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Design de Moda
Universo – 1ºsem21
Design Têxtil
Prof. Lúcia de Abreu Rosas
Beneficiamento têxtil – Bordados e 
ornamentações
Pode ser feito à mão ou à máquina, com agulhas de várias grossuras
e feitios, inclusive as de gancho ou crochê. Os fios empregados para
bordar podem ser os mais variados: de algodão, seda, linho, ráfia, ouro e
prata, e ainda de fibra sintética, náilon, acrílico e celofane.
O Bordado é a arte de ornamentar os tecidos com fios diferentes,
formando desenhos.
Introdução
Permite a criação de texturas e
relevos em uma ilimitada possibilidade
de experimentação.
Há muitos séculos que o ser
humano pratica a intervenção
ornamental por aplicação de linhas e
contas em tecidos.
..
O bordado, além dos fios, complementa-se com outros elementos
que vão de materiais preciosos, como ouro, prata, pérolas, pedras
preciosas, lantejoulas e canutilhos, até os mais rústicos, como sementes,
conchinhas, palha, contas de vidro ou de madeira etc. e pode ser plano ou
em relevo, que por vezes o torna semelhante a uma escultura.
A história
Vários relatos indicam que seja tão antigo quanto a humanidade. O
bordado é pré-histórico! Tudo começou com o primeiro ponto cruz datado
da época das cavernas, quando utilizavam agulhas de ossos e fibras de
vegetais para costurar vestes.
Os arqueólogos também
encontraram impressões em argila
que confirmam que realmente os
homens pré históricos usavam
ferramentas de costura e bordado
para confeccionar suas vestes.
Recortes de tecidos, alguns com
costuras, foram descobertos em fragmentos
de argila na República Tcheca, mostrando
que seres humanos paleolíticos poderiam
fazer roupas de alta qualidade.
...
Já o bordado como aplicação, data de 30 mil a.C, com fósseis
russos que foram encontrados com vestes adornadas com marfim.
Na República Tcheca já foram encontrados panos de altar
enormes, datados de 1890 (séc. XIX), com bordados riquíssimos,
inteiramente feitos com pedrarias.
Os detalhes e o sombreamento das contas são absolutamente
requintados!
Nas famosas esculturas e estátuas da Grécia Antiga podemos ver
os detalhes das túnicas que mostram que o método era muito popular.
Na época do Império Romano, o bordado era utilizado para
embelezar as vestes e utensílios, essa arte foi considerada um símbolo de
riqueza algo lindo e maravilhoso.
Além dos Romanos podemos encontrar em outras civilizações como
na Inglaterra, Pérsia, China, Antigo Egito e Índia, que valorizavam essa
arte tão preciosa e delicada, fazendo toda a diferença onde é aplicada.
...
Entre os séculos XII e XV, a
Inglaterra gozou de uma reputação
internacional pela qualidade dos
seus bordados, frequentemente
referidos como "Opus Anglicanum"
(obra/trabalho inglesa).
Por volta do século VII (de 601 a 700 d.C.), a prática de bordar se
expandiu no Ocidente tornando algo muito comum, e nos séculos seguintes
os mosteiros e as abadias começaram a incentivar ainda mais o bordado
cedendo os seus espaços para a prática sublime da arte, tanto as damas
da corte como as rainhas se renderam aos encantos do bordado e
começaram a aprender e se dedicar cada dia mais nesse encanto que é o
bordar, tudo utilizando essa maravilhosa arte fica mais belo e
extremamente chique.
Bordado com
motivo religioso em
ouro, do movimento
Opus Anglicanum
europeu,
atualmente exposto
no Museu
Metropolitan.
No século XVI, difundiu-se o costume de bordar cenas
semelhantes a pinturas, reproduzindo temas religiosos, históricos etc.
A Itália era, então, o centro de todas as artes. Os bordados
italianos serviam de modelo para toda a Europa. O bordado, que até então
era plano ou em relevo, tornou-se recortado e rendado, dando origem às
rendas.
Na Renascença, o bordado assumiu a condição de artesanato
puramente decorativo. Já então não se limitava a ornamentar as vestes
religiosas e civis: seu uso estendeu-se à decoração de interiores, em
tapeçaria, estofos para móveis, reposteiros etc.
No século XVII, começaram-se a bordar as toalhas de mesa e no
século XVIII as roupas íntimas, aparecendo assim o bordado a branco.
...
...
...
Em 1834, o alemão Josué Heilmann criou a máquina de bordar,
esta invenção recebeu Medalha de Ouro.
E foi no século XX que o bordado manual e o feito a máquina
passaram a conviver juntos, o bordado nas escolas era uma matéria
ensinada a meninas, que aplicavam a técnica em seu enxoval, o que na
época era moda e muito apreciado, ter todas as peças de bordado
manual.
Na década de 80 com a evolução da informática, surgiram
máquinas de bordar integradas com softwares, profissionais e
industriais que facilitam e aumentam a produtividade.
Mas o bordado manual é algo único, ainda usado por muitos
estilistas, que tornam a peça exclusiva, tanto o bordado de linha, como o
de pedraria. Podemos deixar a criatividade e imaginação nos guiar e
criar peças autênticas e maravilhosas.
...
Uma das coisas mais interessantes do bordado, talvez seja o fato
dele ser uma técnica que varia em cada cultura e em cada lugar,
reproduzindo suas tradições e sua cultura através dos fios e pedrarias,
seguindo sempre o mesmo princípio.
Bordado da Ilha da Madeira
Bordado em branco
Bordado Filé de Portugal
As técnicas
Muitas foram as técnicas concebidas no desdobrar dos séculos,
como: ponto-cruz, needle painting (um método de imitar pintura a óleo nos
bordados que iniciou no final do século XVIII, chamado de pintura de
agulha).
Lady Jane Allgood exibe seu bordado de
uma anêmona e tulipas trabalhadas em
pontos longos e curtos. Bordado inglês
Sampler bordado por 
menina de 10 anos em 
1843
A técnica francesa
Luneville (método francês de bordar originalmente confeccionado
em um bastidor retangular similar a uma moldura e uma agulha especial
para a aplicação de pedrarias à superfície do tecido.
Comumente usado para moda de alta costura) entre outros incontáveis
pontos que texturizam e abrangem toda a expressividade de quem o faz.
... ..
Originária da região de Lorraine, na França, no século XIV, era
famoso em peças sofisticadas feitas no tule de algodão.
Ficou ainda mais famoso por ser usado pela imperatriz Josefina,
esposa de Napoleão, que ditava a moda na época.
Mas foi em 1865 que o artesão
Louis-Bonnechaux Ferry revolucionou o
Luneville usando pérolas e lantejolas.
...
O Luneville permanece entre as tendências até hoje e a venda da
Ecole Lesage (principal escola de bordado francesa) para a Maison Chanel
em 2002 foi uma forma de manter viva a tradição artesanal.
Chanel Resort 2018 Fashion Show
Bordado inglês (Laise)
A França chama a laise de broderie anglaise, ou seja, bordado
inglês. Por aqui, se convencionou que bordado inglês é a barra ou tira de
tecido de bordado vazado e com relevo, e a laise é o tecido inteiro
trabalhado assim. Lá na França, tudo é broderie anglaise.
O bordado inglês envolve as bordas recortadas de um desenho,
formando um pequeno relevo e dando um tom delicado à peça.
Outra versão é de que o bordado inglês é, na verdade, o
desenvolvimento de outra técnica: o bordado Ayrshire. Típico da região
de Ayrshire da Escócia, o trabalho manual em musselina era chiquérrimo
e bastante exportado na primeira metade do século 19.
O bordado Ayrshire, às vezes é chamado de bordado inglês,
colocando tudo na mesma caixa, mas ele é exclusivamente manual. O que
a gente conhece como bordado inglês hoje pode ser feito à máquina
graças a uma cidade suíça, e é bem mais simples em seus desenhos.
Tapeçaria - Ponto arraiolo
O ponto que chamamos de Arraiolo foi conhecido em alguns
países com os nomes de Ponto cruz oblíquo, Ponto de cruz curto e
comprido, ou Ponto de trança eslavo.
Artesãs de Arraiolo - Minas Gerais
...
Quanto à tapeçaria de parede, alguns artistas plásticos brasileiros
como Genaro (Genaro Antônio Dantas de Carvalho) ficaram famosos
elevando-a à categoria de obra de arte.
Destacam-se, também, as tapeçarias de Madeleine Colaço, que
inventou o ponto brasileiro, e Concessa Colaço.
Ponto Filé
Bordado Filé de Alagoas
É um bordado sobre uma rede de fios. O nome vem dofrancês
“Filet”. O Filé está catalogado internacionalmente como bordado, e ele, de
fato, o é.
É construído a partir de uma rede denominada malha, com
espaçamento pequeno que serve de suporte para a execução do bordado.
Bordado em máquina
O bordado à máquina conservou algum
prestígio no gênero branco e no ornamento
de tom idêntico ao do tecido, empregado em
pequenos detalhes e em arremates muito
estreitos de vestidos e blusas.
O bordado inglês mesmo depois de
industrializado permaneceu em uso,
periodicamente reciclado pela moda, nos
trajes femininos e infantis, e no adorno de
fronhas e lençóis finos.
O bordado contemporâneo
Bordado em chita – Ateliê Cafôfu - Virgínia
Vilela
Bordados em tule –
krista Décor – artista
russa usa técnica de 
alta costura
Louise Bourgeois- artista francesa
Ode a l’Oubli”, 2004.
Livro em tecido contendo
35 composições de
bordado e litografia
sobre algodão
27x34x8,2 cm.
Ana Teresa Barboza – artista peruana
Aproxima o universo íntimo do corpo feminino desde 2004, utilizando-se de
técnicas têxteis do bordado, do crochê em intervenções na fotografia, no desenho e em
instalações para expressar as ligações do tecido pele e do tecido têxtil.
Série “Bordados”, 2008.
Bordado e transfer em tecido.
32x45cm, 5 composições.
Aplicação do bordado
Aplicação do bordado

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