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<p>Unidade 1</p><p>Aprendizagem e humanidade</p><p>Lauro de Freitas</p><p>Sapiens</p><p>Uma breve história da humanidade</p><p>Sapiens: uma breve história da humanidade</p><p>Yuval Noah Harari é doutor em história pela Universidade de Oxford, especializado em história mundial e professor da Universidade Hebraica de Jerusalém.</p><p>Sapiens foi lançado em Israel em 2011 e logo se tornou um sucesso internacional, sendo publicado em mais de 40 países.</p><p>Outros livros: Homo Deus e 21 lições para o século 21.</p><p>Yuval Noah Harari</p><p>Sapiens: uma breve história da humanidade</p><p>PARTE 1: A revolução cognitiva</p><p>Capítulo 2: A árvore do conhecimento</p><p>A árvore do conhecimento</p><p>Como conquistamos o planeta?</p><p>Como e por quê nossos ancestrais criaram cidades, reinos e impérios?</p><p>Como passamos a acreditar em deuses, nações, direitos humanos e a confiar no dinheiro, em leis e em informações veiculadas pelos meios de comunicação?</p><p>Como passamos a ser controlados pela burocracia pelo consumo e pela incessante busca da felicidade?</p><p>Que papel teve nisso tudo nossa capacidade de aprender e de imaginar coisas?</p><p>A árvore do conhecimento</p><p>Apesar de nos últimos 10.000 anos o Homo Sapiens ser a única espécie humana a existir, antes disso inúmeras espécies do gênero Homo habitavam o planeta.</p><p>Os humanos surgiram na África Oriental há cerca de 2,5 milhões de anos. Dentre eles encontramos os neanderthalensis, os rudolfensis, os erectus, sendo que alguns deles se aventuraram por outras paragens, na África do Norte, na Europa e na Ásia.</p><p>É um erro conceber essas espécies como dispostas em uma linha reta de descendência. A verdade é que, de aproximadamente 2 milhões de anos a 10 mil anos atrás, o mundo foi habitado por várias espécies humanas ao mesmo tempo.</p><p>A árvore do conhecimento</p><p>Por volta de 150 mil anos atrás a África Oriental estava habitada por Sapiens que se pareciam exatamente como nós. Porém, apenas por volta de 70 mil anos eles começaram a dominar o resto do planta Terra e levar as demais espécies humanas à extinção.</p><p>A partir de 70 mil anos atrás o Homo Sapiens começou a fazer coisas muito especiais. O período entre 70 e 30 mil anos atrás testemunhou a invenção de barcos, lâmpadas a óleo, arcos, flechas e agulhas. Os primeiros objetos considerados arte datam desse período, assim como os primeiros sinais de religião, comércio e estratificação social.</p><p>Os pesquisadores acreditam que essas conquistas foram fruto de uma revolução nas habilidades cognitivas dos Sapiens.</p><p>A Revolução Cognitiva</p><p>O surgimento de novas formas de pensar e de se comunicar entre 70 e 30 mil anos atrás, constituiu o que se chama a Revolução Cognitiva. Os pesquisadores acreditam que essas conquistas foram fruto de uma revolução nas habilidades cognitivas dos Sapiens.</p><p>Essas novas formas são frutos de mutações genéticas acidentais que mudaram as conexões interna do cérebro dos Sapiens, possibilitando que pensassem de uma forma sem precedentes e se comunicassem usando um tipo de linguagem extremamente sofisticada.</p><p>O que causou a Revolução Cognitiva? Acaso? Não se sabe. O importante é analisarmos quais foram suas consequências.</p><p>A Revolução Cognitiva</p><p>Uma das consequências da Revolução cognitiva foi a capacidade de linguagem extremamente sofisticada que o Sapiens passou a ter. Com um número limitado de sons e sinais conseguimos produzir um número infinito de frases.</p><p>Um macaco verde pode gritar para seus camaradas: cuidado! Um leão!, mas um humano pode dizer aos amigos que esta manhã viu um leão depois da segunda curva do rio.</p><p>Além dessa forma de se comunicar extremamente versátil e sofisticada, o Sapiens consegue, por meio dela, compartilhar informações sobre o mundo e as pessoas.</p><p>Compartilhar informações sobre as pessoas é necessário para a constituição de laços sociais em um grupo. Teoria da fofoca, papel da mídia em nosso mundo contemporâneo.</p><p>A Revolução Cognitiva</p><p>Tanto a capacidade de conseguir falar e compartilhar informações sobre o mundo e sobre a humanidade são extremamente importantes. Mas a característica mais importante da nossa linguagem é a capacidade de compartilhar informações sobre coisas que não existem.</p><p>Somos capazes, não só de imaginar coisas, mas de fazer isso coletivamente!!</p><p>Os mitos ou crenças partilhados – ficções – dão ao Sapiens a capacidade de cooperar em grande número.</p><p>Yuval Noah Harari</p><p>Ficções</p><p>Referências da imagem</p><p>A Revolução Cognitiva</p><p>A capacidade de criar e compartilhar ficções possibilitou ao Sapiens a organização em sociedades extremamente numerosas. Um grande número de estranhos pode colaborar de maneira eficaz se acreditar nos mesmos mitos.</p><p>“Toda cooperação humana em grande escala – seja um Estado moderno, uma igreja mediava, uma cidade antiga ou uma tribo arcaica – se baseia em mitos partilhados que só existem na imaginação coletiva das pessoas.”</p><p>Dessa forma, as ficções não só existem como acumulam imenso poder. “Uma realidade imaginada não é uma mentira”. Ao contrário da mentira, uma realidade imaginada é algo em que todo mundo acredita e, enquanto essa crença partilhada persiste, a realidade imaginada exerce influência no mundo.</p><p>A Revolução Cognitiva</p><p>“Desde a Revolução Cognitiva, os Sapiens vivem, portanto, em uma realidade dual. Por um lado, a realidade objetiva dos rios, das árvores e dos leões; por outro, a realidade imaginada de deuses, nações e corporações. Com o passar do tempo, a realidade imaginada se tornou ainda mais poderosa, de modo que hoje a própria sobrevivência de rios, árvores e leões depende da graça de entidades imaginadas, tais como deuses, nações e corporações.” (p.41)</p><p>A Revolução Cognitiva</p><p>“A imensa variedade de realidades imaginadas que os Sapiens inventaram e a diversidade resultante de padrões de comportamento são os principais componentes do que chamamos culturas.” (p.46)</p><p>“A Revolução Cognitiva é, portanto, o ponto em que a história da humanidade declarou independência da biologia.” (p.46)</p><p>“A partir da Revolução cognitiva, as narrativas históricas substituem as narrativas biológicas como nosso principal meio de explicar o Homo Sapiens. Para entender a ascensão do cristianismo ou a revolução francesa, não basta entender a interação entre genes, hormônios e organismos. É necessário levar em consideração a interação entre ideias, imagens e fantasias.” (p. 46)</p><p>A diferença real entre nós e as outras espécies é a cola mítica que une grande quantidade de indivíduos, famílias e grupos. Essa cola nos tornou os mestres da criação. (p.47)</p><p>Imaginação, criação, ficção e a humanidade</p><p>Pode-se muito bem, aqui, admirar o homem como um poderoso gênio construtivo, que consegue erigir sobre fundamentos móveis e como que sobre água corrente um domo conceitual infinitamente complicado: - sem dúvida, para encontrar apoio sobre tais fundamentos, tem de ser uma construção como que de fios de aranha, tão tênue a ponto de ser carregada pelas ondas, tão firme a ponto de não ser espedaçada pelo sopro de cada vento. Como gênio construtivo o homem se eleva, nessa medida, muito acima da abelha: esta constrói com cera, que recolhe da natureza, ele com a matéria muito mais tênue dos conceitos que antes tem de fabricar a partir de si mesmo. Ele é, aqui, muito admirável – mas só que não pelo seu impulso à verdade, ao conhecimento puro das coisas. (NIETZSCHE. Sobre Verdade e Mentira, In: Os Pensadores, p. 49)</p><p>Vou criar o que me aconteceu. Só porque viver não é relatável.</p><p>Viver não é vivível. Terei que criar sobre a vida.</p><p>E sem mentir. Criar sim, mentir não.</p><p>Criar não é imaginação, é correr o grande risco de se ter a realidade. Clarice Lispector</p><p>EDUCAÇÃO processo de transmissão da cultura.</p><p>APRENDIZAGEMprocesso que se inscreve na dinâmica de transmissão da cultura.</p><p>Referências da Tabela</p><p>MANTENEDORA</p><p>A Educação reproduz em cada indivíduo o conjunto de normas que regem a ação possível. A manutenção do comportamento se dá através da aprendizagem dessas normas.</p><p>SOCIALIZADORA</p><p>Ao ter acesso ao mesmo conjunto de normas de uma cultura, ao compartilhar a utilização dos símbolos culturais socialmente estabelecidos, o indivíduo</p><p>se transforma em sujeito da cultura.</p><p>REPRODUTORA</p><p>Garante a reprodução do sistema que rege a sociedade, constituindo-se um sistema de controle e reprodução. Conserva e reproduz o poder. Repressão sutil, dissimulada: simbólica.</p><p>(Althusser, Bourdieu)</p><p>TRANSFORMADORA	O processo educativo é essencial para a transformação da sociedade, tendo como eixo o bem comum. Traz o acesso a bens culturais diversos, com o objetivo de incluir todos os grupos e seus objetos de conhecimento como essenciais para a construção de uma sociedade justa. Conscientização para uma prática transformadora.</p><p>image2.jpg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.png</p><p>image17.jpeg</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.png</p><p>image20.jpeg</p><p>image21.jpeg</p><p>image22.jpeg</p><p>image1.jpg</p><p>image3.jpg</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.jpg</p><p>image10.png</p><p>image11.jpg</p>

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