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Controle do Vetor do Vírus Zika 
Para controlar o vetor do vírus Zika, dois temas essenciais que devem ser trabalhados pelos 
profissionais de saúde com os agentes comunitários são: 
1º a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e; 
2º a conscientização sobre sinais e sintomas do Zika, incluindo suas complicações e cuidados com 
grupos vulneráveis. 
 
1. Eliminação de Criadouros do Mosquito Aedes aegypti 
A eliminação de criadouros é uma ação fundamental para reduzir a presença do mosquito 
transmissor. O Aedes aegypti se prolifera em locais com água parada, e a conscientização sobre 
essa realidade é crucial para a prevenção. Profissionais de saúde devem capacitar os agentes 
comunitários para que realizem inspeções periódicas em áreas residenciais e orientem a população 
sobre a importância de eliminar recipientes que acumulam água. Em suas visitas, os agentes 
podem orientar os moradores a tampar caixas d'água, manter garrafas viradas para baixo, e 
descartar corretamente resíduos que podem acumular água. 
 
2. Conscientização sobre Sinais e Sintomas do Zika 
Além da eliminação de criadouros, é importante informar a população sobre os sinais e sintomas 
do vírus Zika, como febre baixa, dores nas articulações e erupções cutâneas, bem como as 
complicações possíveis, como a microcefalia em bebês nascidos de mães infectadas. Ao estarem 
informados, os moradores poderão buscar atendimento rapidamente, reduzindo a propagação do 
vírus. Os agentes comunitários, após capacitados, poderão identificar casos suspeitos durante as 
visitas e direcionar as pessoas para atendimento na unidade de saúde. 
 
Ações Educativas para a Comunidade 
Os agentes comunitários de saúde podem realizar rodas de conversa, oficinas práticas e 
distribuição de materiais educativos sobre a eliminação de criadouros e o reconhecimento dos 
sintomas do Zika. Em parceria com escolas e associações comunitárias, podem organizar mutirões 
de limpeza e recolhimento de lixo. Além disso, a divulgação de informações em locais públicos, 
como praças e mercados, pode ampliar o alcance das orientações, promovendo uma cultura de 
vigilância ativa e de responsabilidade coletiva no controle do vetor.