Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Raísla Luana-Turma 01 Med FAP Queixas mais frequentes • Dor; • Limitação no movimento. • Deformidade. Princípios do Exame Físico Ortopédico -Composto por: Inspeção Geral + Semiologia Segmentar -Lembre-se de: Testar sempre ambos os lados. Testar primeiro sempre o lado normal/ sem queixas. Pedir que o paciente realize a movimentação ativa do membro á ser examinada antes de partir para o exame em si. Movimentos dolorosos devem ser realizados por último. Em exames que pode estar associados á piora dos sintomas deve-se avisar previamente o paciente. Deve-se encaminhar o paciente para o especialista quando necessário e quando houver algum sinal de advertência. Sinais de Advertência Dor ininterrupta grave (abrupta→ não melhora com nada). Dor que não melhora com medicação. Dor noturna intensa. Dor intensa sem história de lesão (pode ser indicativo de neoplasia). Espasmos graves. Componente psicológico (“Tão forte que se o senhor não resolver eu vou me matar”). inspeção geral -Deve ser iniciada com o paciente em posição anatômica (em pé). -Observar na avaliação estática: Sinais Flogísticos. Deformidades. Abaulamentos. Alterações na pele e anexos. Alterações no trofismo cutâneo e muscular. Avaliação Global -Exame á distância, de frente, de costas e de ambos os lados. →Verificar: Postura. Atitude. Lesões Cutâneas. Assimetrias. →Com o paciente virado de costas: Observar: Postura: o Avaliar tronco: ▪ Alinhamento da protuberância occipital externa, a coluna vertebral e o sulco interglúteo. #Alteração: inclinação do tronco com alteração do ângulo troncobraquial (assimetria de posicionamento= escoliose, encurtamento dos MMII, posição antálgica). o Avaliar MMSS: os ombros e a escapula em posição simétrica, com a cabeça centrada. ortopedia Raísla Luana-Turma 01 Med FAP #Alteração: desnivelamento dos ombros (causas= escoliose, anomalias da escápula, processos crônicos de dor na cintura escapular ou nos membros superiores que levam á atrofia). o Das cristas Ilíacas: alinhadas e na mesma altura. #Alteração:desnivelamento da altura das cristas ilíacas (causas= escoliose lombar, diferença do comprimento dos MMII, posições antálgicas ou viciosas por problemas no quadril, joelho e pé). o Dos MMII: verificar o alinhamento das pregas infraglúteas e poplíteas: simétricas e na mesma altura. ▪ Aproveitar para avaliar a forma, o alinhamento e massa muscular dos MMII. →Com o paciente virado de frente: -Usar os mesmos critérios do exame de costas, porém também verificar outros parâmetros. Posição da cabeça e simetria da face. Posição das mamas e das papilas mamárias. Posição da cicatriz umbilical. Nivelamento das espinhas ilíacas anterossuperiores. Altura dos joelhos. Orientação e posicionamento das patelas. Forma e apoio dos pés. →Com o paciente de lado: avaliar a postura e as curvaturas da coluna. →Teste de Galeazzi: O indivíduo é colocado em decúbito dorsal, em posição simétrica, com os membros inferiores fletidos de modo a manter os pés juntos. -Usado para verificar se há diferença de comprimento nos membros inferiores. -Quando há discrepância de comprimento dos membros os topos dos joelhos ficam em alturas diferentes. -Esta discrepância pode ser causada por encurtamento real do membro ou apenas funcional, como acontece na luxação congênita do quadril. →Avaliação dos Movimentos Articulares: Verificar a presença de limitações de amplitude. Utilizar o Goniômetro Realizar o Movimentos ativos: realizados pelo paciente, sem qualquer ajuda- Para avaliar capacidade, coordenação e força muscular da amplitude do movimento. o Movimentos passivos: movimentos realizados pelo examinador- Para verificar a flexibilidade muscular e a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos. →Avaliação da Marcha: Pedir que o paciente vá de um ponto á outro e voltar, de frente e de costas. Verificar alterações da marcha. o Abasia: incapacidade de andar, por defeito ou falta de coordenação. o Marcha ▪ Anserina: quadris fracos, quando o paciente dá o primeiro passo o quadril oposto cai (marcha comum em miopatas e gestantes). ▪ Antálgica: https://www.youtube.com/watch?v=qMUUPwXLJBU https://youtube.com/shorts/xJaMnj12ukU?feature=share Raísla Luana-Turma 01 Med FAP ▪ Ataxia cerebelar/ ebriosa: Quando há lesão cerebelar, o paciente aumenta a base de sustentação para poder ficar de pé, já que muitas vezes é até impossível esta posição. Pode haver oscilações para os lados e tendência a quedas. ▪ Atáxica sensitiva: movimento abrupto das pernas e pelo impacto dos pés em cada passo. Uma marcha apráxica é definida como aquela em que o paciente aparentemente perdeu a capacidade de iniciar o processo de caminhada. ▪ Atetósica: o indivíduo não apresenta posição fixa e designa os movimentos coreicos e tortuosos, além da tendência de permanecer numa postura distônica fixa. Os movimentos são involuntários tanto no repouso como durante os movimentos intencionais. ▪ Ceifante ou hemiplégica: ocorre em apenas um hemisfério corporal. ▪ Claudicante: Consiste na dificuldade de andar normalmente em razão de perda total ou parcial de membro inferior ou movimento nervoso (paciente manca). ▪ Da insuficiência do glúteo médio: ▪ Insuficiência do Quadríceps: a pessoa coloca a mão no joelho para bloqueá-lo, na fase de apoio. ▪ Em equino: indivíduo apoia apenas a ponta dos pés. ▪ Escarvante: Ex.: Pode ocorrer na hanseníase. ▪ Espástica/em tesoura: o membro inferior afetado é mantido em extensão e flexão plantar; o membro superior ipsilateral é frequentemente flexionado. Há circunferência da perna afetada durante a fase de balanço de cada etapa, como visto na imagem. As causas comuns incluem https://www.youtube.com/watch?v=1C3hvOyPB9A https://youtube.com/shorts/HWxNLa4dTH0?feature=share https://youtube.com/shorts/HWxNLa4dTH0?feature=share https://youtube.com/shorts/PqMgmSEeBug?feature=share https://www.youtube.com/watch?v=GCs0U8PHShc https://youtube.com/shorts/cmSmrayu0S4?feature=share https://www.youtube.com/watch?v=hriQ9cOm0Hc https://www.youtube.com/watch?v=hriQ9cOm0Hc https://www.youtube.com/watch?v=6PBr-9jXEmA https://www.youtube.com/watch?v=Eah-xqhDofg https://www.youtube.com/watch?v=8uB0GKJU5-4 Raísla Luana-Turma 01 Med FAP Acidente Vascular Cerebral ou outras lesões unilaterais do córtex cerebral. ▪ Parkinsoniana: ▪ Petit pass: pobreza dos movimentos, passos curtos, pés rentes ao chão e diminuição da velocidade. →Diferença para a Parkinsoniana: a cabeça não fica voltada para o chão no petit pass. ▪ Marcha tabética ou tanlonante: ▪ Marcha Vestibular: Avaliação da Coluna Vertebral inspeção →Estática: avaliação das curvaturas, presença de torcicolo, presença de deformidades . →Dinâmica: Avaliação da flexibilidade. Avaliação dos movimentos: flexão, extensão, rotação, inclinação. palpação Presença de pontos dolorosos, contraturas musculares, linfonodos, massas. Processos espinhosos, em especial C7, tubérculo carotídeo. exame neurológico →Sensibilidade (avaliação sempre comparativa entre ambos os lados). -Verificação dos dermátomos (áreas cutâneas inervadas por um mesmo segmento medular) Gradação de 0 a 2 0 (zero): sensibilidade abolida ou ausente 1 (um): sensibilidade diminuída 2 (dois): sensibilidade normal →Força Muscular (avaliação sempre comparativa entre ambos os lados) -Verificação dos miótomos (grupos de músculos inervados por um mesmo segmento medular) Gradação de 0 a 5: 0 (zero): ausência de movimento 1 (um):verificação apenas de contração muscular, só esboça o movimento 2 (dois): mexe, porém não vence a força da gravidade 3 (três): vence a força da gravidade, porém não vence resistência 4 (quatro): vence uma pequena resistência, porém está diminuída 5 (cinco): força muscular normal →Reflexos Miotáticos (avaliação sempre comparativa entre ambos os lados) Gradação: 0 (zero): ausente 1 (um): hipoativo 2 (dois): normal 3 (três): hiperativo ou vivo 4 (quatro): policinético →Sensibilidade: Deltoide. Região lateral do cotovelo: C5. Polegar: C6. 3° dedo: C7. 5° dedo: C8. Face interna do cotovelo: T1. https://www.youtube.com/watch?v=0m1FYZ30e14 https://www.youtube.com/watch?v=No2mDeruFpQ https://www.youtube.com/watch?v=No2mDeruFpQ https://www.youtube.com/watch?v=vPmUFWxh_YM Raísla Luana-Turma 01 Med FAP →Motricidade: Flexão do cotovelo: C5. Extensão do punho: C6. Extensão do cotovelo: C7. Flexão dos dedos: C8. Abdução dos dedos: T1. →Reflexos: Bicipital: C5-C6. Estilorradial: C5-C6. Tricipital: C7-C8. Flexor dos dedos: C8-71. testes especiais →Teste de distração: com o paciente sentado e as mãos do examinador no queixo e na região posterior da cabeça do paciente, realiza- se a distração da região cervical, a qual, reduz a pressão discal, podendo aliviar a dor e a compressão radicular. -O alívio na dor pode ocorrer tanto no local de origem da dor (cervical) quanto em locais que possam apresentar comprometimento nervoso devido á hérnia (braços, ombros, etc.) -É um teste usado para investigação de hérnia de disco na cervical. →Teste de Spurling: o examinador realiza pressão sobre o topo da cabeça com a mesma flexionada leteralmente. -Com isso ocorre fechamento dos neuroforamens do mesmo lado. -O teste é considerado positivo quando ocorre dor irradiada para o membro ou quando piora a dor em si. →Teste de L`Hermitte: realiza-se a flexão cervical com o paciente deitado ou sentado (positiva se ocorrer exacerbação do sintoma). →Manobra de Valsalva: pede para o paciente fazer força de evacuação com o paciente deitado ou sentado (positiva se ocorrer exacerbação do sintoma). →Manobra de Adson: teste provocativo para a Síndrome do Desfiladeiro Torácico, acompanhado pela compressão da artéria subclávia por uma costela cervical ou pelos músculos escalenos anterior e médio apertados. - Palpa-se o pulso da artéria radial com o braço do doente em posição anatômica. -Solicita-se então para o doente realizar a abdução do braço, fazer uma inspiração profunda e virar a cabeça para o lado sintomático. -Se houver compressão da artéria subclávia, poderá ser identificada uma redução na amplitude do pulso da artéria radial. →Teste de Adams: requisita-se que a criança ou adolescente curve o tronco para frente com os pés e mãos unidos, sem dobrar os joelhos, a curva da escoliose estrutural é mais aparente quando se flexiona para frente. - No teste deve-se observar o alinhamento da coluna vertebral e procurar por alguma assimetria no tronco, seja ao nível do tórax ou da Raísla Luana-Turma 01 Med FAP cintura. -A coluna deverá estar retilínea e não haver assimetrias no tronco, o exame também é útil na detecção de hipercifose. →Teste de Elevação em extensão: elevação do membro inferior com o joelho estendido. -Teste serve para avaliar hérnia de disco na lombar. -Caso positivo o paciente referirá dor, irradiada ou não. →Teste de Bragard: Inicia-se o teste de elevação do membro inferior deitado. -Após encontrar o ponto doloroso, diminui-se a flexão do quadril até o ponto de desaparecimento da dor. -Então é realizada a flexão dorsal do pé ipsilateral e ocorre o reaparecimento dos sintomas; -Pode ser considerado um meio de sensibilização do teste de elevação em extensão. →Teste de Lasegue: O teste é realizado em duas etapas. 1. Ocorre semelhante ao teste de elevação do membro inferior deitado (feito pelo examinador). 2. Segunda elevação do membro inferior, mas, desta vez, com o joelho progredindo em flexão Avaliação do Ombro →Estruturas Anatômicas envolvidas: Articulações: o Glenoumeral (sinovial esferóidea). o Esternoclavicular (sinovial selar). o Escapulotorácica Músculos do Manguito rotador Raísla Luana-Turma 01 Med FAP Bolsas sinoviais: bolsa subcutânea acromial, bolsa subacromial, bolsa subdeltóidea, bolsa do músculo coracobraquial, bolsas subtendíneas dos músculos infraespinal, subescapular, redondo maior. anamnese -Pode ser afetado por diversas doenças sistêmicas ou localizadas. Doenças degenerativas, inflamatórias, infecciosas traumáticas. -Caracterizar muito bem a queixa de dor. Localização de dor visceral referida (coração). Descartar dor de origem cervical. -Perguntar sobre luxações, falseios, diminuição da força muscular. exame geral →Inspeção estática: Bilateralmente. Verificar assimetrias, abaulamentos, edema. →Inspeção dinâmica: Avaliação dos movimentos: flexão, extensão, abdução, rotação interna e rotação externa. →Palpação: presença de alteração da temperatura, pontos dolorosos, atrofia muscular. testes especiais →Teste de Patte: 1. Solicita-se que o paciente posicione seu membro superior com abdução de 90° com flexão do cotovelo também a 90°. 2. Pede-se que o paciente faça a rotação externa forçada contra a resistência exercida pelo examinador. -Deve-se fazer a manobra bilateralmente. -O teste é positivo se o paciente relatar dor no ombro acompanhada ou não de fraqueza ou até mesmo incapacidade de realização da rotação externa. →Lesão da musculatura infraespinhal. →Teste de Neer: Com o paciente em posição ortostática ou sentada. 1. O examinador deve estabilizar o ombro e a escápula do lado a ser examinado com uma das mãos. 2. Com a outra mão realizar a elevação passiva do braço com o cotovelo estendido. -Deve-se fazer a manobra bilateralmente. -Considerado positivo na presença de dor. -Evidencia impacto e irritação nas estruturas subacromiais. https://www.youtube.com/watch?v=gPl4A7EvTes&ab_channel=SemiologiaEmFoco https://www.youtube.com/watch?v=S7NOP1eZz-s Raísla Luana-Turma 01 Med FAP →Teste de Yokum: 1. Solicitado que o paciente coloque ativamente sua mão sobre o ombro oposto. 2. Paciente eleva seu cotovelo, de forma ativa até a altura de seu nariz. -A manobra também pode ser feita passivamente, com o auxílio do examinador. -Como durante a realização do teste o tubérculo maior é deslocado sob o ligamento coracoacromial e também sob a articulação acromioclavicular, o paciente referirá dor na presença de lesão inflamatória ou degenerativa do músculo supra-espinhoso. →Teste de Hawkins-Kenedy: O terapeuta deverá apoiar a sua mão no ombro do paciente e com a outra mão conduzir o cotovelo em flexão de 90º de rotação externa para interna. -Esse teste avalia se há atrito ou impacto do tendão supra-espinhoso sob a abóboda acromial, podendo reproduzir a sintomatologia dolorosa. -Se positivo, o paciente referirá dor ao movimento que abrange o ombro e a face ântero- lateral do braço. →Testes para Avaliação da Estabilidade: Teste da gaveta anterior e posterior. - Para realização do teste o examinador se posiciona atrás do paciente, que pode estar sentado ou de pé e cujo braço deve estar ao lado do corpo. -O examinador estabiliza a escápula do paciente com uma das mãos e com a outra desloca a cabeça do úmero anteriormente e posteriormente. -Teste positivo quando: Dor associada a deslocamentos similares ou maiores que 25% da cabeça do úmero em relação à cavidade glenóide, indicam instabilidade ou frouxidão capsuloligamentar. Avaliação do Cotovelo -Deve ser iniciado na posição anatômica. →Estruturasanatômicas envolvidas: Articulações: o Umeroulnar (sinovial gínglimo). o Umeroradial (sinovial condilar). o Radioulnar proximal (sinovial trocóide). Bolsas sinoviais: o Bolsa subtendínea do m.tríceps braquial. o Bolsa intertendínea do olécrano. o Bolsa subcutânea do olecrano. →Anamnese: Principais acometimentos: o Lesões por esforço repetitivo: epicondilite. o Fraturas supracondilianas (crianças). o Luxações (adultos). o Outras fraturas: rádio (adulto), olecrano. A dor é a queixa mais frequente. Verificar comprometimento funcional relacionado à atividade laboral ou de lazer. exame geral https://www.youtube.com/watch?v=yyTYqp2wDCY&ab_channel=SemiologiaEmFoco https://youtu.be/vT5eKt4Osfc Exame%20Ortopédico.docx Raísla Luana-Turma 01 Med FAP →Inspeção estática: Bilateralmente. Cubitus valgus e Cubitus Varus. Sinal de Kirmisson: presença de equimose formando uma linha acima da fossa cubital (frequente na fratura supracondiliana). →Inspeção dinâmica: Avaliação dos movimentos: flexão, extensão, pronação e supinação. →Palpação: Presença de alteração de temperatura, pontos dolorosos. testes especiais →Teste de estabilidade ligamentar: -É utilizado para assegurar a estabilidade dos ligamentos colateral medial e lateral do cotovelo. 1. O examinador posiciona o cotovelo do paciente em 20-30° e estabiliza com sua mão. 2. Ao produzir um esforço valgo na face medial do cotovelo testa o ligamento medial e esforço em sentido varo sobre a face lateral do cotovelo para o ligamento lateral. →Sinal de Tinel: 1. O médico aplica pequenos golpes sobre o nervo mediano, no nível do punho. -Isso pode fazer que surja dor, hiperestesias ou choque do punho até a mão. -É um teste muito utilizado para avaliar Síndrome do Túnel do Carpo. →Teste de Mill: também chamado de Teste de Cozen. 1. Posicionar o paciente com a mão fechada e o punho em dorsiflexão e o cotovelo em extensão. 2. O examinador forçará o punho em flexão e o paciente é orientado a resistir contra o movimento. -A presença de dor no epicôndilo lateral é sugestiva de epicondilite. Avaliação da Mão →Avaliação do Nervo Ulnar: Teste de Egawa: Mão sobre a mesa com elevação, adução e abdução do 3º dedo https://youtu.be/pv-exsmL4rc https://youtu.be/17N3lV_3vEk https://www.youtube.com/watch?v=uKzMhHG9vSs Raísla Luana-Turma 01 Med FAP Sinal de Jeanne: -A articulação metacarpofalangiana do polegar entra em hiperextensão. Sinal de Duchenne: →Avaliação do nervo radial: Sinal do positivo: pedir para paciente fazer o movimento de “joinha”. Extensão do punho: extensão do punho e dedos, ativamente e opondo-se à resistência. →Avaliação do nervo mediano: Sinal de Tinel Sinal de Phalen Sinal de Phalen invertido: feito da mesma forma que o phalen, entretanto com os punhos posicionados em extensão forçada, pelo período de um minuto. -Positivo quando o paciente refere parestesia na região inervada pelo nervo mediano (assim como Phalen) →Avaliação dos Músculos: Teste do tendão do m.flexor superficial dos dedos: deve ser feito o bloqueio da movimentação dos dedos da mão (exceto do 3º dedo)+ flexão do dedo médio. Teste do tendão do m.flexor profundo dos dedos: segurar a mão do paciente de modo á permitir que o mesmo mova apenas as falanges distais+ pedir para que ele faça a flexão dessas estruturas. Raísla Luana-Turma 01 Med FAP →Avaliação Vascular (avaliação do funcionamento das anastomoses entre os arcos palmares superficiais e profundo). Teste de Allen: 1. O examinador palpa e aplica pressão sobre as artérias radiais e ulnar no pulso, usando três dedos em cada artéria. →Isso oculta o fluxo de sangue para a mão. 2. Faça com que o paciente faça um punho apertado e depois abra sua mão 10 vezes, terminando com a mão aberta A hiperextensão dos dedos e do pulso não deve ocorrer, pois a tensão nos tecidos moles pode parecer branca e levar a um falso positivo. 3. A palma da mão deve então aparecer branca / pálida. 4. O examinador então remove a pressão de uma artéria. 5. Repita o processo, enquanto remove a pressão da outra artéria, para avaliar a artéria não testada. -Um teste positivo ocorre quando leva> 5 segundos para a cor (sangue) para retornar à palma da mão. Avaliação do Joelho →Estruturas anatômicas envolvidas Articulações: o Tibiofemoral (sinovial condilar). o Patelofemoral (sinovial plana) o Tibiofibular proximal (sinovial plana). 12 bolsas sinoviais: bolsa subcutânea pré- patelar, bolsa anserina, bolsa suprapatelar, bolsa infrapatelar profunda →Anamnese: Lesão aguda: acidentes automobilísticos, atividades esportivas. 1. Lesões cartilaginosas e de partes moles (meniscos e ligamentos). 2. Fraturas 3. Luxações Dor, estalido, falseio, travamento, aumento de volume, queixas de dor em outras articulações, como no quadril. Idade, gênero, hábitos, antecedentes. exame geral →Inspeção estática: Bilateralmente. Joelho varo e Joelho valgo Derrame articular: acúmulo de líquido dentro de uma articulação. →Inspeção dinâmica: Avaliação dos movimentos: flexão, extensão. →Palpação: presença de alteração da temperatura, pontos dolorosos. testes especiais →Teste de Apley (menisco): 1. Realiza-se o teste com o paciente em decúbito ventral, joelho fletido 90º e quadril em extensão. 2. Aplica-se uma força axial junto ao pé a medida em que se realiza-se rotação interna e externa da perna. Raísla Luana-Turma 01 Med FAP -As lesões são caracterizadas pela presença de dor ou estalidos junto às interlinhas articulares durante a fase de compressão de teste, para o menisco medial em rotação externa da perna e para o lateral em rotação interna. →Teste de Mc Murray (menisco): 1. O teste é realizado com o paciente em decúbito dorsal relaxado. 2. O joelho a ser testado deve ser totalmente flexionado. 3. O examinador segura a sola do pé com uma das mãos e palpa a face medial ou lateral da articulação tibio-fibular. 4. Este teste é usado para determinar danos ao menisco lateral ou medial. 5. O examinador palpa o lado da articulação sendo testada. 6. Ao testar o menisco medial, a tíbia inicia a manobra em rotação interna. 7. Ao testar o menisco lateral, a tíbia inicia a manobra em rotação externa. →Teste Pivot Shift (ligamento cruzado anterior): 1. O doente encontra-se em decúbito dorsal. 2. O examinador deve levantar a perna testada com o joelho totalmente estendido, colocar a palma de uma das mãos por trás da cabeça da tíbia e usar a outra mão para agarrar a tíbia, enquanto palpa a linha articular medial. 3. Enquanto mantém uma força em valgo e rotação interna da tíbia durante o teste, lentamente flexionar o joelho do paciente. -Um teste positivo ocorre quando o prato tibial lateral começa a subluxar anteriormente e volta para a posição neutra quando flexiona o joelho até cerca de 30 graus. →Teste de Lachman (ligamento cruzado anterior): 1. Deite o paciente de costas na cama. 2. Coloque o joelho do paciente em cerca de 20 a 30 graus de flexão. →De acordo com o Guia de Exame Físico de Bates, a perna também deve ser levemente rotacionada externamente. 3. O examinador deve colocar uma mão atrás da tíbia e a outra na coxa do paciente. -É importante que o polegar do examinador esteja na tuberosidade da tíbia. 4. Ao puxar a tíbia anteriormente, um LCA intacto deve impedir o movimento de translação anterior da tíbia no fêmur (“sensação de firmeza final”). https://www.youtube.com/watch?v=cxXmj36w4Ck Raísla Luana-Turma 01 Med FAP →Teste da Gaveta Anterior (ligamento cruzado anterior): -É um teste de despiste de lesão do ligamento cruzado anterior, quando o testeda gaveta anterior dá positivo significa que existe lesão do ligamento cruzado anterior. -Se o teste positivo for muito evidente estamos perante uma ruptura completa, se o teste for positivo, mas pouco evidente a ruptura pode ser parcial ou total. →Teste da Gaveta Posterior (ligamento cruzado posterior): →Teste da Abdução bilateralmente cubitos valgus, cubitos varus: movimentar a tíbia “forçando”, cúbitos valgus e varus. →Sinal de Kirmisson: presença de equimose formando uma linha acima da fossa poplítea (frequente na fratura supracondiliana) (valgo) - ligamento colateral medial →Teste da Adução (varo) - ligamento colateral lateral. Avaliação do Tornozelo e Pé exame geral →Inspeção estática: Bilateralmente. Com o paciente em posição ortostática (importante para avaliar por ex. o arco palmar- pé plano). Trofismo da pele, edema, sinais de trauma. Trofismo muscular, contorno do pé e tornozelo. Alterações vasomotoras, alterações dos pelos e unhas. →Inspeção dinâmica: Avaliação dos movimentos: dorsoflexão, flexão plantar, inversão, eversão, rotação interna, rotação externa. →Palpação: Presença de alteração da temperatura, pontos dolorosos Palpação dos ossos e das partes moles testes especiais →Testes de estresse ligamentar do tornozelo: 1. Pé para fora da maca. 2. Varo (Deve-se estabilizar a extremidade distal da perna com uma mão enquanto a outra realiza estresse em varo do calcanhar. -Assim se pode avaliar a integridade do ligamento fibulocalcâneo, sempre comparando com o lado contralateral); 3. Valgo (É feito de modo semelhante ao teste anterior, também comparando com o lado contralateral, entretanto deve-se realizar estresse em valgo do calcanhar com o objetivo de identificar a integridade do ligamento deltoide). →Testes de instabilidade ligamentar do tornozelo: Raísla Luana-Turma 01 Med FAP 1. Terapeuta, segura firmemente com uma mão a tíbia 2. Com a outra mão exerce uma tração anterior no nível de calcâneo 3. Observa-se o grau de deslocamento. 4. Para a realização do teste da gaveta posterior para testar a integralidade do ligamento talofibular posterior e porção posterior da cápsula articular, o mesmo procedimento deverá ser efetuado, mas agora a mão empurra o tálus no sentido posterior, mantendo com a outra mão a estabilidade da tíbia. →Teste de Thompson: - Busca avaliar prováveis rupturas do tendão do calcâneo. 1. O paciente permanece em decúbito ventral com o joelho em flexão de 90°. 2. É feita uma compressão do terço médio da panturrilha. -Se o tendão calcâneo estiver íntegro, haverá uma flexão plantar do pé. -Caso o pé não se mova, o tendão provavelmente está rompido. -Diz-se que é positivo quando existe a lesão do tendão. →Teste de Homan/Holmes: - Presente em trombose venosa profunda (TVP) da perna. 1. Na suspeita de TVP é feita uma dorsiflexão passiva do pé. -A presença de dor na região posterior da perna nesse movimento é considerada um sinal positivo. →Teste de Mulder: 1. O médico realiza uma compressão do antepé, acompanhada de pressão na face plantar do terceiro espaço intermetatarsal. -Quando positivo, ocorre estalido e ressalto doloroso resultante da movimentação do neuroma no espaço entre as cabeças metatársicas →Teste de Jack: - Tem como objetivo diferenciar pé plano valgo rígido e pé plano valgo flexível. -Com o paciente em pé e o pé apoiado, realiza-se a extensão passiva do hálux. -Se houver formação do arco longitudinal do pé, o teste indica flexibilidade deste, identificando um pé plano flexível. https://www.youtube.com/watch?v=LFvoGZAub-I
Compartilhar