Estomago 2 1

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Classificar as 4 neoplasias malignas primárias do estômago; diferenciando-os dos adenomas gástricos. 1
Classificar as 4 neoplasias 
malignas primárias do 
estômago; diferenciando-os 
dos adenomas
gástricos.
Os adenomas gástricos desenvolvem-se em um contexto de gastrite crônica e 
estão fortemente associados à metaplasia intestinal e à atrofia da mucosa 
(glandular). O adenocarcinoma é frequente nos adenomas gástricos, os quais 
exigem, portanto, uma terapia mais agressiva do que os adenomas do cólon.
Adenocarcinoma Gástrico, Linfoma Gástrico tipo MALT, Neoplasias 
Neuroendócrinas, Tumor Estromal Gastrintestinal GIST. 
Primeiro é preciso reconhecer o estômago como um órgão com pregas e com 
uma mucosa com fovéolas - invaginações que se ligam às glândulas gástricas 
para secretar muco. 
Na imagem acima se encontra o Piloro e sua mucosa com as invaginações e 
um epitélio colunar simples. Perceba as glândulas abaixo dessas fovéolas. 
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Adenocarcinoma Gástrico:
Neoplasia maligna mais comum no estômago, sendo dividida em tipo intestinal 
e tipo difuso.
Tipo Difuso: ocorre a mutação do gene CDH1, um supressor de tumores. Além 
de uma reação desmoplásica (produção excessiva de tecido conjuntivo) que 
endurece a parede gástrica e achata as pregas, dando um aspecto de couro, 
chamado de linite plástica. Apresentam grandes vacúolos de mucina. 
Tipo Intestinal: cria ulceração com massa volumosa ao redor e há estruturas 
glandulares. 
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Imagem A Adenocarcinoma Gástrico tipo intestinal.
Imagem B Adenocarcinoma Gástrico tipo difuso.
As imagens microscópicas a seguir são do adenocarcinoma do tipo intestinal, 
as quais apresentam células colunares formadoras de glândulas:
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As imagens microscópicas a seguir são do adenocarcinoma do tipo difuso, são 
chamadas de células em anel de sinete, pois como elas estão com vacúolos 
repletos de mucina acabam empurrando o núcleo para periferia do citoplasma, 
observe a ausência de formação de glândulas:
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Linfoma Gástrico tipo MALT:
Neoplasia relacionada com a estrutura e função do tecido linfoide associado à 
mucosa MALT, que surge no estômago em resposta à infecção pela bactéria 
Helicobacter pylori. Eles podem originar-se no trato GI, mas desenvolvem-se 
mais comumente em tecidos que, em geral, são desprovidos de tecido linfoide 
organizado. 
Sintomas: dispepsia, dor epigástrica, podem ocorrer hematêmese, melena e 
sintomas constitucionais, como perda de peso.
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Ocorre um denso infiltrado linfocítico. Os linfócitos neoplásicos se infiltram nas 
glândulas gástricas, criando lesões linfoepiteliais características, 
desorganizando as glândulas. Macroscópicamente, ocorre pequenos nódulos 
amarelados. 
Neoplasias Neuroendócrinas: 
Podem estar associadas à hiperplasia de células endócrinas, gastrite atrófica 
crônica autoimune, MEN1 e síndrome de Zollinger-Ellison (produção excessiva 
de ácido gástrico). No estômago, surgem normalmente dentro da mucosa 
oxíntica. 
As lesões tendem a ser de cor castanha ou amarelada e são muito firmes em 
decorrência da desmoplasia intensa. 
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Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST):
Em geral, eles formam uma massa carnosa bem circunscrita e solitária. A 
mucosa que recobre a massa frequentemente está ulcerada, e a superfície de 
corte do tumor apresenta um aspecto espiralado. 
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Aproximadamente 75% de todos os GISTs apresentam mutações oncogênicas 
de ganho de função no receptor de tirosinoquinase KIT. Outros 8% de GISTs 
têm mutações que ativam o receptor relacionado de tirosinoquinase, o receptor 
do fator de crescimento derivado das plaquetas α (PDGFRA).
Os GISTs compostos de células alongadas e delgadas são classificados como 
tipo celular fusiforme A. Ao passo que os GISTs dominados por células de 
aparência epitelial volumosas são denominados tipo epitelioide B.
Epitelioide:
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Fusiforme:
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