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Questões resolvidas

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Vestibulares
Filosofia Antiga
Aristóteles
FIL0542 - (Uece)
“Aquilo que conhecemos cien�ficamente não é sujeito a
quaisquer variações. Portanto, o objeto do conhecimento
cien�fico existe necessariamente. Ele é
consequentemente eterno, pois todas as coisas cuja
existência é absolutamente necessária são eternas. Além
disso, toda ciência pode ser ensinada, e tudo que é
cien�ficamente conhecido pode ser aprendido. Então, o
conhecimento cien�fico pode também ser demonstrado.
As coisas variáveis são objeto da fabricação e das ações
pra�cadas.”
ARISTÓTELES. É�ca a Nicômaco, 1139b. Trad. bras. Mário
da Gama Kury. Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 2001. – Adaptado
 
Essa definição da ciência (epistéme) por Aristóteles
revela bem a diferença entre a concepção grega (an�ga)
de ciência e a nossa (moderna). A diferença está em que,
para nós, modernos, 
a) os objetos da ciência não são necessários, mas
indeterminados. 
b) os objetos da ciência não são invariáveis, pois são
modificáveis. 
c) o saber cien�fico não pode ser aprendido, pois não é
ensinável. 
d) os conhecimentos cien�ficos não podem ser
demonstrados. 
FIL0651 - (Uece)
“[...] desde Aristóteles, o ideal da lógica tem sido
encontrar as condições necessárias para que, de
proposições verdadeiras, se obtenham conclusões
verdadeiras. E é apenas o método dedu�vo que oferece
essa possibilidade e garan�a. [...] a dedução é um modo
de raciocinar, argumentar e demonstrar em que a
conclusão é uma consequência lógica das premissas [...]”.
COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de
filosofia. – 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016, p. 109.
 
Sobre a dedução, é correto afirmar que parte de
a) premissas singulares para uma conclusão universal. 
b) premissas universais para uma conclusão singular. 
c) uma proposição singular para se chegar a outra
singular. 
d) uma proposição universal e chega-se a outra universal.
 
FIL0102 - (Uece)
Se na É�ca a Nicômaco Aristóteles visa encaminhar o
indivíduo à felicidade, na Polí�ca ele tem por finalidade
alcançar o bem comum, o bem viver. Por isso, ele
compreende que a origem da polis está na necessidade
natural do homem em buscar a felicidade. A comunidade
natural mais incipiente é a família, na qual seus membros
se unem para facilitar as a�vidades básicas de
sobrevivência. E várias famílias se ligam para formar a
aldeia. E as aldeias se juntam para ins�tuir a polis.
Sobre isso, é correto afirmar que
a) o homem não é naturalmente um animal polí�co, mas
é, por natureza, um membro da família. 
b) a polis não é uma noção ar�ficial, mas natural, pois é o
lugar do homem desenvolver as suas potencialidades
em vista ao bem-viver. 
c) a felicidade do homem está nas condições que
permitem sua sobrevivência no âmbito da família. 
d) a polis se cons�tui independente das famílias e das
aldeias, pois é a única comunidade natural a que o
homem pertence. 
FIL0109 - (Unisc)
Aristóteles, na obra E�ca a Nicômaco, procura o fim
úl�mo de todas as a�vidades humanas, uma vez que
tudo o que fazemos visa alcançar um bem, ou o que nos
parece ser um bem. Pergunta-se, então, pelo “sumo
bem”, aquele que em si mesmo é um fim, e não um meio
1@professorferretto @prof_ferretto
para o que quer que seja. Para Aristóteles, na É�ca a
Nicômaco, o sumo bem está
a) na honra. 
b) na riqueza. 
c) na fama. 
d) na vida feliz. 
e) na lealdade. 
FIL0690 - (Ufu)
Em sua obra É�ca a Nicômaco, Aristóteles (384-322 a.C.)
u�liza uma metáfora para expressar a sua concepção de
como viver uma vida feliz. Diz ele que “a função de um
tocador de lira é tocar a lira e a de um bom tocador de
lira é tocar a lira de modo excelente”. Do mesmo modo,
viver de modo excelente é viver por meio da virtude
(areté, em grego).
Assinale a afirmação que melhor define o conceito de
virtude segundo Aristóteles.
a) Disposição de caráter para agir segundo um princípio
racional que visa a felicidade. 
b) Disposição de caráter para agir de acordo com as leis
divinas. 
c) Disposição de caráter para escolher os extremos das
paixões. 
d) Disposição de caráter para buscar os prazeres e fugir
dos desprazeres.
FIL0568 - (Uece)
“Quando nós afirmamos ou negamos alguma coisa em
relação a alguma outra coisa, isto é, quando julgamos ou
formulamos proposições, ainda não estamos
raciocinando. E, obviamente, também não raciocinamos
quando formulamos uma série de juízos e relacionamos
uma série de proposições desconexas entre si.
Entretanto, raciocinamos quando passamos de juízo a
juízo, de proposição a proposição, que tenham
determinados nexos entre si e, de alguma forma, sejam
umas causa de outras, umas antecedentes e outras
consequentes.” 
REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia, vol. 1. São
Paulo: Paulus, 1990, p. 214.
 
A disciplina filosófica que estuda e estabelece as bases do
raciocínio correto é a 
a) ontologia. 
b) psicologia. 
c) lógica. 
d) cosmologia. 
FIL0108 - (Upe)
Sobre o problema polí�co e social, atente ao texto a
seguir:
O homem verdadeiramente polí�co também goza a
reputação de haver estudado a virtude acima de todas as
coisas, pois que ele deseja fazer com que os seus
concidadãos sejam bons e obedientes às leis. Mas a
virtude que devemos estudar é, fora de qualquer dúvida,
a virtude humana; porque humano era o bem e humana
a felicidade que buscávamos.
Aristóteles. É�ca a Nicômaco. São Paulo, 1973, p. 263.
 
Na citação acima, Aristóteles retrata que
a) a virtude humana é a busca da felicidade e não diz
respeito à dimensão polí�ca que é da esfera do social.
b) o verdadeiro homem prudente no âmbito polí�co
busca e faz uso do equilíbrio da vida pessoal e social. 
c) os cidadãos são bons e obedientes às leis, isto é,
declinam do valor da virtude humana. 
d) o homem verdadeiramente polí�co deve buscar o
bem e a felicidade na esfera individual. 
e) a virtude humana é um projeto individual e indiferente
no âmbito da convivência polí�co-social. 
FIL0579 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
 
De facto, o homem livre manda no escravo, da mesma
forma que o marido na mulher, e o adulto na criança.
Nesses casos, as partes da alma estão presentes em
todos esses seres, mas dispostas de modo diferente. O
escravo não tem faculdade delibera�va; a mulher tem-
na, mas não tem faculdade de decisão; a criança tem
capacidade de decisão, mas ainda não desenvolvida.
Deveríamos necessariamente admi�r, então, que o
mesmo se passa com as virtudes morais. Todos devem
par�cipar delas, embora não da mesma forma, mas na
medida em que cada um cumpre a função que lhe é
adequada. 
ARISTÓTELES. Polí�ca. Edição bilíngue. Tradução e notas
de António C. Amaral e Carlos C. Gomes. Lisboa: Vega,
1998, p. 95.
 
Com base no texto e no modo como Aristóteles concebia
a par�cipação de homens livres, mulheres, crianças e
escravos nas deliberações da Pólis ateniense, assinale a
alterna�va correta. 
2@professorferretto @prof_ferretto
a) Mulheres e escravos possuem as mesmas partes da
alma, sendo seres com virtudes intelectuais idên�cas,
mo�vo pelo qual desempenham funções similares no
âmbito domés�co. 
b) Todo ser humano é um ser social, ou animal polí�co,
porque cada um cumpre a mesma função de
par�cipação na Pólis, cabendo adicionalmente às
mulheres a par�cipação nos banquetes. 
c) As funções dos homens livres, mulheres e escravos são
determinadas pela alma, havendo igualdade em suas
capacidades para cuidar da casa e da administração
pública. 
d) As mulheres têm função de cuidadoras da casa e,
embora tenham capacidade delibera�va, esta é
dis�nta da dos homens, o que impede sua
par�cipação polí�ca. 
e) As funções das mulheres são similares às dos homens
livres, ainda que suas capacidades delibera�vas sejam
desiguais, elas possuíam os mesmos deveres e direitos
na Pólis. 
FIL0101 - (Uece)
Chamo de princípio de demonstração às convicções
comuns das quais todos partem para demonstrar: por
exemplo, que todas as coisas devem ser afirmadas ou
negadas e que é impossível ser e não ser ao mesmo
tempo.”
ARISTÓTELES. Meta�sica,996b27-30.
 
Em sua Meta�sica, Aristóteles apresenta um conjunto de
princípios lógico-meta�sicos que ordenam a realidade e
nosso conhecimento acerca dela. Dentre eles está o
princípio de não contradição, o qual
a) indica que afirmações contraditórias são lógica e
metafisicamente aceitáveis, pois a contradição faz
parte da realidade. 
b) estabelece que é possível que as coisas que tenham
tais e tais caracterís�cas não as tenham ao mesmo
tempo sob as mesmas circunstâncias. 
c) afirma que é impossível que as coisas que tenham tais
e tais caracterís�cas não as tenham ao mesmo tempo
sob as mesmas circunstâncias. 
d) é norma�vo, ou moral; portanto, deve ser rejeitado
como an�meta�sico, ou seja, não caracteriza a
realidade. 
FIL0647 - (Uece)
Considerando o silogismo: “Todo homem é mortal.
Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal”, é correto
afirmar que a úl�ma proposição é resultado de uma
a) indução que vai do singular ao universal. 
b) dedução que vai do singular ao universal. 
c) indução que vai do universal ao singular. 
d) dedução que vai do universal ao singular. 
FIL0107 - (Upe)
Leia o texto a seguir sobre o Estado Democrá�co.
Para Aristóteles, o mo�vo pelo qual nasce o Estado é o de
tornar possível a vida e também uma vida feliz. De fato, a
meta final da vida humana é a felicidade. Por isso, a razão
de ser do Estado é facilitar o acesso a essa meta.
MONDIN, B. O homem, quem é ele? São Paulo: Edições
Paulinas, 1980, p. 157.
 
Na citação acima, o autor faz uma reflexão filosófica
sobre a dimensão do Estado, afirmando que
a) o Estado é a felicidade da vida humana, e a razão tem
valor secundário nessa meta. 
b) a meta final da vida humana é a felicidade, e o sen�do
do Estado é obstar o acesso a essa meta. 
c) o Estado tem significância na meta da felicidade, e a
vida humana é, por natureza, social. 
d) na esfera do Estado, a questão democrá�ca é
prescindível. 
e) a democracia é condição secundária na razão de ser
do Estado. 
FIL0104 - (Upe)
Leia o texto a seguir sobre a Filosofia e a Consciência
Moral.
Na é�ca aristotélica, a sabedoria e a prudência, nossas
virtudes intelec�vas, formam a diferença específica do
ser humano, tornando-o uma espécie dis�nta de todas as
outras. Então, no homem, a physis deu um fantás�co
salto qualita�vo quando produziu o intelecto, que é
teórico (sabedoria) e, ao mesmo tempo, prá�co
(prudência); através dessas duas energias, o homem
busca as razões profundas da existência e administra a
vida quo�diana.
(PEGORARO, Olinto. É�ca dos maiores mestres através da
história. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 49.).
3@professorferretto @prof_ferretto
 
Com relação a esse assunto, analise os itens a seguir:
 
I. A prudência tem o poder de discernir e ponderar as
ações do ser humano.
II. O intelecto tem a potencialidade de penetrar na
essência das coisas.
III. A prudência dá o norte de toda a prá�ca é�ca. O papel
do homem prudente é o alcance do seu bem possível
diante do excesso ou da escassez.
IV. A prudência ou sabedoria prá�ca induz à decisão do
que seja o mal e o bem, do injusto e do justo no âmbito
da vida co�diana.
Estão CORRETOS
a) apenas I, II e III. 
b) apenas II e III. 
c) apenas III e IV. 
d) apenas I e III. 
e) I, II, III e IV. 
FIL0597 - (Fer)
“Toda pólis é uma forma de comunidade. [...] O homem
é, por natureza, um ser vivo polí�co (zoon poli�kon). [...]
Além disso, a pólis é anterior àfamília e a cada um de nós,
individualmenteconsiderado; é que o todo é,
necessariamente,anterior à parte. [...] É evidente que
a pólis é, pornatureza, anterior ao indivíduo; como um
indivíduo separado não é autossuficiente, ele permanece
em relação à cidade como uma parte em relação ao todo.
Quem for incapaz de ser em comunidade ou que não
sente essa necessidade por causa de sua autossuficiência
será um bicho ou um deus; e não faz parte de
qualquer pólis”.
ARISTÓTELES. Polí�ca, 1252a1; 1253a5-30 – Texto
adaptado.
 
Considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre
a Polí�ca de Aristóteles, marque V, se for verdadeiro, e F,
se for falso.
 
(__) Para Aristóteles, a �rania, a oligarquia e a
democracia são as três formas de governo más
(degeneradas, corrompidas), porque favorecem os
interesses de um só, dos mais ricos ou nobres ou da
maioria pobre, respec�vamente.
(__) Aristóteles e seu mestre Platão buscaram
estabelecer, cada um a seu modo, os parâmetros de um
bom e justo governo. Nenhum deles, entretanto, �nha
admiração pela democracia, sobretudo em seu formato
puro.
(__) A Polí�ca aristotélica está in�mamente vinculada à
É�ca, pois, se no âmbito individual, os homens buscam
a Eudaimonia (felicidade), no âmbito cole�vo, o Estado
deve buscar o bem comum, considerado pelo estagirita
como Sumo Bem.
(__) Para Aristóteles, a Polis é uma criação ar�ficial, já
que os homens são naturalmente propensos a viverem
isolados, buscando seus próprios interesses.
 
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a) V, V, V, V.
b) V, F, V, F.
c) V, V, F, F.
d) V, V, V, F.
e) F, V, V, F.
FIL0103 - (Uece)
Leia atentamente a seguinte passagem:
“A experiência parece um pouco semelhante à ciência
(epistéme) e à arte (tékhne). Com efeito, os homens
adquirem ciência e arte por meio da experiência. A
experiência, como diz Polo, produz a arte, enquanto a
inexperiência produz o puro acaso. A arte se produz
quando, de muitas observações da experiência, forma-se
um juízo geral e único passível de ser referido a todos os
casos semelhantes” (Aristóteles, Meta�sica, 981a5).
 
Com base no texto acima, considere as seguintes
afirmações:
 
I. Somente a ciência é conhecimento universal, cujos
juízos gerais se aplicam a todos os casos semelhantes.
II. A tékhne é uma forma de conhecimento universal,
pois, com base nas experiências, se forma um juízo geral.
III. Por ser semelhante à experiência, a tékhne não
cons�tui um conhecimento universal.
IV. A experiência é pressuposto dos conhecimentos
universais (tékhné e epistéme), mas não é ainda um
conhecimento universal.
 
É correto somente o que se afirma em
a) I e IV. 
b) II e III. 
c) I e III. 
d) II e IV. 
FIL0650 - (Uece)
“Consideramos que o saber e o entender são mais
próprios da técnica do que da experiência, e julgamos os
que possuem a técnica mais sábios do que os que só
possuem a experiência. E isso porque os primeiros
conhecem a causa, enquanto os outros não a
conhecem...”
4@professorferretto @prof_ferretto
ARISTÓTELES. Meta�sica, 981a25. Tradução do italiano
por Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002.
 
Em diálogo com a citação acima, é correto afirmar que
a) a experiência não é um �po de saber, pois não
conhece a causa. 
b) a experiência é superior à técnica, pois é
conhecimento prá�co. 
c) a experiência é saber, pois possui o conhecimento da
causa. 
d) a experiência é um �po de saber que não conhece a
causa. 
FIL0106 - (Ufu)
"O filósofo natural e o dialé�co darão definições
diferentes para cada uma dessas afecções. Por exemplo,
no caso da pergunta "O que é a raiva?", o dialé�co dirá
que se trata de um desejo de vingança, ou algo deste
�po; o filósofo natural dirá que se trata de um
aquecimento do sangue ou de fluidos quentes do
coração. Um explica segundo a matéria, o outro, segundo
a forma e a definição. A definição é o "o que é" da coisa,
mas, para exis�r, esta precisa da matéria."
Aristóteles. Sobre a alma, I,1 403a 25-32. Lisboa:
Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2010.
 
Considerando-se o trecho acima, extraído da obra Sobre
a Alma, de Aristóteles (384-322 a.C.), assinale a
alterna�va que nomeia corretamente a doutrina
aristotélica em questão.
a) Teoria das categorias. 
b) Teoria do ato-potência. 
c) Teoria das causas. 
d) Teoria do eudaimonismo.
FIL0100 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
 
[...] a arte imita a natureza [. . . ] Em geral a arte perfaz
certas coisas que a natureza é incapaz de elaborar e a
imita. Assim, se as coisas que são conforme a arte são em
vistas de algo, evidentemente também o são as coisas
conforme à natureza.
ARISTÓTELES, Física I e II. 194 a20;199 a13-18. Tradução
adaptada de Lucas Angioni. Campinas: IFCH/UNICAMP,
1999. p.47; 58.
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre mímesis
(imitação) em Aristóteles, assinale a alterna�va correta.
a) O ar�sta deve copiar a natureza, re�rando suas
imperfeições ao imitá-la com base no modelo que
nunca muda. 
b) O procedimento do ar�sta resulta em imitar a
natureza de maneira realista, �pica do naturalismo
grego. 
c) A arte, dis�nta da natureza, produz imitações desta,
mas são criações sem finalidade ou u�lidade. 
d) A arte completa a natureza por ser a capacidade
humana para criar e produzir o que a natureza não
produz. 
e) A arte produz o prazer em vista de um fim, e a
natureza gera em vista do que é ú�l. 
FIL0661 - (Uece)
Parece ter havido para a poesia em geral duas causas
naturais. Uma é que imitar é natural nos homens desde a
infância e nisto diferem dos outros animais, pois o
homem é o que tem mais capacidade de imitar e é pela
imitação que adquire os seus primeiros conhecimentos; a
outra é que todos sentem prazer nas imitações. [...] A
razão disto é também que aprender não é só agradável
para os filósofos, mas é-o igualmente para os outros
homens, embora estes par�cipem dessa aprendizagem
em menor escala. E que eles, quando veem as imagens,
gostam dessa imitação, pois acontece que, vendo,
aprendem e deduzem o que representa cada uma, por
exemplo, ‘este é aquele assim e assim’.”
ARISTÓTELES. Poé�ca, 1448b5-20. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 2008.
 
Com base na passagem anterior, marque a alterna�va
correta sobre a teoria aristotélica da mímesis (imitação).
a) A imitação é prazerosa, pois imitar é um modo de
aprender. 
b) Somente os homens imitam, pois apenas eles são
racionais. 
c) As imagens, feitas por imitação, agradam, mas não
ensinam. 
d) Como aprender não agrada, os homens imitam só por
prazer. 
FIL0598 - (Fer)
A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada
com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a
mediania rela�va a nós, a qual é determinada por um
princípio racional próprio do homem dotado de
sabedoria prá�ca.
(Aristóteles. É�ca a Nicômaco.Trad. de Leonel Vallandro e
Gerd Bornheim. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro II, p.
273.)
5@professorferretto @prof_ferretto
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a é�ca em
Aristóteles, pode-se afirmar que
a) A virtude, para Aristóteles, é a equidistância entre dois
vícios, um por excesso, outro por falta.
b) Uma ação justa ou virtuosa, para Aristóteles, é aquela
que traz bene�cios para o maior número possível de
indivíduos.
c) Na É�ca a Nicômaco, Aristóteles defende os princípios
de uma é�ca rela�vista, já que, ao defender o “justo
meio”, acaba por defender a medida individual de cada
sujeito.
d) A virtude é�ca, segundo Aristóteles, pauta-se na
eleição de um dos extremos como o mais adequado,
isto é, ou o excesso ou a falta.
e) O hábito nos torna melhores e�camente, contudo as
virtudes independem da ação para o desenvolvimento
moral do indivíduo.
FIL0105 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
Alguns julgam que a grandeza de uma cidade depende do
número dos seus habitantes, quando o que importa é
prestar atenção à capacidade, mais do que ao número de
habitantes, visto que uma cidade tem uma obra a
realizar. [...] A cidade melhor é, necessariamente, aquela
em que existe uma quan�dade de população suficiente
para viver bem numa comunidade polí�ca. [...] resulta
evidente, pois, que o limite populacional perfeito é
aquele que não excede a quan�dade necessária de
indivíduos para realizar uma vida autossuficiente comum
a todos. Fica, assim, determinada a questão rela�va à
grandeza da cidade.
(ARISTÓTELES, Polí�ca 1326b6-25 Edição bilíngue.
Tradução e notas de António C. Amaral e Carlos C.
Gomes. Lisboa: Vega, 1998. p. 495- 499.)
 
Com base no texto e considerando o papel da cidade-
estado (polis) no pensamento é�co-polí�co de
Aristóteles, assinale a alterna�va correta.
a) As dimensões da polis determinam a qualidade de seu
governo: quanto mais cidadãos, maior e melhor será a
sua par�cipação polí�ca. 
b) A polis não é natural, por isso é importante organizá-la
bem em tamanho e quan�dade de cidadãos para que
a sociedade seja autossuficiente. 
c) O ser humano, por ser autossuficiente, pode prescindir
da polis, pois o bem viver depende mais do indivíduo
que da sociedade. 
d) A polis realiza a própria obra quando possui um
número suficiente de cidadãos que possibilite o bem
viver. 
e) O ser humano, como animal polí�co, tende a realizar-
se na polis, mesmo que esta possua quan�dade
excessiva de cidadãos. 
FIL0685 - (Ufu)
Sobre as relações entre ato e potência e matéria e forma
na filosofia de Aristóteles (384–322 a.C.), é INCORRETO
afirmar que
a) todo ente sensível, por exemplo, uma mesa ou um
cavalo, é composto de matéria e de forma. 
b) na cons�tuição de qualquer ente sensível, a matéria é
a potência e a forma é o ato. 
c) o que faz com que algo seja o que é, por exemplo, um
ser humano ou um boi, é a sua matéria. 
d) somente um ser em ato pode dar origem a um ente
determinado, isto é, a um animal ou a um artefato.
FIL0534 - (Unesp)
Não é fácil vencer uma discussão. Especialmente em um
contexto inflamado, em que as opiniões se polarizam,
no�cias falsas se proliferam, debatedores recorrem a
ofensas e sarcasmo e festas de fim de ano criam
ambientes propícios para a briga. Uma boa discussão, ao
contrário do que a maior parte das pessoas pensa, não
serve para a disputa – e, sim, para a construção do
conhecimento. Nesse sen�do, saber sustentar uma boa
argumentação é fundamental.
(Beatriz Montesan� e Ta�ana Dias. “Por que ‘opinião não
é argumento’, segundo este professor de lógica da
Unicamp”. www.nexojornal.com.br, 28.02.2018.)
 
O excerto explicita a relevância de uma área da filosofia
que contribui para o desenvolvimento de boas
discussões, qual seja, 
6@professorferretto @prof_ferretto
a) a lógica e a inves�gação da estrutura do pensamento
humano. 
b) a esté�ca e a inves�gação do uso de imagens ao longo
da história. 
c) a meta�sica e o entendimento das qualidades do ser. 
d) a é�ca e a compreensão dos modos de agir
individual. 
e) a epistemologia e a verificação da natureza do
conhecimento. 
FIL0678 - (Fuvest)
Todos os homens, por natureza, tendem ao saber. Sinal
disso é o amor pelas sensações. De fato, eles amam as
sensações por si mesmas, independentemente de sua
u�lidade e amam, acima de todas, a sensação da visão.
Com efeito, não só em vista da ação, mas mesmo sem
nenhuma intenção de agir, nós preferimos o ver, em
certo sen�do, a todas as outras sensações. E o mo�vo
está no fato de que a visão nos proporciona mais
conhecimento do que todas as outras sensações e nos
torna manifestas numerosas diferenças entre as coisas”.
Aristóteles. Meta�sica, São Paulo: Loyola, 2002.
 
Nessa passagem, a tese principal apresentada por
Aristóteles é a de que “todos os homens, por natureza,
tendem ao saber”.
Com base na construção do argumento, descrever a
sensação da visão tem, como função principal, a seguinte
tarefa:
a) Delimitar a tese, mostrando que o conhecimento se dá
sobretudo nas sensações. 
b) Explicar a tese, mostrando qual o significado da
tendência ao conhecimento. 
c) Refutar a tese, mostrando que o amor às sensações se
sobrepõe à tendência ao saber. 
d) Deduzir consequências da tese, mostrando as
implicações da tendência humana ao saber.
e) Sustentar a tese, mostrando que o privilégio dessa
sensação se deve à sua relação com o saber. 
FIL0110 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
 
É pois manifesto que a ciência a adquirir é a das causas
primeiras (pois dizemos que conhecemos cada coisa
somente quando julgamos conhecer a sua primeira
causa); ora, causa diz-se em quatro sen�dos: no primeiro,
entendemos por causa a substância e a essência (o
“porquê” reconduz-se pois à noção úl�ma, e o primeiro
“porquê” é causa e princípio); a segunda causa é a
matéria e o sujeito; a terceira é a de onde vem o início do
movimento; a quarta causa,que se opõe à precedente, é
o “fim para que” e o bem (porque este é, com efeito, o
fim de toda a geração e movimento).
Adaptado de: ARISTÓTELES. Meta�sica. Trad. De Vincenzo
Cocco. São Paulo: Abril S. A. Cultural, 1984. p.16.
(Coleção Os Pensadores.)
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema,
assinale a alterna�va que indica, corretamente, a ordem
em que Aristóteles apresentou as causas primeiras.
a) Causa final, causa eficiente, causa material e causa
formal. 
b) Causa formal, causa material, causa final e causa
eficiente. 
c) Causa formal, causa material, causa eficiente e causa
final. 
d) Causa material, causa formal, causa eficiente e causa
final. 
e) Causa material, causa formal, causa final e causa
eficiente. 
FIL0543 - (Uece)
“Como as pessoas que infringem as leis parecem injustas
e as cumpridoras da lei parecem justas, evidentemente
todos os atos conforme à lei são justos no sen�do de as
leis visarem ao interesse comum a todas as pessoas, de
tal forma que chamamos justos os atos que tendem a
produzir e preservar a felicidade para a comunidade
polí�ca; e a lei determina igualmente que ajamos como
homens corajosos, como homens moderados, como
homens amáveis e assim por diante em relação às outras
formas de virtudes, impondo a prá�ca de certos atos e
proibindo outros.”
ARISTÓTELES. É�ca a Nicômaco, 1129b. Trad. bras. Mario
da Gama Kury. – 4 ed. Brasília: Editora da UnB, 2001 –
Adaptado.
 
Segundo a citação acima, é correto concluir que 
a) quaisquer leis existentes são justas e contribuem para
a felicidade comum. 
b) as leis justas são aquelas que obrigam aos atos justos
e proíbem os injustos. 
c) mesmo quando injustas, as leis obrigam às virtudes e
proíbem os vícios. 
d) as leis visam aos interesses comuns, não aos atos
justos dos indivíduos. 
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