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[Apostila UFPel] B5 - Conhecimentos Sobre o Processo Eletrônico Nacional

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CONHECIMENTOS SOBRE O 
PROCESSO ELETRÔNICO 
NACIONAL (PEN) 
 
 
 
 
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Manual do Gestor de 
Unidades 
Protocolizadoras 
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 
 
PRESIDENTE 
JAIR MESSIAS BOLSONARO 
 
MINISTÉRIO DA ECONOMIA 
 
MINISTRO DE ESTADO 
PAULO GUEDES 
 
SECRETÁRIO-EXECUTIVO 
MARCELO PACHECO DOS GUARANYS 
 
SECRETÁRIO ESPECIAL DE DESBUROCRATIZAÇÃO, GESTÃO E GOVERNO DIGITAL 
PAULO SPENCER UEBEL 
 
SECRETÁRIO DE GESTÃO 
CRISTIANO ROCHA HECKERT 
 
SECRETÁRIA-ADJUNTA 
ELISE SUELI PEREIRA GONÇALVES 
 
SECRETÁRIO-ADJUNTO 
RENATO FENILI 
 
DEPARTAMENTO DE NORMAS E SISTEMAS DE LOGÍSTICA 
 
DIRETOR 
WESLEY RODRIGO COUTO LIRA 
 
COODENAÇÃO-GERAL DO PROCESSO ELETRÔNICO NACIONAL 
 
COORDENADORA-GERAL 
PRISCILA ANDRESSA CORREA CABRAL 
 
MINISTÉRIO DA ECONOMIA 
SECRETARIA ESPECIAL DE DESBUROCRATIZAÇÃO, GESTÃO E GOVERNO DIGITAL 
SECRETARIA DE GESTÃO 
DEPARTAMENTO DE NORMAS E SISTEMAS DE LOGÍSTICA 
COORDENAÇÃO-GERAL DO PROCESSO ELETRÔNICO NACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual do Gestor de 
Unidades Protocolizadoras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA - DF 
JUNHO DE 2020 
Ministério da Economia 
Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital 
Secretaria de Gestão 
Departamento de Normas e Sistemas de Logística 
 
 
Histórico de Versões 
Data Versão do Manual Descrição 
27/02/2020 Versão 1.1 Versão preliminar 
11/03/2020 Versão 1.2 Revisão do documento 
27/05/2020 Versão 1.3 Revisão do documento 
25/06/2020 Versão 1.4 Revisão do documento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B823m 
Brasil. Ministério da Economia. Secretaria Especial de Desburocratização, 
 Gestão e Governo Digital. Secretaria de Gestão. Departamento de 
 Normas e Sistemas de Logística. 
 Manual do gestor de unidades protocolizadoras / Ministério da 
Economia, Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo 
Digital, Secretaria de Gestão, Departamento de Normas e Sistemas de 
Logística. -- Brasília : CGPRO/DELOG/SEGES/Ministério da Economia, 
2020. 
17 p. : il. 
 
 
 
 1. Protocolo – Administração Pública. 2. Cadastro – Unidades 
protocolizadoras. 3. Documentos – Padronização. 4. Brasil. Secretaria 
Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital. I. Título. 
 
CDD 025.17 
Sumário 
Apresentação .................................................................................................................... 6 
Número Único de Protocolo (NUP)............................................................................... 6 
Cadastro Nacional de Unidades Protocolizadoras (CNUP) ........................................... 8 
Cadastro de Unidades Protocolizadoras .......................................................................... 8 
Solicitando o cadastro ................................................................................................... 8 
Acessando o sistema ..................................................................................................... 9 
Cadastrando unidades protocolizadoras .................................................................... 10 
Cadastrando uma unidade protocolizadora ativa existente no SIORG .................. 10 
Cadastrando uma unidade inativa (legada) ........................................................... 13 
Inativando uma unidade protocolizadora .............................................................. 14 
Gerenciando unidades protocolizadoras .................................................................... 14 
Editando uma unidade protocolizadora ................................................................. 15 
Inativando uma unidade protocolizadora .............................................................. 15 
Casos especiais ....................................................................................................... 16 
Legislação ........................................................................................................................ 16 
 
 
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Apresentação 
Número Único de Protocolo (NUP) 
O Número Único de Protocolo (NUP) é o padrão oficial de numeração utilizado 
para controle dos documentos, avulsos ou processos, produzidos ou recebidos pelos 
órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, 
em caráter obrigatório e pelas empresas estatais federais, em caráter facultativo. 
O NUP tem uma função de grande relevância, pois viabiliza a padronização na 
gestão documental, desde a produção até o arquivamento dos documentos, assim como 
facilita as comunicações entre as unidades administrativas dos órgãos e entidades e 
destas com a sociedade, promovendo a simplificação do acesso às informações sobre os 
documentos públicos federais. 
O NUP é composto por 17 dígitos (ex: 00000.000000/0000-00), separados 
em grupos, de acordo com o art. 3° da Portaria Interministerial n° 11, de 
2019. O primeiro conjunto numérico é constituído de cinco dígitos, referentes ao 
código numérico que identifica a unidade protocolizadora do órgão ou entidade de 
origem do documento, avulso ou processo. O segundo grupo é constituído de seis 
dígitos, separados do primeiro grupo por um ponto, e determina o registro sequencial 
dos documentos, avulsos ou processos, sequência essa que deve ser reiniciada a cada 
ano. O terceiro grupo, é constituído de quatro dígitos, separados do segundo grupo por 
uma barra, e indica o ano de atribuição do NUP aos documentos, avulsos ou processos. 
O quarto e último grupo é formado por dois dígitos, separados do terceiro grupo por 
hífen, indica os dígitos verificadores, calculados de acordo com os procedimentos 
descritos no Anexo da Portaria Interministerial nº 11/2019. 
00000.000000/0000-00 
(17 dígitos) 
 A Portaria Interministerial nº 11, de 25 de novembro de 2019, do Ministério da 
Justiça e Segurança Pública e Ministério da Economia, dispõe sobre os procedimentos 
relativos à utilização do Número Único de Protocolo - NUP no âmbito dos órgãos e 
entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. 
Com a entrada em vigor da Portaria Interministerial nº 11/2019 foram revogados os 
seguintes normativos: 
• Portaria SLTI-MP nº 3, de 16 de maio de 2003; 
• Portaria Interministerial MJ-MP nº 2.321, de 30 de dezembro de 2014; 
• Portaria Interministerial MJ-MP nº 705, de 22 de junho de 2015; e 
• Portaria Interministerial MJ-MP nº 3, de 29 de dezembro de 2017. 
http://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-interministerial-n-11-de-25-de-novembro-de-2019-229645093
http://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-interministerial-n-11-de-25-de-novembro-de-2019-229645093
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Diferenças entre a antiga e a nova Portaria do NUP 
 
Portaria SLTI/MP nº 3/2003 Portaria Interministerial nº 11/2019 
Define faixas numéricas para os órgãos Não prevê faixas numéricas 
Trata do Catálogo Nacional de Protocolos da 
Administração Federal 
Institui o Cadastro Nacional de Unidades 
Protocolizadoras da Administração Pública 
Federal 
O Cadastro de Unidade Protocolizadora - UP 
é feito mediante envio de Ofício ao 
Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão (atual Ministério da Economia) 
Prevê que o cadastro de UP seja regulado em 
norma específica a ser expedida pelo Arquivo 
Nacional do Ministério da Justiça e Segurança 
Pública – NA/MJSP e pela Secretaria de 
Gestão do Ministério da Economia – 
SEGES/ME (Instrução Normativa 
Interministerial nº 13, de 27 de fevereiro de 
2020) 
Especifica dimensões da capa dos processos 
Não especifica. Esse assunto é tratado na 
Portaria Interministerial MJ/MP nº 1.677, de 
7 de outubro de 2015, que trata dos 
procedimentos gerais de protocolo no âmbito 
dos órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal 
Possui pouca orientação sobre os 
procedimentos de atribuição de NUPInstitui procedimentos de atribuição de NUP, 
inclusive quando tramitados entre órgãos 
Quadro 1 – Principais diferenças entre a antiga e a nova portaria do NUP. 
 
As regras e os procedimentos para a atribuição de código e para o cadastramento 
das unidades protocolizadoras no âmbito dos órgãos e entidades da Administração 
Pública federal direta, autárquica e fundacional foram definidos pela Instrução 
Normativa Interministerial nº 13, de 27 de fevereiro de 2020, do Arquivo Nacional do 
Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Secretaria de Gestão do Ministério da 
Economia. 
A referida Instrução Normativa Interministerial tem como objetivos: 
a. aperfeiçoar e simplificar o cadastro de unidades protocolizadoras da 
Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional; 
b. padronizar e racionalizar a utilização dos códigos numéricos de unidades 
protocolizadoras; e 
c. atualizar e aprimorar a transparência do Cadastro Nacional de Unidades 
Protocolizadoras da Administração Pública Federal – CNUP. 
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-13-de-27-de-fevereiro-de-2020-245729966
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-13-de-27-de-fevereiro-de-2020-245729966
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-13-de-27-de-fevereiro-de-2020-245729966
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/33258545/do1-2015-10-08-portaria-interministerial-n-1-677-de-7-de-outubro-de-2015-33258536
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/33258545/do1-2015-10-08-portaria-interministerial-n-1-677-de-7-de-outubro-de-2015-33258536
http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/33258545/do1-2015-10-08-portaria-interministerial-n-1-677-de-7-de-outubro-de-2015-33258536
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Cadastro Nacional de Unidades Protocolizadoras (CNUP) 
O Cadastro Nacional de Unidades Protocolizadoras – CNUP foi instituído pela 
Portaria Interministerial nº 11/2019 com o objetivo dar publicidade às informações 
sobre as unidades protocolizadoras da Administração Pública Federal e promover a 
transparência da gestão. 
O CNUP ainda está em desenvolvimento, tendo em vista a implementação de 
relatórios extraídos da base de dados do sistema de cadastro das UP, o qual está sendo 
alimentado pelos órgãos e entidades de acordo com os procedimentos definidos na 
Instrução Normativa nº 13/2020, cujo prazo foi prorrogado até 3 de julho de 2020 pela 
Instrução Normativa nº 32, de 20 de abril de 2020. 
Cadastro de Unidades Protocolizadoras 
A gestão das unidades protocolizadoras do órgão e de suas entidades vinculadas 
deve ser realizada obrigatoriamente pelos Ministérios, pela Advocacia-Geral da União e 
pela Presidência da República1. Facultativamente o órgão pode autorizar a 
descentralização para suas entidades vinculadas (autarquias, fundações e empresas 
públicas). 
Essa determinação reside no fato de que ainda é necessário realizar a gestão das 
unidades protocolizadoras a partir do histórico de utilização das faixas numéricas 
definidas pela Portaria SLTI/MP nº 3/2003, revogada pela Portaria Interministerial nº 
11/2019. 
Para isso, deverão ser designados servidores para atuar como gestores das 
unidades protocolizadoras. 
 
Solicitando o cadastro 
O cadastro de gestores de unidades protocolizadoras deve ser realizado no 
endereço https://gestaopen.processoeletronico.gov.br/. Esse portal reúne no mesmo 
ambiente a gestão do NUP e do Barramento. 
O gestor de unidades protocolizadoras designado pelo órgão deve 
primeiramente verificar se o órgão possui Comitê criado. Para isso, basta clicar em 
“Solicitar cadastro” e selecionar o órgão 
Se não houver o Comitê criado, realize o cadastro, que será analisado pelo 
administrador, que comunicará a aprovação. Se já houver comitê criado, solicite ao 
 
1 Ver IN 13/2020. Art. 8º 
https://www.comprasgovernamentais.gov.br/index.php/legislacao/legislacao-por-tema?layout=edit&id=700
http://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-interministerial-n-11-de-25-de-novembro-de-2019-229645093
http://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-interministerial-n-11-de-25-de-novembro-de-2019-229645093
https://gestaopen.processoeletronico.gov.br/
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gestor cadastrado que o inclua como gestor do NUP. No Portal é possível consultar a 
relação de gestores. 
Se não conseguir acionar o gestor já cadastrado, abra chamado na Central de 
Atendimento do PEN e inclua documento comprobatório de delegação de competência 
para a atividade, como portaria de nomeação, ofício ou e-mail de designação. 
 
Atenção: O “documento comprobatório” é um documento emitido pelo órgão do 
servidor, comprovando seu vínculo com a instituição e indicando-o como responsável 
pela gestão das unidades protocolizadoras. A liberação do cadastro está condicionada à 
análise prévia dos documentos e informações enviadas. 
 
Acessando o sistema 
Acesse o endereço http://gestaopen.processoeletronico.gov.br/ e clique em 
“Acessar sua Conta”. 
[1][2] 
Na página seguinte, informe o CPF, a Senha e clique em “Entrar”. Caso tenha 
esquecido a senha, clique em “Esqueci a senha” e informe o CPF cadastrado. As 
instruções para recuperação da senha serão enviadas para o e-mail cadastrado. 
 
 
https://portaldeservicos.economia.gov.br/citsmart/login/login.load
https://portaldeservicos.economia.gov.br/citsmart/login/login.load
http://gestaopen.processoeletronico.gov.br/
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Cadastrando unidades protocolizadoras 
São consideradas unidades protocolizadoras as unidades organizacionais ou 
administrativas que tenham, independentemente de sua denominação e posição 
hierárquica, as atividades de: 
a. recebimento, classificação, registro, distribuição, controle da tramitação e 
expedição de documentos, avulsos ou processos; 
b. autuação de documento(s) avulso(s) para formação de processo(s); e 
c. atribuição de NUP aos documentos, avulsos ou processos. 
As unidades administrativas encarregadas das atividades de protocolo são 
naturalmente unidades protocolizadoras. Além delas, o órgão ou entidade deve avaliar 
a necessidade de cadastrar mais unidades protocolizadoras. Havendo essa necessidade, 
devem ser cadastradas, preferencialmente: 
• unidades organizacionais superiores da estrutura regimental ou do estatuto 
do órgão ou entidade, visando a racionalização do consumo dos códigos, 
• unidade administrativa ou organizacional que utilizar anualmente mais de 
um milhão de Número Único de Protocolo – NUP, para registrar documentos, 
avulsos ou processos, produzidos ou recebidos, e 
• unidades administrativas ou organizacionais descentralizadas ou, ainda, 
regionais. 
 
Atenção: Todos os códigos de unidade protocolizadora do órgão ou entidade, ativos ou 
inativos, devem ser cadastrados no Sistema de Gestão de Unidades Protocolizadoras, 
com exceção daqueles nunca utilizados. Para isso, está disponível no Portal do Processo 
Eletrônico Nacional a relação das unidades protocolizadoras cadastradas até a data de 
entrada em vigor da Instrução Normativa Interministerial nº 13/2020. 
 
Cadastrando uma unidade protocolizadora ativa existente no SIORG 
Para cadastrar uma unidade protocolizadora ativa, efetue o login no sistema e 
na página inicial clique em “Protocolo”. Em seguida clique em “Gestão do NUP”. 
 
 
 
http://processoeletronico.gov.br/index.php/assuntos/numero-unico-de-protocolo?layout=edit&id=83
http://processoeletronico.gov.br/index.php/assuntos/numero-unico-de-protocolo?layout=edit&id=83
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Na página de Gestão do NUP, clique em “Cadastrar” e selecione o órgão. Apenas 
as unidades do órgão cujo usuário é gestor serão visualizadas. 
 
Na página seguinte, no campo “Faz parte do Siorg?” escolha a opção “Sim” e 
seleciona a unidade protocolizadora na estrutura do órgão. Em seguida selecione o 
código de unidade protocolizadora e clique em “Salvar” para gravar as informações.Unidades protocolizadoras não existentes no SIORG 
Embora o artigo 17 da Instrução Normativa Interministerial nº 13, de 27 de 
fevereiro de 2020, vede o funcionamento como unidade protocolizadora de unidade 
administrativa ou organizacional que não esteja ativa no Sistema de Informações 
Organizacionais do Governo Federal – SIORG, durante os trabalhos identificamos 
algumas situações, sendo as mais comuns descritas abaixo: 
a) Em alguns órgãos e entidades as atividades de protocolo central, geral ou setorial 
não são realizadas por unidades administrativas formais, mas sim por unidades 
informais que são responsáveis pelas atividades de recebimento, classificação, 
registro, distribuição, controle da tramitação e expedição de documentos, 
avulsos ou processos; autuação de documento(s) avulso(s) para formação de 
processo(s); e atribuição de NUP aos documentos, avulsos ou processos. 
b) Em alguns casos o órgão ou entidade opta por distinguir a atividade de protocolo 
central da unidade administrativa ao qual está vinculada. Por exemplo: Protocolo 
Central do Ministério da Economia (unidade protocolizadora) e Serviço de 
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Documentação (unidade administrativa formal, que possui as atribuições de 
protocolo central). 
Diante do exposto e considerando que a IN 13/2020 indica no art. 19 que os 
casos omissos serão resolvidos, em conjunto, pelo Arquivo Nacional e pela Secretaria de 
Gestão, caso seja necessário cadastrar unidade protocolizadora ativa que não esteja no 
SIORG, como nos casos “a” e “b” ou outros casos que apresente justificativa aceita, o 
órgão deve registrar chamado na Central de Atendimento do PEN, opção NUP, para que 
seja avaliado e incluído pelo Administrador do Sistema. 
 
Cadastrando uma unidade protocolizadora ativa não existente no SIORG 
Para cadastrar uma unidade protocolizadora ativa não existente no Siorg, efetue 
o login no sistema e na página inicial clique em “Protocolo”. Em seguida clique em 
“Gestão do NUP”. 
 
 
Na página de Gestão do NUP, clique em “Cadastrar” e selecione o órgão. Apenas 
as unidades do órgão cujo usuário é gestor serão visualizadas. 
 
Na página seguinte, no campo “Faz parte do Siorg?” escolha a opção “Não”. Em 
seguida, no campo “Unidade legada?” escolha a opção “Não” e selecione o tipo de 
unidade. 
Atenção: Ao cadastrar unidades protocolizadoras ativas que não estão no Siorg o 
usuário deve obrigatoriamente selecionar o tipo de unidade. Apenas três tipos de 
unidades não existentes no Siorg podem ser cadastradas como UP’s ativas: unidades de 
Protocolo2, sistema e-SIC ou sistema e-OUV. 
 
2 Protocolo: unidade responsável pelas atividades de recebimento, classificação, registro, distribuição, 
controle da tramitação e expedição de documentos, avulsos ou processos; autuação de documento(s) 
avulso(s) para formação de processo(s); e atribuição de NUP aos documentos, avulsos ou processos. 
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Em seguida informe a descrição da unidade e selecione o código da unidade 
protocolizadora. Para finalizar o cadastro, clique em “Salvar” para gravar as 
informações. 
 
 
Cadastrando uma unidade inativa (legada) 
Unidades legadas são aquelas que em algum momento já funcionaram como 
unidades protocolizadoras, porém não se encontram mais ativas[3] nas estruturas 
regimentais dos órgãos e, portanto, não estão mais no Siorg. O cadastramento dessas 
unidades é obrigatório para evitar que o código de UP outrora utilizado seja 
reaproveitado. Logo, uma unidade legada é automaticamente desativada no Sistema. 
Para cadastrar uma unidade protocolizadora legada inativa, efetue o login no 
sistema e na página inicial clique em “Protocolo”. Em seguida clique em “Gestão do 
NUP”. 
 
Na página de Gestão do NUP, clique em “Cadastrar” e selecione o órgão. Apenas 
as unidades do órgão cujo usuário é gestor poderão ser visualizadas. 
 
Na página seguinte, no campo “Unidade Legada?” clique em “Sim”. Em seguida 
informe a descrição da unidade e selecione o código de unidade protocolizadora que 
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era utilizado pela unidade. Para finalizar o cadastro, clique em “Salvar” para gravar as 
informações. 
 
Atenção: O órgão ou entidade que porventura tenha deixado de comunicar ao 
Ministério da Economia a utilização de algum código de UP, ainda que pertencente à sua 
faixa numérica, deverá consultar suas bases de dados para realizar o levantamento das 
unidades protocolizadoras legadas, evitando assim a reutilização indevida de códigos. 
 
Inativando uma unidade protocolizadora 
Para inativar uma unidade protocolizadora, efetue o login no sistema e na página 
inicial clique em “Protocolo”. Em seguida clique em “Gestão do NUP”. 
 
Na página de Gestão do NUP, localize a unidade que deseja inativar e em seguida 
clique em “Inativar”. Para finalizar, confirme a ação para gravar as informações no 
sistema. 
 
 
Gerenciando unidades protocolizadoras 
Após cadastrada uma unidade protocolizadora, será possível apenas a sua edição 
ou inativação. 
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Editando uma unidade protocolizadora 
Ao editar uma unidade protocolizadora é possível atribuir a ela outro código de 
unidade protocolizadora ou selecionar outra UP para utilizar o código cadastrado. A 
edição somente deve ser utilizada para corrigir falha de cadastro (do código ou da 
unidade), tendo em vista que é vedado o reaproveitamento do código de UP. 
 Para editar uma unidade protocolizadora, na página inicial clique em 
“Protocolo” e em seguida clique em “Gestão do NUP[CS4]”. 
 
Em seguida localize a unidade desejada e clique em “Editar”. 
 
 Na tela de edição, para corrigir o nome da unidade protocolizadora, basta 
selecionar a unidade correta na hierarquia e manter o código. Caso se deseje corrigir o 
código da unidade protocolizadora cadastrada, basta selecionar o novo código dentre 
os disponibilizados pelo sistema. 
Ao final de ambos os procedimentos, é necessário clicar em “Salvar” para gravar 
as alterações. 
 
Inativando uma unidade protocolizadora 
Para inativar uma unidade protocolizadora, na página inicial clique em 
“Protocolo” e em seguida clique em “Gestão do NUP”. 
 
Em seguida localize a unidade desejada e clique em “Inativar”. 
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Atenção: O código de uma unidade protocolizadora inativada não é 
redisponibilizado pelo sistema. 
 
Casos especiais 
 Os gestores de protocolo deverão se atentar para os procedimentos a serem 
adotados nos casos especiais abaixo elencados: 
Ocorrência Ação a ser adotada 
➢ Fusão de duas ou mais 
unidades protocolizadoras 
Adotar o código de UP de uma das unidades fundidas e inativar os 
demais 
➢ Desmembramento de uma 
unidade protocolizadora 
Atribuir o código de UP da unidade desmembrada para uma das 
unidades resultantes do desmembramento e criar código para a outra 
➢ Alteração da denominação, 
vinculação ou subordinação 
Manter o mesmo código de UP 
➢ Extinção, suspensão ou 
conclusão das atribuições 
Inativar a unidade protocolizadora 
➢ Retorno das atribuições de 
unidade protocolizadora 
inativada 
Reativar a unidade protocolizadora 
Atenção: É vedada a exclusão e o reaproveitamento do código de unidade 
protocolizadora extinta. 
 
Legislação 
Disponível em http://processoeletronico.gov.br/index.php/assuntos/legislacao 
 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 32, DE 20 DE ABRIL DE 2020 
• Altera o prazo para atualização de informações disposto no art. 20 da Instrução 
Normativa nº 13, de 27 de fevereiro de 2019. 
 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2020 
• Dispõe sobre as regras e procedimentos para a atribuição de código e para o 
cadastramento das unidades protocolizadoras no âmbito dos órgãos e entidades 
da Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional. 
 
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 11, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2019 
• Dispõe sobre os procedimentos relativos à utilização do Número Único de 
Protocolo -NUP no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública 
federal direta, autárquica e fundacional. 
 
http://processoeletronico.gov.br/index.php/assuntos/legislacao
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PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 3, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2017 (Revogada) 
• Altera a data de início da vigência da Portaria Interministerial nº 2.321, de 30 de 
dezembro de 2014, que define os procedimentos relativos à utilização do 
Número Único de Protocolo - NUP no âmbito dos órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal e dá outras providências. 
 
PORTARIA INTERMINISTERIAL N° 705, DE 22 DE JUNHO DE 2015 (Revogada) 
• Altera a vigência e o Anexo da Portaria Interministerial nº 2.321, de 30 de 
dezembro de 2014, que define os procedimentos relativos à utilização do 
Número Único de Protocolo - NUP no âmbito dos órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal e dá outras providências. 
 
PORTARIA Nº 2.321, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2014 (Revogada) 
• Define os procedimentos relativos à utilização do Número Único de Protocolo - 
NUP no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal e dá 
outras providências. 
 
PORTARIA Nº 3, DE 16 DE MAIO DE 2003 (Revogada) 
• Orienta os órgãos da Presidência da República, Ministérios, autarquias e 
fundações integrantes do Sistema de Serviços Gerais - SISG, quanto aos 
procedimentos relativos às atividades de Comunicações Administrativas, para 
utilização do número único de processos e documentos. 
 
1 
Sistema Protocolo 
Integrado 
Manual de 
Integração ao Web 
Service 
 
Manual com a descrição do Web Service de recebimento das 
informações de processos e documentos dos órgãos e entidades. 
 
 
 
 
 
Sistema Protocolo 
Integrado 
Manual de 
Integração ao Web 
Service 
 
Manual com a descrição do Web Service de recebimento das 
informações de processos e documentos dos órgãos e entidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.0 – Vigência a partir de 01/01/2015 
 
2015 
2 
 
Presidenta da República 
Dilma Rousseff 
 
 
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP 
Nelson Barbosa 
 
 
Ministério da Justiça - MJ 
José Eduardo Cardozo 
 
 
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – SLTI 
Loreni F. Foresti 
 
 
Arquivo Nacional – AN/MJ 
Jaime Antunes da Silva 
 
 
Departamento de Logística – DELOG/SLTI/MP 
Ana Maria Vieira Neto 
3 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
CAPÍTULO I – DESCRIÇÃO DO WEB SERVICE ...................................................... 5 
1.1 UNIFORM RESOURCE LOCATOR (URL) PARA ACESSO AOS SERVIÇOS ........................................................... 5 
1.2 MÉTODOS PRESENTES NO WEB SERVICE ..................................................................................................... 5 
1.3 CLASSES DE FRONTEIRA DO WEB SERVICE ................................................................................................... 7 
1.4 ERROS DE NEGÓCIO RETORNADOS PELO WEB SERVICE ............................................................................ 10 
1.5 ERROS DE SISTEMA RETORNADOS PELO WEB SERVICE.............................................................................. 12 
CAPÍTULO || - UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE .................................................... 13 
2.1 AUTENTICAÇÃO......................................................................................................................................... 13 
2.2 INSTALAÇÃO DO CERTIFICADO ................................................................................................................... 13 
4 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Sistema Protocolo Integrado consolida uma base de dados com 
informações sobre processos e documentos oriundas dos diversos sistemas de 
protocolo dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. Oferece à 
sociedade mais um canal de consultas dessas informações, além de serviços como 
envio de informes sobre andamento de documentos, avulsos ou processos, via 
correio eletrônico (e-mail). 
A iniciativa permite que o Governo Federal promova a melhoria da prestação 
de informações e serviços à sociedade, principalmente em um momento onde a Lei 
de Acesso à Informação (Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011) tem grande 
visibilidade e a celeridade na identificação e no resgate de dados é crucial para sua 
efetividade. Além disso, o projeto está em conformidade com a simplificação do 
atendimento ao cidadão prevista no Decreto Cidadão (Decreto n° 6.932, de 11 de 
agosto de 2009). 
Este documento apresenta um manual técnico de integração ao Sistema 
Protocolo Integrado. As informações contidas nesse material visam auxiliar na 
utilização do Web Service do Sistema Protocolo Integrado para que seja mais rápida 
a integração. 
 
 
ANA MARIA VIEIRA NETO 
Diretora 
5 
CAPÍTULO I – DESCRIÇÃO DO WEB SERVICE 
 
 
1.1 UNIFORM RESOURCE LOCATOR (URL) PARA ACESSO AOS SERVIÇOS 
 
O envio das informações sobre os documentos, avulsos ou processos, serão 
testadas no ambiente de homologação. Após validado o envio nesse ambiente, será 
autorizado o envio para o ambiente de produção. Para acesso aos serviços, utilizar 
as URLs exibidas na Tabela 1, as quais trazem os arquivos Web Service Descriptrion 
Language (WSDL). 
 
Ambiente URL 
Pré-Produção http://protocolointegradows.pre.producao.economia.gov.br/ProtocoloWS/i
ntegradorService?wsdl 
Produção https://protocolointegrado.gov.br/ProtocoloWS/integradorService? 
wsdl 
Tabela 1: URL dos Web Services 
O documento WSDL provê informações importantes tanto para 
desenvolvedores quanto para ferramentas de geração de código. Nesse documento 
estão descritos: 
• Métodos disponíveis no Web Service, seus parâmetros de entrada e a saída; 
 
• Formato das mensagens que são aceitas pelo Web Service; 
 
• Falhas que podem ser lançadas pelo Web Service; 
 
• Outras informações. 
 
1.2 MÉTODOS PRESENTES NO WEB SERVICE 
 
O serviço de envio de informações ao Sistema Protocolo Integrado possui 
três métodos, listados na tabela abaixo: 
 
Método Classe de 
Entrada 
Classe de Saída Falhas 
enviarDocumento Documento String NegocioFault, 
SistemaFault 
enviarListaDocumentos ListaDocumentos Lista de 
ResultadoDocumento 
NegocioFault, 
SistemaFault 
getQuantidadeMaximaDocume N/A Inteiro NegocioFault, 
6 
ntosPorRequisicao SistemaFault 
Tabela 2: Métodos disponíveis no Web Service 
 
O método EnviarDocumento submete informações sobre um documento, avulso ou 
processo, para serem processadas e armazenadas pelo Web Service. Esse método 
possui 3 fluxos possíveis: 
1. Caso alguma informação do documento, avulso ou processo, não seja válida 
ou o órgão ou entidade não envie credenciais corretas para integração, uma 
falha de negócio (NegocioFault) será lançada. 
2. Caso algum erro de processamento ocorra, como uma falha de comunicação 
com o banco de dados, uma falha de sistema (SistemaFault) será lançada. 
3. Caso contrário, a String “Ok!” será retornada 
Recomenda-se a utilização desse método para o envio pontual de informações, ou 
seja, em tempo real. Para envio de informações em lotes, recomenda-se a utilização 
do método enviarListaDocumentos. 
O método EnviarListaDocumentos submete uma lista contendo informações sobre 
um ou mais documentos, avulsos ou processos, para serem processadas e 
armazenadas pelo Web Service. Esse método possui 3 fluxos possíveis. 
1. Caso a lista de documentos, avulsos ou processos, possua mais documentos 
do que o permitido, esteja vazia ou o órgão/entidade envie credenciais 
incorretas, uma falha de negócio (NegocioFault) será lançada. 
2. Caso algum erro de processamento ocorra, como uma falha de comunicação 
com o banco de dados, uma falha de sistema (SistemaFault) será lançada. 
3. Caso contrário, uma lista de ResultadoDocumento será retornada, contendo o 
resultado do processamento decada um dos documentos, avulsos ou 
processos. 
É importante ressaltar que falhas de validação em informações sobre algum 
documento, avulso ou processo, da lista não causa a interrupção do processamento 
das informações sobre os outros documentos, avulsos ou processos. Ou seja, uma 
falha não será lançada nesse caso. O ResultadoDocumento referente àquele que 
falhou virá preenchido com o código da falha e sua mensagem descritiva. 
7 
O método GetQuantidadeMaximaDocumentosPorRequisicao retorna a 
quantidade máxima de documentos, avulsos ou processos, aceita em uma 
ListaDocumentos pelo método EnviarListaDocumentos. Recomenda-se a utilização 
desse método antes da chamada ao método EnviarListaDocumentos. Esse método 
possui 2 fluxos possíveis: 
1. Caso o órgão envie credenciais incorretas, uma falha de negócio 
(NegocioFault) será lançada. 
2. Caso contrário, um inteiro, que representa a quantidade máxima de 
documentos será retornado. 
 
 
1.3 CLASSES DE FRONTEIRA DO WEB SERVICE 
 
Documento 
Esta classe é baseada no Padrão de Dados definido para o Sistema Protocolo 
Integrado e representa um documento, avulso ou processo. 
 
? 
? 
 
? 
 
? 
? 
? 
 
? 
 
 
 
? 
? 
 
 
8 
 
 
? 
? 
? 
 
 
 
 
 
A tabela a seguir relaciona cada um dos campos da classe Documento com o campo 
correspondente no padrão de dados. 
 
Campo na classe Campo no Padrão de Dados 
Protocolo Protocolo 
DataHoraProducao Data e Hora de Produção 
ListaProtocoloAnteriores Protocolos Anteriores 
ProtocoloAnterior - 
Especie Espécie 
IdentificacaoDocumento Identificação do Documento 
Assunto Assunto 
ListaProtocolosRelacionados Protocolos Relacionados 
ProtocoloRelacionado - 
Interessado Interessado 
NomeInteressado Nome do Interessado 
IdentificacaoInteressado Identificação do Interessado 
Historico Histórico 
ItemHistórico - 
DataHoraOperacao Data e Hora da Operação 
UnidadeOperacao Unidade da Operação 
Operacao Operação 
Tabela 3: Mapeamento dos campos do xml do Documento e dos campos 
correspondentes no padrão de dados 
ListaDocumentos 
Essa classe representa uma lista de Documentos. Cada documento desta lista é 
uma instância da classe Documento. 
9 
 
... 
... 
... 
... 
 
 
 
ResultadoDocumento 
Essa classe representa o resultado do processamento de um documento, avulso ou 
processo. 
 
 
 
 
 
 
O campo pode vir preenchido com uma string representado sucesso: 
“Ok!” ou uma string com um código e a descrição da falha encontrada. 
NegocioFault 
Classe de falha que representa uma falha de negócio. Pode ser originada, por 
exemplo, por um documento, avulso ou processo, fora do Padrão de Dados definido, 
pela utilização de credenciais inválidas e etc. 
 
 
 
 
Essa classe é encapsulada dentro de uma . 
 
 
SistemaFault 
Classe de falha que representa uma falha de sistema. Pode ser originada, por 
exemplo, por uma falha de comunicação com o banco de dados do Sistema 
Protocolo Integrado. 
 
 
10 
 
 
Essa classe é encapsulada dentro de uma . 
 
 
1.4 ERROS DE NEGÓCIO RETORNADOS PELO WEB SERVICE 
 
Na tabela abaixo estão descritas as falhas de negócio lançadas pelos métodos do 
Web Service. 
 
 
Código da Falha Descrição 
NF0000 O documento recebido está mal formatado. 
NF0001 O campo Número de Protocolo é de preenchimento obrigatório. 
NF0002 O campo Número de Protocolo deve ter 13, 14, 15, 17 ou 21 
caracteres. 
NF0006 Cada Protocolo Anterior deve ter no máximo 40 caracteres 
alfanuméricos. 
NF0008 O campo Espécie é de preenchimento obrigatório. 
NF0009 O campo Espécie deve ter no máximo 50 caracteres. 
NF0010 O campo Identificação do Documento deve ter no máximo 250 
caracteres. 
NF0011 O campo Assunto é de preenchimento obrigatório. 
NF0012 O campo Assunto deve ter no máximo 1.500 caracteres. 
NF0013 Cada Protocolo Relacionado deve ter entre 6 e 21 caracteres 
alfanuméricos. 
NF0014 Cada Protocolo Relacionado deve ter apenas caracteres 
alfanuméricos. 
NF0020 O campo Data e Hora de Produção deve ser uma data válida e 
seguir o padrão ISO 8601. 
NF0023 Cada Protocolo Anterior deve ter apenas caracteres 
alfanuméricos. 
11 
NF0026 O campo Número de Protocolo deve ter apenas caracteres 
alfanuméricos. 
NF0027 O campo Nome do Interessado é de preenchimento obrigatório. 
NF0028 O campo Nome do Interessado deve ter no máximo 150 
caracteres alfanuméricos. 
NF0033 O campo Número de Identificação do Interessado deve ter entre 
5 e 20 caracteres alfanuméricos. 
NF0034 O campo Data e Hora de todos os Itens do Histórico deve conter 
datas válidas e de acordo com o padrão ISO 8601. 
NF0038 O campo UnidadeOperacao de todos os Itens do Histórico é de 
preenchimento obrigatório. 
NF0039 O campo UnidadeOperacao de todo os Itens do Histórico deve 
ter no máximo 300 caracteres. 
NF0040 O campo Operação de todos os Itens do Histórico é de 
preenchimento obrigatório. 
NF0041 O campo Operação de todos os Itens do Histórico deve ter no 
máximo 4000 caracteres. 
NF0044 O campo Data e Hora de Produção é de preenchimento 
obrigatório. 
NF0046 O campo Data e Hora de todos os Itens do Histórico é de 
preenchimento obrigatório. 
NF0057 Credenciais não informadas no cabeçalho da requisição. 
NF0059 O campo Número de Identificação do Interessado deve ser 
preenchido apenas com caracteres alfanuméricos. 
NF0061 Código SIORG e/ou senha inválidos para uso do serviço. 
NF0062 Código SIORG e/ou senha inválidos para uso do serviço: órgão 
extinto. 
NF0063 O campo Lista de Documentos é de preenchimento obrigatório. 
NF0064 O campo Lista de Documentos excedeu o limite de documentos 
permitidos para carga. 
12 
Tabela 4: Falhas de negócio lançadas pelos métodos do Web Service 
 
 
1.5 ERROS DE SISTEMA RETORNADOS PELO WEB SERVICE 
 
Na tabela abaixo estão descritas as falhas de sistema lançadas pelos métodos do 
Web Service. 
 
Código da Falha Descrição 
SF0000 Falha de sistema. 
SF0001 Sistema indisponível. 
SF0002 Falha de conexão ao banco de dados. 
Tabela 5: Falhas de Sistema lançadas pelos métodos do Web Service 
13 
CAPÍTULO || - UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE 
 
Essa seção detalha as informações pertinentes para a utilização do Web Service, 
tratando de pontos técnicos relevantes para o desenvolvimento de uma aplicação 
cliente. 
2.1 AUTENTICAÇÃO 
 
 
A utilização do Web Service requer a autenticação de usuário (codigo siorg) e senha. 
Essa autenticação é feita por meio do cabeçalho “Authorization” definido pelo 
protocolo HTTP/1.1, utilizando um esquema de autenticação básico 
(http://www.ietf.org/rfc/rfc2617.txt. Seção 2). 
A construção desse cabeçalho é feita através da codificação Base64: 
 
1. Constrói-se uma string a partir da concatenação do código siorg, com o 
caracter “:” e a senha. 
2. Codifica-se essa string utilizando a base64. 
 
3. Concatena-se a string “Basic “ com a string resultante do passo anterior.4. Adiciona-se a string resultante ao cabeçalho Authorization da requisição. 
 
Exemplo (Java) 
O código abaixo é uma possível implementação do algoritmo descrito acima: 
 
private static SOAPMessage adicionarCredenciais(SOAPMessage msg) { 
MimeHeaders hd = msg.getMimeHeaders(); 
String usuario = “000000”; 
String senha = “senha”; 
 
String auth = new String(Base64.encodeBase64((usuario+":"+senha).getBytes())); 
hd.addHeader("Authorization", "Basic "+auth); 
 
return msg; 
} 
2.2 INSTALAÇÃO DO CERTIFICADO 
14 
Para garantir a segurança da comunicação com o Webservice, esta deve ser feita 
através do protocolo HTTPS (uma implementação segura do HTTP), que utiliza o 
protocolo SSL/TLS. 
Para que essa comunicação seja feita, é necessário instalar o Certificado do 
Protocolo Integrado no ambiente que irá fazer as requisições ao webservice. O 
processo de instalação do certificado depende da tecnologia a ser utilizada. A seguir, 
segue um exemplo de instalação em ambientes Java. 
Exemplo (Java) 
Para instalar o certificado, é necessário importar o certificado para um arquivo 
Keystore do Java que contém os certificados confiáveis (trust store). 
Para instalar o certificado em uma trust store, é necessário executar o seguinte 
comando: 
keytool -import -trustcacerts -alias protocolo -file certificado-protocolo.cer -keypass 
PASSWORD -keystore CAMINHO 
Onde: 
 
1. keytool – ferramenta de administração de chaves e certificados. Localizado 
em: $JAVA_HOME\bin 
2. CAMINHO - localização da trust store do java, por ex.: "C:\Program Files 
(x86)\Java\jdk1.6.0_45\jre\lib\security\cacerts" 
3. certificado-protocolo.cer - certificado do Protocolo Integrado, enviado anexo a 
este manual. 
4. PASSWORD – senha para adicionar certificados. Caso ninguém tenha 
alterado, a senha padrão é changeit. 
A lista abaixo contém as localizações normalmente utilizadas pelo Java para 
armazenar a trust store padrão: 
1. $JAVA_HOME/lib/security/jssecacerts 
 
2. $JAVA_HOME/lib/security/cacerts 
 
Dependendo das configurações de instalação é possível que o Java utilize outra 
trust store como padrão. Caso ocorram problemas de comunicação com o 
webservice, utilizar o parâmetro -Djavax.net.debug=all para analisar o log de 
15 
comunicação. Com este parâmetro, será impressa a localização da trust store que 
esta sendo utilizada. 
1
Sistema Protocolo 
Integrado
Manual do Cliente 
Web Service 
Manual com a descrição do Cliente Web Service do Sistema Protocolo 
Integrado.
Sistema Protocolo 
Integrado
Manual do Cliente 
Web Service 
Manual com a descrição do Cliente Web Service do Sistema Protocolo 
Integrado.
2015
Versão 1.0 –Vigência a partir de 01/01/2015
Presidenta da República
Dilma Rousseff
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP
Nelson Barbosa
Ministério da Justiça - MJ
José Eduardo Cardozo
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – SLTI
Loreni F. Foresti 
Arquivo Nacional – AN/MJ
Jaime Antunes da Silva
Departamento de Logística – DELOG/SLTI/MP
Ana Maria Vieira Neto
 
2
Sumário
INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
CAPÍTULO I – O CLIENTE WEB SERVICE................................................................5
1.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................................... 5
1.2 INSTALAÇÃO DO CERTIFICADO DIGITAL.....................................................................................................5
1.2 ARQUIVO DE CONFIGURAÇÃO DO CLIENTE...............................................................................................6
1.3 UTILIZAÇÃO DO CLIENTE........................................................................................................................... 7
1.4 ARQUIVO DE ENTRADA............................................................................................................................ 7
CAPÍTULO II – SOLUÇÃO DE PROBLEMAS.............................................................9
3
INTRODUÇÃO
O Sistema Protocolo Integrado consolida uma base de dados com
informações sobre processos e documentos oriundas dos diversos sistemas de
protocolo dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. Oferece à
sociedade mais um canal de consultas dessas informações, além de serviços como
envio de informes sobre andamento de documentos, avulsos ou processos, via
correio eletrônico (e-mail).
A iniciativa permite que o Governo Federal promova a melhoria da prestação
de informações e serviços à sociedade, principalmente em um momento onde a Lei
de Acesso à Informação (Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011) tem grande
visibilidade e a celeridade na identificação e no resgate de dados é crucial para sua
efetividade. Além disso, o projeto está em conformidade com a simplificação do
atendimento ao cidadão prevista no Decreto Cidadão (Decreto n° 6.932, de 11 de
agosto de 2009). 
Este documento apresenta o manual técnico de uso do Cliente Web Service
do Sistema Protocolo Integrado. Dadas as informações extraídas no formato
esperado pelo Sistema Protocolo Integrado, a ferramenta realiza o envio das
informações via Web Service e pode ser reutilizada pelos órgãos e entidades para
que haja maior economicidade na implementação da integração ao referido sistema.
ANA MARIA VIEIRA NETO
Diretora 
4
CAPÍTULO I – O CLIENTE WEB SERVICE
1.1 INTRODUÇÃO
Este documento apresenta um manual de utilização do cliente Web Service
do Sistema Protocolo Integrado. A tabela 1 contém as URLs dos ambientes do Web
Service do Sistema Protocolo Integrado.
Ambiente URL
Homologação https\://homologa.protocolointegrado.gov.br/ProtocoloWS/integrad
orService?wsdl
Produção https\://protocolointegrado.gov.br/ProtocoloWS/integradorService
?wsdl
Tabela 1: URL dos WebServices
Obs.: O caracter “\” antes do “:” nas URLs deve estar presente no arquivo de
configuração do cliente, para que haja a leitura correta da URL de conexão pelo
sistema operacional.
O cliente utiliza o método
getQuantidadeMaximaDocumentosPorRequisicao para obter o tamanho máximo
do lote de documentos que o Web Service aceita. Depois disso, irá fazer quantas
requisições forem necessárias ao método enviarListaDocumentos para enviar as
informações de todos os documentos, em lotes contendo a quantidade máxima de
documentos aceita, existentes no arquivo de entrada. Essas chamadas ao método
enviarListaDocumentos são feitas em paralelo.
Ao final do processamento, um arquivo de log é gerado, contendo os
resultados do processamento das informações de cada um dos documentos. Caso
algum documento seja rejeitado pelo Web Service, um arquivo contendo esses
documentos é gerado para análise, correção e reenvio.
1.2 INSTALAÇÃO DO CERTIFICADO DIGITAL
A comunicação com o Web Service é feita através do protocolo HTTPS e por
isso, é necessário instalar o certificado do Protocolo Integrado. Para instalar o
certificado, é necessário importar o certificado para um arquivo Keystore do Java
que contém os certificados confiáveis (trust store).
5
Para instalar o certificado em uma trust store, é necessário executar o seguinte
comando:
keytool -import -trustcacerts -alias protocolo -file certificado-protocolo.cer -keypass
PASSWORD -keystore CAMINHO
Onde:
1. keytool – ferramenta de administração de chaves e certificados. Localizado
em: $JAVA_HOME\bin
2. CAMINHO - localização da trust store do java, por ex.: "C:\Program Files
(x86)\Java\jdk1.6.0_45\jre\lib\security\cacerts"
3. certificado-protocolo.cer - certificado do Protocolo Integrado. A versão para o
ambiente de homologação encontra-se em:
http://comprasgovernamentais.gov.br/arquivos/certificado_homologacao.cer.
A versão para ambiente de produção encontra-seem:
http://comprasgovernamentais.gov.br/arquivos/certificado_producao.cer. 
4. PASSWORD – senha para adicionar certificados. Caso ninguém tenha
alterado, a senha padrão é changeit.
A lista abaixo contém as localizações normalmente utilizadas pelo Java para
armazenar a trust store padrão:
1. $JAVA_HOME/lib/security/jssecacerts
2. $JAVA_HOME/lib/security/cacerts
Dependendo das configurações de instalação é possível que o Java utilize
outra trust store como padrão. Para maiores detalhes, verifique 
1.2 ARQUIVO DE CONFIGURAÇÃO DO CLIENTE
Para configurar o cliente, basta editar o arquivo config.properties, que fica no
mesmo diretório do pacote .jar da aplicação cliente.
Configuração Descrição
wsdl Localização do arquivo de descrição(wsdl) do webservice a
ser chamado pelo cliente. Ver Tabela 1.
codsiorg Código siorg do órgão que deseja enviar as informações para
o Protocolo Integrado.
6
http://comprasgovernamentais.gov.br/arquivos/certificado_homologacao.cer
http://comprasgovernamentais.gov.br/arquivos/certificado_producao.cer
senha Senha de integração do órgão que deseja enviar as
informações para o Protocolo Integrado.
numero-tentativas Quantidade de tentativas de reenvio que será feita em caso
de falha de conexão.
segundos-entre-
tentativas
Intervalo, em segundos, aguardado antes da realização de
uma nova tentativa de envio em caso de erro. O Valor mínimo
para este parâmetro é de 10 segundos. O sistema utilizará
este valor caso um valor inferior seja informado.
Tabela 2: Configurações do Cliente
1.3 UTILIZAÇÃO DO CLIENTE
Os seguintes passos são necessários para executar o cliente:
1. Iniciar o terminal de comando;
2. Navegar até o diretório onde esta localizado o cliente.jar;
3. Executar o seguinte comando: java -jar cliente.jar arquivo.xml. Onde
“arquivo.xml” é o arquivo que contém os documentos a serem enviados para
o Web Service.
Para informações sobre o arquivo.xml, consultar a seção 1.4 ARQUIVO DE
ENTRADA
Após a execução, o arquivo “arquivo.log” possuirá um relatório sobre a
execução. Os documentos que porventura tiverem sido rejeitados pelo webservice
estarão em “arquivo-rejeitados.xml”.
1.4 ARQUIVO DE ENTRADA
O arquivo .xml deve conter uma lista de documentos na forma:
...
...
...
...
7
O conteúdo dentro das tags deve estar em
conformidade com o padrão de dados do Sistema Protocolo Integrado.
A lista pode conter quantos documentos forem desejados, porém pode ser
necessário aumentar a oferta de memória para o Java de forma que o cliente
consiga ler todo o arquivo (ver Problema 2, na seção CAPÍTULO II – SOLUÇÃO DE
PROBLEMAS).
O arquivo deve estar codificado em UTF-8 para que não ocorram problemas
de codificação de caracteres.
8
CAPÍTULO II – SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Problema 1: Ao utilizar o cliente, a seguinte mensagem é exibida no terminal:
com.sun.xml.internal.messaging.saaj.client.p2p.HttpSOAPConnection post
Grave: SAAJ0009: Message send failed 
Solução: Esse problema esta relacionado com a instalação do certificado em uma
trust store diferente da que o java está utilizando por padrão. Existem duas formas
de solucionar:
1. Indicar, na hora de executar o cliente, a localização da trust store que deseja
utilizar:
java -jar -Djavax.net.ssl.trustStore=CAMINHO cliente.jar arquivo.xml
Onde, CAMINHO, é a localização da trust store em que o certificado foi
instalado.
2. Outra solução, é verificar qual trust store esta sendo utilizada pelo sistema e
então, instalar o certificado nesta. Uma das formas de verificar a localização
da trust store é executar o cliente com o seguinte argumento
-Djavax.net.debug=all e direcionar a saida da execução para um arquivo de
texto. Ou seja, executar o seguinte comando:
java -jar -Djavax.net.debug=all cliente.jar teste.xml > saida.txt
Ao inspecionar o arquivo saida.txt, procurar pela linha que começa com
“trustStore is: “. Nesta linha esta a localização da trust store que esta sendo
utilizada pelo sistema. Deve-se então, repetir a instalação do certificado nesta
trust store.
Problema 2: Ao executar o cliente é exibido um erro de memória Heap insuficiente.
Solução: Existem duas soluções possíveis:
1. Aumentar a memória Heap disponível para a JVM por meio do parâmetro
-Xmx. Por exemplo, executar o cliente da seguinte forma:
java -jar -Xmx1024m cliente.jar arquivo.xml
O valor 1024m indica que serão disponibilizados até 1GB de memória para a
Heap da JVM.
9
2. Reduzir o tamanho do arquivo a ser carregado pelo cliente até que o
mesmo possa ser carregado no cliente.
10

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