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entanto as exportações mexicanas atuais para a Europa não atingem essa quantidade ficando portanto isentas de tributação . *Preço médio de venda considerando para o calculo de FCOJ: US$ 1.300,00 E NFC: US$ 500,00. Como regras comerciais, os países fecham acordo de áreas de livre- comércio, podendo resultar, futuramente, na formação de um bloco econômico. 1.2 Blocos Econômicos O Mercosul é um mercado comum que, hoje, abriga cinco países da América do Sul: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Na verdade, o que muda com a existência do Mercosul é que se busca tratar o comércio entre esses países como se fosse um bloco único: ▪ Pessoas e mercadorias, capital e serviços brasileiros, argentinos, paraguaios, uruguaios e venezuelanos circulando por esses países livremente, como se estivessem no seu próprio país de origem. ▪ Quem está de fora do Mercosul é tratado da mesma forma pelos 5 países-membros, com as mesmas regras, políticas e tarifas. Essa tarifa única é a chamada TEC – Tarifa Externa Comum – do Mercosul. ▪ Harmonização (alinhamento) das políticas aduaneiras (de alfândega), fiscais, cambiais etc., bem como das normas e leis, facilitando essa integração. ▪ Padronizar a qualidade dos produtos e serviços do bloco, aumentar a cooperação científica e tecnológica, com práticas de respeito ao meio ambiente (sustentáveis). A ALADI – Associação Latino-Americana de Integração – reúne 13 (treze) países, classificados em três grupos. Funciona por meio de acordos entre os países-membros. Logistica Internacional 6 Acordos de Alcance Parcial AAPs AARs Acordos de Alcance Regional ALCA (Acordo de Livre Comércio das Américas) (Acordo de Livre Comércio das Américas) ALCA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) NAFTA Comunidade Andina das Nações. CAN APEC Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico. Associação das Nações do Sudeste Asiático ASEAN Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral SADC Figura 1: Tipos de acordos existentes entre os países membros. Fonte: Dreamstime. Esses acordos podem envolver uma parte dos países, e são chamados de AAPs – Acordos de Alcance Parcial; ou envolverem a todos, sendo, então, denominados AARs – Acordos de Alcance Regional. Há outros blocos econômicos importantes no mundo, como a União Europeia, o ALCA (Acordo de Livre Comércio das Américas), o NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), o Pacto Andino (CAN – Comunidade Andina das Nações), a APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), a ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), a SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral), dentre outros. GATT - Acordo Geral de Tarifas e Comércio O acordo comercial sempre existiu na sociedade, contudo, os acordos multilaterais ganharam força no final da Segunda Guerra Mundial. Com isso, surgiram acordos sobre tarifas e comércio mediados por organizações internacionais que passaram a existir. O GATT foi assinado 1947 e substituído pela OMC – Organização Mundial do Comércio –, que teve como objetivo liberalizar o comércio internacional, e, em seu texto, prevê a permissão para uso de barreiras protecionistas. 2. Protecionismo O protecionismo econômico é uma política de intervenção do Estado na economia, é usado por praticamente todos os países em menor ou maior grau. Nesse caso, o governo dita a política comercial visando proteger a indústria ou do comércio de um país. A intenção é favorecer as atividades Logistica Internacional 7 econômicas internas, reduzindo e dificultando, ao máximo, a importação de produtos. O protecionismo se manifesta por leis que proíbem ou inibem a importação de determinados produtos, por meio da taxação de produtos estrangeiros. Quando um segmento é considerado estratégico para a defesa da sobrevivência de um país, ou quando o emprego e a indústria estiverem em risco o protecionismo passa a ser uma política justificada, portanto, existem alguns argumentos a favor ao protecionismo, com amparo na normativa do sistema multilateral de comércio. Vejamos alguns deles: Figura 2: Problemas que se evitam com o Sistema Multilateral de Comércio. Fonte: Dreamstime. Deslealdade comercial Proteção à indústria nascente Proteção ao emprego Promoção da segurança nacional ▪ Proteção à Indústria Nascente O termo “indústria nascente” é usado para designar o momento no qual a indústria está começando a se desenvolver e o seu custo por unidade produzida ainda é maior que o custo de empresas que produzem em grande escala. É um dos argumentos do protecionismo. Por isso, a proteção à indústria nascente é o primeiro argumento a favor do protecionismo, pois significa que sem a proteção dessa empresa, a concorrência em estado maduro poderá entrar nesse mercado e destruir a indústria que está nascendo. portanto, a proteção é necessária até que a indústria se fortaleça e consiga competir igualitariamente com as empresas já estabelecidas internacionalmente. Vários países usaram esse argumento, como Brasil (1956 a 1961), EUA, Alemanha e outros, que praticaram o protecionismo até o momento em que suas empresas estavam em igualdade de condições com as rivais internacionais (CARVALHO, 2007, p.87). ▪ Proteção ao emprego Outro argumento a favor é relacionado ao desemprego. a decisão de comprar produtos nacionais ou importados significa a manutenção do emprego no país ou no país de onde se importa um produto. Em outras palavras: comprar um perfume nacional significa manter o emprego do funcionário da fábrica nacional, ao passo que comprar um perfume Logistica Internacional 8 importado significa manter o emprego do funcionário de uma indústria estrangeira e desempregar o empregado nacional. ▪ Substituição de importações Essa política esteve ligada ao diagnóstico dos termos de troca entre países industriais e países agrícolas. Se estes se concentram na exportação exclusiva de produtos agrícolas, nunca conseguiriam vender produtos industrializados. Essa relação perpetuar a pobreza em países agrícolas que sempre importariam produtos industrializados de preços elevados com produtos agrícolas de baixo preço por unidade. Portanto, sugeria-se a importação de máquinas e equipamentos em vez de produtos acabados. Importando máquinas, os países poderiam produzir os produtos dos quais necessitassem e se industrializariam (CARVALHO, 2007, p.92). ▪ Deslealdade comercial Esse argumento está relacionado ao impedimento ao comércio desleal. Os mercados devem competir sem auxílio de governos ou práticas desleais. Entretanto, como alguns países investem tempo em negociações desleais, toda vez que isso for constatado, é defensável a proteção dos mercados nacionais dessas iniciativas. Uma das práticas desleais mais famosas é chamada de dumping. ▪ Promoção da segurança nacional Esse argumento está relacionado à segurança nacional, justificando-se sempre que a defesa da sobrevivência de um país estiver em risco. Os produtos alimentícios e militares são alguns exemplos mais evidentes desse tipo de proteção justificada. Vejamos um exemplo: Se o País B deixar de produzir arroz e comprá-lo apenas de A, pode se submeter à agenda de fornecimento do País A. Em caso de conflito militar envolvendo A e B, B poderia deixar de ser abastecido de arroz vindo de A. De qualquer forma, o argumento em favor da defesa nacional no caso de alimentos é considerado uma máscara para encobrir o protecionismo agressivo promovido contra os países em desenvolvimento (CARVALHO, 2007, p.97). Tendo visto esses argumentos a favor do protecionismo, como o governo atua, na prática, para diminuir as importações e fortalecer o comércio e a indústria nacional? Veremos a demonstração do protecionismo manifestada nos tipos de barreiras existentes ao livre-comércio. Além disso, entenderemos como o governo usa o incentivo na tentativa de alavancar as exportações do país. Logistica Internacional 9 3. Barreiras Comerciaise Incentivos Primeiramente, é importante saber da força que uma cultura exerce na relação comercial entre países. De fato, as Forças Sociais e Culturais têm grande peso na questão das diferenças culturais e causam impactos significativos nas negociações internacionais. Por vezes, sem intenção, um empresário pode cometer uma grande gafe, colocando em risco toda a tentativa de fechar negócio, justamente por não conhecer a cultura local do país o qual deseja desenvolver relações comerciais. Além das questões socioculturais que podem dificultar uma negociação, cada país tem suas normas de importação, que podemos chamar de Forças Políticas, que se desenham nas Forças Fiscais, ou seja, são os mecanismos tarifários, ou seja, os custos cobrados quando o produto importado entra em um país, que chamamos de Barreiras Tarifárias. Temos, também, os mecanismos e instrumentos de política econômica que influenciam o comércio internacional sem o uso de mecanismos tarifários, conhecidas como barreiras não tarifárias, sendo assim, é importante tirar todas as dúvidas relacionadas a uma possível existência de barreiras tarifárias, não tarifárias, acordos internacionais entre o Brasil e este país, tributos e normas gerais antes de iniciar uma negociação. Figura 3: Barreiras Comerciais e Incentivos. Fonte: Dreamstime. Forças Culturais Forças Sociais Forças Sociais Forças Fiscais Forças Políticas Logistica Internacional 10 A questão cultural de um país é um fator muito influente, que deve ser levado em conta no momento de uma negociação internacional, pois as forças sociais e culturais têm grande peso na questão das diferenças culturais. Afinal, o que são barreiras tarifárias? São os impostos de importação, as taxas alfandegárias, ou seja, custos cobrados quando o produto importado entra em um país. Desse modo, uma barreira tarifária é uma barreira alfandegária, o governo se utiliza de mecanismos tarifários para dificultar a entrada de um determinado produto no país, desestimulando os importadores e forçando assim o consumidor a comprar o produto nacional. Mas, como assim dificultar a entrada de um produto? É isso mesmo, um produto com imposto de importação elevado fica muito caro quando comparado a um produto nacional, e em muitos casos fica tão caro que desestimula os importadores a trazerem esse produto de outro país. Isso fortalece o mercado interno nacional, pois o consumidor fica obrigado a adquirir o produto nacional, do contrário, pagaria muito caro pelo mesmo produto importado. 3.1 Barreiras não Tarifárias Já as barreiras não tarifárias são meios de restringir as importações, mas sem utilizar as tarifas, como por exemplo, restrições quantitativas ou quotas de importações. Por exemplo, o Brasil impôs uma cota de importação de trigo em 2 milhões de toneladas para importação de trigo sem tarifa de fora do Mercosul. Por outro lado, o Brasil pode produzir toneladas de aço e não conseguir exportar nem a décima parte para a Europa. A comunidade europeia pode limitar a quantidade de aço importado do Brasil. As barreiras técnicas são também um tipo de barreira não tarifária, qualquer governo pode estabelecer normas e regulamentos técnicos, bem como normas sanitárias e fitossanitárias (aplicáveis a espécies vegetais importadas) que, na prática, impeçam a importação de certos produtos. Por exemplo, podemos citar quando o governo, visando a defesa da sociedade e a proteção à saúde humana, impede a entrada de carne Logistica Internacional 11 produzida em área onde haja alguma epidemia animal (febre aftosa, gripe aviária, doença da “vaca louca” etc.). Além das barreiras o governo também se faz valer dos incentivos para alavancar as exportações do país. 3.2. Incentivos O Comércio Exterior Brasileiro é responsável por desenvolver mecanismos que facilitem as suas próprias atividades, estimulando e desenvolvendo a capacidade exportadora brasileira. Isso demonstra que os países se ocupam com políticas específicas para incentivar o as exportações, e como principais mecanismos podemos citar os incentivos fiscais, políticas de financiamento e seguro de crédito. O incentivo fiscal é uma renúncia de arrecadação que o governo faz com intenção de incentivar as exportações do país, ou seja, é um incentivo tributário. O governo desonera as empresas que exportam produtos nacionais, para estimular as exportações brasileiras. ▪ Desoneração fiscal: No caso, as taxas e impostos são reduzidos quando os produtos forem são vendidos para outros países. No caso, a cobrança de contribuições, taxas e impostos que são normalmente cobrados se o produto for vendido dentro do Brasil, só tendo sua redução no caso das exportações. No Brasil, existe um conjunto de incentivos fiscais que beneficia os exportadores, dentre eles podemos citar o Drawback. ▪ Drawback: O regime de Drawback é a suspensão ou a isenção dos impostos na compra de insumos, complementação ou acondicionamento (embalagem) tanto nacionais quanto importados, que serão utilizados para fabricação de mercadorias que serão exportadas. Essa é uma forma que o governo encontrou para desonerar as indústrias exportadoras como forma de aumentar a competitividade as indústrias exportadoras no brasil. Assim, no cenário da logística internacional, os países vão atuando em busca de expansão de suas economias internas e externas em busca de melhorias onde todos possam ser favorecidos de forma igualitária. Descobrimos que, no contexto global do comércio exterior, essa relação se configura quando existe a troca de bens e serviços entre países, ou seja, quando uma mercadoria é trazida para o Brasil vinda de outro país, ou vice-versa. Para tanto, entendemos que é necessária uma relação de interesse das duas partes, mas que cada país tem suas regras próprias, que se constitui o direito interno. Aprendemos que na relação entre Nações distintas existe o direito internacional, que diferentemente do direito interno, não existe uma Logistica Internacional 12 autoridade jurídica que faça valer o cumprimento das leis vigente e nem impor as sentenças ou condenações em caso de descumprimento dessas leis. Por isso se faz necessários os acordos, então foi importante reconhecermos as diferenças entre os acordos bilaterais e multilaterais. Compreendemos, também, que existe o acordo que visam o livre comércio internacional, com intenção de gerar o enfraquecimento do protecionismo, contudo em alguns casos a proteção é justificada. Diante disso, vimos ainda a diferença entre barreiras tarifárias e não tarifárias. Ao final, entendemos como o governo usa os incentivos fiscais para aumentar a competitividades das empresas nacionais frente ao cenário internacional, com a intenção de aumentar as exportações. Referências BAUMAN, R. Economia internacional: teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. CARVALHO, M. A.; Silva, C. R. L. Economia internacional. São Paulo: Saraiva, 2007. REZEK, F. Direito internacional público. 11 ed. São Paulo. Saraiva, 2008. SILVA, A. P. Os princípios das relações internacionais e os 25 anos da Constituição Federal. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/ril/ edicoes/50/200/ril_v50_n200_p15.pdf. Acesso em: 19 dez. 2019. CITRUSBR. Barreiras tarifárias e não tarifárias. Disponível em: http:// www.citrusbr.com/mercadoexterno/?me=03. Acesso em: 19 dez. 2019. Logistica Internacional 13 https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/50/200/ril_v50_n200_p15.pdf https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/50/200/ril_v50_n200_p15.pdf http://www.citrusbr.com/mercadoexterno/?me=03 http://www.citrusbr.com/mercadoexterno/?me=03 Direito Interno e Direito Internacional Para início de conversa… Objetivo 1. Direito Interno e Direito Internacional 1.1 Acordo de Livre Comércio Internacional 1.2 Blocos Econômicos 2. Protecionismo 3. Barreiras Comerciais e Incentivos 3.1 Barreiras não Tarifárias 3.2. Incentivos Referênciase Incentivos Primeiramente, é importante saber da força que uma cultura exerce na relação comercial entre países. De fato, as Forças Sociais e Culturais têm grande peso na questão das diferenças culturais e causam impactos significativos nas negociações internacionais. Por vezes, sem intenção, um empresário pode cometer uma grande gafe, colocando em risco toda a tentativa de fechar negócio, justamente por não conhecer a cultura local do país o qual deseja desenvolver relações comerciais. Além das questões socioculturais que podem dificultar uma negociação, cada país tem suas normas de importação, que podemos chamar de Forças Políticas, que se desenham nas Forças Fiscais, ou seja, são os mecanismos tarifários, ou seja, os custos cobrados quando o produto importado entra em um país, que chamamos de Barreiras Tarifárias. Temos, também, os mecanismos e instrumentos de política econômica que influenciam o comércio internacional sem o uso de mecanismos tarifários, conhecidas como barreiras não tarifárias, sendo assim, é importante tirar todas as dúvidas relacionadas a uma possível existência de barreiras tarifárias, não tarifárias, acordos internacionais entre o Brasil e este país, tributos e normas gerais antes de iniciar uma negociação. Figura 3: Barreiras Comerciais e Incentivos. Fonte: Dreamstime. Forças Culturais Forças Sociais Forças Sociais Forças Fiscais Forças Políticas Logistica Internacional 10 A questão cultural de um país é um fator muito influente, que deve ser levado em conta no momento de uma negociação internacional, pois as forças sociais e culturais têm grande peso na questão das diferenças culturais. Afinal, o que são barreiras tarifárias? São os impostos de importação, as taxas alfandegárias, ou seja, custos cobrados quando o produto importado entra em um país. Desse modo, uma barreira tarifária é uma barreira alfandegária, o governo se utiliza de mecanismos tarifários para dificultar a entrada de um determinado produto no país, desestimulando os importadores e forçando assim o consumidor a comprar o produto nacional. Mas, como assim dificultar a entrada de um produto? É isso mesmo, um produto com imposto de importação elevado fica muito caro quando comparado a um produto nacional, e em muitos casos fica tão caro que desestimula os importadores a trazerem esse produto de outro país. Isso fortalece o mercado interno nacional, pois o consumidor fica obrigado a adquirir o produto nacional, do contrário, pagaria muito caro pelo mesmo produto importado. 3.1 Barreiras não Tarifárias Já as barreiras não tarifárias são meios de restringir as importações, mas sem utilizar as tarifas, como por exemplo, restrições quantitativas ou quotas de importações. Por exemplo, o Brasil impôs uma cota de importação de trigo em 2 milhões de toneladas para importação de trigo sem tarifa de fora do Mercosul. Por outro lado, o Brasil pode produzir toneladas de aço e não conseguir exportar nem a décima parte para a Europa. A comunidade europeia pode limitar a quantidade de aço importado do Brasil. As barreiras técnicas são também um tipo de barreira não tarifária, qualquer governo pode estabelecer normas e regulamentos técnicos, bem como normas sanitárias e fitossanitárias (aplicáveis a espécies vegetais importadas) que, na prática, impeçam a importação de certos produtos. Por exemplo, podemos citar quando o governo, visando a defesa da sociedade e a proteção à saúde humana, impede a entrada de carne Logistica Internacional 11 produzida em área onde haja alguma epidemia animal (febre aftosa, gripe aviária, doença da “vaca louca” etc.). Além das barreiras o governo também se faz valer dos incentivos para alavancar as exportações do país. 3.2. Incentivos O Comércio Exterior Brasileiro é responsável por desenvolver mecanismos que facilitem as suas próprias atividades, estimulando e desenvolvendo a capacidade exportadora brasileira. Isso demonstra que os países se ocupam com políticas específicas para incentivar o as exportações, e como principais mecanismos podemos citar os incentivos fiscais, políticas de financiamento e seguro de crédito. O incentivo fiscal é uma renúncia de arrecadação que o governo faz com intenção de incentivar as exportações do país, ou seja, é um incentivo tributário. O governo desonera as empresas que exportam produtos nacionais, para estimular as exportações brasileiras. ▪ Desoneração fiscal: No caso, as taxas e impostos são reduzidos quando os produtos forem são vendidos para outros países. No caso, a cobrança de contribuições, taxas e impostos que são normalmente cobrados se o produto for vendido dentro do Brasil, só tendo sua redução no caso das exportações. No Brasil, existe um conjunto de incentivos fiscais que beneficia os exportadores, dentre eles podemos citar o Drawback. ▪ Drawback: O regime de Drawback é a suspensão ou a isenção dos impostos na compra de insumos, complementação ou acondicionamento (embalagem) tanto nacionais quanto importados, que serão utilizados para fabricação de mercadorias que serão exportadas. Essa é uma forma que o governo encontrou para desonerar as indústrias exportadoras como forma de aumentar a competitividade as indústrias exportadoras no brasil. Assim, no cenário da logística internacional, os países vão atuando em busca de expansão de suas economias internas e externas em busca de melhorias onde todos possam ser favorecidos de forma igualitária. Descobrimos que, no contexto global do comércio exterior, essa relação se configura quando existe a troca de bens e serviços entre países, ou seja, quando uma mercadoria é trazida para o Brasil vinda de outro país, ou vice-versa. Para tanto, entendemos que é necessária uma relação de interesse das duas partes, mas que cada país tem suas regras próprias, que se constitui o direito interno. Aprendemos que na relação entre Nações distintas existe o direito internacional, que diferentemente do direito interno, não existe uma Logistica Internacional 12 autoridade jurídica que faça valer o cumprimento das leis vigente e nem impor as sentenças ou condenações em caso de descumprimento dessas leis. Por isso se faz necessários os acordos, então foi importante reconhecermos as diferenças entre os acordos bilaterais e multilaterais. Compreendemos, também, que existe o acordo que visam o livre comércio internacional, com intenção de gerar o enfraquecimento do protecionismo, contudo em alguns casos a proteção é justificada. Diante disso, vimos ainda a diferença entre barreiras tarifárias e não tarifárias. Ao final, entendemos como o governo usa os incentivos fiscais para aumentar a competitividades das empresas nacionais frente ao cenário internacional, com a intenção de aumentar as exportações. Referências BAUMAN, R. Economia internacional: teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. CARVALHO, M. A.; Silva, C. R. L. Economia internacional. São Paulo: Saraiva, 2007. REZEK, F. Direito internacional público. 11 ed. São Paulo. Saraiva, 2008. SILVA, A. P. Os princípios das relações internacionais e os 25 anos da Constituição Federal. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/ril/ edicoes/50/200/ril_v50_n200_p15.pdf. Acesso em: 19 dez. 2019. CITRUSBR. Barreiras tarifárias e não tarifárias. Disponível em: http:// www.citrusbr.com/mercadoexterno/?me=03. Acesso em: 19 dez. 2019. Logistica Internacional 13 https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/50/200/ril_v50_n200_p15.pdf https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/50/200/ril_v50_n200_p15.pdf http://www.citrusbr.com/mercadoexterno/?me=03 http://www.citrusbr.com/mercadoexterno/?me=03 Direito Interno e Direito Internacional Para início de conversa… Objetivo 1. Direito Interno e Direito Internacional 1.1 Acordo de Livre Comércio Internacional 1.2 Blocos Econômicos 2. Protecionismo 3. Barreiras Comerciais e Incentivos 3.1 Barreiras não Tarifárias 3.2. Incentivos Referências