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Questões resolvidas

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Filosofia Antiga
Aristóteles
FIL0496 - (Enem)
TEXTO I
 Olhamos o homem alheio às a�vidades públicas
não como alguém que cuida apenas de seus próprios
interesses, mas como um inú�l; nós, cidadão atenienses,
decidimos as questões públicas por nós mesmos na
crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e
sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes
de chegar a hora da ação.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília:
UnB, 1987 (adaptado).
 
TEXTO II
 Um cidadão integral pode ser definido por nada
mais nada menos que pelo direito de administrar jus�ça
e exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são
limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que
não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes
pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de
certos intervalos de tempo prefixados.
ARISTÓTELES. Polí�ca. Brasília: UnB, 1985.
 
Comparando os textos I e II, tanto para Tucídides (no
século V a.C.) quanto para Aristóteles (no século IV a.C.),
a cidadania era definida pelo(a) 
a) pres�gio social. 
b) acúmulo de riqueza. 
c) par�cipação polí�ca. 
d) local de nascimento. 
e) grupo de parentesco.
FIL0542 - (Uece)
“Aquilo que conhecemos cien�ficamente não é sujeito a
quaisquer variações. Portanto, o objeto do conhecimento
cien�fico existe necessariamente. Ele é
consequentemente eterno, pois todas as coisas cuja
existência é absolutamente necessária são eternas. Além
disso, toda ciência pode ser ensinada, e tudo que é
cien�ficamente conhecido pode ser aprendido. Então, o
conhecimento cien�fico pode também ser demonstrado.
As coisas variáveis são objeto da fabricação e das ações
pra�cadas.”
ARISTÓTELES. É�ca a Nicômaco, 1139b. Trad. bras. Mário
da Gama Kury. Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 2001. – Adaptado
 
Essa definição da ciência (epistéme) por Aristóteles
revela bem a diferença entre a concepção grega (an�ga)
de ciência e a nossa (moderna). A diferença está em que,
para nós, modernos, 
a) os objetos da ciência não são necessários, mas
indeterminados. 
b) os objetos da ciência não são invariáveis, pois são
modificáveis. 
c) o saber cien�fico não pode ser aprendido, pois não é
ensinável. 
d) os conhecimentos cien�ficos não podem ser
demonstrados. 
FIL0651 - (Uece)
“[...] desde Aristóteles, o ideal da lógica tem sido
encontrar as condições necessárias para que, de
proposições verdadeiras, se obtenham conclusões
verdadeiras. E é apenas o método dedu�vo que oferece
essa possibilidade e garan�a. [...] a dedução é um modo
de raciocinar, argumentar e demonstrar em que a
conclusão é uma consequência lógica das premissas [...]”.
COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de
filosofia. – 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016, p. 109.
 
Sobre a dedução, é correto afirmar que parte de
a) premissas singulares para uma conclusão universal. 
b) premissas universais para uma conclusão singular. 
c) uma proposição singular para se chegar a outra
singular. 
d) uma proposição universal e chega-se a outra universal.
 
FIL0102 - (Uece)
Se na É�ca a Nicômaco Aristóteles visa encaminhar o
indivíduo à felicidade, na Polí�ca ele tem por finalidade
alcançar o bem comum, o bem viver. Por isso, ele
1@professorferretto @prof_ferretto
compreende que a origem da polis está na necessidade
natural do homem em buscar a felicidade. A comunidade
natural mais incipiente é a família, na qual seus membros
se unem para facilitar as a�vidades básicas de
sobrevivência. E várias famílias se ligam para formar a
aldeia. E as aldeias se juntam para ins�tuir a polis.
Sobre isso, é correto afirmar que
a) o homem não é naturalmente um animal polí�co, mas
é, por natureza, um membro da família. 
b) a polis não é uma noção ar�ficial, mas natural, pois é o
lugar do homem desenvolver as suas potencialidades
em vista ao bem-viver. 
c) a felicidade do homem está nas condições que
permitem sua sobrevivência no âmbito da família. 
d) a polis se cons�tui independente das famílias e das
aldeias, pois é a única comunidade natural a que o
homem pertence. 
FIL0109 - (Unisc)
Aristóteles, na obra E�ca a Nicômaco, procura o fim
úl�mo de todas as a�vidades humanas, uma vez que
tudo o que fazemos visa alcançar um bem, ou o que nos
parece ser um bem. Pergunta-se, então, pelo “sumo
bem”, aquele que em si mesmo é um fim, e não um meio
para o que quer que seja. Para Aristóteles, na É�ca a
Nicômaco, o sumo bem está
a) na honra. 
b) na riqueza. 
c) na fama. 
d) na vida feliz. 
e) na lealdade. 
FIL0093 - (Enem)
Enquanto o pensamento de Santo Agos�nho representa
o desenvolvimento de uma filosofia cristã inspirada em
Platão, o pensamento de São Tomás reabilita a filosofia
de Aristóteles – até então vista sob suspeita pela Igreja –,
mostrando ser possível desenvolver uma leitura de
Aristóteles compa�vel com a doutrina cristã. O
aristotelismo de São Tomás abriu caminho para o estudo
da obra aristotélica e para a legi�mação do interesse
pelas ciências naturais, um dos principais mo�vos do
interesse por Aristóteles nesse período.
MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia. Rio de
Janeiro: Zahar, 2005.
 
A Igreja Católica por muito tempo impediu a divulgação
da obra de Aristóteles pelo fato de a obra aristotélica
a) valorizar a inves�gação cien�fica, contrariando certos
dogmas religiosos. 
b) declarar a inexistência de Deus, colocando em dúvida
toda a moral religiosa. 
c) cri�car a Igreja Católica, ins�gando a criação de outras
ins�tuições religiosas. 
d) evocar pensamentos de religiões orientais, minando a
expansão do cris�anismo. 
e) contribuir para o desenvolvimento de sen�mentos
an�rreligiosos, seguindo sua teoria polí�ca. 
FIL0690 - (Ufu)
Em sua obra É�ca a Nicômaco, Aristóteles (384-322 a.C.)
u�liza uma metáfora para expressar a sua concepção de
como viver uma vida feliz. Diz ele que “a função de um
tocador de lira é tocar a lira e a de um bom tocador de
lira é tocar a lira de modo excelente”. Do mesmo modo,
viver de modo excelente é viver por meio da virtude
(areté, em grego).
Assinale a afirmação que melhor define o conceito de
virtude segundo Aristóteles.
a) Disposição de caráter para agir segundo um princípio
racional que visa a felicidade. 
b) Disposição de caráter para agir de acordo com as leis
divinas. 
c) Disposição de caráter para escolher os extremos das
paixões. 
d) Disposição de caráter para buscar os prazeres e fugir
dos desprazeres.
FIL0497 - (Enem)
Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e
toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois
todas as ações de todos os homens são pra�cadas com
vistas ao que lhe parece um bem; se todas as
comunidades visam algum bem, é evidente que a mais
importante de todas elas e que inclui todas as outras tem
mais que todas este obje�vo e visa ao mais importante
de todos os bens.
ARISTÓTELES. Polí�ca. Brasília: UnB,1988.
 
No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão que
associa dois elementos essenciais à discussão sobre a
vida em comunidade, a saber: 
2@professorferretto @prof_ferretto
a) É�ca e polí�ca, pois conduzem à eudaimonia. 
b) Retórica e linguagem, pois cuidam dos discursos na
ágora. 
c) Meta�sica e ontologia, pois tratam da filosofia
primeira. 
d) Democracia e sociedade, pois se referem a relações
sociais. 
e) Geração e corrupção, pois abarcam o campo
da physis. 
FIL0095 - (Enem PPL)
Ao falar do caráter de um homem não dizemos que ele é
sábio ou que possui entendimento, mas que é calmo ou
temperante. No entanto, louvamos também o sábio,
referindo-se ao hábito; e aos hábitos dignos de louvor
chamamos virtude.
ARISTÓTELES. É�ca a Nicômaco. São Paulo: Nova CuIturaI,
1973.
 
Em Aristóteles, o conceito de virtude é�ca expressa a
a) excelência de a�vidades pra�cadas em consonância
com o bem comum. 
b) concre�zação u�litária de ações que revelam a
manifestação de propósitos privados. 
c) concordância das ações humanas aos preceitos
emanados da divindade. 
d) realização de ações que permitem a configuraçãoda
paz interior. 
e) manifestação de ações esté�cas, coroadas de adorno e
beleza. 
FIL0699 - (Enem PPL)
Sem dúvida, os sons da voz (phone) exprimem a dor e o
prazer; também a encontramos nos animais em geral;
sua natureza lhes permite somente sen�r a dor e o prazer
e manifestar-lhes entre si. Mas o lógos é feito para
exprimir o justo e o injusto. Este é o caráter dis�n�vo do
homem face a todos os outros animais: só ele percebe o
bem e o mal, o justo e o injusto, e os outros valores; é a
posse comum desses valores que faz a família e a cidade.
ARISTÓTELES. A polí�ca. São Paulo: Nova Cultural, 1987
(adaptado).
 
Para o autor, a caracterís�ca que define o ser humano é o
lógos, que consiste na:
a) evolução espiritual da alma. 
b) apreensão gradual da verdade. 
c) segurança material do indivíduo. 
d) capacidade racional de discernir.
e) possibilidade eventual de transcender.
FIL0568 - (Uece)
“Quando nós afirmamos ou negamos alguma coisa em
relação a alguma outra coisa, isto é, quando julgamos ou
formulamos proposições, ainda não estamos
raciocinando. E, obviamente, também não raciocinamos
quando formulamos uma série de juízos e relacionamos
uma série de proposições desconexas entre si.
Entretanto, raciocinamos quando passamos de juízo a
juízo, de proposição a proposição, que tenham
determinados nexos entre si e, de alguma forma, sejam
umas causa de outras, umas antecedentes e outras
consequentes.” 
REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia, vol. 1. São
Paulo: Paulus, 1990, p. 214.
 
A disciplina filosófica que estuda e estabelece as bases do
raciocínio correto é a 
a) ontologia. 
b) psicologia. 
c) lógica. 
d) cosmologia. 
FIL0098 - (Enem)
Pode-se viver sem ciência, pode-se adotar crenças sem
querer jus�ficá-las racionalmente, pode-se desprezar as
evidências empíricas. No entanto, depois de Platão e
Aristóteles, nenhum homem honesto pode ignorar que
uma outra a�tude intelectual foi experimentada, a de
adotar crenças com base em razões e evidências e
ques�onar tudo o mais a fim de descobrir seu sen�do
úl�mo.
ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia.
São Paulo: Odysseus, 2002.
 
Platão e Aristóteles marcaram profundamente a
formação do pensamento Ocidental. No texto, é
ressaltado importante aspecto filosófico de ambos os
autores que, em linhas gerais, refere-se à 
3@professorferretto @prof_ferretto
a) adoção da experiência do senso comum como critério
de verdade. 
b) incapacidade de a razão confirmar o conhecimento
resultante de evidências empíricas. 
c) pretensão de a experiência legi�mar por si mesma a
verdade. 
d) defesa de que a hones�dade condiciona a
possibilidade de se pensar a verdade. 
e) compreensão de que a verdade deve ser jus�ficada
racionalmente. 
FIL0091 - (Enem)
Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que
desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado no
interesse desse fim; evidentemente tal fim será o bem,
ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento,
porventura, grande influência sobre essa vida? Se assim
é, esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas
gerais apenas, o que seja ele e de qual das ciências ou
faculdades cons�tui o objeto. Ninguém duvidará de que
o seu estudo pertença à arte mais pres�giosa e que mais
verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a
polí�ca mostra ser dessa natureza, pois é ela que
determina quais as ciências que devem ser estudadas
num Estado, quais são as que cada cidadão deve
aprender, e até que ponto; e vemos que até as
faculdades �das em maior apreço, como a estratégia, a
economia e a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a
polí�ca u�liza as demais ciências e, por outro lado, legisla
sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a
finalidade dessa ciência deve abranger as das outras, de
modo que essa finalidade será o bem humano.
ARISTÓTELES. É�ca a Nicômaco. In: Pensadores. São
Paulo: Nova Gunman 1991 (adaptado).
 
Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a
organização da polis pressupõe que
a) o bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir
seus interesses. 
b) o sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os
portadores da verdade. 
c) a polí�ca é a ciência que precede todas as demais na
organização da cidade. 
d) a educação visa formar a consciência de cada pessoa
para agir corretamente.
e) a democracia protege as a�vidades polí�cas
necessárias para o bem comum.
FIL0089 - (Enem)
Vimos que o homem sem lei é injusto e o respeitador da
lei é justo; evidentemente todos os atos legí�mos são,
em certo sen�do, atos justos, porque os atos prescritos
pela arte do legislador são legí�mos e cada um deles é
justo. Ora, nas disposições que tomam sobre todos os
assuntos, as leis têm em mira a vantagem comum, quer
de todos, quer dos melhores ou daqueles que detêm o
poder ou algo desse gênero; de modo que, em certo
sen�do, chamamos justos aqueles atos que tendem a
produzir e a preservar, para a sociedade polí�ca, a
felicidade e os elementos que a compõem.
ARISTÓTELES. A polí�ca. São Paulo: Cia. das Letras, 2010
(adaptado).
 
De acordo com o texto de Aristóteles, o legislador deve
agir conforme a
a) moral e a vida privada. 
b) virtude e os interesses públicos. 
c) u�lidade e os critérios pragmá�cos. 
d) lógica e os princípios meta�sicos. 
e) razão e as verdades transcendentes. 
FIL0096 - (Enem)
A felicidade é portanto, a melhor, a mais nobre e a mais
aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem
estar separados como na inscrição existente em Delfos
“das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a
saúde; porém a mais doce é ter o que amamos”. Todos
estes atributos estão presentes nas mais excelentes
a�vidades, e entre essas a melhor, nós a iden�ficamos
como felicidade.
ARISTÓTELES. A Polí�ca. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.
 
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais
excelentes atributos, Aristóteles a iden�fica como
a) busca por bens materiais e �tulos de nobreza. 
b) plenitude espiritual a ascese pessoal. 
c) finalidade das ações e condutas humanas. 
d) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas. 
e) expressão do sucesso individual e reconhecimento
público. 
FIL0099 - (Enem)
Quanto à deliberação, deliberam as pessoas sobre tudo?
São todas as coisas objetos de possíveis deliberações? Ou
será a deliberação impossível no que tange a algumas
coisas? Ninguém delibera sobre coisas eternas e
imutáveis, tais como a ordem do universo; tampouco
sobre coisas mutáveis, como os fenômenos dos sols�cios
e o nascer do sol, pois nenhuma delas pode ser
produzida por nossa ação.
ARISTÓTELES. É�ca a Nicômaco. São Paulo: Edipro, 2007.
(adaptado).
4@professorferretto @prof_ferretto
 
O conceito de deliberação tratado por Aristóteles é
importante para entender a dimensão da
responsabilidade humana. A par�r do texto, considera-se
que é possível ao homem deliberar sobre 
a) coisas imagináveis, já que ele não tem controle sobre
os acontecimentos da natureza. 
b) ações humanas, ciente da influência e da
determinação dos astros sobre as mesmas. 
c) fatos a�ngíveis pela ação humana, desde que estejam
sob seu controle. 
d) fatos e ações mutáveis da natureza, já que ele é parte
dela. 
e) coisas eternas, já que ele é por essência um ser
religioso. 
FIL0108 - (Upe)
Sobre o problema polí�co e social, atente ao texto a
seguir:
O homem verdadeiramente polí�co também goza a
reputação de haver estudado a virtude acima de todas as
coisas, pois que ele deseja fazer com que os seus
concidadãos sejam bons e obedientes às leis. Mas a
virtude que devemos estudar é, fora de qualquer dúvida,
a virtude humana; porque humano era o bem e humana
a felicidade que buscávamos.
Aristóteles. É�ca a Nicômaco. São Paulo, 1973, p. 263.
 
Na citação acima, Aristóteles retrata que
a) a virtude humana é a busca da felicidade e não diz
respeito à dimensão polí�ca que é da esfera do social.
b) o verdadeiro homem prudente no âmbito polí�co
busca e faz uso do equilíbrio da vida pessoal e social. 
c) os cidadãossão bons e obedientes às leis, isto é,
declinam do valor da virtude humana. 
d) o homem verdadeiramente polí�co deve buscar o
bem e a felicidade na esfera individual. 
e) a virtude humana é um projeto individual e indiferente
no âmbito da convivência polí�co-social. 
FIL0579 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
 
De facto, o homem livre manda no escravo, da mesma
forma que o marido na mulher, e o adulto na criança.
Nesses casos, as partes da alma estão presentes em
todos esses seres, mas dispostas de modo diferente. O
escravo não tem faculdade delibera�va; a mulher tem-
na, mas não tem faculdade de decisão; a criança tem
capacidade de decisão, mas ainda não desenvolvida.
Deveríamos necessariamente admi�r, então, que o
mesmo se passa com as virtudes morais. Todos devem
par�cipar delas, embora não da mesma forma, mas na
medida em que cada um cumpre a função que lhe é
adequada. 
ARISTÓTELES. Polí�ca. Edição bilíngue. Tradução e notas
de António C. Amaral e Carlos C. Gomes. Lisboa: Vega,
1998, p. 95.
 
Com base no texto e no modo como Aristóteles concebia
a par�cipação de homens livres, mulheres, crianças e
escravos nas deliberações da Pólis ateniense, assinale a
alterna�va correta. 
a) Mulheres e escravos possuem as mesmas partes da
alma, sendo seres com virtudes intelectuais idên�cas,
mo�vo pelo qual desempenham funções similares no
âmbito domés�co. 
b) Todo ser humano é um ser social, ou animal polí�co,
porque cada um cumpre a mesma função de
par�cipação na Pólis, cabendo adicionalmente às
mulheres a par�cipação nos banquetes. 
c) As funções dos homens livres, mulheres e escravos são
determinadas pela alma, havendo igualdade em suas
capacidades para cuidar da casa e da administração
pública. 
d) As mulheres têm função de cuidadoras da casa e,
embora tenham capacidade delibera�va, esta é
dis�nta da dos homens, o que impede sua
par�cipação polí�ca. 
e) As funções das mulheres são similares às dos homens
livres, ainda que suas capacidades delibera�vas sejam
desiguais, elas possuíam os mesmos deveres e direitos
na Pólis. 
FIL0101 - (Uece)
Chamo de princípio de demonstração às convicções
comuns das quais todos partem para demonstrar: por
exemplo, que todas as coisas devem ser afirmadas ou
negadas e que é impossível ser e não ser ao mesmo
tempo.”
ARISTÓTELES. Meta�sica, 996b27-30.
 
Em sua Meta�sica, Aristóteles apresenta um conjunto de
princípios lógico-meta�sicos que ordenam a realidade e
nosso conhecimento acerca dela. Dentre eles está o
princípio de não contradição, o qual
5@professorferretto @prof_ferretto
a) indica que afirmações contraditórias são lógica e
metafisicamente aceitáveis, pois a contradição faz
parte da realidade. 
b) estabelece que é possível que as coisas que tenham
tais e tais caracterís�cas não as tenham ao mesmo
tempo sob as mesmas circunstâncias. 
c) afirma que é impossível que as coisas que tenham tais
e tais caracterís�cas não as tenham ao mesmo tempo
sob as mesmas circunstâncias. 
d) é norma�vo, ou moral; portanto, deve ser rejeitado
como an�meta�sico, ou seja, não caracteriza a
realidade. 
FIL0647 - (Uece)
Considerando o silogismo: “Todo homem é mortal.
Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal”, é correto
afirmar que a úl�ma proposição é resultado de uma
a) indução que vai do singular ao universal. 
b) dedução que vai do singular ao universal. 
c) indução que vai do universal ao singular. 
d) dedução que vai do universal ao singular. 
FIL0107 - (Upe)
Leia o texto a seguir sobre o Estado Democrá�co.
Para Aristóteles, o mo�vo pelo qual nasce o Estado é o de
tornar possível a vida e também uma vida feliz. De fato, a
meta final da vida humana é a felicidade. Por isso, a razão
de ser do Estado é facilitar o acesso a essa meta.
MONDIN, B. O homem, quem é ele? São Paulo: Edições
Paulinas, 1980, p. 157.
 
Na citação acima, o autor faz uma reflexão filosófica
sobre a dimensão do Estado, afirmando que
a) o Estado é a felicidade da vida humana, e a razão tem
valor secundário nessa meta. 
b) a meta final da vida humana é a felicidade, e o sen�do
do Estado é obstar o acesso a essa meta. 
c) o Estado tem significância na meta da felicidade, e a
vida humana é, por natureza, social. 
d) na esfera do Estado, a questão democrá�ca é
prescindível. 
e) a democracia é condição secundária na razão de ser
do Estado. 
FIL0094 - (Enem)
Ambos prestam serviços corporais para atender às
necessidades da vida. A natureza faz o corpo do escravo e
do homem livre de forma diferente. O escravo tem corpo
forte, adaptado naturalmente ao trabalho servil. Já o
homem livre tem corpo ereto, inadequado ao trabalho
braçal, porém apto à vida do cidadão.
ARISTÓTELES. Polí�ca. Brasília: UnB, 1985.
O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica,
como 
a) indicador da imagem do homem no estado de
natureza. 
b) condição necessária para a realização da virtude
humana. 
c) a�vidade que exige força �sica e uso limitado da
racionalidade. 
d) referencial que o homem deve seguir para viver uma
vida a�va. 
e) mecanismo de aperfeiçoamento do trabalho por meio
da experiência. 
FIL0104 - (Upe)
Leia o texto a seguir sobre a Filosofia e a Consciência
Moral.
Na é�ca aristotélica, a sabedoria e a prudência, nossas
virtudes intelec�vas, formam a diferença específica do
ser humano, tornando-o uma espécie dis�nta de todas as
outras. Então, no homem, a physis deu um fantás�co
salto qualita�vo quando produziu o intelecto, que é
teórico (sabedoria) e, ao mesmo tempo, prá�co
(prudência); através dessas duas energias, o homem
busca as razões profundas da existência e administra a
vida quo�diana.
(PEGORARO, Olinto. É�ca dos maiores mestres através da
história. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 49.).
 
Com relação a esse assunto, analise os itens a seguir:
 
I. A prudência tem o poder de discernir e ponderar as
ações do ser humano.
II. O intelecto tem a potencialidade de penetrar na
essência das coisas.
III. A prudência dá o norte de toda a prá�ca é�ca. O papel
do homem prudente é o alcance do seu bem possível
diante do excesso ou da escassez.
IV. A prudência ou sabedoria prá�ca induz à decisão do
que seja o mal e o bem, do injusto e do justo no âmbito
6@professorferretto @prof_ferretto
da vida co�diana.
Estão CORRETOS
a) apenas I, II e III. 
b) apenas II e III. 
c) apenas III e IV. 
d) apenas I e III. 
e) I, II, III e IV. 
FIL0597 - (Fer)
“Toda pólis é uma forma de comunidade. [...] O homem
é, por natureza, um ser vivo polí�co (zoon poli�kon). [...]
Além disso, a pólis é anterior àfamília e a cada um de nós,
individualmenteconsiderado; é que o todo é,
necessariamente,anterior à parte. [...] É evidente que
a pólis é, pornatureza, anterior ao indivíduo; como um
indivíduo separado não é autossuficiente, ele permanece
em relação à cidade como uma parte em relação ao todo.
Quem for incapaz de ser em comunidade ou que não
sente essa necessidade por causa de sua autossuficiência
será um bicho ou um deus; e não faz parte de
qualquer pólis”.
ARISTÓTELES. Polí�ca, 1252a1; 1253a5-30 – Texto
adaptado.
 
Considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre
a Polí�ca de Aristóteles, marque V, se for verdadeiro, e F,
se for falso.
 
(__) Para Aristóteles, a �rania, a oligarquia e a
democracia são as três formas de governo más
(degeneradas, corrompidas), porque favorecem os
interesses de um só, dos mais ricos ou nobres ou da
maioria pobre, respec�vamente.
(__) Aristóteles e seu mestre Platão buscaram
estabelecer, cada um a seu modo, os parâmetros de um
bom e justo governo. Nenhum deles, entretanto, �nha
admiração pela democracia, sobretudo em seu formato
puro.
(__) A Polí�ca aristotélica está in�mamente vinculada à
É�ca, pois, se no âmbito individual, os homens buscam
a Eudaimonia (felicidade), no âmbito cole�vo, o Estado
deve buscar o bem comum, considerado pelo estagirita
como Sumo Bem.
(__) Para Aristóteles, a Polis é uma criação ar�ficial, já
que os homens são naturalmente propensos a viverem
isolados, buscando seus próprios interesses.
 
Asequência correta, de cima para baixo, é:
a) V, V, V, V.
b) V, F, V, F.
c) V, V, F, F.
d) V, V, V, F.
e) F, V, V, F.
FIL0103 - (Uece)
Leia atentamente a seguinte passagem:
“A experiência parece um pouco semelhante à ciência
(epistéme) e à arte (tékhne). Com efeito, os homens
adquirem ciência e arte por meio da experiência. A
experiência, como diz Polo, produz a arte, enquanto a
inexperiência produz o puro acaso. A arte se produz
quando, de muitas observações da experiência, forma-se
um juízo geral e único passível de ser referido a todos os
casos semelhantes” (Aristóteles, Meta�sica, 981a5).
 
Com base no texto acima, considere as seguintes
afirmações:
 
I. Somente a ciência é conhecimento universal, cujos
juízos gerais se aplicam a todos os casos semelhantes.
II. A tékhne é uma forma de conhecimento universal,
pois, com base nas experiências, se forma um juízo geral.
III. Por ser semelhante à experiência, a tékhne não
cons�tui um conhecimento universal.
IV. A experiência é pressuposto dos conhecimentos
universais (tékhné e epistéme), mas não é ainda um
conhecimento universal.
 
É correto somente o que se afirma em
a) I e IV. 
b) II e III. 
c) I e III. 
d) II e IV. 
FIL0092 - (Enem)
Ninguém delibera sobre coisas que não podem ser de
outro modo, nem sobre as que lhe é impossível fazer. Por
conseguinte, como o conhecimento cien�fico envolve
demonstração, mas não há demonstração de coisas cujos
primeiros princípios são variáveis (pois todas elas
poderiam ser diferentemente), e como é impossível
deliberar sobre coisas que são por necessidade, a
sabedoria prá�ca não pode ser ciência, nem arte: nem
ciência, porque aquilo que se pode fazer é capaz de ser
diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir são
duas espécies diferentes de coisa. Resta, pois, a
alterna�va de ser ela uma capacidade verdadeira e
raciocinada de agir com respeito às coisas que são boas
ou más para o homem.
7@professorferretto @prof_ferretto
ARISTÓTELES. É�ca a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural,
1980.
 
Aristóteles considera a é�ca como pertencente ao campo
do saber prá�co. Nesse sen�do, ela difere-se dos outros
saberes porque é caracterizada como
a) conduta definida pela capacidade racional de escolha.
 
b) capacidade de escolher de acordo com padrões
cien�ficos. 
c) conhecimento das coisas importantes para a vida do
homem. 
d) técnica que tem como resultado a produção de boas
ações. 
e) polí�ca estabelecida de acordo com padrões
democrá�cos de deliberação. 
FIL0650 - (Uece)
“Consideramos que o saber e o entender são mais
próprios da técnica do que da experiência, e julgamos os
que possuem a técnica mais sábios do que os que só
possuem a experiência. E isso porque os primeiros
conhecem a causa, enquanto os outros não a
conhecem...”
ARISTÓTELES. Meta�sica, 981a25. Tradução do italiano
por Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002.
 
Em diálogo com a citação acima, é correto afirmar que
a) a experiência não é um �po de saber, pois não
conhece a causa. 
b) a experiência é superior à técnica, pois é
conhecimento prá�co. 
c) a experiência é saber, pois possui o conhecimento da
causa. 
d) a experiência é um �po de saber que não conhece a
causa. 
FIL0106 - (Ufu)
"O filósofo natural e o dialé�co darão definições
diferentes para cada uma dessas afecções. Por exemplo,
no caso da pergunta "O que é a raiva?", o dialé�co dirá
que se trata de um desejo de vingança, ou algo deste
�po; o filósofo natural dirá que se trata de um
aquecimento do sangue ou de fluidos quentes do
coração. Um explica segundo a matéria, o outro, segundo
a forma e a definição. A definição é o "o que é" da coisa,
mas, para exis�r, esta precisa da matéria."
Aristóteles. Sobre a alma, I,1 403a 25-32. Lisboa:
Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2010.
 
Considerando-se o trecho acima, extraído da obra Sobre
a Alma, de Aristóteles (384-322 a.C.), assinale a
alterna�va que nomeia corretamente a doutrina
aristotélica em questão.
a) Teoria das categorias. 
b) Teoria do ato-potência. 
c) Teoria das causas. 
d) Teoria do eudaimonismo.
FIL0100 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
 
[...] a arte imita a natureza [. . . ] Em geral a arte perfaz
certas coisas que a natureza é incapaz de elaborar e a
imita. Assim, se as coisas que são conforme a arte são em
vistas de algo, evidentemente também o são as coisas
conforme à natureza.
ARISTÓTELES, Física I e II. 194 a20; 199 a13-18. Tradução
adaptada de Lucas Angioni. Campinas: IFCH/UNICAMP,
1999. p.47; 58.
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre mímesis
(imitação) em Aristóteles, assinale a alterna�va correta.
a) O ar�sta deve copiar a natureza, re�rando suas
imperfeições ao imitá-la com base no modelo que
nunca muda. 
b) O procedimento do ar�sta resulta em imitar a
natureza de maneira realista, �pica do naturalismo
grego. 
c) A arte, dis�nta da natureza, produz imitações desta,
mas são criações sem finalidade ou u�lidade. 
d) A arte completa a natureza por ser a capacidade
humana para criar e produzir o que a natureza não
produz. 
e) A arte produz o prazer em vista de um fim, e a
natureza gera em vista do que é ú�l. 
FIL0661 - (Uece)
Parece ter havido para a poesia em geral duas causas
naturais. Uma é que imitar é natural nos homens desde a
infância e nisto diferem dos outros animais, pois o
homem é o que tem mais capacidade de imitar e é pela
imitação que adquire os seus primeiros conhecimentos; a
outra é que todos sentem prazer nas imitações. [...] A
razão disto é também que aprender não é só agradável
para os filósofos, mas é-o igualmente para os outros
homens, embora estes par�cipem dessa aprendizagem
em menor escala. E que eles, quando veem as imagens,
gostam dessa imitação, pois acontece que, vendo,
aprendem e deduzem o que representa cada uma, por
exemplo, ‘este é aquele assim e assim’.”
8@professorferretto @prof_ferretto
ARISTÓTELES. Poé�ca, 1448b5-20. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 2008.
 
Com base na passagem anterior, marque a alterna�va
correta sobre a teoria aristotélica da mímesis (imitação).
a) A imitação é prazerosa, pois imitar é um modo de
aprender. 
b) Somente os homens imitam, pois apenas eles são
racionais. 
c) As imagens, feitas por imitação, agradam, mas não
ensinam. 
d) Como aprender não agrada, os homens imitam só por
prazer. 
FIL0598 - (Fer)
A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada
com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a
mediania rela�va a nós, a qual é determinada por um
princípio racional próprio do homem dotado de
sabedoria prá�ca.
(Aristóteles. É�ca a Nicômaco.Trad. de Leonel Vallandro e
Gerd Bornheim. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro II, p.
273.)
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a é�ca em
Aristóteles, pode-se afirmar que
a) A virtude, para Aristóteles, é a equidistância entre dois
vícios, um por excesso, outro por falta.
b) Uma ação justa ou virtuosa, para Aristóteles, é aquela
que traz bene�cios para o maior número possível de
indivíduos.
c) Na É�ca a Nicômaco, Aristóteles defende os princípios
de uma é�ca rela�vista, já que, ao defender o “justo
meio”, acaba por defender a medida individual de cada
sujeito.
d) A virtude é�ca, segundo Aristóteles, pauta-se na
eleição de um dos extremos como o mais adequado,
isto é, ou o excesso ou a falta.
e) O hábito nos torna melhores e�camente, contudo as
virtudes independem da ação para o desenvolvimento
moral do indivíduo.
FIL0105 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
Alguns julgam que a grandeza de uma cidade depende do
número dos seus habitantes, quando o que importa é
prestar atenção à capacidade, mais do que ao número de
habitantes, visto que uma cidade tem uma obra a
realizar. [...] A cidade melhor é, necessariamente, aquela
em que existe uma quan�dade de população suficiente
para viver bem numa comunidade polí�ca. [...] resulta
evidente, pois, que o limite populacional perfeito é
aquele que não excede a quan�dade necessária de
indivíduos para realizar uma vida autossuficiente comum
a todos. Fica, assim, determinada aquestão rela�va à
grandeza da cidade.
(ARISTÓTELES, Polí�ca 1326b6-25 Edição bilíngue.
Tradução e notas de António C. Amaral e Carlos C.
Gomes. Lisboa: Vega, 1998. p. 495- 499.)
 
Com base no texto e considerando o papel da cidade-
estado (polis) no pensamento é�co-polí�co de
Aristóteles, assinale a alterna�va correta.
a) As dimensões da polis determinam a qualidade de seu
governo: quanto mais cidadãos, maior e melhor será a
sua par�cipação polí�ca. 
b) A polis não é natural, por isso é importante organizá-la
bem em tamanho e quan�dade de cidadãos para que
a sociedade seja autossuficiente. 
c) O ser humano, por ser autossuficiente, pode prescindir
da polis, pois o bem viver depende mais do indivíduo
que da sociedade. 
d) A polis realiza a própria obra quando possui um
número suficiente de cidadãos que possibilite o bem
viver. 
e) O ser humano, como animal polí�co, tende a realizar-
se na polis, mesmo que esta possua quan�dade
excessiva de cidadãos. 
FIL0685 - (Ufu)
Sobre as relações entre ato e potência e matéria e forma
na filosofia de Aristóteles (384–322 a.C.), é INCORRETO
afirmar que
a) todo ente sensível, por exemplo, uma mesa ou um
cavalo, é composto de matéria e de forma. 
b) na cons�tuição de qualquer ente sensível, a matéria é
a potência e a forma é o ato. 
c) o que faz com que algo seja o que é, por exemplo, um
ser humano ou um boi, é a sua matéria. 
d) somente um ser em ato pode dar origem a um ente
determinado, isto é, a um animal ou a um artefato.
FIL0534 - (Unesp)
Não é fácil vencer uma discussão. Especialmente em um
contexto inflamado, em que as opiniões se polarizam,
no�cias falsas se proliferam, debatedores recorrem a
ofensas e sarcasmo e festas de fim de ano criam
ambientes propícios para a briga. Uma boa discussão, ao
contrário do que a maior parte das pessoas pensa, não
serve para a disputa – e, sim, para a construção do
conhecimento. Nesse sen�do, saber sustentar uma boa
argumentação é fundamental.
9@professorferretto @prof_ferretto
(Beatriz Montesan� e Ta�ana Dias. “Por que ‘opinião não
é argumento’, segundo este professor de lógica da
Unicamp”. www.nexojornal.com.br, 28.02.2018.)
 
O excerto explicita a relevância de uma área da filosofia
que contribui para o desenvolvimento de boas
discussões, qual seja, 
a) a lógica e a inves�gação da estrutura do pensamento
humano. 
b) a esté�ca e a inves�gação do uso de imagens ao longo
da história. 
c) a meta�sica e o entendimento das qualidades do ser. 
d) a é�ca e a compreensão dos modos de agir
individual. 
e) a epistemologia e a verificação da natureza do
conhecimento. 
FIL0678 - (Fuvest)
Todos os homens, por natureza, tendem ao saber. Sinal
disso é o amor pelas sensações. De fato, eles amam as
sensações por si mesmas, independentemente de sua
u�lidade e amam, acima de todas, a sensação da visão.
Com efeito, não só em vista da ação, mas mesmo sem
nenhuma intenção de agir, nós preferimos o ver, em
certo sen�do, a todas as outras sensações. E o mo�vo
está no fato de que a visão nos proporciona mais
conhecimento do que todas as outras sensações e nos
torna manifestas numerosas diferenças entre as coisas”.
Aristóteles. Meta�sica, São Paulo: Loyola, 2002.
 
Nessa passagem, a tese principal apresentada por
Aristóteles é a de que “todos os homens, por natureza,
tendem ao saber”.
Com base na construção do argumento, descrever a
sensação da visão tem, como função principal, a seguinte
tarefa:
a) Delimitar a tese, mostrando que o conhecimento se dá
sobretudo nas sensações. 
b) Explicar a tese, mostrando qual o significado da
tendência ao conhecimento. 
c) Refutar a tese, mostrando que o amor às sensações se
sobrepõe à tendência ao saber. 
d) Deduzir consequências da tese, mostrando as
implicações da tendência humana ao saber.
e) Sustentar a tese, mostrando que o privilégio dessa
sensação se deve à sua relação com o saber. 
FIL0090 - (Enem PPL)
Dado que, dos hábitos racionais com os quais captamos a
verdade, alguns são sempre verdadeiros, enquanto
outros admitem o falso, como a opinião e o cálculo,
enquanto o conhecimento cien�fico e a intuição são
sempre verdadeiros, e dado que nenhum outro gênero
de conhecimento é mais exato que o conhecimento
cien�fico, exceto a intuição, e, por outro lado, os
princípios são mais conhecidos que as demonstrações, e
dado que todo conhecimento cien�fico cons�tui-se de
maneira argumenta�va, não pode haver conhecimento
cien�fico dos princípios, e dado que não pode haver nada
mais verdadeiro que o conhecimento cien�fico, exceto a
intuição, a intuição deve ter por objeto os princípios.
ARISTÓTELES. Segundos analí�cos. In: REALE, G. História
da filosofia an�ga. São Paulo: Loyola, 1994.
 
Os princípios, base da epistemologia aristotélica,
pertencem ao domínio do(a)
a) opinião, pois fazem parte da formação da pessoa. 
b) cálculo, pois são demonstrados por argumentos. 
c) conhecimento cien�fico, pois admitem provas
empíricas. 
d) intuição, pois ela é mais exata que o conhecimento
cien�fico. 
e) prá�ca de hábitos racionais, pois com ela se capta a
verdade. 
FIL0097 - (Enem)
O termo injusto se aplica tanto às pessoas que infringem
a lei quanto às pessoas ambiciosas (no sen�do de
quererem mais do que aquilo a que têm direito) e
iníquas, de tal forma que as cumpridoras da lei e as
pessoas corretas serão justas. O justo, então, é aquilo
conforme à lei e o injusto é o ilegal e iníquo.
ARISTÓTELES. É�ca à Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural:
1996 (adaptado).
 
Segundo Aristóteles, pode-se reconhecer uma ação justa
quando ela observa o
a) compromisso com os movimentos desvinculados da
legalidade. 
b) bene�cio para o maior número possível de indivíduos.
 
c) interesse para a classe social do agente da ação. 
d) fundamento na categoria de progresso histórico. 
e) princípio de dar a cada um o que lhe é devido. 
FIL0583 - (Enem PPL)
A maior parte dos primeiros filósofos considerava como
os únicos princípios de todas as coisas os que são da
natureza da matéria. Aquilo de que todos os seres são
cons�tuídos, e de que primeiro são gerados e em que por
fim se dissolvem. Pois deve haver uma natureza qualquer,
10@professorferretto @prof_ferretto
ou mais do que uma, donde as outras coisas se
engendram, mas con�nuando ela a mesma.
ARISTÓTELES. Meta�sica. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
 
O texto aristotélico, ao recorrer à cosmologia dos pré-
socrá�cos, salienta a preocupação desses filósofos com a 
a) mutação ontológica dos entes. 
b) alteração esté�ca das condutas. 
c) transformação progressiva da ascese. 
d) sistema�zação crí�ca do conhecimento. 
e) modificação imediata da espiritualidade. 
FIL0110 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
 
É pois manifesto que a ciência a adquirir é a das causas
primeiras (pois dizemos que conhecemos cada coisa
somente quando julgamos conhecer a sua primeira
causa); ora, causa diz-se em quatro sen�dos: no primeiro,
entendemos por causa a substância e a essência (o
“porquê” reconduz-se pois à noção úl�ma, e o primeiro
“porquê” é causa e princípio); a segunda causa é a
matéria e o sujeito; a terceira é a de onde vem o início do
movimento; a quarta causa, que se opõe à precedente, é
o “fim para que” e o bem (porque este é, com efeito, o
fim de toda a geração e movimento).
Adaptado de: ARISTÓTELES. Meta�sica. Trad. De Vincenzo
Cocco. São Paulo: Abril S. A. Cultural, 1984. p.16.
(Coleção Os Pensadores.)
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema,
assinale a alterna�va que indica, corretamente, a ordem
em que Aristóteles apresentou as causas primeiras.
a) Causa final, causa eficiente, causa material e causa
formal. 
b) Causa formal, causa material, causa final e causa
eficiente. 
c) Causa formal, causa material, causa eficiente e causa
final. 
d) Causa material, causa formal, causa eficiente e causa
final. 
e) Causa material, causa formal, causa final e causa
eficiente. 
FIL0543 - (Uece)
“Como as pessoas que infringem as leis parecem injustas
e as cumpridoras da lei parecemjustas, evidentemente
todos os atos conforme à lei são justos no sen�do de as
leis visarem ao interesse comum a todas as pessoas, de
tal forma que chamamos justos os atos que tendem a
produzir e preservar a felicidade para a comunidade
polí�ca; e a lei determina igualmente que ajamos como
homens corajosos, como homens moderados, como
homens amáveis e assim por diante em relação às outras
formas de virtudes, impondo a prá�ca de certos atos e
proibindo outros.”
ARISTÓTELES. É�ca a Nicômaco, 1129b. Trad. bras. Mario
da Gama Kury. – 4 ed. Brasília: Editora da UnB, 2001 –
Adaptado.
 
Segundo a citação acima, é correto concluir que 
a) quaisquer leis existentes são justas e contribuem para
a felicidade comum. 
b) as leis justas são aquelas que obrigam aos atos justos
e proíbem os injustos. 
c) mesmo quando injustas, as leis obrigam às virtudes e
proíbem os vícios. 
d) as leis visam aos interesses comuns, não aos atos
justos dos indivíduos. 
FIL0774 - (Enem PPL)
A definição de Aristóteles para enigma é totalmente
desligada de qualquer fundo religioso: dizer coisas reais
associando coisas impossíveis. Visto que, para
Aristóteles, associar coisas impossíveis significa formular
uma contradição, sua definição quer dizer que o enigma
é uma contradição que designa algo real, em vez de não
indicar nada, como é de regra.
COLLI, G. O nascimento da filosofia. Campinas: Unicamp,
1996 (adaptado).
 
Segundo o texto, Aristóteles inovou a forma de pensar
sobre o enigma, ao argumentar que 
a) a contradição que caracteriza o enigma é desprovida
de relevância filosófica.
b) os enigmas religiosos são contraditórios porque
indicam algo religiosamente real.
c) o enigma é uma contradição que diz algo de real e algo
de impossível ao mesmo tempo.
d) as coisas impossíveis são enigmá�cas e devem ser
explicadas em vista de sua origem religiosa.
e) a contradição enuncia coisas impossíveis e irreais,
porque ela é desligada de seu fundo religioso
FIL0747 - (Enem PPL)
Sem dúvida, os sons da voz (phone) exprimem a dor e
o prazer; também a encontramos nos animais em geral;
sua natureza lhes permite somente sen�r a dor e o prazer
e manifestar-lhes entre si. Mas o lógos é feito para
exprimir o justo e o injusto. Este é o caráter dis�n�vo do
homem face a todos os outros animais: só ele percebe o
11@professorferretto @prof_ferretto
bem e o mal, o justo e o injusto, e os outros valores; é a
posse comum desses valores que faz a família e a cidade.
ARISTÓTELES. A polí�ca. São Paulo: Nova Cultural, 1987
(adaptado).
 
Para o autor, a caracterís�ca que define o ser humano é
o lógos, que consiste na
a) evolução espiritual da alma.
b) apreensão gradual da verdade.
c) segurança material do indivíduo.
d) capacidade racional de discernir.
e) possibilidade eventual de transcender.
12@professorferretto @prof_ferretto

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