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Limno

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Universidade Federal Rural de Pernambuco 
Unidade Acadêmica de Serra Talhada
Oceanografia - Limnologia 
Alunos: Aislan Miguel & Juliana Isabel Duarte
Profª Luciana Mattos 
A Ecologia Dinâmica das Populações e Comunidades Vegetais Aquáticas 
É muito importante compreendermos o comportamento das espécies em selecionar hábitats, a interação com outras espécies e a tolerância de cada população aos fatores físicos e químicos do ambiente.
Um sistema ecológico é composto por componentes bióticos e abióticos formando um ecossistema
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Sistema Ecológico; Fonte: infoescola.com
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Por que certas espécies se encontram presentes e outras ausentes em um determinado hábitat?
Para responder está questão podemos utilizar a análise apresentada por Macan (1963 apud Krebs, 1972) com base no critério Presença/ Ausência e fatores que determinam..
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Principais Dependências dos Processos
 Biológicos.
Temperatura
Substrato
Tamanho dos Organismos
Densidade 
Oxigênio
Luminosidade
pH
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Populações e comunidades de águas interiores estão submetidas á uma contínua interação, em razão das flutuações do ecossistema e na força que atuam no controle e na limitação da produção e desenvolvimento dos organismos aquáticos.
Por Exemplo: Diferenças no ciclo hidrológico estacional causam mudanças na composição de espécies e na estrutura das comunidades.
Sucessão nas Populações e
Comunidades
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Fitoplâncton: Características Gerais.
Clorifila a e Betacaroteno; Xantofilas.
Produtos de reserva da fotossíntese e do metabolismo encontram-se no citoplasma.
Reprodução: Divisão simples.
Flagelados/ Não flagelados.
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Reprodução e Ciclos de Vida
 Normalmente se reproduz por divisão simples.
A divisão celular pode ser sincrônica
Há formação de CISTOS e 
ESPOROS DE RESISTÊNCIA.
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Influências Ambientais na 
Morfologia
O polimorfismo durante o ciclo de vida é comum.
Intensidade luminosa
Concentração de nutrientes na água.
Pressão osmótica 
Temperatura
Deficiência de sílica/ Cultivo.
Ferro e Fosfato.
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Características das Formas Móveis e sem Motilidade. 	
Diatomáceas; Desmidiáceas; Clorococales.
Flagelados.
Homodinâmicos e Heterodinâmicos. 
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Fatores Controladores e
Limitantes do Fitoplâncton
Qualidade e Quantidade de Luz;
Temperatura;
Concentração de elementos químicos na água;
Matéria Orgânica e Substâncias Húmicas
Parasitismo e Predação.
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Flutuabilidade, Taxas de Sedimentação e 
Deslocamentos.
Biomassa do fitoplancton depende da taxa de sedimentação e da capacidade de flutuabilidade.
Sedimentação: Diminui a intensidade da luz
 Renova as camadas de nutrientes
Flutuabilidade aumenta com o acúmulo de certas substâncias.
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Agregações de Fitoplâncton no eixo horizontal de lagos e reservatórios ou rios, dependem das 
correntes em resposta ao vento e aquecimento 
térmico, e às diferenças de densidade e da 
concentração de nutriente.
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Diferentes Associações do 
Fitopâncton
Microfitoplâncton: 50-60um
Nanofitoplâncton: 5-50um
Ultrafitoplâncton:0,5-5um
Picofitoplâncton:0,2-2um
 A biomassa dessas associações estão diretamente ligadas a:
Nutrientes
Densidade da água
Intensidade luminosa
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Estudos de Caso em Lagos e 
Represas.
REPRESA DO LOBO: é um pequeno reservatório de 22 milhões de m³ e 3 m de profundidade.
Precipitação – Novembro à Março
Ventos – Julho à Setembro
Reciclagem de nutrientes
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Estudos de Caso em Lagos e 
Represas
Lago Balaton: é o maior lago raso na Europa Central, com profundidade média de 3, 14 m.
Pré- turbulência 
Depois da 
Turbulência.
Controle físico 
Vista Aérea Lago Balaton; Fonte: europaenfotos.com
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Lago Batata; Fonte:panoramio.com
Lago Batata: Ciclo anual relacionado á hidrologia.
Neste o processo de sucessão depende das 
turbulências no sentido 
horizontal e vertical.
Estudos de Caso em Lagos e 
Represas
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Origem: Aproximadamente 3,5 Bilhões de Anos (Carmichael, 1994).
Um dos principais problemas produzidos pelas cianobactérias é a ocorrência de toxinas dos quais 20 foram registradas no Brasil.
Suas Florações ocorrem em períodos com alta intensidade luminosa, 
altas temperaturas da superficie e com bastante carga de nutrientes.
Cianobactérias
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Microcystis aeruginosa
Anabaena sp
Aphanizomenon sp.
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Distribuição de Vários Tipos de Cianobactérias por Profundidade
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Perifíton
Algas que vivem em conjunto com bactérias, fungos, protozoários e alguns metazoários.
Fixação de CO2 da água
Rios, riachos, lagos, represas, áreas alagadas e estuários.
EUPERIFÍTON
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Fatores que afetam a comunidade de algas fotoautotróficas
Temperatura da água
Intensidade luminosa
Disponibilidade de nutrientes
Ventos
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Temperatura
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Intensidade Luminosa
Adaptadas a altas e baixas intensidades luminosas.
Turbidez- fator limitante 
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Velocidade do Vento
Fator seletivo
Diatomáceas: 38cm/s
Clorofíceas: 9cm/s
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Nutrientes
Em riachos de SP : Tabellaria
Rios poluídos: Cladophora
 O Fosfóro é o nutriente mais importante na maioria da formação das massas de algas.
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Estudos de Caso no Brasil
Ribeirão do Lobo
Represa do Lobo
Bacia do rio Preto
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Estudos de Caso no Brasil
Ribeirão do Lobo: Período de 32 dias de colonização do perifíton.
Lenta e gradual ( Inverno)
Mais rápida ( Verão)
Resultante de precipitações mais intensas. 
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Estudos de Caso no Brasil
Represa do Lobo: Sucessão do perifíton.
Tipo de substrato e profundidade são fundamentais para a sucessão das algas perifíticas.
Maior biomassa no verão
Temperatura e precipitação.
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Estudos de Caso no Brasil
Bacia do rio Preto: Estudo com macroalgas crescendo em substratos naturais.
Maior biomassa:
Temperaturas mais baixas
Menores velocidades das correntes
Maiores transparências
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Tapetes Microbianos
Composto por cianobactérias, algas microscópicas fotoautotróficas e bactérias.
Alta concentração de nutrientes
Elevada salinidade
Radiação fotossinteticamente
 ativa
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Macrófitas Aquáticas
Algas talóides
Musgos e hepáticas
Filicíneas
Coníferas
Plantas que crescem em : Águas salobras, estuários e águas costeiras.
Tolerância a baixas tensões de oxigênio dissolvido.
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Macrófitas Aquáticas
M. EMERGENTES
M. com FOLHAS FLUTUANTES
M. SUBMERSAS
M. FLUTUANTES 
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M. EMERGENTES
Produzem órgãos reprodutivos aéreos.
Regiões de pouca profundidade
Geralmente perenes
Aerênquimas
Competição:
 Nutrientes
Radiação solar
 Alimento para muitos animais aquáticos.
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Fonte: www.editoramarcelonotare.com
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M. com FOLHAS FLUTUANTES
Órgãos reprodutores aéreos ou flutuantes.
Profundidades de 0,5 m a 3,0 m.
Fixas no substrato
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M. SUBMERSAS
Órgãos reprodutivos aéreos flutuantes ou submersos.
Ocorrem em todas as profundidades, na zona eufótica.
Angiospermas: 10 m.
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Floresta de Kelps; Fonte: http://www.tree-nation.com
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M. FLUTUANTES 
Órgãos reprodutivos aéreos ou flutuantes
Não possuem raízes
Competição: 
Nutrientes 
Radiação solar
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Baronesa; Fonte:www.guiadapesca.com.br
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Papel das Macrófitas
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Macrófitas Aquáticas no Brasil
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Fatores Limitantes á Produção
Primária de Macrófitas Aquáticas
Intensidade Solar
Turbidez 
Temperatura
Taxa de Nutrientes 
Velocidade da Corrente e Competição por espaço
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Referências Bibliográficas
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TUNDISI, J. G. TUNDISI, T. M.; Limnologia; São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
MANTOVANI, D.; MOSER, A. S.; FAVERO, D. M.; Cianobactérias em Reservatórios Brasileiros e seus Prejuízos á Saúde Pública/ Revista Agronegócios e Meio Ambiente; v.4, n. 1, pág. 145-155, Jan./Abr. 
2011.

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