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PLANEJAMENTO EPLANEJAMENTO E
EXECUÇÃO DE OBRASEXECUÇÃO DE OBRAS
VIÁRIASVIÁRIAS
TERRAPLENAGEMTERRAPLENAGEM
Au to r ( a ) : E s p . Po l l i a n n a J e s u s d e Pa i va M e n d e s G o d o i
R ev i s o r ( a ) : M e . A l l a n C a s s i o l a to B e r b e r t
Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 20 minutos.
26/10/2024, 10:21 E-book
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Introdução
Caro(a) estudante!
Seja bem-vindo(a)!
É com prazer que apresentamos a você este material! Neste estudo, você aprenderá sobre
terraplenagem, operações de movimentação de terra entre seções de corte e aterro. Você
verá que é possível deixar o terreno plano, e que isso pode ser feito em seções com
declividades.
Antes de iniciar a terraplenagem, contudo, deverão ser realizados estudos para veri�cação
das características do terreno, como a existência de relevos, acidentes, dimensões e
possíveis problemas de nivelamento. Isso será feito por meio de levantamentos geológicos,
geotécnicos e levantamento topográ�co. A partir daí, será possível a elaboração dos projetos
de terraplenagem e geotécnico .
O projeto de terraplenagem consiste em de�nir a seção geométrica, por meio de cortes ou
aterros, e distribuir volumes para a con�guração do greide.
Já o projeto geotécnico consiste em orientar métodos de execução para a realização de
movimentação do solo, incluindo escavação, aterro, drenagem e rebaixamento do lençol
freático. Os cortes são realizados com a retirada de terra, por meio de escavação, e os
aterros, por meio da colocação e da movimentação de terra no terreno, para a composição do
corpo estradal.
Tendo os levantamentos e os projetos necessários, você saberia dizer o que será necessário
para iniciar a terraplenagem no terreno? E como são feitos os aterros e cortes de
terraplenagem? Tudo isso você irá aprender aqui. Além disso, acompanharemos o passo a
passo da realização de cálculos de volume dos serviços de terraplenagem, de patrulha para a
execução de um terrapleno e de patrulha e produção horária para a execução de um
terrapleno, cujos cálculos são necessários para o bom andamento dos serviços.
Bons estudos!
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Caro(a) estudante, a terraplanagem é a etapa inicial da obra, na qual é feita a movimentação
de terra. Consiste em realizar a retirada e/ou colocação de terra em um terreno para deixá-lo
no nível de especi�cação do projeto, deixando pronto para iniciar o processo de
pavimentação. A compactação do subleito faz parte das obras viárias.
De acordo com o DNIT (2005), a terraplenagem consiste em movimentações de terra que,
geralmente, possuem grandes volumes em locais em que haverá obras de pavimentação.
Assim, a retirada de matéria orgânica em solos utilizados para aterro deve ocorrer, pelo fato
de o material orgânico se deteriorar no tempo, ocasionando solos sem capacidade de carga
desejada, o que gerará problemas nas posteriores fases de pavimentação e operação da via
construída.
A escavação é o processo realizado a �m de possibilitar o manuseio do solo e, também, para
promover a melhoria dele. Além disso, ela retira a compactação do solo no local em que é
escavado. Ao ser escavado, a quantidade de material de solo retirada é colocada sobre um
Execução de Serviços
Terraplanagem
Para iniciar a terraplenagem, é preciso que toda a
vegetação natural seja removida, assim como os primeiros
centímetros do solo, uma vez que possuem elevado índice
de matéria orgânica. A limpeza é o primeiro processo de
terraplenagem e é realizada com a  ajuda de equipamentos
pesados para a movimentação de terra.
Fonte: mrtwister / 123rf.
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equipamento, que é removido do local por meio de caminhões basculantes. Após a retirada, o
material que não será aproveitado em aterro deverá ser direcionado por meio de seções de
bota-fora, que também recebem o material proveniente da limpeza do terreno. Mas, você
saberia dizer o que é uma sessão bota-fora? Chama-se bota-fora o local para onde seguirão
os materiais descartados que sejam excedentes ao que será utilizado nos aterros, ou, ainda,
que não possuam as características desejadas para a execução dos aterros.
O DNIT (2006) de�ne jazidas como ocorrências, isto é, locais de concentração de materiais
como pedreiras, cascalheiras, entre outros, os quais podem ser aproveitados em aterros,
pavimentos ou outros tipos de obras da construção civil.
O DNIT (2009) de�ne empréstimos como áreas previstas em projetos para a retirada de
material por meio de escavação. Esse mesmo material será usado para suprir locais que
apresentem de�ciência de materiais em razão do corte.
REFLITA
Você sabia que o aterro é formado por camadas? Isso
mesmo! A primeira delas é denominada corpo do aterro, ou
seja, a parte situada sobre o terreno natural, e a última
camada é denominada camada �nal (subleito), que é a parte
com material escolhido de 1ª categoria.
O subleito, por outro lado, é um terreno de fundação feito para
aderir às camadas de pavimentação, sendo a primeira etapa
da pavimentação o reforço do subleito, quando o próprio solo
não tiver capacidade de carga desejada. O subleito é, então,
colocado entre o terreno natural e o greide da terraplenagem.
Apesar de muito se ter falado sobre o subleito em estudos de
pavimentação, ele faz parte da terraplenagem. De modo geral,
podemos dizer que o subleito é uma camada de aterro e deve
ter elevado índice de compactação.
Agora que você já conhece esses dois conceitos, re�ita sobre
a característica de cada um deles!
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É importante frisar que o terreno deverá ser devidamente analisado com base nos
levantamentos geológicos e geotécnicos, uma vez que esses levantamentos apresentam as
características do solo, além do levantamento topográ�co, que fornece a topogra�a da área.
Dessa forma, é possível indicar qual o melhor método a ser utilizado para a execução dos
cortes e aterros.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
O processo de utilização de empréstimos com a �nalidade de atender o projeto de
terraplenagem deve trazer melhorias topográ�cas e de visibilidade para a estrada, além de
tudo, deve garantir uma drenagem exemplar. Sendo assim, a utilização, o posicionamento e
a exploração de empréstimos deve obedecer alguns procedimentos descritos na norma
DNIT-107/2009-ES.
BRASIL. Ministério dos Transportes. Terraplenagem : empréstimos: especi�cação de
serviços. Rio de Janeiro: IPR, 2009. Disponível em: https://www.gov.br/dnit/pt-
br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-normas/coletanea-de-
normas/especi�cacao-de-servico-es/dnit107_2009_es.pdf . Acesso em: 22 abr. 2021.
Com base nas informações repassadas e no conteúdo estudado sobre terraplenagem,
analise as alternativas a seguir e assinale a correta.
a) Empréstimos referem-se a áreas descritas em projeto de locais, nas quais serão
realizadas escavações de materiais utilizados para aterro.
b) Os empréstimos referem-se a materiais advindos de outros terrenos, não
podendo ser relativos ao terreno em que a obra está sendo feita originalmente.
c) Algumas áreas dispensam empréstimos para suprir o excesso de material
removido durante a execução do corte.
d) A quantidade de empréstimos só é possível de ser prevista durante a execução da
terraplenagem, ou seja, dentro da obra.
e) Quando os empréstimos são realizados fora da linha de o�set , são chamados de
Aterros de terraplenagem, sendo constantes durante o serviço.
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https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-normas/coletanea-de-normas/especificacao-de-servico-es/dnit107_2009_es.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-normas/coletanea-de-normas/especificacao-de-servico-es/dnit107_2009_es.pdf
Os equipamentos de terraplenagem são máquinas pesadas, utilizadas para a realização de
serviços de aterro e corte .
As máquinas são uniões de peças integradas, instrumentos, órgãos e implementos que
possibilitam a execução da terraplenagem (ABITANTE, 2017).
As unidades tratoras também são chamadas de unidades de tração, em que o equipamento
utiliza a força de tração para puxar ou empurrar equipamentos ou materiais, sendo os tratores
de esteira e pneumáticos (com rodas).
Equipamentos de
Terraplenagem
Fonte: Sorapong Chaipanya / 123rf.
Equipamentos de terraplenagem
Os equipamentos são classi�cados segundo a sua
�nalidade, sendo divididos em: unidades tratoras; unidades
transportadoras, unidades escavoempurradoras, unidades
escavotransportadoras, unidades escavocarregadoras,
unidades aplainadoras e unidades compactadoras.
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Além disso, os tratores também podem ser utilizados para remoção de materiais, pedras,
entulhos, árvores etc. Esses tratores, tanto os de esteiras quanto os de rodas, de um ou de
dois eixos, são máquinas capazes de tracionar e empurrar equipamentos utilizados em
serviços de terraplenagem, gerando esforço su�ciente para executar essas tarefas
(ABITANTE, 2017).
As unidades transportadoras são os equipamentos que realizam transporte de material
advindo de cortes para aterros, pavimentação e bota-fora, sendo compostas por caminhões
basculantes, dumpers e caminhões de estrada com caçamba.
As unidades escavoempurradoras são compostas por tratores implementados com lâmina
frontal, possibilitando a escavação e o deslocamento de terra e equipamento. Esses tratores
são chamados de tratores de lâmina.
As unidades escavotransportadoras são equipamentos utilizados para escavar, transportar,
carregar e descarregar materiais em distâncias pequenas, em razão da sua baixa velocidade,
podendo ser scraper rebocado e scraper automotriz. Os scrapers são caçambas montadas
sobre eixos, com pneus, e rebocadas por unidade de tração (ABITANTE, 2017).
As unidades escavocarregadoras são equipamentos que carregam o material sobre outro
equipamento, transportando-o até o local em que será descarregado, sendo também
denominadas carregadeiras. As pás são classi�cadas em: carregadeiras , escavadeiras e
retroescavadeiras .
A pá carregadeira é um equipamento com pá dianteira e tem aparência de um trator, que
serve para realizar a movimentação de terra e retirar partes de árvores, removendo pedras,
fazendo buracos e o nivelamento do solo.
A escavadeira hidráulica (Figura 1.1) é um equipamento com motor hidráulico, usado para a
realização de escavação de solos. Esse equipamento é ágil e faz levantamento de grande
quantidade de terra. Observe que a escavadeira hidráulica é usada para abrir trincheiras,
remover aterramentos e excessos de terra. Para ilustrar a descrição, veja a �gura a seguir:
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Abitante (2017) ensina que as escavadeiras sobre esteiras, rodas ou chassi de caminhão têm
estrutura giratória, possibilitando que sejam operadas em áreas com pouco espaço.
Os principais tipos de escavadeiras são:
pá mecânica: contém uma lança e um braço, articulados;
caçamba de arrasto: contém uma lança articulada, cabos e caçamba para a escavação
de baixo para cima;
caçamba de mandíbula: contém uma lança articulada, cabos e caçamba para a
escavação de material;
pá invertida ou retroescavadeira: contém uma lança segmentada e um braço
articulados, caçamba para a escavação de cima para baixo, escavocarregadores
frontais ou escavoempurradores (trator com rodas ou esteira com lâmina na parte
frontal.
Figura 1.1 - Escavadeira
Fonte: Fabien Monteil / 123RF.
#PraCegoVer : a imagem é composta de uma fotogra�a colorida que retrata uma escavadeira
amarela com laranja. Ela está descarregando material de sua pá sobre um monte de terras.
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A retroescavadeira é utilizada para realização de escavação e até mesmo para auxílio no
carregamento de caminhões, remoção de entulho e manutenção em canteiros.
A minicarregadeira e a miniescavadeira são equipamentos utilizados em pequenos espaços,
por terem um porte menor do que os demais equipamentos de terraplenagem. Elas são
utilizadas para retirada de entulho de algum terreno, ou, ainda, para escavar terra. Vamos
entender melhor? Veja um exemplo de minicarregadiras na �gura a seguir.
As valetadeiras são equipamentos utilizados para abertura de valas e possuem caçambas
chamadas de alcatruzes, que possibilitam a escavação contínua do material (ABITANTE,
2017).
As unidades aplainadoras são equipamentos que possuem escari�cador e uma lâmina
central de corte. Elas servem para realizar acabamentos de terraplenagem e são chamadas
de motoniveladoras.
Figura 1.2 -  Minicarregadeiras
Fonte: Artem Moiseev / 123RF.
#PraCegoVer : há uma fotogra�a colorida, que retrata duas minicarregadeiras, uma em frente à
outra. As duas minicarregadeiras estão com as pás levantadas e cheias de material. As duas têm
cor amarela e são veículos sobre rodas.
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A motoniveladora é uma máquina utilizada para espalhar a terra e nivelar o terreno com a
utilização de uma lâmina, localizada na parte dianteira. Com esse equipamento, também é
possível fazer declividades em superfícies de terra. A motoniveladora é muito utilizada para
realizar a parte de acabamento da terraplenagem.
As unidades compactadoras são os equipamentos utilizados para realizar a compactação do
solo e melhorar sua resistência. O rolo é do tipo pé de carneiro, vibratório e pneumático.
O rolo compactador (Figura 1.4) é um equipamento com rolo dianteiro que serve para
comprimir a terra com a utilização de vibração e do seu próprio peso, dando resistência e
�rmeza à terra e tirando seus vazios. Com isso, as depressões do terreno diminuem, assim
como as irregularidades do solo. Quanto aos rolos compactadores, eles podem ser
classi�cados em: vibratório, tamping, pneumáticos e estáticos. A seguir, observe a �gura que
ilustra esse equipamento.
Figura 1.3 - Motoniveladora
Fonte: roman023 / 123RF.
#PraCegoVer : há uma fotogra�a colorida, que apresenta uma motoniveladora fazendo nivelamento
de terra em um terreno. Ela é vermelha e trata-se de um veículo sobre rodas.
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Os compactadores podem ou não ser providos de vibração e funcionar por impacto, seus
tipos são:
rolos lisos: com até três cilindros em série e são utilizados em qualquer solo;
rolos pé-de-carneiro: com cilindros laterais ou central em série, utilizados em solos
coesivos;
rolos de pneus: com conjuntos de pneus, utilizados em solos não coesivos (ABITANTE,
2017).
De acordo com Abitante (2017), são chamados de implementos aqueles que completam a
máquina, auxiliando na execução de alguns serviços complexos, sendo eles: lâmina, riper,
caçamba especial, guindaste, destocador de árvores, corrente de limpeza, ancinho (que serve
para separar terra, pedras e raízes), guincho, escari�cador (que ajuda na desagregação do
solo), dentre outros.
Figura1.4 - Rolo compactador.
Fonte: Juan Enrique Del Barrio Arribas / 123RF.
#PraCegoVer : há uma fotogra�a colorida de um rolo compactador de cor amarela sobre o solo. O
veículo contém um rolo dianteiro e rodas traseiras.
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Para saber quantos equipamentos precisará utilizar ao realizar os serviços, deverá ser feito o
cálculo da patrulha para o terrapleno , sendo o terrapleno denominado como superfície plana
e aterrada e a patrulha, o conjunto de equipamentos a serem utilizados para realizar o serviço.
Para dimensionar as patrulhas, deve-se saber a produtividade necessária para a realização
dos serviços no mês e a produtividade de cada equipamento.
Importante salientar que, para saber a produtividade das máquinas/equipamentos , deve-se
veri�car a capacidade de cada um deles e o tempo de ciclo, além do fator de e�ciência
(tempo de operação).
Supondo que, para um trator, a produtividade seja 150 m³/h, deve-se descontar tempos de
descanso do operador do trator, idas ao banheiro, tempo realmente parado. Essa medição
S A I B A M A I S
Os operadores de máquinas pesadas devem ser devidamente quali�cados. No Brasil, a exigência
para esse tipo de serviço é que o operador tenha a partir de 18 anos e carteira de motorista do tipo
que permita operar o equipamento. Quanto à carteira, a do tipo B permite a direção de veículos
motorizados com 4 rodas e até 3500 kg. Acima de 3500 kg, deverá ser a carteira do tipo C, e acima
de 6000 kg, do a tipo E. Uma retroescavadeira possui aproximadamente 500 kg e, portanto, encaixa-
se na categoria B; para tratores, será preciso ter carteira dos tipos D ou E; e, para caminhões que
trafegam por estradas, a categoria exigida será a E.
Além da idade, um fator importante é a quali�cação do motorista/operador que deverá operar o
equipamento pesado. A quali�cação é realizada por meio de cursos técnicos de operador de
máquinas pesadas. Nesses cursos, algumas disciplinas importantes fazem parte da grade, como
as normas regulamentadoras e de segurança NBR 06 – equipamento de proteção individual (EPI),
NR 11 – transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, NR 12 – segurança do
trabalho em máquinas e equipamentos, NR 18 – condições de segurança e saúde no trabalho na
indústria da construção, NR 26 – sinalização de segurança. A NR 11 aborda especi�camente a
operação de máquinas pesadas com segurança e e�ciência. Então, é indispensável que operador de
máquinas pesadas tenha conhecimento dessa norma.
Saiba mais sobre a NR 11, acessando o link:
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr11.htm .
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http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr11.htm
pode ser feita durante o trabalho da máquina e, a partir daí, a produtividade já costuma ser
indicada no manual das próprias fabricantes.
Outra informação importante é saber a produtividade total necessária para o serviço mensal
de terraplenagem com a utilização desse equipamento. Podemos supor, então, para �ns de
cálculos, que, em serviços de terraplenagem de determinada obra, um trator precisará atingir
o total mensal de 400 m³/h.
Tendo o valor da produtividade, no caso, 150 m³/h, para trator, e o valor que terá de atingir,
400 m³/h, poderá ser feito o dimensionamento das patrulhas por  meio da divisão do valor a
atingir com o valor de produtividade do equipamento. Sendo assim:
Em linhas gerais, o valor deverá ser arredondado, a �m de obter-se um número inteiro; então, o
valor total para fazer esse serviço será de 3 tratores.
A de�nição de quais equipamentos serão usados dentro das obras de terraplenagem depende
da �nalidade do serviço, e a produtividade depende do tipo, do tamanho do terreno, dos
espaços e dos meios de acesso ao terreno.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Para a realização de empréstimos, deve ser utilizado equipamento apropriado, que atenda à
produtividade do serviço a ser realizado, podendo ser utilizados para isso tratores com
lâminas, escavotransportadores ou escavadoras com transportadores conjufados. Ademais,
também poderão ser utilizados tratores e motoniveladoras para escari�cação e algumas
manutenções.
Patrulha  =  
Produtividade a alcançar
Produtividade do equipamento
Patrulha  =  
400
150
Patrulha  =  2, 67  ≈ 3
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BRASIL. Ministério dos Transportes. Terraplenagem : empréstimos: especi�cação de
serviços. Rio de Janeiro: IPR, 2009. Disponível em: https://www.gov.br/dnit/pt-
br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-normas/coletanea-de-
normas/especi�cacao-de-servico-es/dnit107_2009_es.pdf . Acesso em: 22 abr. 2021.
Com base nas informações repassadas e no conteúdo estudado sobre equipamentos,
analise as alternativas a seguir e assinale a correta.
a) Todos equipamentos de terraplenagem precisam de uma unidade tratora, sendo
do próprio equipamento ou acoplada.
b) Para realizar a escari�cação, os equipamentos precisam de pás acopladas em sua
parte frontal, para remoção de material.
c) As escavotransportadoras são equipamentos que conseguem trafegar carregando
materiais por grandes distâncias, aproximadamente por 10 km.
d) A motoniveladora é considerada uma unidade de transporte, por conseguir
transportar material retirado na escari�cação.
e) As escavadoras com ou sem transportadoras são equipamentos providos de
rodas ou de esteiras e só trabalham em movimento.
Você sabia que os cortes e os aterros fazem parte do processo de ajuste do solo? Conforme
indicado no projeto, em cortes, são retirados volumes de terra, e no aterro, são acrescentados
volumes de terra.
Cortes e Aterros
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https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-normas/coletanea-de-normas/especificacao-de-servico-es/dnit107_2009_es.pdf
As rodovias, antes de serem construídas, precisam de escavação ou de aterro de terra no
local onde será a estrada, a �m de atingir o greide projetado, determinando a longitudinal e a
transversal do corpo estradal.
O greide refere-se à inclinação vertical do eixo estradal, originando os declives e aclives, e
pode estar acima ou abaixo do nível do terreno.
Os cortes podem ser de três tipos: cortes de seção plena , cortes em meia encosta e cortes
em raspagem .
cortes de seção plena: são aqueles em que todo o volume retirado será levado para
segmentos diferenciados de sua origem, como de corte para aterro e de corte para
bota-fora.
cortes em meia encosta: são aqueles em que o volume de corte ultrapassa o volume
de aterro, seguindo o excedente para destino de origem ou para diferentes segmentos
cortes de raspagens: são aqueles em que a altura do corte não supera a seção plena
nem a seção mista, sendo cortes de pequena profundidade.
As operações de corte podem ser realizadas por meio de escavação de materiais, do
rebaixamento do leito ou de terrenos de fundação de aterros com muita declividade, do
rebaixamento da plataforma, mecânica, com equipamento, ou, ainda, com alargamentos em
partes de cortes.
Você sabia que, depois da escavação, a terra retirada deverá ser transportada e encaminhada
para locais com necessidade de aterro ou bota-fora? Vamos entender melhor o assunto,
observando a �gura a seguir:
O planejamento de serviços de corte eO planejamentode serviços de corte e
aterro deverá levar em consideraçãoaterro deverá levar em consideração
custos, horários de trabalho,custos, horários de trabalho,
produtividade e equipamentos queprodutividade e equipamentos que
serão utilizados.serão utilizados.
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O bota-fora é um termo usado em terraplenagem para tratar o local destinado aos materiais
que restaram de escavação e remoção de terra e que não serão utilizados na obra, incluindo
remoção de entulhos e demolições.
Segundo diretrizes do DNIT (2015), a etapa de cortes do serviço de terraplenagem deverá ter
controle topográ�co, pois as especi�cações dizem que os offsets deverão ser posicionados
afastados e, ainda, serem postos piquetes, mostrando a altura de corte em ambos os lados
(esquerdo e direito), considerando a base como o eixo da estrada.
Offset é o nome dado a uma linha de delimitação do término do terreno natural e do início do
talude construído. Pode ser veri�cado em estradas, no ponto onde a camada de vegetação é
�nalizada e onde inicia a terra dentro do talude.
O talude, por sua vez, é a inclinação super�cial lateral do aterro. A veri�cação do ângulo de
talude descrito em projeto é fundamental para que a plataforma tenha largura sem
estreitamento ou alargamento, não necessitando de correções intensas.
Figura 1.5 - Material indo para bota-fora
Fonte: Maksim Safaniuk / 123RF.
#PraCegoVer : fotogra�a colorida, que retrata um caminhão de cor vermelha transportando material
para bota-fora.
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O talude de corte deverá ter inclinação que promova a estabilidade para que as barreiras não
se desprendam. A porcentagem de inclinação do talude depende do tipo de solo.
A escolha dos equipamentos que serão utilizados durante o serviço de terraplenagem será
realizada conforme a di�culdade do serviço. Inclusive, os equipamentos serão escolhidos
com relação aos materiais com resistência ao desmonte. Em casos de inconstância no
ângulo do talude, poderão ser utilizadas escavadeiras para remover o excesso de terra do
local.
Os materiais com resistência ao desmonte podem ser divididos em categorias: materiais de
1ª categoria, materiais de 2ª categoria e materiais de 3ª categoria. Dependendo do tipo de
material, eles poderão ser removidos tanto com a utilização de equipamentos quanto com a
utilização de explosivos e de escari�cação.
Portanto, caro(a) estudante, convidamos você a veri�car o Infográ�co Interativo a seguir, a �m
de entender um pouco mais o assunto.
#PraCegoVer : o infográ�co apresenta três botões em linha horizontal. Ao clicar no primeiro botão,
são apresentados o título “Materiais de 1ª categoria” e o texto: “são compostos por solos, seixos
rolados e rochas em decomposição. Para a remoção desse tipo de material, são utilizados
equipamentos como tratores, pá hidráulica, escavadeira hidráulica, caminhões para transporte de
terra e motoniveladora”. Ao clicar no segundo botão, são apresentados o título “Materiais de 2ª
categoria” e o texto: “são compostos por materiais de difícil escavação, como pedras e rochas
fraturadas ou em decomposição, cujos blocos têm um volume menor que 1 m³. Nesse caso, é
utilizado um escari�cador no desmonte, sobre um trator de esteira, além de escavadeira hidráulica,
pá carregadeira, caminhão basculante para transporte e motoniveladora”. Ao clicar no terceiro
botão, são apresentados o título “Materiais de 3ª categoria” e o texto: “são compostos por
materiais de difícil escavação, como granitos e rochas com blocos de volume maior que 1 m³.
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Nesse caso, são utilizados explosivos para retirada do material e equipamentos como perfuratriz,
pá carregadeira, escavadeira hidráulica, compressor de ar, caminhão basculante e trator de esteira”.
De forma resumida, inicialmente, deverá ser feito os levantamentos topográ�co e geológico;
depois, de�ne-se o offset ; em seguida, deverá ser feita a limpeza e a retirada da camada
vegetal do solo. Posteriormente, realiza-se o corte com os equipamentos apropriados e o
transporte de terra e bota-fora e, por �m, deverá ser feito o acabamento do corte.
Os aterros são realizados por meio de espalhamento, destorramento, umedecimento,
descarga e compactação controlada de materiais, remoção de subleito dos cortes,
substituição de materiais.
Muitas vezes, há a necessidade de depositar materiais que constituem o corpo estradal
conforme projeto. Esses materiais são retirados em cortes e empréstimos, utilizando-se o
procedimento de depositar materiais em um terreno para elevar a base do terreno até atingir o
nível determinado pelo projeto, o que denominamos aterro.
Ao realizar os aterros, devem ser �xadas cruzetas , com o objetivo de medição de alturas das
plataformas com relação aos offsets .
Em aterros, devem ser utilizados materiais de 1ª categoria, preferencialmente; são utilizados
materiais de 2ª e de 3ª categorias quando solicitados em projeto e em casos que sejam
realmente necessários.
Os equipamentos utilizados para fazer aterros são os tratores de lâminas, caminhão
basculante, carregadeiras, escavadeiras, rolo compactador, motoniveladora, caminhão para
irrigação e motoscraper.
Atente-se ao fato de que, para iniciar o aterro, deverão ser feitas as marcações dos pontos
offset e, logo após, o aterro deverá ser feito em camadas de espessura conhecida, que devem
ser compactadas a partir das cotas baixas.
É necessário evitar pontos em que haja a�oramento de água, uma vez que a presença de
água pode comprometer a qualidade, demandando estudos aprofundados nesses casos.
A realização do aterro deverá ser feita por meio de camadas sobrepostas, preenchendo a área
projetada. As camadas sempre deverão ser umedecidas para atingir a umidade ótima e, em
caso de a camada estar muito úmida, deverá ser feita a aeração do solo e, posteriormente,
sua compactação.
O material deverá ser espalhado, de modo a deixar as camadas uniformes, para, depois,
receber a compactação. Para tal, deve-se realizar a compactação da saia do aterro depois de
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realizar o acerto �nal. A saia do aterro é a parte inclinada da seção transversal do aterro que
tem a função de evitar desmoronamentos e diminuir a erosão do aterro.
Estudante, até aqui, você pode veri�car que os cortes e os aterros com altura elevada deverão
ter controle topográ�co, realizado por meio de cruzetas, em que serão escalonadas até
chegar à cota do greide permanente. Além disso, deverá haver um controle topográ�co por
meio de monitoramento das cotas a partir da realocação e do nivelamento de bordas e eixos.
Também é necessário o controle topográ�co do aterro por meio de monitoramento das
larguras da plataforma �nalizada.
No entanto, pode haver algumas situações em que as camadas não têm capacidade de
suportar como deveriam, como o recalque por adensamento, a ruptura por afundamento e a
ruptura por escorregamento.
Diante desses ensinamentos, �ca claro que, primeiramente, deve-se veri�car a condição dos
solos antes de iniciar o aterro, pois, o solo desfavorável à execução de aterros requer medidas
que tornem a fundação do terreno estável.
E você saberia dizer quais medidas de reforço e estabilização do solo seriam essas? A seguir,
vamos analisar cada uma delas:
Substituição de solo : é um processo muito ágil. Quando a seção a ser substituída é pequena,
trazendo homogeneidade ao aterro, ela é feita com a utilização de uma escavadeira, que
realiza a reposição com material arenoso, por ser permeável e admitir a percolação da água.
Solos moles e impróprios deverão ser removidos: com espessuras de até3 metros serão
S A I B A M A I S
Mais de 15 normas que tratam sobre especi�cações de projeto, execução, ensaios e serviços de
terraplenagem (solo, aterro, corte e máquinas pesadas) são encontradas no site da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Acesse o link a seguir para conhecer mais detalhes dessas normas.
www.abnt.org.br
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http://www.abnt.org.br/
encaminhados ao bota-fora; para maiores espessuras, serão estabilizados. Lembrando que a
parte removida deverá ser de�nida em projeto.
Deslocamento de material : é realizado quando existe uma área muito grande de solo mole,
uma vez que é inviável fazer a retirada de todo esse solo. Ao ser deslocado, o aterro é
afundado, ocupando parte da camada que foi retirada. É importante saber que esse
procedimento é mais demorado e pode resultar em bolsões compostos de material mole. O
deslocamento da camada mole pode ser feito depositando o material com qualidade boa
acima do solo desfavorável. Faz-se, então, a implantação de explosivos sob o solo bom, e, por
detonação, o solo desfavorável é expulso lateralmente. Assim, seu espaço é ocupado pelo
material de qualidade.
Drenagem : deve ser realizada em locais em que se tenha a�oramento de água. Pode ser feita
com a utilização de drenos, com material �ltrante e permeável (areia, por exemplo), e
tubulação com diâmetro até 60 cm. Esse método auxilia na resistência ao cisalhamento e na
melhoria quanto ao suporte de pesos. A drenagem se faz necessária para resguardar a
infraestrutura da rodovia e para evitar a ação de águas que podem reduzir a capacidade de
suporte da terraplenagem.
Bermas : são métodos utilizados para equilíbrio e estabilização da camada de solo mole e
instável serve para impedir o deslocamento de solo durante o aterro, o afundamento de bom
material e a formação de bulbos. Consiste na execução de camadas laterais, que têm função
de contrapeso aos empuxos advindos do peso do aterro.
O aterramento deve ser feito de maneira a evitar impactos ambientais. Por isso é importante
a preocupação em torno: das erosões, aplicando-se a drenagem nesses casos; do
escoamento de chuvas, por meio de revestimento vegetativo de taludes; e das declividades
em aterros.
Para entender melhor os cortes e os aterros, é preciso saber sobre os volumes de terra, que
podem ser divididos em: volume de terra natural, volume de terra solta e volume de terra
compactada . A densidade, massa dividida pelo volume de um solo, varia conforme seus
grãos e, também, conforme seu grau de compactação. Uma vez que a massa é constante, o
que varia é o volume em relação ao espaçamento dos grãos.
O volume de terra natural é veri�cado no solo em seu estado natural, com o seu grau de
compactação próprio. Esses solos já passaram por chuvas, processos geológicos e cargas
ao longo de sua existência.
O volume de terra solta é proveniente do solo que passa pelo processo de escavação,
tornando-o solto. Dessa forma, o solo aumenta seu volume e perde sua homogeneidade.
O volume de terra compactada corresponde ao solo que passa por um processo de
compactação, tornando-se homogêneo por meio de esforço feito sobre o solo.
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A relação entre esses três volumes, normalmente, é a seguinte: volume de terra compactada é
menor que o volume de terra natural, que, por sua vez, é menor que o volume de terra solta.
Contudo, isso não se aplica quando o material for de rocha sã, em que o volume ocupado no
estado natural é menor que o volume do material compactado.
Nos processos denominados expeditos, o cálculo do volume de corte ou aterro é determinado
por prismas de larguras predeterminadas, conforme apresentado na �gura a seguir. Observe
que existem duas seções transversais, uma no início e outra no �nal do prisma,
respectivamente S1 e S2. Essas seções estão separadas por uma distância D uma da outra.
Figura 1.6 - Cálculo de volume
Fonte: DER-DF (2020, p. 3).
#PraCegoVer : Imagem em preto e branco contendo um prisma de duas seções transversais
consecutivas com espaçamento igual a d/2 em cada uma das seções.
Quanto à determinação das áreas, ela é veri�cada a partir do cálculo do volume desse prisma,
que consiste no cálculo da média dessas seções transversais, multiplicando-se pelo valor de
L.
Em que:
V = .D
S1 + S2
2
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V: volume em [m³]
S1: área da seção transversal inicial em [m²]
S2: área da seção transversal �nal em [m²]
D: distância longitudinal entre S1 e S2 em [m]
Importante lembrar que a DMT refere-se à distância média de transporte, obtida a partir da
distância de transporte entre o local da obra e o depósito dos materiais descartados. Essa
distância, porém, deverá ter a aprovação da �scalização local, e o material descartado será
composto por bota-fora, advindo dos cortes.
É possível calcular a distância média de transporte (DMT) por meio das seguintes equações:
onde V é volume total de escavação (m³) igual ao somatório dos volumes individuais da
escavação.
E,
onde M é o momento de transporte (m³.km), V é o volume transportado (m³) e dm é a
distância média do transporte (km).
O trecho do DMT (D) poderá ser calculado a partir da seguinte equação:
onde D é trecho, M é o momento de transporte (m³.km), V é o volume transportado (m³).
O volume de escavação pode ser calculado a partir da equação a seguir:
onde Vts é o volume de terra solta (m³), Vc é o volume do corte (m³) e E é o teor de
empolamento (%).
Os volumes de terra retirados em corte e disponíveis para aterro sempre terão valores
diferentes, sendo necessário considerar o empolamento para identi�car o volume que será
transportado.
"O fator de empolamento é um conceito importante na consideração em projetos e na
medição de volumes e cálculo de produção de equipamentos em terraplenagem e
V   =  ΣV i
M   =  V .  dm
D  =  
M
V
V ts  =  V c  (1  +E)
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pavimentação” (BALBO, 2007, p. 101).
O empolamento ocorre quando há alteração no volume de terra natural, que aumenta durante
a escavação, podendo ser encontrado utilizando-se a equação a seguir:
onde E é o empolamento, Vs é o volume solto (m³)  e Vn é o volume natural (m³).
ou,
onde E é o empolamento, γs é a massa especí�ca do solo solto (kg/m³) e γn é a massa
especí�ca aparente natural   (kg/m³). A determinação do empolamento é importante para
determinar a quantidade de viagens necessárias para transportar um volume de solo que será
cortado.
O fator de homogeneização é determinado pelo volume ocupado pelo solo em estado natural
dividido pelo valor do volume desse solo após a compactação. Conforme mostra Abitante
(2017), é possível calcular o fator de homogeneização por meio da seguinte equação:
onde γc é a massa especí�ca aparente do solo compactado e γn é a massa especí�ca
aparente natural do material obtido no corte.
A determinação do fator de homogeneização é importante para saber a quantidade de solo
que será necessária escavar para realizar um aterro de volume conhecido.
De forma resumida, o empolamento seria o volume solto pelo volume antes do corte, e a
homogeneização , o volume antes do corte sobre o volume compactado.
Muitas obras de terraplenagem são feitas pelo Brasil a fora, sendo um bom exemplo a
terraplenagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, localizado na cidade do Rio de
Janeiro. O valor da terraplenagem dessa obra foi orçado em torno de R$ 800 milhões,
movimentando o volume de aproximadamente 90 milhões de m³ de terra. Houve escavação
de aproximadamente 50 milhões de m³ de aterro e de 40 milhões de m³ de terra, com a
utilização de 900escreva os cálculos e os valores encontrados.
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Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Os solos aproveitados de empréstimos e utilizados na realização de aterros podem
apresentar diferentes condições, que dependem das variações do clima no local em que
estão situados. Em São Paulo, foi analisada a umidade natural do mês de julho e, no mês de
outubro, foi identi�cada diferença de umidade entre o material analisado, em razão das
chuvas de determinada época.
BALBO, J. T. Pavimentação asfáltica : materiais, projetos e restauração. São Paulo: O�cina
de Textos, 2007.
Com base no trecho acima, que fala sobre compactação de terraplenagem, assinale a
alternativa correta.
a) A umidi�cação é um processo realizado durante a realização de aterro para
facilitar a escavação.
b) A compactação consiste na realização de secagem do solo, a �m de facilitar a
retirada de material.
c) A aeração é um procedimento realizado na terraplenagem para encharcar o solo
agilizando o corte.
d) A compactação é feita para gerar resistência no solo, evitando surgimento de
patologias no solo como erosão, evitar patologias do solo, entre elas a erosão do
solo e a retenção de água.
e) A compactação diminui a densidade do solo em um volume e consiste no
rearranjo das partículas do solo.
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Material
Complementar
F I L M E
Como fazer terraplenagem
Ano: 2021
Comentário: O CEO da construtora “Prosperus” mostra como é
executada a terraplenagem, abordando as etapas de retirada de
vegetação e limpeza do terreno para início dos serviços, além do passo
a passo da execução das etapas de terraplenagem.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer disponível em:
TRA I LER
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L I V R O
Manual de obras rodoviárias e pavimentação
urbana
Ano: 2019
Editora: O�cina de Textos
Autor: Elci Pessoa Júnior
ISBN: 8579753333
Comentário: Neste livro, é possível veri�car como são executadas as
obras rodoviárias e a pavimentação urbana. A obra mostra os passos
de preparação do terreno, aprofundando-se nas etapas de
terraplenagem, aterro e corte, além de mostrar outros serviços
realizados em obras de grande porte, como a drenagem, que também
pode ser feita durante a realização do serviço de execução de aterro
quando o solo apresenta muita água.
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Conclusão
Ao longo deste conteúdo, estudamos a terraplenagem e seus processos de escavação, corte e
aterro, compactação de aterro e equipamentos utilizados. Aqui, foi possível entender que qualquer
obra precisa de terraplenagem, independentemente do seu porte, pois esse procedimento visa a
regularizar o terreno, viabilizando o início da fundação, a estrutura de obras e, em caso de estradas,
a pavimentação. Uma boa preparação do terreno garante mais estabilidade ao solo e a
compactação, por sua vez, evita problemas que as obras poderiam ter futuramente.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de veri�car a contextualização do tema terraplenagem,
assim como saber as etapas realizadas nos serviços de terraplanagem, como a escavação e o
aterro. Você aprendeu, ainda, a identi�car os equipamentos empregados nas etapas de serviços de
terraplenagem e suas características. Também acompanhou as fases de execução dos serviços de
terraplenagem, que são a escavação, a carga e o transporte de solos com DMT, entendendo o
signi�cado de DMT. Foi possível compreender, neste estudo, como é considerada a distância para
descarte de materiais, a partir do momento em que o caminhão sai da obra até os depósitos
autorizados. Você aprendeu também a calcular o volume dos serviços de terraplenagem, a patrulha
para a execução de um terrapleno, ou seja, quantos equipamentos são utilizados para realizar
serviços de terraplenagem, além do cálculo da produção horária para a execução de um terrapleno.
Analisamos, ainda, citações de obras importantes sobre terraplenagem no Brasil, com exemplos de
terraplenagem em obras na cidade.
Referências
ABITANTE, A. L. Estradas . Porto Alegre: SAGAH, 2017.
BALBO, J. T. Pavimentação asfáltica : materiais,
projetos e restauração. São Paulo: O�cina de Textos,
2007. (Biblioteca ).
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br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-normas/coletanea-de-
normas/procedimento-pro/dnit_070_2006_pro.pdf . Acesso em: 28 abr. 2021.
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BRASIL. Ministério dos Transportes. Terraplenagem : empréstimos: especi�cação de serviços. Rio
de Janeiro: IPR, 2009. Disponível em: https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-
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https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-normas/coletanea-de-normas/especificacao-de-servico-es/dnit107_2009_es.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-normas/coletanea-de-normas/especificacao-de-servico-es/dnit107_2009_es.pdfhttp://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/manual_rod_conserv_monit_controle_ambientais.pdf
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http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr11.htm
https://arquivos.der.df.gov.br/LIC/ITM/DWL?file=cXFxYTR4bURrS05vZXQvakdaUngrdz09Okp5cXgxenhnSmtOR2lWTUhOSXhlNnc9PQ==
https://arquivos.der.df.gov.br/LIC/ITM/DWL?file=cXFxYTR4bURrS05vZXQvakdaUngrdz09Okp5cXgxenhnSmtOR2lWTUhOSXhlNnc9PQ==http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/manual_rod_conserv_monit_controle_ambientais.pdf
http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/manual_rod_conserv_monit_controle_ambientais.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/ferrovias/instrucoes-e-procedimentos/instrucoes-de-servicos-ferroviarios/isf-211-projeto-de-terraplenagem.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/ferrovias/instrucoes-e-procedimentos/instrucoes-de-servicos-ferroviarios/isf-211-projeto-de-terraplenagem.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=PLH_OQ95gS8
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr11.htm
https://arquivos.der.df.gov.br/LIC/ITM/DWL?file=cXFxYTR4bURrS05vZXQvakdaUngrdz09Okp5cXgxenhnSmtOR2lWTUhOSXhlNnc9PQ==
https://arquivos.der.df.gov.br/LIC/ITM/DWL?file=cXFxYTR4bURrS05vZXQvakdaUngrdz09Okp5cXgxenhnSmtOR2lWTUhOSXhlNnc9PQ==

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