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PROCESSO Nº 0812226-93.2020.8.12.0001 W.C.R. interpôs ação de obrigação de fazer c/c reparatória de danos morais em face de C. Administradora de Cartões, alega em sua inicial que a parte requerida sem qualquer aviso prévio ou justificativa plausível, reduziu o limite do cartão de crédito do autor, o mesmo foi surpreendido e constrangido pela alteração ao tentar efetuar compras com o cartão e sem sucesso, conforme provas anexadas aos autos. A parte autora entrou em contato com a ré por diversas vezes para solucionar o problema, no entanto, todas restaram frustradas. Assim sendo, requer que seja a requerida compelida a reestabelecer o limite do credito do autor; não tem interesse na realização de audiência de conciliação; a citação da Ré para que, querendo apresente contestação; condenação da requerida ao pagamento de indenização por dano moral no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) ou outro valor a ser fixado em sentença; aplicação do CPC e a consequente inversão do ônus da prova; Seja a ré condenada ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios; concessão do benefício da justiça gratuita. Dando-se a causa o valor de R$ 22.100,00 (vinte e dois mil e cem reais). A parte requerida apresentou contestação à presente ação, alegando que o autor foi devidamente notificado previamente duas vezes por mensagem sms conforme número telefônico cadastrado e o limite foi reduzido diante da situação atípica vivenciada e pela decretação de estado de calamidade pública pelo governo federal em virtude da pandemia do COVID-19 (coronavírus), atuando conforme resoluções e legislação aplicável, reduziu o limite. E também, por conta de negativação em cadastro de devedores. Diante do exposto, a empresa demandada requer a improcedência total da demanda indenizatória aforada, reconhecendo os argumentos apresentados na presente contestação, condenando-se a parte autora aos ônus de sucumbência. Protesta por todos os meios de provas em direito admitidos e solicita a concessão de prazo para juntada de eventuais documentos. A parte autora apresentou impugnação à contestação requerendo que seja considerado improcedente todos os termos da contestação da ré; considera-se totalmente procedente os pedidos da parte autora, ratificando a inicial em todos os seus termos. Designada audiência de instrução, constatou-se a ausência da parte autora, porém, presente o seu advogado, por videoconferência. A preposta da empresa requerida também estava presente, bem como presente seu advogado, ambos por videoconferência. Presencialmente, está a testemunha da parte autora. Aberta a audiência não foi obtido acordo, não houve pedido de depoimento pessoal, foi ouvida a testemunha arrolada e, por fim a instrução foi encerrada. As partes apresentaram as alegações finais orais. O juiz determinou a conclusão dos autos para sentença. Os presentes saíram intimados. Decisão de saneamento profere que o feito se encontra em ordem, não havendo preliminares a serem analisadas, razão pela qual, dando-se por saneado. Alega que existe controvérsias entre as partes, sobre a efetiva tentativa de compra com o cartão de crédito e a consequente impossibilidade da diminuição do limite de crédito, realizando pela empresa demandada sem notificação do consumidor com a antecedência mínima de 30 dias. No que tange ao ônus da prova, a ré não se pode impor o dever de fazer prova de fato negativo, qual seja, de que o requerente não tentou comprar com o cartão, e que a compra não foi negada, em razão da redução de seu limite, logo, o ônus da prova quanto aos mesmos pertence ao requerente. O dano moral, não é presumível, devendo ser igualmente comprovado. O ônus é do autor. Por fim, deixo de inverter o ônus da prova. Processo: 0046351-38.2011.8.12.0001 RELÁTORIO Tema usucapião RESUMO DOS FATOS: Foram arroladas 4 testemunhas pela parte autora e 2 pela parte ré. A testemunha Josias de carvalho não é parente de nenhuma das partes. Conhece os autores desde 1994 ou 1995, ele morava no local antes dos autores chegarem (Bairro Rita Vieira, Rua Elisa bocaiúva da costa). São 2 terrenos, só tinham a posse dê um terreno, mas hoje tem dos dois. Diz que o verdadeiro dono do terreno vendeu, mas não passou a escriturando houve briga para tirar o terreno do autor. Diz também que o terreno inteiro é murado e construíram a casa em um dos terrenos. Questionado pelo defensor, disse que tem pé de manga, abacate, mamão. A testemunha Roni dos Santos não é parente de nenhuma das partes. Conhece os autores há mais de 20 anos quando foram morar no bairro Rita Vieira, no ano de 1996 aproximadamente. Diz que moravam em um terreno, mas cuidavam dos 2 e construíram uma casa e era tudo bem cuidado. 0816069-66.2020.8.12.0001 É uma ação de reintegração de posse, o autor é Eldorado empreendimentos Imobiliários em face de Paulo Carneiro dos Santos. Os fatos ocorrem-na cidade de campo Grande MS, onde o autor alega ser proprietário na cidade citada e que sem o consentimento da autora o requerido se apossou do lote. Na audiência de Instrução, o juiz iniciou com a proposta de conciliação entre as partes sendo, no entanto, infrutífero o acordo. Portando foi dado início a instrução processual, sendo realizadas a oitiva das testemunhas da parte autora, após serem realizadas algumas perguntas pelo magistrado, a instrução foi encerrada, pelo juiz foi dito o seguinte: “encaminha-se o feito a um oficial de Justiça desta comarca para a averiguação de benfeitorias existentes no imóvel, bem como para apuração do seu valor atual, em cumprimento ao decidido, a fl 208, sendo assim encerra a audiência”.