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IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA HIPERDIA NA DIRETORIA DE SAÚDE DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO ACRE
Discente: 2º TEN ESTG PM Rendrick Alexandre Alemão Rogério
Instrutor: CAP PM Nilton Brito de Amorim
Rio Branco, 2024
Estágio de Adaptação de Oficiais de Saúde
1
IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA HIPERDIA NA DIRETORIA DE SAÚDE DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO ACRE
TÍTULO
2
OBJETIVOS DO PLANO ESTRATÉGICO DA PMAC
10.2.3 ESTRATÉGIA: MELHORAR A SAÚDE E A QUALIDADE DE VIDA DOS 
POLICIAS MILITARES E SERVIDORES CIVIS
3
JUSTIFICATIVA
A crescente prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT);
As DCNT são responsáveis por 70% das mortes no mundo;
As DCNT afetam diretamente a qualidade de vida e sobrecarregam o sistema de saúde;
O programa HiperDia é uma política de saúde pública conhecida e consolidada;
O HiperDia aborda duas das DCNT mais prevalentes: Hipertensão e Diabetes;
A implementação do HiperDia está alinhada ao Plano Estratégico da PMAC;
O programa busca promover a adesão aos tratamentos, incentivar mudanças de estilo de vida e realizar a distribuição de medicamentos de forma contínua e gratuita. Além de evitar complicações e internações desnecessárias.
4
Propor a implementação do Programa HiperDia na Diretoria de Saúde da Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC), visando à criação de um sistema preventivo de acompanhamento contínuo de hipertensão arterial e diabetes mellitus entre os servidores, com base na adaptação e planejamento de políticas públicas de saúde, procurando a melhoria da qualidade de vida e a prevenção de complicações relacionadas a essas doenças.
OBJETIVO GERAL
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Analisar o contexto atual do policiais militares e identificar a prevalência de hipertensão e diabetes;
Elaborar um plano de implementação do Programa HiperDia na Diretoria de Saúde da PMAC;
Avaliar a viabilidade técnica e administrativa da implementação do HiperDia na PMAC.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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PERSPECTIVA DA SAÚDE COLETIVA E PROMOÇÃO DA SAÚDE
REFERENCIAL TEÓRICO
Relatório Lalonde (1974) - transição de uma visão centrada na medicina curativa para um enfoque na promoção da saúde;
Perspectiva da saúde coletiva de José Ricardo Ayres - cuidado em saúde com foco na prevenção.
7
José Ricardo Ayres, que trabalha com o conceito de "cuidado" em saúde, enfocando a integralidade no atendimento ao paciente e a importância de compreender a saúde como um fenômeno social e individual. Sua abordagem pode fundamentar a importância de implementar o HiperDia dentro da PMAC, destacando o papel da prevenção e do cuidado contínuo nas doenças crônicas.
Além disso, o relatório Lalonde (1974), que marcou a transição de uma visão centrada na medicina curativa para um enfoque na promoção da saúde, é uma base importante. O conceito de promoção da saúde e prevenção de doenças presente em programas como o HiperDia está em consonância com essa perspectiva, priorizando a prevenção, o monitoramento e a educação em saúde.
Captar as percepções e opiniões dos policiais militares, profissionais de saúde, gestores da DSau sobre um programa preventivo focado em hipertensão e diabetes;
Permitirá identificar barreiras e facilitadores;
Possibilitar uma análise mais aprofundada das necessidades específicas da PMAC.
METODOLOGIA
Abordagem Qualitativa
8
Medir o impacto potencial do programa a partir da análise de dados já disponíveis sobre a população-alvo;
Coleta de dados sobre prevalência de hipertensão e diabetes, adesão a tratamentos médicos e complicações de saúde associados às DCNT;
Construção de indicadores e de avaliação do programa.
METODOLOGIA
Abordagem Quantitativa
9
O Campo da pesquisa será a DSau da PMAC;
Os sujeitos serão divididos em três grupos principais: os policiais militares ativos e inativos, os dependentes dos policiais militares e os profissionais de saúde e gestores da PMAC;
METODOLOGIA
Campo e Sujeitos
10
Questionários;
Entrevistas em profundidade;
Grupos focais;
Análise documental.
METODOLOGIA
Instrumentos de coleta de dados
11
Questionários;
Entrevistas em profundidade;
Grupos focais;
Análise documental.
METODOLOGIA
Instrumentos de coleta de dados
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Questionários: serão analisados utilizando ferramentas estatísticas descritivas e inferenciais;
Entrevistas em profundidade: Serão utilizadas técnicas de codificação para identificar padrões e recorrências nas falas dos entrevistados;
A prevalência de hipertensão e diabetes entre os policiais militares será verificada através de análises descritivas (frequência, média e desvio padrão);
quando aplicável, serão realizadas comparações de grupos usando testes estatísticos apropriados (como o teste qui-quadrado e o teste t de Student para variáveis contínuas);
Serão calculados indicadores de adesão ao tratamento e de qualidade de vida.
METODOLOGIA
Métodos de Abordagem
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Levantar informações epidemiológicas sobre os policiais acometidos com hipertensão e diabetes;
Espera-se que os dados coletados identifiquem altas taxas de DCNT entre os policiais;
Melhoria da gestão da saúde ocupacional dentro da DSau;
Redução de custos com internações e complicações relacionadas às DCNTs;
Redução da prevalência de hipertensão e diabetes na PMAC, bem como aumento da adesão ao tratamento;
Fortalecimento da cultura de prevenção de doenças crônicas dentro da PMAC;
Desenvolvimento de protocolos operacionais padrão (POP) para o atendimento de hipertensão e diabetes na PMAC.
RESULTADOS ESPERADOS
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CIRINO, F. C.; et al. Desafios da adesão ao tratamento terapêutico do programa HiperDia na Estratégia Saúde da Família: o médico de família como educador. Research, Society and Development, v. 11, n. 3, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/ download/26476/23025/307855. Acesso em: 05 set. 2024.
CORDEIRO, A. K. R.; et al. Avaliação da síndrome metabólica em policiais militares de Campina Grande-PB. Revista BioFarm, v. 12, n. 4, p. 44–50, 2016. Disponível em: https:// revista.uepb.edu.br/BIOFARM/article/view/2063/1665. Acesso em: 05 set. 2024.
LIMA, A. M. S.; et al. Estado nutricional de policiais militares e sua relação com doenças crônicas. Nutrição Brasil, v. 22, n. 6, p. 592–604, 2023. Disponível em: https://ojs.atlantica editora.com.br/index.php/Nutricao-Brasil/article/view/44/544. Acesso em: 05 set. 2024.
REFERÊNCIAS
15
MALTA, D. C.; et al. A vigilância e o monitoramento das principais doenças crônicas não transmissíveis no Brasil – Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 18, Supl. 2, p. 3–16, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/ a/wxBbmB3rBkZy3BcYTtq5Spk/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 05 set. 2024.
MALTA, D. C.; et al. Doenças crônicas não transmissíveis e a utilização de serviços de saúde: análise da Pesquisa Nacional de Saúde no Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 51, Supl. 1, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/84CsHsNwMRNFXDHZ4NmrD9n/?form at=pdf&lang=pt. Acesso em: 05 set. 2024.
OLIARI, J.; FRIGHETTO, M. Avaliação de saúde em policiais militares de um município do meio oeste catarinense. Anuário Pesquisa e Extensão UNOESC Videira, v. 5, 2020. Disponível em: https://periodicos.unoesc.edu.br/apeuv/article/view/24695/14534. Acesso: 05 set. 2024.
REFERÊNCIAS
16
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE (OPAS). OMS revela principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo entre 2000 e 2019. 2020. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/9-12-2020-oms-revela-principais-causas-morte-e-incapacidade-em-todo-mundo-entre-2000-e. Acesso em: 05 set. 2024.
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Superintendência de Vigilância em Saúde. Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Gerência de Análises Epidemiológicas e Doenças e Agravos Não Transmissíveis. Boletim Epidemiológico Barriga Verde – Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Santa Catarina: Secretaria de Estado da Saúde, 2022.
SANTOS, S. A. L.; et al. A importância do HiperDia na Atenção Básica. In: CONGRESSO DE ENFERMAGEM DAS FIP, VI, 2017. Anais... 2017. Disponível em: https://editorarealize.com.br/editora/anais/congrefip/2017/TRABALHO_EV069_MD1_SA3_ID413_02042017235931.pdf. Acesso em: 05 set. 2024.
REFERÊNCIAS
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