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<p>II</p><p>ASSIMILAÇÃO DO ENXOFRE</p><p>°metabolismo do enxofre em plantas tem os ami­</p><p>noácidos cisteína e metionina como peças fundamen­</p><p>tais, o que justifica a abordagem da sua assimilação nes­</p><p>te capítulo. Além disso, a assimilação do enxofre se­</p><p>gue um caminho muito parecido ao daquele do NO) -.</p><p>A planta retira o enxofre do ambiente na forma</p><p>de sulfato (SOl-). Esse íon é absorvido pela raiz por</p><p>transporte ativo mediado por uma proteína transpor­</p><p>tadora e o processo envolve o co-transporte de três</p><p>pró tons para cada molécula de SOl-o 5ua redução</p><p>e assimilação ocorrem nos plastídeos da raiz e clo­</p><p>roplastos da folha, após transporte via xilema até a</p><p>parte aérea. Dentro da organela, o 50l- é reduzido</p><p>para sulfeto (SZ-) numa seqüência de reações envol­</p><p>vendo A TP e ferredoxina, embora alguns detalhes</p><p>dessa redução sejam controversos (Fig. 4.14). A se­</p><p>qüência se inicia com a "ativação" do 50/- por</p><p>A TP, formando APS, e o 50/- é reduzido em se­</p><p>guida ao 52- por um caminho ainda não esclareci­</p><p>do. Existem duas hipóteses: pela primeira, o SO/­</p><p>é transferido para um carregador ao qual permane­</p><p>ce ligado até sua redução e liberação como 52-; pela</p><p>segunda, o 50/- de AP5 é reduzido e liberado como</p><p>sulfito (50/-), sendo o 50/- livre reduzido a 52-.</p><p>Finalmente, o 52- (ou o 52- ligado ao carregador)</p><p>junta-se com uma molécula de serina para formar</p><p>cisteína. Normalmente não há acumulo de cisteína,</p><p>pois ela é rapidamente utilizada na biossíntese de</p><p>Metabolismo do Nitrogênio 113</p><p>metionina ou transformada em glutationa (um tripep­</p><p>tídeo composto de glutamato+cisteína +glicina).</p><p>BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA</p><p>Buehanan BB, Grissen W, Jones RL (eds.). Biochemistry</p><p>and Molecular Biology of Plants. American Society of</p><p>Plant Physiologists, Rockville, Maryland. 2000.</p><p>Lea PJ. Nitrogen metabolismo ln: Lea P], Leegood RC</p><p>(eds.). Plant Biochemistry and Molecular Biology. En­</p><p>gland, Wiley 1993, pp.155-180.</p><p>Lea PJ. Primary nitrogen metabolismo ln: Plant Biochemis­</p><p>try. Aeademic Press, 1997, pp.273-313.</p><p>Lea PJ, lreland R. N itrogen metabolism in higher plants. ln:</p><p>Singh BK (ed.). Plant Amino Acids Biochemistry and</p><p>Biotechnology. New York, MareeI Dekker, 1999, pp.</p><p>1-47.</p><p>Ireland R. Amino acid and ureide biosynthesis. ln: Dennis</p><p>DT, Turpin DH (eds.). PlantPhysiology Biochemistry and</p><p>Molecular Biology. London, Longmari:,1990, pp.407­</p><p>421.</p><p>lreland R, Lea PJ. The enzymes of glutamine, glutamate,</p><p>asparagine, and aspartate metabolismo ln: Singh BK</p><p>(ed.). Plant Amino Acids Biochemistry and Biotechnolo­</p><p>gy. NewYork, MareeI Dekker, 1999, pp.49-109.</p><p>Schubert KR. Products of biological nitrogen fixation in</p><p>higher plants: synthesis, transport, and metabolismo</p><p>Annual Review of Plant Physiology, 1986; 37:539-574.</p><p>Smimoff N, Stewart GR. N itrate assimilation and trans­</p><p>loeation by higher plants: eomparative physiology and</p><p>eeologieal eonsequenees. Plant Physiology, 1985; 64:</p><p>133-140.</p><p>Nidia Majerowicz</p><p>CAPÍTULO</p><p>~t-;.,</p><p>~.)t</p><p>[1]</p><p>5</p><p>COz + HzO ~ [CHzO]n + °z</p><p>Cloroflla Carboidrato</p><p>Através do fluxo de energia solar, canalizado pela</p><p>fotossíntese, compostos com baixo nível de energia</p><p>são convertidos em compostos orgânicos ricos em</p><p>energia, como os carboidratos. A energia é armaze~</p><p>custa de um influxo constante de energia a partir do</p><p>meio ambiente.</p><p>Os organismos não-fotossintetizantes (heterotró­</p><p>ficos), como os animais, fungos e bactérias, são de~</p><p>pendentes de moléculas orgânicas pré-formadas, ob­</p><p>tidas através da alimentação ou absorção, para o su­</p><p>primento de suas demandas permanentes de energia</p><p>e de matérias-primas. A degradação de moléculas</p><p>orgânicas ricas em energia, através da fermentação ou</p><p>respiração aeróbia, é responsável pela liberação da</p><p>energia utilizada por esses organismos (Fig. 5.1).</p><p>A atividade fotossintética das plantas, das algas e</p><p>de algumas bactérias promove a conversão e o arma~</p><p>zenamento da energia solar em moléculas orgânicas</p><p>ricas em energia, a partir de moléculas inorgânicas</p><p>simples, como o COz e a HzO. Somente esses orga­</p><p>nismos são capazes de transformar energia luminosa</p><p>em energia química, aumentando assim a energia li­</p><p>vre disponível para os seres vivos como um todo. A</p><p>reação global da fotossíntese (excetuando-se as bac~</p><p>térias fotossintetizantes) pode ser representada da</p><p>seguinte forma:</p><p>o QUE MOVE A VIDA?</p><p>A fonte universal de energia da biosfera é o sol.</p><p>Com exceção das bactérias químio~autotróficas, toda</p><p>a vida em nosso planeta é direta ou indiretamente</p><p>dependente da fotossíntese dos organismos clorofi­</p><p>lados. Até mesmo as fontes de energia que movi~</p><p>mentam as máquinas do nosso cotidiano, tais como</p><p>o petróleo, o gás natural e o carvão mineral, são pro~</p><p>dutos da fotossíntese realizada por organismos que</p><p>viveram milhões de anos atrás.</p><p>Os organismos vivos são sistemas organizados, em</p><p>permanente estado de não~equilíbrio termodinâmi­</p><p>co. A manutenção dessa condição, ou seja, da vida,</p><p>exige a entrada de um fluxo contínuo de energia li­</p><p>vre. Em geral, os processos naturais são espontâne­</p><p>os. De acordo com a segunda lei da Termodinâmi­</p><p>ca, os processos espontâneos tendem a ir de uma</p><p>condição de alta energia para uma condição de bai­</p><p>xa energia, dissipando energia térmica durante o</p><p>processo, até que a condição de equilíbrio seja al­</p><p>cançada. Assim, todos os sistemas tendem a se de­</p><p>sorganizar, a se tornar cada vez mais caóticos. Isso</p><p>significa que a degradação e a desorganização são</p><p>processos espontâneos nas células, nos ecossistemas,</p><p>no Universo, e que a organização dos sistemas bio­</p><p>lógicos encontra-se permanentemente ameaçada. A</p><p>manutenção da organização, o crescimento e a cons­</p><p>trução de estruturas complexas só podem ocorrer à</p><p>Fotossíntese 115</p><p>Alto</p><p>Fotossíntese Respiração</p><p>Alto</p><p>Baixo</p><p>Fig. 5.1 Respiração e fotossíntese são processos biológicos de conversão de energia com vetares termodinamicamente</p><p>opostos.</p><p>FOTOSSÍNTESE: UM PROCESSO DE</p><p>OXIDAÇÃO ..REDUÇÃO</p><p>As reações de oxidação e redução são de funda,</p><p>mental importância para que possamos compreender</p><p>os mecanismos fotossintéticos. A reação primária da</p><p>fotossíntese, por exemplo, é uma reação de transfe,</p><p>rência de elétrons entre uma forma especial de clo,</p><p>rofila e uma molécula receptora específica (Fig. 5.2).</p><p>Ao receberem luz, os elétrons das moléculas de elo,</p><p>rofila são excitados. De modo específico, as molécu,</p><p>Ias especiais de clorofila, localizadas no coração do</p><p>A simplicidade da equação global da fotossíntese</p><p>[1] não reflete a grande complexidade do processo</p><p>fotossintético que envolve numerosas reações de con,</p><p>versão de energia e bioquímicas. Tanto a fotossínte,</p><p>se quanto a respiração celular são constituídas por um</p><p>conjunto de reações de redução e oxidação seqüenci,</p><p>ais - reações redox. A redução é a transferência de um</p><p>elétron (e-) ou de um elétron junto com um próton</p><p>(H+) de uma molécula doadora (D) para uma molé,</p><p>cula receptara (R). Diz,se que a molécula doadora foi</p><p>oxidada e que a molécula receptora foi reduzida, o que</p><p>pode ser representado da seguinte forma:</p><p>[2]</p><p>[3]</p><p>D + R~ D+ + R-</p><p>nada nas ligações químicas das moléculas dos carboi,</p><p>dratos.</p><p>Nos cloroplastos, presentes em todas as células</p><p>fotossintetizantes eucarióticas, a energia radiante</p><p>absorvida pelos pigmentos fotossintéticos é utiliza,</p><p>da para converter CO2 e água em carboidratos e</p><p>outras moléculas orgânicas. A fotossíntese transfor,</p><p>ma moléculas oxidadas, com baixo conteúdo de</p><p>energia, em moléculas com elevado poder redutor</p><p>e conteúdo de energia. Nesse processo, a luz impul,</p><p>siona elétrons para níveis mais elevados de energia,</p><p>caracterizando,se aí um processo termodinâmico</p><p>não,espontâneo. O oxigênio liberado para a atmos,</p><p>fera nada mais é do que um subproduto das reações</p><p>fotossintéticas. As mitocôndrias, presentes em to,</p><p>das as células eucarióticas, degradam os carboidra,</p><p>tos, transferindo a energia anteriormente armazena,</p><p>da nas ligações de carbono para moléculas de ATP.</p><p>O processo de respiração celular consome oxigênio</p><p>e, ao produzir CO2 e água, completa o ciclo. Com,</p><p>postos ricos em energia dão origem a moléculas com</p><p>baixo conteúdo</p><p>de energia. A respiração é, assim,</p><p>um processo termodinamicamente espontâneo. Em</p><p>cada transformação, parte da energia é dissipada</p><p>para o ambiente na forma de calor. Assim, o fluxo</p><p>de energia biológica tem um sentido único, só po,</p><p>dendo ter continuidade se houver influxo perma,</p><p>nente de energia solar (Fig. 5.1).</p><p>, -</p><p>•</p><p>[5]Luz) Oz + 4H+ + 4e-</p><p>clorofila</p><p>FOTOssíNTESE: UM PROCESSO</p><p>EM DUAS ETAPAS</p><p>Fotossíntese NÃO geradora de O2</p><p>CENTRO DE REAÇÃO</p><p>Com a oxidação da água, promovida pela luz, além</p><p>da liberação de Oz e de elétrons, há um acúmulo da</p><p>H+ no interior dos cloroplastos. Conforme veremos.</p><p>adiante, o gradiente de concentração de H + formado</p><p>no interior de cloroplastos constitui a força motriz</p><p>para a síntese das ligações de alta energia do A TP.</p><p>As bactérias que utilizam o HzS como fonte redu­</p><p>tora produzem o enxofre elementar como produto da</p><p>fotossíntese. Já os organismos que utilizam a água</p><p>como fonte redutora geram o Oz que é liberado para</p><p>a atmosfera:</p><p>Já no início do século XX, mais precisamente em</p><p>1905, um pesquisador inglês chamado Blackman,</p><p>interpretando os seus resultados experimentais, con­</p><p>cluiu que a fotossíntese é um processo que se dá em[4]</p><p>CARREADÓRES</p><p>DE</p><p>ELÉTRONS</p><p>Fotossíntese geradora de O2</p><p>CENTRO DE REAÇÃO</p><p>Luz</p><p>?</p><p>Bacteriodorofila</p><p>116 Fotossíntese</p><p>ATPe NADPH</p><p>t</p><p>processo fotossintético (centros de reação - CR),</p><p>ejetam elétrons ao serem excitadas pela luz. T omam­</p><p>se, assim, oxidadas, e as moléculas receptoras tomam­</p><p>se reduzidas. Na seqüência, os elétrons são transferi­</p><p>dos para os carreadores do processo fotoquímico, ge­</p><p>rando energia química. É importante destacar que as</p><p>moléculas de clorofila dos CR oxidadas pela luz são</p><p>imediatamente reduzidas, tendo a sua neutralidade</p><p>restaurada e permitindo que o processo se repita de</p><p>modo cíclico. Na maioria dos organismos fotossinte­</p><p>tizantes (cianobactérias, algas e plantas), a molécula</p><p>doadora de elétrons para a clorofila especial do CR é</p><p>a água, através de um processo de fotoxidação. En­</p><p>tretanto, as bactérias fotossintetizantes primitivas,</p><p>anaeróbias, utilizam vários outros compostos como</p><p>fontes de elétrons (Hz, HzS, moléculas orgânicas etc.)</p><p>para a restauração da neutralidade da clorofila espe­</p><p>cial dos CRs, e não a água, conforme exemplificado</p><p>na Fig. 5.2 e na seguinte equação:</p><p>Fotoxidação da H20</p><p>Cianobactérias, algas,</p><p>plantas</p><p>Fotoxidação da H2S</p><p>Bactérias fotossintetizantes</p><p>sulfurosas</p><p>Fig. 5.2 A reação primária da fotossíntese é uma reação de oxirredução entre moléculas especiais de clorofila a (CLa) ou</p><p>bacterioclorofila a (BCLa) e moléculas receptoras de elétrons (R) que, na seqüência, transferem os elétrons excitados</p><p>para outros carreadores. Nos organismos fotossintetizantes geradores de Oz (cianobactérias, algas e plantas), a molécula</p><p>doadora de elétrons para a restauração da neutralidade das clorofilas especiais é a água. Mas, nas bactérias fotossinteti­</p><p>zantes anaerõbias, os doadores de elétrons podem ser diferentes moléculas orgânicas ou inorgânicas, como o H2S .</p><p>•</p><p>I</p><p>~-</p><p>I,-/</p><p>~ -,</p><p>t</p><p>,</p><p>r</p><p>duas etapas interdependentes. As reações responsá~</p><p>veis pela transformação da energia solar em energia</p><p>química integram a etapa fotoquímica da fotossíntese,</p><p>também conhecida como reações dependentes de luz.</p><p>Durante a etapa fotoquímica, a energia luminosa</p><p>absorvida pelos pigmentos fotossintéticos é conver~</p><p>tida em A TP e NADPH (poder redutor). A etapa se~</p><p>guinte é constituída pelas reações enzimáticas de fi~</p><p>xação do COz e síntese de carboidratos (etapa bioquí~</p><p>mica). A etapa bioquímica da fotossíntese é movida</p><p>pelo A TP e pelo poder redutor gerados durante o</p><p>processo fotoquímico (Fig. 5.3).</p><p>Os diferentes carboidratos gerados na fotossínte~</p><p>se, juntamente com o NO] -, NH4 + e outros sais inor~</p><p>gânicos absorvidos do solo, são matérias~primas para</p><p>a biossíntese de uma gama enorme de moléculas or~</p><p>gânicas essenciais (aminoácidos, lipídios, pigmentos,</p><p>celulose, proteínas, ácidos nucléicos, hormônios etc.),</p><p>que irão compor a estrutura e o metabolismo, resul~</p><p>tando no crescimento e no desenvolvimento dos or~</p><p>ganismos fotossintetizantes (Fig. 5.4).</p><p>Convém destacar que as denominações "reações</p><p>não~dependentes de luz" ou "reações no escuro" para</p><p>a etapa bioquímica da fotossíntese, freqüentemente</p><p>encontradas em muitos textos, são muito mais uma</p><p>decorrência do tratamento experimental dado à fo~</p><p>tossíntese do que uma realidade biológica. Em con~</p><p>Fotossíntese 117</p><p>dições naturais, não há etapa bioquímica da fotossín~</p><p>tese, ou seja, assimilação de COz, sem a presença de</p><p>luz. Além da necessidade de A TP e NADPH para a</p><p>realização das reações enzimáticas, a luz é fundamen~</p><p>tal para a ativação de enzimas centrais do ciclo de</p><p>redução do COZo</p><p>A forossíntese se processa simultaneamente em</p><p>inúmeros níveis de organização, abrangendo desde</p><p>planta como um todo (p. ex., área total de intercep~</p><p>tação da luz solar) a eventos que ocorrem numa es~</p><p>cala de nanômetros (10-9 m; p. ex., membranas dos</p><p>cloroplastos); de eventos que ocorrem numa escala</p><p>de tempo compreensível para os sentidos humanos (p.</p><p>ex., acúmulo de biomassa) a processos que ocorrem</p><p>em bilionésimos de segundo (fluxo fotossintético de</p><p>elétrons). A compreensão do processo fotossintético</p><p>depende, portanto, de pesquisas que focalizam dife~</p><p>rentes níveis de organização das plantas, do molecu~</p><p>lar ao organismo como um todo e da integração en~</p><p>tre pesquisadores de diferentes áreas da biologia, físi~</p><p>ca, química, matemática e da engenharia.</p><p>A fotossíntese, um processo essencial para a vida no</p><p>planeta, para a sobrevivência e qualidade de vida hu~</p><p>mana, tem desafiado a ciência e gerado milhares de</p><p>trabalhos científicos. O volume de informações e a</p><p>compreensão do processo fotos sintético vêm crescen~</p><p>do velozmente. O caminho que tem sido trilhado pela</p><p>Fig. 5.3 A fotossíntese é um processo complexo que ocorre em duas etapas interdependentes. Na etapa fotoquímica, a</p><p>energia dos fótons de luz é transformada em ATP e NADPH nas membranas dos tilacóides. Essas moléculas ricas em</p><p>energia são necessárias para colocar em movimento as reações bioquímicas que transformam o CO2 em carboidratos no</p><p>estroma dos cloroplastos.</p><p>intermediário, que se contamina ao se alimentar</p><p>do sangue de ratos infectados.</p><p>a) Aponte, entre as doenças citadas, aquela transmitida</p><p>de forma semelhante à peste bubônica e explique como</p><p>ela é transmitida.</p><p>b) Indique duas características exclusivas dos</p><p>artrópodes, que os diferenciam dos outros</p><p>invertebrados.</p><p>74) (FUVEST-2007) Esquistossomose, teníase,</p><p>cisticercose, gonorréia, malária, filariose e amebíase são</p><p>doenças parasitárias humanas.</p><p>a) Quais delas podem ser diagnosticadas por exame</p><p>parasitológico de fezes?</p><p>b) Quais delas são causadas por protozoários?</p><p>75) (VUNESP-2007) O que divide os especialistas não é</p><p>mais se o aquecimento global se abaterá sobre a natureza</p><p>daqui a vinte ou trinta anos, mas como se pode escapar da</p><p>armadilha que criamos para nós mesmos nesta esfera</p><p>azul, pálida e frágil, que ocupa a terceira órbita em torno</p><p>do Sol</p><p>— a única, em todo o sistema, que fornece luz e calor</p><p>nas proporções corretas para a manutenção da vida</p><p>baseada no carbono, ou seja, nós, os bichos e as plantas.</p><p>(Veja, 21.06.2006.)</p><p>Na expressão vida baseada no carbono, ou seja, nós, os</p><p>bichos e as plantas estão contemplados dois reinos:</p><p>Animalia (nós e os bichos) e Plantae (plantas). Que outros</p><p>reinos agrupam organismos com vida baseada no</p><p>carbono? Que organismos fazem parte desses reinos?</p><p>76) (UFRJ-2006) No caso de algumas doenças infecciosas,</p><p>pode-se considerar que toda a população está protegida</p><p>se uma alta proporção dos indivíduos estiver imunizada.</p><p>Tal fenômeno é denominado imunidade de grupo.</p><p>a) Explique por que a imunidade de grupo é eficiente</p><p>no controle de doenças como a gripe.</p><p>b) Explique por que a imunidade de grupo não é</p><p>eficiente no controle de doenças como, por exemplo, o</p><p>cólera e a hepatite.</p><p>77) (UFSCar-2005) Alguns livros do ensino médio definem</p><p>uma espécie biológica como um grupo</p><p>de populações</p><p>naturais cujos membros podem cruzar naturalmente uns</p><p>com os outros e produzir descendentes férteis, mas não</p><p>podem cruzar com membros de outros grupos</p><p>semelhantes. Considere as seguintes espécies:</p><p>- Siphonops paulensis: cobra-cega, anfíbio que vive em</p><p>galerias cavadas na terra;</p><p>- Mycobacterium tuberculosis: bacilo de Koch, causador</p><p>da tuberculose;</p><p>- Schistossoma mansoni: verme causador</p><p>da esquistossomose, ou barriga d’água;</p><p>- Canoparmelia texana: líquen comumente encontrado</p><p>sobre o tronco de algumas árvores em zonas urbanas.</p><p>a) Dentre as espécies listadas, em duas delas teríamos</p><p>dificuldades em aplicar a definição de espécie. Quais são</p><p>elas?</p><p>b) Para cada uma das espécies que você indicou, apresente</p><p>as razões que dificultam a aplicação da definição biológica</p><p>de espécie.</p><p>78) (UFBA-2005) Um caráter fundamental na evolução dos</p><p>organismos fotoautótrofos é a sua composição de</p><p>pigmentos fotossintetizantes, cuja distribuição está</p><p>representada na tabela e evidenciada em gráfico que</p><p>apresenta o perfil de absorção do espectro luminoso</p><p>desses pigmentos.</p><p>(BUCHANAN; GRUISSEM; JONES, 2000, p. 581).</p><p>Os números correspondentes ao espectro de absorção de</p><p>pigmentos fotossintéticos, a saber:</p><p>1. Bacterioclorofila</p><p>2. Clorofila a</p><p>3. Clorofila b</p><p>4. Ficoeritrobilina</p><p>5. - caroteno</p><p>Com base na análise das informações, justifique a</p><p>ocorrência universal da clorofila a nesses organismos e o</p><p>significado da presença de diferentes pigmentos em um</p><p>mesmo organismo.</p><p>79) (UFBA-2005) Uma representação da árvore da vida,</p><p>construída a partir de informações de diferentes fontes</p><p>científicas, destaca o Domínio Archaea , conforme</p><p>apresentado na ilustração, que também registra, em um</p><p>gráfico, as concentrações relativas de gás carbônico, de</p><p>metano e de oxigênio ao longo de 4,5 bilhões de anos na</p><p>atmosfera da Terra.</p><p>Considerando os atributos fundamentais dos sistemas</p><p>vivos, identifique duas características biológicas</p><p>compartilhadas pelos Domínios Archaea, Bacteria e</p><p>Eucharya e justifique, com base no gráfico, a ocorrência,</p><p>restrita a certos ambientes, de organismos integrantes de</p><p>Archaea, em destaque, frente às condições atmosféricas</p><p>atuais do planeta.</p><p>80) (UFSCar-2006) Determinada cidade do interior</p><p>paulista utiliza a seguinte figura como logotipo de uma de</p><p>suas secretarias:</p><p>a) A quais filos e classes taxonômicas pertencem os</p><p>organismos representados no círculo central da figura?</p><p>b) Um desses organismos é o responsável pela transmissão</p><p>de uma importante doença infecciosa causada por uma</p><p>bactéria do gênero Leptospira. Que organismo é esse? Sob</p><p>que circunstâncias essa doença pode ser adquirida?</p><p>81) (FUVEST-2006) Uma colônia de bactérias em que todos</p><p>os indivíduos se originaram de uma única célula era</p><p>incapaz de metabolizar lactose. Durante várias gerações,</p><p>essas bactérias foram cultivadas em meio que continha</p><p>glicose e lactose.</p><p>Dessa cultura, foram retiradas duas amostras com</p><p>quantidades iguais de células, que foram transferidas para</p><p>novos meios de cultura: o meio A continha apenas glicose</p><p>e o meio B apenas lactose, como únicas fontes de carbono.</p><p>O gráfico abaixo mostra as curvas de crescimento</p><p>bacteriano nas culturas A e B.</p><p>a) Como surgiram as bactérias capazes de sobreviver na</p><p>cultura B?</p><p>b) Dê a razão para a diferença entre as curvas A e B no</p><p>intervalo X.</p><p>82) (UERJ-2006) Muitas bactérias aeróbicas apresentam</p><p>um mecanismo de geração de ATP parecido com o que é</p><p>encontrado em células eucariotas. O esquema abaixo</p><p>mostra a localização, nas bactérias aeróbicas, da cadeia</p><p>respiratória, da enzima ATP-sintase e das etapas do</p><p>metabolismo energético da glicose.</p><p>a) Cite em que estruturas se localizam, nas</p><p>células eucariotas, os elementos indicados na</p><p>legenda do esquema apresentado.</p><p>b) Admita que a bactéria considerada seja aeróbica</p><p>facultativa e que, em anaerobiose, produza ácido lático.</p><p>Nessas condições, explique o processo de geração de</p><p>ATP e de produção de ácido lático.</p><p>83) (VUNESP-2006) Um paciente apresentava uma grave</p><p>infecção bacteriana. Antes da medicação ser</p><p>administrada, quatro diferentes antibióticos foram</p><p>testados quanto à eficácia em controlar essa infecção.</p><p>Nesse teste, uma amostra do material infectado foi</p><p>semeada em uma placa contendo os nutrientes</p><p>necessários à multiplicação bacteriana. Nessa placa, foram</p><p>colocados quatro pequenos discos de papel que</p><p>apresentavam, cada um deles, um diferente antibiótico.</p><p>A figura representa esse teste. Os círculos de 1 a 4</p><p>representam os discos com antibiótico.</p><p>A zona escura representa a área da placa na qual houve</p><p>crescimento bacteriano.</p><p>a) Qual(is) o(s) antibiótico(s) mais indicado(s) para</p><p>combater a infecção desse paciente? Justifique.</p><p>b) Considerando o(s) antibiótico(s) que você indicou, sugira</p><p>o modo pelo qual poderia(m) atuar sobre as bactérias,</p><p>controlando a infecção.</p><p>84) (Unicamp-2005) O processo de fermentação foi</p><p>inicialmente observado no fungo Saccharomyces.</p><p>Posteriormente, verificou-se que os mamíferos também</p><p>podem fazer fermentação.</p><p>a) Em que circunstância esse processo ocorre nos</p><p>mamíferos?</p><p>b) Dê dois exemplos da importância do processo de</p><p>fermentação para a obtenção de alimentos.</p><p>85) (Vunesp-2005)</p><p>Os esquemas representam três rotas metabólicas</p><p>possíveis, pelas quais a glicose é utilizada</p><p>como fonte de energia.</p><p>a) Quais rotas ocorrem em ambiente totalmente</p><p>anaeróbico?</p><p>b) Cite dois grupos de organismos nos quais se verificam as</p><p>rotas 1 e 2. Cite dois produtos da indústria alimentícia</p><p>fabricados a partir dos processos representados nessas</p><p>rotas.</p><p>86) (Vunesp-2004) O quadro apresenta dados sobre casos</p><p>de pneumonia asiática (SARS) em quatro diferentes países,</p><p>num determinado dia da segunda quinzena de maio de</p><p>2003.</p><p>PAÍSES</p><p>J K L M</p><p>Prevalência 1500 250 2000 200</p><p>Incidência 12 20 10 30</p><p>Número total de mortes até</p><p>aquele dia</p><p>290 30 200 25</p><p>Número total de recuperados</p><p>até aquele dia</p><p>100 150 1700 100</p><p>O estudo da evolução da epidemia é feito a partir da</p><p>análise das seguintes relações:</p>

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