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DEMANDA 
OFERTA 
EQUILÍBRIO DE MERCADO 
Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o 
comportamento das 
 
famílias Consumidores 
 
das empresas Firmas 
 
os mercados Mercados específicos 
nos quais operam 
TEORIA DO PREÇO 
 
Analisa a formação de preços no mercado 
 
 
Os preços formam-se com base em dois 
mercados: 
mercado de 
Bens e serviços 
finais 
Mercado dos 
serviços dos 
fatores de 
produção 
preços dos bens e serviços 
que as famílias pagam 
salários, juros, aluguéis e 
lucros que as empresas 
pagam 
Remuneração 
Remuneração 
Como são formados os preços 
dos bens agropecuários? 
TEORIA DO VALOR TRABALHO 
 
• o valor do bem se forma pelo lado da oferta, 
mediante o custo do trabalho incorporado ao 
bem . 
 
• Teoria objetiva - CUSTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIA DO VALOR UTILIDADE: 
 
Não é possível predizer o comportamento 
dos preços de um bem apenas observando 
seus custos de produção (lado da oferta); 
 
Considerar o lado da demanda 
 
 
 
 
 
COMPORTAMENTO DO 
CONSUMIDOR 
PRESSUPOSTOS 
1. Excetudando a poupança, os consumidores 
consomem toda a sua renda em bens de consumo; 
2. Os consumidores nunca adquirem todos os bens de 
que necessitam (PRINCÍPIO DA INSACIABILIDADE); 
3. Os consumidores buscam maximizar a sua satisfação 
através do consumo de bens, dada a limitação de sua 
renda e preço dos bens; (mais é melhor do que 
menos) 
4. A renda dos consumidores é fixa no curto prazo; 
5. Ao se analisar a postura do consumidor, todos os 
preços são constantes, exceto da mercadoria 
estudada. 
UTILIDADE 
 
 Grau de satisfação que os 
consumidores atribuem aos bens e 
serviços que podem adquirir no 
mercado. 
UTILIDADE 
 
 
Utilidade Total e Utilidade Marginal 
Aumenta quanto maior a 
quantidade consumida do 
bem 
 
Quanto mais consome, 
mais satisfeito, mais 
saciado o consumidor fica. 
Satisfação adicional (na margem) 
obtida pelo consumo de mais uma 
unidade do bem 
É decrescente porque o consumidor 
vai saturando-se desse bem, quanto 
mais o consome. 
UTILIDADE MARGINAL 
 
• Variação na utilidade total ocasionada 
pelo consumo de uma unidade adicional 
de um determinado produto. 
 
• Tende a ser decrescente em função do 
princípio da saturabilidade. 
(Arbage, 2006) 
UTILIDADE TOTAL e UTILIDADE MARGINAL 
Quantidade que o consumidor 
deseja consumir. 
UTILIDADE TOTAL e UTILIDADE MARGINAL 
Utilidade
Marginal
Quantidade
Consumida
t
mag
U
U
q



Utilidade
Total
Quantidade 
consumida 
UTILIDADE E PREÇO 
 
 
PARADOXO DA ÁGUA E DO DIAMANTE 
 
• Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata? 
 
• O diamante, supérfluo, tem preço tão elevado ? 
 
 
Teoria do Valor Utilidade permite distinguir valor de 
uso e valor de troca 
 
Valor de uso: utilidade ou satisfação que representa 
para o consumidor. 
 
Valor de troca: forma-se pelo preço do mercado, pelo 
encontro entre oferta e demanda. 
 
Teoria do Valor Utilidade 
 
 
Visão utilitarista 
 
O VALOR DE UM BEM SE FORMA POR SUA 
DEMANDA 
 
 
pela satisfação que o bem representa para o 
consumidor (paradoxo da água e do diamante). 
 
Soberania do consumidor 
 
Caso: 
CITRICULTURA 
CONSUMO MUNDIAL 
 
• Sabor laranja representou 1,5% do total de bebidas 
consumidas em 2010; 
• Entre 2003 e 2010, o consumo mundial de suco de laranja 
(em FCOJ) teve queda de 5,3% nos 40 principais mercados; 
• Nos 4 principais consumidores, o consumo caiu 15%; 
• Aumento no consumo de refrescos sabor laranja (menor teor 
de suco). 
Fonte: CitrusBR 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
Queda no consumo pressiona cotações de suco de laranja 
que fecha em baixa de 30 pontos na bolsa de Nova York 
 
 Os dados de consumo, referentes ao mês de 
setembro, divulgados pelo Departamento de Citros da Flórida 
pressionaram para baixo as cotações de suco de laranja na 
Bolsa de Nova York. 
 
 No mês de setembro, as vendas do produto no 
varejo dos EUA caíram 4,8% em volume e 2,1% em receita, 
ante o mesmo período de 2011. Com isso, os contratos com 
vencimento em dezembro recuaram 30 pontos, ou 0,27%, 
cotados a US$ 1,1230 por libra-peso. 
 
Com informações da Dow Jones (out/2012) 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
Custo de produção da carne de suíno sobe e o preço pago cai 
 
 Para produzir um quilo de carne gasta R$ 2,30. Há um ano custava R$ 
1,60 (lado da oferta, do custo) 
 
 O preço de venda ao frigorífico não acompanhou o mesmo ritmo, o 
criador recebe R$ 1,75 / quilo vivo. As perdas são de R$ 0,55 / quilo vivo. 
 
 A suspensão das exportações de carne suína para Rússia e Ucrânia, 
principais compradores do Brasil, contribuiu para desaquecer o setor. O 
embargo refletiu em maior oferta do produto no mercado interno. 
 
 "Um fator que pode melhorar o mercado agora é a entrada do frio, 
onde o consumo cresce um pouco e o preço melhora. A colheita do milho 
safrinha também deve diminuir o custo de produção", explica Jair Borba, 
presidente da cooperativa. 
2012 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
DEMANDA 
Coeteris (ceteris) Paribus 
“ outras coisas sendo iguais ” 
“tudo mais constante” 
Verifica o efeito de variáveis isoladas, 
independentemente dos efeitos de 
outras variáveis. 
 Preço sobre a procura de determinado bem 
Outras variáveis constante: renda do consumidor, 
gostos, preferências, etc. 
Coeteris (ceteris) Paribus 
DEMANDA 
 
Relação que descreve o quanto será adquirido 
do produto a cada nível de preço, com renda, 
preços de outros produtos, hábitos, 
preferências e condições socioeconômicas 
constantes (c.p). 
 
Em um determinado mercado e período de 
tempo 
Demanda representa DESEJO, um plano. 
 
Representa o máximo que o consumidor 
aspira, dada sua renda e preços no 
mercado. 
 
 
 
CURVA DA DEMANDA 
 
Informa a quantidade que os 
consumidores desejam comprar a medida 
que muda o preço unitário (c.p) 
 
Não representa a compra efetiva, mas a 
intenção de comprar, a dados preços. 
A escala (ou curva) de demanda indica 
QUANTO (quantidade) o consumidor pode 
adquirir, dadas várias alternativas de preços 
de um bem ou serviço. 
P x Q 
Quantidade 
O eixo horizontal mede a quantidade (Q) 
demandada em número de 
unidades por período de tempo 
O eixo vertical mede o preço (P) pago 
 por unidade monetária 
Preço 
($ por unidade) 
D 
A curva de demanda tem 
inclinação negativa, demonstrando que 
 os consumidores estão dispostos a 
 comprar mais a um preço mais baixo, 
 à medida que o produto se torna 
 relativamente mais barato e 
a renda real do consumidor aumenta. 
Quantidade 
Preço 
($ por unidade) 
Com a queda do preço, o poder 
aquisitivo do consumidor aumenta, e a 
qtd. demandada do bem deve aumentar. 
Efeito preço total: 
Efeito substituição 
Efeito renda 
O bem fica mais barato relativamente aos 
concorrentes, fazendo com que a qtd. 
demandada aumente. 
INCLINAÇÃO NEGATIVA 
INCLINAÇÃO NEGATIVA 
Arbage (2006) acrescenta mais dois fatores: 
Efeito novo comprador: a preços mais baixos, 
novos compradores passam a ter condições de 
comprar o produto; 
Utilidade marginal decrescente: o consumidor 
tende a adquirir mais dos produtos relativamente 
mais baratos. 
RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E O 
PREÇO DO PRÓPRIO BEM 
Supondo ps , pc , R e G constantes 
Função Convencional 
Lei Geral da Demanda 
Tudo o mais constante (coeteris paribus), a quantidade demandada de 
um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço. 
0
d
i
i
q
p



 di iq f p
ARROZ 
 
• A demanda por arroz, por exemplo, é a soma das 
quantidades demandadas a cada preço. 
 
• Demanda entende-se toda a escala que relaciona 
os possíveis preços a determinadas quantidades. 
 
• Quantidade demandada é um ponto específico da 
curva relacionando um preço a uma quantidade. 
 
Assim, as alterações nasquantidades demandadas ocorrem 
ao longo da própria curva de demanda, já que alterações na 
demanda fazem com que toda a curva seja alterada. 
Se: 
 
• P for R$ 2,00, pode consumir, dada sua renda, 
10 unidades; 
 
• P for R$ 4,00, pode consumir 8 unidades. 
 
 
Não representa a compra efetiva, mas sim a 
intenção de comprar, o DESEJO, dados os preços. 
 
 
DEMANDA PRIMÁRIA: 
é a demanda do consumidor final, pois em 
relação a esta que todas as demais 
demandas se posicionam. 
 
DEMANDA DERIVADA: 
Demanda do produtor, pois depende da 
demanda nos segmentos atacadista e 
varejista. 
 
 
1) Setor varejista avalia as decisões de compra dos 
consumidores finais, com base nos preços que 
estes estão dispostos a pagar; 
2) O varejista define define os preços que estão 
dispostos a pagar ao frigorífco; 
3) Frigoríficos definem preços que irão oferecer aos 
pecuaristas. 
4) Produtores: recebem a oferta pelo boi vivo, não 
tendo muita capacidade de influenciar na formação 
de preços (tomadores de preço). 
 
 
MERCADO DE BOI GORDO 
 
As vendas de carne com osso no atacado estão fracas e este tem sido um dos principais 
fatores baixistas para o preço do boi gordo. 
 
A maioria dos frigoríficos paulistas ficou fora das compras, com programações que atendiam, 
em média, cinco dias úteis. 
 
A oferta de animais terminados não é abundante, mas possibilita que as indústrias 
mantenham as escalas de abate sem dificuldades. 
 
MERCADO DE REPOSIÇÃO 
 
 Em Goiás o mercado de reposição teve queda. O boi magro (de 12 arrobas) está 
cotado em R$1.130,00 por cabeça, valor 0,9% menor que o registrado na semana anterior, de 
R$1.140,00 por cabeça. 
 O bezerro (de 7 @) e o bezerro desmamado (de 5,5 @) estão cotados em R$740,00 
e R$640,00 por cabeça, valores 1,3% e 1,5% menores, respectivamente. A pressão baixista 
sobre o preço do boi gordo é um fator que contribui para a lentidão no mercado de reposição. 
(Dez/12, Scot Consultoria) 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
MERCADO DO BOI GORDO EM BAIXA AFETA DEMANDA POR REPOSIÇÃO 
 No geral, há a expectativa de aumento na demanda com a tendência 
de regularização das chuvas, segundo a Scot Consultoria. 
 No Rio Grande do Sul, a falta de chuvas na maioria das regiões 
prejudica cada vez mais as pastagens nativas. Com isto, a demanda diminuiu, 
principalmente para machos mais erados. 
 O mercado do boi gordo em baixa nos últimos dias, na maior parte 
dos Estados, foi o principal motivo para que o mercado de reposição não 
tivesse a reação esperada na última semana. 
 No geral, há a expectativa de aumento na demanda com a tendência 
de regularização das chuvas, mas o mercado do boi gordo frouxo pode 
continuar sendo um fator limitante. 
 
Os pesquisadores ressalvam que na segunda metade de dezembro, com o 
período de festas de final de ano, a quantidade de negócios geralmente 
diminui. (dezembro/12) 
 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
FUNÇÃO DEMANDA 
 
• Representa a racionalidade do consumidor; 
 
• é definida para cada produto, para um 
determinado espaço de tempo e para um certo 
local ou área geográfica. 
 
• Demais fatores inalterados (renda do 
consumidor, preço de outros bens, expectativas 
de preços e renda futuras, gostos e preferências. 
VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA: 
 
 
• Riqueza (e sua distribuição) 
• Renda (e sua distribuição) 
• Preço do bem 
• Preço dos outros bens 
• Fatores climáticos e sazonais 
• Propaganda 
• Hábitos, gostos, preferências dos consumidores 
• Expectativas sobre o futuro 
• Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, 
prazos) 
FUNÇÃO GERAL DA DEMANDA 
 
Variáveis que afetam a Demanda 
 
 
 
qdi = f( pi , ps , pc , R, G): 
qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i 
pi = preço do bem i 
ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes 
pc = preço dos bens complementares 
R = renda do consumidor 
G = gostos, hábitos e preferências do consumidor 
 
 
CURVA DE DEMANDA DE MERCADO DE 
 UM BEM OU SERVIÇO 
A cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandas dos 
consumidores individuais. 
mercado consumidores individuais
1
para i 1,2,3,...
n
i
D d
n




Da demanda individual à demanda do 
mercado 
Curva da Demanda de Mercado 
 Uma curva que relaciona o preço de uma 
mercadoria e a quantidade total comprada 
pelos consumidores de um mercado. 
Preço (R$) Preço (R$) 
Uberlândia – MG 
3 a 7 de dezembro de 2012 
A granel, 60 Kg, a vista 
Q (mil kg) Q (mil kg) 
4 8 12 16 1 2 3 4 
30 
25 
40 
35 
30 
25 
40 
35 
Confinador de Uberaba Indústria de ração X 
Uberlândia – MG 
3 a 7 de dezembro de 2012 
A granel, 60 Kg, a vista 
40 
Preço (R$) 
Total do Mercado Q (mil kg) 
35 
30 
25 
5 10 15 20 
Determinação da Curva da Demanda de Mercado 
Quantidade 
(em mil kg) 
Preço 
do milho (em R$) 
0 
5 10 15 20 25 30 
Dind.Y 
Demanda de Mercado 
Dconf. 
A curva de demanda de mercado 
é obtida por meio da soma 
das curvas de demanda 
dos consumidores 
40 
35 
30 
25 
Dind.X 
Demanda de Mercado 
(demanda agregada) 
 
 A demanda de mercado para um determinado 
produto é obtida pelo somatório de todas as 
demandas individuais em uma dada região 
(Arbage,2006), podendo ser referir a um país ou 
ao consumo mundial também. 
Preço 
R$/Região 
Região Capelinha 
(sacas / semana) 
Região Varginha 
(sacas / semana) 
Demanda de 
mercado 
370,00 15.000 200.000 215.000 
390,00 13.000 120.000 177.000 
Considerando que o mercado é formado 
apenas por essas duas praças 
(dados hipotéticos) 
. 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
Ministério da Agricultura reafirma fim do 
embargo russo às carnes 
 
Representante do Ministério garante que russos concordaram em 
levantar o embargo imposto há 18 meses. 
 
Em junho de 2011, quando o embargo foi imposto, havia 25 
frigoríficos dos três Estados exportando para a Rússia. 
 
O governo brasileiro já enviou "relatórios de auditoria" para 
reabilitação das 25 plantas (seis de bovinos, sete de suínos e 12 de 
aves) e também documentos contendo "planos de ação" para 
habilitação de outros cinco estabelecimentos que foram vistoriados 
pelos veterinários russos entre julho e agosto deste mês nos três 
Estados. 
Dez/2012 
 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
E o caso da laranja? 
 
variações na demanda 
  
variações na quantidade 
demandada 
VARIAÇÃO NA QUANTIDADE DEMANDADA 
 
refere-se ao movimento ao longo da própria curva de 
demanda, em virtude da variação do preço do 
próprio bem pi, mantendo as demais variáveis 
constantes (coeteris paribus). 
0 5 10 15 20 
Preço do suco 
de laranja (R$) 
7,00 
Quantidade 
 (mil litros/semana) 
D 
6,50 
6,00 
5,50 
VARIAÇÕES NA DEMANDA 
 
Deslocamento da curva da demanda, em virtude de 
alterações em ps, pc, R, G. 
 
 
Qualquer relação entre Preço do bem i (Pi) e Quantidade 
do bem i (Qdi ) será alterada, ou seja, será maior ou 
menor do que na situação anterior. 
 
03/12/2012 
CITROS: COMPRAS NO SPOT SE REDUZEM 
AINDA MAIS 
 
 O baixo ritmo de compras de laranja por parte das 
indústrias processadoras nas últimas semanas voltou a preocupar 
citricultores paulistas, segundo informações do Cepea. 
Mesmo as unidades que faziam compras frequentes no spot 
têm limitado aquisições de frutas tardias nesta modalidade. 
Outras processadoras continuam recebendo a laranja de 
contratos fechados em anos anteriores e, por isso, ainda não 
demonstram interesse por negociar no spot. 
 
 
 
 
 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
Negociações (agosto 2012) 
 
 As restrições temporárias de 
exportação de produtos brasileiros à Rússia 
foram impostas em junho de 2011. Desde 
então, já foram realizadas mais de 160 
supervisões em estabelecimentos brasileiros 
exportadores do Brasil de produtos de origem 
animal e enviados relatórios de auditoria e 
planos de ação, além de mais de 10 encontros 
com autoridades russas para tentar resolver o 
impasse. 
 De agosto de 2011 aagosto de 2012, 
26 frigoríficos localizados em outras Unidades 
da Federação voltaram a exportar carnes 
bovina, suína e de frango ao país europeu após 
o Ministério da Agricultura prestar informações 
quanto a inconformidades encontradas. 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
Desloca a curva 
da demanda 
Preço de bens 
relacionados 
Hábitos e 
preferências dos 
consumidores 
Expectativas 
Número de 
compradores 
Deslocamento 
sobre a curva 
Preço de bem 
MOVIMENTO AO LONGO DA CURVA 
0 5 10 15 20 
Preço do suco de laranja (R$) 
7,00 
Quantidade (mil litros/semana) 
Ex.: Imposto sobre o suco 
 
D 
6,50 
6,00 
5,50 
A alíquota do ICMS (Imposto sobre 
Circulação de Mercadorias e Serviços) 
cai de 18% para 12% em São Paulo. 
Governo de São Paulo institui o suco de 
laranja como a bebida oficial do Estado 
0 5 10 15 20 
Preço do suco de laranja (R$) 
7,00 
Quantidade (mil litros/semana) 
D0 
6,50 
6,00 
5,50 
D1 
MOVIMENTO DA CURVA 
Representa o efeito do preço 
de um bem sobre a quantidade 
do bem que os consumidores 
estão dispostos a comprar e não 
a compra efetiva (coeteris 
paribus). 
 
Como o preço e a quantidade 
demandada têm relação 
negativa, a curva de demanda se 
inclina para baixo. 
Ex: Gráfico- Curva de Demanda – Função Linear 
0 5 10 15 20 
Preço do 
Livro(R$) 
Qtd adquirida 
de livros 
Ex.Renda de 
 R$ 2 mil 
qdi = 25 – 0,25pi 
qdi = a – b.pi 
80 
60 
40 
20 
Principais determinantes da demanda além 
do preço 
 
 Renda 
 Gosto do consumidor 
 Preço de outros bens (Bens Relacionados) 
Substitutos 
Complementares 
BEM SUBSTITUTO 
 
o consumo de um bem substitui o consumo do outro. 
Dois bens para os quais, tudo o mais 
mantido constante (coeteris paribus), um 
aumento no preço de um deles aumenta a 
demanda pelo outro. 
 
Ex.: 
Supondo pi , pc , R e G constantes  di sq f p
0
d
i
s
q
p



> 
Quantidade demandada de carne bovina em um supermercado / semana 
 
X = carne bovina 
Y= carne de frango (substituto) 
py = R$ 10,00/kg qx = 200 kg/semana 
py = R$ 15,00/kg qx = 400 kg/semana 
0
40
5
200
1015
200400









s
i
s
i
p
q
p
q
0 100 200 300 400 
Preço 
Carne bovina (R$/kg) 
Qtd. Kg carne bovina/semana 
D1 = aumento no preço 
da carne de frango 
D1 D0 
25 
20 
15 
10 
Em relação ao consumo, as carnes bovinas e 
de frango são importantes fontes protéicas 
da dieta do povo brasileiro e apresentam 
peso significativo no orçamento do 
consumidor (BACCHI e HOFFMANN, 1995). 
 
 
 
0 5 10 15 20 
Preço 
leite Itambé (R$/litro) 
2,30 
Quantidade em mil litros de 
 leite Itambé / semana 
(Supondo uma redução 
no preço do leite Cemil) 
D0 D1 
2,20 
2,10 
2,00 
0 5 10 15 20 
Preço do farelo de algodão 28% PB (R$/tonelada) 
740,00 
Quantidade em 
toneladas / semana 
D0 D1 
710,00 
680,00 
650,00 
Outros exemplos: 
 
1. Cerveja Antarctica e Brahma. 
2. Margarina e manteiga 
3. Coca-cola e Guaraná. 
4. Leite Cemil e Itambé 
5. Gasolina e etanol. 
6. Arroz e macarrão. 
7. Suco de manga e suco de caju 
8. Energético e refrigerante 
9. Água mineral e suco 
 
 
Bens complementares = são bens consumidos em conjunto. 
qdi = f( pc ) Supondo pi , ps , R e G constantes 
qdi 
pc 
< 0 
Bens para os quais o aumento no preço de 
um dos bens leva a uma redução na demanda 
pelo outro bem. 
 
 
Exemplo: consumo de uma pessoa / mês 
 
i = achocolatado em pó 
c = leite 
 
Pc = R$ 2,00/litro Qi = 1,0 kg/mês 
Pc = R$ 2,50/litro Qi = 0,4 kg/mês 
 
 
10
5,0
5
00,250,2
2015
0








c
i
p
q
0 100 200 300 400 
Preço da manteiga (R$/un.) 
2,90 
Qtd. (unidades 
de manteiga/semana) 
Supondo aumento no preço dos pães 
D0 
D1 
2,50 
2,70 
3,10 
D P 
Q Q1 
P2 
Q0 
P1 
D’ 
Q2 
Deslocamento da Demanda 
 Aumento da 
Renda 
 Ao preço P1, compra-se 
Q2 
 Ao preço P2, compra-se 
Q1 
 A curva de demanda 
desloca-se para a direita 
 Para qualquer preço, a 
quantidade comprada em 
D’ é maior do que em D 
 
Análise da Demanda de Mercado 
BEM NORMAL 
Preço da carne 
 de 1ª (R$) 
Qtd. de carne de 1ª 
(Supondo um aumento 
na renda do consumidor) 
D0 
D1 
qdi 
R 
< 0 
BEM INFERIOR 
 
Tudo o mais constante, um aumento na renda 
provoca uma diminuição na quantidade 
demandada do bem. 
 
Ex.: 
carne de segunda 
Café ou leite de uma marca mais acessível 
Hamburguer 
BEM INFERIOR 
Preço da carne 
 de 2ª (R$) 
Qtd. de carne de 2ª 
(Supondo um aumento 
na renda do consumidor) 
D1 
D0 
 
qdi 
R 
= 0 
BEM DE CONSUMO SACIADO 
 
Se aumentar a renda do consumidor, 
não aumentará a demanda do bem. 
 
 
Ex: demanda de alimentos básicos como 
o açúcar, sal, arroz. 
Preço do arroz (R$) 
Qtd. de arroz 
(Supondo um aumento na 
renda do consumidor) 
BEM SACIADO 
Permanece na mesma 
posição, sem 
deslocamento 
Observação sobre Qd e Renda: 
 
Essa classificação depende da classe de renda dos 
consumidores. 
 
• Para consumidores de baixa renda não existem 
muitos bens inferiores. 
 
• Com a renda mais elevada, maior nº de produtos 
passa a ser classificado como bem inferior. 
 
 A Pesquisa de Orçamentos Familiares 
2002/2003 concluiu que os gastos com alimentação 
do paranaense corresponderam a 15,68% de sua 
despesa total, cujo valor médio era de R$ 1.858,13, 
sendo que os maiores gastos com alimentação foram 
observados nas classes com menor rendimento 
monetário (IBGE,2009). 
Alimento (categoria geral) perde peso 
com o aumento da renda 
CAFÉ MONODOSE 
 
O consumo de café em cápsulas (dose única ou monodose) é uma 
das principais tendências da indústria de café. Segundo dados da 
consultoria Euromonitor, as vendas dessa categoria cresceram 
31,3% no mundo, em 2011, enquanto as vendas totais de café no 
varejo cresceram 17,5%. 
 No mesmo ano, 7% de todas as xícaras de café 
consumidas nos EUA foram preparadas a partir de uma máquina 
monodose. 
 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
 Além do rápido crescimento, as cápsulas agregam valor 
ao produto e oferecem boas margens de lucro. Um quilo de café 
das cápsulas "Nescafé Dolce Gusto", por exemplo, sai por cerca 
de R$ 240,00. 
 Como pontos positivos da expansão deste segmento no 
Brasil, é preciso considerar a evolução do consumo de cafés de 
qualidade e o incremento da renda da população. 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos 
consumidores (G). 
qdi = f(G ) Supondo pi , ps , pc e R constantes 
Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados, 
“manipulados” por propaganda e campanhas 
promocionais, incentivando ou reduzindo o consumo de 
bens. 
Análise da Demanda de Mercado 
Campanha do 
tipo “beba mais 
leite” 
0 5 10 15 20 
Preço do 
Bem (R$) 
Quantidade adquirida do bem 
 
 80 
 60 
 40 
 20 
 
Redução 
Aumento 
D1-Cigarro 
D0 D1-Leite 
Campanha do 
tipo “o fumo 
é prejudicial 
à saúde” 
Desloca p/ 
direita 
Desloca p/ 
esquerda 
Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos 
consumidores (G). 
Análise da Demanda de Mercado 
 
 As restrições que a Administração de Alimentos e 
Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) 
impôs a cargas de suco de laranja importado pelo país 
reduziram drasticamente as exportações brasileiras da 
commodity em sua tradicional forma concentrada (FCOJ) para 
aquele mercado. 
 
 Permitido em diversos produtores, inclusive no Brasil, 
o carbendazim foi banido no mercado americano em 2009. No 
suco pronto para beber, a presença do fungicida é diluída e seus 
baixos níveis de presençasão aceitos pelos EUA. Já na forma 
concentrada e congelada, o nível sobe e ultrapassa limites que, 
desde janeiro, passaram a ser considerados inaceitáveis. 
Valor Econômico, 2012 
 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
Será que a era do refrigerante acabou? 
(01/2013 CAFEPOINT.COM.BR) 
 
 Diante da queda contínua do consumo nos 
EUA nos últimos oito anos, as gigantes das 
bebidas não conseguiram em geral aumentar 
preços o suficiente para manter em alta as 
receitas com a bebida favorita dos americanos. 
 As vendas de refrigerante caíram inclusive 
durante os feriados de fim de ano, quando as 
pessoas costumam comprar umas garrafas a mais. 
 
NOTÍCIAS DO MERCADO 
Será que a era do refrigerante acabou? 
(01/2013 CAFEPOINT.COM.BR) 
 
 Os refrigerantes, e o açúcar que eles 
contêm, se tornaram os vilões dos problemas de 
saúde dos consumidores, como diabetes e 
obesidade dos americanos. 
 Enquanto isso, a geração acostumada a 
beber refrigerantes está envelhecendo e os jovens 
— o mercado tradicional da bebida — estão hoje 
se voltando para a água, os energéticos e o café.