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Parasitologia - 05/08/2024 domingo, 15 de setembro de 2024 11:25 Parasitologia só foi considerada ciência a partir de 1860 Parasita - Não mata, porém sobrevive com os nutrientes, temperatura e PH dos hospedeiros, causando algumas doenças e sintomas. É uma relação unilateral, onde apenas o parasita se beneficia. Ocorre entre indivíduos de espécies diferentes. Interespécie - Mesma espécie Enterespécie - Espécie diferente. Agente etiológico - Causador da doença Antroponoze - Doença exclusivamente humana Antropozoonose - Doença que pode ser transmitida aos humanos pelos animais. Enzoonoze - Transmitidas entre animais da mesma espécie. Zootroponose - Doenças que são transmitidas de humanos para animais. Endoparasitas - vivem no interior do corpo do hospedeiro, podendo habitar diferentes órgãos, tecidos ou sistemas, como o sistema digestivo, circulatório ou nervoso. Enteroparasitas - habita o sistema gastrointestinal (intestino) do hospedeiro. Assim, todos os enteroparasitas são endoparasitas, mas nem todos os endoparasitas são enteroparasitas. Nematoda - O macho é menor que a fêmea e seu anus tem uma curva para melhor fixação durante a reprodução. Possuem sexos separado. Trematioda - São hermafroditas, exceto a schistosoma mansoni. ASCARÍDIASE - 19/08/2024 Helmintos - Ascarídiase Gênero - Áscaris Espécie - lumbricoides Áscaris lumbricoides Lombriga ou bicha Ciclo - Monoxênico - Único hospedeiro Cada f'emea fecundado é capaz de colocar por dia cerca de 200 mil ovos não embionados (fase L1 ) Ampla distribuição geografica: cerca de 1,4 bilhões de pessoas estão infectadas com ela. Mais proveniente em países tropicais e subtropicais.. Transmissão - Alimentos e água contaminados os ovos na fase infectante (L3). Morfologia - OVOS · 50 micrometros de diametro, maior que os outros ovos. · Formato oval. · Tem 3 membranas = externa (mamilonada), média e a interna. · Os ovos mais arredondados são os férteis e se estão alongados é porque a larva já saiu. Morfologia - LARVAS · Cor leitosa · A boca ou vestíbulo bucal fica na extremidade anterior · Esôfago musculoso e logo após o intestino retilíneo. · Fêmea é maior - 30 a 40 cm · Macho é menor - 20 a 30 cm Esses ovos se transformam em ovos infeciosos (L3) em 15 dias no ambiente: · temperatura entre 25ºc e 30ºc · Umidade acima de 70% · Oxigenio em abundancia Depois que as larvas eclodem no intestino delgado, elas atravessam a parede dele e entram na corrente sanguínea indo pros vasos --> veias --> figado --> coração --> veia cava superior e inferior --> pulmões --> sobem pelas arvores brônquicas --> passam pela traqueia e são engolidas, voltando para o intestino delgado já na fase L5, como uma jovem adulta. Jovem adultas - 20 a 30 dias após a infecção. · Levam mais 60 dias para alcançarem a maturidade sexual. · Fazem a copula e a ovipostura e são encontrar ovos nas fezes do hospedeiro · Os vermes adultos duram cerca de 1 a 2 anos. Habitat • • • Depende da intensidade da infecção Infecção leve ou moderada - Os vermes ocupam o intestino delgado, jejuno e ileo. Infecções extremas, ocupam toda a extensão do intestino delgado. Patogenia - mecanismo pelo qual o agente infeccioso causa danos ao hospedeiro. Infecção - Leve - 3 a 4 larvas Média - 30 a 40 larvas Intensa - + de 100 larvas. Baixa intesidade (Leve á Média) - não apresenta sintomas. Alta intensidade (Média á intensa)- · Figado - apresenta pequenos focos hemorrágicos e de necrose (fibrose). · Pulmão - Pontos hemorrágicos por causa da passagem das larvas para os alveolos. · Sindrome de Loeffler - · Edema de alveolos com infiltrado de eosinofilos, febre, bronquite e pneumonia. · Na tosse produtiva, o catarro pode sair com sangue e apresentar larvas. Eosinofilos - combate a parasitas e alergias, por isso há uma maior concentração deles. No organismo, eles fazem algumas ações no hospedeiro: · Ação espoliativa - consumo de proteinas, vitaminas e nutrientes. · Ação mecanica - Irritação na parede intestinal · Ação toxica - antígeno x, anticorpos alergizantes. Localização ectofilica e migração dos vermes. Diagnóstico · Diagnostico clinico - ir ao medico · Diagnostico laboratorial - parasitologico de fezes --> sedimentação espontânea. · Kato-Katz - quantificação dos ovos na amostra. Tratamento · Benzimidazois: · Albendazoil ou mebendazol. Profilaxia · Lavagem de alimentos; · Saneamento básico; · Água fervida, filtrada ou mineral; · Lavar as mãos, roupas e o ambiente; · Tratamento de infectados; · Educação em saude. TOXOCARIASE - 26/08/2024 Hospedeiros definitivo - cães e gatos Toxocara canis / Toxocara Cati Sindrome de larvas migrans Existem 3 tipos de larvas migrans - (LMO) Larvas migrans ocular - Toxocariase (LMV) Larvas migrans visceral - Toxocariase (LMC) Larvas migrans cutânea Distribução global, principalmente em lugares tropicais e sem desenvolvimento. É uma antropozoonose - passam dos animais para os seres humanos. Nos seres humanos, não há a presença de ovos nem larvas. • As fêmeas podem por milhares de ovos por dia que saem nas fezes dos animis e contaminam o ambiente. No solo, em condições favoráveis, esses ovos passam de l1 para l3 em cerca de 28 dias. Esses ovo são muito resistentes e ficam viáveis durante meses. Aves, roedores, ruminantes e suinos podem funcionar como Ciclo Ovos l1 e L2 são ingeridos pelo cão ou gato, se desenvolvem e eclodem e passam pelo intestino delgado --> figado --> coração --> pulmão --> alveolos --> brônquios --> traqueia e intestino. A maturidade sexual é em 4 semanas. No ser humano, atingem os tecidos adjacentes como figado, rim, pulmão, coração, musculos estriados e olhos. Granuloma alérgico - lesão típica o parasita morto encontra-se cercado por infiltrados ricos em eosinofilos e monócitos. Patogenia: Larvas migrans visceral Assintomáticas | Subagudas | Agudas · Leucocitose · Hepatomegalia · Linfodenite · infiltrados pulmonares acompanhados de tosse · Dispneia · desconfortos abdominais... hospedeiros paratenicos, onde os ovos eclodem mas não se desenvolvem (fica encistado). Se essas larvas acabarem sendo engolidas por uma cao ou gato, elas se ativam e realizam a migração hepatotraqueal (figado, coração, pulmão, intestino). Os seres humanos se infectam bebendo água ou comendo alimentos infectados, como carne ou visceras de animais paratenicos, com os ovos L3. · Larvas migrans ocular · Unilateral · Inflamação no nervo ótico · Perda de visão em casos graves Diagnostico - Não tem nada nas fezes Tratamento LMV LMO LMV LMO · Albendazol · Corticóides · Biopsia · Contagem de eosinofilos · Hepatomegalia · Analisar o histórico do paciente · Exames oftalmologicos · Tiabendazol · Anti-histamínicos · corticosteroides (contato com caes e gatos, geofagia) Profilaxia · Impedir a geofagia · Tratmentos de caes e gatos contaminados · Contato desses animais com parques, praças e praias. · Educação em saude. Larvas migrans cutânea - 26/08/2024 Gênero: Ancylostoma Espécies: Ancylostoma braziliensis e Ancylostoma caninum Bicho geográfico ou bicho das praias Hospedeiros definitivo - cães e gatos Encontrados no solo = penetram das larvas nos tecidos da pele. Ovos eclodem no solo na fase l2 e as larvas vão se alimentando de matérias orgânicas e se desenvolvem até L3 e infectam os cães e gatos, os hospedeiros paratenicos ou os humanos. Nos humanos, não tem a capacidade de entrar na corrente sanguinea e morrem após algumas semanas. Causam pruridos e podem vir acompanhados de outras infecções pois coça muito. Diagnostico Diagnostico Clinico - fácil de identificar pois deixa os rastros no local. · Analisa se a pessoa tem animais, se foi a praia e etc. Tratamento: Tiabendazol 4 vezes ao dia. Para a coceira, antialérgico. O prurido começa a reduzir com 4 á 72 horas de tratamento Cura clinica - 7 á 14 dias. Enterobiáse- 02/09/2024 Gênero: Enterobius Espécie: Enterobius vermicularis Chamados de LARGATINHA Cosmopolita - maior incidencia em climas temperado. Morfologia dos ovos - Ciclo · · · Após a copula, os machos morrem e são eliminados nas fezesAs femeas então se desprendem do ceco e migram para o anus durante a noite, devido ao relaxamento da musculatura, o que causa muita coceira. Algumas femeas se rompem durante a postura dos ovos e morrem. · 50 micrometro de diametro, 20 micrometro de largura · Forma de "D" · Dupla membrana - lisa e transparente. · Pode ser levada pelo vento e gruda nas roupas. Ingestão do ovo L3 --> Larva eclode no intestino delgado --> migra até o intestino grosso (L4-L5) --> ficam adultos --> Machos morrem pós copula --> Femea migra para a região perianal --> Postura dos ovos --> ovos saem nas fezes --> levam entre quatro a 6 horas Morfologia das larvas - · Cor branca. · Macho adulto: 5 mm, fema adulta: 1 cm. · Apresenta expansões vesiculosas muito tipicas chamadas de asas cefalicas. para se tornarem infectantes. O ciclo inteiro dura entre 25 dias a 2 meses, a depender da literatura. Transmissão - tem vários tipos: Habitat · · Intestisno grosso (ceco) e no apendice. As femeas colocam entre 5 a 16 mil ovos na região perianal. · Heteroinfecção, infecção indireta, autoinfecção extena ou interna e retroinfecção. Patogenia Heteroinfecção · Ovos na poeira ou em alimentos infectam OUTRO hospedeiro. Infecção indireta · Ovos na poeira ou em alimentos infectam O MESMO hospedeiro · Prurido anal - ocorre principalmente a noite - causa irritação e insonia. · Enterite catarral por ação mecaninca e irritativa (inflamaçao na mucosa do intestino) · Ceco inflamado · Apendice é atingido (inflamado?) Autoinfecção externa · Criança ou adulto leva os ovos da região perianal á boca. · Doi além de coçar. · Devido á proximidade dos orgãos genitais, pode causar erotismo e levar á mastubarção em meninas. Autoinfecção Interna · Os ovos eclodem dentro do reto e depois migram até o ceco, se tornando vermes adultos. Retroinfcção · Os ovos eclodem dentro do reto, penetram nas paredes do anus, chegam ao intestino grosso e migram até o ceco, se tornando vermes adultos. Diagnostico : Clinico: · Paciente com Prurido anal. Tratamento: · Benzemidazol · Albendazol · Mebendazol · Ivermectina Laboratorial: · Parasitológico de fezes · Fita de graham Tricuríase - 02/09/2024 Gênero: Trichuris Espécie: Trichuris trichiura verme do chicote Cosmopolita - amplamente distribuída em várias regiões do globo. Cima umido e quente 1,5 bilhões de infectados. Tramissão - Ciclo: · · · · · Monoxenico (único hospedeiro) Femea poe entre 3 a 20 mil ovos Em 25ºc, o processo de embrionagem (L1 para L3) dura 21 dias. Em 34ºc, ocorre em 13 dias. Umidade minima de 70%. O tempo de infecção até a eliminação dos ovos nas fezes é de 60-90 dias. · Se dissemina pelo vento e água para os alimentos. · Vetor: moscas e geofagia. Morfologia dos ovos: · 50 á 55 micrometro de comprimento. · Formato elíptico (traça, bola de futebol americano). Patogenia - · Infecções leves: assintomatica ou sintomatologia intestinal discreta. · Infecções moderadas: dores de cabeça, dor epigrastrica e no baixo abdomem, diarreia, nauseas e vomitos. · Infecções extremas: Sindrome disentérica cronica é comum em crianças. · 3 membranas: · Diarreia intermitente com presença abundante de muco e · Camada lipidica · Camada quitinosa · Camada vitelina interna sangue. · Dor abdominal com tenesmo. · Anemia · Apresenta tampões mucosos (parte branca) nas extremidades, por onde a larva sai. · Desnutrição grave · Prolapso retal. Morfologia das larvas: · Macho Adulto: 3 cm · Fêmea Adulta: 4 cm Diagnostico: · Exame de imagem: · Colonoscopia e anuscopia · Parasitologico de fezes Habitat • • • Intestino grosso Infecções leves e moderadas - ceco e colón. Infecções extrema - todo o intestino grosso até o reto. · · Tratamento; Sedeminetação espontanea Kato-Katz. · Benzemidazois: Albendazol, mebendazol e ivermectina. Estrongiloidíase - 09/09/2024 · Gênero: Strongyloides · Espécie: Strongyloides stercoralis Ampla distribuição geografica Regiões tropicais e subtropicais. Não libera os ovos junto com as fezes e sim as larvas. Habitat · Intestino degado, a não ser em casos extremos. · No intestino humano, ficam as femeas PARTENOGENETICAS. · Machos e femeas de vida livre ficam no ambiente. · Femeas partenogeneticas dá origem as larvas L3, que faz ciclo direto ou partenogenico. · Femeas e machos de vida livre fazem o ciclo indireto ou ciclo de vida livre. · Nas fezes, são eliminados as larvas rabdtoides (L1 e L2) O ciclo de ambas se completam pela penetração ativa das larvas L3 na pele ou mucosa oral, esofagica ou gastrica do hospedeiro. · Essas lavas secretam uma enzima chamada melanoprotease que as auxiliam tanto na penetração qiuanto na migração. · Algumas larvas morrem no local da penetração. · Levam de 15 a 25 dias desde o momento em que pentraram até sua saida nas fezes. Patogenia · Assintomaticas - pequenos numeros de vermes. · Formas graves e até mesmo fatais relacionam-se com outros fatores , mas principalmene a carga parasitaria. · Cutanea - resposta celular no local de penetração.No caso de reinfecção, há reação de hiper sensibilidade . · Pulmonar: Tosse com ou sem espectoação, febre, dispneia e crises asmaticas. · Em casos mais gvaes --> sinrome de Loeffer. Femeas de vida livre - 1 a 2 milimetros e mais gordinhas sFemeas partenogeneticas - 2 a 4 milimetros. Hetero ou primeinfecção · Larvas filarioides (l3) penetram atravez da pele, principalmente entre os dedos onde a pele é mais fina, ou são ingeridas atraves de água ou alimentos contaminados. · Intestinal: Dor epigrastica antes da alimentação, melhora quando come, mas piora se comer demais. · Diarreia, nauseas e vomito. Diagnostico - · Paraasitologico de fezes · Sedimentação espontanea · Baermann-Moraes = Pesquisa de larvas - muito utilizado · Fazem 40 ovos por dia. Auto infecção externa ou exogena · Questão de higiene · Larvas rabditoides (L1 e L2) que ficam nas fezes na região perianal podem se desenvolver em larvas filarioides (L3), reinfectando a pessoa. · Geralmente crianças, idosos ou pacientes que usam fralda. Tratamento · Albendazol · Mebendazol · Ivermectina Auto infecção interna ou endogena · Larvas rabditoides (L1 e L2) ainda no intestino se desenvolvem em filarioides (L3) e penetam a parede do intestino, completando o ciclo. Ciclo · Monoxenico - único hospedeiro. · Solo arenoso · AUSENCIA DE LUZ SOLAR DIRETA · Temperatura entre 25ºc e 30ºc · Umidade alta No ciclo direto, a larvas rabditoides (L1 e L2) no solo ou na região perianal, após 24 a 72 hora se tranforma em larvas filarioides (L3). No ciclo indireto, as larvas rabditoides (L1 e L2) após 18 á 24 horas, produzem larvas de vida livre que podem se desenvolver em mais larvas de vida livre (larvas rabditoides (L1 e L2)) ou em larvas filarioides femeas l3. image6.jpeg image7.png image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.jpeg image12.jpeg image1.jpeg image2.jpeg image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg