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a) proposta de ampliação das fronteiras, defendida pelo Barão 
do Rio Branco. 
b) retaliação à França de Napoleão Bonaparte que, um ano 
antes, invadira Portugal. 
c) necessidade de se apropriar das ricas criações do bicho da 
seda presentes na Guiana. 
d) defesa contra os espanhóis, já que os franceses haviam 
abdicado do território. 
e) intenção de ocupar o Suriname, já que a Coroa Portuguesa 
era inimiga da Inglaterra.
16. (FCC – 2017) Em plena vigência do Bloqueio Continental 
imposto por Napoleão Bonaparte aos países europeus e suas 
colônias, D. João, recém-chegado ao Brasil com a família real, 
a) assinou o Decreto de abertura dos portos, em 28 de janeiro 
de 1808. 
b) nomeou um ministério integrado só por brasileiros, em 
janeiro de 1809. 
c) expulsou as tropas portuguesas fixadas no Rio de Janeiro, 
em 1808. 
d) convocou o Conselho dos Procuradores das Províncias, em 
1815. 
e) convocou a Assembleia Constituinte para assessorar o Rei, 
em 1824.
 Æ A CRISE DO SISTEMA COLONIAL, A CRISE 
PORTUGUESA E A PARTIDA REAL
17. (FCC – 2016) A ruptura do equilíbrio político das potências 
europeias, desencadeada pela Revolução Francesa, e a expan-
são do império de Napoleão, foram fatores responsáveis, dentre 
outros, pela vinda da família real ao Brasil, que acarretou pro-
fundas modificações na vida da colônia. Entre elas, 
a) a instalação da estrutura do Estado luso que reforçou a uni-
dade e autonomia da colônia. 
b) a criação da Guarda Nacional, encarregada de manter a 
ordem interna local e a nacional. 
c) o fim do monopólio metropolitano, a partir da abertura do 
comércio às nações amigas, em 1808. 
d) o Tratado de 1810 com a Inglaterra que impulsionou a polí-
tica de substituição de importação. 
e) a conquista político-administrativa e a implantação de um 
regime semelhante ao republicano.
 Æ A INDEPENDÊNCIA (1822) E A GUERRA DE 
INDEPENDÊNCIA
18. (FCC – 2020) Considere o trecho a seguir: 
(...) décadas após a independência, as comunicações entre a 
sede do Império do Brasil e províncias como o Pará e o Mara-
nhão eram rarefeitas e difíceis. Também após a independência, 
no Parlamento, há queixas constantes em relação ao tempo 
para obter respostas de autoridades do extremo norte, que 
poderiam levar quase um ano. 
(MACHADO, André Roberto de A. Para além das fronteiras do Grão-pará: o 
peso das relações entre as províncias no xadrez da independência (1822-
1825). Outros Tempos, v. 12, n. 20, 2015. p. 6) 
Um dado importante na história da Região Norte, ressaltado no 
trecho acima, é 
a) o isolamento político da região em relação ao governo 
imperial, o que contribuía para diversas tensões, como se 
deu no processo de independência. 
b) a marginalização econômica, uma vez que a difícil intera-
ção com o Nordeste, e a então capital brasileira, Salvador, 
dificultava as exportações e transações econômicas da 
região. 
c) a ausência de meios de transporte e comunicação ágeis que 
a interligassem às demais regiões do país, fator que dificul-
tou a compreensão do que consistia a independência do 
Brasil, quando esta ocorreu. 
d) a disputa entre Maranhão e Pará pelo poder político na 
região, uma vez que não havia a presença ou a governança 
do poder imperial. 
e) a deliberada postura do governo imperial em negligenciar a 
Região Norte uma vez que os governadores das províncias 
defendiam projetos republicanos.
19. (FCC – 2018) O processo de separação política entre Brasil e 
Portugal teve contornos específicos na Bahia, uma vez que ali 
ocorreu 
a) um enfrentamento entre os grupos nativistas de proprie-
tários rurais e os comerciantes portugueses, que se trans-
formou em uma guerra separatista que visava proclamar a 
república na Bahia e separá-la do Império do Brasil. 
b) uma violenta rebelião popular, seguida do acordo entre os 
grupos nativistas e os portugueses apoiados por D. Pedro 
I, com o objetivo de pacificar e reunificar a Bahia sob o 
comando das Cortes Portuguesas. 
c) uma guerra civil de grandes proporções, que dividiu, de um 
lado, os grandes proprietários que contavam com apoio 
do Rei de Portugal, e, de outro, homens livres pobres, com 
apoio das Cortes Portuguesas e dos jacobinos franceses. 
d) um conflito armado entre grupos locais, apoiados por tro-
pas enviadas por D. Pedro I, e as tropas portuguesas, que 
visavam impedir a consolidação da independência da Amé-
rica Portuguesa, sob o controle do Rio de Janeiro. 
e) uma revolta da população negra liderada por escravos 
muçulmanos que lutavam por abolição e não aceitavam a 
religião católica como religião oficial do novo Império do 
Brasil.
 Æ A CONSOLIDAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA E A 
CONSTITUIÇÃO DE 1824
20. (FCC – 2022) Considere o trecho da Constituição Política do 
Império do Brasil, outorgada em 25 de março de 1824, por D. 
Pedro I: 
TÍTULO 5: Do Imperador
CAPÍTULO 1: Do Poder Moderador
Art. 98: O Poder Moderador é a chave de toda a organização 
política, e é delegado privativamente ao Imperador, como Che-
fe Supremo da Nação, e seu Primeiro Representante, para que 
incessantemente vele sobre a manutenção da Independência, 
equilíbrio e harmonia dos mais Poderes Políticos.
Art. 99: A Pessoa do Imperador é inviolável, e sagrada: Ele não 
está sujeito a responsabilidade alguma. 
(Disponível em: http://www.planalto.gov.br) 
De acordo com essa Constituição, o Imperador passava a 
a) zelar pelo Poder Executivo, que deveria moderar os outros 
poderes políticos (Legislativo e Judiciário) e reagir a qual-
quer ameaça que recaísse sobre a independência nacional. 
b) assumir o cargo de Chefe Supremo da Nação e, como tal, 
garantir o equilíbrio e a harmonia entre todos os poderes 
que regiam o império: o Moderador, o Executivo, o Legislati-
vo e o Judiciário. 
c) ocupar um cargo sagrado, por isso era escolhido pelos 
outros poderes para exercer o Poder Moderador, ainda que 
estivesse sujeito à aprovação da Nação que representava.

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