Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

a ataxia. Tal fato não ocorre nas lesões 
cerebelares. 
Faz-se o exame de coordenação por meio de 
inúmeras provas, mas bastam as que se seguem: 
Prova dedo-nariz/índex nariz: Com o 
membro superior estendido lateralmente, o 
paciente é solicitado a tocar a ponta do nariz - 
olhos abertos e, depois, fechados. 
Prova calcanhar-joelho: Na posição de 
decúbito dorsal, o paciente é solicitado a tocar o 
joelho oposto com o calcanhar do membro a ser 
examinado. A prova deve ser realizada várias vezes, 
de início de olhos abertos e depois fechados, 
“sensibiliza-se” a prova mediante o deslizamento do 
calcanhar pela crista tibial, após tocar o joelho. 
Prova movimentos alternados: Determina-se 
ao paciente que realize movimentos rápidos e 
alternados, tais como: abrir e fechar a mão, 
movimento de supinação e pronação, extensão e 
flexão dos pés. 
5-MOTRICIDADE 
De três tipos são os atos motores: voluntário, 
involuntário e reflexo. 
Síndrome do neurônio superior e inferior 
- Voluntária: sistema motor voluntário que 
comanda os movimentos dos vários segmentos 
do corpo é representado pelos neurônios centrais 
ou superiores, situados no córtex frontal, 
precisamente na circunvolução pré-central, cujos 
axônios formam o fascículo corticospinal, 
também chamado piramidal, indo terminar em 
sinapse nos vários níveis medulares com os 
segundos neurônios motores. 
A motricidade voluntária é estuda por meio de duas 
técnicas, uma análise para a motricidade 
espontânea e avaliação da força muscular. 
• Espontânea: Solicita-se ao paciente executar 
uma série de movimentos, especialmente dos 
membros, tais como: abrir e fechar a mão, 
estender e fletir o antebraço, abduzir e elevar o 
braço, fletir a coxa, fletir e estender a perna e o 
pé. Durante a execução desses movimentos, é 
importante observar se eles são realizados em 
toda a sua amplitude. 
• Força muscular: O paciente procura fazer os 
mesmos movimentos mencionados no exame da 
motricidade espontânea, só que, desta vez, com 
oposição aplicada pelo examinador. 
Nos casos de discreta ou duvidosa deficiência 
motora dos membros, realizam-se as denominadas 
pro v as defic i tár i as (c on t ra a grav idade ), 
representadas pelas: 
- Provas de Barré 
- Prova de Mingazzini 
- Prova dos braços estendidos. 
 
O resultado do exame da força pode ser 
registrado da seguinte maneira: 
• Grau V: contração normal, vence a gravidade e 
resistência 
• Grau IV: contração boa, vence alguma resistência 
• Grau III: contração regular, vence a gravidade 
mas não a resistência 
• Grau II: contração fraca, não vence a gravidade 
• Grau I: esboço de contração muscular, contração 
visível ou palpável 
• Grau 0: contração nula, paralisia total (plégico). 
• Tônus muscular: É um estado de tensão 
constante a que estão submetidos os músculos, 
tanto em repouso (tônus de postura), como em 
movimento (tônus de ação). O exame do tônus é 
realizado com o paciente deitado e em completo 
relaxamento muscular, obedecendo-se à seguinte 
técnica: 
Maria Vitória de Sousa Santos - MED 35
A. Inspeção- Verifica-se a existência ou não de 
achatamento das massas musculares de 
encontro ao plano do leito. 
B. Palpação das massas musculares: 
Averigua-se o grau de consistência muscular, a 
qual se mostra aumentada nas lesões motoras 
centrais e diminuída nas periféricas. 
C. Movimentos passivos: Imprimem-se 
movimentos naturais de flexão e extensão nos 
membros e observam-se: 
• Passividade: se há resistência (tônus 
aumentado) se a passividade está menor do 
que o normal (tônus diminuído). 
• Extensibilidade, isto é, se existe ou não 
exagero no grau de extensibilidade da fibra 
muscular. Assim, na flexão da perna sobre a 
coxa, fala-se em diminuição do tônus quando 
o calcanhar toca a região glútea de modo 
fácil. 
D. Balanço passivo: Com as suas duas mãos, 
segura e balança o antebraço do paciente, 
observando se a mão movimenta-se de forma 
normal, exagerada (na hipotonia) ou diminuída 
(na hipertonia). O mesmo pode ser observado, 
aplicando-se a manobra nos membros 
inferiores, segurando a perna e observando o 
balanço dos pés. 
-Na hipotonia, observam-se achatamento das 
massas musculares no plano do leito, consistência 
muscular diminuída, passividade aumentada, 
extensibilidade aumentada. 
-Na hipertonia, encontram-se consistência 
muscular aumentada, passividade diminuída e 
extensibilidade aumentada. 
Observação: 
Lesões do neurônio motor superior→ 
causam aumento do tônus muscular, hiperatividade 
dos reflexos tendinosos e sinal de Babinski. 
Lesões do neurônio motor inferior→ 
produzem redução do tônus muscular, reflexos 
hipoativos, atrofia muscular e fasciculações. 
-Involuntário(distúrbios do movimento) 
Tão logo o paciente se ponha na presença do 
médico inicia-se a inspeção, incluindo a observação 
de movimentos involuntários, quando presentes. 
Cumpre destacar que alguns movimentos 
involuntários são contínuos e tornam-se logo 
evidentes, ao passo que outros ocorrem 
periodicamente ou em crises, dificultando seu 
reconhecimento. 
O s d i s t ú r b i o s d o m o v i m e n t o s ã o 
classificados em: 
hipocinéticos, caracterizados por pobreza e 
lentidão de movimentos, e hipercinéticos, em 
que há excesso de movimentos, não associados a 
fraqueza muscular e/ou espasticidade. 
Principais características dos transtornos 
do movimento: 
R e a ç õ e s M u s c u l a r e s 
Patológicas Antálgicas 
S i n a i s d e i r r i t a ç ã o 
meningorradicular: 
• Sinal de Kernig: Coxa e perna 
em ângulo reto. Considera-se a 
prova positiva quando o paciente 
sente dor ao longo do trajeto do 
nervo ciático e tenta impedir o 
movimento. 
• Sinal de Brudzinski: Flexão 
Tremor: são oscilações rítmicas e regulares de um segmento do 
corpo, geradas por contrações alternadas de músculos agonistas e 
antagonistas. É o movimento involuntário mais prevalente. 
Compreende três tipos: de repouso, de ação (postural e cinético) e 
misto.
Distonia: é uma síndrome composta de contrações musculares 
mantidas, que frequentemente causa movimentos repetitivos, e/ou 
torções, e/ou posturas anormais. São classificadas em: (a) focal, 
quando somente uma parte do corpo é acometida (cervical); (b) 
segmentar: quando duas partes contíguas são acometidas (cervical + 
membro superior); (c) multifocal, quando duas ou mais partes não 
contíguas são acometidas (cervical + membro inferior); (d) 
generalizada, quando afeta, no mínimo, os dois membros inferiores e 
qualquer outra parte do corpo.
Coreia: caracteriza-se por movimentos arrítmicos, irregulares e 
rápidos. Os pacientes apresentam “impersistência motora” quando 
tentam manter a contração muscular. Podem ser hereditárias (doença 
de Huntington) ou adquiridas (coreia de Sydenham).
Atetose: são movimentos sinuosos, lentos e contínuos, mais 
frequentes nas porções distais dos membros, adquirindo aspecto 
“serpentiante” ou tentacular. Pode ocorrer associada à coreia, 
constituindo a coreoatetose.
Balismos: são movimentos bruscos, de grande amplitude, afetando, 
principalmente, os segmentos mais proximais dos membros 
superiores e inferiores. Assemelham-se a um “arremesso” quando 
nos membros superiores e ao “chute” quando nos membros 
inferiores.É mais comum unilateralmente (hemibalismo).
Mioclonias: caracterizadas por abalos involuntários de um músculo ou 
grupo muscular, levando ao deslocamento súbito do segmento 
corporal. São breves, bruscos, semelhantes a “sacudidas” 
musculares, podendo afetar o tronco e a raiz dos membros. A 
mioclonia pode ser “positiva” quando há contração muscular e 
“negativa” quando há relaxamento muscular.
Discinesia: apresenta caráter estereotipado dos movimentos de 
padrão mais ou menos semelhante e de forma contínua (exemplo: 
pronação/supinação da mão, careteamento com movimentos 
sucessivos dos lábios, língua com protrusão e retração). Estão, 
frequentemente, associadas à utilização crônica de medicamentos 
(exemplo: neurolépticos).
Espasmo hemifacial: são movimentos breves, periódicos, dos 
músculosda hemiface inervados pelo facial. Os espasmos 
musculares podem ser clônicos, tônicos ou tônico-clônicos. 
Classificado como idiopático e secundário (exemplo: tumor do ângulo-
ponto).
Tiques: são caracterizados por movimentos breves, rápidos, 
irregulares e repetitivos, afetando qualquer parte do corpo. Podem ser 
suprimidos pela vontade do paciente. Os tiques são classificados em 
motores e vocais, simples e complexos. Pioram com o estresse e a 
ansiedade.
Acatisia: incapacidade do indivíduo de manter-se quieto, sensação 
subjetiva de intranquilidade; o paciente sente alívio quando se move 
incessantemente (exemplo: sentar e levantar, cruzar e descruzar as 
pernas). A causa mais comum é medicamentosa (neurolépticos, como 
haloperidol, clorpromazina).
Síndrome das pernas inquietas: sensação desagradável das pernas 
semelhantes a formigamento e queimação, quando a pessoa está em 
repouso e relaxa, principalmente à noite, melhorando ao movimentar-
se.
Síndrome da pessoa rígida: caracteriza-se pela contração muscular, 
dolorosa, da musculatura axial (dorsolombar, abdominal e cervical) e 
parte proximal dos membros. A marcha torna-se lenta, com 
dificuldade para virar-se, dando aspecto de “soldado de madeira”. 
Está relacionada a mecanismos autoimunes.
Maria Vitória de Sousa Santos - MED 35
passiva da nuca e flexão involuntária dos 
membros inferiores. 
• Rigidez de nuca Hipertonia: Estando o 
paciente em decúbito dorsal, o examinador 
coloca uma das mãos na região occipital e, 
suavemente, tenta fletir a cabeça do paciente. Se 
o movimento for fácil e amplo, não há rigidez 
nucal, ou seja, a nuca é livre. Caso contrário, 
fala-se em resistência, defesa ou simplesmente 
rigidez da nuca. Esta última situação é 
frequentemente encontrada na meningite e na 
hemorragia subaracnóidea. 
• Sinal de Lasègue: Com o paciente em 
decúbito dorsal e os membros inferiores 
estendidos, o examinador levanta um dos 
membros inferiores estendido. A prova é positiva 
quando o paciente reclama de dor na face 
posterior do membro examinado, logo no início 
da prova (cerca de 30° de elevação). 
6-REFLEXOS 
1-Superficiais 
Reflexo cutâneo-plantar: A excitação da planta 
do pé, em sua margem interna preferencialmente, 
no sentido póstero-
a n t e r i o r, p rov o c a 
flexão plantar do hálux 
e d o s a r t e l h o s . 
Denomina-se o reflexo 
como cutâneo-plantar 
em flexão. A 
pesquisa deve ser realizada estando o paciente 
deitado e relaxado, utilizando-se uma espátula ou 
um objeto de ponta romba. O sinal de Babinski, 
que consiste na extensão lenta do hálux, é mais 
facilmente obtido quando se estimula a parte lateral 
da planta do pé e é indicativo de lesão piramidal. 
Reflexos cutâneo-abdominais:A estimulação 
cutânea, rápida, da parede abdominal, no sentido 
látero-medial, provoca Contração dos músculos 
abdominais ipsilaterais, causando desvio da linha 
alba e da cicatriz umbilical para o lado 
estimulado. 
Distinguem-se os reflexos cutâneo-
abdominais superior, médio e inferior, 
conforme a região estimulada (altura 
das regiões epigástrica, umbilical e 
hipogástrica, respectivamente). 
R e fl e x o c r e m a s t é r i c o : a 
estimulação do terço superior da face 
medial da coxa, estando o paciente em 
decúbito dorsal, com os membros 
inferiores estendidos e em abdução, 
desencadeia a contração do cremaster 
e elevação do testículo ipsilateral. 
Reflexo anal: Contração do esfíncter 
a n a l e x t e r n o e m r e s p o s t a à 
estimulação cutânea da região perianal. 
 2-Profundos 
Na pesquisa dos reflexos miotáticos fásicos ou 
clônicos, o estímulo é feito pela percussão com o 
martelo de reflexos do tendão do músculo a ser 
examinado. 
De rotina, são investigados os reflexos aquileu, 
patelar, flexor dos dedos, supinador, pronador, 
bicipital e tricipital. 
Maria Vitória de Sousa Santos - MED 35
7-SENSIBILIDADE 
Sensibilidade Superficial ou Exteroceptiva 
• Tátil: algodão seco, gaze ou pincel 
• Dolorosa: alfinete ou agulha de costura (romba) 
• Térmica: tubo com água quente (15°C) 
Sensibilidade Profunda ou Proprioceptiva: 
• Sensibilidade vibratória ou Palestesia: 
sensação vibratória com diapasão nas 
eminências ósseas. 
• A sensibilidade à pressão (barestesia) é 
verificada mediante compressão digital ou 
manual em qualquer parte do corpo, 
especialmente de massas musculares. 
• A cinético-postural ou artrocinética 
(batiestesia) é explorada deslocando-se 
suavemente qualquer segmento do corpo em 
várias direções (flexão, extensão). Em dado 
momento, fixa-se o segmento em uma 
deter minada pos ição, que deverá ser 
reconhecida pelo paciente. Para facilitar o 
exame, elegem-se algumas partes do corpo, 
como o hálux, o polegar, o pé ou a mão. 
• A sensibilidade dolorosa profunda é 
avaliada mediante compressão moderada de 
massas muscu lares e tendões, o que, 
normalmente, não desperta dor. Se o paciente 
acusar dor, é sinal de que há neurites e miosites. 
De modo contrário, os pacientes com tabes dorsalis 
não sentem dor quando se faz compressão, 
mesmo forte, de órgãos habitualmente muito 
dolorosos, como é o caso dos testículos. 
Sensibilidade de integração cortical 
• Estereognosia : É a capacidade de reconhecer 
a forma dos objetos pelo tato, sem o auxílio da 
visão. 
• Grafestesia: É a capacidade de reconhecer 
letras ou números desenhados na palma das 
mãos com um lápis ou um objeto de ponta 
romba, sem o auxílio da visão. 
• Discriminação Táctil Ou De Dois 
Pontos:Estimulação simultânea de dois pontos 
vizinhos, sem o auxílio da visão. 
TERMOS: 
ANESTESIA : É a perda de um tipo de 
sensibilidade. 
HIPOESTESIA : Qualquer tipo de sensibilidade 
diminuída a estimulação. 
HIPERESTESIA : Qualquer tipo de sensibilidade 
aumentada para estipulação. 
ANALGESIA : Perda da sensação dolorosa. 
PARESTESIAS : Percepção sensitiva sem 
estímulos externos de formigamento, dor, 
alfinetadas ou queimação. 
ALODÍNEA: Percepção de um estímulo não 
doloroso, como estímulo doloroso e de alta 
intensidade. 
DISESTESIA : Sensações dis torc idas e 
desagradáveis de estímulos normalmente inócuos.
Maria Vitória de Sousa Santos - MED 35
EXAME FÍSICO DOS 
MEMBROS INFERIORES 
QUADRIL 
1-INSPEÇÃO 
1.1- INSPEÇÃO ESTÁTICA 
• A inspeção deve ser 
r e a l i z a d a c o m o 
paciente descalço e 
desnudo e a maioria 
d o s g r u p a m e n t o s 
musculares exposta. 
D e v e m o s a v a l i a r 
p o s s í v e i s d e s v i o s 
posturais, contraturas, 
cicatrizes e hipotrofias. 
• D e v e - s e a v a l i a r 
também a altura dos 
ombros e as das cristas ilíacas para pesquisa de 
diferenças nos membros inferiores. 
1.2-INSPEÇÃO DINÂMICA 
A inspeção dinâmica é feita por meio da 
movimentação passiva e da movimentação ativa. O 
paciente deve executar os movimentos de forma 
suave enquanto o examinador os compara aos 
movimentos do membro contralateral. Durante a 
inspeção dinâmica do quadril, analisa-se a 
amplitude de movimento do paciente, se há 
limitações ou não. 
2-MOVIMENTOS 
3-PALPAÇÃO 
Face anterior 
As estruturas ósseas a serem palpadas na face 
anterior são: espinha ilíaca anterossuperior, crista 
ilíaca, tubérculo ilíaco e tubérculo púbico. 
Face lateral 
A principal estrutura a ser palpada na face lateral é 
o trocânter maior. Para isso é necessário que o 
paciente esteja em decúbito lateral. 
Face posterior 
- Espinhas ilíacas posterossuperiores 
- Tuberosidade isquiática 
- Articulação sacroilíaca 
- Nervo ciático 
4-MANOBRAS 
Teste de Trendelenburg: É feito 
e m a p o i o m o n o p o d á l i c o e 
avaliando-se o paciente de costas. 
Caracteriza-se pela queda do quadril 
para o lado oposto ao que está 
apoiado, devido à fraqueza da 
musculatura abdutora ipsilateral 
(glúteos). 
Te s t e d e T h o m a s : 
Posiciona- se o paciente em 
decúbito dorsal, e ambos os 
quadris têm de estar fletidos 
até o tronco. Pede-se ao 
paciente, então, que estenda 
o quadril a ser examinado, 
mantendo o outro fletido.O 
teste será positivo quando 
houver incapacidade de 
extensão total doquadril 
examinado ou se o paciente 
conseguir estender o quadril, 
no entanto à custa de 
movimentos compensatórios 
p e rc e b i d o s , t a i s c o m o 
acentuação da lordose 
lombar ou afastamento da 
coluna torácica em relação à mesa. Um método de 
avaliar a gravidade da contratura em flexão é a 
medição do ângulo formado entre o membro e a 
mesa de exame. 
Teste de Patrick FABERE: 
Durante a análise do teste o 
paciente mantém o membro 
do lado a ser avaliado com o 
quadril e o joelho fletidos e o 
p é s o b r e o j o e l h o 
contralateral. Uma mão do 
examinador fixa a pelve, 
Maria Vitória de Sousa Santos - MED 35
enquanto a outra pressiona o membro em busca de 
dor em região sacroilíaca. 
Teste de Lewis:  Paciente é posicionado em 
decúbito lateral, na posição semi fetal. O 
examinador colocará a mão sobre a sacro-ilíaca e 
com a outra mão comprime o quadril. O teste é 
positivo caso haja dor irradiada para as nádegas 
Manobra de Meneu: é realizada na suspeita de 
sacroileite. Paciente em decúbito lateral com uma 
perna em flexão sendo segurado pelo paciente. A 
perna voltada para cima é segurada com as duas 
mãos do examinador, uma no joelho e a outra na 
nadega, sendo feita a extensão da perna. O exame 
é positivo se o paciente se queixa de dor em 
nadega. 
Manobra de Volkman: 
É usada para te s tar 
s a c ro i l í a c a s . C o m o 
paciente em decúbito 
dorsal, aplica-se força 
sobre as asas i l íacas 
p r o m o v e n d o a 
c o m p r e s s ã o d a s 
sacroilíacas. Em caso 
positivo, refere-se dor na topografia da sacroilíaca 
acometida. 
JOELHO 
1-INSPEÇÃO 
1.1- INSPEÇÃO ESTÁTICA 
A inspeção estática tem 
início com o paciente em 
pé, em posição anatômica 
de frente e perfil, e em 
seguida andando de frente e de 
costas para o examinador. 
Observam-se o alinhamento dos 
membros inferiores no mesmo 
plano (varo ou valgo) ou em dois 
(desvios torcionais), o alinhamento 
patelar, a presença de edema, 
derrame, equimoses e atrofias 
musculares (especialmente de 
quadríceps, vasto medial oblíquo, 
gastrocnêmico e tríceps sural). 
Devemos observar a marcha do 
p a c i e n t e , a h a b i l i d a d e d e 
deambular e a quantidade de desconforto (marcha 
antálgica) 
1.2- INSPEÇÃO DINÂMICA 
Essa inspeção deve avaliar o padrão de marcha, as 
assimetrias e a mobilidade patelar é importante 
visualizar a mobilidade da patela de extensão para 
flexão e examinar a lateralização da patela em total 
extensão. Se houver um movimento súbito de 
deslocamento lateral, resulta em sinal patológico 
conhecido por “sinal J”, presente na instabilidade 
patelofemoral. 
2-MOVIMENTOS 
Extensão, flexão, rotação interna e rotação externa 
(passiva) 
 
3-PALPAÇÃO 
Palpa-se a tuberosidade da tíbia, ligamento patelar, 
ápice da patela, patela, base da patela, tendão do 
quadríceps, região lateral e medial, inserção da pata 
de ganso, tubérculo de gerdy, região posterior. 
Palpamos a região posterior do joelho para verificar 
a presença de cistos. A palpação do grupo muscular 
é feita de maneira comparativa testando sua 
tonicidade quando solicitados à contração para 
comprimir a mão fechada do examinador colocada 
entre os joelhos. 
4- MANOBRAS 
Meniscais 
Maria Vitória de Sousa Santos - MED 35
Teste de Appley: O paciente posiciona-se em 
decúbito prono com o joelho fletido a 90°. Aplica-
se compressão axial no pé e rotação externa da 
perna até o ponto de angulação em que o paciente 
refira dor. A manobra deve ser repetida com a 
rotação da perna oposta e realizada novamente 
aplicando forma de distração ao invés de 
compressão. Dor ou estalidos nas linhas articulares 
na fase de compressão indicam lesão de menisco 
medial na rotação externa e lesão de menisco 
lateral na rotação interna. A contraprova da 
positividade do teste faz-se quando se repete a 
manobra aplicando força de distração, quando a 
dor desaparece ou diminui de intensidade. 
Teste de McMurray: 
D e s c r i t o p a r a a 
identificação das lesões 
dos cornos posteriores 
dos meniscos. Com o 
paciente deitado em 
p o s i ç ã o s u p i n a , o s 
quadris a 90o e os joelhos 
em flexão máxima, o 
examinador ao lado do 
joelho a ser examinado 
palpa as interlinhas articulares com uma das mãos 
e, com a outra, segura o pé do paciente, provocan- 
do movimentos de rotação interna e externa da 
perna, alternadamente. A presença de dor, com ou 
sem estalidos, junto à interlinha articular medial 
após rotação externa, pode caracterizar lesão do 
menisco medial. 
Ligamentos 
Te s t e d a g a ve t a 
a n t e r i o r : E l e é 
p e s q u i s a d o c o m o 
paciente na mesa de 
exame em decúbito 
dorsal, com o joelho em 
9 0 ° d e fl e x ã o . O 
examinador apoia o pé 
do paciente e, com 
ambas as mãos colocadas na região posterior do 
terço superior da tíbia do paciente, traciona-a para 
a frente provocando deslizamento anterior da perna 
sobre a coxa. 
Observação: O teste da gaveta anterior deve ser 
pesquisado nas três rotações da perna (interna, 
neutra e externa) e, para mantê-las na posição, o 
examinador pode sentar sobre o pé do paciente, 
estabilizando, dessa forma, a tíbia e a rotação. 
Teste da gaveta posterior: 
Verifica a integridade do 
LCP, sendo pesquisado em 
rotação neutra da perna 
com o paciente posicionado 
da mesma forma que para o 
teste da gaveta anterior, com 
o joelho em 80° ou 90° de 
flexão, e o examinador 
apoiando o pé do paciente. 
Nessa posição, o examinador empurra para trás a 
perna e, com ambas as polpas digitais colocadas 
sobre o rebordo anterior dos planaltos tibiais, sente 
os movimentos posteriores dos dois lados, medial e 
lateral. 
Teste de Lachman: 
C o m o p a c i e n t e 
posicionado em decúbito 
dorsal e com o joelho 
fl e t i d o a 3 0 o , o 
examinador segura com 
uma das mãos a região 
supracondilar do fêmur e, 
com a outra, a região 
superior da tíbia e provoca movimento antagônico 
com cada uma das mãos, uma para a frente e a 
outra para atrás, a fim de fazer o deslizamento de 
uma superfície articular sobre a outra. Quando a 
tíbia se desloca para a frente, o sinal é positivo para 
lesão do ligamento cruzado anterior (LCA), e 
quando se desloca para trás, para lesão do 
ligamento cruzado posterior (LCP). 
Teste de Jerk: É pesquisado com o paciente 
deitado em decúbito dorsal, com seu membro 
inferior colocado em 45° de flexão do quadril e 90° 
de flexão do joelho. O examinador, com uma das 
mãos, segura o pé ou a perna em rotação interna e, 
Maria Vitória de Sousa Santos - MED 35
com a outra, pressiona o terço superior externo da 
perna para a frente, fazendo discreto valgo do 
joelho; nessa posição, o joelho estende-se lenta e 
progressivamente até o momento em que se nota 
ressalto articular repentino, que é subluxação 
anterolateral do joelho, o qual se mantém 
subluxado até sua extensão total. 
Teste do pivot-shift: Pesquisa-se a partir da 
posição final do teste de Jerk, com o joelho 
estendido e a tíbia subluxada anteriormente. Nessa 
posição, inicia-se lentamente a flexão quando, em 
torno dos 30o a 50o, será percebida redução 
repentina da subluxação anterior. É positivo na 
lesão do LCA. 
Teste do pivot-shift reverso: O joelho é fletido 
com uma força de abdução aplicada à tíbia em 
rotação externa, estando o quadril em rotação 
interna. Nessa posição, se houver instabilidade 
posterolateral, a tíbia se deslocará para trás sobre o 
côndilo femoral lateral, com subluxação, que é 
reduzida na extensão do joelho. 
E s t r e s s e e m v a l g o 
(abdução): Com o paciente em 
decúbito dorsal e o joelho 
estendido, estabiliza- se o joelho e 
realiza-se o estresse em valgo da 
tíbia. Se o teste for positivo em 
30° de flexão (que causa um 
relaxamento da cápsula), pode 
indicar uma lesão do ligamento 
colateral medial. 
Estresse em varo (adução): 
Pe s q u i s a d o d e m a n e i r a 
semelhante ao teste de abdução, 
em 0 e 30° de flexão do joelho. 
O examinador segura o pé ou o 
tornozelo do paciente e com a 
outra mão sobre o côndilo 
femoral medial na face medial 
do joelhoforça a adução da 
perna e do pé. Se o teste for 
positivo em extensão, indica 
lesão do ligamento colateral 
l a t e r a l e d a c á p s u l a 
posterolateral. 
TORNOZELO E PÉ 
1-INSPEÇÃO 
1.1-INSPEÇÃO ESTÁTICA 
É preciso comparar sempre com o lado 
contralateral, avaliando simetria, deformidades 
ósseas e desalinhamento articular. 
1.2-INSPEÇÃO DINÂMICA 
O aspecto fundamental dessa avaliação é a marcha; 
a observação dos movimentos executados.Durante 
a marcha, observa-se o modo com que o calcanhar 
toca o solo, as reações do médio e antepé quando o 
passo se desenvolve e a relação dos dedos com o 
solo durante os últimos estágios do passo. 
Quatro dados básicos acerca da marcha devem ser 
colhidos após observação minuciosa e atenta do 
paciente enquanto caminha: 
1. o eixo da marcha; 
2. o ângulo do passo; 
3. a amplitude do passo; e 
4. o apoio. 
Maria Vitória de Sousa Santos - MED 35
2-MOVIMENTOS 
3-PALPAÇÃO 
Palpação óssea 
Anterior e anteromedial 
Devem-se buscar os artelhos, ossos dos metatarsos, 
cuneiforme e navicular, seguindo para o maléolo 
medial, os ossos mediais do tarso, a porção anterior 
da tíbia e o tálus. 
Anterior e anterolateral 
Encontram-se nessa topografia o maléolo lateral, o 
calcâneo, a articulação tibiofibular inferior e a tíbia. 
Posterior 
Nessa região encontra-se o calcâneo. 
Palpação de partes moles 
Nesse contexto busca-se encontrar estruturas de 
referência e de fácil diferenciação para que se 
possam descartar lesões específicas. Sendo assim, 
identificam-se: 
• Tendão do calcâneo; 
• Tendão do tibial posterior e anterior; 
• Ligamento talofibular anterior e posterior; 
• Ligamento calcaneofibular. 
4-MANOBRAS 
Teste do estresse em varo: Deve-se estabilizar 
a extremidade distal da perna com uma mão 
enquanto a outra realiza estresse em varo do 
calcanhar. Assim se pode avaliar a integridade do 
ligamento fibulocalcâneo, sempre comparando com 
o lado contralateral. 
Teste de estresse em valgo: É feito de modo 
semelhante ao teste anterior, também comparando 
com o lado contralateral, entretanto deve-se 
realizar estresse em valgo do calcanhar com o 
objetivo de identificar a integridade do ligamento 
deltoide. 
Teste da gaveta anterior: 
Avalia presença de lesão do 
ligamento fibulotalar anterior. 
Deve-se manter estabilizada a 
parte distal da fíbula e da tíbia 
com uma das mãos e, com a 
outra segurando o pé levemente 
fletido em aproximadamente 
20° , tenta- se des locar o 
calcanhar no sentido anterior. Se 
esse movimento for possível, ocorrerá uma 
depressão na face anterolateral do tornozelo, 
caracterizando a lesão desse ligamento. 
Teste de Thompson: Busca 
avaliar prováveis rupturas do 
tendão do calcâneo. O paciente 
permanece em decúbito ventral 
com o joelho em flexão de 90°. É 
feita uma compressão do terço 
médio da panturrilha. Se o 
tendão calcâneo estiver íntegro, 
haverá uma flexão plantar do pé. 
Caso o pé não se mova, o tendão 
provavelmente está rompido. 
Diz-se que é positivo quando 
existe a lesão do tendão. 
INERVAÇÃO DO PÉ 
Maria Vitória de Sousa Santos - MED 35

Mais conteúdos dessa disciplina