>Tendências Sobre a Identificação de Fundos ASG</p><p>• Determinar critérios prescritivos quanto às</p><p>metodologias a serem adotadas;</p><p>• Empregar percentuais de composição de</p><p>carteira como critério isolado;</p><p>• Apoiar a seleção de ativos em dados e ratings</p><p>de terceiros, sem conhecimento das</p><p>metodologias empregadas;</p><p>• Adotar filtro negativo como única metodologia</p><p>ASG;</p><p>• Construir políticas de sustentabilidade</p><p>apoiadas unicamente em iniciativas</p><p>institucionais.</p><p>• Os critérios estabelecidos pela ANBIMA para gestores de fundos IS e que consideram questões ASG</p><p>tratam da existência de um compromisso formal da sustentabilidade na atividade de gestão,</p><p>governança e transparência</p><p>• Este documento que formaliza tal compromisso deve conter uma descrição de diretrizes,</p><p>regras, procedimentos, critérios e/ou controles que sejam adotados em relação à</p><p>sustentabilidade na gestão de fundo ou fundos na instituição, ao estágio e escopo de</p><p>implementação e à governança</p><p>• O documento deve estar disponível para consulta interna e pública e sofrer atualizações em</p><p>períodos não superiores a 24 meses</p><p>Requisitos para Gestores de Fundos IS</p><p>Requisitos para Gestores de Fundos IS</p><p>Compromisso com</p><p>a Sustentabilidade</p><p>Governança</p><p>Transparência</p><p>Atestar seu compromisso por meio de um documento escrito que descreva diretrizes, regras,</p><p>procedimentos, critérios e controles referentes às questões ASG e/ou ao investimento sustentável.</p><p>Mesmo que não traga determinações específicas, deve, no mínimo, estipular de forma escrita</p><p>procedimentos em sustentabilidade/ASG e ser aprovado, sendo um documento formal da instituição</p><p>Manter estrutura de governança dedicada às questões ASG, mantendo estrutura funcional,</p><p>organizacional e de tomada de decisões adequada para que sejam cumpridas as</p><p>responsabilidades relacionadas à gestão dos produtos. Essa estrutura pode corresponder a uma</p><p>área, fórum e/ou equipe de profissionais, desde que seja formalmente reconhecida e aprovada</p><p>pela alta administração da instituição ou órgão equivalente.</p><p>Assegurar a divulgação da política de sustentabilidade e da respectiva</p><p>estrutura de governança. A adesão a organizações e iniciativas internacionais,</p><p>como PRI, TCFD, entre outras, ou a códigos de Stewardship, Amec) é</p><p>importante para ilustrar a disposição do gestor em estabelecer</p><p>compromissos a respeito de suas ações nessa agenda</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>272</p><p>CF</p><p>G</p><p>• O gestor pode também estabelecer ações de monitoramento, verificação, auditoria ou</p><p>garantia de sua abordagem de sustentabilidade. Esse serviço independente, a ser</p><p>solicitado por ele ou pelo administrador do fundo, visa avaliar se os métodos de</p><p>integração ASG ou os objetivos de sustentabilidade informados aos cotistas estão sendo</p><p>cumpridos.</p><p>Requisitos para Gestores de Fundos IS</p><p>Transparência</p><p>• Além dos critérios a serem aplicados ao gestor, a denominação de um fundo como sustentável</p><p>(IS) depende de um conjunto de requisitos explicitados no documento “Regras e procedimentos</p><p>para identificação de fundos sustentáveis (IS)” a serem verificados com o próprio fundo</p><p>• Esses fundos podem ser identificados de acordo com critérios de compromisso com a</p><p>sustentabilidade, a adoção de ações continuadas e a transparência das informações a esse</p><p>respeito</p><p>Requisitos para Fundos IS</p><p>Requisitos para Fundos IS</p><p>Compromisso com a</p><p>Sustentabilidade</p><p>TransparênciaAções Continuadas</p><p>• O regulamento deve trazer um</p><p>resumo do objetivo de investimento</p><p>sustentável do fundo</p><p>• O fundo deve estar apto a</p><p>demonstrar o alinhamento da</p><p>carteira com o objetivo de</p><p>investimento sustentável e que os</p><p>respectivos investimentos não</p><p>causam danos que comprometa</p><p>esse objetivo</p><p>• Adotar estratégia de que inclua</p><p>metodologias e ferramentas para</p><p>atingir o objetivo do fundo.</p><p>Identificar:</p><p>a) Limitações em métodos adotados</p><p>b) Políticas de engajamento e demais</p><p>adotadas em relação ao objetivo IS do</p><p>fundo</p><p>c) Forma de monitoramento para aferição</p><p>dos objetivos IS do fundo</p><p>• Divulgar o objetivo de</p><p>investimento sustentável do</p><p>fundo e as ações adotadas para</p><p>buscar e monitorar esse objetivo,</p><p>de forma clara, objetiva e</p><p>atualizada.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>273</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Apenas aplicar filtros negativos ou positivos não é suficiente para classificação de um</p><p>fundo como investimento sustentável</p><p>“Desse modo, um fundo que, de forma reducionista, concentre a sua estratégia de investimentos</p><p>sustentáveis apenas na aplicação de filtros negativos não deve ser considerado um fundo de</p><p>investimento sustentável.”</p><p>“A aplicação de filtros positivos deve estar inserida em uma estratégia abrangente de incorporação de</p><p>políticas, práticas e dados em sustentabilidade.”</p><p>Requisitos para Fundos IS</p><p>Engajamento e Proxy Voting</p><p>• O fundo deverá adotar um processo sistemático de engajamento ativo com as empresas do</p><p>portfólio a respeito de questões relevantes, para fins do seu objetivo</p><p>• Dependendo da estratégia escolhida, o gestor poderá ter que exercer um papel de destaque como</p><p>indutor de melhores práticas socioambientais e de governança nas empresas investidas</p><p>• O engajamento ativo pode ser praticado tanto por investidores de ações quanto por detentores de</p><p>títulos de dívida</p><p>• Quanto ao poder de voto, o gestor deve estabelecer uma política e adotar práticas de votação que</p><p>estejam em harmonia com o objetivo em sustentabilidade do fundo (proxy voting), lembrando que o</p><p>Código de Administração de Recursos de Terceiros da ANBIMA traz regras a esse respeito</p><p>Requisitos – Ações Continuadas</p><p>Due Diligence e Monitoramento</p><p>• Os indicadores e/ou métricas definidos para fins de verificação do desempenho do fundo quanto</p><p>ao seu objetivo de sustentabilidade, às limitações de sua metodologia e/ou dos dados utilizados e</p><p>à verificação do princípio de “não causar dano” sobre a alocação de recursos do portfólio devem</p><p>ser objeto de registro e acompanhamento ao longo do tempo</p><p>Requisitos – Ações Continuadas</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>274</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Os objetivos de investimento sustentável do gestor e do fundo, juntamente com as estratégias e as</p><p>ações utilizadas para buscar e monitorar esse propósito, deverão ser informados de forma clara,</p><p>objetiva e atualizada, nos documentos do fundo</p><p>Requisitos – Transparência</p><p>• No caso de fundos passivos que utilizam índice como referência, é esperado que o fundo seja capaz</p><p>de atestar que o indicador utilizado está alinhado ao objetivo de investimento sustentável</p><p>• O gestor poderá replicar índices que incorporam critérios de sustentabilidade, refinar um indicador</p><p>existente, construir um índice proprietário ou envolver-se ativamente com as empresas do índice</p><p>em torno de questões de sustentabilidade</p><p>• A metodologia do indicador ou aquela adotada deve ser formalizada, e a performance do índice em</p><p>relação ao objetivo do fundo deve ser monitorada, bem como de limitações previamente</p><p>identificadas.</p><p>Requisitos – Índice</p><p>• Ativismo corporativo</p><p>• Tem como base a utilização da participação acionária que os investidores detêm para influenciar</p><p>a estratégia da empresa na adoção de políticas ASG, é</p><p>uma atividade fundamental na gestão de</p><p>um fundo IS</p><p>• É o modelo que mais se adequa a uma gestão ativa de investimento</p><p>• Esse engajamento também é possível para investidores de renda fixam, Detentores de títulos de</p><p>dívida podem se envolver com companhias, tanto investment grade quanto high yield, de forma</p><p>reativa (mitigando problemas) ou proativa (definição e atendimento de metas)</p><p>• Essas atividades de engajamento podem fornecer mais informações sobre as empresas ou</p><p>entidades subjacentes, melhorar a transparência e influenciar as práticas de negócios e de</p><p>sustentabilidade</p><p>Requisitos – Engajamento Corporativo</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>275</p><p>CF</p><p>G</p><p>Módulo 9</p><p>Alocação de Ativos</p><p>ATENÇÃO:</p><p>No meu site você encontra todas as questões comentadas e corrigidas em vídeo</p><p>(professorlucassilva .com .br)</p><p>1- 247492 - O estagiário leu no Shark Bank, seu</p><p>aplicativo do banco, que o gestor no fundo</p><p>multimercado que ele investe, afirmou os</p><p>seguintes pontos sobre a sua estratégia de</p><p>gestão:</p><p>“Os defensores dessa estratégia afirmam</p><p>que ela faz os portfólios estarem sempre</p><p>atualizados, com ativos de alto desempenho</p><p>e diversificados o suficiente para promover a</p><p>diluição dos riscos . Em contrapartida, os críticos</p><p>do modelo apontam que ela é mais dispendiosa</p><p>e exige uma quantidade muito maior de análises</p><p>do que a estratégia passível, fatores estes que</p><p>muitas vezes acabam sendo impeditivos .”</p><p>É correto afirmar que refere – se a estratégia:</p><p>A) Alocação estática de ativos</p><p>B) Gestão semiativa</p><p>C) Gestão ativa</p><p>D) Alocação dinâmica de ativos</p><p>2- 247484 - O estagiário procura por um tipo de</p><p>gestão busca acompanhar um determinado</p><p>benchmark:</p><p>A) Gestão passiva</p><p>B) Gestão semiativa</p><p>C) Gestão ativa</p><p>D) Gestão macro</p><p>3 - 247485 - Tem como principal objetivo</p><p>aproveitar ao máximo a flutuação de preços de</p><p>curto e médio prazo, refere-se a:</p><p>A) Gestão passiva</p><p>B) Gestão semiativa</p><p>C) Gestão ativa</p><p>D) Gestão macro</p><p>4- 247491 - “Alocação estratégica também é</p><p>conhecida como gestão _________ e alocação</p><p>tática também é conhecida como gestão</p><p>____________.” Complete a frase:</p><p>A) Passiva; ativa</p><p>B) Ativa; passiva</p><p>C) Ativa; ativa</p><p>D) Passiva; passiva</p><p>5- 247483 -O estagiário procura por um tipo de</p><p>gestão que busca superar um determinado</p><p>benchmark:</p><p>A) Gestão passiva</p><p>B) Gestão semiativa</p><p>C) Gestão ativa</p><p>D) Gestão macro</p><p>6- 247490 - As alocações estratégicas de ativos no</p><p>portfólio, onde o investidor define as alocações-</p><p>alvo para várias classes de ativos e reequilibra a</p><p>carteira periodicamente, são definidas em:</p><p>I – Tolerância ao risco do investidor</p><p>II – Horizonte de tempo</p><p>III – Objetivo dos investimentos</p><p>IV – Capacidade do investidor</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>A) I; III; IV</p><p>B) I; II; IV</p><p>C) I; II; III</p><p>D) I; II; III; IV</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>276</p><p>CF</p><p>G</p><p>7- 247493 - É uma estratégia de gerenciamento</p><p>de portfólio em que, uma vez definida uma</p><p>distribuição percentual nas diferentes classes</p><p>de ativos, os gestores não mais revisam as</p><p>composições, decidindo apenas quanto tempo</p><p>será necessário permanecer investindo em</p><p>determinados portfólios. Esse tipo de gestão</p><p>ignora qualquer elo de desempenho entre o valor</p><p>presente dos ativos e o valor futuro. Também</p><p>ignora as mudanças nas expectativas de risco</p><p>e retorno, mudanças de mercado ou mesmo</p><p>mudanças macroeconômicas, fundamentando</p><p>as decisões de retorno em horizontes temporais</p><p>de longo prazo.</p><p>É correto afirmar que refere-se a estratégia:</p><p>A) Alocação estática de ativos</p><p>B) Gestão semiativa</p><p>C) Gestão ativa</p><p>D) Alocação dinâmica de ativos</p><p>8 - 247494 - O estagiário está aprendendo sobre</p><p>métodos de alocação, e leu a seguinte frase:</p><p>“É chamado também de Modelo de Média-</p><p>Variância, corresponde a um processo de</p><p>ponderação do risco expresso através da</p><p>variância relacionada ao retorno esperado .”</p><p>É correto afirmar que refere-se à estratégia:</p><p>A) Fronteira Eficiente de Markowitz</p><p>B) Black Litterman</p><p>C) Monte Carlo</p><p>D) Asset Liability Management (ALM)</p><p>9- 247498 - O estagiário quer fazer uma aplicação</p><p>onde o rebalanceamento regular calendário</p><p>ocorra periodicamente. Qual produto atende a</p><p>essa característica citada?</p><p>A) Carteira Automatizada</p><p>B) Retail Liquidity Provider</p><p>C) Fundo de Ações</p><p>D) Machine Learning</p><p>10- 247499 - A carteira do estagiário está</p><p>posicionada em 25% na ação LSLS4. Alguns dias</p><p>depois, houve uma valorização de 100% nos</p><p>papéis. Com isso, o ativo passa a ter uma posição</p><p>mais expressiva do que a inicialmente prevista,</p><p>fazendo com que a carteira seja rebalanceada</p><p>por motivos percentuais. O estagiário está</p><p>adotando uma estratégia de:</p><p>A) Rebalanceamento regular ou calendário</p><p>B) Rebalanceamento regular percentual ou</p><p>por corredor</p><p>C) IPS</p><p>D) Gestão ativa</p><p>11 - 247506 - O estagiário adota a estratégia de</p><p>constant mix e possui um patrimônio de R$ 500</p><p>mil reais. Sua intenção é investir 40% desse</p><p>valor em SMAL11 e o restante num fundo de</p><p>investimento de renda fixa passivo indexado ao</p><p>CDI. Após 12 meses, o índice valorizou 30% e o</p><p>fundo CDI, 10%. Nesse segundo momento, qual</p><p>deve ser a proporção entre os ativos de renda</p><p>fixa e variável, respectivamente?</p><p>a) R$ 260 .000,00 e R$ 330 .000,00</p><p>b) R$ 330 .000,00 e R$ 260 .000,00</p><p>c) R$ 354 .000,00 e R$ 236 .000,00</p><p>d) R$ 236 .000,00 e R$ 354 .000,00</p><p>12 - 247482 - A _______ corresponde à maneira</p><p>pela qual os investidores buscam obter a melhor</p><p>relação entre risco e retorno para as suas</p><p>carteiras, considerando o horizonte temporal,</p><p>a volatilidade e as diversas classes de ativos à</p><p>disposição da estrutura de investimentos.”</p><p>a) Alocação de ativos</p><p>b) Alocação de portfólio</p><p>c) Alocação do índice de sharpe</p><p>d) Alocação do índice de treynor</p><p>13 - 247505 - O estagiário adota uma estratégia de</p><p>concavidade, que tem baixa proteção na queda</p><p>e não tem piso, com performance insatisfatória</p><p>em mercados de tendência e possibilidade de</p><p>alto custo com impostos e taxas transacionais.</p><p>Estamos falando da estratégia:</p><p>a) Constant mix</p><p>b) Buy and hold</p><p>c) Momentum</p><p>d) CPPI</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>277</p><p>CF</p><p>G</p><p>14- 247500 - O estagiário quer fazer uma alocação</p><p>de ativos em teu portfólio, com menor custo, ele</p><p>deve optar pela estratégia:</p><p>a) Rebalanceamento regular ou calendário</p><p>b) Rebalanceamento regular percentual ou</p><p>por corredor</p><p>c) IPS</p><p>d) Gestão ativa</p><p>15- 247502 - O estagiário adota uma estratégia</p><p>de gestão de portfólio fiscalmente eficiente,</p><p>com poucas ou nenhuma alteração, segue uma</p><p>estratégia linear, o valor do piso / reserva de</p><p>emergência geralmente é formado por títulos</p><p>públicos federais de curto prazo ou CDBs de</p><p>liquidez diária de instituições de altíssimo rating.</p><p>O estagiário segue a estratégia de:</p><p>a) Momentum</p><p>b) CPPI</p><p>c) Constant mix</p><p>d) Buy and hold</p><p>GABARITO</p><p>1 D 2 A 3 C 4 A 5 C 6 D 7 D 8 A 9 A 10 A</p><p>11 C 12 A 13 A 14 A 15 D</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>278</p><p>CF</p><p>G</p><p>MÓDULO 10</p><p>Novas Tecnologias em Finanças</p><p>Fintechs</p><p>• Fintech</p><p>• O serviço de uma fintech é predominantemente digital com fácil alcance pelo cliente através da</p><p>palma da mão com o celular.</p><p>• No Brasil as fintechs estão regulamentadas desde abril de 2018 pelo CMN (Conselho Monetário</p><p>Nacional) – Resoluções 4656 e 4657 e proporcionam alguns benefícios no mercado, tais como:</p><p> Rapidez nas transações</p><p> Menor burocracia para acesso ao crédito</p><p> Criação e inovação para redução do custo de crédito</p><p> Mais eficiência e concorrência no mercado de crédito</p><p>Fintechs</p><p>Financial Technology (tecnologia financeira) do qual representa um conjunto de empresas que unem</p><p>tecnologia a produtos e serviços financeiros, apresentando soluções inovadoras em relação aos</p><p>produtos e serviços financeiros tradicionais do mercado.</p><p>As fintechs vem ganhando grande espaço no mercado por trazerem diversas vantagens aos clientes,</p><p>como:</p><p>Fintechs</p><p>• Preços competitivos: com uso da tecnologia, os custos geralmente são menores, facilitando a oferta de</p><p>produtos e serviços mais competitivos frente ao mercado comum</p><p>• Inovação: as fintechs tem revolucionado</p><p>o mercado com apresentação de produtos e serviços</p><p>disruptivos, ampliando sua atuação se comparado a métodos antigos no sistema financeiro</p><p>• Agilidade: compreende resultados ágeis e efetivos</p><p>• Praticidade: com a tecnologia, é possível solucionar a maior parte das demandas de forma online</p><p>Existem dois tipos de fintechs de crédito autorizadas no Brasil:</p><p>Fintechs de Crédito</p><p>Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP)</p><p>Operações de crédito entre pessoas através da</p><p>tecnologia peer – to – peer lending (Empréstimo</p><p>ponto a ponto). Podem fazer captações de recursos</p><p>junto ao público, desde que esteja vinculado a</p><p>operação de empréstimo. A exposição de um</p><p>credor, por SEP, deve ser de no máximo R$ 15mil.</p><p>Além disso a SEP pode prestar serviços como</p><p>análise e cobrança de crédito para terceiros e</p><p>emissão de moeda eletrônica.</p><p>Sociedade de Crédito Direto (SCD)</p><p>Intermediação entre credores e devedores por</p><p>meio de negociações realizadas em meio</p><p>eletrônico. Não podem fazer captações de recursos</p><p>junto ao público, atuando através de plataformas</p><p>eletrônicas com recursos próprios. Além de</p><p>operações de crédito, que é o serviço mais comum,</p><p>podem: analisar e cobrança de crédito para</p><p>terceiros, distribuição de seguro relacionado com</p><p>as operações por ela concedidas através de</p><p>plataforma eletrônica e fazer emissão de moeda</p><p>eletrônica.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>279</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Algumas fintechs foram constituídas com o objetivo de fornecer serviços na gestão de</p><p>investimentos. Muitas delas oferecem a gestão de produtos e carteiras de investimentos de forma</p><p>automatizada inclusive, em alguns casos, com uso de IA (Inteligência Artificial), entregando um</p><p>menor custo de distribuição para a IF que opta por contratar esse serviço.</p><p>Alguns dos serviços oferecidos são:</p><p>• Monitoramento de milhares de ativos do mercado, através dos algoritmos, com o objetivo de</p><p>melhorar a diversificação da carteira dos clientes.</p><p>• Produtos e serviços de forma eletrônica / online com assessoria personalizada.</p><p>• Rebalanceamento de carteira de acordo com o objetivo e perfil de cada cliente, ofertando uma</p><p>gestão de portfólio e curadoria de ativos adequada e automatizada.</p><p>Fintechs na Gestão de Investimentos</p><p>DLT e Blockchain</p><p>• DLT é um protocolo que permite o funcionamento seguro de um banco de dados digital</p><p>descentralizado. Com isso, elimina – se a necessidade de uma autoridade central para</p><p>controlar a manipulação.</p><p>• A natureza de um livro razão descentralizado os torna imunes a crimes cibernéticos. Além</p><p>disso, o compartilhamento e atualização simultâneos peer – to – peer (ponto a ponto em PT-</p><p>BR) torna o processo mais eficiente, rápido e com menor custo.</p><p>• A DLT permite armazenamento de todas as informações de maneira segura usando</p><p>criptografia. Pode ser acessado por meio de chaves e assinaturas criptografadas. Uma vez</p><p>que a informação é armazenada, ela se torna um banco de dados imutável, não rastreável e</p><p>intransferível, sendo regido pelas regras da rede.</p><p>• A DLT tem potencial para revolucionar a maneira como empresas, governos, instituições e</p><p>autoridades trabalham. Pode ajudar em procedimentos de votação, registros e licenças de</p><p>imóveis, arrecadação de impostos, entre outros.</p><p>Distributed Ledger Technology (DLT)</p><p>• A principal finalidade da tecnologia blockchain é viabilizar o registro e a distribuição de</p><p>informações digitais sem possibilidade de edição. Nesse sentido, um blockchain serve</p><p>como a base para registros imutáveis, como livros – razão ou históricos de transações</p><p>inalteráveis, inapagáveis e incontestáveis. É por essa razão que os blockchains são</p><p>considerados uma aplicação da tecnologia conhecida como DLT.</p><p>• Por ser uma rede descentralizada, atinge altos níveis de segurança.</p><p>• Cada bloco contém seu próprio hash, junto com o hash do bloco anterior.</p><p>• Hash é um código criado por uma função matemática que transforma as Informações</p><p>digitais em uma sequência de números e letras. Se essa informação for alterada, o código</p><p>hash também muda.</p><p>Blockchain</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>280</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Uma das aplicações mais conhecidas da tecnologia DLT é o Blockchain, um banco de</p><p>dados distribuído que é compartilhado em uma rede de computadores, onde armazena</p><p>informações eletronicamente em formato digital. O blockchain é mais conhecido por ser</p><p>a base dos sistemas de criptomoedas, como BTC / ETH (Bitcoin / Ethereum), mantendo</p><p>um registro seguro e descentralizado das transações.</p><p>• Uma das grandes inovações do Blockchain é que ele garante a fidelidade e a</p><p>segurança de um registro de dados, gerando confiança sem a necessidade de um</p><p>terceiro como, por exemplo, um órgão regulador.</p><p>• O blockchain coleta informações em grupos, conhecidos como “blocos”. Esses blocos,</p><p>por sua vez, têm capacidades limitadas de armazenamento e, quando preenchidos, são</p><p>fechados e vinculados ao bloco previamente preenchido, formando uma cadeia</p><p>(“chain”) de dados conhecida como Blockchain. Todas as novas informações que</p><p>seguem aquele bloco recém adicionado são compiladas em um bloco recém formado,</p><p>que também será adicionado à cadeia depois de preenchido.</p><p>Blockchain</p><p>Em linhas gerais, um blockchain pode ser classificado como público ou privado:</p><p>Blockchain</p><p>• Público: um blockchain público também é conhecido como aberto ou sem permissão,</p><p>onde qualquer pessoa pode entrar livremente sem precisar de autorização. Por causa</p><p>da tua natureza aberta, essas cadeias são protegidas por criptografia e, como não há</p><p>intermediários para regular o que acontece nessa rede, o sistema depende da validação</p><p>pública para chegar a um consenso sobre quais transações são legítimas. Isso implica</p><p>menor velocidade e escalabilidade por transação, sendo o principal exemplo o Bitcoin.</p><p>• Privado: um blockchain privado também conhecido como fechado ou com permissão,</p><p>portanto existe uma centralização do controle desse sistema. Com relação à validação das</p><p>ordens e dados, somente alguns membros aprovados executam essa tarefa em nome de</p><p>toda a rede. Com isso, ele se torna mais rápido e escalável, porém depende de uma</p><p>autoridade central.</p><p>• Blockchain e Bitcoin são diferentes!</p><p>• Bitcoin é uma criptomoeda que usa a tecnologia blockchain como um meio de registrar de forma</p><p>transparente as operações em um livro razão (ledger) de pagamentos. Já o Blockchain , pode ser</p><p>usado para registrar qualquer número de pontos de dados, entre outras aplicações, como:</p><p>I. Acelerar processos de liquidações de transações em bancos</p><p>II. Armazenar prontuários de pacientes em medicina</p><p>III. Armazenar escrituras para cartórios</p><p>IV. Potencial de eliminar a fraude eleitoral e aumentar o comparecimento de eleitores</p><p>V. Rastrear materiais em cadeias de suprimentos</p><p>Blockchain e Bitcoin</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>281</p><p>CF</p><p>G</p><p>Blockchain</p><p>Pontos positivos do Blockchain</p><p>• Descentralização: Copiado e espelhado por uma rede de milhares de computadores,</p><p>dificultando a adulteração de informações.</p><p>• Eficiência: Transações concluídas em até no máximo 10 minutos e seguras após poucas</p><p>horas.</p><p>• Precisão: Elimina praticamente todo o envolvimento humano ao processo de verificação,</p><p>resultando em menos erros humanos e em um registro preciso das informações.</p><p>• Transações privadas: Mesmo em redes públicas onde qualquer um pode visualizar o</p><p>histórico, os usuários podem apenas acessar detalhes sobre as transações, mas não</p><p>informações dos usuários que fizeram as transações.</p><p>Blockchain</p><p>• Transparência: A maioria dos blockchains se constituí em um software de código aberto</p><p>(disponível a qualquer um), sendo possível saber quem controla, o seu código ou como ele</p><p>é editado.</p><p>• Segurança: Transação é registrada > autenticidade é verificada pela rede > adicionada ao</p><p>blockchain > cada bloco de blockchain tem teu código hash exclusivo, tornando</p><p>extremamente difícil as informações serem alteradas sem aviso prévio.</p><p>• Redução de custos: Elimina a</p><p>necessidade de verificação de terceiros, como por exemplo,</p><p>um tabelião para assinar um documento.</p><p>Blockchain</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>282</p><p>CF</p><p>G</p><p>Pontos negativos do Blockchain</p><p>• Custo para aquisição do sistema: o sistema utilizado para validar operações e transações,</p><p>consome grande poder computacional.</p><p>• Velocidade: o sistema Bitcoin, por exemplo, leva cerca de 10 minutos, para adicionar um</p><p>novo bloco ao blockchain, dito isso, estima-se que a rede pode gerenciar apenas cerca de 7</p><p>transações por segundo. Além disso, cada bloco pode manter apenas alguns dados</p><p>limitando a escalabilidade do sistema.</p><p>• Atividades ilegais: Pelo fato de proteger os usuários com privacidade e confidenciabilidade,</p><p>pode estimular o comércio ilegal de algo ilícito, como drogas.</p><p>• Regulação do mercado: Como a tecnologia não prevê uma autoridade central, muitos</p><p>reguladores tem grandes preocupações frente a atuação em sistemas já consolidados no</p><p>mercado de capitais.</p><p>Blockchain</p><p>Abordagens quantitativas</p><p>High Frequency Trading</p><p>• A prática conhecida como negociação de alta frequência (HFT) consiste em uma plataforma</p><p>automatizada bastante utilizada por grandes players, como bancos de investimentos, fundos e</p><p>investidores institucionais em geral.</p><p>• Essa estratégia, se baseia na utilização de poderosos computadores, para processar um grande</p><p>volume de transações em alta velocidade, permitindo que os participantes executem milhões de</p><p>ordens e monitorem diversos mercados e bolsas em questões de segundos.</p><p>• Os algoritmos complexos empregados nesses sistemas, tem a capacidade de analisar o mercado e</p><p>identificar tendências praticamente em tempo real, o que possibilita o envio de centenas de ordens</p><p>com spreads de compra e venda favoráveis aos operadores.</p><p>• Porém, muitos veem a prática de HFT como antiética e imoral, com uma vantagem injusta dos</p><p>institucionais frentes aos pequenos investidores.</p><p>• Os investidores que adotam HFT se beneficiam de possíveis discrepâncias de preços, utilizando</p><p>arbitragem e velocidade ao seu favor.</p><p>Algo trading</p><p>• A negociação algorítmica (Algo Trading) envolve o uso de um software de computador que segue um</p><p>conjunto especifico de comandos, ou algoritmo, para realizar transações. Teoricamente, essa forma de</p><p>negociação pode resultar em lucros em uma velocidade e frequência que seriam impossíveis para um</p><p>investidor humano.</p><p>• Muitas transações realizadas através do algo trading se baseiam no HFT (High Frequency Trading), que</p><p>busca obter lucro ao colocar rapidamente um grande número de ordens em diversos mercados,</p><p>utilizando vários parâmetros de decisão conforme instruções pré-programadas.</p><p>Existem vários benefícios relacionados ao Algo trading, tais como:</p><p> Execução de transações com os melhores preços possíveis</p><p> Colocação instantânea e precisa de ordens de negociação</p><p> A redução dos custos de transação</p><p> Menor risco operacional devido a eliminação de erros manuais que poderiam surgir de fatores</p><p>emocionais e psicológicos</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>283</p><p>CF</p><p>G</p><p>Robo Advisor</p><p>• São plataformas digitais que oferecem serviços de planejamento financeiro automatizado e algorítmico</p><p>com pouca ou nenhuma supervisão humana. Em geral, um Robo Advisor típico recolhe dados dos</p><p>clientes sobre sua situação financeira e metas futuras por meio de um questionário online e depois</p><p>utiliza essas informações para fornecer orientação e investir automaticamente os ativos do cliente.</p><p>• Além disso, fornecem serviços de gestão de carteiras, educação financeira, serviços bancários e outros,</p><p>a preços consideravelmente mais baixos do que os praticados por consultores tradicionais. No que diz</p><p>respeito aos investimentos, frequentemente essa tecnologia emprega estratégias de indexação</p><p>passiva, otimizadas com alguma variante da teoria moderna de carteiras de Markowitz.</p><p>Robo Advisor</p><p>• Alguns são tão avançados que oferecem soluções para planejamento fiscal, seleção de investimentos,</p><p>planejamento sucessório e de aposentadoria. Em resumo, essa tecnologia apresenta as seguintes vantagens e</p><p>desvantagens:</p><p>Vantagens: Taxas de serviço mais baixas e ticket mínimo menor em relação aos praticados por consultores</p><p>tradicionais; Maior eficiência, por realizar a execução das ordens de forma automática.</p><p>Desvantagens: Limitação das alternativas de investimentos, pois tem seleção pré definida; menor personalização</p><p>das soluções; Incerteza sobre modelo em momentos de crise; Raciocínio das recomendações muitas vezes não é tão</p><p>claro para o cliente.</p><p>Machine Learning</p><p>• O Machine Learning (Aprendizado da Máquina), é um conceito de inteligência artificial, que refere-</p><p>se a capacidade de um software aprender e se adaptar a novos dados, também conhecida como</p><p>Big Data, sendo gerada constantemente, e sua disponibilidade está se tornando mais fácil e</p><p>acessível devido ao avanço tecnológico. Muitas organizações podem se beneficiar desse Big Data,</p><p>mas muitas vezes enfrentam dificuldades para identificar informações relevantes em meio a essa</p><p>enorme quantidade de dados.</p><p>• Para resolver esse desafio, os princípios da Inteligência Artificial estão sendo aplicados em vários</p><p>setores para extrair, processar, comunicar e compartilhar informações úteis dos conjuntos de</p><p>dados. Um dos métodos de inteligência artificial amplamente utilizado para lidar com o Big Data é o</p><p>Machine Learning.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>284</p><p>CF</p><p>G</p><p>Machine Learning</p><p>Algumas vantagens do Machine Learning são:</p><p>• Capacidade de sistemas de negociação identificarem novas oportunidades de investimentos;</p><p>• Instituições financeiras preverem empréstimos inadimplentes e desenvolverem modelos de risco de</p><p>crédito mais refinados;</p><p>• Centros de informação abrangerem uma ampla gama de notícias e bancos criarem ferramentas de</p><p>detecção de fraudes;</p><p>• Plataformas de marketing e comércio online oferecem recomendações precisas e personalizadas</p><p>com base no histórico de navegação e transações dos usuários</p><p>Open Banking</p><p>Open Banking</p><p>• O open banking é a possibilidade de clientes compartilharem as suas informações com as instituições</p><p>financeiras autorizadas pelo BACEN, a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes</p><p>plataformas, e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente.</p><p>Atualmente uma instituição não consegue enxergar o relacionamento (produtos e serviços)</p><p>contratados do cliente, com outra, então existe uma barreira para competir com melhores produtos e</p><p>serviços.</p><p>Open Banking</p><p>Algumas vantagens do Open Banking:</p><p>• Maior competição entre players de mercado</p><p>• Melhor experiência no uso de produtos e serviços financeiros, agregando facilidade no controle</p><p>da vida financeira</p><p>• Novos modelos de negócio</p><p>• Centralidade no consumidor e cliente</p><p>• Portabilidade de relacionamento entre instituições</p><p>• Inclusão de segmentos não assistidos</p><p>• Maior transparência e controle das finanças pessoais</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>285</p><p>CF</p><p>G</p><p>Open Banking</p><p>Alguns dos serviços inovadores trazidos com o Open Banking:</p><p>• Marketplace de crédito</p><p>• Comparadores de serviços e tarifas</p><p>• Iniciação de pagamentos em mídias sociais</p><p>• Apps de aconselhamento financeiro e de planejamento familiar</p><p>Alguns dos cuidados do BACEN ao estruturar o Open Banking em relação a segurança foram:</p><p>• O cliente tem o controle total dos seus dados!</p><p>• Todo o processo ocorre num ambiente com várias camadas de segurança, com autenticação</p><p>do consumidor e das instituições que estão participando.</p><p>• Somente IFs autorizadas podem participar</p><p>• Regras de segurança cibernética precisam ser seguidas para fins de verificação pelo BACEN</p><p>• Existem meios legais para responsabilização das instituições e diretores que desrespeitarem</p><p>o código de ética</p><p>• O BACEN supervisiona o processo</p><p>É necessário que a IF siga 3 etapas para compartilhamento de dados do cliente, sendo feito</p><p>exclusivamente</p><p>por canais eletrônicos, de maneira clara, objetiva e adequada, limitado a 12</p><p>meses, onde, caso algum dado seja alterado, será necessário uma nova autorização do cliente.</p><p>I. Consentimento</p><p>II. Autenticação</p><p>III. Confirmação</p><p>Open Banking – Governança e segurança</p><p>• O Open Insurance é o Open Banking das seguradoras, depende do prévio consentimento do cliente,</p><p>feito por meio eletrônico, concordando com o compartilhamento de dados e serviços para finalidades</p><p>determinadas e deve incluir:</p><p> A identificação do cliente</p><p> Ser solicitado com linguagem clara, objetiva e adequada.</p><p> Ter prazo compatível com a finalidade requerida, limitado a 12 meses.</p><p> Discriminar a instituição transmissora ou detentora da conta e também dados e serviços objeto do</p><p>compartilhamento, observada a possibilidade de agrupamento, sendo necessário novo consentimento</p><p>com alteração de dados.</p><p>A SUSEP SUPERVISIONA todo o processo!</p><p>Open Insurance</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>286</p><p>CF</p><p>G</p><p>Sandbox Regulatório</p><p>Sandbox Regulatório</p><p>• O sandbox regulatório é um espaço onde entidades são autorizadas pelo BACEN para testar, por um período</p><p>pré determinado, iniciativas inovadoras na esfera financeira ou de pagamento. Teve origem em 2015 no</p><p>Reino Unido e hoje está presente em países da Europa, Ásia, África, Austrália e alguns do Oriente Médio.</p><p>• Algumas das vantagens esperadas do Sandbox regulatório incluem:</p><p> Promoção de competição mais eficaz no sistema financeiro</p><p> Mais facilidade para obter funding (financiamento) para projetos inovadores</p><p> Oportunidade do regulador estabelecer relação mais próxima com o mercado de capitais</p><p> Diminuição do custo e do tempo para introdução de novas ideias no mercado</p><p>Sandbox Regulatório - Governança</p><p>• Os princípios do sandbox regulatório envolvem o BACEN (sistemas financeiro e de pagamento); CVM</p><p>(Mercado de Capitais); SUSEP (Mercado de seguros privados), onde cada um avaliará projetos que estão</p><p>sob sua competência regulatória e haverá coordenação relativa a projetos que ofereçam produtos ou</p><p>atividades dentro da esfera regulatória de mais de uma instituição.</p><p>• Após avaliação do regulador se o projeto está dentro de sua competência regulatória, podem participar</p><p>várias entidades como associações, cartórios, empresas públicas e privadas, mesmo que AINDA NÃO</p><p>TENHAM autorização do BACEN / CVM / SUSEP .</p><p>• O regulador utilizará procedimentos simplificados de acompanhamento, adequados a complexidade e</p><p>ao risco de cada iniciativa inovadora, podendo fazer ajustes no decorrer do tempo. Ao final do ciclo, os</p><p>participantes terão a oportunidade de obter autorização definitiva para operar, e os projetos desenvolvidos</p><p>poderão ser usados como base para melhorar a regulamentação do órgão regulador (BACEN / CVM /</p><p>SUSEP).</p><p>Regulatory Technology</p><p>Regulatory Technology - RegTechs</p><p>• A tecnologia regulatória (RegTech) abrange um conjunto de empresas que empregam tecnologia</p><p>para auxiliar as instituições na observância dos regulamentos e conformidade de forma eficaz e</p><p>rentável. A RegTech, também conhecida como tecnologia regulamentar, apoia a gestão de</p><p>procedimentos regulatórios no setor financeiro, por meio da tecnologia.</p><p>• As principais atividades da RegTech englobam: Supervisão regulatória; Elaboração de relatórios e</p><p>conformidade perante a órgãos reguladores. Com a ampla adoção de tecnologia, especialmente no</p><p>setor financeiro, surgiu uma profusão de novos produtos. Contudo, isso também acarretou,</p><p>lamentavelmente, um aumento de situações indesejáveis, como violações de dados, ataques</p><p>cibernéticos, lavagem de dinheiro e outras atividades fraudulentas.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>287</p><p>CF</p><p>G</p><p>Regulatory Technology - RegTechs</p><p>• Mediante o uso de dados, Big Data e Machine Learning, devido a velocidade e complexidade que as</p><p>informações ocorrem, frequentemente dentro das instituições, coisas passam despercebidas,</p><p>tornando um desafio constante para a instituição financeira estar em conformidade junto à</p><p>compliance e demais órgãos reguladores.</p><p>• As ferramentas da RegTech visam monitorar transações de forma online em tempo real, para</p><p>detectar problemas e/ou irregularidades no âmbito de pagamentos digitais, sendo que qualquer</p><p>transação suspeita é encaminhado para análise para verificação de sua legitimidade.</p><p>• Ao desenvolver as ferramentas analíticas necessárias para garantir que as instituições financeiras</p><p>cumpram leis, normas e regulamentos, a RegTech economiza tempo e recurso do banco,</p><p>contribuindo também para evitar perdas decorrentes de operações fraudulentas e multas de órgãos</p><p>reguladores por violações de procedimentos.</p><p>Crowdfunding</p><p>Crowdfunding</p><p>• CrowdFunding é o nome dado as estratégias de financiamento coletivo através da internet, a expressão</p><p>significa acessar recursos (funding) através da multidão (crowd). Trata-se da modalidade de</p><p>investimento coletivo, praticada mundialmente, que é operacionalizada online por meio de plataformas</p><p>eletrônicas, por meio do qual startups, buscam capital para investir em suas atividades econômicas. Em</p><p>troca de financiamento, os investidores recebem participação societária ou títulos de dívida</p><p>conversíveis em participação da empresa interessada em captar recursos financeiros.</p><p>• O Crowdfunding começou a ser difundido no mundo em 2009 e chegou ao Brasil em 2014, com a</p><p>regulamentação saindo em julho/2017, com a instrução normativa da CVM/588, onde o principal intuito</p><p>foi aumentar segurança aos investidores e agentes de mercado envolvidos nas transações e</p><p>regulamentou a dispensa de registro para IPO por meio da distribuição de valores mobiliários por</p><p>Sociedades Empresárias de Pequeno Porte por meio da Plataforma Eletrônica de Investimento</p><p>Participativo.</p><p>Crowdfunding</p><p>• Em julho/2022, a ICVM/158 entende que Plataforma Eletrônica de Investimento Participativo é a</p><p>Pessoa Jurídica, constituída no Brasil e registrada na CVM pode exercer profissionalmente a atividade</p><p>de distribuição de ofertas públicas de valores mobiliários de emissão de sociedades empresárias de</p><p>pequeno porte, com dispensa de registro.</p><p>• Sociedade empresária de pequeno porte não excede receita bruta anual de até R$ 40MM (quarenta</p><p>milhões de reais), e sendo controlada por outra PJ e/ou fundo de investimento, não pode exceder R$</p><p>80MM (oitenta milhões de reais) apurada no exercício social do ano anterior a oferta .</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>288</p><p>CF</p><p>G</p><p>Crowdfunding</p><p>• A oferta pública de distribuição de valores mobiliários de emissão de sociedade empresária de</p><p>pequeno porte fica automaticamente dispensada de registro na CVM, desde que observados os</p><p>seguintes critérios:</p><p>I. Valor alvo máximo de captação igual ou inferior a R$ 15MM (quinze milhões) e de prazo de captação</p><p>igual ou inferior a 180 dias, que devem ser definidos antes da oferta.</p><p>II. Deve ser garantido ao investidor um período de desistência de 5 dias a partir da confirmação do</p><p>investimento, isentando – o de multas ou penalidade</p><p>III. O emissor deve ser sociedade empresária de pequeno porte</p><p>IV. Os valores mobiliários objetos da oferta pública devem ser objeto de escrituração e controle de</p><p>titularidade e de participação societária</p><p>Crowdfunding</p><p>• A confirmação de investimento corresponde a uma ação do investidor, mediante assinatura de</p><p>contrato ou transferência de recursos. NÃO é admitida realização de nova oferta com dispensa de</p><p>registro nos termos desta resolução pela mesma sociedade de pequeno porte, dentro do prazo de</p><p>120 dias desde a data de encerramento da oferta anterior que tenha logrado êxito.</p><p>O montante total aplicado por investidor é limitado a R$20mil reais, exceto:</p><p>a) Investidor líder</p><p>b) Qualificado</p><p>c) Renda bruta anual superior a R$ 200mil reais, onde o limite anual de investimento pode ser</p><p>ampliado para até 10% do maior destes dois valores por ano calendário.</p><p>Crowdfunding</p><p>• Todos os investidores devem firmar termo de adesão e ciência de risco</p><p>• Todos</p><p>os dias através de meios eletrônicos, o montante total captado e confirmado deve estar</p><p>disponível, de modo a ser comparado com o dia anterior</p><p>• Na hipótese de sucesso e encerramento da oferta, a plataforma responsável deve divulgar na</p><p>internet sem restrições de acesso</p><p>• É admitida a distribuição parcial com o estabelecimento de valores mínimo e máximo, sendo que o</p><p>valor mínimo deve ser igual ou superior a 2/3 do valor máximo</p><p>• Em até 7 dias do encerramento da oferta, o montante final deve ser transferido para:</p><p>a) A sociedade empresária de pequeno porte, se o montante final captar o mínimo</p><p>b) Os investidores da oferta, se o montante final mínimo não for captado</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>289</p><p>CF</p><p>G</p><p>Crowdfunding</p><p>• É admitido lote adicional de até 25% e também é admitida oferta pública de distribuição secundária</p><p>• É obrigatório a existência de uma página na internet para as ofertas, em PT-BR, no qual devem constar</p><p>as informações mínimas sobre a oferta com o título “INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE A OFERTA</p><p>PÚBLICA” e também o “PACOTE DE DOCUMENTOS RELEVANTES” com demais informações sobre a</p><p>oferta.</p><p>• A plataforma eletrônica de investimento participativo deve: Possuir processos e sistemas</p><p>informatizados seguros; enviar em até 7 dias, as posições registradas nas contas de valores mobiliários</p><p>à sociedade de pequeno porte; comunicar em a sociedade de pequeno porte a transferência de</p><p>titularidade de investidores em até 24horas da sua ocorrência.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>290</p><p>CF</p><p>G</p><p>Módulo 10</p><p>Novas Tecnologias em Finanças</p><p>ATENÇÃO:</p><p>No meu site você encontra todas as questões comentadas e corrigidas em vídeo</p><p>(professorlucassilva .com .br)</p><p>1- 247541 - O estagiário encontra o seguinte</p><p>exemplo de inovação de uma Fintech em meio de</p><p>pagamento:</p><p>A) A inclusão de “desbancarizados” em</p><p>sistemas digitais e carteiras digitais, como</p><p>sistemas governamentais</p><p>B) Criação de aplicativos e inclusão digital</p><p>C) Operações via TED/DOC/PIX</p><p>D) Carteiras digitais, tokens e QR codes</p><p>2- 247542- O estagiário identifica as seguintes</p><p>inovações trazidas pelo Open Banking:</p><p>A) Qualquer instituição financeira pode ter</p><p>acesso a informações e dados dos clientes,</p><p>desde que seja autorizada pelo BACEN e/ou</p><p>CVM</p><p>B) Comparadores de taxas de produtos e</p><p>serviços, gestão financeira e integração do</p><p>sistema bancário</p><p>C) Entidades de Previdência Complementar</p><p>passaram a ter acesso ilimitado a planos</p><p>em instituições concorrentes</p><p>D) Fiscalização das instituições financeiras</p><p>tradicionais sobre as instituições digitais</p><p>por meio de APIs</p><p>3- 247543 - Assinale a alternativa correta a</p><p>respeito da tecnologia Blockchain:</p><p>A) É possível visualizar o que cada minerador</p><p>fez</p><p>B) É possível alterar o livro de ordens</p><p>C) O sistema não permite fácil auditoria das</p><p>transações</p><p>D) As transações são efetivadas sem</p><p>intermediários</p><p>4- 247544 - O estagiário encontrou as seguintes</p><p>afirmativas a respeito das fintechs:</p><p>I – Tem foco em oferecer produtos de crédito</p><p>II – São empresas que utilizam a tecnologia</p><p>ao seu favor de forma inovadora em diversos</p><p>produtos e serviços no mercado de capitais</p><p>Estão corretas:</p><p>A) Ambas as afirmativas estão corretas</p><p>B) Ambas as afirmativas estão incorretas</p><p>C) A afirmativa I está correta e a II incorreta</p><p>D) A afirmativa II está correta e a I incorreta</p><p>5- 247545 - O estagiário leu nas redes sociais uma</p><p>matéria sobre Crowndfunding e encontrou as</p><p>seguintes afirmativas:</p><p>I – Cada investidor que aplicar qualquer recurso</p><p>se tornará sócio desde o primeiro momento</p><p>II – O crowndfunding é indicado para startups</p><p>que estão na fase de expansão e maturação</p><p>III – O investidor não se beneficia com o</p><p>crescimento da empresa</p><p>Assinale a alternativa correta:</p><p>A) F; V; F</p><p>B) V; V; V</p><p>C) F; F; F</p><p>D) V; F; V</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>291</p><p>CF</p><p>G</p><p>6- 247546 - O estagiário constata que quando</p><p>falamos de distribuição de rede, os Distributed</p><p>Ledgers (DL) podem assumir redes, assinale a</p><p>alternativa correta:</p><p>a) Com permissão e sem permissão, no</p><p>primeiro caso todos os participantes</p><p>podem visualizar todas as transações e</p><p>no segundo caso usuários possuem níveis</p><p>diferentes de acesso .</p><p>b) Com permissão somente, onde cada</p><p>usuário tem um nível diferente de acesso</p><p>o que dificulta fraudes e mudanças nos</p><p>registros anteriormente feitos .</p><p>c) Sem permissão e com permissão, no</p><p>primeiro caso todos os participantes</p><p>podem visualizar todas as transações e</p><p>no segundo caso usuários possuem níveis</p><p>diferentes de acesso .</p><p>d) Não podem assumir redes</p><p>7 - 247547 - O estagiário lê na internet sobre o</p><p>“Open Banking”, onde nota que é um sistema de</p><p>compartilhamento de dados, produtos e serviços</p><p>pelos clientes do sistema financeiro, mediante</p><p>sua autorização. São objetivos a serem atingidos,</p><p>exceto:</p><p>a) Aumentar a competição entre players de</p><p>mercado</p><p>b) Aumentar a eficiência das empresas para</p><p>oferecer um melhor atendimento e/ou</p><p>serviço</p><p>c) Proporcionar melhores experiências,</p><p>produtos e serviços</p><p>d) Aumentar a transparência, consistência e</p><p>padronizar processos</p><p>8- 247548 - O estagiário conversou com um amigo</p><p>do banco sobre o Blockchain, marque abaixo a</p><p>alternativa incorreta:</p><p>a) Não é possível visualizar o que cada</p><p>minerador fez</p><p>b) O sistema permite fácil auditoria das</p><p>transações</p><p>c) As transações são efetivadas sem</p><p>intermediários</p><p>d) Não é possível alterar o livro de ordens .</p><p>9- 247549 - O estagiário estava lendo sobre</p><p>automação do serviço de consultoria financeira</p><p>através de robôs e constatou que:</p><p>a) O algoritmo e personalização da tua</p><p>recomendação pode não ser claro e ideal</p><p>para o investidor</p><p>b) Custa caro ao investidor PF, ficando restrito</p><p>apenas para institucionais</p><p>c) Ideal apenas para investidores agressivos</p><p>d) Ideal apenas para investidores</p><p>conservadores</p><p>10- 247550 - O estagiário faz as seguintes</p><p>afirmações abaixo sobre BlockChain, assinale a</p><p>incorreta:</p><p>a) É uma estrutura crescente de registros</p><p>b) São dados organizados e agrupados em</p><p>blocos, independentes e protegidos por</p><p>criptografia</p><p>c) É uma espécie de DLT</p><p>d) Comumente citada no mundo de</p><p>criptomoedas</p><p>11- 247551 - O estagiário estava lendo sobre</p><p>Robo-Advisors, plataformas digitais de serviço</p><p>de planejamento financeiro automatizado, com</p><p>pouca ou nenhuma supervisão humana, assinale</p><p>a alternativa correta sobre esse tema:</p><p>a) Melhor utilizado para estratégias de</p><p>indexação e/ou gestão passiva de</p><p>otimização de média variância, incluindo</p><p>estratégias de rebalanceamento .</p><p>b) As decisões tomadas em milissegundos</p><p>provocam grandes movimentos de</p><p>performance na carteira do cliente</p><p>c) É utilizado em conjunto com a estratégia de</p><p>algo-trading</p><p>d) Permite a ocorrência de diversas transações</p><p>de forma descentralizada</p><p>12- 247552 - A possibilidade de clientes</p><p>permitirem o compartilhamento de suas</p><p>informações entre diferentes instituições</p><p>autorizadas pelo BACEN e a movimentação de</p><p>suas contas bancárias a partir de diferentes</p><p>plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site</p><p>do banco, de forma segura, ágil e conveniente, é</p><p>a principal inovação trazido pelo:</p><p>a) Regulatory Technology</p><p>b) Blockchain</p><p>c) Open Banking</p><p>d) Sandbox Regulatório</p><p>13- 247553 - São consideradas Fintechs, exceto:</p><p>a) Private Equity</p><p>b) Bancos Digitais</p><p>c) Insuretechs</p><p>d) CrowdFunding</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>292</p><p>CF</p><p>G</p><p>14- 247554 - Assinale a alternativa correta que</p><p>cita o maior beneficiado com o sistema de Open</p><p>Banking:</p><p>a) Tomadores de crédito pessoa física</p><p>b) Trabalhadores informais e autônomos</p><p>c) Instituições financeiras que fornecem</p><p>crédito por ter uma leitura mais assertiva</p><p>do perfil de crédito do cliente</p><p>d) Apenas pessoa física por ter acesso a</p><p>melhores produtos, experiências e serviços</p><p>com um custo mais acessível</p><p>15- 247555 - O estagiário estava lendo sobre</p><p>Machine Learning e constatou que:</p><p>a) É um algoritmo que permite que o sistema</p><p>modifique seu comportamento de maneira</p><p>autônoma, tendo como base a própria</p><p>experiência,</p><p>com o mínimo possível de</p><p>interferência humana</p><p>b) É um novo campo dentro da indústria de</p><p>serviços financeiros que utiliza tecnologia</p><p>da informação para aprimorar processos</p><p>regulatórios</p><p>c) É um novo serviço disponível para</p><p>democratizar o acesso a investimentos e</p><p>crédito para pessoa física</p><p>d) É uma forma de negociação que segue um</p><p>conjunto de instruções pré-definidas, como</p><p>um algoritmo, de forma automatizada</p><p>GABARITO</p><p>1 D 2 B 3 D 4 D 5 A 6 C 7 D 8 A 9 A 10 B</p><p>11 A 12 C 13 A 14 C 15 A</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>293</p><p>CF</p><p>G</p><p>MÓDULO 11</p><p>Ética e Autorregulação</p><p>Princípios Gerais de Ética</p><p>• Consiste nas regras que moldam a consciência dos profissionais, delineando os</p><p>princípios que servem como base para suas ações</p><p>• Código de ética profissional compreende o conjunto dessas normas éticas a serem</p><p>adotadas no exercício das funções laborais</p><p>• Tratando – se do mercado de investimentos, o consultor de valores mobiliários</p><p>deve ter como base as diretrizes estabelecidas pela Resolução CVM nº 19/2021</p><p>Ética Profissional</p><p>• Exercer as atividades com boa-fé, transparência, diligência e lealdade, colocando os</p><p>interesses de seus clientes acima dos seus interesses particulares</p><p>• Desempenhar suas atribuições buscando atender aos objetivos de investimento dos</p><p>clientes, e levando em consideração fatores como perfil de investimento e situação</p><p>financeira, nos termos da regulamentação que dispõe sobre o dever de verificação da</p><p>adequação dos produtos, serviços e operações do perfil dos clientes</p><p>• Cumprir fielmente os contratos firmados com os clientes, estabelecido previamente e por</p><p>escrito, no qual deve conter as características dos serviços a serem prestados, como, por</p><p>exemplo:</p><p>1. Descrição detalhada da remuneração cobrada pelos serviços</p><p>2. Informações sobre outras atividades que o próprio consultor exerça e os potenciais</p><p>conflitos de interesses existentes entre tais atividades e a consultoria de valores</p><p>mobiliários</p><p>Resolução CVM nº 19/2021</p><p>3. Informações sobre as atividades exercidas por sociedades controladoras, controladas,</p><p>coligadas e sob controle comum ao consultor e os potenciais conflitos de interesses</p><p>existentes entre tais atividades e a consultoria de valores mobiliários</p><p>4. Quando aplicável, os riscos inerentes aos diversos tipos de operações com valores</p><p>mobiliários nos mercados de bolsa, de balcão, nos mercados de liquidação futura,</p><p>explicitando que a aplicação em derivativos pode resultar em perdas superiores ao</p><p>investimento realizado, e nas operações de empréstimo de ações</p><p>5. O conteúdo e periodicidade das informações a serem prestadas ao cliente</p><p>6. Informação a respeito da abrangência dos serviços prestados, indicando os mercados e</p><p>tipos de valores mobiliários abrangidos</p><p>7. Procedimento a ser seguido caso um conflito de interesse, mesmo que potencial, surja</p><p>após a celebração do contrato, incluindo prazo para notificação do cliente</p><p>Resolução CVM nº 19/2021</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>294</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Evitar práticas que possam ferir a relação fiduciária mantida com seus clientes</p><p>• Prestar o serviço de forma independente e fundamentada</p><p>• Manter atualizada, em perfeita ordem e à disposição do cliente, toda a documentação</p><p>que deu suporte para a consultoria prestada ao cliente, inclusive a avaliação de seu perfil</p><p>• Transferir ao cliente qualquer benefício ou vantagem que possa alcançar em decorrência</p><p>de sua condição de consultor de valores mobiliários, exceto na hipótese do § 1º do art.18</p><p>• Suprir seus clientes com informações e documentos relativos aos serviços prestados na</p><p>forma e prazos estabelecidos em suas regras internas</p><p>• Suprir seus clientes com informações sobre os riscos envolvidos nas operações</p><p>recomendadas</p><p>• Prestar as informações que lhe forem solicitadas pelo cliente, pertinentes aos</p><p>fundamentos das recomendações de investimento realizadas</p><p>• Informar à CVM sempre que verifique a ocorrência ou indícios de violação da legislação</p><p>que incumbe à CVM fiscalizar, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis da ocorrência ou</p><p>identificação</p><p>Resolução CVM nº 19/2021</p><p>• Zelar pela adequada prestação de serviços e divulgar qualquer tipo de relação comercial</p><p>que tenha estabelecido com o prestador, sendo vedado o recebimento de remuneração</p><p>pela indicação de serviços</p><p>• É permitida a cobrança de taxa de performance exclusivamente de investidores</p><p>profissionais, conforme regulamentação específica</p><p>Resolução CVM nº 19/2021</p><p>Aspectos ASG</p><p>Introdução</p><p>Ambiental</p><p>Social</p><p>Governança</p><p>• Conservação da natureza e aspectos ambientais, bem estar social e boas práticas de</p><p>governança e administração da empresa</p><p>• Podem ser utilizados como critérios para avaliação de empresas e ativos de investimento</p><p>• Consciência empresarial enquanto agente social e empregador</p><p>• Produtos específicos com foco em alternativas e/ou empresas com padrões ESG</p><p>Investimento ASG – Títulos Verdes (Green Bonds)</p><p>• Tem por objetivo o incentivo a sustentabilidade e amparo a projetos ambientais</p><p>relacionados ao clima ou demais modalidades</p><p>Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)</p><p>• Compromisso global em diversas ações para erradicar a pobreza,</p><p>atuar na proteção do clima e meio ambiente e garantir paz e</p><p>prosperidade as pessoas</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>295</p><p>CF</p><p>G</p><p>Introdução – ODS</p><p>Introdução</p><p>Ambiental</p><p>Social</p><p>Governança</p><p>• Ambiental: tecnologia ecologicamente corretas, controle da poluição, emissão de carbono,</p><p>eficiência energética, preservação de recursos naturais, gestão de resíduos,</p><p>desmatamento, escassez de água</p><p>• Social: políticas de inclusão e diversidade, nível de envolvimento dos funcionários com a</p><p>gestão da empresa, benefícios corporativos, privacidade e segurança de dados, segurança</p><p>do trabalho, treinamentos, salários</p><p>• Governança: transparência financeira e contábil, ética nas</p><p>relações corporativas, remuneração do conselho de</p><p>administração, gerenciamento de risco, combate a corrupção</p><p>• Ferramenta de gestão de riscos e estabelecimento de prioridades,</p><p>utilizados para aspectos ESG nas organizações</p><p>• Definição de tópicos relevantes para empresa que influenciem</p><p>parceiros de negócios, stakeholders, clientes, sociedade e demais</p><p>partes relacionadas</p><p>• Definição da forma como os tópicos serão implementados</p><p>• Quais dados serão utilizados para análise e comunicação dos</p><p>resultados</p><p>• Diversidade de raças e gêneros, mudanças climáticas, conselho de</p><p>administração, comitês de apoio social, redução de resíduos, dentre</p><p>outros exemplos de tópicos</p><p>• Não é algo fixo, deve ser revisado com o passar do tempo</p><p>Matriz de Materialidade</p><p>Alta prioridade</p><p>para ambos</p><p>Aqui está a</p><p>materialidade!</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>296</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Princípios para Investimentos Responsáveis</p><p>• Desenvolvido por grandes investidores para designar princípios a serem</p><p>observados para implementação de aspectos ASG nos processos de</p><p>investimentos, com apoio de órgãos como a ONU</p><p>Princípios</p><p>1. Incorporar questões ASG na análise de investimentos e nos processos de tomada</p><p>de decisão</p><p>2. Ser proprietário ativo e incorporar questões ASG em políticas e práticas</p><p>3. Divulgação adequada sobre questões ASG pelas entidades nas quais investimos</p><p>4. Promover a aceitação e implementação dos princípios na indústria de</p><p>investimento</p><p>5. Trabalhar juntos para aumentar a nossa eficácia na implementação dos princípios</p><p>6. Cada um de nós apresentará um relatório sobre as nossas atividades e o</p><p>progresso na implementação dos princípios</p><p>Principles for Responsible Investment – PRI</p><p>• Código lançado pela AMEC – Associação dos Investidores no Mercado de Capitais; e</p><p>a CFA Society Brazil</p><p>• Tem como objetivo desenvolver e disseminar a cultura de Stewardship no Brasil</p><p>• Promove o senso de propriedade nos investidores institucionais e cria padrões de</p><p>engajamento responsável</p><p>• Promove boas práticas de governança corporativa e criação de valor para as</p><p>empresas a</p><p>da hipótese alternativa, dentro</p><p>de um nível de confiança preestabelecido.</p><p>• Suponha que um analista financeiro acredite que a introdução</p><p>de uma nova política econômica terá um impacto significativo</p><p>no retorno médio mensal de um determinado índice de ações.</p><p>O retorno médio mensal histórico deste índice é de 1%.</p><p>• Hipótese Nula (H0): A nova política econômica não terá</p><p>impacto significativo no retorno médio mensal do índice de</p><p>ações. Ou seja, o retorno médio mensal permanecerá sendo</p><p>1%. Matematicamente, podemos expressar isso como: μ = 1%</p><p>Exemplos de Hipótese Nula (H0) e Hipótese Alternativa (Ha)</p><p>• Hipótese Alternativa (Ha): A nova política econômica terá um</p><p>impacto significativo no retorno médio mensal do índice de ações,</p><p>diferindo de 1%.</p><p>• Se o analista estiver especificamente interessado em</p><p>saber se a política aumentará o retorno, a hipótese</p><p>alternativa pode ser expressa como: μ > 1%</p><p>• Isso caracteriza um teste unilateral, onde apenas os</p><p>aumentos são considerados significativos.</p><p>Exemplos de Hipótese Nula (H0) e Hipótese Alternativa (Ha)</p><p>• Por outro lado, se o analista considerar qualquer</p><p>desvio significativo (aumento ou diminuição), a</p><p>hipótese alternativa poderia ser expressa de forma</p><p>bilateral: μ ≠ 1%</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>30</p><p>CF</p><p>G</p><p>Exemplos de Hipótese Nula (H0) e Hipótese Alternativa (Ha)</p><p>• Teste unicaudal</p><p>Definição: É utilizado quando a hipótese de pesquisa é</p><p>direcional, indicando um aumento ou uma diminuição</p><p>específica.</p><p>No contexto financeiro, isso pode ser exemplificado pelo</p><p>interesse em testar se uma nova estratégia de investimento</p><p>produzirá um retorno maior do que o benchmark ou taxa de</p><p>retorno esperada.</p><p>Testes Unicaudais x Bicaudais</p><p>• Exemplo Unicaudal Positivo: Um gestor de fundo pode querer testar se uma nova</p><p>estratégia de investimento resulta em um retorno médio superior ao retorno médio do</p><p>mercado de 5% ao ano.</p><p>• Hipótese Nula (H0): μ ≤ 5%</p><p>• Hipótese Alternativa (Ha): μ > 5%</p><p>Exemplos de Testes Unicaudais</p><p>• Exemplo Unicaudal Negativo: Por outro lado, um economista</p><p>pode estar interessado em determinar se uma recessão econômica</p><p>causou uma diminuição na taxa de crescimento do PIB abaixo de</p><p>um nível de sustentabilidade de 2% ao ano.</p><p>• Hipótese Nula (H0): μ ≥ 2%</p><p>• Hipótese Alternativa (Ha): μ</p><p>partir de uma massa de investidores mais ativos</p><p>• Adoção de 7 princípios que devem ser pautados por investidores institucionais afim</p><p>de cumprir seu dever fiduciário</p><p>Código Brasileiro de Stewardship</p><p>Visão de que o relacionamento entre empresas e investidores institucionais deve se pautar</p><p>por práticas de governança e princípios que refletem a sustentabilidade dos negócios e a</p><p>responsabilidade dos acionistas</p><p>Princípios</p><p>• Implementar e divulgar programa de Stewardship;</p><p>• Implementar e divulgar mecanismos de administração de conflitos de interesses;</p><p>• Considerar aspectos ASG nos seus processos de investimento e atividades de</p><p>Stewardship;</p><p>• Monitorar os emissores de valores mobiliários investidos;</p><p>• Ser ativos e diligentes no exercício dos seus direitos de voto;</p><p>• Definir critérios de engajamento coletivo;</p><p>• Dar transparência às suas atividades de Stewardship.</p><p>Código Brasileiro de Stewardship</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>297</p><p>CF</p><p>G</p><p>Títulos ASG</p><p>Títulos Verdes</p><p>(Green Bonds)</p><p>Títulos Sociais</p><p>(Social Bonds)</p><p>Títulos</p><p>Sustentáveis</p><p>Títulos Vinculados</p><p>à Sustentabilidade</p><p>(Sustentability</p><p>Linked Bonds)</p><p>Títulos ODS</p><p>Tem como objetivo financiar projetos e atividades que possuam benefícios ambientais. Exemplo:</p><p>investimento em projeto de reflorestamento por parte de uma produtora de papel e celulose</p><p>Mescla objetivos dos títulos verdes e dos títulos sociais, ou seja,</p><p>promovem projetos que envolvam a parte ambiental e social</p><p>Títulos verdes, sociais ou sustentáveis do qual sua emissão e</p><p>organização foram monitorados utilizando os Objetivos de</p><p>Desenvolvimento Sustentável (ODS)</p><p>Tem como objetivo financiar projetos e atividades relacionados a parte social do ESG. Exemplo:</p><p>financiamento em áreas como habitação popular e pequenas e médias empresas</p><p>Tem objetivos específicos relacionados ao atingimento das</p><p>metas ASG da organização, com avaliação de indicadores de</p><p>desempenho e características financeiras</p><p>• Greenwashing</p><p>• “Para inglês ver” – criação de falsa aparência de sustentabilidade, ambientalmente e</p><p>socialmente responsável</p><p>• Se utiliza de práticas para apresentar aspectos possivelmente sustentáveis de seu</p><p>produto ou serviço para esconder a relação da empresa com atividades que ferem os</p><p>princípios ASG</p><p>Exemplos</p><p>• Empresa vende produtos com termos ASG mas que geram altos resíduos ambientais</p><p>• Fundo de investimento inclui a sigla ASG em sua denominação mas investe em</p><p>empresas distantes dos parâmetros sustentáveis</p><p>Greenwashing</p><p>Falsa promoção de discursos, anúncios e campanhas com características ecologicamente</p><p>ou ambientalmente responsáveis ou inclusivas, mas que, na prática, não são realizadas</p><p>pela empresa</p><p>Resolução CMN nº 4.943/2021</p><p>• Inclui temas ASG de impacto social, ambiental e climático na resolução CMN 4.557 no que</p><p>se refere a estrutura de gerenciamento de riscos, gerenciamento de capital e divulgação</p><p>de informações</p><p>Resolução CMN nº 4.944/2001</p><p>• Inclui temas ASG de impacto social, ambiental e climático na resolução CMN 4.606 no que</p><p>se refere a apuração do requerimento mínimo de Patrimônio de Referência Simplificado</p><p>(PRS5)</p><p>Resolução CMN nº 4.945/2021</p><p>• Determina que as instituições financeiras e autorizadas a funcionar pelo Banco Central</p><p>contemple uma Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) e</p><p>sobre ações com vistas à sua efetividade</p><p>Legislação</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>298</p><p>CF</p><p>G</p><p>Resolução BCB nº 139/2021</p><p>• Dispõe sobre a divulgação do Relatório de Riscos e Oportunidades Sociais, Ambientais e</p><p>Climáticas (GRSAC) com padronização de tabelas, divulgação por parte de bancos</p><p>múltiplos, comerciais, investimento, bancos de câmbio e caixas econômicas e</p><p>periodicidade anual</p><p>Resolução CMN nº 4.661/2018</p><p>• Dispõe sobre as diretrizes de aplicação de recursos garantidores dos planos administrados</p><p>por Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). Inclui a consideração de</p><p>análise de riscos, diligência, padrões éticos e adoção de aspectos ASG dos investimentos</p><p>Legislação</p><p>Resolução CVM nº 87</p><p>• Altera e complementa resoluções anteriores</p><p>• Apresenta informações relacionadas a itens ASG do emissor, bem como especificidades no</p><p>plano de negócios e suas oportunidades e solicitação de informações sociais, ambientais e</p><p>climáticas na aba fatores de risco</p><p>• Solicita que haja indicação, se houver, de canais instituídos para que questões críticas</p><p>relacionadas a temas e práticas ASG e de conformidade cheguem ao conhecimento do</p><p>conselho de administração</p><p>• Aborda sobre a descrição dos principais indicadores de desempenho levados em</p><p>consideração, inclusive se ligados a aspectos ASG, na remuneração dos administradores</p><p>• Determina a descrição de indicadores de diversidade na seção de recursos humanos</p><p>• As informações citadas acima podem ser encontradas no Anexo C da resolução</p><p>Legislação</p><p>Referências Internacionais</p><p>Network for Greening</p><p>the Financial System</p><p>(G-20) – NGFS</p><p>Sustainable Banking</p><p>Network (IFC/WB) –</p><p>SBN</p><p>Principles for</p><p>Responsible Banking</p><p>(UNEP FI)</p><p>Sustainable Finance</p><p>Network</p><p>Grupo de bancos centrais</p><p>e supervisores do sistema</p><p>financeiro empenhados</p><p>em partilhar melhores</p><p>práticas ASG e economia</p><p>sustentável, priorizando</p><p>riscos climáticos e meio</p><p>ambiente</p><p>Comunidade voluntária de</p><p>reguladores do setor</p><p>financeiro, associações e</p><p>bancos centrais de</p><p>mercados emergentes</p><p>empenhados em</p><p>promover o financiamento</p><p>sustentável, melhoria da</p><p>gestão de riscos e</p><p>governança de fatores</p><p>ASG</p><p>Composto por bancos ao</p><p>redor do mundo, adotam</p><p>princípios para adesão a</p><p>temas sustentáveis, ao</p><p>ODS e Acordo Climático</p><p>de Paris para tomada de</p><p>decisão, adequação de</p><p>metas, empréstimos e</p><p>investimentos</p><p>Permite a interação entre</p><p>reguladores de valores</p><p>mobiliários através de</p><p>uma rede de network e</p><p>plataforma com</p><p>estabelecimento de</p><p>recomendações,</p><p>prioridades e padrões</p><p>mínimos de transparência</p><p>de emissões no mercado</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>299</p><p>CF</p><p>G</p><p>Código ANBIMA de Certificação</p><p>• Estabelecer regras e princípios para a elevação e capacitação técnica dos</p><p>profissionais das instituições participantes que desempenham atividades elegíveis</p><p>• Se destina a:</p><p>1. Bancos múltiplos</p><p>2. Bancos comerciais</p><p>3. Bancos de investimento</p><p>4. Bancos de desenvolvimento</p><p>5. SCTVM/DTVM</p><p>6. Administradores fiduciários e gestores de recursos</p><p>7. Securitizadoras</p><p>• As instituições devem assegurar que o código seja observado por todos os integrantes</p><p>de seu conglomerado ou grupo econômico que esteja autorizados a desempenhar</p><p>atividades elegíveis no Brasil</p><p>Objetivo e Abrangência</p><p>Princípios Gerais de Conduta</p><p>• As instituições devem assegurar que seus profissionais:</p><p>1. Possuam reputação ilibada;</p><p>2. Exerçam suas atividades com boa fé, transparência, diligência e lealdade;</p><p>3. Cumpram todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício de suas</p><p>atividades, o cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma dispensar à</p><p>administração de seus próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ou</p><p>irregularidades que venham a ser cometidas;</p><p>4. Norteiem a prestação de suas atividades pelos princípios da liberdade de iniciativa e da</p><p>livre concorrência, evitando a adoção de práticas caracterizadoras de concorrência</p><p>desleal e/ou de condições não equitativas, respeitando os princípios de livre</p><p>negociação;</p><p>5. Evitem quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conflito com as regras e</p><p>princípios contidos neste Código e na Regulação em vigor;</p><p>Princípios Gerais de Conduta</p><p>6. Adotem condutas compatíveis com os princípios de idoneidade moral e profissional;</p><p>7. Vedem a intermediação de investimentos ilegais e não participem de qualquer negócio</p><p>que envolva fraude ou corrupção, manipulação ou distorção de preços, declarações</p><p>falsas ou lesão aos direitos de investidores;</p><p>8. Sejam diligentes e não contribuam para a veiculação ou circulação de notícias ou de</p><p>informações</p><p>SP500</p><p>SP500 Previsão SP500</p><p>Est. SP500SP500M2 (Bilhões usd)</p><p>3074304417,9mai/20</p><p>3169310018,1jun/20</p><p>3264327118,3jul/20</p><p>3264350018,3ago/20</p><p>3407336518,6set/20</p><p>3454326918,7out/20</p><p>3549362118,9nov/20</p><p>3644375619,1dez/20</p><p>3787371419,4jan/21</p><p>3882381119,6fev/21</p><p>3977397219,8mar/21</p><p>4120418120,1abr/21</p><p>4262420420,4mai/21</p><p>4310429720,5jun/21</p><p>4405439520,7jul/21</p><p>4453452220,8ago/21</p><p>SQE 137668</p><p>Regressão Linear Simples</p><p>Premissas:</p><p> Relação linear entre variáveis dependente e independente</p><p> Valor esperado do erro ou termo residual é zero</p><p> Avariável independente não é correlacionada ao erro</p><p> A variância do erro é constante para todas as observações</p><p>(homoscedasticidade)</p><p> O erro é independentemente distribuído, ie, não existe correlação entre os erros</p><p>de diferentes observações</p><p> O erro é normalmente distribuído</p><p> Avariável independente não é aleatória</p><p>Regressão Linear Simples</p><p>𝑬𝒒𝒖𝒂çã𝒐 𝒅𝒆 𝑹𝒆𝒈𝒓𝒆𝒔𝒔ã𝒐 = 𝑌𝑖 = 𝑎 + 𝑏𝑋𝑖 + 𝜀𝑖 , 𝑐𝑜𝑚 𝑖 = 1, … , 𝑛</p><p>Sendo 𝒀� = 𝒂� + 𝒃�𝑿 a reta da regressão. A reta da regressão é a melhor</p><p>aproximação, isto é, é aquela que minimiza a Soma do Quadrado dos Erros</p><p>(SQE)</p><p>SQE = ∑ 𝒀�𝒊 − 𝒀𝒊</p><p>𝟐𝒏</p><p>𝒊=𝟏 , somatório das distancias verticais, ao quadrado,</p><p>entre as estimativas de Y calculas pela reta da regressão e os valores reais</p><p>de Y.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>37</p><p>CF</p><p>G</p><p>Regressão Linear Simples</p><p> Interpretação dos coeficientes</p><p>𝒀� = 𝒂� + 𝒃�𝑿</p><p> 𝒂� = o valor da variável dependente (Y) quando X=0 (𝑋 = 0 → 𝑌 = 𝑎�). Também</p><p>chamado de intercepto.</p><p> 𝒃� = reflete a sensibilidade da variável Y a variações unitárias de X. Chamado</p><p>de coeficiente angular.</p><p>Regressão Linear Simples</p><p> Como sabemos se podemos confiar nos coeficientes da regressão?</p><p> Primeiro devemos avaliar se as premissas básicas são válidas</p><p> Precisamos determinar o nível de confiança e, consequentemente nível</p><p>de significância (Ex: 95% de confiança, significância de 5%)</p><p> Para avaliar se um coeficiente é estatisticamente significante (≠ 0),</p><p>podemos realizar um teste de t ou construir um intervalo de confiança</p><p>Regressão Linear Simples</p><p> Intervalo de Confiança (IC)</p><p>𝑰𝑪 = 𝒃� ± 𝒕𝒄 × 𝝈𝒃�</p><p>Sendo,</p><p> 𝒃� = coeficiente angular da regressão</p><p> 𝜎𝑏�= erro padrão do coeficiente 𝒃� da regressão. Será dado no problema</p><p>pois o cálculo necessita o uso de softwares estatísticos</p><p> 𝒕𝒄 = valor crítico t bicaudal, para o nível de confiança escolhido com n-2</p><p>graus de liberdade, sendo n o número de elementos na amostra.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>38</p><p>CF</p><p>G</p><p>Regressão Linear Simples</p><p>Exemplo:</p><p>Utilizando dados da regressão de SP500 com M2, temos a seguinte equação de regressão y =</p><p>475,34x - 5434,6. Vamos avaliar com 95% de confiança se 475,34 é estatisticamente</p><p>significante. Para tanto, vamos calcular o intervalo de confiança.</p><p>Dados: erro padrão = 26,232 e t, para 16-2=14 graus de liberdade igual a 2,145.</p><p>Com isso, 𝐼𝐶 = 475,34 ± 2,145 × 26,232 = 419,08, 531,607</p><p>Note que 0 ∉ 419,08, 531,607 , portanto 475,34 é estatisticamente diferente de zero.</p><p>Regressão Linear Simples</p><p>Estatística t</p><p>𝑡𝑏� =</p><p>(𝑏� − 𝑏)</p><p>𝜎𝑏�</p><p>Onde,</p><p> 𝑡𝑏� é a estatística t</p><p> 𝑏� é o coeficiente angular da reta de regressão</p><p> 𝑏 é valor hipotético do coeficiente angular (zero na hipótese nula)</p><p> 𝜎𝑏� é o erro padrão (ou desvio padrão) do coeficiente de regressão</p><p>Regressão Linear Simples</p><p>Utilizando a estatística t em coeficiente de regressão para</p><p>determinar significância estatística do coeficiente</p><p>Teste de hipóteses,</p><p>(𝐻0): 𝑏 = 0</p><p>(𝐻1): 𝑏 ≠ 0</p><p>Interpretação,</p><p>𝒕𝒄𝒓í𝒕𝒊𝒄𝒐 é determinado com n-2 graus de liberdade.</p><p>Podemos rejeitar (𝑯𝟎) quando 𝒕𝒃� > 𝒕𝒄𝒓í𝒕𝒊𝒄𝒐. Nesse caso, 𝑏� (coeficiente angular) seria</p><p>estatisticamente diferente de zero.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>39</p><p>CF</p><p>G</p><p>Regressão Linear Simples</p><p>Exemplo:</p><p>Utilizando dados da regressão de SP500 com M2, temos a seguinte equação de regressão y =</p><p>475,34x - 5434,6. Vamos avaliar com 95% de confiança se 475,34 é estatisticamente</p><p>significante. Para tanto, vamos calcular a estatística t.</p><p>Dados: erro padrão = 26,232 e t crítico, para 16-2=14 graus de liberdade igual a 2,145.</p><p>𝑡𝑏� =</p><p>(𝑏� − 𝑏)</p><p>𝜎𝑏�</p><p>=</p><p>475,34 − 0</p><p>26,232</p><p>= 18,12</p><p>Note que 18,12 > 2,145, portanto 𝑏� é estatisticamente diferente de zero.</p><p>Regressão Linear Simples</p><p>Considerações importantes</p><p> Escolher um maior nível de confiança aumenta valor absoluto de 𝑡𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜 resultando num IC maior,</p><p>dificultando rejeitar a hipótese nula</p><p> Reduzir o nível de confiança aumenta a probabilidade de cometer um erro tipo I (rejeitar 𝐻0 quando</p><p>ela é verdadeira) e reduz a probabilidade de cometer um erro tipo II</p><p> Valor-p é o menor nível de significância para que a hipótese nula seja rejeitada. Para um dado nível</p><p>de confiança, temos uma significância de 1 –nível de confiança, dessa maneira:</p><p> Se valor-p significância, não podemos rejeitar a hipótese nula</p><p>Exemplo Regressão Linear Simples</p><p>y = 475,34x - 5434,6</p><p>0</p><p>500</p><p>1000</p><p>1500</p><p>2000</p><p>2500</p><p>3000</p><p>3500</p><p>4000</p><p>4500</p><p>5000</p><p>17,5 18 18,5 19 19,5 20 20,5 21</p><p>Regressão de SP500 explicadapor M2 RESUMO DOS RESULTADOS</p><p>Estatística de regressão</p><p>0,979R múltiplo</p><p>0,959R-Quadrado</p><p>0,956R-quadrado ajustado</p><p>99,164Erro padrão</p><p>16,000Observações</p><p>95% superiores95% inferioresvalor-PStat tErro padrãoCoeficientes</p><p>-4346,051-6523,2023,98E-08-10,708507,545-5434,63Interseção</p><p>531,606419,0804,08E-1118,12126,232475,34Variável X 1</p><p>→ 𝑅2 = 𝜌 = 97,93%</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>40</p><p>CF</p><p>G</p><p>ANOVA</p><p>Regressão Linear Simples</p><p>Análise de Variância (ANOVA)</p><p> 𝑘 = número de coeficientes angulares, n = número de observações</p><p> SQ=soma dos quadrados, MQ=média dos quadrados, gl= graus de liberdade</p><p> 𝑆𝑄𝑅 = ∑ 𝑌�𝑖 − 𝑌� 2𝑛</p><p>𝑖=1 , soma dos quadrados da regressão → Variação explicada</p><p> 𝑆𝑄𝐸 = ∑ 𝑌�𝑖 − 𝑌𝑖</p><p>2𝑛</p><p>𝑖=1 , soma dos quadrados dos erros → Variação não explicada</p><p> 𝑆𝑄𝑇 = 𝑆𝑄𝑅 + 𝑆𝑄𝐸 = ∑ 𝑌𝑖 − 𝑌� 2𝑛</p><p>𝑖=1 , soma dos quadrados total → Variação total</p><p>ANOVA</p><p>MQSQgl</p><p>MQR=SQR/kSQRkRegressão</p><p>MQE=SQE/(n-2)SQEn-k-1Resíduo</p><p>SQTn-1Total</p><p>Regressão Linear Simples</p><p>Análise de Variância (ANOVA)</p><p> Coeficiente de determinação 𝑅2 = 𝑆𝑄𝑅</p><p>𝑆𝑄𝑇</p><p>= 𝑆𝑄𝑇−𝑆𝑄𝐸</p><p>𝑆𝑄𝑇</p><p>, é o percentual da variação da variável</p><p>dependenteexplicadapela variável independente</p><p> Erro Padrão da Estimativa = 𝑀𝑄𝐸 = 𝑆𝑄𝐸</p><p>𝑛−𝑘−1</p><p>é o desvio padrão dos erros da regressão.</p><p>Mede o quão ajustadaestá a reta de regressão.</p><p> Uma boa regressãotem 𝑹𝟐 próximode 1 e busca minimizaro erro padrão.</p><p>ANOVA</p><p>MQSQgl</p><p>MQR=SQR/kSQRkRegressão</p><p>MQE=SQE/(n-k-1)SQEn-k-1Resíduo</p><p>SQTn-1Total</p><p>Regressão Linear Simples</p><p>Questão de prova</p><p>Com os dados da regressão de SP500 com M2, temos a seguinte ANOVA. Calcule o coeficiente de</p><p>determinação e o erro padrão.</p><p>Vamos calcular 𝑅2 e o Erro Padrão das Estimativas</p><p>i. 𝑅2 = 𝑆𝑄𝑅</p><p>𝑆𝑄𝑇</p><p>= 0,959</p><p>ii. Erro Padrão = 𝑀𝑄𝐸 = 𝑆𝑄𝐸</p><p>𝑛−𝑘−1</p><p>= 99,164</p><p>ANOVA</p><p>MQSQgl</p><p>3228837,933228837,931Regressão</p><p>9833,4157137667,819814Resíduo</p><p>3366505,7515Total</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>41</p><p>CF</p><p>G</p><p>Regressão Linear Múltipla</p><p>Regressão Linear Multipla</p><p>Regressãolinear múltipla é a tentativadeexplicar o comportamento de umavariável dependenteY, a</p><p>partir de2 ou maisvariáveis independentes.</p><p>𝑌� = 𝑎� + 𝑏�1𝑋1 + ⋯ + 𝑏�𝑛𝑋𝑛 = 𝑎� + ∑ 𝑏�𝑖</p><p>𝑛</p><p>𝑖=1 𝑋𝑖</p><p>Ainterpretaçãodos coeficientes éamesmadaregressãosimples:</p><p> 𝑎� éo intercepto, ie, valor daYquandotodas as variáveis independentes(𝑋𝑖) são iguais azero</p><p> 𝑏�𝑖 são os coeficientes angulares decadavariável independente𝑋𝑖</p><p>Regressão Linear Multipla</p><p>Premissas</p><p> Relação linear entre variável dependente e variáveis independentes</p><p> Valor esperado do erro é zero</p><p> O erro é normalmente distribuído</p><p> As variáveis independentes não são aleatórias</p><p> Não existe relação linear entre as variáveis independentes dois a dois</p><p> A variância dos erros é constante</p><p> O erro é descorrelacionado um a um, por todas</p><p>as observações</p><p>Regressão Linear Multipla</p><p>Violações de premissas de regressão</p><p> Heterocedasticidade condicional e incondicional, acontece quando</p><p>a variância do erro não é constante. A condicional acontece quando o</p><p>erro esta correlacionado a variável independente.</p><p> Autocorrelação positiva erros são correlacionados e um erro positivo</p><p>aumenta a chance um erro subsequente positivo</p><p> Autocorrelação negativa um erro negativo aumenta a chance um erro</p><p>subsequente negativo</p><p> Multicolinearidade ocorre quando a correlação entre variáveis</p><p>independentes é alta. A análise do impacto de cada variável se torna</p><p>difícil. Os erros padrão dos coeficientes aumentam, o que aumenta a</p><p>chance de insignificância estatística.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>42</p><p>CF</p><p>G</p><p>Regressão Linear Multipla</p><p>Fonte: Trading View</p><p>SP500 x US10Y –1980 a abril/2024</p><p>Regressão Linear Multipla</p><p>Fonte: Trading View</p><p>SP500 x US10Y –05/2020 a 08/2021</p><p>Regressão Linear Multipla</p><p>AdicionamosaUS10Yyield ànossaregressão. Obtivemos aseguinteequação:</p><p>𝑆𝑃500 = −5801,75 + 497,973𝑀2 − 64,940𝑈𝑆10𝑌</p><p>Vamos agora analisar a regressão e seus coeficientes.</p><p>SP500US 10 YM2 (Tri usd)</p><p>30440,65317,9mai/20</p><p>31000,65818,1jun/20</p><p>32710,53318,3jul/20</p><p>35000,70618,3ago/20</p><p>33650,68618,6set/20</p><p>32690,87418,7out/20</p><p>36210,84218,9nov/20</p><p>37560,91619,1dez/20</p><p>37141,07119,4jan/21</p><p>38111,40719,6fev/21</p><p>39721,74419,8</p><p>mar/2</p><p>1</p><p>41811,62620,1abr/21</p><p>42041,58120,4mai/21</p><p>42971,46820,5jun/21</p><p>43951,22620,7jul/21</p><p>45221,30720,8ago/21</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>43</p><p>CF</p><p>G</p><p>Regressão Linear Multipla</p><p>ANOVA</p><p>MQSQgl</p><p>1615822,843231645,682Regressão</p><p>10373,8515134860,069513Resíduo</p><p>3366505,7515Total</p><p>95% superiores95% inferioresvalor-PStat tErro padrãoCoeficientes</p><p>-3906,362525-7697,1384951,68E-05-6,612851856877,3446974-5801,75051Interseção</p><p>608,5148377387,43182432,46E-079,73214503851,16789044497,973331M2</p><p>204,7314308-334,61301140,611637-0,520246569124,8269458-64,94079028US 10Y</p><p> Como temos duas variáveis independentes conduzimos a análise dos</p><p>coeficientes com 13 graus de liberdade</p><p>Questão de prova</p><p>Utilizando os dados abaixo, avalie se os coeficientes angulares são estatisticamente significantes</p><p>com 95% de confiança.</p><p>Regressão Linear Multipla</p><p>ANOVA</p><p>MQSQgl</p><p>1615822,843231645,682Regressão</p><p>10373,8515134860,069513Resíduo</p><p>3366505,7515Total</p><p>95% superiores95% inferioresvalor-PStat tErro padrãoCoeficientes</p><p>-3906,362525-7697,1384951,68E-05-6,612851856877,3446974-5801,75051Interseção</p><p>608,5148377387,43182432,46E-079,73214503851,16789044497,973331M2</p><p>204,7314308-334,61301140,611637-0,520246569124,8269458-64,94079028US 10Y</p><p>O coeficiente angular de us10y não é estatisticamente diferente de zero, pois</p><p>valor-p>0,05.</p><p>Regressão Linear Multipla</p><p>Questão de prova</p><p>Calcule com 95% de confiança a estatística t e o IC do coeficiente angular</p><p>de US10Y. Dados, 𝑆𝑃500 = −5801,75 + 497,973𝑀2 − 64,940𝑈𝑆10𝑌 e</p><p>erro padrão do coeficiente = 124,82.</p><p>Com um nível de confiança de 95% e 13 gl, 𝑡𝑐 = 2,160. Com isso vamos</p><p>calcular o IC e a estatística t para o coeficiente angular de US10Y</p><p> 𝐼𝐶 = −64,94 ± 2,16 × 124,82 = −334,61, 204,73</p><p> 𝑡𝑈𝑆10𝑌 = −64,94 − 0 124,826⁄ = −0,52</p><p>Note que zero está no IC e −0,52</p><p>ele observa o seguinte padrão</p><p>de retorno:</p><p>Com base nos dados apresentados, é possível</p><p>afirmar que o retorno acumulado nos últimos 6</p><p>meses do fundo de investimento e a média de</p><p>retorno mensal apurada no ano de 2022 foi de:</p><p>a) 6,25% e 1,20% a .m</p><p>b) 6,62% e 1,13% a .m</p><p>c) 6,46% e 1,20% a .m</p><p>d) 6,32% e 1,13% a .m</p><p>10- 20248750 - Sobre o tema de correlação entre</p><p>valores mobiliários, é correto afirmar que:</p><p>a) Ativos cuja cotação manter trajetória de</p><p>mesma magnitude em tendências opostas</p><p>corresponderão a correlação de -1</p><p>b) Ativos cuja cotação manter trajetória de</p><p>mesma magnitude em tendências similares</p><p>e uniformes corresponderão a correlação</p><p>de 0</p><p>c) Ativos cuja cotação manter trajetória de</p><p>magnitude e tendências não definidas</p><p>entre si corresponderão a correlação de 1</p><p>d) Ativos cuja cotação manter trajetória de</p><p>mesma magnitude em tendências iguais</p><p>corresponderão a correlação próxima de -1</p><p>11- 20248751 - Um investidor possui R$ 20.000,00</p><p>no ativo X e R$ 50.000,00 no ativo Y, no qual</p><p>possuem, respectivamente, volatilidade de 15%</p><p>e de 5%. Sabendo que esses ativos possuem um</p><p>coeficiente de correlação de 0,65, você como</p><p>profissional do mercado financeiro, responde ao</p><p>cliente que o risco da carteira é de:</p><p>a) 1,89%</p><p>b) 5,16%</p><p>c) 7,14%</p><p>d) 8,77%</p><p>12- 20248752 - Assinale a afirmativa correta a</p><p>respeito da covariância:</p><p>a) Quanto maior a covariância entre os</p><p>retornos dos ativos, mais relacionados são</p><p>esses retornos e maior a redução do risco</p><p>na carteira</p><p>b) Quanto menor a covariância entre os</p><p>retornos dos ativos, menos relacionados</p><p>são esses retornos e maior a redução do</p><p>risco na carteira</p><p>c) Quanto maior a covariância entre os ativos,</p><p>maior a redução do risco na carteira, apesar</p><p>de não podermos afirmar com certeza se o</p><p>relacionamento linear aumenta ou diminui</p><p>d) A covariância não altera a percepção de</p><p>retorno entre os ativos</p><p>13- 247024- O Estagiário recebeu uma tabela</p><p>muito completa com várias ações e dados de</p><p>correlação e covariância entre essas ações. Com</p><p>essas informações podemos afirmar que:</p><p>Legenda: ∞ = infinito</p><p>a) Caso queira montar uma carteira com</p><p>duas ações, ele deve escolher as ações que</p><p>tenham a mais alta correlação possível, de</p><p>preferência com números maiores que 15</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>47</p><p>CF</p><p>G</p><p>b) Caso queira montar uma carteira com</p><p>duas ações, ele deve escolher as ações que</p><p>tenham a menor correlação possível, de</p><p>preferência com números menores que</p><p>zero</p><p>c) Os números de covariância tem limite entre</p><p>-1 e +1, enquanto a correlação vai de –∞ a</p><p>+∞</p><p>d) Quanto maior a covariância entre</p><p>dois ativos, maior vai ser o efeito de</p><p>diversificação</p><p>14- 20248756 - O gestor do fundo de investimento</p><p>Tubarão Tigre, busca ter em sua carteira</p><p>combinações de ativos que tenham coeficientes</p><p>de correlação inferiores a 1. Ao fazer isso ele:</p><p>a) Contribui para a elevação da volatilidade</p><p>b) Concentra o risco da carteira contribuindo</p><p>para a redução de volatilidade</p><p>c) Diversifica o risco da carteira contribuindo</p><p>para a redução de volatilidade</p><p>d) Concentra o risco da carteira contribuindo</p><p>para a evolução de volatilidade</p><p>15- 20248757 - O Estagiário possui o ativo SHRK3</p><p>na carteira e está em dúvida entre comprar</p><p>LUCA3 ou LEON3 com um bônus que recebeu.</p><p>Considere que o Estagiário pediu para ter o</p><p>menor risco total na carteira . Ele deve então</p><p>investir em:</p><p>a) LUCA3 pois tem menor Beta que LEON3</p><p>b) LUCA3 pois tem maior correlação</p><p>c) LEON3 pois tem Beta menor que SHRK3</p><p>d) LEON3 pois tem menor correlação que</p><p>LUCA3</p><p>GABARITO</p><p>1 A 2 B 3 D 4 C 5 A 6 C 7 D 8 A 9 B 10 A</p><p>11 C 12 B 13 B 14 C 15 D</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>48</p><p>CF</p><p>G</p><p>MÓDULO 2</p><p>Economia</p><p>Microeconomia (aula 1)</p><p>• Definição: A demanda refere-se à quantidade de um</p><p>produto ou serviço que os consumidores estão</p><p>dispostos e podem comprar a diferentes preços.</p><p>Por outro lado, a oferta é a quantidade que os</p><p>produtores estão dispostos e podem vender a</p><p>diferentes preços.</p><p>Oferta e Demanda</p><p>• Definição: A demanda refere-se à quantidade de um</p><p>produto ou serviço que os consumidores estão</p><p>dispostos e podem comprar a diferentes preços.</p><p>Por outro lado, a oferta é a quantidade que os</p><p>produtores estão dispostos e podem vender a</p><p>diferentes preços.</p><p>Oferta e Demanda</p><p>• O princípio central é que o preço de um bem se</p><p>ajustará para equilibrar a quantidade demandada</p><p>pelos consumidores com a quantidade oferecida</p><p>pelos produtores, chegando a um ponto de</p><p>equilíbrio.</p><p>• Exemplo Prático: Em uma economia, se o preço das maçãs cai,</p><p>consumidores tendem a comprar mais maçãs (aumento da</p><p>demanda), enquanto produtores podem oferecer menos maçãs,</p><p>devido à menor rentabilidade (redução da oferta).</p><p>Oferta e Demanda</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>49</p><p>CF</p><p>G</p><p>Movimento ao Longo das Curvas de Oferta e Demanda</p><p>• Definição: O movimento ao longo das curvas de oferta e demanda ocorre</p><p>quando há alteração no preço do bem, afetando a quantidade demandada</p><p>ou ofertada, mas sem alterar a posição das curvas.</p><p>Movimento ao Longo das Curvas de Oferta e Demanda</p><p>• Exemplo Prático: Se o preço das maçãs aumenta devido a uma má</p><p>colheita, haverá um movimento ao longo da curva de demanda para cima</p><p>e à esquerda, refletindo uma redução na quantidade demandada.</p><p>• Definição: O deslocamento das curvas de oferta e demanda ocorre quando há uma alteração</p><p>nas condições de mercado que afeta a oferta ou a demanda, sendo independente do preço.</p><p>Deslocamento das Curvas de Oferta e Demanda</p><p>• Isso pode ser resultado de mudanças em preferências dos</p><p>consumidores, tecnologia, custos de produção, entre outros.</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>50</p><p>CF</p><p>G • Exemplo Prático: Se uma nova tecnologia torna mais barato produzir maçãs, a curva de</p><p>oferta se deslocará para a direita, indicando uma maior quantidade ofertada a cada preço.</p><p>Deslocamento das Curvas de Oferta e Demanda</p><p>• Definição: As funções de demanda e oferta descrevem a relação entre preço e quantidade</p><p>demandada ou ofertada.</p><p>Funções de Demanda e Oferta</p><p>• Função Demanda: (Qd = a - bP),</p><p>• onde (Qd) é a quantidade demandada, (P) é o preço, (a) e (b)</p><p>são parâmetros que indicam a interceptação e a inclinação</p><p>da curva de demanda, respectivamente.</p><p>• Função Oferta: (Qs = c + dP), onde (Qs) é a quantidade</p><p>ofertada, (P) é o preço, (c) e (d) são parâmetros que</p><p>indicam a interceptação e a inclinação da curva de oferta,</p><p>respectivamente.</p><p>Funções de Demanda e Oferta</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>51</p><p>CF</p><p>G• Função Oferta: (Qs = c + dP), onde (Qs) é a quantidade</p><p>ofertada, (P) é o preço, (c) e (d) são parâmetros que</p><p>indicam a interceptação e a inclinação da curva de oferta,</p><p>respectivamente.</p><p>Funções de Demanda e Oferta</p><p>• Exemplo Prático: Se a função de demanda de maçãs é</p><p>(Qd = 100 - 10P) e a função de oferta é (Qs = 20 + 15P),</p><p>podemos interpretar que a cada aumento de 1 unidade</p><p>monetária no preço, a quantidade demandada diminui em</p><p>10 unidades, enquanto a quantidade ofertada aumenta em</p><p>15 unidades.</p><p>• Definição: O preço e quantidade de equilíbrio</p><p>ocorrem no ponto onde a quantidade demandada é</p><p>igual à quantidade ofertada. Para calcular, basta igualar</p><p>as funções de demanda e oferta e isolar o (P)</p><p>• Fórmula: Igualar (Qd = Qs), e resolver para (P).</p><p>Preço e Quantidade de Equilíbrio</p><p>• Exemplo Prático: Dadas as funções Qd = 100 - 10P e Qs = 20 + 15P, encontramos o preço e quantidade de</p><p>equilíbrio igualando 100 - 10P = 20 + 15P e resolvendo para (P).</p><p>i. 100 - 10P = 20 + 15P</p><p>ii. 100 - 20 = 15P + 10P</p><p>iii. 80 = 25P</p><p>iv. P = 80/25 = 3,2 unidades monetárias</p><p>Para Qd:</p><p>i. Qd = 100 - (10 * 3,2)</p><p>ii. Qd = 100 - 32</p><p>iii. Qd = 68</p><p>Preço e Quantidade de Equilíbro</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>52</p><p>CF</p><p>G • Excesso de Demanda: Ocorre quando a quantidade demandada é maior que a</p><p>quantidade ofertada.</p><p>• Excesso de Oferta: Acontece quando a quantidade ofertada é maior que a</p><p>quantidade demandada.</p><p>Excesso de Demanda ou Oferta</p><p>• Determinação do Excesso: Para determinar se existe excesso de</p><p>demanda ou oferta, calculamos (Qd) e (Qs) utilizando o preço dado e</p><p>comparamos esses valores.</p><p>• Exemplo Prático: Vamos calcular o excesso de demanda ou oferta</p><p>para um preço arbitrário (P = 4), usando as funções de demanda (Qd</p><p>= 100 - 10P) e de oferta (Qs = 20 + 15P) já conhecidas.</p><p>Excesso de Demanda ou Oferta</p><p>• A quantidade demandada (Qd) é de 60 unidades [100 - (10 * 4)]</p><p>• A quantidade ofertada (Qs) é de 80 unidades [20 + (15 * 4)].</p><p>• Dado que (Qs > Qd ou 80 > 60), temos um excesso de oferta de 20 unidades. Isso</p><p>indica que, a esse preço, há mais unidades do bem disponíveis no mercado do que a</p><p>quantidade que os consumidores estão dispostos a comprar, resultando em um</p><p>superávit.</p><p>Excesso de Demanda ou Oferta</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>53</p><p>CF</p><p>G• Excedente do Consumidor</p><p>Definição: O excedente do consumidor é a diferença entre o valor total que os</p><p>consumidores estão dispostos a pagar por uma quantidade de um bem ou</p><p>serviço e o valor efetivamente pago. É uma medida do benefício que os</p><p>consumidores recebem ao pagar um preço menor do que estariam dispostos a</p><p>pagar.</p><p>Excedente do Consumidor, do Produtor e Total</p><p>• Fórmula</p><p>• onde Pmax é o preço máximo que os consumidores estão dispostos a</p><p>pagar, D(p) é a função de demanda, Q é a quantidade consumida, e P é o</p><p>preço de mercado.</p><p>Excedente do Consumidor, do Produtor e Total</p><p>• Exemplo Prático: Se os consumidores estão dispostos a pagar até $5 por</p><p>uma maçã, mas o preço de mercado é $3, e se compram 100 maçãs, o</p><p>excedente do consumidor é a área entre a curva de demanda e o preço de</p><p>mercado, até a quantidade comprada.</p><p>• Logo, a resposta será (5 - 3) x 100 = $200</p><p>Excedente do Consumidor, do Produtor e Total</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>54</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Excedente do Produtor</p><p>• Definição: O excedente do produtor é a diferença entre o valor que os</p><p>produtores recebem pela venda de uma quantidade de um bem ou serviço e</p><p>o custo de produção dessa quantidade.</p><p>• Fórmula</p><p>• onde S(p) é a função de oferta.</p><p>Excedente do Consumidor, do Produtor e Total</p><p>Excedente do Consumidor, do Produtor e Total</p><p>• Exemplo Prático: Se o custo de produção de uma maçã é $1, e os produtores vendem 100</p><p>maçãs a $3 cada, o excedente do produtor é a área acima da curva de oferta e abaixo do</p><p>preço de mercado, até a quantidade vendida.</p><p>• Então, a resposta será (3 - 1) x 100 = $200</p><p>• Excedente Total</p><p>Definição: O excedente total é a soma do excedente do consumidor e do</p><p>excedente do produtor. Representa o benefício total para a sociedade</p><p>decorrente da produção e consumo de um bem ou serviço.</p><p>• Fórmula</p><p>ET = EC + EP</p><p>Excedente do Consumidor, do Produtor e Total</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>55</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Exemplo Prático: Somando os excedentes do consumidor e do produtor no</p><p>mercado de maçãs, obtemos o excedente total, indicando o benefício total</p><p>gerado no mercado.</p><p>• 200 + 200 = $400</p><p>Excedente do Consumidor, do Produtor e Total</p><p>• Elasticidade-preço da Demanda</p><p>Definição: Mede a sensibilidade da quantidade demandada de um bem</p><p>em relação à mudança no seu preço. Indica a taxa de variação na</p><p>quantidade demandada, dada uma mudança percentual no preço.</p><p>Elasticidade-preço da Oferta e da Demanda</p><p>Fórmula:</p><p>• Ed = (% de mudança na quantidade demandada) /</p><p>(% de mudança no preço)</p><p>• Elasticidade-preço da Demanda</p><p>• Exemplo Prático: Se o preço de uma maçã</p><p>aumenta em 10% e a quantidade demandada</p><p>diminui em 20%, a elasticidade-preço da demanda</p><p>é -2, indicando uma demanda elástica.</p><p>Elasticidade-preço da Oferta e da Demanda</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>56</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Fórmula: Es = (% de mudança na quantidade ofertada) /</p><p>(% de mudança no preço).</p><p>• Elasticidade-preço da Oferta</p><p>• Definição: Mede a sensibilidade da quantidade ofertada</p><p>de um bem em relação à mudança no seu preço. Indica</p><p>quanto a quantidade ofertada percentualmente</p><p>responderá a uma mudança percentual no preço.</p><p>Elasticidade-preço da Oferta e da Demanda</p><p>• Elasticidade-preço da Oferta</p><p>• Exemplo Prático: Se o preço de uma maçã aumenta em 10% e a</p><p>quantidade ofertada aumenta em 15%, a elasticidade-preço da</p><p>oferta é 1,5, indicando uma oferta relativamente elástica.</p><p>Elasticidade-preço da Oferta e da Demanda</p><p>Fórmula:</p><p>• Ec = (% de mudança na quantidade demandada do bem A) /</p><p>(% de mudança no preço do bem B).</p><p>• Definição: Mede a sensibilidade da quantidade demandada de um bem em relação à mudança</p><p>no preço de outro bem. Indica como a demanda de um produto responde à mudança de preço</p><p>de um bem relacionado.</p><p>Elasticidade Cruzada da Demanda</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>57</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Isso indica que maçãs e peras são bens substitutos, mas a</p><p>demanda por maçãs é relativamente inelástica em relação</p><p>ao preço das peras.</p><p>• Exemplo Prático: Se o preço de peras aumenta em 10% e a quantidade demandada de</p><p>maçãs aumenta em 5%, a elasticidade cruzada da demanda entre maçãs e peras é</p><p>• Ec = 5% / 10% = 0,5</p><p>Elasticidade Cruzada da Demanda</p><p>Fórmula:</p><p>• Er = (% de mudança na quantidade demandada) /</p><p>(% de mudança na renda)</p><p>• Definição: Mede a sensibilidade da quantidade demandada de um bem em relação a</p><p>mudanças na renda dos consumidores. Indica como a demanda por um produto varia com a</p><p>alteração na renda dos consumidores.</p><p>Elasticidade-renda da Demanda</p><p>• Exemplo Prático: Se a renda dos consumidores aumenta em 10% e a</p><p>quantidade demandada de computadores aumenta em 20%, a elasticidade-</p><p>renda da demanda para computadores é</p><p>• Er = 20% / 10% = 2,</p><p>• indicando que computadores são bens normais com demanda elástica em</p><p>relação à renda.</p><p>Elasticidade-renda da Demanda</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>58</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Definição: Refere-se às diversas formas pelas quais o governo pode</p><p>interferir nos mercados, incluindo limites de preço (teto ou piso), quotas,</p><p>impostos e subsídios, com o justificativa de corrigir falhas de mercado,</p><p>redistribuir renda ou proteger certos setores ou consumidores.</p><p>Impacto da Regulação Governamental</p><p>Exemplos</p><p>• Teto de Preço: A imposição de um teto de preço para aluguéis abaixo do preço equilíbrio de</p><p>mercado alega tornar a habitação mais acessível, mas causa escassez e deterioração dos</p><p>imóveis.</p><p>• Piso de Preço: Estabelecer um salário mínimo acima do equilíbrio de</p><p>mercado alega aumentar a renda dos trabalhadores, mas eleva o</p><p>desemprego entre os menos qualificados, por seu custo exceder a</p><p>riqueza que produzem.</p><p>Elasticidade-renda da Demanda</p><p>• Impostos sobre Vendas: Taxar produtos como cigarros visa reduzir seu</p><p>consumo aumentando o preço, mas pode estimular a formação de</p><p>mercados paralelos (contrabando).</p><p>• Quotas de Importação: Limitar a importação de bens, como carros estrangeiros, protege os</p><p>produtores nacionais, mas diminui a oferta, aumenta preços e reduz as opções para os</p><p>consumidores.</p><p>Elasticidade-renda da Demanda</p><p>w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>ro</p><p>fe</p><p>ss</p><p>or</p><p>lu</p><p>ca</p><p>ss</p><p>ilv</p><p>a.</p><p>co</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>59</p><p>CF</p><p>G</p><p>• Impostos sobre Vendas: Taxar produtos como cigarros visa reduzir seu</p><p>consumo aumentando o preço, mas pode estimular a formação de</p><p>mercados paralelos (contrabando).</p><p>• Subsídios: Apoiar financeiramente a produção de energias renováveis</p><p>reduz o custo de produção, aumenta a oferta, pode baixar preços e</p><p>fomenta o consumo de energias limpas, alinhando-se com metas</p><p>ambientais.</p><p>• Quotas de Importação: Limitar a importação de bens, como carros estrangeiros, protege os</p><p>produtores nacionais, mas diminui a oferta, aumenta preços e reduz as opções para os</p><p>consumidores.</p><p>Elasticidade-renda da Demanda</p><p>• Fórmula:</p><p>• B = PxX + PyY,</p><p>• onde B é o orçamento total, Px e Py são os preços dos bens X e Y,</p><p>respectivamente, e X e Y são as quantidades dos bens.</p><p>• Definição: A restrição orçamentária representa todas as combinações de bens e serviços que</p><p>um consumidor pode adquirir, considerando</p>

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