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* Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * 1 – Introdução à Economia 2 – Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado 3 – Elasticidades 4 – Produção 5 – Custos de Produção 6 – Estruturas de Mercado * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Alguns Problemas Econômicos: - Por que a expansão da moeda e do crédito pode gerar inflação ? - Por que o nordestino possui uma renda per capita muito inferior à do paulista ? - Como pode uma desvalorização cambial conduzir a uma melhoria na balança comercial e uma redução do salário real ? Até onde juros altos reduzem o consumo e estimulam a poupança ? * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Cont... - Por que a taxa de juros de mercado e o preço esperado de venda do produto são dados importantes para as decisões de investimento das empresas ? - Por que a renda dos agricultores se eleva quando ocorre uma estiagem que reduz a produção ? - Por que a alta de preço do cafezinho reduz a demanda de açucar ? - Por que estudar economia quando o lazer é mais atraente ? * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sua concepção: A economia repousa sobre os atos humanos e é por excelência uma ciência social. Apesar da tendência atual ser a de se obter resultados cada vez mais precisos para os fenômenos econômi- cos é quase que impossível se fazer análises puramente frias e numéricas, isolando as complexas reações do homem no con- texto das atividades econômicas. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Definição Deriva do grego: “aquele que administra o lar”. - A ciência que estuda a escassez. - A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos. O Estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos. Economia é uma ciência social que estuda a produção, a circulação e o consumo dos bens e serviços que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Definição Economia é uma ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Problemas econômicos fundamentais Necessidades Humanas > Ilimitadas ou Infinitas. Recursos Produtivos (Fat.de Produção) > Finito e Limitado (Recursos naturais, Mão de Obra, Capital) - Insumos - Escassez : Natureza limitada dos recursos da sociedade. (restrição física dos recursos) Contradição Terra, matéria-prima, etc. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * O QUE e QUANTO produzir ? A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens de capital, e quanto ? COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de- obra intensiva. PARA QUEM produzir ? Como será a distribuição de renda gerada pela ativi- dade econômica. Quais os setores beneficiados. Problemas econômicos fundamentais * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Necessidades humanas ilimitadas X Recursos produtivos escassos Escassez Escolha O que e quanto Como Para quem (produzir) Problemas econômicos fundamentais * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema Econômico / Organização Econômica É a forma como a sociedade está organizada para desenvolver as atividades econômicas. Atividades de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema Econômico / Organização Econômica Principais formas: . Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista) . Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista) * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Economia de Mercado - Sistema de concorrência pura (sem interferências do governo) - Sistema de concorrência mista (com interferência governamental) * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema de concorrência pura Laissez-faire: O mercado resolve os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para quem produzir), como guiados por uma mão invisível, sem a intervenção do governo. Mecanismo de Preço Promove o equilíbrio dos mercados * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema de concorrência pura Excesso de oferta (escassez de demanda) Formam-se estoques Redução de preços Existirá concorrência entre empresas para vender os bens aos escassos consumidores. Até o equilíbrio * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema de concorrência pura Excesso de demanda (escassez de oferta) Formam-se filas Tendência ao aumento de preços Existirá concorrência entre consumidores para compra. Até o equilíbrio * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema de concorrência pura O QUE e QUANTO produzir ? (o que) Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor). (quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda de mercado. COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das empresas. PARA QUEM produzir ? Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e oferta de fatores de produção). Questão distributiva. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema de concorrência pura Base da filosofia do liberalismo econômico. (Advoga a soberania do mercado, sem interferência do Estado. Este deve responsabilizar mais com justiça, paz, segurança, e deixar o mercado resolver as questões econômicas fundamentais). * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Empresas Famílias Mercado de Bens e Serviços Mercado de Fatores de Produção Demanda de bens e serviços Sistema de concorrência pura Oferta de bens e serviços O que e quanto produzir Para quem produzir Como produzir Oferta de serviços dos fatores de produção Demanda de serviços dos fatores de produção. (mão-de-obra, terra, capital) * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema de concorrência pura Críticas: - Grande simplificação da realidade; - os preços podem variar não devido ao mercado mas, em função de: - força de sindicatos ( através dos salários que remuneram os serviços de mão-de-obra); - poder de monopólios e oligopólios na forma- ção de preços no mercado; - intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas, política salarial, fixação de preços mí- nimos, política cambial); * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema de concorrência pura Críticas : (cont..) - o mercado sozinho não promove perfeita alocação de recursos. Em países pobres, o Estado tende a promover a infra-estrutura básica, que exigem altos investimentos, com retornos apenas a longo prazo, afastando o setor privado; - o mercado sozinho não promove perfeita distribuição de renda, pois as empresas estão procurando a obtenção do máximo lucro, e não com questões distributivas. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema de concorrência pura Essas críticas justificam a atuação governamental para complementar a iniciativa privada e regular alguns mercados. Há muitos mercados, entretanto, que comportam-se como um sistema de concorrência pura. Ex. hortifrutigranjeiro. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema de mercado misto O papel econômico do governo Séc. XVIII - XIX Predominância : Sistema de mercado, próximo ao da concorrência pura. Início do Séc. XX O mercado sozinho não garante que a economia opere sempre com pleno emprego dos seus recursos. Necessitando de maior atuação do Setor Público na economia. De que forma ? Evitar as distorções alocativas e distributivas * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema de mercado misto - Atuação sobre a formação de preços, (via impostos, etc.); - complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.); - fornecimento de serviços públicos; - fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado. Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.); - compra de bens e serviços do setor privado. Atuação do setor público: * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Economia Centralizada Agência ou Órgão Central de Planejamento decide a forma como resolver os problemas econômicos fundamentais. Meios de produção Estado Matéria-prima, residência, capital. Meios de sobrevivência Indivíduos Carros, roupas, televisores, etc. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Economia Centralizada Características: Processo Produtivo: os preços representam apenas recursos contábeis que permitem o controle da efi- ciência das empresas (não há desembolso monetário); Distribuição do Produto: os preços dos bens de consumo são determinados pelo governo Repartição do lucro: Governo, investimento da empresa e o restante dividido entre os adminis- tradores e os trabalhadores. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Sistemas Econômicos - Síntese Propriedade Privada X Propriedade Pública Problemas econômicos fundamentais resolvidos pelo mercado pelo orgão central Mercado Centralizada Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise Positiva – Análise Normativa Declarações Positivas = Os economistas tentam descrever (Descritivas) o mundo como ele é. Ex.: Uma redução na taxa de crescimento da quantidade de moeda reduziria a Taxa de Inflação. (Cientistas econômicos) Declarações Normativas = Os economistas prescrevem (Prescritivas) como o mundo deveria ser. Ex.: O Banco Central deveria reduzir a quantidade de moeda emitida. (Envolve: Valores, ética, religião, política,etc.) (Formuladores de políticas) * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Autonomia e Inter-relação: Com o passar do tempo: Concepção Humanística A Economia repousa sobre os atos humanos, objetivando a satisfação das necessidades humanas (Ciência Social). * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Autonomia e Inter-relação: Dificuldade de separar os fatores essencialmente econômicos dos extra-econômicos. A Autonomia da cada um dos ramos das Ciências Sociais não deve ser confundida com um total isolamento, mas sim observada sob diferentes óticas e investigada em termos não unilaterais. As manifestações das modernas sociedades encontram-se interligadas. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Economia e Política Política é a arte de governar. O exercício do poder. É natural que este poder tente exercer o domínio sobre a coisa econômica. Uso da política do Estado para concessão de vanta- gens econômicas pelos grandes grupos econômicos. Ex.: Agricultores na época da política do café com leite. Crédito subsidiado e tarifas protecionistas para grandes industrias. Autonomia e Inter-relação: * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Economia e História Os próprios sistemas econômicos estão condicionados à evolução histórica da civilização. As idéias que cons- troem as teorias são formuladas num contexto histórico onde se desenvolvem as atividades e as instituições econômicas. Autonomia e Inter-relação: * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Economia e Geografia Os acidentes geográficos interferem no desempenho das atividades econômicas e, inúmeras vezes, as divi- sões regionais são utilizadas para se estudar as ques- tões ligadas aos diferenciais de distribuição de renda, de recursos produtivos, de localização de empresas, dos efeitos da poluição, das aglomerações urbanas, etc. Autonomia e Inter-relação: * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Economia e Sociologia Quando a política econômica visa atingir os indivíduos de certas classes sociais, interfere diretamente no objeto da sociologia, isto é, a dinâmica da mobilidade social entre as diversas classes de renda. Políticas salariais e gastos sociais ( educação, saúde, transporte, alimentação etc. ) são exemplos que direta ou indiretamente influenciam essa mobilidade. Autonomia e Inter-relação: * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Economia e Direito Autonomia e Inter-relação: Leis Anti-truste: Atuam sobre as estruturas de mercado, assim como o comportamento das empresas. Ex.: Agências de Regulamentação: Ditam as regras de atuação em determinadas áreas (ex.: petróleo, telecomunicações,etc) Constituição Federal: Determina a competência para exe- cução de política econômica. Estabelece os direitos e de- veres dos agentes econômicos. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Economia, Matemática e Estatística A Economia faz uso da lógica matemática e das probabilidades estatísticas. Muitas relações do comportamento econômico podem ser expressas através de funções matemáticas. Econometria -> A estratégia de se estimar as relações econômicas, matematicamente formu- ladas, a partir da minimização dos desvios aleatórios. Autonomia e Inter-relação: * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Micro e Macroeconomia Microeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e vendedores (produ- tores) de tais bens. – Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a deter- minação dos preços e quantidades em mercados específicos. Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro. O nível de vendas no varejo, numa capital. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Macroeconomia – é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento como um todo, procurando iden- tificar e medir as variáveis ( agregadas ) que determinam o volume da produção total ( crescimento econômico ), o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção do mesmo na economia mundial. Micro e Macroeconomia * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Micro e Macroeconomia Desenvolvimento Econômico – estuda modelos de desen- volvimento que levem à elevação do padrão de vida (bem- estar) da coletividade. Questões estruturais, de longo prazo (crescimento da renda per capita, distribuição de renda, evolução tecnológica). Economia Internacional – estuda as relações de troca entre países (transações de bens e serviços e transações monetá- rias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio, do co- mércio exterior e das relações financeiras internacionais. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * - Gráfico que mostra as várias combinações de produto que a economia pode produzir potencialmente, dados os fatores de produção e a tecnologia disponíveis. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção - É a fronteira máxima que a economia pode produzir, dado os recursos produtivos limitados. Mostra as alternativas de produção da sociedade, supondo os recursos plenamente empregados. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Modelo: 2 Bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produção. Tradeoff da sociedade Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção A obtenção de alguma coisa, porém, abrindo mão de outra. “Nada é de graça” Gráf1 0 250 450 600 700 750 Qtd. Produzida de X Qtd. Prod. Y Fronteira de Possibilidades de Produção Plan1 X Y 250 0 200 250 150 450 100 600 50 700 0 750 Plan1 0 0 0 0 0 0 Qtd. Produzida de X Qtd. Prod. Y Fronteira de Possibilidades de Produção Plan2 Plan3 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Neste ponto o custo de oportunidade é zero, pois não é necessário sacrifício de recursos produtivos para aumentar a produção de um bem, ou mesmo, dois bens. A – Capacidade Ociosa (Ineficiência) Cont. Fronteira de Possibilidades de Produção Gráf1 0 250 450 600 700 750 Qtd. Produzida de X Qtd. Prod. Y Fronteira de Possibilidades de Produção Plan1 X Y 250 0 200 250 150 450 100 600 50 700 0 750 Plan1 0 0 0 0 0 0 Qtd. Produzida de X Qtd. Prod. Y Fronteira de Possibilidades de Produção Plan2 Plan3 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * B,C – Não há como produzir mais, sem reduzir a produção do outro. - Combinações de produto - (Nível de produto Eficiente / Pleno Emprego) D – Nível impossível de produção. Posição inalcançável no período imediato. Fronteira de Possibilidades de Produção * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custo alternativo / Custo implícito É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada. Custo de Oportunidade O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Trade off B => C + Produto X - Produto Y Custo de Oportunidade Ex.: Ex.: C => B O custo de oportunidade de 200 unid. de Y é 50 de X. Fronteira de Possibilidades de Produção * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * => Lei dos custos de oportunidade crescentes Razão da Concavidade da Curva Devido a Inflexibilidade dos recursos de produção. Fronteira de Possibilidades de Produção * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicio- nais de determinada classe de produto implica necessaria- mente a redução das quantidades de outra classe. Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicio- nais cada vez menos expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dos recursos de produção disponíveis e em uso. Fronteira de Possibilidades de Produção => Lei dos custos de oportunidade crescentes * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Fronteira de Possibilidades de Produção Um avanço econômico na Indústria do bem Y desloca a fronteira de possibilidades de pro- dução para fora, aumen- tando o número de bens Y que a economia pode Produzir. Ex.: Avanço Tecnológico de um dos produtos. Gráf1 0 0 250 300 450 550 600 750 700 900 750 1000 Qtd. Produzida de X Qtd. Produzida de Y Fronteira de Possibilidades de Produção Plan1 X Y 250 0 0 200 250 300 150 450 550 100 600 750 50 700 900 0 750 1000 Plan1 Qtd. Produzida de X Qtd. Prod. Y Fronteira de Possibilidades de Produção Plan2 Qtd. Produzida de X Qtd. Produzida de Y Fronteira de Possibilidades de Produção Plan3 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Deslocamentos Positivos: Decorrem da expansão ou melhoria dos fatores de produção disponíveis. (Crescimento Econômico) Deslocamentos Negativos: Decorrem da redução, suca- teamento ou progressiva desqualificação do fatores de produção disponíveis. Fronteira de Possibilidades de Produção * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Fundamentos de Microeconomia Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o comportamento das famílias e (Consumidores) das empresas e (Firmas) os mercados (Mercados específicos) nos quais operam. - Preocupa-se mais com uma análise parcial. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Fundamentos de Microeconomia Microeconomia analisa a formação de preços no mercado. Os preços formam-se com base em dois mercados: Remuneração mercado de bens e serviços mercado dos serviços dos fatores de produção preços dos bens e serviços salários, juros, aluguéis e lucros * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Fundamentos de Microeconomia Ceteris Paribus Expressão latina traduzida como “ outras coisas sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as variáveis, que não aquela que está sendo estudada, são mantidas constantes. - “tudo o mais constante”. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Fundamentos de Microeconomia Ceteris Paribus Analisar um mercado isoladamente Supor todos os demais mercados constantes - O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos demais. - Verifica o efeito de variáveis isoladas, independente- mente dos efeitos de outras variáveis. Ex.: Preço sobre a procura de determinado bem Independente Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. A Demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar, a dados preços. A escala de demanda indica quanto (quantidade) o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Fundamentos da Teoria da Demanda Baseia-se na teoria do Valor Utilidade. Dada uma Renda Dados os preços de mercado Consumidor Ao demandar um bem ou serviço Maximizando a utilidade (satisfação) que atribui ao bem ou serviço. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Utilidade Total e Utilidade Marginal Aumenta quanto maior a quantidade consumida do bem Satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem É decrescente porque o consumidor vai saturando-se desse bem, quanto mais o consome. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Umg = Ut q Quantidade que o consumidor deseja consumir. Qtd. consumida Utilidade total Qtd. consumida Utilidade marginal Utilidade Total e Utilidade Marginal * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Paradoxo da Água e do Diamante Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata, e o diamante supérfluo, tem preço tão elevado ? Ex: Utilidade Marginal Água Grande Utilidade Total Baixa Utilidade Marginal (encontrada em abundância) Diamante Grande Utilidade Marginal (escasso) * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Variáveis que afetam a Demanda Riqueza (e sua distribuição) Renda (e sua distribuição) Preço do bem Preço dos outros bens Fatores climáticos e sazonais Propaganda Hábitos, gostos, preferências dos consumidores Expectativas sobre o futuro Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos) * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Variáveis que afetam a Demanda qdi = f( pi , ps , pc , R, G) qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i pi = preço do bem i ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes pc = preço dos bens complementares R = renda do consumidor G = gostos, hábitos e preferências do consumidor Função Geral da Demanda Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à hipótese ceteris paribus * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado qdi = f( pi ) Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem Supondo ps , pc , R e G constantes Função Convencional qdi pi < 0 Lei Geral da Demanda Tudo o mais constante (ceteris paribus), a quantidade demandada de um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço. Por que ? * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem Efeito preço total: Efeito substituição Efeito renda O bem fica mais barato relativamente aos concorrentes, fazendo com que a qtd. demandada aumente. Com a queda do preço, o poder aquisitivo do consumidor aumenta, e a qtd. demandada do bem deve aumentar. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Representa o efeito do preço de um bem sobre a quantidade do bem que os consumidores estão dispostos a comprar e não a compra efetiva (ceteris paribus). Como o preço e a quantidade demandada têm relação nega- tiva, a curva de demanda se inclina para baixo. Ex.: Gráfico - Curva de Demanda – Função Linear Análise da Demanda de Mercado * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Bem substituto = o consumo de um bem substitui o consumo ou concorrente do outro. Dois bens para os quais, tudo o mais man- tido constante (ceteris paribus), um aumento no preço de um deles aumenta a demanda pelo outro. Ex.: Manteiga e margarina. qdi = f( ps ) Supondo pi , pc , R e G constantes qdi ps > 0 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Ex.: 1- Carne de vaca, frango e peixe. 2- Cerveja Antarctica e Brahma. 3- Coca-cola e Guaraná. Bem substituto ou concorrente * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Bens complementares = são bens consumidos em conjunto. qdi = f( pc ) Supondo pi , ps , R e G constantes qdi pc < 0 Bens para os quais o aumento no preço de um dos bens leva a uma redução na demanda pelo outro bem. Ex.: Computador e software. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços Ex.: 1- Camisa social e gravata; 2- Pneu e câmara. 3- Pão e manteiga. 4- Sapato e meia. 5- Litro de gasoli- na e automóvel. Bens complementares * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) qdi = f( R ) Supondo pi , ps , pc e G constantes Em relação à renda dos consumidores, há três situações distintas: qdi R > 0 Bem Normal = tudo o mais constante, um aumento na renda provoca um aumento na quantidade demandada do bem. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado qdi R < 0 Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Bem Inferior = tudo o mais constante, um aumento na renda provoca uma diminuição na quantidade demandada do bem. Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda. qdi R = 0 Bem de consumo saciado = se aumentar a renda do consumidor, não aumentará a demanda do bem. Caso da demanda de alimentos básicos, como o açucar, sal, arroz. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) Essa classificação depende da classe de renda dos Consumidores. Para consumidores de baixa renda não existem muitos bens inferiores. Com a renda mais elevada, maior nº de produtos passa a ser classificado como bem inferior. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) BEM NORMAL * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) BEM INFERIOR * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Relação entre a demanda de um bem e renda do consumidor (R) (Supondo um aumento na renda do consumidor) BEM SACIADO * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G) qdi = f(G ) Supondo pi , ps , pc e R constantes Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados, “manipulados”por propaganda e campanhas promocionais, incentivando ou reduzindo o consumo de bens. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Relação entre a demanda de um bem e hábitos dos consumidores (G) Campanha do tipo “beba mais leite” Campanha do tipo “o fumo é prejudicial à saúde” Desloca p/ direita Desloca p/ esquerda * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço A demanda de Mercado é igual ao somatório das demandas individuais. Dmercado = dconsumidores individuais i = 0 n i = 1,2,...,n consumidores. A cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandas dos consumidores individuais. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Observações adicionais sobre a demanda Variações na Demanda e variações na quantidade demandada Variações na demanda = Dizem respeito ao deslocamento da curva da demanda, em virtude de alterações em ps , pc , R, G (ou seja, mudança na condição ceteris paribus). Variações na quantidade demandada = refere-se ao movi- mento ao longo da própria curva de demanda, em virtude da variação do preço do próprio bem pi , mantendo as demais variáveis constantes (ceteris paribus). * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Renda Preços de bens relacionados Gostos Expectativas Número de compradores Desloca a curva de demanda Desloca a curva de demanda Desloca a curva de demanda Desloca a curva de demanda Desloca a curva de demanda Análise da Demanda de Mercado Variações na Quantidade Demandada Preço do próprio bem Movimento ao longo da curva de demanda Variações na Demanda * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Movimento ao longo da curva Deslocamento da curva Variação na quantidade demandada Demanda Análise da Demanda de Mercado * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Paradoxo (Bem) de Giffen É uma exceção à Lei Geral da Demanda, em que a curva é positivamente inclinada (relação direta) entre a quanti- dade demandada e o preço do bem. Preço da Batata (R$) Qtd demandada de Batata * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Demanda de Mercado Paradoxo (Bem) de Giffen Comunidade Inglesa muito pobre. Ocorreu uma queda no preço da Batata. Como a população gastava a maior parte da renda com esse produto, o seu poder aquisitivo aumentou e como estavam saturados de batata, passaram a gas- tar com outros produtos. O preço da Batata caiu, bem como a qtd. demandada (curva positivamente inclinada). Bem de Giffen (nome do economista) é um tipo de bem inferior, embora nem todo bem de Giffen seja um bem de Giffen. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Oferta de Mercado Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam vender, em função dos preços, em um determinado período. Considera-se que os produtores são racionais, já que estão produzindo com o lucro máximo, dentro da restrição de custos de produção. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Oferta de Mercado Variáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço qoi = f( pi , pfp , pn , T, M) qoi = quantidade ofertada do bem i pi = preço do bem i Pfp = preço dos fatores e insumos de produção m (matéria- prima, mão-de-obra, etc.) pn = preço de outros n bens, substitutos na produção T = tecnologia M = objetivos e metas de empresário * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Oferta de Mercado qoi pi > 0 Tudo o mais constante (ceteris paribus), se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais. Para pro- duzir mais, os custos serão maiores, e o preço do bem deve ser aumentado. Função Geral da Oferta Como os empresários reagem, quando se altera o preço do bem ou serviço, ceteris paribus. Aumentando a qtd. ofertada * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Oferta de Mercado Função Geral da Oferta * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e preço do fator (Insumo) de produção (Pfp) qoi = f(Pfp ) Supondo pi , pn , T, M constantes Preço do Fator de produção (Pfp). Se o preço do fator mão-de-obra aumenta, diminui a oferta do bem, ceteris paribus, (haverá um deslocamento). O mesmo vale para os demais fatores de produção, como terra, matérias- primas, etc. qoi Pfp < 0 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Oferta de Mercado Deslocamentos da curva a) Aumento do preço do fator de produção, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem. b) Redução do preço do fator de produção, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e preço de outros bens, substitutos na produção (Pn) qoi = f(Pn ) Supondo pi , pfp , T, M constantes Preço de outro bem substituto na produção (Pn). Ex.: Se o preço do bem substituto aumenta, e dado o preço do bem (ceteris paribus), os produtores diminuirão a pro- dução do bem, para produzir mais do bem substituto. qoi Pn < 0 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Oferta de Mercado Deslocamentos da curva a) Aumento do preço do bem substituto, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem. b) Redução do preço do bem substituto, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e tecnologia (T) qoi = f(T) Supondo pi , pfp , pn , M constantes qoi T > 0 Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia, ceteris paribus, aumenta a oferta do bem. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Oferta de Mercado Deslocamentos da curva a) Aumento da tecnologia, ceteris paribus, há um aumento na oferta do bem. b) Redução da tecnologia, ceteris paribus, há uma redução na oferta do bem. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Análise da Oferta de Mercado Relação entre a oferta de um bem e os objetivos e metas do empresário (M) qoi = f(M) Supondo pi , pfp , pn , T constantes qoi M > < = 0 Objetivos e Metas dos empresários. Poderá haver interesse do empresário de aumentar ou reduzir a produção. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * O Equilíbrio de Mercado O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço Demanda Lei da Oferta e da Demanda O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar a oferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço). Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda (qte que os consumidores querem comprar = qte que os produtores desejam vender). * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * O Excesso de Oferta Situação em que a quantidade oferecida (Ex.: 15 unidades) é maior que a quantidade demandada (Ex.: 5 unidades). Excesso do Bem Fornecedores reduzem preços Mercado atinge o Equilíbrio O Equilíbrio de Mercado * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * O Excesso de Demanda Situação em que a quantidade demandada (Ex.: 15 unidades) é maior que a quantidade oferecida (Ex.: 5 unidades). Escassez do Bem Fornecedores aumentam preços Mercado atinge o Equilíbrio O Equilíbrio de Mercado * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * O Excesso de Oferta / Demanda / O Equilíbrio Excesso de Demanda O Equilíbrio de Mercado Equilíbrio * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Como um aumento na Demanda afeta o Equilíbrio. Ex:As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura (ceteris paribus). 1- O “hábito” aumenta a demanda A oferta permanece inalterada, pois este determinante não afeta direta- mente as livrarias. 2 - A curva de demanda se desloca para a direita. 3 - O preço e a qtd são aumentados (novo ponto de equilíbrio). O Equilíbrio de Mercado * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Como um redução na Oferta afeta o Equilíbrio. Ex: Um terremoto destrói várias editoras. 1- O terremoto afeta a curva de oferta. A curva de demanda perma- nece inalterada, pois o terremoto não muda diretamente a quantidade demandada pelos compradores. 2- A curva de oferta se desloca para a esquerda (a qualquer preço a qtd ofertada é menor). 3- O preço aumenta e a qtd diminui (novo ponto de equilíbrio). O Equilíbrio de Mercado * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda Ex:As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura e ao mesmo tempo, um terremoto destruindo várias editoras. 1- Ambas as curvas se deslocam. 2- A curva de Demanda se desloca para direita e a de Oferta para a esquerda. 3- Há dois resultados possíveis dependendo da extensão dos deslo- camentos das curvas. (a) A qtd o preço aumentam. O Equilíbrio de Mercado * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda Ex:As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura e ao mesmo tempo, um terremoto destruindo várias editoras. 1- Ambas as curvas se deslocam. 2- A curva de Demanda se desloca para direita e a de Oferta para a esquerda. 3- Há dois resultados possíveis dependendo da extensão dos deslo- camentos das curvas. (b) A qtd diminui e o preço aumenta. O Equilíbrio de Mercado * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Conceito Elasticidade-Preço da Demanda Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda Elasticidade-Renda da Demanda Elasticidade-Preço da Oferta Exercícios - Elasticidades * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Conceito É a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra, ceteris paribus. Sinônimo de sensibilidade , resposta, reação de uma variável, em face de mudanças em outras variáveis. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Exemplos na Microeconomia: Elasticidade-preço da demanda : Variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço do bem, ceteris paribus. Elasticidade-renda da demanda : Variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda, ceteris paribus. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Exemplos na Microeconomia: (cont.) Elasticidade-preço cruzada da demanda : Variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, ceteris paribus. Elasticidade-preço da oferta : Variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, ceteris paribus. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual no preço do bem, ceteris paribus. Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores, quando ocorre uma variação no preço de um bem ou serviço. Epd = % qd % preço = q1 – q0 q0 p1 – p0 p0 qd qd p p = = p qd qd p x * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Epd = p qd qd p x >0 <0 Lei Geral da Demanda A Elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Seu valor é expresso em módulo ( |Epd | = 1,5 que equivale a Epd = -1,5 ). * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Exemplo: Calcule a Elastici- dade-preço da demanda em um ponto específico. P0 = preço inicial = R$ 20,00 P1 = preço final = R$ 16,00 Q0 = quantidade demandada, ao preço p0 = 30 Q1 = quantidade demandada, ao preço p1 = 39 0 15 30 39 50 Preço do Bem (R$) 30 20 16 8 0 Quantidade demandada D p1 p0 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Solução: p1 – p0 p0 p p = Variação Percentual (%) = 16 - 20 20 = - 0,2 = 20% q1 – q0 q0 q q = = 39 - 30 30 = 0,3 = 30% Epd = 30% -20% = -1,5 ou | Epd | = 1,5 Para uma queda de 20% no preço,a quantidade demandada aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Classificação: Demanda Elástica, inelástica e de elasticidade unitária. Demanda Elástica: | Epd | > 1 - Ex: |Epd | = 1,5 Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo, de 10% no preço, a quantidade demandada varia, em sentido contrário, em 15%, ou seja, 50% a mais, ceteris paribus. Isso revela que a quantidade é bastante sensível à variação de seu preço. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Demanda Inelástica: | Epd | < 1 - Ex: | Epd | = 0,4 Neste caso, os consumidores são pouco sensíveis a variações de preço: uma variação de, por exemplo, 10% no preço leva a uma variação na demanda des- se bem de apenas 4% (sem sentido contrário). * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Demanda de elasticidade unitária: | Epd | = 1 ou Epd = - 1 Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%, ceteris paribus. Elasticidade-preço da demanda * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Exemplo: Seja as elasticidades-preço da demanda dos bens A e B; EpdA = -2 e EpdB = -0,8. Neste caso, e supondo que o com- sumo dos dois bens é independente, o bem A apresenta uma demanda mais elástica que o bem B, pois um aumento de 10% no preço de ambos levaria a uma queda de 20% na quantidade demandada do bem A, e de apenas 8% na do bem B, ceteris paribus. Os consumidores são mais sensíveis, reagem mais a variações de preços no bem A do que no bem B. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Fatores que afetam: Disponibilidade de bens substitutos Essencialidade do bem Importância relativa do bem no orçamento do consumidor Horizonte de tempo * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Disponibilidade de bens substitutos Quanto mais substitutos Mais elástica a demanda Pois dado um aumento de preços, o consumidor tem mais opções para “fugir” do consumo desse produto, provocando uma queda em sua demanda mais que proporcional à varia- ção do preço. Assim, quanto mais específico o mercado, maior a elasticidade. Ex: Elasticidade do Guaraná > Refrigerante. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Essencialidade do bem Quanto mais essencial Mais inelástica a demanda Esse tipo de bem não traz muitas opções para o consumidor “fugir” do aumento de preços. Ex: Sal, açúcar. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Importância relativa do bem no orçamento do consumidor Quanto maior o peso no orçamento Mais elástica a demanda A importância relativa, ou peso do bem no orçamento, é dada pela proporção de quanto o consumidor gasta no bem, em relação a sua despesa total. O consumidor é muito afetado, por alterações nos preços, quanto mais gasta com o produto, dentro de sua cesta de consumo. Ex. Elasticidade da Carne > Fósforo. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Horizonte de tempo Quanto maior o horizonte de tempo Mais elástica a demanda Dependendo do horizonte de tempo de análise, um intervalo de tempo maior permite que os consumi- dores de determinada mercadoria descubram mais formas de substituí-la, quando seu preço aumenta. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Interpretação geométrica A elasticidade-preço da demanda varia, ao longo de uma mesma curva de demanda. Quanto maior o preço do bem, maior a elas- ticidade. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Preço do Sal (R$) Qtd adquirida de sal Preço do CD´s (R$) Qtd adquirida de CD´s Inclinação acentuada : As compras variam pouco com o aumento dos preços. (Insensível aos preços) (Inelástica) Inclinação pequena : As compras variam muito com o aumento dos preços. (Sensível aos preços) (Elástica) Elasticidades Elasticidade-preço da demanda * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Preço do Bem (R$) Qtd adquirida do Bem Inclinação Infinita : As compras não variam com o aumento dos preços. Perfeitamente Inelástica: (Ex.: Bens Essenciais) Inclinação zero : As compras variam muito com o aumento dos preços. Sensível aos preços. Perfeitamente Elástica: (Ex.: Mercados perfeitamente compe- titivos. Elasticidades Elasticidade-preço da demanda Casos Extremos Epd = 0 Preço do Bem (R$) Qtd adquirida do Bem Epd = 00 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda Receita Total = RT = preço unitário x quantidade comprada do bem RT = p . q O que pode acontecer com a receita total (RT), quando varia o preço de um bem ? * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda Resposta: Vai depender da elasticidade-preço da demanda a) Se Epd for elástica % qd > % preço RT segue o sentido da quantidade (prepondera a variação da quantidade sobre a variação do preço). - se p aumentar, qd cairá, e a RT diminuirá. - se p cair, qd aumentará, e a RT aumentará. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda b) Se Epd for inelástica % qd < % preço RT segue o sentido do preço (prepondera a variação do preço sobre a variação da quantidade). - se p aumentar, qd cairá, e a RT aumentará. - se p cair, qd aumentará, e a RT cairá. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda c) Se Epd for unitária % qd = % preço Tanto faz p aumentar ou cair, que a receita total (RT) permanece constante. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Relação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndio total do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda Conclusão: Demanda inelástica É vantajoso aumentar o preço (ou diminuir a produção) Até onde Epd = -1 Pois, embora a quantidade caia, O aumento de preço mais que compensa a queda na quantidade, e a RT aumenta. Ex.: Produtos agrícolas. (principalmente os essenciais). Se, o aumento do preço for muito elevado pode acabar caindo no ramo elástico da demanda e assim, gerando a queda na receita total (RT). * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço cruzada da Demanda Variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, ceteris paribus. Epd AB = pB qA qA pB x Epd AB > 0 => A e B são substitutos (o aumento do preço de y aumenta o consumo de x, ceteris paribus). Epd AB < 0 => A e B são complementares (o aumento do preço de y diminui o consumo de x, ceteris paribus). * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-renda da Demanda Variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda do consumidor, ceteris paribus. ERd = R q q R x ERd > 1 => Bem superior (ou bem de luxo) : dada uma variação da renda, o consumo varia mais que proporcionalmente. ERd > 0 => Bem normal : o consumo aumenta quando a renda aumenta. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-renda da Demanda ERd = R q q R x ERd < 0 => Bem inferior : a demanda cai quando a renda aumenta. ERd = 0 => Bem de consumo saciado: variações na renda não alteram o consumo do bem. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-renda da Demanda Obs.: Normalmente, a elasticidade-renda da demanda de produtos manufaturados é superior à elasticidade-renda de produtos básicos, como alimentos. Mais elevada a renda Maior consumo de manufaturados (ex.: carro, eletrônicos), relativamente aos alimentos. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da oferta Epo = p qo qo p x Epo > 1 => Bem de oferta elástica. Variação percentual na quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem, ceteris paribus. Epo < 1 => Bem de oferta inelástica. Epo = 1 => elasticidade-preço de oferta unitária. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Elasticidades Elasticidade-preço da oferta Epo > 1 => Bem de oferta elástica. Epo < 1 => Bem de oferta inelástica. Epo = 1 => elasticidade-preço de oferta unitária. Obs.: Corrente estruturalista da inflação: A oferta de produtos agrícolas seria inelástica a estímulos de preços, em virtude da baixa produtividade da agri- cultura, provocada pela estrutura agrária. Não responderia ao aumento da demanda de alimentos, aumentando assim os custos de produção e com- seqüente repasse aos preços dos produtos. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Introdução Conceitos Básicos Produção com um Fator Variável e um Fixo (uma análise de curto prazo) Produção a Longo Prazo Exercícios - Produção * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Introdução Teoria da Firma Curva de Oferta Teoria da Produção Teoria dos Custos de produção Inclui os preços dos insumos Relações entre a quantidade produzida e as quantidades de insumos utilizados. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção – Conceitos Básicos Produção é o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou servi- ços para a venda no mercado. inputs Combinação dos Fatores de Produção outputs Compra insumos Vende produtos no Mercado * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção – Conceitos Básicos Mão-de-obra (N) Capital Físico (K) Área, Terra (T) Matéria-prima (Mp) Insumos Processo de Produção Produto (q) Obs.: Intensivo – Fator que é utilizado em maior quantidade Em função da eficiência * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Função de Produção É a relação técnica entre a quantidade física de fatores de produção e a quantidade física do produto em determinado período de tempo. q = f (N, K, M, T) quantidade do produto = f (quantidade dos fatores de produção) quantidade produzida/t mão-de-obra utilizada/t capital físico utilizado/t matérias-primas utilizadas/t área cultivada/t * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Função de Produção Supõe-se que foi atendida a eficiência técnica (máxima produção possível, em dados níveis de mão-de-obra, capital e tecnologia). Função de Produção Função Oferta = Função Oferta = Relaciona a produção com os preços dos fatores de produção. Função Produção = Relaciona a produção com as quantidades físicas dos fatores de produção. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis e entre Curto e Longo Prazos Fatores de Produção Fixos – Permanecem inalterados quando a produção varia. Fatores de Produção Variáveis – Se alteram, com a quantidade produzida. Ex.: O capital físico e as instalações da empresa Ex.: Mão-de-obra e as matérias-primas utilizadas * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis e entre Curto e Longo Prazos Curto Prazo – Período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo. Longo Prazo – Todos os fatores se alteram. Obs.1: O curto prazo para uma metalúrgica é maior do que o de uma fábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou instalações daquela demandam mais tempo que a desta). Obs.2: Na teoria Microeconômica, a questão de prazo está definida em termos da existência ou não de fatores fixos de produção. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Produção com um fator variável e um fixo: Uma análise de curto prazo. q = f ( N, K ) Dois fatores de produção => Mão-de-obra Capital Supondo constante ou fixo no curto prazo. q = f ( N ) O nível do produto varia apenas em função de alterações na mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Conceitos de Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal. Produto Total (PT) – É a quantidade total produzida, em determinado período de tempo. PT = q Produto Média – É a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo. da mão-de-obra do capital PMeN = PT/N PMeK = PT/K * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Conceitos de Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal. Produto Marginal – É a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado período de tempo. da mão-de-obra do capital PMgN = PT / N = q / N PMgK = PT / K = q / K * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Plan1 Produto Total, Médio e Marginal K N PT PMe = PT/N 10 0 0 10 1 3 3.0 3 10 2 8 4.0 5 10 3 12 4.0 4 10 4 15 3.8 3 10 5 17 3.4 2 10 6 17 2.8 0 10 7 16 2.3 -1 10 8 13 1.6 -3 Plan1 Fator de Produção PT Produção Total Plan2 Prod. Média Prod. Marginal Fator de Produção PMe e PMg Produtividade Média (PMe) e Marginal (PMg) Plan3 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Isoquanta de Produção Pode ser definida como sendo uma linha na qual todos os pontos represen- tam infinitas combinações de fatores, que indicam a mesma quantidade pro- duzida. Significa de igual quantidade. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Isoquantas de Produção Família de isoquantas ou mapa de produção A escolha de uma isoquanta, corresponde à escolha que o fornecedor deseja produzir, dependendo dos custos de produção e da demanda pelo produto. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Rendimentos de escala ou economia de escala Análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem, a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho, demandando mais fatores de produção. Rendimentos crescentes de escala Rendimentos decrescentes de escala Rendimentos constantes de escala * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Rendimentos crescentes de escala Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce numa proporção maior. 10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital A produção aumenta em mais de 10% Ex.: Devido à : Indivisibilidade na produção Divisão do trabalho Operações de pesquisa e marketing Facilidades de empréstimos, etc. Economia de escala técnica Eco. de escala pecuniária * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Produção Rendimentos decrescentes de escala Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor. 10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital A produção aumenta em 5%. Ex.: Motivo provável: A expansão de uma empresa pode provocar uma dificuldade de comunicação entre a direção e as linhas de montagem. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Introdução Custo de oportunidade X Custos Contábeis Conceito de Externalidade Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total Exercícios - Custos de Produção * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Introdução Teoria da Firma Curva de Oferta Teoria da Produção Teoria dos Custos de produção Inclui os preços dos insumos Relações entre a quantidade produzida e as quantidades de insumos utilizados. que determinará * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Avaliação privada e avaliação social Avaliação Privada – Avaliação financeira, específica da empresa. Avaliação social – Custos (e benefícios) para toda a sociedade, derivados da produção da empresa. Aumenta a produção da indústria extrativa de madeira Há perdas ecológicas derivadas do desmatamento * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Curto Prazo Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixa, quando a produção varia. Ex.: Aluguéis, depreciação, etc. Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende da quantidade produzida. Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc. Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Curto Prazo Plan1 Qtd Prod. C. Fixo C. Variável C. Total C.F. Médio C.V. Médio C. Médio (q) (CFT) (CVT) (CT) (CFMe) (CVMe) (CTMe) (1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=((2)/(1) (6)=((3)/(1) (7)=(5)/(6) 0 15 0 15.00 1 15 2.00 17.00 15.00 2.00 17.00 2 15 3.50 18.50 7.50 1.75 9.25 3 15 4.50 19.50 5.00 1.50 6.50 4 15 5.75 20.75 3.75 1.44 5.19 5 15 7.25 22.25 3.00 1.45 4.45 6 15 9.25 24.25 2.50 1.54 4.04 7 15 12.51 27.51 2.14 1.79 3.93 8 15 17.50 32.50 1.88 2.19 4.06 9 15 25.50 40.50 1.67 2.83 4.50 10 15 37.50 52.50 1.50 3.75 5.25 Plan2 Plan3 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Curto Prazo Custos declinantes Custos a taxas crescentes Lei dos rendimentos decrescentes = Lei dos custos crescentes Gráf3 7 0 7 7 9 16 7 12 19 7 14.5 21.5 7 15.75 22.75 7 17.25 24.25 7 19.25 26.25 7 22.51 29.51 7 27.5 34.5 7 35.5 42.5 7 47.5 54.5 Custo Fixo Custo Variável Custo Total Quantidade produzida Custos Totais (R$) Custos de Produção Plan1 Qtd Prod. C. Fixo C. Variável C. Total C.F. Médio C.V. Médio C. Médio (q) (CFT) (CVT) (CT) (CFMe) (CVMe) (CTMe) (1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=((2)/(1) (6)=((3)/(1) (7)=(5)/(6) 0 7 0 7.00 1 7 9.00 16.00 7.00 9.00 16.00 2 7 12.00 19.00 3.50 6.00 9.50 3 7 14.50 21.50 2.33 4.83 7.17 4 7 15.75 22.75 1.75 3.94 5.69 5 7 17.25 24.25 1.40 3.45 4.85 6 7 19.25 26.25 1.17 3.21 4.38 7 7 22.51 29.51 1.00 3.22 4.22 8 7 27.50 34.50 0.88 3.44 4.31 9 7 35.50 42.50 0.78 3.94 4.72 10 7 47.50 54.50 0.70 4.75 5.45 Plan1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Custo Fixo Custo Variável Custo Total Quantidade produzida Custos Totais (R$) Custos de Produção Plan2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. Fixo Médio C. Var. Médio C. Total Quantidade Produzida Custo Médios (R$) Plan3 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Curto Prazo Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT / q Custo Variável Médio (CVMe) = CVT / q Custo Médio (CMe ou CTMe ) = Custos totais = CT Qtd produzida q CTMe = CVMe + CFMe * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Curto Prazo CUSTO MARGINAL – Diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem-se às variações de custo, quando se altera a produção. Custo Marginal (CMg) = variação do CT = variação do q CT q É o custo de se produzir uma unidade extra do produto. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Curto Prazo - Custo Marginal Plan1 Qtd Prod. C. Fixo C. Variável C. Total C.F. Médio C.V. Médio C. Médio Qtd Prod. C. Total C. Marginal C.V. Médio C. Médio (q) (CFT) (CVT) (CT) (CFMe) (CVMe) (CTMe) (q) (CT) (CMg) (CVMe) (CTMe) (1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=((2)/(1) (6)=((3)/(1) (7)=(5)/(6) (6)=((3)/(1) (7)=(5)/(6) 0 7 0 7.00 0 7.00 1 7 9.00 16.00 7.00 9.00 16.00 1 16.00 9.00 9.00 16.00 2 7 12.00 19.00 3.50 6.00 9.50 2 19.00 3.00 6.00 9.50 3 7 14.50 21.50 2.33 4.83 7.17 3 21.50 2.50 4.83 7.17 4 7 15.75 22.75 1.75 3.94 5.69 4 22.75 1.25 3.94 5.69 5 7 17.25 24.25 1.40 3.45 4.85 5 24.25 1.50 3.45 4.85 6 7 19.25 26.25 1.17 3.21 4.38 6 26.25 2.00 3.21 4.38 7 7 22.51 29.51 1.00 3.22 4.22 7 29.51 3.26 3.22 4.22 8 7 27.50 34.50 0.88 3.44 4.31 8 34.50 4.99 3.44 4.31 9 7 35.50 42.50 0.78 3.94 4.72 9 42.50 8.00 3.94 4.72 10 7 47.50 54.50 0.70 4.75 5.45 10 54.50 12.00 4.75 5.45 Plan1 Custo Fixo Custo Variável Custo Total Quantidade produzida Custos Totais (R$) Custos de Produção Plan2 C. Fixo Médio C. Var. Médio C. Total Quantidade Produzida Custo Médios (R$) Plan3 C. Marginal (CMg) Quantidade produzida (q) C. Marginal (R$) * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Curto Prazo - Custo Marginal Obs.: Como CFT = 0,e Cmg = CVT + CFT q Logo: Cmg = CVT q * Os custos marginais não são influenciados pelos custos fixos (invariáveis a curto prazo). Gráf1 9 3 2.5 1.25 1.5 2 3.26 4.99 8 12 C. Marginal (CMg) Quantidade produzida (q) C. Marginal (R$) Plan1 Qtd Prod. C. Fixo C. Variável C. Total C.F. Médio C.V. Médio C. Médio Qtd Prod. C. Total C. Marginal (q) (CFT) (CVT) (CT) (CFMe) (CVMe) (CTMe) (q) (CT) (CMg) (1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=((2)/(1) (6)=((3)/(1) (7)=(5)/(6) 0 7 0 7.00 0 7.00 1 7 9.00 16.00 7.00 9.00 16.00 1 16.00 9.00 2 7 12.00 19.00 3.50 6.00 9.50 2 19.00 3.00 3 7 14.50 21.50 2.33 4.83 7.17 3 21.50 2.50 4 7 15.75 22.75 1.75 3.94 5.69 4 22.75 1.25 5 7 17.25 24.25 1.40 3.45 4.85 5 24.25 1.50 6 7 19.25 26.25 1.17 3.21 4.38 6 26.25 2.00 7 7 22.51 29.51 1.00 3.22 4.22 7 29.51 3.26 8 7 27.50 34.50 0.88 3.44 4.31 8 34.50 4.99 9 7 35.50 42.50 0.78 3.94 4.72 9 42.50 8.00 10 7 47.50 54.50 0.70 4.75 5.45 10 54.50 12.00 Plan1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Custo Fixo Custo Variável Custo Total Quantidade produzida Custos Totais (R$) Custos de Produção Plan2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. Fixo Médio C. Var. Médio C. Total Quantidade Produzida Custo Médios (R$) Plan3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. Marginal (CMg) Quantidade produzida (q) C. Marginal (R$) * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável Gráf2 9 9 16 3 6 9.5 2.5 4.8333333333 7.1666666667 1.25 3.9375 5.6875 1.5 3.45 4.85 2 3.2083333333 4.375 3.26 3.2157142857 4.2157142857 4.99 3.4375 4.3125 8 3.9444444444 4.7222222222 12 4.75 5.45 C. Marginal C. Var. Médio C. Total Médio Qtd (q) Custos (R$) Custos Médios e Marginais Plan1 Qtd Prod. C. Fixo C. Variável C. Total C.F. Médio C.V. Médio C. Médio Qtd Prod. C. Total C. Marginal Qtd Prod. C. Marginal C.V. Médio C. Médio (q) (CFT) (CVT) (CT) (CFMe) (CVMe) (CTMe) (q) (CT) (CMg) (q) (CMg) (CVMe) (CTMe) (1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=((2)/(1) (6)=((3)/(1) (7)=(5)/(6) (6)=((3)/(1) (7)=(5)/(6) 0 7 0 7.00 0 7.00 0 1 7 9.00 16.00 7.00 9.00 16.00 1 16.00 9.00 1 9.00 9.00 16.00 2 7 12.00 19.00 3.50 6.00 9.50 2 19.00 3.00 2 3.00 6.00 9.50 3 7 14.50 21.50 2.33 4.83 7.17 3 21.50 2.50 3 2.50 4.83 7.17 4 7 15.75 22.75 1.75 3.94 5.69 4 22.75 1.25 4 1.25 3.94 5.69 5 7 17.25 24.25 1.40 3.45 4.85 5 24.25 1.50 5 1.50 3.45 4.85 6 7 19.25 26.25 1.17 3.21 4.38 6 26.25 2.00 6 2.00 3.21 4.38 7 7 22.51 29.51 1.00 3.22 4.22 7 29.51 3.26 7 3.26 3.22 4.22 8 7 27.50 34.50 0.88 3.44 4.31 8 34.50 4.99 8 4.99 3.44 4.31 9 7 35.50 42.50 0.78 3.94 4.72 9 42.50 8.00 9 8.00 3.94 4.72 10 7 47.50 54.50 0.70 4.75 5.45 10 54.50 12.00 10 12.00 4.75 5.45 Plan1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Custo Fixo Custo Variável Custo Total Quantidade produzida Custos Totais (R$) Custos de Produção Plan2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. Fixo Médio C. Var. Médio C. Total Quantidade Produzida Custo Médios (R$) Plan3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. Marginal (CMg) Quantidade produzida (q) C. Marginal (R$) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. Marginal C. Var. Médio C. Total Médio Quantidade (q) Custos (R$) Custos Médios e Marginais * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável Quando o custo marginal supera o custo médio (total ou variável), significa que o custo médio estará crescendo. Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior ao médio, o médio só poderá cair. Conclusão : Quando o custo marginal for igual ao custo médio (total ou variável), o marginal estará cortando o médio no ponto de mínimo do custo médio. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável Ex.: 10 unidades de um produto. Custo Total = 5.000,00 Custo Médio = 500,00 Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 400,00 ( < C. Médio) Custo total = R$ 5.400,00 => C. Médio = R$ 490,91 (Decrescente) Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 600,00 ( > C. Médio) Custo total = R$ 5.600,00 => C. Médio = R$ 509,09 (Crescente) * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Longo Prazo Não existem custos fixos: todos os custos são variáveis. Planeja a longo prazo. Um agente econômico Opera a curto prazo Os empresários têm um elenco de possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção (tamanho), que podem escolher. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Longo Prazo A curva “cheia” é a curva de custo médio de longo prazo (CMe-Lp) (Curva de Envoltória ou curva de planejamento de longo prazo). Mostra o menor custo unitário (CMe). Rendimentos Crescentes ou Decrescentes de Escala * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Longo Prazo Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo tenham o mesmo formato em U, elas diferem no sentido de que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou tamanho, enquanto o formato da curva de longo prazo deve -se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Custos a Longo Prazo (R$) (q) Custos Quantidade CMe-Lp (q) Quantidade - Formato mais freqüente Plantas iniciais, mais freqüente as economias de escala, mas a medida que a empresa expande, observa-se rendi- mentos constantes de escala (são raros os casos de deseconomias de escala). * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Maximização dos Lucros (concorrência perfeita e curto prazo) Teoria Microeconômica ( Teoria Neoclássica ou Teoria Marginalista) Empresas têm como objetivo maior a maximização dos lucros (a curto ou a longo prazo) LT = RT – CT LT = Lucro total; RT = Receita total de vendas; CT = Custo total de produção. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Maximização dos Lucros Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima). Receita Marginal (RMg) = é o acréscimo da receita total pela venda de uma unidade adicional do produto. Custo Marginal (CMg) = é o acréscimo do custo total pela produção de uma unidade adicional do produto. Definição: * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Pode demonstrar que a empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida seja igual ao custo marginal desta última unidade produzida. RMg = CMg Se RMg > CMg Há interesse de aumentar a produção, pois cada unidade adicional fabricada aumenta o lucro. Se RMg < CMg Há interesse de diminuir a produção, pois cada unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro. Se RMg = CMg Lucro total será máximo. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Maximização dos Lucros Plan1 Produção Custo Preço Receita Lucro Custo Marginal Receita Marginal (por dia) Total Unitário total total (CMg) (RMg) (CT) (P) em R$ (RT) em R$ = RT - CT (6)= Variação (2) (7)= Variação (4) (1) (2) (3) (4)=(3)x(1) (5)= (4)-(2) Variação (1) Variação (1) 0 10.00 5.00 0.00 -10.00 1 15.00 5.00 5.00 -10.00 5.00 5.00 2 18.00 5.00 10.00 -8.00 3.00 5.00 3 20.00 5.00 15.00 -5.00 2.00 5.00 4 21.00 5.00 20.00 -1.00 1.00 5.00 5 23.00 5.00 25.00 2.00 2.00 5.00 6 26.00 5.00 30.00 4.00 3.00 5.00 7 30.00 5.00 35.00 5.00 4.00 5.00 8 35.00 5.00 40.00 5.00 5.00 5.00 9 41.00 5.00 45.00 4.00 6.00 5.00 10 48.00 5.00 50.00 2.00 7.00 5.00 11 56.00 5.00 55.00 -1.00 8.00 5.00 Plan2 Plan3 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Custos de Produção Maximização dos Lucros 8 Lucro Máximo Gráf1 5 5 3 5 2 5 1 5 2 5 3 5 4 5 5 5 6 5 7 5 8 5 Custo Marginal Receita Marginal Produção (q) Receita Marginal e Custo Marginal Maximização do Lucro Total (Concorrência Perfeita) Plan1 Produção Custo Preço Receita Lucro Custo Marginal Receita Marginal (por dia) Total Unitário total total (CMg) (RMg) (CT) (P) em R$ (RT) em R$ = RT - CT (6)= Variação (2) (7)= Variação (4) (1) (2) (3) (4)=(3)x(1) (5)= (4)-(2) Variação (1) Variação (1) 0 10.00 5.00 0.00 -10.00 1 15.00 5.00 5.00 -10.00 5.00 5.00 2 18.00 5.00 10.00 -8.00 3.00 5.00 3 20.00 5.00 15.00 -5.00 2.00 5.00 4 21.00 5.00 20.00 -1.00 1.00 5.00 5 23.00 5.00 25.00 2.00 2.00 5.00 6 26.00 5.00 30.00 4.00 3.00 5.00 7 30.00 5.00 35.00 5.00 4.00 5.00 8 35.00 5.00 40.00 5.00 5.00 5.00 9 41.00 5.00 45.00 4.00 6.00 5.00 10 48.00 5.00 50.00 2.00 7.00 5.00 11 56.00 5.00 55.00 -1.00 8.00 5.00 Plan1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Custo Marginal Receita Marginal Produção (q) Receita Marginal e Custo Marginal Maximização do Lucro Total (Concorrência Perfeita) Plan2 Plan3 * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Introdução Mercado em Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência Monopolística Estruturas do Mercado de Fatores - Estruturas de Mercado * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Introdução As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de 3 características: a) número de empresas que compõem esse mercado; b) tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados); c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Concorrência Pura ou Perfeita Mercado atomizado: mercado com infinitos vendedores e compradores (como “átomos”), de forma que um agente isolado não tem condições de afetar o preço de mercado. Assim, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e consumidores (são price-takers, isto é, tomado- res de preços pelo mercado) Produtos Homogêneos: todas as firmas oferecem um produto seme- lhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse mercado. Características básicas: * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Concorrência Pura ou Perfeita Racionalidade : os empresários sempre maximizam lucro e os consu- midores maximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem, ou seja, os agentes agem racionalmente. Transparência do mercado: consumidores e vendedores têm acesso a toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, qualidade, os custos , as receitas e os lucros dos concorrentes; Mobilidade de firmas: não há barreiras para o ingresso de empresas no mercado. Características básicas: * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Concorrência Pura ou Perfeita Características básicas: Obs.: Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários (onde as receitas supram os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Monopólio Características básicas: - uma única empresa produtora do bem ou serviço; - não há produtos substitutos próximos; - existem barreiras à entrada de firmas concorrentes. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Monopólio Características básicas: As barreiras de acesso podem ocorrer de várias formas: Monopólio puro ou natural = devido à alta escala de produção reque- rida, exigindo um elevado montante de investimento. A empresa mono- polística já está estabelecida em grandes dimensões e tem condições de operar com baixos custos. Torna-se muito difícil alguma empresa conseguir oferecer a um preço equivalente à firma monopolista; Patentes = direito único de produzir o bem. Controle de matérias-primas chaves = Exemplo : o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Monopólio Características básicas: Monopólio estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura. Obs.: Diferentemente da concorrência perfeita, como existem barreiras à entrada de novas empresas, os lucros extraordinários devem persistir também a longo prazo em mercados monopolizados. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Oligopólio Definido de duas formas: - pequeno nº de empresas no setor. Ex. Indústria automobilística. - ou um pequeno nº de empresas domina um setor com muitas empresas. Ex.: Brahma e Antártica. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Oligopólio Características básicas: Devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar os preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alterações de preços. No oligopólio, assim como no monopólio, há barreiras para a entrada de novas empresas no setor. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Oligopólio Características básicas: Tipos de oligopólio: com produto homogêneo (alumínio, cimento); com produto diferenciado (automóveis). Obs.: A longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Oligopólio Características básicas: Formas de atuação das empresas: concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções (forma de atuação pouco freqüente); - formam cartéis (conluios, trustes). Cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a política para todas as empresas do cartel. O cartel fixa preços e a repartição (cota) do mercado entre as empresas. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Concorrência monopolística Características básicas: - muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço; - cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos; cada empresa tem um certo poder sobre os preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de escolha, de acordo com sua preferência. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Estruturas de Mercado Concorrência monopolística Características básicas: Obs.: Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais (RT=CT), como em concorrência perfeita, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes. * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Características Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência Monopolística Muito grande Só há uma empresa Pequeno Grande Homogêneo Produto nº de Empresas Controle de Preços Ingresso Não há subs- titutos próxi- mos Pode ser ho- mogêneo ou diferenciado Diferenciado Rigidez Empresa com poder Poder c/ interde- pendência Pouca mar- gem de manobra Sem barreiras Há barrei- ras p/ as novas Sem barreiras Há barrei- ras p/ as novas Estruturas de Mercado * Roberto Name Ribeiro ECONOMIA – Micro e Macro * Características Concorrência Perfeita Monopólio Oligopólio Concorrência Monopolística Exemplos Paradigma (referencial de perfeição) – Ex.: Trigo Petróleo, energia. Algumas rotas aéreas. Concessionárias de veículos. Software (Editor de Texto, planilhas, etc.) Estruturas de Mercado
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