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<p>A energia e</p><p>a História</p><p>Prof. Julio Nichioka</p><p>Descrição A importância da produção de energia na realização das atividades</p><p>humanas, ao longo da história da humanidade; os principais eventos que</p><p>impulsionaram o desenvolvimento econômico e social; as crises</p><p>energéticas no Brasil e no mundo; os consumos e as fontes de energia;</p><p>a conservação de energia e a eficiência energética; os programas de</p><p>conservação e de racionalização de energia; o Plano Nacional de</p><p>Energia (PNE) 2050.</p><p>Propósito Reconhecer os conceitos sobre a produção, o consumo e a</p><p>racionalização de energia, impactos ambientais, sociais e econômicos,</p><p>além dos mecanismos de incentivo ao consumo e ao uso racional da</p><p>energia.</p><p>Objetivos</p><p>Módulo 1</p><p>A energia ao longo da</p><p>história</p><p>Reconhecer a importância da energia ao</p><p>longo da história.</p><p>Módulo 2</p><p>A demanda global por</p><p>energia e as crises</p><p>Descrever a crise energética e seus</p><p>desdobramentos.</p><p>Módulo 3</p><p>Processos de produção e o</p><p>uso da energia</p><p>Reconhecer os processos de produção e o</p><p>uso da energia.</p><p>Módulo 4</p><p>As políticas públicas de</p><p>energia</p><p>Reconhecer as políticas públicas de</p><p>eficiência energética no Brasil.</p><p>Introdução</p><p>1 - A energia ao longo da história</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a importância da energia ao longo da história.</p><p>A matriz energética e elétrica brasileira</p><p>Neste vídeo, vamos explicar as diferenças entre matriz elétrica e matriz</p><p>energética.</p><p>Evolução histórica da energia</p><p>Hoje, um dos maiores debates para a sustentabilidade do planeta gira em torno</p><p>da demanda, da produção e do consumo de energia, bom como dos impactos na</p><p></p><p>sustentabilidade do planeta, passando pela eficiência energética.</p><p>A energia é um dos principais itens de consumo da sociedade moderna: ela se</p><p>faz necessária para produzir bens, serviços e atividades de um modo em geral.</p><p>Do mesmo modo, o desenvolvimento econômico e os padrões de vida moderno</p><p>requerem a disponibilidade de abastecimento adequado e confiável de energia.</p><p>Desde os primórdios dos tempos, os homens usavam a energia para realizar as</p><p>tarefas que garantiam sua sobrevivência. Essa dependência da energia</p><p>permanece até hoje, já que ela é essencial para a execução de diversas</p><p>atividades diárias, como acender a luz, preparar refeições ou locomover-se a</p><p>grandes distâncias.</p><p>Vejamos, a seguir, a evolução histórica da energia.</p><p> 7.000 a.C.</p><p>A descoberta do fogo pelo</p><p>homem, por volta de 7000</p><p>a.C., possibilita o</p><p>conhecimento do benefício</p><p>do calor através do atrito de</p><p>pedras ou pedaços de</p><p>madeira. Posteriormente, o</p><p>fogo é ativado por meio da</p><p>lenha.</p><p> Século VI a.C.</p><p>No início do século VI a.C., o</p><p>filósofo grego Thales de</p><p>Mileto, ao esfregar âmbar</p><p>em pele e lã de animais,</p><p>verifica a atração de objetos</p><p>leves como palhas,</p><p>fragmentos de madeira e</p><p>penas. Dá-se a descoberta</p><p>da eletricidade, uma das</p><p>f d i i</p><p>fontes de energia mais</p><p>indispensáveis de todos os</p><p>tempos.</p><p> 1769</p><p>O escocês James Watt</p><p>(1736-1819) inventa a</p><p>máquina a vapor. Ela é</p><p>desenvolvida com base nas</p><p>leis da termodinâmica e nos</p><p>conceitos da transferência</p><p>de calor e empregada na</p><p>indústria de tecelagem. A</p><p>invenção torna-se a</p><p>impulsionadora da Primeira</p><p>Revolução Industrial.</p><p> 1859</p><p>O norte-americano Edwin</p><p>Laurentine Drake é o</p><p>primeiro a perfurar e</p><p>produzir petróleo com</p><p>sucesso a partir do solo. Ele</p><p>constrói uma torre de</p><p>petróleo para extração e usa</p><p>bombas de extração de</p><p>água subterrânea. O</p><p>petróleo, o “óleo de pedra”,</p><p>transforma-se na</p><p>iluminação de fazendas,</p><p>cidades e em lubrificante de</p><p>máquinas.</p><p> 1879</p><p>Thomas Alva Edison</p><p>desenvolve uma lâmpada</p><p>elétrica incandescente que</p><p>fica acesa por mais de 48</p><p>horas nas comemorações</p><p>de final de ano de 1879, nas</p><p>proximidades de seu</p><p>laboratório em Nova Jersey.</p><p> 1882</p><p>Thomas Edison constrói a</p><p>primeira hidrelétrica na</p><p>cidade de Appleton</p><p>(Wisconsin), a Vulcan Street</p><p>Plant, para atendimento a</p><p>clientes privados e</p><p>comerciais nos Estados</p><p>Unidos. Em 1891, ocorre um</p><p>incêndio, e a hidrelétrica é</p><p>totalmente destruída.</p><p> 1884</p><p>A partir da descoberta do</p><p>efeito fotovoltaico pelo</p><p>francês Alexandre Edmond</p><p>Becquerel, em 1839, o norte-</p><p>americano Charles Fritts</p><p>desenvolveu a primeira</p><p>célula fotovoltaica do</p><p>mundo, e a instalou em um</p><p>telhado.</p><p> 1889</p><p>Bernardo Mascarenhas</p><p>inaugura, em Juiz de Fora</p><p>(MG), a Usina Hidrelétrica</p><p>de Marmelos, primeira</p><p>hidrelétrica do Brasil e da</p><p>América Latina a fornecer</p><p>energia elétrica, atender as</p><p>indústrias de tecidos e</p><p>fornecer eletricidade para</p><p>iluminação pública da</p><p>cidade, antes alimentada a</p><p>gás.</p><p> 1895</p><p>Nicola Tesla e George</p><p>Westinghouse constroem a</p><p>Usina Hidrelétrica de</p><p>Niágara, com corrente</p><p>alternada, que possibilita a</p><p>transmissão a longas</p><p>di â i A ã d</p><p>distâncias. A expansão da</p><p>eletrificação do mundo</p><p>favorece o estabelecimento</p><p>da Segunda Revolução</p><p>Industrial.</p><p> 1888</p><p>Charles F. Bruch desenvolve,</p><p>na cidade de Cleveland, o</p><p>primeiro aerogerador (cata-</p><p>vento), que fornece 12kW,</p><p>em corrente contínua, para</p><p>carregamento de baterias</p><p>destinadas à geração de</p><p>energia elétrica.</p><p> 1958</p><p>Ao longo do século XX,</p><p>observamos o aumento da</p><p>demanda de energia para a</p><p>indústria e os transportes,</p><p>que favoreceu o consumo</p><p>da energia barata produzida</p><p>através de fontes não</p><p>renováveis – combustíveis</p><p>fósseis e carvão mineral.</p><p>Contudo, nas últimas</p><p>décadas, houve um clamor</p><p>mundial crescente pela</p><p>minimização dos impactos</p><p>ambientais. E, naturalmente,</p><p>as pesquisas foram</p><p>direcionadas para a</p><p>produção energética a partir</p><p>d f á i</p><p>Em 1954, outro norte-americano, Russell Shoemaker Ohl, criou as primeiras</p><p>células fotovoltaicas modernas. Células fotovoltaicas essas que se assemelham</p><p>às que utilizamos hoje. Quatro anos depois, os cientistas Calvin Fuller, Gerald</p><p>Pearson e Daryl Chapin, do Bell Labs, utilizaram os primeiros painéis solares no</p><p>espaço, transportados pelo satélite Vanguard I.</p><p>Hoje, graças ao advento das células fotovoltaicas, possuímos residências,</p><p>indústrias e até mesmo meios de transportes (terrestres, aéreos e náuticos), que</p><p>funcionam a energia solar.</p><p>Curiosidade</p><p>Thomas Alva Edison, inventor da lâmpada elétrica, registrou mais de 2.332</p><p>patentes.</p><p>Uso da energia</p><p>Nos dias de hoje, é inconcebível a vida sem o uso de energia, mas devemos ter</p><p>preocupações de não gerar mais impactos ambientais que afetem o planeta e a</p><p>população mundial. Vejamos as diferenças entre as fontes de energia não</p><p>renováveis e renováveis:</p><p>Fontes não renováveis</p><p>Fontes que, devido ao longo tempo de regeneração, podem não ser</p><p>repostas, como os combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão</p><p>mineral). Durante a combustão dessas matérias, há liberação de</p><p>dióxido de carbono, monóxido de carbono, óxido de enxofre e óxido de</p><p>nitrogênio. Na combustão, outros gases também são liberados</p><p>de fontes renováveis, que</p><p>não acarretam o</p><p>aquecimento global, as</p><p>chuvas ácidas e as</p><p>degradações ao meio</p><p>ambiente.</p><p>(monóxido de carbono, óxidos de enxofre e óxido de nitrogênio),</p><p>causando as chuvas ácidas.</p><p>Fontes renováveis</p><p>Fontes que podem ser produzidas em tempo relativamente curto, não</p><p>se esgotando com sua utilização. São as energias hidráulica, solar,</p><p>eólica e geotérmica, além de carvão vegetal, lenha e produtos agrícolas,</p><p>como cana-de-açúcar, beterraba, entre outros.</p><p>É desejável que haja a conscientização do uso da energia, tanto pela indústria,</p><p>quanto pela população, de modo a gerar menores impactos negativos ao meio</p><p>ambiente. Algumas recomendações podem ser aplicadas no nosso dia a dia:</p><p>Apague as luzes</p><p>desnecessárias. Sempre</p><p>que possível, aproveite a</p><p>luminosidade natural do</p><p>sol, abrindo janelas e</p><p>persianas.</p><p>Não deixe</p><p>eletroeletrônicos ou</p><p>eletrodomésticos</p><p>ligados</p><p>desnecessariamente ou</p><p>em stand-by. Se não</p><p>estiver utilizando,</p><p>desligue computador, ar-</p><p>condicionado, televisão,</p><p>ferro de passar ou outro</p><p>equipamento.</p><p>Mantenha portas e</p><p>janelas fechadas</p><p>quando estiver em um</p><p>ambiente climatizado</p><p>adequado.</p><p>Troque equipamentos</p><p>que consomem mais</p><p>energia por</p><p>equipamentos mais</p><p>eficientes, como:</p><p>Diminua</p><p>o tempo do</p><p>banho e evite banhos</p><p>com temperatura de</p><p>água muito elevada em</p><p>lâmpadas de led e ar-</p><p>condicionado com Selo</p><p>Procel de Economia de</p><p>Energia.</p><p>chuveiros elétricos se</p><p>não for necessário.</p><p>Não mantenha a porta</p><p>da geladeira aberta sem</p><p>necessidade. Há um</p><p>consumo maior de</p><p>energia.</p><p>O Selo Procel de Economia de Energia, ou simplesmente Selo Procel, tem como</p><p>finalidade ser uma ferramenta simples e eficaz que permite ao consumidor</p><p>conhecer, entre os equipamentos e eletrodomésticos à disposição no mercado,</p><p>os mais eficientes e que consomem menos energia.</p><p>Produção de energia no Brasil</p><p>No Brasil, o setor elétrico é regulado, desde 1997, pela Agência Nacional de</p><p>Energia Elétrica (ANEEL), autarquia em regime especial vinculada ao Ministério</p><p>de Minas e Energia.</p><p>Conheça as principais atribuições da ANEEL.</p><p> Implementar políticas e diretrizes do governo federal</p><p>relativas à exploração da energia elétrica e ao</p><p>aproveitamento dos potenciais hidráulicos.</p><p> Regular a geração, transmissão, distribuição e</p><p>comercialização de energia elétrica.</p><p>Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE, 2020), o consumo</p><p>total de energia elétrica no Brasil, em 2020, foi de 475 TWh, cerca de 1,4% menor</p><p>do que em 2019.</p><p>Já a produção de energia elétrica atingiu, em 2020, 174,7 GW, sendo originárias</p><p>de fonte:</p><p>hidrelétrica – 63,8%;</p><p>eólica – 9,2%;</p><p>biomassa – 9,0%;</p><p>gás natural – 8,6%;</p><p>nuclear – 2,3%;</p><p>carvão – 1,9%;</p><p> Fiscalizar as concessões, as permissões e os serviços de</p><p>energia elétrica.</p><p> Estabelecer tarifas.</p><p> Dirimir as divergências, na esfera administrativa, entre os</p><p>agentes e entre esses agentes e os consumidores.</p><p> Promover as atividades de outorgas, permissão e</p><p>autorização de empreendimentos e serviços de energia</p><p>elétrica, por delegação do governo federal.</p><p>solar – 1,7%;</p><p>derivados de petróleo – 1,4%;</p><p>outros – 2,2%.</p><p>No processo de produção de energia entre 2019 e 2020, pode-se destacar o</p><p>crescimento de 61,1% da geração fotovoltaica (energia solar) e a redução de</p><p>22,1% da geração de eletricidade a partir do uso de carvão.</p><p>E�ciência energética</p><p>Eficiência energética (EE) é o uso racional de energia. Trata-se de gerar a mesma</p><p>quantidade de energia com menos recursos naturais.</p><p>Atenção!</p><p>Atividades que procuram melhorar a utilização e o consumo das fontes de</p><p>energia também podem ser consideradas como EE. A eficiência energética</p><p>consiste na relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade</p><p>e aquela disponibilizada para sua realização, ou seja, obter o mesmo trabalho</p><p>com menos energia.</p><p>Por utilizar os recursos naturais de forma eficiente (fazer mais com menos), a</p><p>busca pela EE pode ser considerada como uma busca por fontes de energia</p><p>mais limpa. Além disto, as ações de busca por EE podem ser relacionadas a</p><p>melhorias tecnológicas e até a mudanças na gestão energética.</p><p>A eficiência energética é, sem dúvida, a maneira mais efetiva de, ao mesmo</p><p>tempo, reduzir os custos e os impactos ambientais locais e globais.</p><p>Iluminação</p><p>Vejamos como a EE se relaciona com os conceitos de iluminação e</p><p>climatização.</p><p>As lâmpadas</p><p>incandescentes são</p><p>as que consomem</p><p>mais energia, as mais</p><p>populares, de baixo</p><p>custo e vida útil de</p><p>aproximadamente mil</p><p>horas. Desde 2015, a</p><p>comercialização de</p><p>lâmpadas</p><p>incandescentes foi</p><p>proibida no Brasil.</p><p>Apenas 5% da energia</p><p>fornecida são</p><p>transformados em</p><p>energia luminosa; o</p><p>restante, 95%, é</p><p>liberado em forma de</p><p>calor.</p><p>Já as lâmpadas</p><p>fluorescentes, quando</p><p>comparadas com as</p><p>incandescentes, são</p><p>de duas a quatro</p><p>vezes mais eficientes,</p><p>tendo vida útil de 10 a</p><p>20 mil horas. Uma</p><p>lâmpada fluorescente</p><p>de 15W gera uma</p><p>economia de 80%, se</p><p>comparada a uma</p><p>lâmpada</p><p>incandescente de</p><p>60W, mantendo a</p><p>mesma luminosidade.</p><p>A lâmpada LED, por</p><p>sua vez, chega a ter</p><p>vida útil cinquenta</p><p>vezes maior do que a</p><p>incandescente. E o</p><p>calor que é transferido</p><p>para o ambiente é</p><p>menor – portanto,</p><p>requer menos energia</p><p>para a climatização</p><p>do ambiente.</p><p>Para melhor exemplificar a redução no consumo de energia, podemos dizer que</p><p>uma lâmpada tipo LED de 6W tem o mesmo nível de iluminamento (capacidade</p><p>de iluminação), quando comparada a uma lâmpada incandescente de 60W. Ou</p><p>seja, gera uma economia de 54W por hora ou reduz em 90% o consumo de</p><p>energia. Observe a tabela a seguir, ela compara a potência, o poder de</p><p>iluminação e a quantidade de economia de energia entre lâmpada</p><p>incandescente, lâmpada fluorescente e LED.</p><p>Lâmpada Potência Iluminamento</p><p>Incandescente 60 W 600 lm</p><p>Fluorescente 15 W 600 lm</p><p>Lâmpada Potência Iluminamento</p><p>LED 6 W 600 lm</p><p>Tabela: Comparação em relação à economia de energia.</p><p>Julio Nichioka.</p><p>Curiosidade</p><p>Em 1938, Nikola Tesla criou a lâmpada fluorescente. Em 1962, o norte-</p><p>americano Nick Holonyak desenvolveu o primeiro diodo de luminescência</p><p>vermelha, que passou a ser produzido e comercializado como LED (diodo</p><p>emissor de luz). Em 1995, o japonês Shunji Nakamura evoluiu a tecnologia LED e</p><p>criou o LED de luz branca. Atualmente, temos a tecnologia OLED (LED orgânico),</p><p>que promete ser a tecnologia substitutiva das lâmpadas LED no quesito</p><p>iluminação.</p><p>Climatização</p><p>A climatização no interior de um</p><p>espaço residencial, comercial ou</p><p>industrial pode ocorrer por sistemas</p><p>de ar-condicionado, purificação do ar,</p><p>aquecimento central ou ventilação.</p><p>Tem por finalidade deixar o ambiente</p><p>com uma temperatura agradável e</p><p>preservada.</p><p>O conforto térmico ambiental e a qualidade do ar interior (renovar o ar</p><p>atmosférico e remover umidade, odores, poeiras, bactérias do ar e gases</p><p>indesejados) podem ser obtidos a partir de:</p><p>Aquecimento (produção de ar quente) Refrigeração (geração de ar frio)</p><p>Ventilação mecânica (obtida por</p><p>ventiladores ou exaustores)</p><p>Ventilação natural (com ar proveniente</p><p>do exterior)</p><p>É fácil concluir que o sistema de climatização que menos consome energia é o</p><p>da ventilação natural.</p><p>Cada dia que passa, são introduzidos no mercado novas tecnologias, soluções e</p><p>sistemas de climatização que proporcionam redução de consumo de energia,</p><p>em percentuais significativos que podem atingir 80% no custo da energia</p><p>elétrica, bem como na redução dos dispêndios na manutenção do sistema</p><p>utilizado.</p><p>Recomendação</p><p>Sistemas diversos (ar-condicionado, refrigerador, aquecedor) com mais de</p><p>quinze anos em operação devem ser substituídos por novos, pois a redução na</p><p>conta de luz justifica esse retrofit.</p><p>Ações e benefícios da e�ciência</p><p>energética</p><p>As ações de EE se relacionam a melhorias tecnológicas e até a mudanças na</p><p>gestão energética, já que reduzem, ao mesmo tempo, custos e impactos</p><p>ambientais locais e globais.</p><p>Melhoria dos sistemas produtivos</p><p>As empresas precisam investir mais</p><p>na modernização de seus</p><p>equipamentos dos processos</p><p>produtivos. Desenvolver projetos</p><p>utilizando energias renováveis e</p><p>produzindo energia limpa, mas</p><p>abastecendo sistemas ultrapassados</p><p>e ineficientes, que consomem mais</p><p>energia, acaba não fazendo sentido. A</p><p>substituição por equipamentos mais</p><p>modernos que apresentem melhor</p><p>desempenho são mais eficientes e</p><p>minimizam os custos com o consumo</p><p>de energia.</p><p>Outra recomendação é realizar a manutenção preventiva de equipamentos, o que</p><p>também gera economia na conta de luz, evita quebras e previne sobrecargas.</p><p>Empregar novas tecnologias e inovações à sua organização é condição</p><p>essencial para qualquer negócio, visando à otimização e eficácia de seus</p><p>processos produtivos.</p><p>Análise do custo de energia</p><p>Na análise do custo de energia, principalmente para consumidores que rebem</p><p>energia em Alta Tensão (AT), é preciso prestar atenção a detalhes que muitas</p><p>vezes podem passar despercebidos, tais como:</p><p>Demanda contratada - nos contratos de fornecimento são medidos</p><p>dois elementos: demanda e consumo. A depender da tensão de</p><p>fornecimento pode-se contratar energia como um conjunto de tarifas</p><p>diferentes</p><p>Bandeiras pode haver variação do custo de energia em função da</p><p>situação dos reservatóriso de geração de energia hidráulica o que</p><p>caracteriza as bandeiras. Nas contas de luz,</p><p>há a distinção de custo</p><p>relação às tarifas aplicadas em momentos de bandeira verde, amarela</p><p>e vermelha;</p><p>As tarifas de consumo e demanda podem também variar em função do</p><p>horário em que o consumo é realizado. São os chamados horário de</p><p>Ponta (horários de maior de manda de energia pelos consumidores) e</p><p>Fora de Ponta (horários de menor demanda de energia pelos</p><p>consumidores.</p><p>A escolha da estrutura tarifária ideal pode representar economias de</p><p>custo de mais de 20% na fatura;</p><p>Aplicação de multas.</p><p>O monitoramento do Fator de Potência (FP), que dá a relação entre energia ativa</p><p>e reativa, também é de grande importância. A empresa que não monitorar o fator</p><p>de potência da operação do seu sistema produtivo, mantendo-o dentro dos</p><p>limites, pode sofrer prejuízos financeiros decorrentes das penalidades</p><p>imputadas, além de sobrecarregar desnecessariamente as linhas de transmissão</p><p>de energia.</p><p>Saiba mais</p><p>Em instalações que consomem muita energia, medição de energia por setor da</p><p>instalação permite identificar as causas de desperdícios, adotar soluções para</p><p>reverter esse cenário e alcançar maior eficiência operacional. Esta ação deve ser</p><p>aplicada em qualquer organização, principalmente em empreendimentos que</p><p>demandem grande quantidade de energia.</p><p>A análise do dimensionamento da demanda contratada, por sua vez, possibilita</p><p>identificar se o contrato junto à distribuidora está adequado ou não. Se estiver</p><p>subdimensionado, a empresa paga o excedente de contrato e a multa imposta.</p><p>Em caso de superdimensionamento da contratação da demanda, paga-se por</p><p>uma demanda não utilizada, gerando custos desnecessários à organização.</p><p>Maior previsibilidade e assertividade</p><p>Conhecer seu consumo real de</p><p>energia possibilita não só maior</p><p>controle das variações das demandas</p><p>energéticas, decorrentes das</p><p>alterações climáticas das estações do</p><p>ano e das datas festivas, como</p><p>também estabelecer mecanismos de</p><p>controle das despesas mensais do</p><p>consumo de energia.</p><p>A maior previsibilidade minimiza as variáveis impactantes à gestão</p><p>organizacional, além de possibilitar a compra no Mercado Livre de Energia, onde</p><p>é possível investir com maior segurança e menores custos.</p><p>Mercado Livre de Energia</p><p>É um ambiente de negócios de livre compra e venda de energia elétrica, onde uma</p><p>empresa pode escolher o fornecedor de energia elétrica que melhor atenda ao seu</p><p>custo/benefício.</p><p>Práticas sustentáveis</p><p>As práticas sustentáveis devem ser tratadas e bem estudadas, pois demonstram</p><p>a utilização inteligente dos recursos disponíveis no planeta.</p><p>As ações de otimização do consumo e</p><p>a busca pela EE ajudam a reduzir o</p><p>desperdício de energia e minimizam a</p><p>emissão de CO₂, um dos poluentes</p><p>que mais contribuem para o</p><p>aquecimento global.</p><p>Empresas que empregam práticas</p><p>sustentáveis e investem em energias</p><p>renováveis estão sendo referenciadas</p><p>e tornam-se as preferidas dos</p><p>consumidores por mitigarem os</p><p>impactos ao meio ambiente.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>(Concurso Petrobras - 2015 - Profissional Júnior - Engenharia Elétrica) A</p><p>eficiência energética é parte da política estratégica de desenvolvimento em</p><p>diversos países, incluindo o Brasil. Nesse sentido, a eficiência energética</p><p>pode ser promovida pela</p><p>Parabéns! A alternativa E está correta.</p><p>Eficiência energética significa gerar a mesma quantidade de energia com</p><p>menos recursos naturais ou obter o mesmo serviço (realizar trabalho) com</p><p>menos energia. Fazer mais com menos energia.</p><p>Questão 2</p><p>Uma empresa, que utiliza somente máquinas elétricas em sua produção, está</p><p>buscando novas tecnologias a fim de aumentar o rendimento energético,</p><p>durante a sua jornada produtiva. Com essa nova tecnologia, a empresa</p><p>espera possuir um rendimento de aproveitamento 6% superior ao rendimento</p><p>A</p><p>elevação da capacidade de produção de energia elétrica do</p><p>país para aumento do consumo e da qualidade de vida da</p><p>população.</p><p>B</p><p>redução do custo do kWh para propiciar a facilitação no</p><p>acesso à energia elétrica para a população.</p><p>C</p><p>política de combate ao consumo de energia por meio da</p><p>conscientização dos males causados por esse consumo ao</p><p>meio ambiente.</p><p>D</p><p>substituição do trabalho humano por máquinas para tornar os</p><p>processos de fabricação mais eficientes e menos custosos.</p><p>E</p><p>otimização dos processos de transformação, de transporte e</p><p>de utilização dos recursos energéticos em toda a sua cadeia</p><p>para o combate do desperdício.</p><p>energético do ano anterior. Além de consumir menos energia e baratear sua</p><p>conta de luz, a empresa estará</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>Ao investir em máquinas de melhor eficiência energética, a empresa</p><p>consome menos energia elétrica da rede, fazendo com que reste mais para</p><p>outros usuários. Isso minimiza a necessidade de produzir mais energia</p><p>elétrica, o que reduz o impacto ambiental, pois lembre-se de que a energia</p><p>não se cria, nem se perde. Energia se transforma, como enuncia a Primeira</p><p>Lei da Termodinâmica.</p><p>A reduzindo o impacto ambiental.</p><p>B reduzindo a emissão de CO2.</p><p>C reduzindo a emissão de radiação infravermelha.</p><p>D investindo em redução de ruído do maquinário.</p><p>E investindo em energias renováveis.</p><p>2 - A demanda global por energia e as crises</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever as crises energéticas e seus desdobramentos.</p><p>A crise energética</p><p>Neste vídeo, falaremos sobre a questão energética no futuro. Confira!</p><p>Contextualização</p><p>Ao longo da história da evolução, há uma trajetória de demandas crescentes</p><p>sobre os recursos naturais, principalmente decorrentes do crescimento</p><p>vegetativo da população mundial, requerendo cada vez mais recursos naturais e</p><p></p><p>energéticos. Mais de metade da superfície terrestre e sua produtividade já é</p><p>utilizada.</p><p>Segundo a ONU (2018), a demanda global por água aumenta</p><p>cerca de 1% ao ano. Quase metade da população do planeta,</p><p>cerca de 3,6 bilhões de pessoas, convive com a falta d’água</p><p>durante pelo menos um mês por ano. Até 2050, esse número</p><p>pode atingir de 4,8 a 5,7 bilhões de habitantes.</p><p>Sabe-se também que 75% de todos os desastres naturais – enchentes, secas,</p><p>incêndios florestais e furacões – entre 2001 e 2018 foram relacionados à água,</p><p>seja por excesso, seja por falta. A água impacta os ecossistemas, as mudanças</p><p>climáticas, o modo de vida e o bem-estar das sociedades, além de expor milhões</p><p>de pessoas à fome, a doenças, à pobreza e à falta de energia.</p><p>Se considerarmos a Revolução Industrial o marco inicial do processo de</p><p>industrialização da sociedade humana, houve um crescimento exponencial da</p><p>utilização de energia. A fonte geradora principal usada foi a dos combustíveis</p><p>fósseis – petróleo, gás natural e carvão, que alteraram a atmosfera terrestre,</p><p>trazendo sérias consequências ambientais decorrentes de sua utilização.</p><p>Comentário</p><p>Um dos grandes marcos de referência na história da humanidade é o processo</p><p>de geração de energia, que pode ser obtida através de diversos processos</p><p>distintos, tais como: o refino do petróleo, a hidroelétrica, biocombustíveis, a</p><p>nuclear e as energias verdes (solar, eólica, entre outras). O processo de geração</p><p>de energia é tido como limitante e um forte entrave para o desenvolvimento</p><p>socioeconômico mundial.</p><p>Crise energética mundial</p><p>A crise energética ilustra bem a situação de forte transformação social da</p><p>história, pois foi um fenômeno novo para a economia mundial, diferenciando</p><p>essa crise econômica das anteriores.</p><p>De 1928 até o primeiro choque do petróleo, os Estados Unidos desempenharam</p><p>o papel de líder da produção mundial de petróleo. As “sete irmãs” estabeleciam</p><p>o preço na comercialização internacional do petróleo em função do preço do</p><p>barril marginal nos Estados Unidos, mantendo-o baixo e estável. O petróleo,</p><p>portanto, se tornou a principal fonte energética para expansão industrial a partir</p><p>de meados dos anos 1950.</p><p>Em setembro de 1960, pelo descontentamento dos produtores de petróleo em</p><p>razão dos baixos valores atribuídos ao barril de petróleo, o Irã, o Iraque, o Kuwait,</p><p>a Arábia Saudita e a Venezuela fundaram a Organização dos Países Árabes</p><p>Exportadores de Petróleo, a OPEP.</p><p>"Sete irmãs"</p><p>Cinco companhias produtoras de petróleo norte-americanas (Texaco, Exxon, Mobil</p><p>Oil, Gulf Oil e Standard Oil), uma inglesa (British Petroleum) e uma anglo-holandesa</p><p>(Shell).</p><p>OPEP</p><p>A OPEP foi idealizada na Venezuela, no fim da década de 1940. Contudo, a</p><p>participação da país só ocorreu a partir da década de 1970.</p><p>A crise energética mundial teve seu</p><p>epicentro no Oriente Médio, em 1973,</p><p>quando a OPEP, liderada pela Arábia</p><p>Saudita, proclama o embargo do</p><p>petróleo e assume o aumento do</p><p>preço do petróleo, de US$ 3 para algo</p><p>em torno de US$ 12 o barril. O</p><p>embargo tinha como alvo as nações</p><p>que apoiaram Israel durante a Guerra</p><p>do Yom Kippur Estados Unidos,</p><p>Canadá, Holanda, Reino Unido e</p><p>Japão) e causou uma crise com</p><p>muitos efeitos de curto e longo prazo</p><p>na política e na economia global.</p><p>A crise econômica de 1973 foi impulsionada pela crise energética, marcando o</p><p>fim do período de crescimento rápido e barato.</p><p>Atenção!</p><p>A crise energética não pode ser analisada fora do contexto mundial de recessão</p><p>econômica que se sucedeu, em que alguns países importadores de petróleo não</p><p>realizaram seus ajustes estruturais e sofreram com maiores consequências,</p><p>enquanto outros realizaram seus ajustes. Uma recessão mais profunda,</p><p>afetando os países em desenvolvimento, acabou ocorrendo com o segundo</p><p>choque do petróleo, em 1979, e requereu uma radical transformação da estrutura</p><p>de abastecimento e consumo de petróleo dos países importadores de petróleo.</p><p>A OPEP, que vendia o barril por US$ 14 em 1978, elevou para US$ 28 o óleo</p><p>arabian light, enquanto o óleo cru argelino e o iraniano passaram de US$ 35 para</p><p>38 o barril.</p><p>Em setembro de 1980, Irã e Iraque entraram em guerra, o que fez com os dois</p><p>países reduzissem ou interrompessem a produção de petróleo. Assim, os preços</p><p>no mercado spot dispararam.</p><p>Os países industrializados optaram pela política de substituição do petróleo por</p><p>outras formas de energia mais baratas ou de racionalização do uso da energia.</p><p>Apesar dessas políticas serem sensivelmente fomentadas a partir do segundo</p><p>choque do petróleo, observou-se uma elevação generalizada dos preços das</p><p>fontes de energia que competiam com o petróleo.</p><p>Mercado spot</p><p>Mercado de negociação de ativos financeiros, para entrega imediata.</p><p>A energia nuclear constituiu uma enorme esperança, nos</p><p>anos 1980, para a sociedade industrial, graças aos extensos</p><p>recursos naturais para a sua produção. Entretanto, tornou-se</p><p>um pesadelo para as populações dos países desenvolvidos,</p><p>pelos perigos de destruição e da propagação da</p><p>radioatividade. Em nível econômico, o custo do kilowatt</p><p>nuclear não parou de subir durante todo o período que</p><p>sucedeu o primeiro choque do petróleo.</p><p>Entre 2003 e 2007, a alta dos preços do petróleo foi progressiva e forte, e o preço</p><p>do barril de petróleo subiu de US$ 40 para US$ 90. Em julho de 2008, ocorreu</p><p>uma alta que atingiu o ápice de US$ 147, resultado de problemas enfrentados</p><p>pelos países exportadores e da relação entre oferta e demanda.</p><p>Posteriormente, o preço despencou para menos de US$ 40 o barril. Os analistas</p><p>acreditam que a queda ocorreu por causa da crise financeira global. Como há</p><p>menor demanda, o preço do produto diminui.</p><p>Crise energética brasileira</p><p>O choque do petróleo penalizou as economias em fase de expansão industrial e</p><p>que dependiam do petróleo para o consumo interno.</p><p>Na época da primeira crise do petróleo, em 1973, o Brasil foi fortemente afetado,</p><p>pois era muito dependente de energias fósseis e grande importador de petróleo,</p><p>apesar de dispor de muitos recursos naturais que abasteciam as indústrias.</p><p>Comentário</p><p>O abastecimento energético desde os primórdios da industrialização no Brasil</p><p>baseou-se na hidroeletricidade e em parte da biomassa, por dispor de</p><p>abundantes recursos renováveis no país. O setor industrial e rodoviário era e</p><p>ainda é muito dependente das importações do petróleo, dos combustíveis</p><p>fósseis e do carvão mineral. Mesmo com a criação da Petrobras em 1954, foi</p><p>preciso importar petróleo para atender às necessidades nacionais.</p><p>Podemos declarar que, quando ocorreu a grande expansão econômica</p><p>proporcionada pelo processo de industrialização – o “milagre econômico”, de</p><p>1967 a 1973 –, ficou evidenciada a dependência externa em relação ao petróleo.</p><p>Inclusive foi largamente incentivada a opção do transporte rodoviário aos outros</p><p>meios de transporte – ferroviário e marítimo.</p><p>Com vistas a reduzir a dependência da importação, o Brasil fomentou pesquisas</p><p>para explorar petróleo em águas profundas, criou usinas hidrelétricas e</p><p>nucleares e deu início a pesquisas de combustíveis renováveis.</p><p>Com vistas a reduzir a dependência da</p><p>importação, o Brasil fomentou</p><p>pesquisas para explorar petróleo em</p><p>águas profundas, criou usinas</p><p>hidrelétricas e nucleares e deu início a</p><p>pesquisas de combustíveis</p><p>renováveis.</p><p>Em 2001, devido à estiagem e ao</p><p>baixo nível dos reservatórios das</p><p>usinas hidrelétricas – que supriam</p><p>90% da demanda nacional –, ocorreu a</p><p>maior crise energética brasileira da</p><p>história, ocasionando apagões e faltas</p><p>frequentes de energia em várias</p><p>regiões.</p><p>Como fatores que amplificaram a crise, podem ser citadas a deficiência de</p><p>planejamento no setor elétrico e a insuficiência de investimentos em geração e</p><p>distribuição de energia, já que não favoreceram o crescimento significativo da</p><p>produção de energia no país. Naquele ano, o governo federal estabeleceu o</p><p>racionamento com redução obrigatória de 20% no consumo de energia elétrica,</p><p>sob ameaça de multa e corte no fornecimento.</p><p>Para atender a essa deficiência</p><p>energética devido à falta de chuva e</p><p>dos baixos níveis de água dos</p><p>reservatórios, foram ativadas usinas</p><p>termoelétricas movidas a carvão, óleo</p><p>e gás. Mesmo com esse reforço, ainda</p><p>tivemos produção insuficiente. Além</p><p>disso, a necessidade de importar</p><p>matéria-prima para gerar a energia</p><p>nessas usinas elevou o custo de</p><p>manutenção, que foi repassado aos</p><p>bolsos dos consumidores de energia.</p><p>Em 2014 e 2015, novamente passamos por uma turbulência energética, uma das</p><p>crises mais graves das últimas décadas, devido a problemas no processo de</p><p>planejamento, descasamento entre o preço e o custo de geração, de regulação,</p><p>da distribuição da energia e, principalmente, do cenário climático desfavorável.</p><p>As consequências não foram mais graves, já que houve uma redução no</p><p>consumo da população brasileira.</p><p>Em julho de 2021, os analistas estimaram que o nível dos reservatórios das</p><p>hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste poderia chegar a 10,3% de sua</p><p>capacidade em novembro – o nível mensal mais baixo para os reservatórios em</p><p>vinte anos. Como mecanismo de desestímulo do consumo, a Aneel estabeleceu</p><p>a bandeira vermelha, aumentando em até 60% as contas de luz. Na época, houve</p><p>a preocupação de os níveis dos reservatórios chegarem a 7,5%, o que causaria</p><p>colapsos e falhas de fornecimento no sistema de geração de energia.</p><p>Aproveitamento energético</p><p>A habilidade para produzir, utilizar e converter formas de energia foi essencial</p><p>para a sobrevivência e prosperidade da humanidade, desde os tempos remotos.</p><p>A disponibilidade de energia e o conforto ambiental tornaram-</p><p>se aspectos relevantes para o bem-estar e o desenvolvimento</p><p>de um país. Com a taxa de crescimento populacional da Terra</p><p>em 1,13% ao ano e a demanda de produtos e serviços cada</p><p>dia maior, busca-se um melhor aproveitamento de fontes de</p><p>energia para suprir o crescente consumo energético mundial.</p><p>Há algumas décadas, considerava-se ser mais favorável a produção em grandes</p><p>plantas, de maneira a reduzir perdas e mitigar o impacto ambiental, além de</p><p>incrementar a confiabilidade, disponibilidade e lucratividade. Atualmente,</p><p>percebe-se que é mais satisfatório que a geração de energia venha a ocorrer de</p><p>maneira distribuída, ou seja, para consumo quase imediato.</p><p>Outros pontos a se considerar são a</p><p>disponibilidade local, a viabilidade</p><p>econômica e questões</p><p>ambientais e</p><p>culturais para a recomendação de</p><p>determinado aproveitamento</p><p>energético para o suprimento da</p><p>demanda. Esses fatores, aliados à</p><p>utilização direta da fonte de energia,</p><p>sem a necessidade de conversão em</p><p>outra forma, contribuem diretamente</p><p>para o incremento da eficiência e dos</p><p>benefícios obtidos a partir do</p><p>aproveitamento energético.</p><p>A produção de energia pode ser obtida a partir de diversas fontes:</p><p>Energia hidráulica, eólica e solar fotovoltaica;</p><p>Aaquecimento por irradiação solar;</p><p>Hidrocarbonetos obtidos a partir da biomassa;</p><p>Eletroquímica.</p><p>Essas energias têm características sustentáveis e renováveis, podendo ser</p><p>utilizadas por indústrias, áreas comerciais e residenciais, meios de transporte e</p><p>em várias outras áreas de interesse.</p><p>A integração de diferentes tipos de aproveitamento de energia pode favorecer a</p><p>complementaridade entre elas – a hidráulica, a eólica, a solar e a fotovoltaica –,</p><p>melhorando a disponibilidade, robustez e confiabilidade do sistema de energia.</p><p>Atenção!</p><p>Devemos conscientizar o mercado consumidor para que opte por serviços,</p><p>produtos e processos que tenham compromisso de preservação do meio</p><p>ambiente e de não desperdício do insumo de energia elétrica e de seu uso</p><p>eficiente.</p><p>Petróleo: um recurso crítico</p><p>Apesar de a Petrobras declarar ter</p><p>alcançado a autossuficiência na</p><p>produção de petróleo em 2006, as</p><p>refinarias instaladas ainda não têm</p><p>capacidade de suprir a demanda de</p><p>determinados combustíveis,</p><p>necessitando importar petróleo do</p><p>exterior. As novas descobertas de</p><p>imensas jazidas de óleo e gás natural</p><p>e as ótimas projeções de produção,</p><p>associadas às ações de governança</p><p>corporativa e de sustentabilidade,</p><p>transformaram-na numa das mais</p><p>valiosas empresas do mundo em valor</p><p>de mercado.</p><p>De acordo com o Ministério Público Federal (2021), em 2004, com a deflagração</p><p>das investigações do esquema de corrupção na Petrobras, de quatro</p><p>empreiteiras e diversos envolvidos – operação Lava-Jato –, descobriu-se que</p><p>doleiros repassavam propinas e subornos aos altos executivos da estatal,</p><p>desviando bilhões de dólares dos cofres da Petrobras para que empreiteiras</p><p>seletas pudessem assumir as obras da estatal. Esse esquema causou a</p><p>desaceleração do desenvolvimento da Petrobras e do setor petrolífero,</p><p>acarretando redução da produção e exploração do recurso energético do país.</p><p>A exploração das reservas de petróleo</p><p>do pré-sal requer altos investimentos e</p><p>pode aumentar a produção, gerar mais</p><p>riquezas para o país e dar suporte ao</p><p>nosso processo de desenvolvimento</p><p>socioeconômico nas próximas</p><p>décadas. O período existente entre o</p><p>início dos investimentos e o início da</p><p>extração do óleo é de</p><p>aproximadamente 10 anos.</p><p>Questão energética no futuro</p><p>O grande desafio do século XXI é conseguir um futuro de energia sustentável.</p><p>Os padrões atuais de produção estão mais focados nos combustíveis fósseis,</p><p>que emitem gás carbônico e contribuem para o efeito estufa, alterando o clima</p><p>global.</p><p>Esse grande inconveniente exige soluções globais. Ações de pesquisa e</p><p>desenvolvimento (P&D) em engenharia da energia, através da inexorável</p><p>otimização das tecnologias mais promissoras, podem apresentar soluções</p><p>positivas para o planeta.</p><p>Atualmente, estão sendo alinhavados</p><p>acordos de P&D com programas e</p><p>ações conjuntas, envolvendo diversos</p><p>países, e explorados paralelamente,</p><p>visando obter melhores caminhos e</p><p>resultados com medidas de</p><p>desempenho real, e avaliações e</p><p>resultados ampla e detalhadamente</p><p>relatados, abertos para revisão e</p><p>adaptação.</p><p>Esforços intensivos na participação de um amplo número de instituições –</p><p>governos, corporações e organizações multinacionais, organizações sem fins</p><p>lucrativos, da mídia e de instituições educacionais para a capacitação de</p><p>expertise e desenvolvimento de habilidades dos indivíduos para produção de</p><p>recursos energéticos – estão em jogo em prol da melhoria dos processos.</p><p>Espera-se por maiores esforços conjuntos para melhorar a eficiência energética</p><p>e reduzir as emissões de carbono na maior parte dos países do planeta – como</p><p>“capturar” e “sequestrar” carbono de combustíveis fósseis, especialmente do</p><p>carvão, através do desenvolvimento de novas tecnologias.</p><p>Atenção!</p><p>A substituição de petróleo, gás natural e carvão mineral por fontes de energia</p><p>renovável nos próximos anos deve ser acelerada de forma ambientalmente</p><p>responsável e socioeconomicamente compatível com o modo de vida das</p><p>pessoas mais pobres deste planeta, que vivem principalmente em países em</p><p>desenvolvimento.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Deseja-se instalar uma estação de geração de energia elétrica em um</p><p>município localizado no interior de um pequeno vale cercado de altas</p><p>montanhas de difícil acesso. A cidade é cruzada por um rio, que é fonte de</p><p>água para consumo, irrigação das lavouras de subsistência e pesca. Na</p><p>região, que possui pequena extensão territorial, a incidência solar é alta o ano</p><p>todo. A estação em questão irá abastecer apenas o município apresentado.</p><p>Qual forma de obtenção de energia, entre as apresentadas, é a mais indicada</p><p>para ser implantada nesse município de modo a causar o menor impacto</p><p>ambiental?</p><p>A</p><p>Termoelétrica, pois é possível utilizar a água do rio no sistema</p><p>de refrigeração.</p><p>B</p><p>Eólica, pois a geografia do local é própria para a captação</p><p>desse tipo de energia.</p><p>C</p><p>Nuclear, pois o modo de resfriamento de seus sistemas não</p><p>afetaria a população.</p><p>D</p><p>Fotovoltaica, pois é possível aproveitar a energia solar que</p><p>chega à superfície do local.</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>Fotovoltaica, pois é possível aproveitar a energia solar que chega à superfície</p><p>do local. A alternativa A é considerada muito suja e impactaria muito o meio</p><p>ambiente local, sem a devida necessidade. A alternativa B não menciona a</p><p>facilidade de captação dos ventos; atualmente, os custos de obtenção de</p><p>energia fotovoltaica são mais baixos. A alternativa C é muito onerosa e</p><p>preocupante em relação aos riscos. A alternativa E impactaria a comunidade,</p><p>porque o rio é fonte de água para consumo e serve para irrigação das</p><p>lavouras de subsistência e para a pesca.</p><p>Questão 2</p><p>Em usinas hidrelétricas, a queda d’água move turbinas que acionam</p><p>geradores. Em usinas eólicas, os geradores são acionados por hélices</p><p>movidas pelo vento. Na conversão direta solar-elétrica são células</p><p>fotovoltaicas que produzem tensão elétrica. Além de todos produzirem</p><p>eletricidade, o que esses processos têm em comum?</p><p>E</p><p>Hidrelétrica, pois o rio que corta o município é suficiente para</p><p>abastecer a usina construída.</p><p>A Não provocarem impacto ambiental.</p><p>B Independem de condições climáticas.</p><p>C A energia gerada poder ser armazenada.</p><p>D Utilizam fontes de energia renováveis.</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>Além de todos produzirem eletricidade, esses processos têm em comum o</p><p>fato de utilizarem fontes de energia renováveis.</p><p>3 - Processos de produção e o uso da energia</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os processos de produção e o uso da energia.</p><p>Energia e desenvolvimento social</p><p>Assista ao vídeo a seguir, vamos refletir sobre a relação entre a energia e os</p><p>estilos de vida.</p><p>E Dependem das reservas de combustíveis fósseis.</p><p></p><p>Energia e desenvolvimento</p><p>É certo que o desenvolvimento econômico e social tende a criar demanda por</p><p>mais energia. Contudo, a aspiração ao desenvolvimento da maior parte da</p><p>população mundial só poderá ser realizada se houver um aumento notável na</p><p>eficiência do uso de energia e na criação de novas fontes de energia que sejam</p><p>sustentáveis.</p><p>Mesmo com mais de 2,5 bilhões de habitantes sem acesso aos serviços básicos</p><p>de energia, é desejável que os países mais desenvolvidos passem a apoiar um</p><p>desdobramento mais equitativo e sustentável, melhorando a qualidade de vida</p><p>da humanidade.</p><p>Energia é um ingrediente essencial para o</p><p>desenvolvimento, que é uma das</p><p>aspirações fundamentais da população</p><p>dos países da América Latina, Ásia e</p><p>África. O consumo</p><p>de energia per capita</p><p>pode ser usado como um indicador da</p><p>importância dos problemas que afetam</p><p>estes países, onde se encontram 70% da</p><p>população mundial.</p><p>(GOLDEMBERG, 1998)</p><p>O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é considerado um dos melhores</p><p>para avaliar o bem-estar da população de uma região, utilizando três</p><p>componentes com pesos iguais: renda, educação e expectativa de vida.</p><p>Ao compararmos o desenvolvimento através do ranking do IDH de 2019 da</p><p>Organização das Nações Unidas (ONU), publicado em 2020, pode-se constatar</p><p>quais são os três países com os maiores índices no mundo e os três com</p><p>menores índices:</p><p>Maiores e menores índices no ranking do IDH de 2019 da ONU.</p><p>A faixa mais elevada do IDH é a acima de 0,800, onde se situam os países mais</p><p>desenvolvidos (muito altos); entre 0,700 e 0,800, estão os desenvolvidos (como</p><p>altos); entre 0,550 e 0,700, como médios; e estimativas abaixo de 0,550, como</p><p>países subdesenvolvidos (baixos).</p><p>Vejamos a seguir a renda nacional bruta/per capita correspondente a cada</p><p>classe de países, de acordo com a classificação do Banco Mundial (2020).</p><p>A utilização de energia nos padrões atuais, em bases fisicamente insustentáveis,</p><p>está impactando prejudicialmente a Terra e a sua população. Esse impacto</p><p>causado pela mudança climática decorrente da emissão de gases do efeito</p><p>estufa gera prejuízos incalculáveis e desastrosos, que podem ser constatados</p><p>pelos diversos cataclismas que vêm ocorrendo com cada vez mais frequência</p><p>nos últimos anos, como tsunamis, tufões, furações, inundações, secas etc.</p><p>Os custos crescentes da energia e da</p><p>competição pelos recursos</p><p>energéticos distribuídos</p><p>irregularmente são amplificadores dos</p><p>riscos à segurança energética</p><p>nacional e global. Outro aspecto a ser</p><p>considerado é que, até o presente, não</p><p>foram identificadas fontes energéticas</p><p> Alta renda</p><p>≥ US$ 12.375</p><p> Média alta</p><p>US$ 3.996 – US$ 12.375</p><p> Renda média</p><p>US$ 1.026 – US$ 3.995</p><p> Renda baixa</p><p>≤ US$ 1.026</p><p>que possam substituir o petróleo, o</p><p>gás natural e o carvão em relação a</p><p>custos, à densidade energética e à</p><p>transportabilidade e que apresentem</p><p>características favoráveis para o uso</p><p>na indústria, nos transportes e na</p><p>agricultura.</p><p>Consumo e produção de energia</p><p>Enquanto nos países desenvolvidos o consumo de eletricidade chega a 10.000</p><p>kWh por pessoa, nos países em desenvolvimento é menor do que 2mil kWh por</p><p>pessoa. A maior parte da população mundial vive em países em</p><p>desenvolvimento ou subdesenvolvidos e que, no mínimo, 2,5 bilhões de pessoas</p><p>não dispõem de serviços de energia.</p><p>A importância da energia no desenvolvimento pode ser demonstrada como uma</p><p>função do consumo de energia/capita ( tep/capita), que reflete em quatro</p><p>indicadores sociais:</p><p>Taxa de analfabetismo;</p><p>Mortalidade infantil;</p><p>Expectativa de vida;</p><p>Taxa de fertilidade total.</p><p>Desde o final do século XX, estudiosos passaram a utilizar o consumo de</p><p>energia/per capita como medida do desenvolvimento. Para efeito comparativo,</p><p>vejamos a renda nacional bruta (RNB) e o consumo de energia do Brasil, da</p><p>Noruega e da Islândia, em 2020.</p><p>TEP</p><p>A tonelada equivalente de petróleo (tep) é uma unidade de energia utilizada para</p><p>expressar de forma unificada, a quantidade de energia presente em fontes de</p><p>energia diversas, que normalmente são mensuradas em outras unidades (m3, litros,</p><p>toneladas, etc.).</p><p>Brasil</p><p>RNB/per capita:</p><p>US$ 7.850 (71º</p><p>lugar</p><p>no ranking mundial)</p><p>tep/per capita:</p><p>2,405kWh (99º</p><p>lugar</p><p>no ranking mundial).</p><p>Noruega</p><p>RNB/per capita:</p><p>US$ 78.250 (3º</p><p>lugar</p><p>no ranking mundial)</p><p>tep/per capita:</p><p>22,351 (2º lugar</p><p>no ranking mundial).</p><p>Islândia</p><p>RNB/per capita:</p><p>US$ 72.930 (4º</p><p>lugar</p><p>no ranking mundial)</p><p>tep/per capita:</p><p>50,409 (1º lugar</p><p>no ranking mundial).</p><p>De acordo com o Balanço Energético Nacional (BEN) 2021, ao comparar as</p><p>emissões de CO2 em 2020, ao produzir e consumir energia, podemos constatar</p><p>que o brasileiro emitiu 1,9t CO2-eq/habitante, enquanto europeus e chineses</p><p>lançaram três vezes mais, e o norte-americano atingiu um valor sete vezes maior</p><p>(EPE, 2021b).</p><p>Para cada tep, o Brasil emite o correspondente a 47% das</p><p>emissões da China, a 64% dos Estados Unidos e a 72% da União</p><p>Europeia.</p><p>Nos países subdesenvolvidos, onde o consumo de energia/per capita é inferior a</p><p>1 tep/ per capita por ano, as taxas de analfabetismo, mortalidade infantil e</p><p>fertilidade total são altas, enquanto a expectativa de vida é baixa. Ultrapassar a</p><p>barreira 1 tep/ per capita sinaliza uma caminhada em relação ao</p><p>desenvolvimento; elevar para valores acima de 2 tep/ per capita ou mais significa</p><p>que as condições sociais podem melhorar consideravelmente e passam a ser</p><p>caracterizadas como de países em desenvolvimento. O consumo médio per</p><p>capita nos países industrializados da União Europeia é de 3,22 tep/ per capita e a</p><p>média mundial, de 1,66 tep/ per capita.</p><p>Energia e meio ambiente</p><p>As causas naturais geram mudanças contínuas no meio ambiente, sobre as</p><p>quais não temos nenhum ou muito pouco controle, e afetam o meio ambiente,</p><p>como incêndios espontâneos em florestas, erupções vulcânicas, terremotos,</p><p>tufões e inundações.</p><p>Já as mudanças causadas pela ação do homem (antropogênicas) passaram a</p><p>ser mais observadas e pesquisadas após a assinatura do Protocolo de Kyoto.</p><p>No século passado, as nações desenvolvidas alcançaram sua condição de</p><p>grande progresso à custa do uso intensivo de combustíveis fósseis. Essa prática</p><p>permaneceu, mas com a estratégia de transferir sua produção com base</p><p>energética decorrente de fontes poluidoras e não renováveis para os países em</p><p>desenvolvimento, de modo que a poluição provocada não ocorre em seu</p><p>território. Assim, a transferência das chaminés aumenta a emissão dos gases do</p><p>efeito estufa e gera as mudanças climáticas, que podem acarretar cataclismas,</p><p>além de a manufatura exaurir os recursos naturais e, muitas vezes, criar grandes</p><p>impactos ambientais.</p><p>No Brasil, a maior parte da energia elétrica consumida é produzida por usinas</p><p>hidrelétricas e necessita de grandes barragens.</p><p>Protocolo de Kyoto</p><p>Pacto realizado durante a III Conferência das Partes da Convenção das Nações</p><p>Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Kyoto (Japão), no ano de 1997. Os países</p><p>signatários assumiram o compromisso de controlar e reduzir a emissão de gases</p><p>efeito estufa, em 5,2%, em relação aos índices de 1990, além de fomentar mais</p><p>ações voltadas para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento</p><p>sustentável.</p><p>Com o aumento do consumo de energia elétrica da população e, assim,</p><p>a necessidade de produzir cada vez mais, precisamos represar mais</p><p>rios, inundar mais áreas e migrar comunidades. Isso tudo acaba por</p><p>alterar o clima, em decorrência do aumento das superfícies de</p><p>evaporação e da redução das florestas, impactando o meio ambiente e</p><p>a vida de milhões de pessoas.</p><p>Há a necessidade de ocorrer, o quanto antes, uma mudança das</p><p>práticas poluidoras e buscar o uso mais adequado e racional da</p><p>energia, incentivando a produção de energias renováveis e mais limpas.</p><p>É preciso que os novos padrões de desenvolvimento econômico não</p><p>comprometam o meio ambiente local e global, direcionando-se para o</p><p>desenvolvimento sustentável.</p><p>Energia e estilos de vida</p><p>O grande desafio do Brasil e do mundo é gerar energia suficiente para o conforto</p><p>pessoal e urbano com menor impacto ambiental.</p><p>Diariamente, as pessoas necessitam acender luzes, se movimentar em</p><p>elevadores ou escadas rolantes, de climatização de ambientes (ar-condicionado</p><p>ou aquecedores), utilizar eletrodomésticos, computadores, liquidificadores, lavar</p><p>e secar roupas em máquinas, tomar banhos em chuveiros elétricos etc. Quando</p><p>desejam dispor de lazer, gostam de ouvir música, ver ou ouvir notícias no celular</p><p>ou no rádio, assistir a programas ou filmes na TV, ir ao cinema, teatro ou parque</p><p>de diversões, entre outros. E tudo isso requer energia, direta ou indiretamente.</p><p>Na busca de soluções para os</p><p>impactos gerados pela poluição</p><p>ambiental, o poder público e a</p><p>iniciativa privada têm sido</p><p>pressionados pela sociedade</p><p>civil e o</p><p>meio científico para mitigar o</p><p>aquecimento global, a degradação do</p><p>meio ambiente e, por exemplo, as</p><p>doenças respiratórias ocasionadas</p><p>por essas mudanças.</p><p>É importante utilizar mais transporte coletivo, se movimentar de bicicleta,</p><p>caminhar mais a pé e oferecer carona solidária, sempre que possível; isso tudo</p><p>ajuda a reduzir a pegada ecológica.</p><p>Caronas solidária</p><p>As caronas solidárias possibilitam a circulação de menos veículos nas ruas. Assim,</p><p>reduzem congestionamentos e minimizam as emissões de gases do efeito estufa.</p><p>Atenção!</p><p>A conscientização de que sustentabilidade envolve três aspectos – social,</p><p>econômico e ambiental – requer que mais práticas sustentáveis sejam</p><p>implementadas e que cada cidadão tenha atitudes e responsabilidades que</p><p>ajudem a melhorar a condição de vida da população mundial.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>(Adaptado de UnB-DF) Considerada uma questão estratégica para as</p><p>atividades econômicas de qualquer país, a energia está sendo atualmente</p><p>focalizada em conjunto com o problema dos impactos ambientais desde a</p><p>fase de exploração até a de consumo. Com referência às inter-relações</p><p>existentes do aproveitamento dos recursos energéticos com a questão</p><p>ambiental, analise as afirmativas a seguir.</p><p>I. A maior parte da energia primária consumida no Brasil é proveniente</p><p>de fontes renováveis.</p><p>II. O brasileiro emitiu 1,9 t CO2-eq/habitante, enquanto europeus e</p><p>chineses lançaram três vezes mais, e os norte-americanos atingiram</p><p>um valor sete vezes maior.</p><p>III. O único resíduo proveniente da queima de combustíveis fósseis</p><p>nocivo ao ambiente é o dióxido de carbono.</p><p>A seguir, assinale a alternativa correta.</p><p>A II, apenas</p><p>B I, apenas</p><p>C I e II</p><p>D Todas</p><p>E II e III</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>As afirmativas I e II estão corretas, enquanto a III não está correta, pois o uso</p><p>de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) em atividades</p><p>humanas contribui para a emissão, principalmente, de dióxido de carbono ou</p><p>gás carbônico (CO2) e metano.</p><p>Questão 2</p><p>“Águas de março definem se falta luz este ano” foi o título de uma reportagem</p><p>em jornal de circulação nacional, pouco antes do início do racionamento do</p><p>consumo de energia elétrica, em 2001. No Brasil, a relação entre a produção</p><p>de eletricidade e a utilização de recursos hídricos, estabelecida nessa</p><p>manchete, se justifica por qual motivo?</p><p>A</p><p>A geração de eletricidade nas usinas hidrelétricas exige a</p><p>manutenção de um dado fluxo de água nas barragens.</p><p>B</p><p>O sistema de tratamento da água e sua distribuição</p><p>consomem grande quantidade de energia elétrica.</p><p>C</p><p>A geração de eletricidade nas usinas termelétricas utiliza</p><p>grande volume de água para refrigeração.</p><p>D</p><p>O consumo de água e de energia elétrica pela indústria</p><p>compete com o da agricultura.</p><p>E</p><p>É grande o uso de chuveiros elétricos, cuja operação implica</p><p>abundante consumo de água.</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>No Brasil, a relação entre a produção de eletricidade e a utilização de</p><p>recursos hídricos, estabelecida nessa manchete, se justifica porque a geração</p><p>de eletricidade nas usinas hidrelétricas exige a manutenção de um dado fluxo</p><p>de água nas barragens.</p><p>4 - As políticas públicas de energia</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer as políticas públicas de e�ciência energética</p><p>no Brasil.</p><p>As políticas públicas de e�ciência</p><p>energética no Brasil</p><p>Confira este vídeo, falaremos sobre a relação entre estado e energia.</p><p></p><p>Relação entre Estado e energia</p><p>Usar racionalmente a energia, otimizar o uso de energia pela sociedade e</p><p>minimizar os impactos ambientais são alguns dos desafios enfrentados por</p><p>diversos países para suprir a demanda crescente de energia e prover recursos</p><p>energéticos para atender o crescimento econômico.</p><p>O Estado deve conhecer e analisar os diversos aspectos da</p><p>vida da sociedade para criar mecanismos que promovam e</p><p>solucionem os problemas sociais.</p><p>Pode-se concluir que as políticas públicas estão diretamente associadas a</p><p>questões políticas, do direito, econômicas, sociais e governamentais que</p><p>mediam a relação entre Estado e sociedade.</p><p>A gestão das políticas públicas tem estreita relação entre a capacidade técnica</p><p>dos servidores públicos e do orçamento público disponibilizado. O sucesso de</p><p>uma política pública, em relação ao problema identificado, deve ser associado</p><p>aos mecanismos de avaliação, monitoramento e ação corretiva implementados</p><p>por partes dos gestores públicos e da sociedade civil.</p><p>Saiba mais</p><p>O termo "políticas públicas" foi introduzido pelo cientista norte-americano Harold</p><p>Laswell.</p><p>Conservação de energia e</p><p>e�ciência energética</p><p>Vários países do mundo estão empregando instrumentos de incentivo à</p><p>conservação de energia para reduzir o consumo de energia e as emissões de</p><p>gases de efeito estufa. Como exemplo podemos citar os Estados Unidos, que</p><p>aprovaram as primeiras normas de EE na década de 1970, após a primeira crise</p><p>de petróleo.</p><p>Nessa mesma época, a União</p><p>Europeia também começou a formular</p><p>seus mecanismos, ao estabelecer</p><p>para os países-membros metas de</p><p>redução da demanda de energia e de</p><p>emissão de poluentes.</p><p>As medidas de racionalização e</p><p>eficiência energética, implementadas</p><p>nos anos 1970, ajudaram a minimizar</p><p>o consumo de energia em 49% nos</p><p>países desenvolvidos.</p><p>Como no Brasil o consumo de energia per capita ainda é muito pequeno quando</p><p>comparado aos países desenvolvidos, é indispensável que o consumo de energia</p><p>cresça para promover o desenvolvimento e também a implementação de</p><p>medidas de eficiência energética mais efetivas, além da utilização de</p><p>tecnologias mais efetivas.</p><p>O conceito de conservação de eletricidade reduz o consumo e</p><p>posterga a necessidade de investimentos em expansão da</p><p>capacidade instalada, sem comprometer a qualidade dos</p><p>serviços prestados aos usuários finais. Além disso, a</p><p>conservação diminui a necessidade de subsídios</p><p>governamentais para a produção de energia.</p><p>Dois programas para a promoção da conservação da energia e racionalização do</p><p>seu uso estão em vigor no Brasil. São voltados para a disseminação de</p><p>informações e a conscientização da população para a importância do uso mais</p><p>eficiente de energia.</p><p>Procel</p><p>O Programa Nacional de</p><p>Conservação de Energia</p><p>Elétrica (Procel) foi criado</p><p>em 1985, coordenado pela</p><p>Eletrobras. Promove o uso</p><p>eficiente da energia elétrica</p><p>e combate o seu</p><p>desperdício. As ações</p><p>principais estão</p><p>relacionadas à: educação,</p><p>etiquetagem, gestão</p><p>energética municipal,</p><p>iluminação pública, gestão</p><p>de eletricidade na indústria</p><p>e em edificações, e</p><p>saneamento ambiental.</p><p>CONPET</p><p>Programa Nacional de</p><p>Racionalização do Uso dos</p><p>Derivados do Petróleo e do</p><p>Gás Natural (CONPET) foi</p><p>criado em 1991,</p><p>coordenado pela Petrobras.</p><p>Tem como objetivo</p><p>promover o</p><p>desenvolvimento de uma</p><p>cultura contrária ao</p><p>desperdício no uso dos</p><p>recursos naturais não</p><p>renováveis no Brasil.</p><p>Apesar de a indústria ser o principal consumidor de energia no país e apresentar</p><p>um enorme potencial para a expansão de medidas de EE, faz-se necessário</p><p>mencionar que o principal foco desses programas e financiamentos disponíveis</p><p>no país estão muito direcionados ao setor residencial.</p><p>A gestão dos programas de políticas de EE implantados revela-se truncada e</p><p>pouco eficaz para o desenvolvimento de iniciativas mais abrangentes e efetivas.</p><p>Eles envolvem mais de uma dezena de instituições, exigindo bastante interação</p><p>em suas ações.</p><p>Comentário</p><p>Apesar da preocupação do Brasil em promover a eficiência energética, os</p><p>avanços obtidos em comparação ao resto do mundo ainda são bem modestos,</p><p>demonstrando que ainda há um longo caminha a trilhar para se atingir níveis</p><p></p><p>ótimos no uso da energia. Em 2018, o Conselho Americano para uma Economia</p><p>Energeticamente Eficiente (ACEEE) avaliou o Brasil na 20ª posição num ranking</p><p>de 25 países em relação às suas políticas e a seu empenho para promoção da</p><p>EE.</p><p>Sem sombra de dúvidas, na área de conservação de energia e de EE ainda há</p><p>muito a ser feito em relação à atuação governamental, principalmente quanto à</p><p>criação de mecanismos legais de incentivo à eficiência energética e à geração</p><p>descentralizada de energia por fontes renováveis.</p><p>Uma grande deficiência a ser corrigida</p><p>é a necessidade de ampliar os</p><p>conhecimentos sobre conservação de</p><p>energia e de EE nas escolas e</p><p>comunidades sobre o combate ao</p><p>desperdício de energia, de modo que o</p><p>conhecimento compartilhado na sala</p><p>de aula possa ser repassado à</p><p>população.</p><p>No processo de formação profissional de engenheiros, arquitetos e técnicos no</p><p>país faz-se necessário o aprofundamento nos conceitos teóricos e práticos da</p><p>conservação de energia e de EE, assim como consolidar a rede de laboratórios</p><p>de pesquisa e de certificação.</p><p>Desenvolvimento econômico em</p><p>países emergentes</p><p>As pesquisas revelam que o consumo de energia e a demanda de maior</p><p>intensidade energética aumentam com o desenvolvimento econômico dos</p><p>países emergentes em geral, tais como Brasil, Rússia e Coreia do Sul. Isso pode</p><p>ser explicado pela transformação da economia primária para o setor industrial e</p><p>de serviços. Simultaneamente, ocorrem a melhoria na qualidade de vida das</p><p>famílias, o aumento do consumo de bens duráveis e de capital e o desejo de</p><p>mais atividades de lazer.</p><p>Os acenos na direção do desenvolvimento sustentável podem ser constatados</p><p>com a gradativa redução de suas intensidades energéticas e a melhoria do</p><p>desempenho do produto interno bruto (PIB) do país.</p><p>A introdução de inovação tecnológica no aprimoramento dos processos, na</p><p>eficiência na utilização dos insumos e na conscientização dos gestores é a</p><p>tônica para a sustentabilidade.</p><p>Esse período de transição pode ser</p><p>encurtado com a consolidação do</p><p>setor industrial e de serviços</p><p>(transportes, comércio etc.),</p><p>trabalhando com maior afinco na</p><p>eficiência energética e na utilização de</p><p>fontes de energias renováveis.</p><p>A intensidade energética do Brasil</p><p>concentrada em fontes renováveis de</p><p>energia vem se mantendo baixa, com</p><p>altas eventuais leves, por conta do</p><p>aumento do consumo das famílias.</p><p>A China é uma economia de uso intensivo de recursos energéticos,</p><p>majoritariamente a base de carvão e outros combustíveis fósseis. Gera, dessa</p><p>forma, grandes emissões de CO₂ (dióxido de carbono), mesmo com o mercado</p><p>internacional exigindo de seu setor manufatureiro dedicação em práticas de</p><p>eficiência de energia em seus produtos.</p><p>Devido à crescente pressão mundial por redução das emissões de gases de</p><p>efeito estufa, bem como pela busca da eficiência no uso de recursos no setor de</p><p>bens e serviços, os países emergentes devem seguir o padrão internacional de</p><p>EE.</p><p>Plano Nacional de Energia 2050</p><p>O Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050) preconiza que sairemos de uma</p><p>posição de importador de energia para ofertante líquido, necessitando</p><p>administrar bem a abundância de recursos energéticos, conjugando a expansão</p><p>da oferta de energia decorrente de ampla gama de fontes de energia – com</p><p>parcela significativa de recursos renováveis, a diminuição da emissão de gases</p><p>de efeito estufa e a redução do custo da energia para os consumidores.</p><p>As energias produzidas por fontes renováveis corresponderão a 45%-50% da</p><p>matriz energética brasileira em 2050. Essas mesmas fontes renováveis</p><p>contribuirão com 80%-85% na geração de energia elétrica.</p><p>O PNE/EPE mostra que até 2050 teremos um potencial energético de quase</p><p>280 bilhões de tep, sendo que os recursos não renováveis corresponderão a</p><p>21,5 bilhões de tep e um potencial anual de 7,4 bilhões de tep de recursos</p><p>renováveis ao longo de 35 anos. Ou seja, “a demanda de energia cresce de</p><p>300 milhões de tep para cerca de 600 milhões de tep e, ao longo de 35 anos,</p><p>essa trajetória representa uma demanda de energia total acumulada do</p><p>período equivalente a pouco menos de 15 bilhões de tep” (EPE, 2020b).</p><p>Plano Nacional de Energia 2050</p><p>Documento publicado pela Empresa de Planejamento Energético (EPE), descreve</p><p>um conjunto de estudos e diretrizes que delineia a estratégia de longo prazo para o</p><p>setor energético brasileiro e pode auxiliar os tomadores de decisão, num ambiente</p><p>de muitas complexidades, incertezas, variáveis e eventos raros, inesperados e de</p><p>grande magnitude.</p><p>A estratégia se utiliza de cenários para discutir como maximizar os benefícios da</p><p>atual transição para o Brasil e prevenir arrependimentos, e se pauta em quatro</p><p>grandes objetivos:</p><p>Segurança energética.</p><p>Retorno adequado aos investimentos.</p><p>Disponibilidade de acesso à população.</p><p>Critérios socioambientais.</p><p>O PNE 2050 pode ser desdobrado em três etapas:</p><p> Desenho da estratégia</p><p>D fi i j d d õ di i</p><p>O setor de energia deve estar alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento</p><p>Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e a promoção do</p><p>desenvolvimento sustentável, com base na eficiência econômica e nas melhores</p><p>práticas internacionais.</p><p>Definir um conjunto de recomendações e diretrizes a serem</p><p>seguidas.</p><p> Implementação da estratégia</p><p>Desenvolver o conjunto de ações coordenadas que</p><p>possibilitem a implementação da estratégia.</p><p> Monitoramento da estratégia</p><p>Monitorar os efeitos e desdobramentos da estratégia.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Analise as afirmativas a seguir.</p><p>A. Os Estados Unidos aprovaram as primeiras normas de eficiência</p><p>energética na década de 1970, após a primeira crise de petróleo.</p><p>B. Na década de 1970, a União Europeia formulou seus mecanismos</p><p>ao estabelecer aos países-membros metas de redução da demanda</p><p>de energia e de emissão de poluentes.</p><p>C. O Brasil deve capacitar os engenheiros, arquitetos e técnicos com</p><p>maior aprofundamento nos conceitos teóricos e práticos da</p><p>conservação de energia e de eficiência energética.</p><p>Agora assinale a alternativa correta.</p><p>Parabéns! A alternativa D está correta.</p><p>A preocupação com a demanda de energia é antiga. Já na década de 1970,</p><p>os Estados Unidos e a união Europeia andaram tomaram medidas buscando</p><p>aumentar a eficiência energética, e reduzir o fluxo de consumo de energia. O</p><p>Brasil, apesar de estar engajado na pauta de redução de gasto de energia,</p><p>ainda carece de conhecimento técnico teórico para produção de própria</p><p>tecnologia que promova tal otimização no setor energético.</p><p>Questão 2</p><p>(FUNCAB - 2015 - PC-AC - Perito Criminal - Engenharia Elétrica) Em relação ao</p><p>Programa Nacional de Eficiência Energética (Procel), assinale a seguir a</p><p>alternativa correta.</p><p>A I e II</p><p>B III, apenas</p><p>C I e III</p><p>D Todas</p><p>E II e III</p><p>A</p><p>Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) para o</p><p>enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e</p><p>Parabéns! A alternativa C está correta.</p><p>O Procel Sanear tem como objetivo promover ações que visem ao uso</p><p>eficiente de energia elétrica e água em sistemas de saneamento ambiental,</p><p>incluindo os consumidores finais.</p><p>econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos</p><p>sólidos.</p><p>B</p><p>Um dos objetivos do selo Procel é avaliar os níveis de</p><p>eficiência ecológica, indicando a quantidade de emissão de</p><p>CO₂.</p><p>C</p><p>O Procel Sanear tem como objetivo promover ações que</p><p>visem ao uso eficiente de energia elétrica e água em sistemas</p><p>de saneamento ambiental, incluindo os consumidores finais.</p><p>D</p><p>O Procel Reluz trata das condições para a etiquetagem do</p><p>nível de eficiência energética de edificações residenciais</p><p>unifamiliares e multifamiliares.</p><p>E</p><p>O Procel Edificações, estabelecido em novembro de 2014, é</p><p>um instrumento de adesão obrigatória que tem por objetivo</p><p>principal identificar as edificações que apresentem as</p><p>melhores classificações de eficiência energética em uma</p><p>dada categoria, motivando o mercado consumidor a adquirir e</p><p>utilizar imóveis mais eficientes.</p><p>Considerações �nais</p><p>Inicialmente, apresentamos a evolução das atividades com o uso da energia,</p><p>desde a pré-história, passando pela primeira Revolução Industrial, terminando</p><p>com a eficiência energética.</p><p>Logo em seguida, tratamos das crises energéticas em nível nacional e</p><p>internacional, e de seus</p><p>impactos econômicos e sociais, incluindo o</p><p>aproveitamento energético e as questões sobre o tema em relação ao futuro.</p><p>No terceiro tema foram abordados a energia e o desenvolvimento social, e a</p><p>relação existente entre os índices do IDH e do consumo de energia, o impacto no</p><p>meio ambiente e os estilos de vida proporcionados pela disponibilidade da</p><p>energia no dia a dia da população.</p><p>Por fim, apresentamos comentários sobre as Políticas Públicas da Eficiência</p><p>Energética e o Plano Nacional de Energia do Brasil para 2050.</p><p>Podcast</p><p>Agora, o especialista Julio Nichioka finaliza relembrando alguns dos aspectos</p><p>estudados ao longo do tema – o diferencial da lâmpada inventada por Thomas</p><p>Edison, a questão energética no futuro, o uso da energia térmica para</p><p>abastecimento de energia elétrica e a importância do CONPET.</p><p></p><p>Explore +</p><p>Pesquise no Google Acadêmico um caso de Implantação de um sistema de</p><p>gestão da ambiental e absorva mais conhecimento sobre o tema em questão.</p><p>Conheça mais sobre eficiência energética lendo o Atlas da eficiência energética</p><p>Brasil 2020 publicado pela EPE.</p><p>Conheça as informações contidas no Anuário Estatístico de Energia Elétrica</p><p>2021.</p><p>Referências</p><p>ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO</p><p>22000:2019. Sistemas de Gestão de Segurança de Alimentos – Requisitos para</p><p>qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos. Rio de Janeiro: ABNT,</p><p>2019.</p><p>BANCO MUNDIAL. Classificação das Economias. 2020. Consultado na internet</p><p>em: 13 out. 2021.</p><p>EPE – EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Atlas da eficiência energética</p><p>Brasil 2020: relatório de indicadores. Rio de Janeiro: EPE, 2020a.</p><p>EPE – EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. PNE 2050: Plano Nacional de</p><p>Energia. Brasília: MME; EPE, 2020b.</p><p>EPE – EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Anuário estatístico de energia</p><p>elétrica 2021: ano base 2020. Rio de Janeiro: EPE, maio 2021a.</p><p>EPE – EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Balanço energético nacional 2021.</p><p>Rio de Janeiro: EPE, 2021b.</p><p>GOLDEMBERG, J. Dossiê recursos naturais. Estudos Avançados, v. 12, n. 33,</p><p>1998.</p><p>MINISTÉRIO Público Federal. Caso Lava Jato: entenda o caso. Consultado na</p><p>internet em: 13 out. 2021.</p><p>ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Falta de água afeta 3,6 bilhões de</p><p>pessoas no planeta pelo menos um mês por ano. ONU News, 19 mar. 2018.</p><p>ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Maior IDH do mundo: confira o</p><p>ranking dos países! Confira o ranking dos países! 2020. Consultado na internet</p><p>em: 13 out. 2021.</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do conteúdo</p><p>completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>O que você achou do conteúdo?</p><p>Relatar problema</p><p>javascript:CriaPDF()</p>

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