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<p>O cativeiro dos “negros da terra”</p><p>Modos de apropriação do trabalho indígena:</p><p>- Regime de feitorias;</p><p>- Resgates;</p><p>- Cativeiros (guerra justa);</p><p>- Descimentos; aldeamentos;</p><p>- Legislação anti-escravização do indígena;</p><p>- Importância estratégica dos nativos;</p><p>O cativeiro dos “negros da terra”</p><p>Inviabilidade da escravização indígena:</p><p>- Baixa resistência imunológica;</p><p>- Sobrevivência facilitada;</p><p>- Homogeneidade social;</p><p>- Lideranças fracas;</p><p>- Ausência de redes internas de tráfico;</p><p>- Fornecimento irregular;</p><p>O comércio africano</p><p>Política ultramarina portuguesa a partir do século XVI:</p><p>Sistema atlântico: domínio territorial, repovoamento, economia escravista</p><p>açucareira;</p><p>Sistema asiático: domínio indireto, relação mercantil; feitorias; alianças com</p><p>chefes locais;</p><p>O comércio africano</p><p>Mercadorias em sistemas de escambo:</p><p>- Numerosos circuitos de tráfico de escravos na África;</p><p>- Progressiva especialização dos portugueses no comércio de escravos;</p><p>- “O trato negreiro não se reduz ao comércio de escravos”;</p><p>O poderio luso no comércio negreiro</p><p>O comércio negreiro português:</p><p>- rota segura na travessia Brasil-Angola;</p><p>- controle dos mercados de “asientos”;</p><p>- “asientos”: concessões reais de comércio;</p><p>- Portugal: maioria das licenças para oferta de escravos - União Ibérica</p><p>(1580-1640);</p><p>- 1640 => redes comerciais, equipamento e infraestrutura assentista</p><p>deslocada para o tráfico brasileiro;</p><p>O poderio luso no comércio negreiro</p><p>Domínio português da África Central:</p><p>- Restrição do trabalho indígena na América Portuguesa;</p><p>- Aumento da procura de mão de obra escrava nos engenhos;</p><p>- Rota mais rápida para a África que na costa brasileira;</p><p>- Maiores investimentos privados do grande capital comercial;</p><p>Intercâmbios materiais: África, Europa, Ásia</p><p>- Circuito do comércio de escravos (intercontinental) utilizado para</p><p>escambo de mercadorias do interior para o litoral da África (regional);</p><p>- Demanda de bens estrangeiros na África: manufaturas (Europa e Ásia)</p><p>e produtos brasileiros de escambo;</p><p>Escravos “da terra” X escravos negros</p><p>- Insucesso da escravização indígena: organização social inadaptável à</p><p>troca regular de escravos;</p><p>- Baixa capitalização econômica;</p><p>Obstáculos à formação de mercados de escravos indígenas no Brasil:</p><p>- Dificuldades do transporte norte-sul e v.v. na costa brasileira;</p><p>- Restrições ao comércio direto entre capitanias;</p><p>Escravos “da terra” X escravos negros</p><p>- Oligopólios comerciais ligados às grandes casas de comércio =></p><p>exclusão dos produtores brasileiros das redes internacionais;</p><p>=> Incompatibilidade da economia “doméstica” com um sistema</p><p>baseado no grande capital mercantil;</p><p>A criação do escravo</p><p>- Inserção do escravo em rede comercial;</p><p>- Baixa reprodução do escravo em cativeiro;</p><p>- Aumento do número de escravos => aumento da produção =></p><p>desinteresse pela melhora de produtividade;</p><p>- Falha na produção de alimentos.</p><p>A ordem escravocrata</p><p>Importância do comércio de escravos na política colonial da Coroa:</p><p>1) Obtenção de ouro: Portugal – África – Oriente Médio e Extremo;</p><p>2) Fonte de receita para o Tesouro;</p><p>2) Fim do conflito pelo domínio dos indígenas;</p><p>3) Poder sobre a reprodução do sistema escravista: “unidade</p><p>estratégica” entre os dois lados do Atlântico;</p><p>A ordem escravocrata</p><p>4) Oligopsônio (poucos vendedores de escravos) + Oligopólio (poucos</p><p>vendedores de açúcar);</p><p>5) Dinamização do comércio externo colonial; escravo como bem</p><p>econômico;</p><p>6) Oferta regular e flexível em relação aos indígenas.</p>