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Questões resolvidas

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Historia do Brasil 261 
derada vitoriosa para o civilismo. Mas o poder apurador 
do Congresso "reconheceu" os candidatos da maioria; e 
empossou-se o marechal a 15 de Novembro. Ruy, que 
lhe contestou a legitimidade do mandato, dizendo-se esbu­
lhaclo, vítima das "atas falsas" e do arbítrio pinheirista, 
rompeu em oposição. Seguiu, inabalavel, a linha de sua 
doutrina. Se preferisse ser inábil, teria vibrado nos 
adversarios o golpe decisivo. Bastava dar mão forte à 
politica anti-pinheirista que cresceu junto à presidencia 
da república, no meio militar em que ela se situou, e 
ajudá-la, na guerra ao "caudilho" - tão fraco em 1910 
como em 1908, confinado agora por Mario Hermes, na 
defensiva a que Carlos Peixoto o reduzira. Não querendo 
distinguir entre o presidente e Pinheiro, nem se prestando 
a dividí-los, para melhor os combater, fez por quatro 
anos a crítica do governo, sem poder moderá-lo. Assis­
tiu, flamante de cólera cívica, à ronda das "salvações". 
xxvt 
O PERIODO TURBULENTO 
Recomeça a desordem. 
Um periodo calamitoso de intervenções armadas se 
inaugurou antes mesmo da posse do marechal - com 
o bombardeio de Manáos pela flotilha do Amazonas (8 
de Outubro de 1910). Apoiados por Pinheiro (1), os adver­
sarios do governador - que ficára com os civilistas - assim 
o depuzeram, substituindo-o pelo vice-governador. Um 
fato diferente: a ilegalidade oficial! 
À primeira violencia impune e vitoriosa - turvando 
o ambiente, outras se seguiram: de um e outro lado. Se os 
graduados se excediam ao norte, os subalternos podiam 
insurgir-se ao sul. . . Mal se iniciára o quatriênio presi­
dencial assombrado de tantas ansiedades, foi o Rio de 
Janeiro abalado pela mais estúpida das ameaças: os 
canhões dos couraçados que eram o orgulho da rejuve­
nescida marinha. Na noite de 23 de Novembro se amoti­
naram os marinheiros no Minas Gerais. 
O pretexto era o inhumano regime de castigos de 
bordo, esporádico, mas subsistente, nessa armada que se 
renovava. Dias antes tentára um marinheiro matar a 
traição um camarada: e o comandante Batista das Neves 
mandára aplicar-lhe cinquenta chibatadas. Os motivos 
transcendentes se perdiam entretanto noutro terreno. De 
portos ingleses e chilenos, alguns tripulantes tinham 
trazido complicados planos anarquistas. Dizia-se que a 
(1) Vd. Ruv, O Sr. Ruy Barbosa, no Senado, responde aa inat, 
nuaçõea do sr. Pinhei ro Machado, p. 4.1, Rio 1015. 
H istor'ia do Brasil 263 
senha circulava por outras marinhas da Europa e da 
America. O cabo João Candido, que aparece como chefe, 
por ser um timoneiro hábil, foi eventualmente a primeira 
figura do levante. Dirigiram-no uns poucos, escondidos 
na penumbra em que tudo se desenvolveu. Tal era o 
segredo (e tambem o inopinado da explosão) que a ofi­
cialidade foi apanhada de surprêsa, sem tempo para 
se defender, e aqueles esplendidos barcos, entregues à 
fúria do motim. 
Naquela noite, ao voltar Batista das Neves do jantar 
a bordo do navio francês Duguay Trouin, a maruja, como 
enlouquecida, a ele se atirou. O oficial de serviço, 2.0 
tenente Alvaro Alberto, deteve-a de espada em punho, 
esgrimiu com as baionetas que o acometeram, abateu um 
dos atacantes e recebeu no peito tres golpes. Munido da 
baioneta que arrebatára a um grumete, e com um mari­
nheiro fiel ao lado, o comandante exortou a chusma alu­
cinada a retroceder. Ordenou ainda ao tenente ferido 
que tomasse a lancha que o levaria ao hospital. Adotou 
Alvaro Alberto outro alvitre. Com as forças a se extin­
guirem, ordenou que a lancha aproasse para o São Paulo: 
daria o alarme à esquadra. Foi o que fez: e evitou que 
se repetisse nos outros navios a selvageria do Minas 
Gerais (1). Os revoltosos, porem, a este tempo se tinham 
apoderado do paiol de munições; e a tiros de fuzil e 
coronhadas mataram Batista das Neves. Os demais ofi­
ciais, despertados pelo tumulto, e à medida que saíam dos 
camarotes, foram tambem assassinados. Abandonados aos 
marinheiros o São Paulo, o Barroso, o Bahia, passaram 
estes - intercomunicando-se por meio de radiogramas 
e sinais - a exigir do governo - que, na realidade não 
sabia o que fazer - o perdão prévio, a abolição dos cas­
tigos, a satisfação de suas queixas . . . E puzeram-se a 
(1) Seguimos neste passo a Informação que nos deu o almirante 
Alvaro Alberto (benernerito presidente do Conselho Nacional de Pes­
quisas Fisleas). ferido gravemente no desempenho heroico do dever, 
264 Pedro Calmon 
atirar, com as peças menores, para Villegagnon e cer­
canias (1). Ao amanhecer 24 de Novembro esse espe­
taculo imprevisto estarrecia a população. 
A motinmn-se marinheiros. 
Titans metalicos na enseada tranquila, as mais po­
derosas máquinas bélicas do país eram como joguetes nas 
mãos irresponsaveis de tripulações fartas de vingança, 
conscientes da sua força. .. Lançar os torpedeiros contra as 
grandes belonaves, seria sacrificar todo o poder naval 
do país. Não se falasse em ação de terra: à artilharia de 
costa responderia a de bordo, sobre a cidade. . . Pinheiro 
Machado aconselhou que por meios suasórios se desar­
massem os tresloucados. Não empregou a palavra; 
poderia dizê-la: psiquiatricamente. O marechal confes­
sava não ter elementos para sufocar a revolta; anuiu. E 
o deputado, comandante José Carlos de Carvalho, foi 
encarregado de parlamentar. Bem recebido nos dois 
couraçados, trouxe-lhes a intimação: anistia antecipada, 
ou fogo. Reunidos os "leaders" da situação e da oposição, 
concordaram: e, rapidamente, com discurso de Ruy, no 
Senado, em defesa do projeto e cheio de clemencia para 
os sublevados - o Congresso votou a anistia - com a 
enormidade de ser condicional. Parecia menos uma lei 
do que um acôrdo. "Art. 1.0. É concedida anistia aos 
insurrectos de posse dos navios da armada nacional se os 
mesmos, dentro do prazo que lhes foi concedido pelo 
governo, se submeterem às autoridades constituidas". 
Antes de se lhes conhecer o crime; sem noticias ainda da 
extensão dele; endôsso do Congresso à negociação 
(1) Vd. JosA CARLOS DE CARVALHO, O /it,ro de minha vida, p. 860, 
Rio 1912; DANTAS BARRETO, Conspirações, p. 169. 
 
 
 
 
a) política café com leite, quando se alternavam no poder candidatos oriundos apenas de dois 
estados brasileiros: São Paulo e Minas Gerais. 
b) Inconfidência Mineira, quando a corte portuguesa impôs o quinto e passou a perseguir e 
dizimar todos os seus opositores. 
 
c) presença dos militares no governo do Brasil, elegendo, através do colégio eleitoral, seis 
generais à presidência da República. 
d) República dos Coronéis, formada por uma rede de alianças e controle que se estendia à eleição 
dos deputados, senadores e presidente da república. 
 
 
75 - (UESPI) 
 
Na história recente do Brasil, os Governos Militares, após 1964, enfrentaram como primeiros 
desafios legitimar-se junto à população e estimular a economia em crise. Acerca destes aspectos, 
podemos afirmar que representa ação criada pelos Governos Militares no período a: 
 
 
a) criação da Petrobrás, abrindo um novo ramo de exploração para a economia do país. 
 
b) criação do Bolsa Família, para atender as famílias mais carentes do país, programa que persiste 
até os dias de hoje. 
 
c) construção de Brasília, como estratégia de afastar a população dos centros de decisão. 
 
d) criação do Banco Nacional de Habitação, como forma de facilitar o acesso a moradia à 
população de menor poder aquisitivo e de gerar empregos por meio da construção civil. 
e) implementação do Plano de Metas, importante programa de industrialização e modernização 
levado a cabo pelo presidente João Goulart. 
 
 
76 - (UNIFAP AP) 
 
O ano de 2014 marca os 50 anos do Golpe Militar ocorrido no Brasil. Período esse que ficou 
marcado por muitas prisões, torturas, censuras e também pela (o): 
 
 
I. Criação de Atos Institucionais. 
 
 
II. Chamado “Milagre Econômico”. 
 
III. Sequestro do embaixador da Inglaterra, realizado no Rio de Janeiro. 
 
 
 
Qual das assertivas está CORRETA?a) I e II 
 
b) I e III 
 
c) II e III 
 
d) Somente a III 
 
e) Todas as alternativas 
 
 
 
77 - (UFPR) 
 
A realização da Copa do Mundo no Brasil reacendeu o debate sobre os usos políticos do futebol. 
Sobre as relações históricas entre política e futebol, considere as afirmativas abaixo: 
 
 
1. Durante o governo de Jânio Quadros (1961), o futebol era um esporte mais praticado pelas 
elites, e por isso os negros foram proibidos de compor a seleção brasileira de futebol. 
 
2. No primeiro governo Vargas (1930-1945), durante a Segunda Guerra Mundial, houve a 
proibição de times fundados por imigrantes adotarem nomes estrangeiros, como os dois 
Palestra Itália – o paulista, que virou Palmeiras, e o mineiro, que virou Cruzeiro. 
3. O governo militar (1964-1985) aproveitou a Copa de 1970 para fazer propagandas ufanistas, 
além de constituir em 1971 o Campeonato Brasileiro, dentro da política de integração 
nacional, com o objetivo de envolver o maior número de estados. 
 
4. Com a redemocratização, o futebol continua visado pelo poder político, porém há uma 
distância maior entre política e futebol, em comparação a períodos anteriores. 
 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
 
a) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
 
b) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. 
 
c) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. 
 
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
 
e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
 
 
 
78 - (UEPA) 
 
Tornou-se um lugar comum chamar o regime político existente entre 1964 e 1979 (sic) de ‘ditadura 
militar’. Trata-se de um exercício de memória, que se mantém graças a diferentes interesses, a 
hábitos adquiridos e à preguiça intelectual. O problema é que esta memória não contribui para a 
compreensão da história recente do país e da ditadura em particular. 
 
(REIS, Daniel Aarão. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, 
vol.23, n.45, p.171-186, jan./jun.2010, citação à página 183. ) 
 
 
As ideias contidas no texto apresentam uma forma diferente de abordar o regime implantado no 
Brasil a partir de 31 de março de 1964. De acordo com essas ideias, a ditadura foi: 
 
 
a) instituída e governada pelos militares até a decretação de eleições diretas para governadores. 
 
b) comandada por militares e civis e encerrada com a extinção do AI5 e a decretação da Lei de 
Anistia. 
 
c) derrubada pelas greves do ABC paulista, ainda que contasse com a participação da sociedade 
civil. 
d) proclamada pelos militares e comandada pelos civis até ser decretado o fechamento do 
Congresso Nacional. 
e) criticada pela sociedade civil que combateu o autoritarismo até derrubá-lo com a campanha 
das Diretas-já. 
 
 
79 - (UNICAMP SP) 
 
 
O historiador Daniel Aarão Reis tem defendido que o regime instaurado em 1964 não seja 
conhecido apenas como “ditadura militar”, mas como “ditadura civil-militar”, pois contou com a 
participação civil. 
 
 
Para exemplificar o envolvimento civil, é possível citar 
 
 
 
a) manifestações populares como a “passeata dos 100 mil”, a campanha pela anistia e as 
“Marchas da família com Deus e pela liberdade”. 
b) a atuação homogênea do clero brasileiro e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que 
temiam a instauração do comunismo no país. 
c) a participação da população nas eleições parlamentares, legitimando as decisões políticas por 
meio de referendos. 
 
d) o apoio de empresários, grupos midiáticos, políticos civis e classes médias urbanas que davam 
sustentação aos militares. 
 
 
80 - (UERJ) 
 
A vontade de mudar o nome do antigo Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, em 
Salvador, não aconteceu por conta da efeméride dos 50 anos do golpe militar. Segundo a diretora 
Aldair Almeida Dantas, essa era uma insatisfação antiga da comunidade. “A novidade foi a 
convergência de intenções e a coincidência com esse período de resgaste histórico”, disse a 
diretora do, agora, Colégio Estadual do Stiep Carlos Marighella. Um colegiado escolar, formado 
pelos funcionários, professores, pais de alunos e pela comunidade, entendeu que o lançamento de 
muitos candidatos ao novo nome criaria confusão. Por isso surgiu a ideia de encontrar apenas dois 
que fossem baianos e representassem o combate ao regime militar. Os nomes do guerrilheiro 
Carlos Marighella e do geógrafo Milton Santos foram os escolhidos. “Ambos são da Bahia. Cada um 
tentou lutar contra a imposição do regime”, analisa Aldair. 
 
Adaptado de educacao.uol.com.br, 15/04/2014. 
 
 
 
A escolha de nomes de logradouros e de edificações pode representar uma homenagem em 
determinada época, assim como a mudança desses nomes pode indicar transformações históricas, 
simbolizando novas demandas da sociedade.

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