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Prévia do material em texto

MINISTÉRIO DA SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
AÇÃO EDUCATIVA DO(A) ACS 
NA PREVENÇÃO E CONTROLE 
DAS DOENÇAS E AGRAVOS 
COM ENFOQUE NAS DOENÇAS 
NÃO TRANSMISSÍVEIS
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 25
Brasília – DF 
2023 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
AÇÃO EDUCATIVA DO(A) ACS 
NA PREVENÇÃO E CONTROLE 
DAS DOENÇAS E AGRAVOS 
COM ENFOQUE NAS DOENÇAS 
NÃO TRANSMISSÍVEIS
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 25
Brasília – DF 
2023 
2023 Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – 
Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, 
desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Programa Saúde com Agente pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da 
Saúde: http://bvsms.saude.gov.br
Elaboração, distribuição e informações:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Gestão do Trabalho e da 
Educação na Saúde
Departamento de Gestão da Educação na 
Saúde
Coordenação – Geral de Ações Estratégicas 
de Educação na Saúde
SRTVN 701, Via W5 Norte, lote D, 
Edifício PO 700, 4º andar 
CEP: 70719-040 – Brasília/DF 
Tel.: (61) 3315-3394 
E-mail: sgtes@saude.gov.br
 
Secretaria de Atenção Primária à Saúde
Departamento de Saúde da Família
Esplanada dos Ministérios, Bloco G,
 7º andar 
CEP: 70058-90 – Brasília/DF 
Tel.: (61) 3315-9044/9096 
E-mail: aps@saude.gov.br
 
Secretaria de Vigilância em Saúde e 
Ambiente
SRTVN 701, Via W5 Norte, lote D,
Edifício PO 700, 7º andar 
CEP: 70719-040 – Brasília/DF 
Tel.: (61) 3315.3874 
E-mail: svs@saude.gov.br
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS
MUNICIPAIS DE SAÚDE
Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Anexo B, 
Sala 144
Zona Cívico-Administrativo
CEP: 70058-900 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3022-8900
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Av. Paulo Gama, 110 - Bairro Farroupilha 
CEP: 90040-060 – Porto Alegre/RS
Tel.: (51) 3308-6000
 
Coordenação - geral:
Célia Regina Rodrigues Gil – MS
Cristiane Martins Pantaleão – Conasems
Hishan Mohamad Hamida – Conasems
Isabela Cardoso de Matos Pinto – MS
Leandro Raizer – UFRGS
Lívia Milena Barbosa de Deus e Méllo – MS 
Luciana Barcellos Teixeira – UFRGS
Organização:
Núcleo Pedagógico do Conasems
 
Supervisão - geral:
Rubensmidt Ramos Riani
Coordenação técnica e pedagógica:
Carmen Lúcia Mottin Duro – UFRGS
Cristina Crespo – Conasems
Diogo Pilger – UFRGS
Fabiana Schneider Pires – UFRGS
Valdívia Marçal – Conasems
Elaboração de texto:
Maristela Inês Osawa Vasconcelos
 
Revisão técnica:
Alayne Larissa M. Pereira – SAPS/MS
Andréa Fachel Leal – UFRGS
Camila Mello dos Santos – UFRGS
Carmen Lúcia Mottin Duro – UFRGS
Diogo Pilger – UFRGS
José Braz Damas Padilha – SVS/MS
Lanusa T. Gomes Ferreira – SGTES/MS
Michelle Leite da Silva – SAPS/MS
Patrícia da Silva Campos – Conasems
Wendy Payane F. dos Santos – SAPS/MS
Designer educacional:
Alexandra Gusmão – Conasems
Juliana Fortunato – Conasems
Pollyanna Lucarelli – Conasems
Priscila Rondas – Conasems
Colaboração:
Ariene Carmo – SAPS/MS
Daniel Petreça – SAPS/MS
Fabiana Schneider Pires – UFRGS
Graziela Tavares – SAPS/MS
Hannah Domingos – SAPS/MS
Izabella Barbosa – SAPS/MS
Jean Coelho – SAPS/MS
Josefa Maria de Jesus – SGTES/MS
Kátia Wanessa Silva – SGTES/MS
Karoliny E. De Moraes Duque – SAPS/MS
Marcela Alvarenga de Moraes – Conasems
Márcia Cristina Marques Pinheiro –
Conasems
Rejane Teles Bastos – SGTES/MS
Roberta Shirley A. de Oliveira – SGTES/MS
Rosângela Treichel Saenz Surita – 
Conasems
Thaís Oliveira – SAPS/MS
 
Assessoria executiva:
Conexões Consultoria em Saúde LTDA
Coordenação de desenvolvimento gráfico:
Cristina Perrone – Conasems
 
Diagramação e projeto gráfico:
Aidan Bruno – Conasems
Alexandre Itabayana – Conasems
Bárbara Napoleão – Conasems
Lucas Mendonça – Conasems
Ygor Baeta Lourenço – Conasems
 
Fotografias e ilustrações: 
Banco de Imagens do Conasems
Freepik
Revisão ortográfica:
Camila Miranda Evangelista 
 
Normalização:
Luciana Cerqueira Brito – Editora MS/CGDI
Valéria Gameleira da Mota – Editora
MS/CGDI
Brasil. Ministério da Saúde. 
Ação educativa do acs na prevenção e controle das doenças e agravos com enfoque nas doenças não transmissíveis [recurso eletrônico] / 
Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. – Brasília : Ministério 
da Saúde, 2023.
xx p. : il. – (Programa Saúde com Agente; E-book 25)
Modo de acesso: World Wide Web: 
ISBN xxx-xx-xxx-xxxx-x 
1. Agentes Comunitários de Saúde. 2. Ação Educativa em Saúde 3. Vigilância, prevenção e controle das doenças e agravos transmissíveis.
 I. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. II. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. III. Título. 
CDU 614
Ficha Catalográfica
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2023/0xxx
Título para indexação: 
ACS Educational Action in the Prevention and Control of Diseases and Injuries with a Focus on Communicable Diseases
Tiragem: 1ª edição – 2023 – versão eletrônica
Este é o seu e-book da disciplina Ação Educativa do (a) ACS na prevenção 
e controle das doenças e agravos com enfoque nas doenças não 
transmissíveis. Nele, iremos apresentar a problemática das Doenças 
Crônicas não Transmissíveis (DCNT) em seus diferentes âmbitos, 
procurando evidenciar a complexidade e a dimensão que elas têm na 
realidade atual e suas implicações para o cuidado em saúde, 
especialmente o realizado pelo (a) ACS. 
Esperamos que nosso entusiasmo com a temática, expresso nessa 
disciplina, lhe motive e lhe possibilite ir além do que está apresentado! As 
suas reflexões e a realização das atividades propostas, certamente, 
contribuirão para podermos avançar na oferta de cuidados diferenciados 
para as pessoas com DCNT. 
Estude este material com atenção e consulte-o sempre que necessário! 
Acompanhe também a aula interativa, a teleaula e realize as atividades 
propostas para assimilar as informações apresentadas.
Bons estudos!
OLÁ, AGENTE!
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Doenças Crônicas
Figura 2 – Classificação das doenças e Agravos não 
Transmissíveis (DANT)
Figura 3 - Modelo explicativo dos determinantes e fatores de 
risco das DCNT
Figura 4 - Aspectos a serem considerados sobre as DCNT
Figura 5 – Objetivos de desenvolvimento sustentável – Agenda 
2030 no Brasil
Figura 6 - Eixos do Plano de Ações Estratégicas para o 
enfrentamento das DANT (2021-2030)
Figura 7 - Principais indicadores e metas para as DCNT: plano 
de enfrentamento de DCNT 2021-2030
Figura 8 - Indicadores e metas para fatores de risco para as 
DCNT: plano de enfrentamento de DCNT 2021-2030
Figura 9 - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
Figura 10 - Pesquisas representativas no Brasil
LISTA DE SIGLAS E 
ABREVIATURAS
CID-10 - Classificação Internacional de Doenças 
DM - Diabete Mellitus 
DCNT - Doenças Crônicas não Transmissíveis 
DANT - Doenças e Agravos não Transmissíveis 
DRC - Doença Renal Crônica 
ERICA - Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes 
ENANI - Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil 
HAS - Hipertensão Arterial Sistêmica 
ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 
OMS - Organização Mundial de Saúde 
MACC - Modelo de Atenção às Condições Crônicas 
PeNSE - Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 
PA - Pressão Arterial 
POF - Pesquisa de Orçamento Familiares 
RAS - Rede de Assistência à Saúde 
VIGITEL - Vigilância dos Fatores de Risco e Proteção para Doenças 
Crônicas por Inquérito Telefônico 
SUMÁRIO
VIGILÂNCIA, CONTROLE E PREVENÇÃO DAS 
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
PROMOÇÃO DA SAÚDE, PREVENÇÃO DAS 
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS 
(DCNT) E EDUCAÇÃO PARA O AUTOCUIDADO 
RETROSPECTIVAREFERÊNCIAS
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
COMBATE AO TABAGISMO  
PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL 
LINHAS DE CUIDADO ÀS PESSOAS 
COM DCNT 
7
24
32
34
36
39
42
44
VIGILÂNCIA, 
CONTROLE E 
PREVENÇÃO DAS 
DOENÇAS CRÔNICAS 
NÃO TRANSMISSÍVEIS
08
Os termos “aguda” e “crônica” são bastante utilizados 
na prática clínica dos serviços de saúde. 
Você, ACS, que atua junto às pessoas no 
território, sabe o que diferencia a 
doença crônica da doença aguda? E a 
diferença entre condição crônica e 
doença crônica? 
A evolução das condições agudas e crônicas são muito 
diferentes. As condições agudas, em geral, iniciam-se 
repentinamente, apresentam uma causa simples e facilmente 
diagnosticada, são de curta duração e respondem bem a 
tratamentos específicos, como os tratamentos medicamentosos 
ou as cirurgias (MENDES, 2012). 
As doenças infecciosas de 
longa duração (como 
tuberculose, hanseníase, 
HIV/Aids) são consideradas 
condições crônicas, ou seja, 
que podem se arrastar por 
toda a vida (MENDES, 2012).
O termo “aguda”, 
comumente, se refere a 
manifestações de doenças 
transmissíveis de duração 
curta (como dengue e gripe), 
ou de doenças infecciosas, 
também de duração curta 
(como apendicite), ou de 
causas externas (como os 
traumas) (MENDES, 2012). 
09
É preciso destacar que a condição crônica não é 
igual à doença crônica.
Há outras condições crônicas, como os fatores de risco individuais 
biopsicológicos e as doenças transmissíveis de curso longo como:
• HIV/AIDS, hanseníase e certas hepatites virais; 
• As condições maternas e perinatais; 
• Os distúrbios mentais de longo prazo e as deficiências físicas 
contínuas, como amputações e deficiências motoras persistentes, 
dentre outras (MENDES, 2012).
DOENÇAS 
CRÔNICAS 
Fonte: Elaborado pelo Núcleo Pedagógico Conasems
Figura 1 – Doenças crônicas
OBESIDADE
DIABETES
CÂNCERES
DOENÇAS 
CARDIOVASCULARES
HIPERTENSÃO
DOENÇAS 
RESPIRATÓRIAS 
CRÔNICAS
10
Observe que existem 
diferenças entre a doença 
aguda e a crônica com 
relação à busca de cuidado. 
As pessoas com uma doença aguda procuram o serviço de saúde 
imediatamente, pois geralmente os sintomas são graves, ou 
interferem no seu cotidiano. 
Já as pessoas com doença crônica, muitas vezes, demoram a 
procurar o serviço de saúde, pois os sintomas podem se 
desenvolver de maneira lenta e silenciosa, de tal forma que não 
interferem imediatamente em suas atividades diárias (MENDES, 
2012). 
As pessoas com condições crônicas, em especial aquelas com 
doenças crônicas, requerem um sistema de atenção à saúde que 
seja proativo, integrado, contínuo, focado na pessoa e na família, e 
voltado para a promoção e a manutenção da saúde. Isso exige o 
cuidado das condições crônicas na Atenção Primária à Saúde 
(APS), modelo proposto por Mendes (2012) chamado de Modelo de 
Atenção às Condições Crônicas (MACC).
Esse modelo de atenção propõe papéis e tarefas para assegurar que 
as pessoas com condições crônicas, usuárias dos serviços do Sistema 
Único de Saúde (SUS), tenham uma atenção estruturada, planejada e 
provida por uma equipe multiprofissional que realiza ações educativas 
na perspectiva da educação popular em saúde, acolhimento, 
autocuidado apoiado, atividades em grupos, visitas domiciliares, 
terapias comunitárias, dentre outras estratégias de cuidado.
As DCNT, juntamente com as causas externas (acidentes e violências), 
compõem as Doenças e Agravos não Transmissíveis (DANT), conforme 
esquematizado na Figura 2.
Figura 2 – Classificação das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT)
Fonte: BRASIL, 2021. 
Grupos de Doenças 
Crônicas não 
Transmissíveis 
(DCNT)
Causas Externas: 
Acidentes e 
Violências
• Doenças 
cardiovasculares;
• Neoplasias malignas;
• Diabetes mellitus;
• Doenças 
Respiratórias 
Crônicas.
• Acidente de transporte, 
quedas, outros 
acidentes, homicídio, 
suicídio, causas externas 
indeterminadas e 
demais violências; 
• Violência Interpessoal / 
autoprovocada.
+
11
As DCNT são um conjunto de condições crônicas, relacionadas a 
diversas causas, de início gradual, prognóstico incerto e com duração 
longa ou indefinida (BRASIL, 2013). Elas são responsáveis por mais da 
metade das mortes anuais no Brasil (BRASIL, 2021). Os principais 
grupos de DCNT, de acordo com a Classificação Internacional de 
Doenças (CID-10), são as seguintes:
• Doenças cardiovasculares (I00 - I99); 
• Neoplasias/câncer (C00 - C97); 
• Diabetes (E10 - E14);
• Doenças respiratórias crônicas (J30 - J98) (BRASIL, 2021). 
As DCNT atingem todas as camadas da sociedade e são causadas ou 
determinadas por diversos fatores, sendo eles biológicos, sociais, 
ambientais, econômicos, políticos, culturais e comportamentais. 
Entretanto, podem afetar de forma mais intensa pessoas de grupos 
vulneráveis, por estarem mais expostas aos fatores de risco (MALTA et 
al., 2019). 
No Brasil, dados recentes do DATASUS apontam que 54,9% dos óbitos 
registrados em 2020 foram mortes ocorridas prematuramente, entre 
pessoas com 30 e 69 anos de idade, por DCNT (BRASIL, 2022). 
Vamos nos deter 
especificamente às 
Doenças Crônicas não 
Transmissíveis (DCNT).
12
Doenças Cardiovasculares
Neoplasias malignas
Diabetes mellitus
Hipertensão Arterial
Doenças Respiratórias Crônicas
Obesidade
Doença Renal Crônica
Condições mentais e neurológicas
Dentre as principais DCNT, na 
APS, podemos elencar:
13
Figura 3 – Modelo explicativo dos vários determinantes e fatores de risco das DCNT
Determinantes e 
condicionantes 
sociais da saúde:
-Renda;
-Escolaridade;
-Acesso a serviços de 
saúde;
-Acesso a medicamentos.
Fatores de risco 
não modificáveis:
-Sexo;
-Idade;
-Herança genética;
-Raça.
Fatores de risco 
comportamentais 
modificáveis:
-Tabagismo;
-Consumo abusivo de 
álcool;
-Alimentação não 
saudável;
-Inatividade física.
Fatores de risco 
intermediários:
-Hipertensão;
-Dislipidemia;
-Sobrepeso;
-Obesidade;
-Diabetes;
-Estresse.
Os principais fatores de risco comportamentais para o adoecimento 
por DCNT são tabagismo, consumo abusivo de álcool, alimentação 
não saudável e inatividade física. Estes fatores podem ser reduzidos 
pela mudança de comportamento dos indivíduos e por ações 
governamentais que regulamentem e reduzam, por exemplo, a 
comercialização, o consumo e a exposição de produtos danosos à 
saúde (BRASIL, 2021).
14
No modelo multicausal apresentado na figura 2, podemos observar que, 
além dos fatores de risco comportamentais modificáveis para o 
surgimento de uma DCNT, existem também os não modificáveis, 
representados pela hereditariedade, sexo e idade. Sobre o fator idade, 
observa-se a relação direta entre o envelhecimento e o aumento no 
risco de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis. 
O termo “risco” é aplicado para definir a probabilidade de uma pessoa 
exposta, em um período de tempo, a determinados fatores (ambientais, 
sociais, comportamentais e hereditários), a desenvolverem uma 
doença.
Vários fatores de risco podem estar envolvidos na origem de uma 
mesma DCNT. O tabagismo e a obesidade, por exemplo, são fatores de 
risco para diversos tipos de cânceres, além de doenças 
cardiovasculares e respiratórias.
O tabagismo é o hábito de consumir com frequência produtos 
derivados do tabaco, que contém nicotina e várias outras substâncias 
cancerígenas, estando presente em cigarros comercializados 
livremente no país e nos cigarros eletrônicos. Segundo a Organização 
Mundial de Saúde (OMS), esta é a principal causa de morte evitável no 
mundo. Estima-se que o cigarro, e outros derivados do tabaco, sejam 
responsáveis por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil.
15
Figura 4 – Aspectos a serem considerados sobre as DCNT
Fonte: Núcleo pedagógico do CONASEMS, 2023.
Para adequadamente responder à situação-problema das DCNT, e 
em resposta à nova pactuação mundial para alcance dos Objetivos 
de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Ministério da Saúde do 
Brasil elaborouo Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento 
das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil [2021-2030]. 
Assim, os esforços dos profissionais da saúde devem ser focados nos 
fatores modificáveis, já que a maior parte deles têm natureza 
comportamental. Sendo assim, os serviços de saúde e os profissionais 
precisam criar soluções e estratégias que envolvam não somente a 
redução de fatores de risco, mas também que levem em conta as 
realidades locais e suas particularidades.
Doenças crônicas custam caro para o SUS, se não forem 
adequadamente prevenidas e gerenciadas. A figura 4 apresenta 
algumas características sobre as DCNT: 
Costumam ser de 
longa duração.
Levam décadas para 
estarem 
completamente 
instaladas na vida de 
uma pessoa.
Têm origem em 
idades jovens, se 
manifestando na 
fase do 
envelhecimento.
Requerem um 
tempo longo e 
uma abordagem 
sistemática para 
o tratamento.
São doenças que 
podem ser 
prevenidas com 
políticas públicas e 
ações educativas.
Os serviços de saúde 
precisam integrar 
suas respostas nas 
abordagens.
A prevenção deve 
estar direcionada 
para os fatores de 
riscos 
comportamentais.
16
Vamos lembrar quais são os Objetivos 
de Desenvolvimento Sustentável (ODS)?
Figura 5 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Agenda 2030 no Brasil
Fonte: ONU, 2023.
Os ODS apresentados na Figura 5 representam um plano de ação 
global partindo de quatro principais dimensões: 
• Social; 
• Ambiental;
• Econômica;
• Institucional. 
Eles têm o objetivo de levar o mundo a um caminho sustentável com 
medidas transformadoras. Assim, foram definidos 17 objetivos e 169 
metas globais conectadas entre si, a serem atingidos até o ano de 
2030, como ficou conhecida, “Agenda 2030”.   Os 193 Estados membros 
da ONU, incluindo o Brasil, comprometeram-se a cumprir os Objetivos 
de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
17
Clique aqui e saiba mais sobre os 
Objetivos de Desenvolvimento 
Sustentável.
Clique aqui e assista o vídeo: 
Compreendendo as dimensões do 
desenvolvimento sustentável. 
Clique aqui e assista o vídeo: O que são os 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da 
ONU?
18
https://www.unicef.org/brazil/objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt2528_19_10_2006.html
https://youtu.be/pZ2RsinirlA
https://www.youtube.com/watch?v=u2K0Ff6bzZ4
https://www.unicef.org/brazil/objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel
https://www.youtube.com/watch?v=u2K0Ff6bzZ4
https://youtu.be/pZ2RsinirlA
A figura 6 apresenta os eixos abordados no Plano de Ações 
estratégicas para o enfrentamento das Doenças e Agravos não 
Transmissíveis no Brasil (2021-2030).
Figura 6 – Eixos do Plano de Ações Estratégicas para o enfrentamento das DANT 
(2021-2030)
Fonte: Brasil, 2022.
19
Vigilância em Saúde
Atenção Integral à 
Saúde
Promoção da Saúde
Prevenção em Saúde
EIXOS DE 
AÇÃO
A Figura 7 apresenta a meta nacional proposta para as DCNT até o ano de 
2030 prevista no Plano de Enfrentamento de DCNT 2021-2030.
Fonte: BRASIL, 2022.
Figura 7 – Principais indicadores e metas para as DCNT: Plano de enfrentamento 
de DCNT 2021-2030
20
A figura 8 apresenta as metas estabelecidas para os Fatores de Riscos 
para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis.
Figura 8 – Indicadores e metas para fatores de risco para as DCNT: plano de 
enfrentamento de DCNT 2021-2030
Fonte: BRASIL, 2022.
21
Daí a importância de o (a) ACS investigar, nos domicílios e território, pessoas 
com fatores de risco para DCNT, bem como ficar atento (a) às necessidades 
e queixas dos usuários, com o intuito de identificar casos suspeitos de DCNT. 
Caso seja necessário, deve-se encaminhar os usuários para a unidade de 
saúde de referência, registrar e comunicar o fato aos demais profissionais 
da equipe da Estratégia Saúde da Família, visando a detecção precoce das 
DCNT.
Clique aqui e veja mais informações da 
Vigilância Alimentar e Nutricional no 
material complementar ou, se estiver lendo 
este material no formato impresso, 
escaneie o QR para fazer download. 
Gerusa, como acontece o 
monitoramento dos fatores 
de risco para as Doenças 
Crônicas não 
Transmissíveis?
Bia, existem os sistemas de 
informação e outras estratégias. 
Já ouvi falar nas pesquisas por 
telefone. Vamos entender?
22
https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/1-material-complementar-vigilancia-alimentar-e-nutricional-1684162238.pdf
Vamos abordar um pouco mais sobre a promoção da saúde, 
prevenção das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) 
e a importância da educação para o autocuidado.
No trabalho em saúde, promover um cuidado que responda às 
necessidades de saúde não é simples. Especialmente ao reconhecer 
a pessoa como um ser social, inserido em um contexto em que vários 
fatores podem influenciar nas suas decisões sobre sua saúde ou 
condição de adoecimento. 
Reconhecer “onde” e “como” acontece a vida das pessoas é 
necessário para uma atenção à saúde mais condizente com suas 
necessidades, pois as motivações e escolhas determinam o 
comportamento (atitudes) das pessoas e, geralmente, as sujeitam a 
riscos sobre a sua saúde. 
Gerusa, precisamos conhecer as 
necessidades de saúde das pessoas do 
nosso território e os seus problemas de 
saúde.
Bia, para isso precisamos primeiro 
cadastrar todas as pessoas do nosso 
território, informando suas condições de 
saúde, os riscos socioambientais e 
sanitários, identificando aqueles com 
DCNT. Vamos?
23
PROMOÇÃO DA SAÚDE, 
PREVENÇÃO DAS 
DOENÇAS CRÔNICAS 
NÃO TRANSMISSÍVEIS 
(DCNT) E EDUCAÇÃO 
PARA O AUTOCUIDADO 
É fundamental que o primeiro passo para a organização do 
acompanhamento seja a estratificação de risco. A avaliação da 
condição clínica da pessoa, de sua capacidade de autocuidado e de 
seu contexto de vulnerabilidade e suporte familiar ajudam a pensar as 
estratégias que podem trazer os melhores resultados para cada caso.
Estratificação de risco é o processo pelo qual se utilizam critérios clínicos, 
sociais, econômicos, familiares e outros, com base em diretrizes clínicas, 
para identificar subgrupos de acordo com a complexidade da condição 
crônica de saúde, com o objetivo de diferenciar o cuidado clínico e os 
fluxos que cada pessoa deve seguir na Rede de Atenção à Saúde (RAS) 
para um cuidado integral (BRASIL, 2017). 
Uma proposta de estratificação de risco baseada em perguntas foi 
apresentada para que profissionais de saúde e gestores pudessem 
organizar o cuidado de pacientes com doenças crônicas na APS. Embora 
o documento tenha sido elaborado para a reorganização do processo 
de trabalho no contexto da pandemia de covid-19, com orientações 
sobre estratificação de risco, frequência e organização dos 
atendimentos, acesso a medicamentos e informações sobre 
autocuidado, ele apresenta orientações atualizadas e que podem ser 
aplicadas no contexto atual. Esta estratificação de risco pode ser feita 
pelo (a) médico (a) ou enfermeiro (a) da sua equipe.
Clique aqui e consulte o manual: 
Como organizar o cuidado de pessoas 
com doenças crônicas na APS no 
contexto da pandemia.
25
https://www.gov.br/saude/pt-br/arquivos/2020/manual_como-organizar-o-cuidado-de-pessoas-com-doencas-cronicas-na-aps-no-contexto-da-pandemia.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/arquivos/2020/manual_como-organizar-o-cuidado-de-pessoas-com-doencas-cronicas-na-aps-no-contexto-da-pandemia.pdf
É fundamental que, como ACS, você esteja ciente da classificação de 
risco que foi atribuída pelo (a) médico (a), ou enfermeiro (a) da sua 
equipe, às pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) 
em seu território, para que possa fornecer um cuidado mais adequado 
e personalizado às necessidades de cada usuário e usuária.
Convém destacar que na estratificação de risco realizada pela sua 
equipe, deve-se considerar, além das características clínicas, as 
vulnerabilidades sociais. Deve-se abordar:
• Se tem restrição relacionada a mobilidade,seja física ou econômica, 
dificuldades físicas para se locomover e econômicas para 
alimentar-se;
• Se há alguma dependência química (lícita ou ilícita);
• Se mora sozinho(a), com familiares ou cuidadores;
• Se possui clareza e habilidade para lidar com a condição de saúde e 
apoio para garantir o autocuidado;
• Se há condições precárias de moradia e saneamento básico;
• Se há ausência de rede de apoio familiar.
26
Mediante a estratificação de risco, é importante que você, ACS, proceda à 
busca ativa daquelas pessoas com estratificação de risco “muito alto” e 
“alto” que deixaram de comparecer à Unidade Básica de Saúde (UBS), ou 
que não mantiveram contato durante os últimos 2 meses.
Os quadros 2 e 3, a seguir, apresentam os valores de pressão arterial (PA) 
para diagnóstico da Hipertensão (HAS) e parâmetros de referência para 
avaliação de risco e metas terapêuticas. O quadro 4 apresenta 
parâmetros para avaliação de risco e metas terapêuticas para Diabetes 
Mellitus (DM). 
CLASSIFICAÇÃO PA Sistólica (mmHg) PA Diastólica (mmHg)
Normal ≤ 120 ≤ 80
Pré-hipertensão 121 - 139 81 - 89
Hipertensão estágio 1 140 - 159 90 - 99
Hipertensão estágio 2 160 - 179 100 - 109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
Quando a Pressão Arterial Sistólica e a Pressão Arterial Diastólica se situam em 
categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da PA. 
 
Fonte: SBC, 2016 apud BRASIL, 2020.
Quadro 1 - Classificação da pressão arterial (PA) para adultos maiores de 18 anos
CATEGORIA META RECOMENDADA
Hipertensos estágios 1 e 2, com risco baixo e 
moderado e HA estágio 3
< 140/90 mmHg
Hipertensos estágios 1 e 2 com risco alto < 130/80 mmHg
Quadro 2 – Parâmetros para avaliação de risco e metas terapêuticas para Hipertensão 
Arterial (HAS)
Fonte: SBC, 2016 (adaptado) apud BRASIL, 2020.
27
EXAME META RECOMENDADA
Hemoglobina glicada-A1C (%) < 5,7
Glicemia de jejum (mg/dL) < 100
Glicemia 2 horas após TOTG* com 75 g de 
glicose (mg/dL)
< 140
 *Teste oral de tolerância à glicose (TOTG). 
Fonte: SBD, 2019 apud BRASIL, 2020.
Quadro 3 – Parâmetros para avaliação de risco e metas terapêuticas para Diabetes 
Mellitus (DM)
É importante, ACS, que você esteja familiarizado com esses indicadores 
para poder acompanhar o progresso das metas terapêuticas de 
indivíduos que sofrem de Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus e 
Obesidade, de acordo com o plano de cuidados estabelecido pela 
equipe de saúde. Mantenha um acompanhamento regular para ajudar 
no controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) dos 
pacientes, orientando-os no autocuidado e, se necessário, orientando 
também suas famílias para auxiliar nesse processo.
Classificação IMC Risco de comorbidade
Abaixo do peso <18,50 Baixo
Eutrófico 18,50 – 24,99 Médio
Sobrepeso 25,00 – 29,99 Aumentado
Obesidade grau I 30,00 – 34,99 Moderado
Obesidade grau II 35,00 – 39,99 Alto
Obesidade grau III ≥ 40,00 Muito alto
Quadro 4 – Avaliação do estado nutricional com estratificação de risco baseada no 
índice de massa corporal em adultos (IMC)
Fonte: BRASIL, 2020.
28
No caso da obesidade, o cuidado de indivíduos com sobrepeso e 
obesidade consiste em reduzir a massa gorda e reduzir 
significativamente o perímetro da cintura (ou seja, massa gorda 
intra-abdominal) para reduzir o excesso de morbidade. O critério para 
perda de peso bem-sucedida é a manutenção de uma perda de peso 
igual ou superior a 10% do peso inicial após 1 ano. Embora a redução de 
5 a 10% do peso inicial, muitas vezes, não modifique a classificação do 
estado nutricional (o indivíduo pode não deixar de ter obesidade), essa 
perda de peso pode resultar em melhorias significativas na redução de 
fatores de risco para doenças crônicas, como diminuição dos níveis 
pressóricos, glicêmicos e de triglicérides (BRASIL, 2020). 
Alguns exemplos dessas ações são estimular a prática de atividade 
física (academia da saúde, caminhadas, esportes), a melhora nos 
hábitos alimentares (frequentar feiras livres, estimular plantio de 
hortas comunitárias), identificar atividades que reduzem o estresse 
(terapias complementares) e a realização do acompanhamento 
periódico com a equipe da ESF e do NASF, considerando cada caso.
29
Pensar a atuação profissional no enfrentamento às DCNT requer 
considerar as necessidades individuais e estruturais, os problemas de 
saúde e as doenças mais prevalentes em cada ciclo de vida, na 
perspectiva da promoção da saúde (produção de estímulos 
favoráveis à saúde) e da prevenção de doenças (antecipação diante 
da construção de modos de vida desfavoráveis à saúde) (BRASIL, 
2021). Para isso, você deve estimular um conjunto de ações para 
transformar contextos de risco às pessoas, especialmente daquelas 
com DCNT.
Bia, fico pensando em como estimular o 
enfrentamento das DCNT e dos seus 
fatores de risco de modo que as pessoas 
tenham maior adesão aos seus planos 
de cuidado?
Gerusa, já ouvi falar no 
autocuidado, mas existem 
outras formas. Vamos 
aprender? 
30
As pessoas com doenças crônicas, e seus familiares, convivem com 
seus problemas diariamente por longo tempo ou toda a vida. No 
intervalo entre um atendimento e outro, que configura a maior parte 
do tempo, muitas vezes, essas pessoas tomam suas decisões 
sozinhas. Por isso, é fundamental que estejam muito 
bem-informadas sobre suas condições, motivadas a lidar com elas 
e, adequadamente, capacitadas para cumprirem com o seu plano 
terapêutico. Precisam compreender sua enfermidade, reconhecer 
os sinais de alerta das possíveis complicações e saber como e onde 
recorrer para responder a isso (BRASIL, 2014). 
Sobre o 
AUTOCUIDADO, 
como podemos 
orientá-los? 
31
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_35.pdf
ALIMENTAÇÃO 
SAUDÁVEL 
A mensagem de texto por celular (SMS ou WhatsApp) pode ser 
adotada como estratégia para melhorar a prática do 
autocuidado em pessoas com DCNT, gerando maior adesão ao 
tratamento medicamentoso, redução dos níveis de hemoglobina 
glicada (HbA1C) e Pressão Arterial (PA), níveis lipídicos 
plasmáticos, melhora dos hábitos alimentares e aumento das 
práticas de atividade física (SBD, 2019 apud BRASIL, 2020).
Atualmente há aplicativos gratuitos desenvolvidos em parceria 
com o Ministério da Saúde que podem auxiliar o autocuidado, 
como é o caso do Armazém da Saúde, aplicativo com enfoque 
na promoção da alimentação saudável e prevenção do câncer 
que está disponível no Google Play (INCA, 2019 apud BRASIL, 2020).
Fonte: https://bit.ly/3WJuzdK
Clique aqui e veja mais informações 
da Alimentação Saudável no 
material complementar ou, se 
estiver lendo este material no 
formato impresso, escaneie o QR 
para fazer download. 
Material complementar 
Tema: Alimentação 
Saudável
33
https://bit.ly/3WJuzdK
https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/2-material-complementar-alimentacao-saudavel-1684245073.pdf
COMBATE AO 
TABAGISMO  
 
Cerca de um terço das mortes por câncer se deve aos riscos 
comportamentais e alimentares: alto índice de massa corporal, baixo 
consumo de frutas e vegetais, falta de atividade física e uso de álcool e 
tabaco. 
O tabagismo é o principal fator de risco, causando 22% das mortes pela 
doença. Fumar um cigarro eleva momentaneamente a Pressão Arterial, 
e o seu efeito pode permanecer por até 2 horas. Estudos estimam um 
aumento de até 20 mmHg na pressão sistólica após o primeiro cigarro 
do dia. Além disso, o cigarro aumenta a resistência aos medicamentos 
anti-hipertensivos, diminuindo o efeito esperado. Aumenta o risco de 
complicações cardiovasculares secundárias em hipertensos e 
aumenta a progressão da insuficiência renal. Parar de fumar pode 
diminuir rapidamente o risco de doença coronariana entre 35% e 40%.
Entre 30% e 50% dos tipos de câncer podem ser prevenidos por meio da 
prevenção, detecção e/ou tratamento precoce, no entanto, o 
diagnóstico frequentemente é tardio.
Clique aqui e veja maisinformações sobre 
o combate ao tabagismo e sedentarismo 
no material complementar ou, se estiver 
lendo este material no formato impresso, 
escaneie o QR para fazer download. 
35
https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/3-material-complementar-combate-tabagismo-e-sendentarismo-1684162229.pdf
PROMOÇÃO DA 
SAÚDE MENTAL 
Quais orientações podemos 
fornecer para a promoção da 
saúde mental?
Pessoas com doenças crônicas apresentam risco duas vezes maior 
de desenvolver transtorno depressivo. 
Pessoas com doenças crônicas necessitam de cuidado relativo à 
saúde mental centrado na escuta do sofrimento psicológico e em 
informações adequadas sobre a condição de saúde, e medidas 
corretas de proteção. 
Sentimentos de solidão, medo da morte, sensação de desesperança, 
perdas de familiares, menor contato dos filhos e netos com os mais 
velhos foram algumas das emoções negativas geradas no período 
de enfrentamento da pandemia da covid-19.
37
Ações direcionadas à realização de 
práticas para a promoção da saúde 
mental? 
Entre as principais estratégias para melhora da saúde mental estão:
● Reconhecer e acolher seus receios e medos, procurando pessoas 
de confiança para conversar;
● Investir em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de 
estresse agudo (meditação, leitura, exercícios de respiração, entre 
outros);
● Manter ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo 
que a distância, com familiares, amigos e colegas;
● Evitar o uso do tabaco, álcool ou outras drogas para lidar com as 
emoções;
● Reduzir o tempo que passa assistindo ou ouvindo notícias na 
televisão e/ou rádio;
● Compartilhar as ações e estratégias de cuidado e solidariedade, a 
fim de aumentar a sensação de pertencimento e conforto social.
Fonte: Fiocruz, 2020 apud BRASIL, 2020.
Clique aqui e veja mais sobre a saúde mental 
no material complementar ou, se estiver 
lendo este material no formato impresso, 
escaneie o QR para fazer download. 
38
https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/4-material-complementar-promocao-da-saude-mental-1684162224.pdf
LINHAS DE 
CUIDADO ÀS 
PESSOAS COM 
DCNT 
O que são linhas de cuidado?
 
As linhas de cuidado representam fluxos assistenciais que devem ser 
garantidos aos usuários para atender às suas necessidades de 
saúde, de forma a definir ações e a articulação de serviços em 
diferentes pontos da RAS. Ou seja, as linhas de cuidado desenham o 
caminho que deverá ser traçado para o percurso terapêutico dos 
usuários (MALTA; MERHY, 2010), nos diferentes pontos de atenção, 
dentro de uma RAS.
Viabilizam a comunicação 
entre as equipes, serviços e 
usuários de uma Rede de 
Atenção à Saúde, com foco 
na padronização de ações.
Descrevem rotinas, 
contemplando informações 
relativas às ações e 
atividades de promoção, 
prevenção, tratamento e 
reabilitação, a serem 
desenvolvidas por equipe 
multidisciplinar em cada 
serviço de saúde.
As Linhas de Cuidado 
caracterizam-se por 
padronizações técnicas 
que explicitam 
informações relativas à 
organização da oferta 
de ações de saúde no 
sistema, nas quais:
40
Objetivos das 
Linhas de 
Cuidado:
A Linha de Cuidado inicia-se com a entrada do usuário no sistema de 
saúde. A partir dessa procura inicial, poderão ser desenvolvidas ações 
como acolhimento, escuta qualificada, avaliação das necessidades do 
indivíduo, promoção da alimentação adequada e saudável, estímulo à 
atividade física e promoção do autocuidado apoiado a fim de promover 
a saúde. 
Observa-se que a assistência organizada pela linha de cuidado ocorre de 
forma multidirecional, ou seja, a tomada de decisões dos profissionais 
para o encaminhamento do usuário vai depender das reais necessidades 
do usuário, assim como dos parâmetros clínicos adotados, sem perder o 
vínculo com a APS. 
Orientar o serviço de saúde de forma a 
centrar o cuidado no indivíduo e em suas 
necessidades;
Demonstrar fluxos assistenciais com 
planejamentos terapêuticos seguros nos 
diferentes níveis de atenção;
Estabelecer o “percurso assistencial” 
ideal dos indivíduos nos diferentes níveis 
de atenção de acordo com suas 
necessidades. 
Clique aqui e veja mais sobre linhas de 
cuidado às pessoas com DCNT 
 no material complementar ou, se estiver 
lendo este material no formato impresso, 
escaneie o QR para fazer download. 
41
https://conasems-ava-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com/ava/aulas/5-material-complementar-linhas-de-cuidado-as-pessoas-com-dcnt-1684162219.pdf
RETROSPECTIVA
Esta disciplina foi uma iniciativa para a implementação e 
fortalecimento de ações orientadas pelos princípios e valores da 
Promoção da Saúde com vistas a estimular um transformar de 
práticas cotidianas no cuidado às pessoas com DCNT. Espera-se que 
luzes tenham sido direcionadas à dimensão participativa do cuidado e 
que as ações educativas do (a) ACS sejam sempre fundamentadas 
numa perspectiva emancipatória e dialógica, empoderando as 
pessoas com DCNT para que possam atuar como corresponsáveis no 
processo de decisão em saúde. Você, ACS, torna-se o principal 
incentivador das ações educativas no processo de cuidar.
Até a próxima disciplina!
43
REFERÊNCIAS
45
ASKARI, M.; HESHMATI, J.; SHAHINFAR, H. et al. Ultra-processed food 
and the risk of overweight and obesity: a systematic review and 
meta-analysis of observational studies. International Journal of 
Obesity, v. 10, n. 44, 2020. Disponível em: 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32796919/. Acesso em 
25/02/2023.
BRASIL. Casa Civil. Decreto Presidencial n.º 5.658, de 2 de janeiro de 
2006. Dispõe sobre a Convenção-Quadro para o Controle do 
Tabaco. Brasília, 2006.
Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decr
eto/d5658.htm. Acesso em 25/02/2023.
BRASIL. Casa Civil. Lei n.º 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a 
proteção das pessoas portadoras de transtornos mentais e 
redireciona o modelo de assistência em saúde mental. Brasília, 2001.
Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm. 
Acesso em 25/02/2023.
BRASIL. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa 
nacional de saúde do escolar (PeNSE): 2019 / IBGE, Coordenação de 
População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro, 2021. 162p. 
Disponível em: 
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101852.pdf. 
Acesso em: 03/05/2023.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de 
orçamentos familiares 2017-2018: avaliação nutricional da 
disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil. Rio de Janeiro, 
2020. Disponível em: 
https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?vie
w=detalhes&id=2101742. Acesso em: 25/02/2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Carteira de serviços da Atenção 
Primária à Saúde (CaSAPS): versão profissionais de saúde e 
gestores. Brasília, 2020.
Disponível em: 
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/casaps_v
ersao_profissionais_saude_gestores_completa.pdf. Acesso em: 
25/02/2023.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32796919/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5658.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5658.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101852.pdf
https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101742
https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101742
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/casaps_versao_profissionais_saude_gestores_completa.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/casaps_versao_profissionais_saude_gestores_completa.pdf
46
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para o cuidado das pessoas com 
doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de 
cuidado prioritárias. Brasília, 2013. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes%20_cuidado_pessoas%20_doencas_cronicas.pdf. Acesso em: 03/05/2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com 
doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília, 2013.
Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_
pessoa_doenca_cronica.pdf. Acesso em: 03/05/2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. e-SUS Atenção Primária à Saúde: Manual 
do Sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão PEC – Versão 4.2. 
Brasília, 2021. Disponível em: 
https://desau.omegapiraju.com.br/manuais/pdf/Manual_PEC_V_4
_0.pdf. Acesso em 03/05/2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Linha de cuidado do adulto com 
Hipertensão Arterial Sistêmica. Brasília, 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual - como organizar o cuidado de 
pessoas com doenças crônicas na APS no contexto da pandemia. 
Brasília, 2020. Disponível em: 
https://www.gov.br/saude/pt-br/arquivos/2020/manual_como-org
anizar-o-cuidado-de-pessoas-com-doencas-cronicas-na-aps-no-
contexto-da-pandemia.pdf. Acesso em: 21/02/2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o 
Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis 
no Brasil 2021-2030. Brasília, 2021. Disponível em: 
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes
/svsa/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-de-da
nt-2022_2030.pdf/view. Acesso em: 28/03/2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização da 
Atenção e Gestão do SUS: Gestão participativa e cogestão. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestao_participativa_
cogestao.pdf Acesso em: 22/02/2022.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes%20_cuidado_pessoas%20_doencas_cronicas.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes%20_cuidado_pessoas%20_doencas_cronicas.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenca_cronica.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenca_cronica.pdf
https://desau.omegapiraju.com.br/manuais/pdf/Manual_PEC_V_4_0.pdf
https://desau.omegapiraju.com.br/manuais/pdf/Manual_PEC_V_4_0.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/arquivos/2020/manual_como-organizar-o-cuidado-de-pessoas-com-doencas-cronicas-na-aps-no-contexto-da-pandemia.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/arquivos/2020/manual_como-organizar-o-cuidado-de-pessoas-com-doencas-cronicas-na-aps-no-contexto-da-pandemia.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/arquivos/2020/manual_como-organizar-o-cuidado-de-pessoas-com-doencas-cronicas-na-aps-no-contexto-da-pandemia.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-de-dant-2022_2030.pdf/view
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-de-dant-2022_2030.pdf/view
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-de-dant-2022_2030.pdf/view
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestao_participativa_cogestao.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestao_participativa_cogestao.pdf
47
BRASIL. Portaria nº 3, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das 
normas sobre as redes do Sistema Único de Saúde. Brasília, 2017. 
Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0003_0
3_10_2017.html. Acesso em: 21/12/2022.
BRASIL. Portaria nº 483, de 1º de abril de 2014. Redefine a Rede de 
Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do 
Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a 
organização das suas linhas de cuidado.
Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0483_01
_04_2014.html
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 874, de 16 de maio de 2013. 
Institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer 
na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas 
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, 2013. 
Disponível em: 
https://www.inca.gov.br/publicacoes/legislacao/portaria-874-16
-maio-2013
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 908, de 20 de abril de 2022. 
Dispõe sobre as diretrizes para a organização dos serviços e do 
cuidado à pessoa tabagista no âmbito do Sistema Único de Saúde 
(SUS). Brasília, 2022.
Disponível em: 
https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-908-de-20
-de-abril-de-2022-394569754
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.073, de 31 de agosto de 
2011. Regulamenta o uso de padrões de interoperabilidade e 
informação em saúde para sistemas de informação em saúde no 
âmbito do Sistema Único de Saúde, nos níveis Municipal, Distrital, 
Estadual e Federal, e para os sistemas privados e do setor de saúde 
suplementar. Brasília, 2011. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2073_31
_08_2011.html. Acesso em: 02/01/2023.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0003_03_10_2017.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0003_03_10_2017.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0483_01_04_2014.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0483_01_04_2014.html
https://www.inca.gov.br/publicacoes/legislacao/portaria-874-16-maio-2013
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