Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>DIREITO PENAL</p><p>FUNCIONALISMO – visa analisar a real função do direito.</p><p>• Funcionalismo teleológico (ROXIN) – a função do Direito Penal é assegurar bens</p><p>jurídicos.</p><p>Na doutrina brasileira prevalece o entendimento de que o Direito Penal serve, efetivamente,</p><p>para assegurar bens jurídicos.</p><p>Direito Penal</p><p>a) missão mediata: controle social e a limitação do poder punitivo estatal.</p><p>b) missão imediata: assegurar bens jurídicos</p><p>CATEGORIAS DO DIREITO PENAL</p><p>A. Direito Penal Substantivo e Direito Penal Adjetivo.</p><p>Direito Penal substantivo corresponde ao direito material, que cria as figuras criminosas</p><p>e contravencionais, enquanto o Direito Penal adjetivo, que seria o direito processual, trata das</p><p>normas destinadas a instrumentalizar a atuação do Estado diante da ocorrência de um crime.</p><p>B. Direito Penal Objetivo e Direito Penal Subjetivo.</p><p>Direito Penal objetivo (ou `jus poenale') traduz o conjunto de leis penais em vigor no</p><p>país, devendo observar a legalidade (princípio analisado em tópico próprio). Direito Penal</p><p>subjetivo (ou `jus puniencli") refere-se ao direito de punir do Estado, ou seja, a capacidade que</p><p>o Estado tem de produzir e fazer cumprir suas normas.</p><p>C. Direito Penal de Emergência, Direito Penal Promocional e Direito Penal Simbólico</p><p>Direito Penal de Emergência, atendendo demandas de criminalização, cria normas de</p><p>repressão, no calor do momento para conter a opinião popular.</p><p>Direito Penal Promocional (político ou demagogo) surge quando o Estado, visando</p><p>concretizar seus objetivos políticos, emprega as leis penais como instrumento, promovendo</p><p>seus interesses, estratégia que se afasta do mandamento da intervenção mínima. É equivocada</p><p>a utilização do Direito Penal como ferramenta de transformação social.</p><p>Direito peal simbólico decorre da mera veiculação de normas mediante a edição de leis</p><p>sem a implementação dos meios do sistema penal necessários para a obtenção de sua eficácia</p><p>material.</p><p>FONTES DO DIREITO</p><p>• Fonte material: é a fonte de produção da norma, é o órgão encarregado da criação do</p><p>Direito Penal. Por previsão constitucional, a fonte material do Direito Penal é a União.</p><p>É este o ente que, em regra, pode produzir normas penais (art. 22, I, CF/88).</p><p>• Fonte formal: Trata-se do instrumento de exteriorização do Direito Penal, ou seja, do</p><p>modo como as regras são reveladas. É a fonte de conhecimento ou de cognição.</p><p>As fontes formais são tradicionalmente classificadas em:</p><p>Fontes formais do direito penal Classificação Moderna</p><p>Fontes formais imediatas • Lei – Única capaz de regular</p><p>a infração penal e sua pena;</p><p>• Constituição;</p><p>• Tratados internacionais de</p><p>direitos humanos.</p><p>• Jurisprudência.</p><p>• Os princípios.</p><p>• Complementos da norma</p><p>penal em branco próprio.</p><p>Fontes formais mediatas • Doutrina.</p><p>Os costumes configuram, na</p><p>verdade, Fontes informais de</p><p>direito.</p><p>CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÁO DA LEI PENAL</p><p>A lei penal tem as seguintes características:</p><p>(A) Exclusividade: somente ela (lei) define infrações (crimes e contravenções) e comina</p><p>sanções penais (penas e medidas de segurança);</p><p>(B) Imperatividade: é imposta a todos, independentemente da vontade de cada um;</p><p>(C) Generalidade: todos devem acatamento à lei penal, mesmo os inimputáveis, vez que</p><p>passíveis de medida de segurança;</p><p>(D) Impessoalidade: dirige-se abstratamente a fatos (futuros) e não a pessoas, além ser</p><p>produzida para ser imposta a todos os cidadãos, indistintamente.</p><p>INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL</p><p>Interpretar significa buscar o preciso significado de um texto, palavra ou expressão,</p><p>delimitando o alcance da lei, guiando o operador para a sua correta aplicação. Até mesmo as</p><p>leis dotadas de maior clareza dependem de interpretação, já que é a partir daí que se abstrai sua</p><p>transparência.</p><p>Interpretação quanto ao</p><p>sujeito.</p><p>Interpretação quanto ao</p><p>modo.</p><p>Interpretação quanto ao</p><p>resultado.</p><p>• Autêntica ou legislativa</p><p>• Doutrinária</p><p>• Jurisprudencial</p><p>• Literal</p><p>• Teleológica</p><p>• Histórica</p><p>• Sistemática</p><p>• Progressiva</p><p>• Lógica</p><p>• Declarativa</p><p>• Restritiva</p><p>• Extensiva</p><p>PRINCIPIOS PENAIS</p><p>Princípio (do latim principiu) significa o início, fundamento ou essência de algum</p><p>fenômeno. Também pode ser definido como a causa primária. Devem ser ressaltadas duas</p><p>diferenças básicas entre a lei e os princípios.</p><p>A primeira diferença reside na forma de solução de conflito existente entre ambos.</p><p>Havendo embate entre leis, somente uma delas prevalecerá, afastando-se as demais. Não será</p><p>essa a solução, todavia, para o enfrentamento entre princípios. Neste caso, invoca-se a</p><p>proporcionalidade (ou ponderação de valores), aplicando-os em conjunto, na medida de sua</p><p>compatibilidade. Logo, não há revogação de princípios.</p><p>Outra diferença está no plano da concretude. Malgrado ambos sejam dotados de</p><p>aplicação abstrata, os princípios possuem maior abstração quando comparados à lei. Com</p><p>efeito, a lei é elaborada para reger abstratamente determinado fato, enquanto os princípios se</p><p>aplicam a um grupo indefinido de hipóteses.</p><p>Princípios relacionados</p><p>com a MISSÃO</p><p>FUNDAMENTAL DO</p><p>DIREITO PENAL</p><p>Princípios relacionados</p><p>com o FATO DO</p><p>AGENTE</p><p>Princípios</p><p>relacionados com o</p><p>AGENTE DO</p><p>FATO</p><p>Os princípios relacionados</p><p>com a PENA</p><p>Princípio da Exclusiva</p><p>proteção dos bens</p><p>jurídicos</p><p>Princípio da</p><p>Esterilização ou</p><p>materialização do fato</p><p>Princípio da</p><p>Responsabilidade</p><p>pessoal</p><p>Princípio da Dignidade da</p><p>pessoa humana</p><p>Princípio da</p><p>Intervenção mínima</p><p>Princípio da Legalidade Princípio da</p><p>Responsabilidade</p><p>subjetiva</p><p>Princípio da</p><p>Individualização da pena</p><p>Princípio da</p><p>Ofensividade/lesividade</p><p>Princípio da</p><p>Culpabilidade</p><p>Princípio da</p><p>Proporcionalidade</p><p>o princípio da</p><p>Isonomia</p><p>Princípio da Pessoalidade</p><p>Princípio da</p><p>Presunção de</p><p>Inocência</p><p>Princípio da Vedação do</p><p>“bis in idem”</p><p>OS PRINCÍPIOS RELACIONADOS COM A MISSÃO FUNDAMENTAL DO</p><p>DIREITO PENAL</p><p>Princípios relacionados com a MISSÃO FUNDAMENTAL DO DIREITO PENAL</p><p>I. Princípio da Exclusiva proteção dos bens jurídicos: Segundo Luiz Regis Prado "Bem</p><p>jurídico é um ente material ou imaterial haurido do contexto social, de titularidade</p><p>individual ou metaindividual reputado como essencial para a coexistência e o</p><p>desenvolvimento do homem em sociedade e, por isso, jurídico-penalmente protegido.</p><p>Deve estar sempre em compasso com o quadro axiológico vazado na Constituição e</p><p>com o princípio do Estado Democrático e Social de Direito.”</p><p>Partindo dessas premissas, não poderia o Estado (legislador) utilizar o Direito</p><p>Penal para, por exemplo, criminalizar o exercício de uma religião específica, sabendo</p><p>que a liberdade de crença é assegurada pela Constituição Federal.</p><p>II. Princípio da Intervenção mínima: O Direito Penal só deve ser aplicado quando</p><p>estritamente necessário, de modo que a sua intervenção fica condicionada ao fracasso</p><p>das demais esferas de controle (caráter subsidiário), observando somente os casos de</p><p>relevante lesão ou perigo de lesão ao bem juridicamente tutelado (caráter fragmentário).</p><p>“Desde logo se deve excluir do sistema penal a chamada criminalidade de bagatela e</p><p>os fatos puníveis que se situam puramente na ordem moral.”</p><p>Princípio da bagatela própria Princípio da bagatela imprópria Penal</p><p>O fato já nasce irrelevante para o Direito Embora relevante o fato praticado, a pena,</p><p>diante do caso concreto, não é necessária,</p><p>deixando de ser aplicada pelo magistrado.</p><p>Princípios relacionados com o FATO DO AGENTE</p><p>III. Princípio da Esterilização ou materialização do fato: Deve-se distinguir, ainda, o</p><p>princípio da insignificância do princípio da adequação social. O princípio da adequação</p><p>social foi idealizado por Hnivs WELZEL, definindo que, apesar de uma conduta se</p><p>subsumir ao modelo legal, não será considerada típica se for socialmente adequada ou</p><p>reconhecida, isto é, se estiver de acordo com a ordem</p><p>social da vida historicamente</p><p>condicionada.</p><p>IV. Princípio da Legalidade: O artigo 5°, inciso II, da Constituição Federal dispõe que</p><p>"ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de</p><p>lei". Reforçando essa garantia, o artigo 5°, XXXIX da Carta Magna (com idêntica</p><p>redação do artigo 1° do CP) anuncia que "não há crime sem lei anterior que a defina,</p><p>nem pena sem prévia cominação legal'.</p><p>Conhecido em latim como nullum crimen, nulla poena Bine lege, é mandamento</p><p>revestido de maior importância num Estado Democrático de Direito, servindo como</p><p>determinante à subordinação de todos à imperatividade da lei, limitando inclusive o</p><p>exercício do poder pelo governante.</p><p>Possui três fundamentos:</p><p>(A) Político, numa clara exigência de vinculação dos Poderes Executivo e Judiciário a</p><p>leis formuladas de forma abstrata, impedindo o poder punitivo arbitrário;</p><p>(B) Democrático, que representa o respeito ao princípio da divisão de poderes,</p><p>conferindo aos representantes do povo (parlamento) a missão de elaborar as leis;</p><p>(C) Jurídico, pois a lei prévia e clara produz importante efeito intimidativo.</p><p>Norma penal em branco: é aquela que depende de complemento normativo. É dizer:</p><p>seu preceito primário (descrição da conduta proibida) não é completo, dependendo de</p><p>complementação a ser dada por outra norma"'.</p><p>V. Princípio da Ofensividade/lesividade: Tal princípio, em suma, determina que o direito</p><p>penal deverá punir o crime se a conduta lesionar ou expor a lesão um bem jurídico</p><p>penalmente tutelado, haja vista, não ser função do direito penal moderno condenar e</p><p>punir um comportamento visto pela sociedade como imoral ou impuro, como ocorria</p><p>em diversas regiões na Europa medieval que sancionava a homossexualidade e a prática</p><p>da prostituição, por exemplo.</p><p>A conduta lesiva, deve ainda afetar interesses de outrem, portanto, não haverá</p><p>sanção quando os atos praticados pelo agente e seus efeitos permanecerem na esfera de</p><p>interesse do próprio agente, como no caso da autolesão que não é punível, pois a lesão</p><p>à integridade física não afeta interesse alheio apesar da conduta de lesão corporal</p><p>constituir fato típico.</p><p>Princípios relacionados com o AGENTE DO FATO</p><p>VI. Princípio da Responsabilidade pessoal: Através deste princípio, proíbe-se o castigo</p><p>penal pelo fato de outrem. Inexiste, em se tratando de Direito Penal, responsabilidade</p><p>coletiva. Desse modo surge a obrigatoriedade da individualização da acusação e a</p><p>obrigatoriedade da individualização da pena.</p><p>NÃO HÁ CRIME:</p><p>1) sem lei (admite-se somente lei em sentido estrito);</p><p>2) anterior (veda-se retroatividade maléfica da lei penal.);</p><p>3) escrita (veda-se o costume incriminador);</p><p>4) estrita (veda-se a analogia incriminadora);</p><p>5) certa (veda-se o tipo penal indeterminado);</p><p>6) necessária (intervenção mínima).</p><p>VII. Princípio da Responsabilidade subjetiva: É preciso restar comprovado que o crime</p><p>aconteceu e que houve dolo ou culpa. Esta é a principal característica da</p><p>responsabilidade subjetiva: a comprovação de que houve dolo ou culpa por parte do</p><p>agente. Que houve a intenção. Esta intenção é exatamente a subjetividade. A</p><p>responsabilidade subjetiva é aquela que depende da existência de dolo ou culpa por parte</p><p>do agente delituoso</p><p>VIII. Princípio da Culpabilidade: Trata-se de postulado limitador do direito de punir.</p><p>Assim, só pode o Estado impor sanção penal ao agente imputável (penalmente capaz),</p><p>com potencial consciência da ilicitude (possibilidade de conhecer o caráter ilícito do seu</p><p>comportamento), quando dele exigível conduta diversa (podendo agir de outra forma).</p><p>IX. o princípio da Isonomia: O princípio da igualdade (ou da isonomia) está previsto de</p><p>maneira expressa no caput do artigo 5° da CF/88, o qual dispõe: "Todos são iguais</p><p>perante a lei, sem distinção de qualquer natureza [...]". Essa garantia se estende aos</p><p>estrangeiros, mesmo que não residentes no país.</p><p>A igualdade, entretanto, não deve ser considerada sob o seu aspecto meramente</p><p>formal, mas substancial, demandando tratamento análogo apenas aos iguais, mas</p><p>desigual aos desiguais, na medida de suas desigualdades.</p><p>O princípio da igualdade pressupõe não somente a igualdade formal, mas</p><p>também a igualdade material, ou seja, deve-se tratar de forma "igual o que é igual e</p><p>desigualmente o que é desigual".</p><p>X. Princípio da Presunção de Inocência: Constituição Federal, no artigo 5°, inciso LVII,</p><p>determina que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de</p><p>sentença penal condenatória". Percebam que a nossa Bíblia Política, diferente de alguns</p><p>documentos internacionais, não presume, expressamente, o cidadão inocente, mas</p><p>impede considerá-lo culpado até a decisão condenatória definitiva.</p><p>Os princípios relacionados com A PENA</p><p>XI. Princípio da Dignidade da pessoa humana: A ninguém pode ser imposta pena</p><p>ofensiva à dignidade da pessoa humana, vedando-se reprimenda indigna, cruel,</p><p>desumana ou degradante. Este mandamento guia o Estado na criação, aplicação e</p><p>execução das leis penais.</p><p>XII. Princípio da Individualização da pena: O princípio da individualização da pena está</p><p>previsto constitucionalmente. Dispõe o artigo 5°, XLUI, CF/88: "a lei regulará a</p><p>individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição</p><p>da liberdade, • b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão</p><p>ou interdição de direitos".</p><p>XIII. Princípio da Proporcionalidade: Trata-se de princípio constitucional implícito,</p><p>desdobramento lógico do mandamento da individualização da pena. Para que a sanção</p><p>penal cumpra a sua função, deve se ajustar à relevância do bem jurídico tutelado, sem</p><p>desconsiderar as condições pessoais do agente. Esse mandamento foi aprofundado na</p><p>teoria geral da pena.</p><p>XIV. Princípio da Pessoalidade: O princípio da pessoalidade das penas está insculpido no</p><p>artigo 5°, inciso XLV, da Constituição Federal, que dispõe: "nenhuma pena passará da</p><p>pessoa do condenado podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do</p><p>perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles</p><p>executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido".</p><p>Trata-se de desdobramento lógico dos princípios da responsabilidade penal</p><p>individual, da responsabilidade subjetiva e da culpabilidade.</p><p>XV. Princípio da Vedação do “bis in idem”: ninguém pode ser processado duas vezes pelo</p><p>mesmo crime.</p><p>LEI PENAL NO TEMPO</p><p>A eficácia da lei penal no tempo vem regulada pelo artigo 2 do código penal, que diz:]</p><p>Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar</p><p>crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.</p><p>Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-</p><p>se aos fatos interiores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em</p><p>julgado.</p><p>Também a lei penal, como todas as demais leis do ordenamento jurídico entra em vigor</p><p>na data nela indicada. Caso não haja indicação na própria lei, aplica-se o disposto no artigo 1,</p><p>caput, da lei de introdução ao código civil, na qual está estabelecido o prazo de 45 dias após a</p><p>publicação oficial para que a lei entre em vigor no Brasil.</p><p>PRINCÍPIOS ADOTADOS:</p><p>• Irretroatividade da lei penal – As normas que regulam as infrações penais não podem</p><p>modificar-se após as suas execuções, em prejuízo do cidadão. (REGRA)</p><p>• Retroatividade da lei penal – No conflito de leis penais, se vale da que for mais</p><p>favorável ao réu. (EXCEÇÃO)</p><p>LEI EXCEPCIONAL OU TEMPORÁRIA</p><p>Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora, decorrido o período de sua duração ou</p><p>cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua</p><p>vigência.</p><p>O TEMPO DO CRIME</p><p>Art. 4º - Considera-se praticado a crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro</p><p>seja o momento do resultado.</p><p>LEI PENAL NO ESPAÇO</p><p>Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito</p><p>internacional, ao crime cometido no território nacional.</p><p>A importância da questão relativa à eficácia da lei penal no espaço reside na necessidade</p><p>de apresentar solução aos casos em que um crime violento, interesse de dois ou mais países, ou</p><p>porque a conduta foi praticada no território nacional e o resultado ocorreu no exterior, ou porque</p><p>a conduta foi praticada no exterior e o resultado ocorreu no território nacional.</p><p>LUGAR DO CRIME</p><p>A prefeita caracterização de lugar do crime é necessária para a correta aplicação do</p><p>princípio da territorialidade temperada.</p><p>Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no</p><p>todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina