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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE TERESINA ESPECIALIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - UTI GLEIBSON MOURA FERREIRA VIVIANE PINHEIRO DE CARVALHO RAÍLA CARVALHO FEITOSA CUIDADOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO MANEJO DOS CATETERES CENTRAIS PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO: Revisão integrativa PICOS- PI 2020 GLEIBSON MOURA FERREIRA VIVIANE PINHEIRO DE CARVALHO RAÍLA CARVALHO FEITOSA CUIDADOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO MANEJO DOS CATETERES CENTRAIS PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO: Revisão integrativa Artigo apresentado à Faculdade de ciências e tecnologia de Teresina como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Unidade de Terapia Intensiva - UTI. Orientador: Prof. Mst. Laelson Rochelle Milanês Sousa PICOS – PI 2020 Cuidados da equipe de enfermagem no manejo dos cateteres centrais para prevenção de infecção: revisão integrativa Gleibson Moura Ferreira* Viviane Pinheiro de Carvalho** Raíla Carvalho Feitosa*** RESUMO Os cateteres venosos centrais são acessos vasculares utilizados em unidades hospitalares e tem por finalidade facilitar o diagnóstico e tratamento do paciente. Os profissionais de enfermagem que manejam os cateteres necessitam de conhecimentos e atualizações específicas para acompanhar a inserção, manutenção e possíveis complicações relacionadas ao uso dos dispositivos. Objetivo: Identificar na literatura quais os cuidados que os profissionais devem ter ao manejar cateteres centrais para prevenir infecção. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados PubMed e BVS com os descritores controlados Cuidados de enfermagem, Cateteres venosos centrais, Infecção hospitalar. Para o delineamento da questão norteadora utilizou-se a estratégia PICO e a construção do protocolo de pesquisa as orientações do Instituto Joanna Briggs. Resultados: Foram selecionados 9 artigos, realizados no Brasil, sendo a primeira data de publicação no ano de 2017. Esses estudos relatavam sobre os cuidados de enfermagem que devem ser fornecidos para evitar infecções. Conclusão: Observou-se que o acesso por CVC é imprescindível para tratamento de pacientes por longo período de tempo, principalmente naqueles que estão em leitos da UTI, porém, o risco do uso desse método pode ser grande. O enfermeiro deve trabalhar como o agente minimizador desses ricos mantendo sua qualidade assistencial. Palavras-chave: Cuidados de Enfermagem; Cateteres Venosos Centrais; Infecção Hospitalar. ABSTRACT Central venous catheters are vascular accesses used in hospital units and are intended to facilitate the diagnosis and treatment of the patient. Nursing professionals who handle the catheters need specific knowledge and updates to monitor the insertion, maintenance and possible complications related to the use of the devices. Objective: To identify in the literature what care professionals should take when handling central catheters to prevent infection. Method: This is an integrative review, carried out in the PubMed and VHL databases with controlled descriptors Nursing care, central venous catheters, nosocomial infection. To outline the guiding question, the PICO strategy was used and the construction of the research protocol was carried out under the guidelines of the Joanna Briggs Institute. Results: 9 articles were selected, carried out in Brazil, the first date of publication in the year 2017. These studies reported on the nursing care that must be provided to prevent infections. Conclusion: It was observed that access by CVC is essential for the treatment of patients for a long period of time, especially those who are in ICU beds, however, the risk of using this method can be great. The nurse must work as the minimizing agent for these rich people, maintaining their care quality. Keywords: Nursing care; Central Venous Catheters; Hospital Infection. RESUMEN Los catéteres venosos centrales son accesos vasculares utilizados en unidades hospitalarias y están destinados a facilitar el diagnóstico y el tratamiento del paciente. Los profesionales de enfermería que manejan los catéteres necesitan conocimientos específicos y actualizaciones para controlar la inserción, el mantenimiento y las posibles complicaciones relacionadas con el uso de los dispositivos. Objetivo: identificar en la literatura qué cuidados deben tener los profesionales al manipular los catéteres centrales para prevenir la infección. Método: Esta es una revisión integradora, realizada en las bases de datos PubMed y VHL con descriptores controlados Atención de enfermería, catéteres venosos centrales, infección nosocomial. Para delinear la pregunta orientadora, se utilizó la estrategia PICO y la construcción del protocolo de investigación se llevó a cabo bajo las directrices del Instituto Joanna Briggs. Resultados: se seleccionaron 9 artículos, realizados en Brasil, la primera fecha de publicación en el año 2017. Estos estudios informaron sobre los cuidados de enfermería que deben brindarse para evitar infecciones. Conclusión: se observó que el acceso por CVC es esencial para el tratamiento de pacientes durante un largo período de tiempo, especialmente en aquellos que están en camas de UCI, sin embargo, el riesgo de usar este método puede ser grande. La enfermera debe trabajar como agente minimizador para estas personas ricas, manteniendo su calidad de atención. Palabras-clave: atención de enfermería; Catéteres venosos centrales; Infección hospitalaria. INTRODUÇÃO Os cateteres venosos centrais (CVC) são acessos vasculares utilizados em unidades hospitalares e tem por finalidade facilitar o diagnóstico e tratamento do paciente. Dependendo da condição clinica o CVC pode ser usado para infusão de medicações, soluções endovenosas, hemoderivados e quimioterápicos em pacientes com limitação de acesso venoso periférico, nutrição parenteral prolongada, monitorização hemodinâmica invasiva da pressão sanguínea arterial, pressão venosa central, pressão da artéria pulmonar e medição de débito cardíaco [1]. Os CVC são, geralmente, utilizados quando há limitação no uso dos periféricos, quando à necessidade de terapia endovenosa por longo período de tempo, urgência de administração de substâncias tóxicas ou irritativas e/ou acesso permanente para aplicação de medicações em emergências ou no caso de monitoramento hemodinâmico em pacientes críticos [2]. É um dispositivo que pode permanecer no paciente por vários dias, reduzindo riscos de trauma associado às repetidas inserções de um cateter venoso periférico [3]. O CVC pode ser utilizada para inserção das veias jugular interna, femoral e subclávia. Embora esse acesso forneça segurança, as práticas inadequadas durante o uso podem acarretar riscos de complicações. Existem diversas complicações citadas na literatura, dentre as mais citadas estão: a formação de trombos e consequente embolia e infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS). Assim, o uso dessa técnica nos permitiu avanços terapêuticos e melhoria na assistência, no entanto acarretou diversos riscos associados, dos quais foram supracitados [4]. As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são definidas como condições sistêmicas ou localizadas resultantes de reações adversas à presença de agentes infecciosos que não estavam presentes em um período de incubação à admissão do paciente no ambiente assistencial, ou seja, foram adquiridos após a internação [5]. Os fatores de risco para IRAS incluem as características do paciente, os procedimentos invasivos aos quais ele foi exposto, portanto, pacientes que possuem um CVC precisam de maior observação já que esse procedimento é invasivo e requer cuidados específicos. Estima-se que cerca de 60% das infecções sejam associadas a algum dispositivo intravascular [6]. O CVC é um dos procedimentos essenciais quando se trata de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), confiabilidade e segurança, portanto, são essenciais para essa pratica sendo sua aplicabilidade de boa compreensão pela equipe de saúde. A enfermagem, por representar umacategoria profissional extremamente envolvida com os cuidados ao paciente, direta ou indiretamente, consequentemente, ocupa um papel importante na profilaxia e controle de infecções relacionadas à assistência [2]. O cuidado de enfermagem em terapia intensiva é complicado e desafiador, pois profissionais estão expostos a situações clínicas que requer atenção e tomada de decisão de forma segura, rápida e diferenciada, além de necessitar de inovações tecnológicas integradas, de forma consistente, correta, segura e humanizada. Por isso, os profissionais de enfermagem que manejam o CVC necessitam de conhecimentos e atualizações específicas para acompanhar a inserção, manutenção e possíveis complicações relacionadas ao uso dos dispositivos, atitudes essas que os tornam responsáveis pelo sucesso da manutenção do procedimento [7]. Diante do exposto, o objetivo da presente pesquisa é identificar na literatura quais os cuidados que os profissionais devem ter ao manejar cateteres centrais para prevenir infecção. MÉTODO Tipo de estudo Trata-se de uma revisão integrativa, cuja proposta combina dados da literatura teórica, além de incorporar um vasto leque de propósitos: definição de conceitos, revisão de teorias e evidências, e análise de problemas metodológicos de um tópico particular. Assim, pode-se identificar lacunas de conhecimento, levantar o conhecimento já produzido e indicar prioridades para futuros estudos, ou seja, é uma “metodologia que proporciona a síntese do conhecimento [8]. Para o delineamento da questão norteadora foi utilizada a estratégia PICO [9] sendo P: equipe de enfermagem, I: cuidado com o cateter central, O: prevenção da infecção. Originando a questão norteadora: Quais os cuidados da equipe de enfermagem no manejo de cateteres centrais para prevenção infecção? População Embasou-se como protocolo as direções para estudos na mesma área, recomendadas pelo Instituto Joanna Briggs [10], as quais compreenderam: número de revisores, título do protocolo, objetivos da revisão, questão da revisão, base da literatura, critérios de inclusão (estratégia PICO), estratégias de busca, extração dos dados e síntese dos dados (QUADRO 1). Quadro 1: Protocolo para realização de pesquisa de revisão integrativa da literatura: Cuidados da equipe de enfermagem no manejo dos cateteres centrais para prevenção de infecção. Cuidados da equipe de enfermagem no manejo dos cateteres centrais para prevenção de infecção Objetivos Identificar na literatura quais os cuidados que os profissionais devem ter ao manejar cateteres centrais para prevenir infecção. Questão da revisão Quais os cuidados da equipe de enfermagem no manejo de cateteres centrais para prevenção infecção? Base da literatura O enfermeiro tem papel fundamental no momento da inserção do cateter, orientando e auxiliando a equipe médica durante o procedimento, além disso, esses profissionais devem preservar a realização da técnica asséptica e realizar o curativo do CVC. Diante disto, esse profissional está diretamente ligado ao cuidado e preservação da higiene do cateter [11]. Critérios de inclusão e exclusão (estratégia PICO) P: Equipe de enfermagem I: Cuidado com o cateter central O: Prevenção da infecção Estratégias de busca Base de dados: Foram incluídas as bases de dados PubMed e BVS por meios dos descritores controlados: Cuidados de enfermagem, Cateteres venosos centrais, Infecção hospitalar. E através do MeSH: NursingCare, Central Venous Catheters, Cross Infection Extração dos dados Realizou-se a leitura na integra dos trabalhos selecionados e extraiu-se informações utilizando um instrumento adaptado [10] que indica os principais dados a serem extraídos. No presente estudo, buscou-se identificar, título; ano de publicação; objetivo e os principais resultados de cada pesquisa. As informações extraídas foram dispostas em um quadro. Síntese dos dados Os instrumentos para avaliação das estratégias foram agrupados e comparados. O pesquisador foi responsável pela extração das informações, análise e síntese. Fonte: Instrumento adaptado de acordo com as recomendações do Instituto Joanna Briggs. Critérios de seleção Os cuidados de enfermagem são essenciais durante a inserção e manutenção do CVC, visto que são esses profissionais que realizam atividades de posicionar o paciente, auxiliar o médico durante o procedimento, realizar curativos, administrar medicamentos dentre outras ponderações. Para isso, esses profissionais devem ter conhecimento sobre o manuseio do CVC e prestação de cuidados [12]. Neste sentido, o presente estudo considerou os cuidados de enfermagem no cuidado do manejo dos cateteres centrais para prevenir possíveis contaminações levando ao desenvolvimento de infecções. Coleta de dados A busca dos estudos ocorreu no período de fevereiro de 2020 por meio dos descritores controlados: Cuidados de enfermagem, Cateteres venosos centrais, Infecção hospitalar. (Quadro 2). Quadro 2: Relação de descritores controlados e sinônimos utilizados para a busca. Picos-PI, Brasil, 2020. DESCRITOR DECS/MeSH SINÔNIMO Cuidados de enfermagem Cuidado de Enfermagem Atendimento de Enfermagem Assistência de Enfermagem Cateteres venosos centrais Infecção hospitalar Infecção Nosocomiais NursingCare Central Venous Catheters VenousCatheterization, Central Central Catheterization Catheterization, Central Catheterizations, Central Central Catheterizations Central VenousCatheterization Catheterizations, Central Venous Central VenousCatheterizations VenousCatheterizations, Central Cross Infection Fonte: O autor. Os operadores booleanos AND e OR foram utilizados no processo de elaboração da pesquisa nas bases de dados para o conjunto de descritores e as combinações de palavras sinônimas. A ordem de busca foi BVS e PubMed, respectivamente. Do total de 150 artigos encontrados, foram excluídos 100 artigos que se repetiram nas bases de dados e por não terem relação com o presente estudo. Após, foram excluídos 25 estudos que não apresentavam no título as palavras-chave e que não foram publicados nos últimos 5 anos. Em seguida, excluíram-se 16 artigos por não contemplarem os objetivos da busca e/ou por serem revisões sistemáticas. Figura 1:Diagrama de busca e seleção dos estudos. Fonte: O autor. Com as características específicas de cada base de dados selecionada, foram localizados os artigos. Designou-se como critérios de inclusão: ter como eixo central a questão norteadora, os critérios de inclusão e que foram publicados nos últimos 5 anos. Foram critérios de exclusão: artigos repetidos, título e assunto não conivente com o objetivo em questão, assunto que não se adequasse na presente pesquisa, artigos de revisão e que não eram disponibilizados de forma gratuita. Análise dos dados Os trabalhos selecionados foram estudados na íntegra e extraiu-se informações utilizando de um instrumento adaptado supracitado [10]. Através do presente estudo, buscou-se identificar, título; ano de publicação; objetivo e os principais resultados de cada estudo. As informações obtidas foram acopladas em quadro e demonstradas a seguir. RESULTADOS Os artigos selecionados para compor a presente pesquisa foram encontrados em três periódicos científicos de diferentes áreas da saúde, todos realizados no Brasil em diferentes áreas de cuidado com o paciente, foram considerados artigos de 2015 a 2020, contudo, em sua maioria encontrou-se estudos recentes de 2017 a 2019. Após realizada a análise dos estudos, organizou-se conforme: título/ano de publicação, objetivo e os principais resultados de cada estudo. Posteriormente, analisou-se os estudos e foi possível identificar que os cuidados de enfermagem com os pacientes em uso de CVC deve ser realizado de maneira minuciosa para identificação precoce de possíveis colonizações de bactérias, para então evitar o desenvolvimento de infecções. Esses profissionais são essenciais e o pivô para a boa manipulação do CVC. Nos estudos foram apontados que quase sempre se utilizamais de um tipo de cuidados de enfermagem associados constituindo pelos pesquisadores como care bundle. Quatro estudos foram destinados para o cuidado e a prevenção de infecções (1, 2, 3, 6), em dois estudos foram realizadas observações e avaliação da efetividade da criação de um protocolo e do diagnóstico de enfermagem (4, 9), os outros três artigos foram destinados a analise dos processos de cuidado com o CVC (5, 7, 8). (QUADRO 3) Quadro 3: Síntese qualitativa dos resultados organizado conforme título, ano de publicação, objetivo e os principais resultados dos estudos, Picos-PI, Brasil, 2020. Nº Título/ ano de publicação Objetivo Principais resultados 1 Prevenção de infecções relacionadas ao cateter venoso central não implantado de curta permanência [13] (2018) Apresentar o estado do conhecimento científico sobre os cuidados de enfermagem relacionados à prevenção e controle de infecções relacionadas ao cateter venoso central não implantado de curta permanência Destaca-se a importância dos cuidados de enfermagem baseados em evidências e amparados pela legislação do exercício profissional vigente: identificação de sinais e sintomas sugestivos de colonização e/ou infecção, cuidados relacionados ao óstio de inserção e à manutenção do dispositivo, incluindo uso de antissépticos, coberturas e infusão de soluções para manutenção da permeabilidade e prevenção de infecções. 2 Adesão às medidas para prevenção da infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central [14] (2017) Verificar a adesão da equipe multiprofissional para as medidas de prevenção da infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central. Verificou-se uma baixa adesão global pelos enfermeiros e técnicos, especialmente à higiene das mãos (22,7%) e desinfecção do hub (10,4%) e uma adesão de 100% da equipe médica ao utilizar a barreira máxima de precaução. 3 Adesão da equipe de enfermagem às medidas de prevenção de infecções de corrente sanguínea [15] (2017) Avaliar o conhecimento e adesão da equipe de enfermagem às medidas de prevenção de infecções de corrente sanguínea relacionadas ao cateter venoso central (ICSR-CVC) em Unidade de Terapia Intensiva. Dos participantes 16 (72,7%) profissionais não citaram as medidas de prevenção de ICSR-CVC, houve incoerência entre o discurso e a prática, e a equipe de enfermagem apresentou fragilidades na adesão às medidas de prevenção. 4 Diagnóstico, resultado e intervenção de enfermagem no paciente com cateter para hemodiálise [16] (2017) Identificar a ligação NANDA-I/Resultado (NOC)/Intervenção de Enfermagem (NIC) no paciente renal crônico em uso de cateter venoso central para hemodiálise estabelecido pelo enfermeiro. Foram estabelecidos pelos enfermeiros as seguintes ligações, a saber: (1) Risco de infecção /Controle de Risco: processo Infeccioso/Cuidados com dispositivo vascular; e (2) Risco de trauma vascular /Acesso para hemodiálise/Manutenção do acesso vascular. 5 Análise das etapas do processo de cuidado ao paciente com cateter central [17] (2019) Analisar as Etapas do Processo de Cuidado ao Paciente com Cateter Venoso Central (CPCVC) buscando identificar falhas potenciais para a prevenção de infecção de corrente sanguínea na unidade de terapia intensiva. Os resultados apontaram inconformidades como falta de critério de indicação e riscos relacionados à proteção de barreira e à inserção e manutenção do cateter. 6 Bundle para a prevenção de infecção de corrente sanguínea [18] (2019) Verificar o conhecimento dos profissionais intensivistas sobre o bundle para a prevenção de infecção de corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central e sobre os cuidados no manejo deste dispositivo. Relatou-se o conhecimento quanto ao bundle por 53,6% da amostra; 53,6% apontaram a veia subclávia como primeiro sítio de escolha para a inserção de cateteres centrais, enquanto que 25,6% responderam a veia jugular. Evidenciou-se, em relação aos cuidados para a manutenção do cateter, que 51,6% dos profissionais de Enfermagem afirmaram realizar entre três e sete cuidados recomendados pelo bundle, enquanto 11,3% referiram adotar apenas até dois cuidados 7 Cuidados de enfermagem ao paciente oncológico portador de cateter totalmente implantado [19] (2019) Identificar os cuidados de enfermagem, prestados pelo enfermeiro, com o cateter venoso central totalmente implantado, em pacientes oncológicos. O perfil da amostra era do sexo feminino (100%), na faixa etária de 25 a 36 anos (40%), com mais de 10 anos de formação (75%) e especialização na área de oncologia (60%). Nas respostas do checklist observou-se que as profissionais conheciam os aspectos relacionados a prevenção de infecção, tipo de agulha para punção e cuidados após punção do dispositivo. 8 Tempo de permanência do curativo gel de clorexidina no cateter venoso central em paciente crítico [20] (2017) Identificar o tempo de permanência do curativo gel de clorexidina aplicado no sítio de inserção do cateter venoso central, descrever motivos de troca e identificar a quantidade utilizada por paciente adulto internado em unidade de terapia intensiva Aplicou-se 159 curativos no sítio de inserção de 64 cateteres venosos centrais cujo tempo médio de permanência foi de 3,04 dias. A média de curativo por paciente foi de 3,1, mas ocorreram 83 trocas não programadas, antes de sete dias de permanência, por descolamento, umidade, sujidade e perdas. 9 Protocolo de cuidados com cateter venoso totalmente implantado: uma construção coletiva [21] (2019) Construir coletivamente um protocolo de cuidados para cateter venoso central totalmente implantado com enfermeiras de um centro de alta complexidade em oncologia. A maioria dos 219 prontuários avaliados de clientes com cateter venoso totalmente implantado era do sexo feminino (77,1%), média de idade 49,6 anos, câncer de mama, permanência média dos cateteres de 502 dias. As enfermeiras participantes da pesquisa eram do sexo feminino, média de idade 30,2 anos, tempo de formação 5,2 anos e experiência em oncologia 4,8 anos em média. Durante a realização das oficinas, as participantes refletiram sobre o cotidiano do serviço, com embasamento teórico-científico, o que permitiu, considerando a opinião dos profissionais, verificar as evidências assistenciais e a exequibilidade das práticas no cenário do estudo para a construção de um protocolo. Emergiram cuidados relacionados a: punção, manipulação, salinização e desobstrução dos cateteres. Fonte: O autor. DISCUSSÃO Durante a investigação dos artigos incluídos no presente estudo identificou-se que o papel do enfermeiro relacionado principalmente a troca de curativo de CVC é essencial, uma vez que é um dos procedimentos chaves para a prevenção de infecção, no entanto, tais cuidados devem ser associados com medidas de manutenção. Toda a equipe de saúde envolvida nos cuidados diretos do CVC deve receber capacitação para executar tais medidas. Os estudos foram subdivididos em tópicos de acordo com os principais aspectos abordados em cada artigo utilizado. Cuidados de enfermagem com o paciente e CVC Os cuidados de enfermagem desenvolvidos ao paciente com CVC é privativa do enfermeiro, por esse procedimento que necessita de habilidades e cuidados específicos. Cabe então a este profissional um melhor conhecimento e domínio sobre estes cateteres, sua manipulação, respeitando a assepsia do mesmo, de modo a minimizar as complicações infecciosas, tendo em conta que grande parte dos portadores tem baixa imunidade, uma vez que estão sob tratamento [22]. Medidas de prevenção e cuidado impedem invasão de microrganismos através do túnel do cateter resultando em infecção e até em sepse. É necessário que o enfermeiro, ao puncionar o CVC, tenha consciência que a sua função durante o procedimento não é apenas garantir a infusão de medicamentos por aquela via, mas garantir também que a técnica aplicada é segura [23]. A assepsia da pele com solução de gluconato de clorexidina alcóolica 0,5%, no local em que será realizadaa inserção do cateter, deve respeitar o tempo mínimo de dois minutos antes da punção [24]. Deve-se evitar práticas inapropriadas, como: assoprar, abanar ou utilizar gaze, levam ao aumento das chances de infecção, pois impedem que o produto cumpra a sua finalidade [25]. A desinfecção em superfícies de conectores sem agulha e dispositivos de acesso intravascular deve ser realizada antes de qualquer manipulação, usando agente antisséptico apropriado em fricção mecânica, de modo a reduzir o número de microrganismos de sua superfície. Tais medidas envolvem o uso de barreira máxima estéril e treinamento assistencial para manipulação [26]. Para a preparação da pele, em locais em que será inserido o CVC, a tricotomia com lâmina de barbear para procedimentos cirúrgicos, prática contraindicada, mas frequente em algumas instituições [27]. Porém, é indicada a tricotomia com tricotomizador elétrico [28] somente em casos de quantidade excessiva de pelos no local da punção [29]. Em estudo analisado observou-se que em locais onde não se faz uso de conectores sem agulha, os cuidados eleitos pelas enfermeiras quanto à manipulação do CVC foram: realizar fricção mecânica em movimentos circulares, por três vezes, na saída da agulha com gaze embebida de álcool 70%, durante cinco a 15 segundos, logo após manipular o sistema de infusão, mantendo as portas de acesso protegidas com gaze estéril; realizar o procedimento necessário; e reconectar as conexões mantendo o sistema fechado e protegido [30]. Entretanto, essa ação tem sido negligenciada pelos profissionais de saúde [31]. Dentre as complicações relacionadas a manipulação do CVC observa-se a obstrução da agulha de punção, relacionada a da formação de trombos, fibrina ou precipitação de drogas. A principal conduta para prevenir os casos de obstrução é a lavagem com solução salina, regularmente, entre a administração de dois ou mais medicamentos e após o uso do dispositivo, seguida da heparinização [32]. Outra complicação é a obstrução do próprio cateter e está relacionado à sua manipulação/uso, e depende de alguns fatores, como: duração da implantação do CVC, via de acesso, material, calibre e localização, substâncias infundidas, história de implantações anteriores, características dos parâmetros da coagulação dos doentes e outras doenças associadas [20]. De acordo com as recomendações dos Centers for Disease Control and Prevention Disease (CDC) os CVCs não devem ser trocados em intervalos de tempo com a finalidade de reduzir taxas de infecções relacionadas ao cateter, sem que haja sinais e sintomas de infecção. Assim, não há necessidade de substituir um cateter que esteja funcionando, a fim de minimizar complicações relacionadas ao procedimento de inserção e permanência do cateter, como pneumotórax, hemotórax, trombose, laceração da veia de inserção, entre outras [33]. Destaca-se que a enfermagem desempenha um papel fundamental no processo de cuidado ao paciente com CVC, principalmente em relação à prevenção das infecções. Nesse sentido, identificar falhas potenciais neste processo é uma das principais atividades e obrigações da equipe de enfermagem [20]. Cuidados de enfermagem na prevenção de infecções do CVC Pode-se ocorrer a infecção de corrente primária relacionada ao cateter, além da contaminação no momento da inserção, pelo meio intraluminal do cateter. Devem-se adotar, assim, alguns cuidados durante a manutenção desse cateter, tais como a higienização das mãos antes e após o contato com o CVC, a fricção das conexões do cateter com antisséptico [34], o uso de luvas no manuseio do cateter [35], a realização de curativo no local de inserção do CVC com clorexidina alcoólica e gaze estéril ou filme semipermeável transparente, a manutenção da rotina de troca de equipos e conectores e a identificação dos mesmos, além da avaliação diária da necessidade de manutenção do mesmo [36]. Na análise das etapas do processo de cuidado do CVC, foram identificadas falhas potenciais para prevenir a infecção em UTIs e centros especializados, dentre as quais destacam-se: falta de critério de indicação para CVC; escolha inadequada do número de lúmens; proteção do curativo durante o banho; falta de assepsia de cânulas e frascos de solução antes de administrar a medicação e falta de troca do protetor da cânula, além de falhas de alto nível como: não espera do tempo mínimo de dois minutos após assepsia da pele com clorexidina; realização da tricotomia com lâmina de barbear antes de inserir o cateter; várias tentativas de inserção pelo mesmo profissional; e, avaliação diária da possibilidade de retirada do CVC [17]. Para evitar as infecções, uma grande variedade de soluções antibióticas e antissépticas são usadas para liberar ou bloquear os lúmens do cateter. O cateter lock ou lock terapia é uma técnica pela qual uma solução antimicrobiana é usada para preencher um lúmen do cateter [37], com uso de solução profilática de bloqueio antimicrobiano em pacientes com cateteres de longo prazo, apesar da máxima adesão a técnica asséptica, não utilizando rotineiramente a terapia anticoagulante para reduzir o risco de formação infecção de cateter em populações de pacientes em geral [38]. A realização do curativo é um procedimento de verdadeira importância para o sucesso do tratamento do paciente, é durante o curativo que o profissional realiza a limpeza e elimina boa parte dos microrganismos presente naquela região. Um curativo mal realizado pode gerar meios para que a flora bacteriana aumente e consequentemente gere infecção no paciente. Determina-se a realização de um curativo ou outro pelas características da pele e a sensibilidade do paciente ou se há secreção ou sangramento no local da punção [39]. Sabe-se que a presença de lesão cutânea aumenta o risco de complicação infecciosa em paciente em uso de cateter. Assim, o procedimento de manter o curativo oclusivo pode contribuir para a redução da reação cutânea, sem aumentar o risco de infecção. Diante destas considerações, cabe ao enfermeiro estabelecer estratégias para a prevenção, combate e controle dos eventos adversos que cercam o uso do CVC [40]. Observou-se que, apesar de a maioria dos profissionais participantes da pesquisa afirmar ter conhecimento sobre a existência do bundle de prevenção de infecção de corrente sanguínea, um percentual importante dos profissionais ainda não está ciente sobre os itens que o compõem e desconhece os cuidados que devem ser adotados durante a manutenção, como identificado nos questionamentos sobre a rotina de troca dos curativos e a escolha do sítio de inserção do CVC [18]. Em outro estudo a maioria dos profissionais da enfermagem referiu realizar medidas de manutenção do CVC, tais como desinfecção de ampolas, frasco ampolas e do hub do cateter para administração de medicamentos, entretanto a execução dessas medidas não foi visualizada no momento de observação dos cuidados prestados pela equipe. Esses achados mostram-nos que a equipe sabe da importância de tais práticas, mas não adere como rotina [18]. Tendo por base essas informações técnicas, fica evidente que o papel do enfermeiro é de suma importância, a partir do cuidado de enfermagem, para que ele possa mitigar os riscos potenciais que o uso do dispositivo traz sobre o paciente por CVC. Tal situação é possível, mediante a instauração na práxis assistencial de medidas de promoção à saúde do paciente, bem como por meio de ações educativas com a equipe de enfermagem, a fim de movê-los a uma transformação e reflexão da pragmática assistencial [41]. CONCLUSÃO Observou-se que o acesso por CVC é imprescindível para tratamento de pacientes por longo período de tempo, principalmente naqueles que estão em leitos da UTI, porém, o risco do uso desse método pode ser grande. O enfermeiro deve trabalhar como o agente minimizador desses ricos mantendo sua qualidade assistencial. Portanto, ações de saúde realizadas em conjunto é a melhor maneira de prestar assistência diminuindo os riscos de infecção. Espera-se que a presente revisão impulsione a criação de atividadeseducativas para a reciclagem dos profissionais, para que os mesmos futuramente desenvolvam ações afim de garantir a qualidade do cuidado e a redução de possíveis complicações como a infecção. REFERÊNCIAS 1. Rosado V, Romanelli RM, Camargos PA. Risk factors and preventive measures for catheter-related bloodstream infections. J Pediatr (Rio J). 2011;87(6):469-77. 2. Silva PR, Queiroz ALF, Buriti EO, Ferreira MDT, Pinto ACMD. 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