Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Professor Wagner Damazio</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas)</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>785</p><p>1436</p><p>b) pode alterar a capitulação da infração, mas deve manter a penalidade administrativa</p><p>proposta.</p><p>c) deve acatar a conclusão do relatório e aplicar a penalidade administrativa proposta.</p><p>d) deve acatar a conclusão do relatório, podendo majorar a penalidade administrativa, mas</p><p>não diminuí-la.</p><p>e) pode divergir da conclusão do relatório, mas não pode diminuir a penalidade administrativa.</p><p>Comentários</p><p>Resposta: alternativa “a”. De acordo com o STJ (MS 15.095/DF), a autoridade julgadora pode divergir</p><p>da conclusão da comissão processante, para majorar ou diminuir a penalidade administrativa, desde</p><p>que haja a devida fundamentação, que pode utilizar as razões trazidas pela consultoria jurídica.</p><p>Atenção! Fique atento ao comando da questão. Foi solicitada resposta com base na jurisprudência</p><p>do STJ. Se você se prendeu ao art. 168 da Lei nº 8.112, de 1990, pode ter encontrado dificuldade. O</p><p>aludido art. 168 prevê que: o julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às</p><p>provas dos autos. Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos,</p><p>a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou</p><p>isentar o servidor de responsabilidade. Mas a resposta estava na posição do tribunal e não na lei.</p><p>23. 2017/FCC/TRT - 21ª Região – RN / Técnico Judiciário</p><p>Mateus é servidor público federal classificado em uma repartição onde há grande movimento</p><p>de público para atendimento. Aproximando-se a data em que Mateus completaria o tempo de</p><p>serviço necessário para aposentadoria, sua chefia imediata identificou que há tempos ele vinha</p><p>recebendo montantes em dinheiro de particulares para arquivar processos de cobrança de</p><p>multas impostas administrativamente. Foi instaurado procedimento administrativo disciplinar</p><p>contra Mateus, mas durante o trâmite das apurações ele veio a requerer sua aposentadoria</p><p>por tempo de serviço. Em razão disso,</p><p>a) eventual comprovação de autoria da infração, nos autos do processo disciplinar,</p><p>posteriormente à aposentadoria do servidor enseja a substituição da pena de demissão pela</p><p>de cassação de aposentadoria.</p><p>b) ficam obstados o processamento e a concessão de sua aposentadoria, já que a infração</p><p>precedeu a aquisição do tempo para inatividade, ficando suspensa a contagem de tempo de</p><p>serviço.</p><p>c) o processo administrativo prossegue regularmente e a aposentadoria, ainda que já</p><p>concedida, fica anulada no caso de constatação de autoria da infração, aplicando-se a</p><p>penalidade de demissão.</p><p>d) fica extinta sua punibilidade, já que a infração praticada pelo servidor é punida com</p><p>demissão, que se tornou inócua diante da aposentadoria do mesmo.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina