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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SOMBRIO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL PARAISO DA CRIANÇA NUMEROS E CORES Monica Adriana Marta Dávina SOMBRIO 2024 1. IDENTIFICAÇÃO O presente projeto será desenvolvido no município de Sombrio, no Centro Educacional Infantil Paraíso da Criança, em uma turma de 21 alunos que está dentro da faixa etária de 2 e 11 meses a 3 anos e 11 meses. O projeto teve seu início em 14 de outubro e será finalizado em 14 de novembro de 2024. As professoras responsáveis pelo projeto são: Monica, Adriana, Marta e Dávina. 2. TEMA: Números e Cores 3. JUSTIFICATIVA Ao acompanhá-los durante o segundo semestre do ano letivo, percebemos que os alunos estão desenvolvendo suas habilidades no saber de cores e as formas dos numerais. Estão desenvolvendo as práticas de executar ações como:relatar tais cores que lhes forem apresentadas, contar com os dedinhos e identificar as formas com as quais os números aparecem. Nesse cenário, percebe-se que há o incentivo à construção deste saber, para melhor desenvolvimento da turma. Nessa perspectiva o presente projeto tem como objetivo geral promover o conhecimento das cores e numerais em crianças entre 2 e 11 meses e 3 anos e 11 meses. Para tal estipulamos os seguintes objetivos específicos: 1) Proporcionar aos alunos o conhecimento das suas cores e distinções; 2) Apresentar que o mundo é feito de cores, das quais tem-se que apropiar e percebe-las; 3) Discutir as características e diferenças de cada uma, como tonalidades; 4) Apresentar os números em suas diversas formas e como eles se apresentam no nosso cotidiano; 5) Desenvolver o raciocínio lógico e a execução inicial de soma e subtração. 4. COMPETÊNCIAS GERAIS Ao longo da Educação Básica, portanto, também na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais definidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) devem buscar assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais. Ao total a BNCC evidencia 10 competências gerais e diante do objetivo geral deste projeto e das propostas que serão executadas para atingi-lo, pode-se afirmar que as dez competências gerais serão comtempladas aqui, sendo elas: (1) Conhecimento - valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva; (2) Pensamento científico, crítico e criativo - exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas; (3) Senso estético e repertório cultural - valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural; (4) Comunicação - utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo; (5) Cultura digital - compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva; (6) Autogestão - valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade; (7) Argumentação - argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável nos âmbitos local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta; (8) Autoconhecimento e cuidado - conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas; (9) Empatia e cooperação - exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza e; (10) Autonomia - agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. 5. DIREITOS DE APRENDIZAGEM (1) Conviver, pois estaremos estimulando a convivência com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à diferentes culturas e às diferenças entre as pessoas; (2) Brincar, pois estaremos cotidianamente os incentivando a brincar de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais; (3) Participar, pois estaremos os estimulando a participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto no planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelos educadores quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimento, decidindo e se posicionando; (4) Explorar, pois ao longo de todas as propostas aqui listadas estaremos os estimulando a explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, para ampliar seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia; (5) Expressar-se, pois estaremos instigando a verbalização, trabalhando a oralidade e os ajudando a expressar-se como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meios de diferentes linguagens e; (6) Conhecer-se, pois como destacado nos objetivos do presente projeto, nosso principal anseio é ajuda-los a construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituir uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário. 6. CAMPOS DE EXPERIÊNCIA O eu, o outro e o nós – É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo queparticipam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos. Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação das crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas. Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam—se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.). Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social. Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da língua. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano. 7. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações: (EI02ET01) explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos objetos (texturas, massa, tamanho); (EI02ET04) identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e do lado) e temporais (antes, durante e depois); (EI02ET05) classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.); (EI02ET06) utilizar conceitos básicos detempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento, rápido, depressa, devagar) e (EI02ET07) contar oralmente objetos, pessoas, livros, entre outros em contextos diversos. Escuta, fala, pensamento e imaginação: (EI02EF01) dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e opiniões; (EI02EF02) identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e textos poéticos; (EI02EF03) demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para direita); (EI02EF04) formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários, personagens e principais acontecimentos; (EO02EF05) relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais assistidos entre outros; (EI02EF06) criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos; (EI02EF07) manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais; (EI02EF08) manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias, entre outras) e (EI02EF09) manusear diferentes instrumentos e suporte de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais gráficos. Traços, sons, cores e formas: (EI02TS01) criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos de música; (EI02TS02) utilizar materiais variados com possibilidade de manipulação (argila, massa de modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais e (EI02TS03) utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções músicas e melodias. Corpo, gestos e movimentos: (EI02CG01) apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras; (EI02CG03) explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo orientações; (EI02CG04) demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo e de seus pertences em espaço coletivo e (EI02CG05) desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros. O eu, o outro e o nós: (EI02EO01) demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos; (EI02EO05) perceber que as pessoas tem características físicas diferentes, respeitando essas diferenças; (EI02EO06) respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras e (EI02EO07) resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com as orientações de um adulto. 8. ATIVIDADES: Logo abaixo estão listadas as propostas pedagógicas do presente projeto que serão realizadas ao longo do segundo semestre do ano letivo de 2024. As propostas pedagógicas estão separadas por aulas, mas cada uma dessas aulas se estenderá por um ou mais dias, já que levando em consideração todo a rotina das crianças, precisaremos desmembra-las para trabalhar adequadamente cada bloco. (1) QUAL AS CORES DO MUNDO?: iniciaremos a aula com imagens de variados ecossistemas do planeta, assim como coisas que vem dela (frutas, verduras, vegetais) e elementos da natureza. Logo após, será realizado uma experiencia com tinta guache onde os alunos irão misturar as cores e descobrir que, de duas cores, fazem-se tantas outras e que estas estão presentes no nosso cotidiano. Após a discussão, será dividido a turma em quatro grupos e será lhes ofertado uma cartolina cada grupo. Nestas, irão realizar a releitura de uma paisagem composta por um céu e colinas. Para esta proposta, serão utilizadas cartolinas, tinta guache e pincéis. (2) A MINHA LETRA E A MINHA COR FAVORITA: iniciaremos a aula com imagens das letras inicias de cada aluno e, em uma roda, os alunos irão declarar a sua cor favorita. Logo, será feito análises e associações de cada cor a frutas, verduras ou coisas vindas da natureza. Logo após, lhes serão entregues uma folha de papel a4 com sua inicial impressa e estes deverão colori-la com tinta guache da cor de sua preferência. Para esta atividade, serão utilizados folha A4, lápis de cor e recursos pedagógicos. (3) AS CORES FAVORITAS DOS MEUS COLEGAS: iniciaremos a aula com uma breve discussão sobre a diversidade de cores e as preferencias de cada colega da classe. Logo em seguida, irá a debate a importância de respeitar as opiniões e diferenças do próximo, bem como estes devem-se respeitar mutuamente. Logo em seguida, serão ofertados papéis coloridos em que as crianças escolherão a cor favorita de outro colega e realizar uma obra abstrata. Para esta atividade, irão ser utilizados papéis coloridos, cola e cartolinas. (4) QUANTOS ANOS EU TENHO? – explorando os numerais e compreendendo a noção de idade na Educação Infantil: iniciaremos a aula com uma breve conversa sobre o que é a idade, e os números em que são formados. A relação dos números com as idades que já passaram pelas crianças da turma também será abordadas. As crianças então irão receber formas dos números que fazem parte de sua idade e irão faze-los de argila. Logo após secos, irão ser pintados de tinta com a cor favorita de cada um. Para esta atividade, será necessário tinta guache, argila e formas de números. (5) O REAL: A aula será iniciada com uma discussão sobre os numerais e como se fazem presentes na nossa vida cotidiana, neste caso em forma monetária´. Lhes será exemplificado com a moeda oficial do Brasil, o real, mostrando-lhes as cédulas e moedas. Em seguida, irá realizar-se uma simulação de um mercadinho, onde cada um portará cédulas de brincadeira, e irão fazer de conta que estão comprando os produtos. Para esta atividade, serão necessários cédulas de dinheiro real, dinheiro de mentira e objetos para o mercadinho 9. AVALIAÇÃO A avaliação, na Educação Infantil, tem o objetivo de acompanhar o processo de ensino e aprendizagem no qual as crianças estão envolvidas, de modo a valorizar seus saberes e redirecionar o planejamento do professor. Nesse cenário, a observação, o registro e a análise dos dados observados e registrados são o que conduzem o professor a repensar sua prática e seu planejamento, com o objetivo de ampliar as oportunidades de aprendizagem e de desenvolvimento das crianças. Diante disso, a avaliação dos alunos perante esse projeto será contínua ao longo do processo, levando-se em consideração o que foi citado anteriormente, as propostas pedagógicas desenvolvidas, a interação dos pequenos com as mesmas e com o grupo e o desenvolvimento destes quanto aos objetivos propostos. Serão utilizadas as competências e habilidades que se encontram no planejamento da unidade e diário de classe. 10. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. 600 p. INFANTIL – RCNEI, Ministério da Educação. Secretária da Educação Fundamental – 3. ed. Brasília: Secretaria, 2001. LDB, Lei 9394 – 24 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Ministério da Educação, 1996. SANTA CATARINA. Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense. Florianópolis, SC: Governo do Estado, Secretaria de Estado da Educação, 2019. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.