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Estudante Outubro/Novembro - 2024 3 Revisa Goiás Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 LÍNGUA PORTUGUESA Semana 1 - Outubro Contextualizando o gênero textual, o tema e o campo de atuação GRUPO DE ATIVIDADES Caro(a) estudante você sabe o que é uma charge? Se você é uma pessoa bem-humorada certamente vai gostar de conhecer um pouco mais sobre esse inte- ressante gênero textual que combina linguagem ver- bal e linguagem não verbal. Vamos lá? 1. Antes de ler os textos, vamos conversar? • Você gosta de ler textos de humor? - Que tipo de texto traz uma situação de humor? - Você sabe o que é charge? - Onde podemos encontrar uma charge? -Você sempre compreende os sentidos de uma charge? -Você entende a charge como um tipo de leitura? Explique. - Em sua opinião, é possível fa- zer a leitura de uma imagem? ►Conhecendo o gênero textual A Charge tem a fi nalidade de ilustrar, por meio da sátira, os acontecimentos atuais que despertam o interesse público. Muito usado em jornais e revistas por causa do cunho político e social. É o gênero tex- tual no qual o autor expressa sua visão dos fatos por meio de caricaturas. Ela pode vir com um ou mais per- sonagens, geralmente personalidades públicas. Mas também costuma apresentar pessoas envolvidos na política, devido ao seu teor crítico. Podendo conter ou não legendas e balão de fala, faz uso do humor. De origem francesa, “charger” quer dizer “carga”, ou seja, o uso do exagerado para representar alguma situação ou alguém de forma cômica. Leia o texto e responda. Disponível em:https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fdestaqueregional.jor.br%2Fnoticia%2F3039%2Fchar- ge-de-sabado-20&psig=AOvVaw2mTvkVbDpOuDMsPH6-DD-I&ust=1722536556216000&source=images&cd=vfe&opi=- 89978449&ved=0CA8QjRxqGAoTCKiK3bXz0YcDFQAAAAAdAAAAABDrAg. Acesso em: 1 de ago. 2024. 2. Por que o texto é uma charge? 3. O texto tem o objetivo de ( ) informar um acontecimento público. ( ) satirizar uma situação comum no cotidiano. 4. Qual o tema da charge? ( ) O uso exagerado de celular. ( ) O consumismo. ( ) A ética social. ampliando os conhecimentos GRUPO DE ATIVIDADES Estudante, vamos continuar nosso estudo com um gênero textual que faz críticas aos temas de interesse público? E saber que a charge é de origem francesa, “charger” e quer dizer “carga”, ou seja, o uso do exage- rado para representar alguma situação ou alguém de forma cômica!!! Vamos nessa???? Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 4 Características da Charge Representa a atualidade: para entendimento da piada contida no desenho, é necessário um contexto histórico. Linguagem verbal e não verbal: o desenho pode ser verbalizado ou não, através das legendas ou balões de textos. Fator social ou político: tem como tema especialmente questões políticas e sociais, se- jam elas nacionais ou internacionais. E está em volta da satirizarão de um fato político e/ou social de rele- vância. Posicionamento editorial: normalmente pode retratar o ponto de vista do veículo comunicacional no qual a charge está sendo veiculada. Circulação: é considerado um gênero jornalístico, então é bastante usado pelo meio. Ou seja, sua circulação será em jor- nais e revistas. Efemeridade: retrata acontecimentos contemporâneos. A charge é tida como efêmera, pois está sempre se atualizando. Exagero: aponta o exa- gero para provocar a vertente humorística; o riso. No exagero, o chargista enfatiza pontos tidos como prin- cipais. O profissional faz distorções da realidade, mas não tira a veracidade. Caráter: humorístico, cômico, irônico e satírico. Ruptura discursiva: o final inespera- do trata-se de uma quebra do discurso construído na charge. Intertemporalidade: a charge nunca irá expli- car a sua própria piada. Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/charge. Acesso em: 1 de ago. 2024. Leia o texto Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/wp-content/uploads/2021/08/4119.jpg. Acesso em: 1 de ago. 2024. 5. As charges utilizam os recursos do desenho e do hu- mor para fazer algum tipo de crítica a diversas situa- ções do cotidiano. A charge revela uma crítica (A) ao uso de tanque de guerra. (B) à imagem do tanque de guerra. (C) aos hábitos éticos da democracia. (D) ao poder de destruição de um tanque de guerra. (E) ao aumento da poluição contra a camada de ozônio. 6. Leia estas afirmativas acerca das características as- sumidas pelo gênero charge: I. São necessários conhecimentos prévios para a cons- trução do sentido textual. II. A linguagem verbal e não verbal integram o texto. III. O humor é um recurso utilizado na composição da crítica. Qual (ais) afirmativa (s) está (ão) corretas? 7. Em relação à leitura da charge, podemos inferir que (A) as personagens estão preocupadas com a guerra. (B) as personagens têm opiniões iguais sobre a ame- aça à democracia. (C) as personagens estão mais preocupadas com a poluição ambiental. (D) uma das personagens desconsiderada as amea- ças da guerra em geral. (E) uma das personagens considera a guerra uma ameaça contra a democracia. SISTEMATIZANDO os conhecimentos GRUPO DE ATIVIDADES Estudante, continuando nosso estudo sobre char- ge, vamos agora de charge animada. Ficou animado(a)? Espero que sim!!!!! Charge animada A Charge animada possui as mesmas característi- cas de uma charge em desenho. Ela foi popularizada por meio das redes sociais e televisão. Nesse tipo é mais frequente o uso da linguagem verbal, por ser de- senhos em movimentos e com sonoridade. Curiosidade: emissoras de TV começaram o uso das charges através das obras do cartunista Mauricio Ricardo Quirino, em fevereiro de 2000. Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/charge. Acesso em: 1 de ago. 2024. Leia o texto. Disponível em: https://i.ytimg.com/vi/GheT3i_tAGo/hq720.jpg?sqp=-oaymwEhCK4FEIIDSFryq4qpAxMIARUAAAAAGAElAADIQ- j0AgKJD&rs=AOn4CLBRDhzxvA_lYxFx-al6SNfR_Gcs-w. Acesso em: 1 de ago. 2024. Semana 2 - Outubro Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 5 8. A intertextualidade é a presença textual de elementos semânticos e/ou formais que se referem a outros textos produzidos anteriormente. Na criação dessa charge ani- mada, o chargista usa criativamente um intertexto: uma alusão – isto é, uma frase de um outro contexto, sem, no entanto, aprofundar-se nele. Agora, responda. a) Que frase é essa? 9. Pesquise sobre a trama desse filme e anote. Leia os textos. Texto I Disponível em: https://estrategia-prod-questoes.s3-sa-east-1.amazonaws.com/images/11C15C5C-D6BF-3463-7A2D-AEB82D- 2DC019/11C15C5C-D6BF-3463-7A2D-AEB82D2DC019-400.jpeg. Acesso em: 1 de ago. 2024. Texto II Disponível em: https://aspectosinclusivos.wordpress.com/wp-content/uploads/2016/11/cartum-banheiro.jpg?w=648. Acesso em: 12 de ago. 2024. 10. Observe os textos I e II e responda. a) Qual é o gênero textual de cada um? Por quê? b) Explique a diferença entre cartum e charge. 11. No texto I, além das imagens, outro recurso impor- tante é a linguagem verbal. Ao analisar a linguagem uti- lizada pela mãe e pelo filho, podemos inferir que (A) as duas linguagens estão no mesmo nível colo- quial e não diferenciam as personagens. (B) o filho usou uma expressão em inglês e a mãe uti- lizou uma frase em linguagem formal. (C) a linguagem utilizada pela mãe está no sentido conotativo e a do filho no sentido denotativo. (D) a linguagem utilizada pelo filho caracteriza a lin- guagem informal, presente no cotidiano de pessoas. (E) a forma de falar é mais um elemento da charge que mostra a questão da desigualdade social, econô- mica e cultural dos personagens. 12. Em “NAUM EH VERDADE >: - (“tem-se um exem- plo da linguagem: (A) Formal, porque respeitaa posição relativa entre as cir- cunferências, a seguir. (C) (D) (E) (F) (A) (B) 14. Determine o valor de x, em cada figura, consideran- do as medidas em centímetros. a) B) C) 15. Identifique e calcule a medida dos ângulos inscrito e central em cada circunferência. a) a) Ângulo . x = Ângulo . x = 16. Calcule a medida de x na figura, a seguir. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 27 17. (ENEM 2013) Em um sistema de dutos, três canos iguais, de raio externo 30 cm, são soldados entre si e colocados dentro de um cano de raio maior, de medida R. Para posteriormente ter fácil manutenção, é neces- sário haver uma distância de 10 cm entre os canos sol- dados e o cano de raio maior. Essa distância é garantida por um espaçador de metal, conforme a figura: Utilize 1,7 como aproximação para . O valor de R, em centímetros, é igual a: (A) 64,0. (D) 81,0. (B) 65,5. (E) 91,0. (C) 74,0. 18. (ENEM 2019) Uma pista circular delimitada por duas circunferências concêntricas foi construída. Na circunferência interna dessa pista, de raio 0,3 km, se- rão colocados aparelhos de ginástica localizados nos pontos P, Q e R, conforme a figura. Vamos ampliar? PERÍMETRO DE FIGURAS PLANAS O perímetro é a medida do comprimento do con- torno da figura, parte fundamental no estudo de figu- ras planas. Quando se trabalha com os polígonos, o perí- metro é calculado através da soma das medidas de todos os lados. Para se encontrar o perímetro de um polígono, o valor de todas as me- didas dos lados desse polígono deve estar na mesma unidade de medida. Exemplos: Como a figura é uma região quadrada, possui todos os la- dos congruentes, temos que: 4 + 4 + 4 + 4 = 16 O perímetro é 16 cm. Nesse segundo exemplo, a figura é uma região retangular, possui os lados opostos congruentes. Dessa forma, temos que: (2 ∙ 8) + (2 ∙ 3) = 16 + 6 = 22 O perímetro é 22 cm. Além das figuras poligonais, existem os círculos e as circunferências. Nesses casos, o comprimento (ou perímetro) será calculado pela seguinte fórmula. C = 2πr Onde: C = comprimento (perímetro); r = do raio; π ≅ 3,14. Exemplo: Neste exemplo, a figura é uma região circular cujo contorno é uma circunferência. Como o raio mede 10 centímetros, temos: C = 2πr C = 2 ∙ 3,14 ∙ 10 C = 62,8 O comprimento da circunferência é 62,8 cm. 19. Calcule o perímetro de cada quadrilátero represen- tado na malha quadriculada, a seguir. ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO a) Figura elaborada pelo autor O segmento RP é um diâmetro dessa circunferência in- terna, e o ângulo PRQ tem medida igual a radianos. Para uma pessoa ir do ponto P ao ponto Q andando pela circunferência interna no sentido anti-horário, ela percorrerá uma distância, em quilômetro, igual a (A) 0,009π. (D) 0,12π. (B) 0,03π. (E) 0,18π. (C) 0,06π. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 28 b) Figura elaborada pelo autor 20. Calcule o perímetro, em centímetros, de cada re- gião poligonal, a seguir. a) b) c) d) e) f) g) a) b) h) 21. Calcule o perímetro de cada figura, a seguir. Observe que cada uma das figuras são composições de outras figuras já estudadas. 22. Mário reservou em sua chácara, um terreno retan- gular para plantar uma horta. Para cercá-lo, ele usará 5 fios de arame e uma porta de madeira de 1 metro de largura. Figura elaborada pelo autor A quantidade mínima de arame, em metros, utilizada por Mário será igual a (A) 100. (D) 126. (B) 104. (E) 130. (C) 125. 23. (ENEM 2020 – Digital) Uma associação desportiva contratou uma empresa especializada para construir um campo de futebol, em formato retangular, com 250 metros de perímetro. Foi elaborada uma planta para esse campo na escala 1 ∶ 2000. Na planta, a medida do perímetro do campo de futebol, em metro, é (A) 0,0005. (D) 250. (B) 0,125. (E) 500 000. (C) 8. 24. (OBEMEP) Quatro retângulos idênticos foram uti- lizados para construir duas figuras. O perímetro da pri- meira é 42 e o da segunda é 48. Qual é o perímetro de cada um dos quatro retângulos idênticos? Figura 1: Perímetro 42. Figura 1: Perímetro 48. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 29 É importante observar que as fór- mulas deduzidas, anteriormente, para a área de um quadrado e um retângulo, permanecem válidas independentemen- te da unidade de comprimento (mm, cm, m etc.) utili- zada para medir seus lados. Semana 4 - Outubro Vamos Sistematizar? ÁREAS DE FIGURAS PLANAS Para encontrar fórmulas que expressem as áreas de algumas figuras planas, através de suas dimensões, é necessário ter como ponto de partida um quadrado unitário: por definição, dizemos que a área de um qua- drado de lado 1 cm é igual a 1 cm² (lê-se um centíme- tro quadrado). Observe: A partir de um dos vértices do retângulo, pode- mos traçar, a cada centímetro, retas perpendiculares aos lados, de modo que o retângulo fique dividido em 6 quadrados de lado 1 cm. Desse modo, a área deste retângulo é igual 6 cm² . Isso é estendido para calcular a área de qualquer retângulo cujos lados tenham, por medidas, quantida- des inteiras de centímetros: Se os lados de um retângulo medem m e n centímetros, com m e n ∈ R+*, então a sua área é igual a m · n cm2. Exemplo: Calcule a área de um quadrado cujo lado mede . Partindo disso, vamos considerar o seguinte re- tângulo cujos lados medem 2 cm e 3 cm. Resolução: Perceba que estão presentes no quadrado maior 64 quadradinhos de lado medindo , Assim: Área de cada quadradinho Área do quadrado de lado . Logo, a medida da área do quadrado de lado é u.m.². Partindo desse princípio, é possível verificar que em retângulos cujos lados, têm medidas em centíme- tros, dados por números racionais do tipo tem área (em cm²) igual a . Desta forma, podemos concluir que a área de qual- quer retângulo de lados a e b é igual ao produto ab. Sabendo isso, como podemos calcular a área de paralelogramos, triângulos e trapézios? Observe o paralelogramo ABCD de base b e altura h, a seguir: Observe que, prolongando o segmento AB, até o ponto E e traçando o segmento CE e DH, perpendicu- lares a AB, obtemos o retângulo DCEH. Como os triângulos ADH e BCE são congruentes (pois AD ≡ BC, AH ≡ BE e h = h), ocupam áreas equiva- lentes, assim, é possível afirmar que: A área de um paralelogramo de base b e altura h e igual a b ∙ h Observe o triângulo ABC, de base AB = b e altura h, a seguir: Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 30 Considere o ponto D tal que ABDC é um paralelo- gramo. Então, a base de tal paralelogramo mede b e sua altura mede h, de modo que sua área é igual a bh. Mas, observe que os triângulos ABC e ACD são con- gruentes pelo caso LLL, pois AB = DC, AC é o lado em comum e BC = AD. Portanto, temos: Área (ABDC) = Área (ABC) + Área (ACD) Área (ABDC)= 2 ⋅ Área (ABC) Em resumo, concluímos que: A área de um triângulo de base b e altura h, é igual a: Como aplicação da fórmula para a área de triân- gulos, examinaremos o caso dos losangos. Obser- vando o losango na figura, a seguir, veremos que suas diagonais o dividem em quatro triângulos retângulos congruentes pelo do caso LLL, logo, todos os ângulos no ponto de interseção das diagonais são retos. Observando as diagonais d1 e d2, do losango, é possível perceber que cada um desses triângulos re- tângulos tem catetos de medidas e ∙ Para a área de um triângulo retângulo, temos: Por fim, somando as áreas dos quatro triângulos, segue que o losango tem área igual a Já em relação aos trapézios, com bases paralelas medindo B e b e altura medindo h, temos que, ao tra- çarmos uma de suas diagonais, os dividimos em dois triângulos,um com base B e altura h e, o outro, com base b e altura h. Portanto, a área do trapézio é dada por: Para a área de polígonos regulares e círculos, con- sidere um triângulo equilátero ABC de lado l e apóte- ma a3 inscrito em um círculo de centro O e raio R. Como a figura sugere, podemos dividir o triângulo em três triângulos congruentes, OAB, OAC e OBC, to- dos com área igual a Então, a área do triângulo equilátero ABC pode ser calculada observando que AB̂O = 30°. Assim, Desta forma, Sabendo disso, para encontrar a área de um he- xágono regular inscrito num círculo de raio R, como desenhado na figura, a seguir: Podemos dividir o hexágono em seis triângulos equi- láteros de lado l, os quais todos tem áreas iguais a . Portanto, a área do hexágono ABCDEF é dada por: Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 31 De outro modo, cada um dos seis triângulos equi- láteros nos quais o hexágono foi dividido tem altura igual a a6, o apótema do hexágono. Portanto, a área do hexágono ABCDEF é igual a soma das áreas dos seis triângulos: Geralmente, o último argumento pode ser repeti- do para qualquer polígono regular de n lados inscrito no círculo de raio R e, calcula a área desse polígono como igual a pn an, onde pn é o semiperímetro do po- lígono. Observe que, à medida que aumentamos o nú- mero n de lados do polígono regular inscrito no círculo de raio R, seu perímetro se aproxima mais e mais da circunferência (2πR) do círculo e seu apótema se apro- xima cada vez mais do raio R do círculo. Então, à medida que n aumenta, por um lado a área pn ando polígono se aproxima cada vez mais de πR · R = πR2 E, por outro, tal área fica cada vez mais próxima da área do disco delimitado pelo círculo. Desse modo, concluímos que A área de um disco de raio R é dada por π ∙ R2 ATIVIDADES DE sistematização 25. Faça a relação de cada quadrilátero, a seguir, com o valor de sua respectiva área. 26. Hugo comprou o seguinte terreno em formato de paralelogramo. Ele deseja construir dois galinheiros triangulares (ABP e QCD) com áreas iguais a 750m2 cada, como mostra a figura. Na parte quadrangular (A’B’C’D’), ele construirá sua casa e, na parte retangular (APCQ), ele preencherá com grama a área que não será ocupada pela casa. Sabendo disso, responda: a) Qual será a área ocupada pelos dois galinheiros? b) Qual será a área ocupada pela casa que ele deseja construir? c) Quantos metros quadrados de grama Hugo terá que comprar para gramar o terreno desejado? d) Qual é a área total do terreno que Hugo comprou? 27. Determine a área do quadrado de lado x, a seguir, sabendo que as medidas indicadas são dadas em cen- tímetros. 28. Em um retângulo de perímetro medindo 60 cm, a base é duas vezes a altura. Qual é a área, em centímetros quadrados, desse retân- gulo? (A) 200 (D) 50 (B) 300 (E) 30 (C) 100 29. (OBMEP) Na figura a seguir, ABC é um triângulo equilátero cujo lado mede l = 6 cm. Calcule a área da região colorida. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 32 Semana 1 - Novembro GRUPO DE ATIVIDADES o que precisamos saber? GRANDEZAS Em matemática, grandezas referem-se a quan- tidades que podem ser medidas ou comparadas nu- mericamente. Elas são essenciais para descrever e compreender o mundo ao nosso redor, desde o movi- mento de objetos físicos até abstrações como tempo e temperatura. Existem muitas unidades de medida utilizadas para quantifi car diferentes características e fenôme- nos. Algumas das mais comuns são: comprimento, massa, área, volume, capacidade, tempo, tempera- tura, velocidade e pressão. ▶ UNIDADES DE MEDIDA DE COMPRIMENTO O comprimento é uma das grandezas mais utili- zadas, pois medidas lineares (comprimento, largura, altura e profundidade) fazem parte do cotidiano. As três unidades de comprimento mais utilizadas são: o quilômetro, o metro e o centímetro. Além dessas três, existem outras. Observe: Onde, Observe a indicação da multiplicação e divisão por 10, na representação anterior, isso signifi ca que é possível fazer conversões entre essas unidades. Por exemplo, um metro (1 m) é dez vezes maior que um decímetro (1 dm) e, dez vezes menor que um decâme- tro (1 dam). ATIVIDADES 1. Leia a tirinha, a seguir. Fonte: Disponível em: https://www.humorcomciencia.com/tirinhas/. Acessado 03/03/2023. Escreva no quadro, a seguir, situações ou objetos nos quais utilizamos o milímetro, o centímetro ou metro para expressar sua medida. Situação ou objeto Milímetro Centímetro Metro 2. Responda as alternativas, a seguir. a) O que deve ser feito para converter a medida do com- primento, de um objeto, de centímetro para milímetro? b) O que deve ser feito para converter a medida do com- primento, de um objeto, de metro para centímetro? c) O que deve ser feito para converter a medida do com- primento, de um objeto, de milímetro para centímetro? d) O que deve ser feito para converter a medida do comprimento, de um objeto, de centímetro para metro? e) Relacione as colunas de acordo com as medidas equivalentes. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 33 3. A professora Vanda deseja enfeitar o mural da esco- la, cujas dimensões são: Ela designou esse trabalho para a turma do 9º ano. Considerando que eles usarão apenas folhas coloridas, de papel A4, de dimensões 210 mm por 297 mm, quan- tas folhas, no mínimo, serão necessárias? 4. Jonas alinhou três objetos no chão. A distância entre o primeiro e o segundo é de 67 cm e entre o segundo e o terceiro é de 1,33 m. Qual é a distância entre o pri- meiro e o terceiro objeto? 5. Carlos mora em frente a uma praça, em formato quadrangular, com lado medindo 500 metros. Todos os dias ele percorre 4 voltas em torno dessa praça. Qual a distância, em quilômetros, que Carlos percorre sema- nalmente? ▶ UNIDADES DE MEDIDA DE MASSA Quando subimos numa balança, ela apresenta nossa massa (peso) em quilogramas. Observe, a se- guir, o valor da massa de Joana. 48,4 Disponível em: https://bityli.com/1mRUW6. Acesso em: 25 de maio 2022. Repare que Joana possui a massa de 48,4 quilogra- mas. É importante ter em mente que: • 1 grama = 1000 miligramas. • 1 quilograma = 1000 gramas. Observe a tabela de conversão dessas unidades de medida de massa. Onde, Observe os exemplos, a seguir: Exemplo 1: Converter 900 gramas para quilograma. 900 ÷ 1000 = 0,9 Logo, 900 gramas equivalem a 0,9 quilograma. Exemplo 2: Converter 50 gramas para miligramas. 50 ∙ 1000 = 50 000 Logo, 50 gramas equivalem a 50 000 miligramas. ATIVIDADES 6. Responda as alternativas, a seguir. a) O que deve ser feito para converter a medida da massa, de um objeto, em grama para miligrama? b) O que deve ser feito para converter a medida da massa, de um objeto, em quilograma para grama? c) O que deve ser feito para converter a medida da massa, de um objeto, em miligrama para grama? d) O que deve ser feito para converter a medida da massa, de um objeto, em grama para quilograma? e) Complete corretamente as lacunas, a seguir: I - 2 g é o mesmo que miligramas. II - 3 g é o mesmo que miligramas. III - 1 g e meio é o mesmo que miligramas. IV - A metade de meio grama são miligramas. V - A metade de 1 g são miligramas. VI - 10 mg é o mesmo que grama. VII - 0,1 g é o mesmo que miligramas. VIII - 0,01 g é o mesmo que miligramas. IX - 400 mg é o mesmo que grama. X - 4000 mg é o mesmo que gramas. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 34 7. Priscilla foi ao supermercado realizar algumas com- pras, assim descritas: Priscilla decidiu converter todas as unidades de medi- da em uma unidade específica. Ela comprou quantos gramas de alimentos?8. O professor de química realizou a pesagem de uma substância e constatou que ela tinha 625 miligramas. Para adaptar ao Sistema Internacional de Unidades, ele pediu para os estudantes converterem essa medi- da em gramas e depois anotassem no caderno. Qual o valor que eles devem anotar no caderno? Vamos avançar? ▶ UNIDADES DE MEDIDA DE ÁREA A medida de área é utilizada para quantificar as superfícies de regiões poligonais e não poligonais, seja para fins práticos como construção e agricultura ou para estudos acadêmicos e científicos. Existem vá- rias unidades de medida de área, cada uma adequada a diferentes necessidades e contextos. Vamos explorar algumas das principais unidades de medida de área: Metro Quadrado (m²): É a unidade padrão de área no Sistema Internacional de Unidades (SI). Um metro f) Relacione as colunas de acordo com as massas equi- valentes. quadrado equivale a área de um quadrado, com medida de um metro de lado. É amplamente utilizado para medir áreas de terrenos, construções e ambientes internos. Veja, no quadro, os múltiplos e os submúltiplos do metro quadrado. Onde, Hectare (ha): Um hectare é uma unidade de área equivalente a 10 000 metros quadrados ou 0,01 quilômetros quadrados. É usado na agricultura e na medição de grandes áreas de terra, como campos agrícolas e parques. Acre: Utilizado principalmente em países como os Estados Unidos da América e Reino Unido, um acre equivale a, aproximadamente, 4046,86 metros qua- drados. Esta unidade é utilizada para medir áreas ru- rais e propriedades agrícolas. Pé Quadrado (sq ft): É uma unidade de área im- perial usada nos Estados Unidos da América e em outros países que seguem o sistema imperial. Um pé quadrado equivale a área de um quadrado com cada lado medindo um pé (cerca de 0,3048 metros). Cada uma dessas unidades de medida de área ofe- rece uma perspectiva única e é escolhida com base na conveniência e nas práticas regionais. Por exemplo, enquanto o metro quadrado é universalmente reco- nhecido e utilizado, o acre é preferido em algumas áreas rurais devido a sua conexão histórica e prática com a agricultura. ▶ UNIDADES DE MEDIDA DE VOLUME Volume é utilizado para quantificar o espaço ocu- pado por um corpo ou um objeto tridimensional. Metro Cúbico (m³): É uma unidade de volume tri- dimensional, ou seja, o metro cúbico se refere a reci- Semana 2 - Novembro Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 35 pientes que têm dimensões de comprimento, largura e altura. É importante ter em mente que: • 1 km3 = 1 000 000 000 metros cúbicos. O quadro, a seguir, mostra como podemos con- verter essas unidades: Onde, Onde, ▶ UNIDADES DE MEDIDA DE CAPACIDADE Essas unidades de medida são utilizadas para quantificar a capacidade máxima de substância que um recipiente pode conter. Elas são usadas para me- dir volumes de líquidos e, em alguns casos, volumes de sólidos granulares ou de gases. Barril (bbl): É uma unidade de capacidade usada, principalmente, para quantificar volumes de petróleo e seus derivados. Um barril padrão de petróleo cor- responde, aproximadamente, a 158,987 litros. Galão (gal): É uma unidade de medida comum em alguns países, principalmente nos Estados Unidos da América e no Reino Unido. Um galão americano equi- vale, aproximadamente, a 3,785 litros, enquanto um galão imperial (usado no Reino Unido) equivale a cer- ca de 4,546 litros. Mililitro (mL): É a milésima parte de um litro e é usado para quantidades menores de líquidos, como em medicamentos, bebidas enlatadas, entre outros. Litro (L): É a unidade principal do Sistema Interna- cional (SI) para capacidade. É usado para medir volu- mes de líquidos, como água, leite, óleo etc. • 1 litro = 1000 mililitros. O quadro, a seguir, mostra como podemos con- verter essas unidades: É importante ter em mente que: • 1 cm3 = 1 mililitro; • 1 dm3 = 1 litro; • 1 m3 = 1000 litros; • 1 m3 = 1 000 000 mililitros; Observe: Exemplo 1: Converter 600 mililitros (mL) para litro. 600 ÷ 1000 = 0,6 Logo, 600 mililitros (mL) equivalem a 0,6 litro. Exemplo 2: Converter 2,5 litros para mililitros (mL). 2,5 ∙ 1000 = 2500 Logo, 2,5 litros equivalem a 2500 mililitros (mL). ATIVIDADES 9. Complete corretamente as lacunas, a seguir: I - 7 litros é o mesmo que mililitros. II - 2,5 litros é o mesmo que mililitros. III - 8 litros e meio é o mesmo que mililitros. IV - A metade de meio litro são mililitros. V - 10 mililitros é o mesmo que litro. VI - 100 mililitros é o mesmo que litro. VII - 0,1 litro é o mesmo que mililitros. VIII - A metade de 1 litro são mililitros. IX - 600 mililitros é o mesmo que litro. X - 6000 mililitros é o mesmo que litros. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 36 10. Uma torneira com defeito fi cou pingando por cinco horas seguidas. Considerando que a cada hora foi des- perdiçado um volume de 3600 mL. Qual foi a quantida- de total de água desperdiçada nesse período, em litros? Semana 3 - Novembro o que precisamos saber? PROBLEMAS ENVOLVENDO UNIDADE DE MEDIDAS DE COMPRIMENTO Como visto, anteriormente, o perímetro é a medi- da do comprimento do contorno e é medido em me- tros, centímetros, quilômetros ou qualquer múltiplo ou submúltiplo do metro. Exemplo: A fi gura, a seguir, é uma região pentagonal. Obser- ve que os lados não são todos congruentes e estão em unidades de medida diferentes. Assim, o perímetro deve ser calculado da seguinte maneira: Realizando as conversões, temos: 40 mm = 4 cm 80 mm = 8 cm Dessa forma: 6 + 5 + 8 + 8 + 4 = 31 O perímetro é 31 cm. Exemplo: A fi gura, a seguir, é uma região triangular com perímetro igual a 35 centímetros. Observe que para encontrar a medida dos lados, deste triângulo, é ne- cessário saber o valor de x. Assim, temos: Desta forma, os lados deste triângulo serão: 2x + 4 → 2 ∙ 4 + 4 = 12 4x – 10 → 4 ∙ 4 – 10 = 6 3x + 5 → 3 ∙ 4 + 5 = 17 Logo, 12 + 6 + 17 = 35 ATIVIDADES 1. (ENEM 2011) Um mecânico de uma equipe de cor- rida necessita que as seguintes medidas realizadas em um carro sejam obtidas em metros: a) distância entre os eixos dianteiro e traseiro; b) altura b entre o solo e o encosto do piloto. Ao optar pelas medidas a e b em metros, obtêm-se, respectivamente: (A) 0,23 e 0,16. (B) 2,3 e 1,6. (C) 23 e 16. (D) 230 e 160. (E) 2 300 e 1 600. 2. (ENEM 2015) Atendendo à encomenda de um me- cânico, um soldador terá de juntar duas barras de me- tais diferentes. A solda utilizada tem espessura de 18 milímetros, conforme ilustrado na fi gura. Qual o comprimento, em metros, da peça resultante após a soldagem? (A) 2,0230 (B) 2,2300 (C) 2,5018 (D) 2,5180 (E) 2,6800 3. A fi gura, a seguir, é formada por triângulos equiláte- ros e seu perímetro é de 315 milímetros. Qual o comprimento, em centímetros, do lado de cada triângulo? (A) 3,0 cm. (D) 4,5 cm. (B) 3,5 cm. (E) 5,0 cm (C) 4,0 cm. GRUPO DE ATIVIDADES Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 37 Vamos avançar? 4. Durante um treino, o técnico pediu para que os jo- gadores dessem 12 voltas em torno do gramado. Sa- bendo que o campo possui 7,8 decâmetros de largura e 0,072 quilômetros de comprimento, qual foi distância, em metros, percorrida pelos atletas? 5. A pirâmide da figura, a seguir, é formada por uma base quadrada e quatro triângulos equiláteros. Qual o perímetro dessa pirâmide, em sua forma plani- ficada, sabendo que sua base tem perímetro medindo 40,96 cm? 6. A formação da figura, a seguir, é formada por cubos idênticos de aresta medindo 1 polegada. Sabendo que 1 polegada equivale a 0,0254 metros, qual é o perímetro formado pelo contorno dos cubos da parte inferior da construção? (A) 3,556 cm (B) 35,56 cm (C) 355,6 cm (D) 3556 cm (E) 35 556 cm7. (ENEM 2013 – Adaptada) Para o reflorestamento de uma área, deve-se cercar totalmente, com tela, os lados de um terreno, exceto o lado margeado pelo rio, conforme a figura. Cada rolo de tela que será com- prado para confecção da cerca contém 48 metros de comprimento. A quantidade mínima de rolos que deve ser com- prada para cercar esse terreno é (A) 6 (D) 11 (B) 7 (E) 12 (C) 8 PROBLEMAS ENVOLVENDO UNIDADE DE MEDIDAS DE ÁREA A geometria plana estuda as figuras planas, ou seja, aquelas que possuem comprimento e largura (bidimensionais). Assim, é possível encontrar as áreas das figuras planas (tamanho da superfície da figura), de modo que, quanto maior a superfície da figura, maior será sua área. Exemplo: Observe os quadrados ABCD, A'B'C'D', e A''B''C''D'', inscritos em um plano cartesiano (1 cm×1cm), a seguir. Apesar da área e do perímetro serem dois concei- tos utilizados na geometria plana, apresentam dife- renças: • Perímetro: soma de todos os lados da figura. O va- lor do perímetro será dado em cm, m, km etc. • Área: tamanho da superfície da figura. O valor da área será dado em cm2, m2, km2 etc. Em relação ao quadrado ABCD, temos: • Coordenadas: A(–1,1); B(1,1); C(1,–1); D(–1,–1). • Perímetro: 2 + 2 + 2 + 2 • Área: 2 × 2 Em relação ao quadrado A'B'C'D', temos: • Coordenadas: A'(–2,2); B'(2,2); C'(2,–2); D'(–2,–2). • Perímetro: 4 + 4 + 4 + 4 • Área: 4 × 4 Em relação ao quadrado A''B''C''D'', temos: • Coordenadas: A''(–6,6); B''(6,6); C''(6,–6); D''(–6,–6). • Perímetro: 12 + 12 + 12 + 12 • Área: 12 × 12 É possível observar que: em relação aos quadrados ABCD e A'B'C'D', as co- ordenadas foram multiplicadas por 2, assim: Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 38 � Seu perímetro que era 8 cm, passou a ser 16 cm. � Sua área que era 4 cm2, passou a ser 16 cm2. em relação ao quadrado ABCD e A''B''C''D'', as co- ordenadas foram multiplicadas por 6, assim: � Seu perímetro que era 8 cm, passou a ser 48 cm. � Sua área que era 4 cm2, passou a ser 144 cm2. em relação ao quadrado A'B'C'D' e A''B''C''D'', as coordenadas foram multiplicadas por 3, assim: � Seu perímetro que era 16 cm, passou a ser 48 cm. � Sua área que era 16 cm2, passou a ser 144 cm2. Ou seja, ao aumentar um polígono proporcionalmente por um valor escalar k, seu perímetro aumentará k ve- zes e sua área aumentará k2 vezes. Quando existe a ampliação da área de um polígono, consideramos que as medidas de abertura dos ângulos deste, são manti- das e que, as medidas do comprimento de suas dimensões são multipli- cadas por um número k, onde k ∈ R e k > 1. De forma análoga, na redução de um polígono, as medidas são divididas por um número k, onde k ∈ R e 0está localizada no Chile, em San Alfon- so del Mar, cobrindo um terreno de 8 hectares de área. Sabe-se que 1 hectare corresponde a 1 hectômetro quadrado. Qual é o valor, em metros quadrados, da área coberta pelo terreno da piscina? (A) 8 (B) 80 (C) 800 (D) 8 000 (E) 80 000 14. Calcule a área da superfície de uma pirâmide de al- tura medindo 8 mm e base quadrada de lado 12 mm. 15. Calcule a área da pirâmide de base hexagonal apre- sentada. 16. Calcule a área da superfície de um cilindro cuja al- tura é de 12 cm e o raio da base mede 8 cm. Considere o valor de π = 3,14. 17. (Cesgranrio — Petrobras) Uma fita retangular de 2 cm de largura foi colocada em torno de uma peque- na lata cilíndrica de 12 cm de altura e 192 π cm³ de volume, dando uma volta completa em torno da lata, como ilustra o modelo abaixo. A área da região da superfície da lata ocupada pela fita é, em cm², igual a (A) 8 π (B) 12 π (C) 16 π (D) 24 π (E) 32 π 18. Considere uma esfera de raio medindo 12 cm. Cal- cule a área de sua superfície. 19. (ENEM 2022) Peças metálicas de aeronaves abandonadas em aeroportos serão recicladas. Uma dessas peças é maciça e tem o formato cilíndrico, com a medida do raio da base igual a 4 cm e a da altura igual a 50 cm. Ela será derretida, e o volume de metal resultante será utilizado para a fabricação de esferas maciças com diâmetro de 1 cm, a serem usadas para confeccionar rolamentos. Para estimar a quantidade de esferas que poderão ser produzidas a partir de cada uma das peças cilíndricas, admite-se que não ocorre perda de material durante processo de derretimento. Quantas dessas esferas poderão ser obtidas a partir de cada peça cilíndrica? (A) 800 (B) 1200 (C) 2400 (D) 4800 (E) 6400 Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 41 Vamos ampliar? Semana 4 - Novembro PROBLEMAS ENVOLVENDO UNIDADE DE MEDIDAS DE VOLUME E CAPACIDADE As medidas de capacidade são grandezas utiliza- das para estimar uma quantidade que está inserida em um reservatório/recipiente, ou seja, são emprega- das na medição de líquidos. Ainda, pode-se dizer que tais medidas são usadas para definir o volume no in- terior de um recipiente. Já o espaço ocupado por um corpo é quantificado pelas medidas de volume. Quando falamos em capacidade, estamos nos referindo a quantidade de líquido que pode ser aco- modado em um recipiente. Porém, se falarmos de vo- lume, nos referimos ao espaço que um corpo é capaz de ocupar. Relação entre as unidades de medidas de capa- cidade e volume O litro e o metro cúbico são unidades de medida que medem, respectivamente, capacidade e volume. Em função disso, os múltiplos e submúltiplos dessas duas medidas podem ser relacionados: � 1 metro cúbico (m³) equivale à capacidade de 1000 litros. � 1 decímetro cúbico (dm³) equivale à capacida- de de 1 litro. � 1 centímetro cúbico (cm³) equivale à capaci- dade de 1 mililitro (ml). Exemplo: Considere que uma piscina infantil de uma escola possui 10 m3 de volume, ou seja, a sua capacidade é de 10 000 litros de armazenamento. Nessa mesma escola há um garrafão de água com 2 dm2 de volume, o que equivale a 2 l de água que podem ser compor- tados. ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO 20. Uma garrafa térmica com capacidade de dois mil quinhentos e cinquenta mililitros será utilizada para servir café aos participantes de uma reunião. A be- bida será servida em copinhos de 0,075 litros. Qual é a quantidade mínima, de copinhos, que poderão ser servidos? 21. (ENEM 2019) O projeto de transposição do Rio São Francisco consiste na tentativa de solucionar um pro- blema que há muito afeta as populações do semiárido brasileiro, a seca. O projeto prevê a retirada de 26,4 m³/s de água desse rio. Para tornar mais compreensível a in- formação do volume de água a ser retirado, deseja-se expressar essa quantidade em litro por minuto. Disponível em: www.infoescola.com. Acesso em: 28 out. 2015. Com base nas informações, qual expressão representa a quantidade de água retirada, em litro por minuto? (A) (26,4 ∶ 1000) × 60 (B) (26,4 ∶ 10) × 60 (C) 26,4 × 1 × 60 (D) 26,4 × 10 × 60 (E) 26,4 × 1000 × 60 22. Imagine que uma torneira está gotejando regular- mente e que, a cada 12 minutos, o gotejamento enche um recipiente com volume de 0,000020 m³. Qual é, em litros, o gotejamento ao final de 30 minutos? (A) 0,15 (B) 0,36 (C) 0,24 (D) 0,05 (E) 0,60 23. (ENEM 2020 – Digital) Três pessoas, X, Y e Z, com- praram plantas ornamentais de uma mesma espécie que serão cultivadas em vasos de diferentes tamanhos. O vaso escolhido pela pessoa X tem capacidade de 4 dm³. O vaso da pessoa Y tem capacidade de 7 000 cm³ e o de Z tem capacidade igual a 20 L. Após um tempo do plantio das mudas, um botânico que acompanha o desenvolvi- mento delas realizou algumas medições e registrou que a planta que está no vaso da pessoa X tem 0,6 m de al- tura. Já as plantas que estão nos vasos de Y e Z têm, res- pectivamente, alturas medindo 120 cm e 900 mm. O vaso de maior capacidade e a planta de maior altura são, respectivamente, os de: (A) Y e X. (D) Z e Y. (B) Y e Z. (E) Z e Z. (C) Z e X. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 42 24. (ENEM 2020 – Digital) É comum as cooperativas venderem seus produtos a diversos estabelecimentos. Uma cooperativa láctea destinou 4 m³ de leite, do total produzido, para análise em um laboratório da região, separados igualmente em 4000 embalagens de mesma capacidade. Qual o volume de leite, em mililitro, contido em cada embalagem? (A) 0,1 (B) 1,0 (C) 10,0 (D) 100,0 (E) 1000,0 Vamos Sistematizar? PROBLEMAS ENVOLVENDO UNIDADE DE MEDIDAS DE MASSA As medidas de massa são usadas para definir a quantidade exata de massa de um corpo. No nosso cotidiano, usamos o quilograma e o grama para medir essa quantidade em determinados objetos. Fique ligado! A definição de massa e peso são constantemente confundidas. O peso não é o número que aparece na balança quando nos pesamos. Na verdade, o peso tem a ver com a gravidade. A massa é o que comumente “enten- demos como peso”. O valor da massa de um corpo é definido pela quantidade de matéria que esse corpo tem. Por exemplo, o correto é falar “a massa do corpo de Clarice é 60 kg” e não “o peso de Clarice é 60 kg”. Obs: é comum utilizarmos a palavra “quilo” para nos referir ao quilograma (kg). ATIVIDADES DE sistematização 25. O dono de uma lanchonete fez um pedido de 27,5 kg de coxinhas, a um fornecedor, para repor seu estoque e atender a demanda da semana. O peso de uma coxinha para a outra não é sempre o mesmo, mas a estimativa é de que cada uma tenha, em média, 110 g. Supondo que a variação entre os pesos das coxinhas seja insigni- ficante, qual será a quantidade de coxinhas necessária para atender o pedido da lanchonete? 26. (ENEM 2019) A bula de um antibiótico infantil, fa- bricado na forma de xarope, recomenda que sejam mi- nistrados, diariamente, no máximo 500 mg desse me- dicamento para cada quilograma de massa do paciente. Um pediatra prescreveu a dosagem máxima desse an- tibiótico para ser ministrada diariamente a uma criança de 20 kg pelo período de 5 dias. Esse medicamento pode ser comprado em frascos de 10 mL, 50 mL, 100 mL, 250 mL e 500 mL. Os pais dessa criança de- cidiram comprar a quantidade exata de medicamento que precisará ser ministrada no tratamento, evitando a sobra de medicamento. Considere que 1 g desse medi- camento ocupe um volume de 1 cm³. A capacidade do frasco, em mililitro, que esses pais de- verão comprar é: (A) 10. (B) 50. (C) 100. (D) 250. (E) 500. 27. (Vunesp) Uma empresa dividiu a entrega de 500 caixas iguais de um mesmo produto em três remessas distintas. Sabe-se que a quantidade de caixas da se- gunda remessa foi igual a da quantidade de caixas da primeira remessa e quea quantidade de caixas da terceira remessa foi igual a da quantidade da segun- da remessa. Se 50 caixas desse produto têm, juntas, massa de 840 kg, então a massa total da quantidade de caixas da terceira remessa é igual a (A) 1,68 t. (B) 2,52 t. (C) 3,36 t. (D) 4,20 t. (E) 4,62 t. Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa Goiás Expediente Governador do Estado de Goiás Ronaldo Ramos Caiado Vice–Governador do Estado de Goiás Daniel Vilela Secretária de Estado da Educação Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira Secretária–Adjunta Helena Da Costa Bezerra Diretora Pedagógica Alessandra Oliveira de Almeida Superintendente de Educação Infantil e Ensino Fundamental Giselle Pereira Campos Faria Superintendente de Ensino Médio Osvany Da Costa Gundim Cardoso Superintendente de Segurança Escolar e Colégio Militar Cel Mauro Ferreira Vilela Superintendente de Desporto Educacional, Arte e Educação Marco Antônio Santos Maia Superintendente de Modalidades e Temáticas Especiais Rupert Nickerson Sobrinho Diretor Administrativo e Financeiro Andros Roberto Barbosa Superintendente de Gestão Administrativa Leonardo de Lima Santos Superintendente de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas Hudson Amarau De Oliveira Superintendente de Infraestrutura Gustavo de Morais Veiga Jardim Superintendente de Planejamento e Finanças Taís Gomes Manvailer Superintendente de Tecnologia Bruno Marques Correia Diretora de Política Educacional Patrícia Morais Coutinho Superintendente de Gestão Estratégica e Avaliação de Resultados Márcia Maria de Carvalho Pereira Superintendente do Programa Bolsa Educação Márcio Roberto Ribeiro Capitelli Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento Curricular Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos Evandro de Moura Rios Coordenador de Recursos Didáticos para o Ensino Fundamental Alexsander Costa Sampaio Coordenadora de Recursos Didáticos para o Ensino Médio Edinalva Soares de Carvalho Oliveira Professores elaboradores de Língua Portuguesa Edinalva Filha de Lima Ramos Edna Aparecida dos Santos Katiuscia Neves Almeida Maria Aparecida Oliveira Paula Norma Célia Junqueira de Amorim Professores elaboradores de Matemática Alan Alves Ferreira Basilirio Alves da Costa Neto Jéssica de Rezende Graff Tinti Tayssa Tieni Vieira de Souza Tyago Cavalcante Bilio Professores elaboradores de Ciências da Natureza Leonora Aparecida dos Santos Sandra Márcia de Oliveira Silva Silvio Coelho da Silva Professor elaborador de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Ricardo Gonçalves Tavares Revisão Cristiane Gonzaga Carneiro Silva Diagramação Adriani Grunas regras gramaticais. (B) Literária, porque foi usada no sentido figurado. (C) Técnica, porque representa termos próprios de uma profissão. (D) Coloquial, porque caracteriza uma linguagem simples e popular. (E) Internetês, porque caracteriza uma linguagem simplificada, utilizada no meio virtual. 13. Escreva expressão “NAUM EH VERDADE >: - (“na norma culta: “Não é verdade”. 14. A partir da leitura do Texto II, conclui-se que (A) os cadeirantes não podem usar banheiros públicos. (B) existem locais que não são adaptados para cadei- rantes. (C) existem cadeiras de rodas que passam por portas estreitas. (D) os bebedouros devem ser colocados próximos aos banheiros. (E) os bebedouros de locais públicos são acessíveis a qualquer pessoa. Caro(a) estudante vamos continuar aprendendo juntos? Contextualizando o gênero textual, o tema e o campo de atuação GRUPO DE ATIVIDADES 1. Antes de ler os textos, vamos conversar? • Você conhece o gênero textual infográfico? • Em que suporte esse gênero pode aparecer? • Em que contexto e situação ele é lido? ► Conhecendo o gênero textual O infográfico é um gênero textual que mistura a linguagem verbal (uso de palavras) e não verbal (uso de elementos visuais) com o objetivo de trans- mitir informações. É muito utilizado em campanhas de publicidade e no jornalismo, principalmente nas redes sociais. Sua linguagem é adaptada de acordo com o público. Apresenta informações bem-organi- zadas e/ou topicalizadas. Muitas vezes, apresenta dados e estatísticas. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/genero-textual-infografico.htm. Acesso em: 1 de ago. 2024. Semana 3 - Outubro Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 6 Leia o texto. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/347815496/fi gure/fi g4/AS:11431281100335912@1669344263265/ Figura-12-Infografi co-Como-identifi car-noticias-falsas.jpg. Acesso em: 1 de ago. 2024. 2. Responda. a) Qual é o gênero desse texto? E qual a sua fi nalidade? b) Em que meios de comunicação encontram-se textos como esse, considerando o suporte de circulação? c) Qual é a informação principal desse texto? 3. Para que a informação sobre como identifi car notí- cias falsas foi destacada? ( ) Para chamar a atenção. ( ) Para difi cultar a compreensão das informações do texto verbal. ( ) Para ocupar os espaços do texto. ampliando os conhecimentos GRUPO DE ATIVIDADES Caro(a) estudante infográfi cos são gêneros tex- tuais com função expositiva e explicativa. Eles têm como objetivo explicar de forma clara e dinâmica como algo é ou funciona. Para isso, misturam diferen- tes linguagens e elementos: palavras, imagens, cores, sons, ícones, setas, números, gestos, expressões fa- ciais etc. Vamos saber mais????? Principais características do infográfi co Tem título grande e chamativo. Mistura textos e imagens. Muitas vezes, apresenta dados e estatísti- cas. Apresenta informações bem-organizadas e/ou topicalizadas. É focado em um único tema. Sua lingua- gem é adaptada de acordo com o público em questão. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/genero-textual-infografi co.htm. Acesso em:1 de ago. 2024. Leia o texto. Disponível em: https://ichef.bbci.co.uk/ace/ws/640/cpsprodpb/2089/production/_121492380_grafi co_jeans-nc.png.webp. Acesso em: 2 de ago. 2024. 4. Responda. a) Qual é o título do infográfi co apresentado? b) Quais recursos visuais foram utilizados? d) Em sua opinião, qual é a fi nalidade desse texto? 5. Sobre as ilustrações presentes no infográfi co, pode- -se concluir que ( ) elas complementam os textos em cada item abordado. ( ) possuem apenas a função de deixar o texto mais colorido e apresentável. ( )não há relação interpretativa com o texto verbal. ( )somente algumas imagens possuem relação com as dicas apresentadas. 6. Sobre a linguagem do infográfi co, assinale V para verdadeiro ou F para falso. ( ) Infográfi cos são textos visuais informativos produzidos com informações verbais e não verbais como imagens, sons, animações, vídeos, hiperlinks, entre outros, em uma mesma forma composicional. ( ) Infográfi cos são veiculados apenas em revistas e jornais impressos, não sendo encontrados em sites e portais da internet. ( ) Infográfi cos são gêneros textuais que apresen- tam diferentes conteúdos temáticos, que vão desde eventos e notícias jornalísticas até assuntos enciclo- pédicos de história, geografi a, literatura, língua por- tuguesa e ciências da natureza. ( ) Por ser um texto verbo-visual o Infográfi co não requer o uso de pontuação, tampouco o atendimen- to à norma culta da língua. ( ) Em um Infográfi co há diferentes tipografi as (tipo/tamanho/cor/posição das letras no texto), po- dendo sugerir maior ou menor importância à infor- Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 7 SISTEMATIZANDO os conhecimentos GRUPO DE ATIVIDADES mação; destacar informações; causar maior ou me- nor impacto no leitor. ( ) Os infográficos cumprem diferentes funções sociais, tais como informar como foi ou é um fato ou evento de interesse jornalístico ou enciclopédico e como é como são ou funcionam diferentes tipos de objetos ou eventos. 7. Sobre o gênero textual infográfico, é correto afirmar: (A) Na internet e em outros meios de comunicação, é muito comum ver os infográficos sendo usados para explicar, comparações, histórias, listas, pesquisas de mercado. pesquisas eleitorais, entre outras coisas. (B) O infográfico trata-se de um formato que mistu- ra texto, imagens e esquemas com outros recursos, como setas e faixas. (C) o infográfico é um tipo de conteúdo que apre- sentam dados e informações com o apoio de ele- mentos visuais. (D) No infográfico a ideia é transmitir dados e conte- údos mais complexos de forma simples e lúdica. (E) Todas as alternativas estão corretas. Estudante, cada vez mais utilizada pelos veículos de comunicação para criar o aspecto visual da infor- mação, a infografia envolve um conceito moderno, em que se aliam imagem e texto para oferecer ao lei- tor a melhor percepção do assunto tratado. Vamos aprofundar nosso conhecimento????? MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O INFOGRÁFICO • Quanto à função social dos infográficos: é a de contribuir para a divulgação e vulgarização da ciência, emergindo na esfera de comunicação da ciência (com as características do discurso científico, tais como a objetividade, a suposta neutralidade e a impesso- alidade da linguagem) e na esfera de comunicação jornalística (discurso de transmissão de informação, linguagem que tende para a subjetividade, a informa- lidade, clareza e concisão. • Quanto às estratégias de leitura: a leitura inde- pendente do infográfico é possível: a) ler o texto como um todo, isto é, o texto verbal principal + o infográ- fico; b) ler apenas o texto verbal principal e olhar as imagens; c) ler apenas o infográfico, que possui seu próprio título e subtítulo. Contudo, a leitura se enri- quece quando observada a integração das modalida- des linguísticas e visuais do infográfico. • Quanto ao propósito comunicativo: para o uso do infográfico consideramos dois: a) um de caráter jornalístico, utilizado para complementar a infor- mação veiculada em uma notícia ou reportagem, b) outro, de caráter didático (de divulgação científica e tecnológica) que pode se apresentar sem o acompa- nhamento de uma reportagem ou notícia. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uel_port_pdp_ simone_luciana_gomes.pdf. Acesso em: 2 de ago. 2024. Leia o texto. Disponível em: https://w20.b2m.cz/post/infografi- co-sobre-a-agua.htmlAcesso em: 2 de ago. 2024. 8. Os infográficos são textos que compartilham conhecimen- tos utilizando elementos visu- ais, como desenhos e outrosre- cursos gráficos, para transmitir mensagens e dados de maneira clara e objetiva. Assinale a(as) alternativa(s) correta(s). ( ) Os infográficos podem ser usados em revistas, jornais, li- vros didáticos e outros. ( ) A estrutura do infográfico pode variar dependendo do conteúdo e do propósito. ( ) Os infográficos comparti- lham conhecimentos utilizando elementos visuais, como dese- nhos e outros recursos gráfi- cos. ( ) O gênero infográfico pode ser usado apenas em contextos publicitários. ( ) Um infográfico pode con- ter legendas, fontes de dados, citações, linhas de tempo, setas direcionais, entre outros. 9. Sobre os elementos do info- gráfico: I- A estrutura do infográfico consiste em três elementos principais: título, visualização de dados e texto explicativo. II- O infográfico pode conter le- gendas e fontes de dados. III- O infográfico pode conter citações, linhas de tem- po e setas direcionais. (A) Apenas a afirmativa I é verdadeira (B) Apenas a afirmativa II é verdadeira (C) Apenas a afirmativa III é verdadeira (D) Todas as afirmativas são falsas (E) Todas as afirmativas são verdadeiras Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 8 10. Qual é o assunto desse infográfico? (A) A quantidade de água doce que está no Brasil. (B) A porcentagem de água no planeta Terra. (C) O consumo de água potável no mundo. (D) O desperdício de água doce no mundo. (E) A utilização da água do oceano. Contextualizando o gênero textual, o tema e o campo de atuação GRUPO DE ATIVIDADES Caro(a) estudante os gráficos são recursos visuais usados para ajudar na compreensão de informações pesquisas. E esse, é um dos conteúdos mais impor- tante no Enem, pois sempre estará presente nas pro- vas de Geografia, Física, Química e principalmente na Matemática. Sendo um assunto mais cobrado e com o maior número de questões na prova de Matemática. 1. Antes de ler os textos, vamos conversar? Observe essa imagem! Disponível em: https://cdn3.excelyvba.com/wp-content/uploads/2013/01/gr%C3%A1ficos-combinados-en-excel.jpg. Acesso em: 24 de ago. 2024. • Você sabe o que essa imagem representa? • Você sabe o que é um Gráfico? Gráfico é uma representação geométrica de um conjunto de dados usada para facilitar a compreensão das informações apresentadas nesse conjunto. Gráfi- cos ajudam a identificar padrões, verificar resultados e comparar medidas de forma ágil. Elementos dos gráficos 1. Título: apresenta de forma clara e direta o que as informações presentes no gráfico representam e, al- gumas vezes, a unidade de medida usada para essas informações ou alguma transformação para ela. 2. Legenda: é usada para identificar as informações apre- sentadas no gráfico, separadas por cor ou por hachura. 3. Fonte de pesquisa: site, blog, página, pesquisa, jor- nal, revista ou qualquer outra fonte para a constru- ção do gráfico. 4. Números: estes são essenciais para comparar as in- formações dadas pelos gráficos. A maioria deles utili- zam números, seja para indicar quantidade ou tempo (mês, ano, trimestre). Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/matematica/o-que-e-grafico.htm. Acesso em: 2 de ago. 2024. Leia o texto. Disponível em: https://img.quizur.com/f/img64f29794d08e02.50454910.png?lastEdited=1693620125. Acesso em: 5 de ago. 2024. 2. Um gráfico é uma representação de dados obtidos nos experimentos na forma de figuras geométricas (diagramas, desenhos, figuras ou imagens) de modo a fornecer ao leitor uma interpretação de forma mais rá- pida e objetiva. O que esse gráfico representa? 3. Todo gráfico tem como objetivo principal passar uma informação de forma direta. Então, as informações do gráfico devem ser expressas de forma clara e objetiva. Para que fique completo, os principais elementos que um gráfico precisa ter é um título, que nos informa o tema do gráfico, e uma legenda, que nos ajuda a iden- tificar as informações contidas nele. Agora responda. a) Qual é o título desse gráfico? b) Qual é a legenda? 4. Coloque V ou F. O gênero textual gráfico tem por objetivo ( ) expressar visualmente dados ou valores numé- ricos, de maneiras diferentes, facilitando a compre- ensão, chamando a atenção do leitor. ( ) informar o leitor sobre determinado assunto como política, acontecimentos pelo mundo, ques- tões relacionadas à saúde e muitos outros. ( ) ilustrar, por meio da sátira, os acontecimentos atuais que despertam o interesse público. ( ) informar, ao mesmo tempo que prevê criar uma opinião nos leitores. 5. Quais bichos estão em maior e menor distribuição da população de animais no Brasil, respectivamente? (A) Cães e aves. (D) mamíferos e aves. (B) Aves e peixes. (E) Cães, répteis e mamíferos. (C) Gatos e peixes. Leia o texto. D is po ní ve l e m : h tt p: // 2. bp .b lo gs po t.c om /- At M z- 7c 8x Ye M /V h2 RV m eV rp I/A A A A A A A A Br c/ 9_ H iu N f- Z2 H I/s 16 00 /y 40 .p ng . A ce ss o em : 5 d e ag o. 2 02 4. Semana 4 - Outubro Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 9 6. O gráfi co apresenta as vendas de equipamentos agrícolas de uma indústria. Assim, pode-se afi rmar que: (A) as vendas aumentaram mês a mês. (B) foram vendidos 90 equipamentos até abril. (C) foram vendidos 100 equipamentos até junho. (D) as vendas caíram nos meses de maio e junho. (E) o faturamento da indústria aumentou de março para abril. ampliando os conhecimentos GRUPO DE ATIVIDADES Caro(a) estudante você sabia que no Enem caem basicamente 7 tipos de gráfi cos, são eles: gráfi cos de linhas, também chamados de segmentos, barras, co- lunas, setores (chamados de gráfi cos de pizza), gráfi - cos de dispersão e pictogramas???? Não? Agora você vai aprender um pouco sobre eles. Leia o texto. Disponível em: https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/agencia-radio-arb/3399/content_MAT%C3%89RIA_%284742%29_-_Go- verno_Federal_edita_MP_que_amplia_acesso_%C3%A0_internet_banda_larga_via_sat%C3%A9lite_no_Brasil_-_Rep%C3%B3r- ter_MARQUEZAN___PRODU%C3%87%C3%83O_RAUL_-_arte_fi nal_gr%C3%A1fi co_4_%283%29.jpg. Acesso em: 2 de ago. 2024. 7. O tema desse gráfi co é (A) A utilização da internet no Brasil. (B) A fi nalidade do acesso à internet. (C) A porcentagem de estudantes com acesso à in- ternet. (D) Os equipamentos utilizados para navegar na in- ternet. (E) O rendimento real médio per capita nos domicí- lios com internet. 8. De acordo com o gráfi co, é correto afi rmar que 61, 5% acessam a internet para ( ) enviar ou receber e-mail. ( ) assistir vídeos, fi l- mes e séries. ( ) conversar por chamada de voz ou vídeo. 9. Os gráfi cos são recursos utilizados para representar um fenômeno que possa ser mensurado, quantifi cado ou ilustrado de forma mais ou menos lógica. A fi nalida- de desse gráfi co é (A) apontar uma dimensão estatística sobre o uso da internet no Brasil. (B) destacar os dados mais importantes do rendi- mento real nos domicílios. (C) descrever como os estudantes utilizam a internet. (D) narrar a origem da internet no Brasil. 10. Relacione corretamente. 1. Gráfi co de colunas. 2. Gráfi co de setores. 3. Gráfi co de linhas. 4. Gráfi co de Área. ( ) É bastante comum para mostrar o crescimento ou o decrescimento de uma variável, ao decorrer do tempo. O gráfi co de linhas pode ser utilizado para analisar o crescimento de uma criança, a intenção de votos durante as eleições, as vendas de uma empre- sa, entre outros usos. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 10 ( ) É conhecido também como gráfico de pizza, é fei- to na fórmula de um círculo, dividido em fatias. ( ) É um gráfico que usa retângulos na vertical, com alturas proporcionais para representar e compararos resultados obtidos em uma pesquisa. O seu uso é muito comum na conta de energia e de água e nos jornais também. ( ) É utilizado para demostrar as alterações ou com- parar valores ao longo de um tempo. Ele é formado por um conjunto de linhas e pontos, onde a área é preenchida. 11. Existe uma grande variedade de tipos de gráficos, dentre os quais podemos destacar os de coluna, em barras, pizza, área, linha e rede. Indique que tipo de gráfico foi utilizado para indicar a) os equipamentos usados para acessar à internet. b) a finalidade de acesso à internet (em %). c) uso da internet no Brasil. SISTEMATIZANDO os conhecimentos GRUPO DE ATIVIDADES Estudante, aprofunde seus conhecimentos sobre gráficos, lendo e interpretando-os. Vamos nessa???? Leia o texto. Disponível em: https://static.poder360.com.br/2023/06/censo-por-grande-regiao.png. Acesso em: 2 de ago. 2024. 12. Gráficos são representações visuais utilizadas para exibir dados, sejam eles, sobre determinada informa- ção, ou valores numéricos. Retire do gráfico: a) O título. b) A fonte de pesquisa. 13. De acordo com o gráfico, 69 de cada 100 brasileiros vivem no: ( ) Sudeste ou Centro-Oeste. ( ) Sul ou Sudeste. ( ) Sudeste ou Nordeste. 14. Peça ajuda ao seu ou sua professor(a) de matemá- tica e responda porque a região que mais cresceu em milhões de habitantes foi a Centro-Oeste apesar das porcentagens mostrarem números maiores? Semana 1 - Novembro GRUPO DE ATIVIDADES Contextualizando o gênero textual, o tema e o campo de atuação Estudante, diz a lenda que todo brasileiro adora uma boa história mirabolante. E é por isso que temos um repertório fantástico de lendas, contos e mitos es- palhados pelo imenso território nacional. Você com certeza sabe de cabeça algum causo meio misterio- so que é contado com frequência na sua cidade, não é? Pois bem, se esse é o tipo de assunto que faz seus olhos brilharem, você vai adorar ler sobre o folclore de Goiás. Caso a curiosidade tenha batido forte por aí, continue lendo. Você está prestes a descobrir um pouco mais sobre os mistérios do folclore de Goiás nas principais lendas e contos fantásticos que habitam a imaginação de quem mora no estado. Bora lá????? 1. Antes de ler os textos, vamos conversar? Observe as imagens. Que sensações essas imagens lhe despertam? - Se você pudesse descrever em duas palavras esses ani- mais, quais seriam? • Como você acha que é o temperamento desses cães? • Você tem um animal de estimação? Qual? O seu ani- mal é dócil e carinhoso ou feroz e temperamental? • Você conhece alguma história de mistério que en- volve alguma animal? Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 11 • Você já ouviu falar em algumas dessas lendas e contos??? Romãozinho, Negro d’água, Pé-de-gar- rafa, Rodeiro, Arranca-línguas, A moça na varan- da, Ninho de periquitos, A Ilha dos Gatos Pingados, O cachorro Canibal entre outros? As Lendas Folclóricas representam o conjunto de estórias e contos narrados pelo povo que são transmi- tidas de geração em geração por meio da oralidade. O que é um conto? O termo “conto” deriva do vocábulo latino commentu(m) e significa invenção, ficção. Escrito em prosa, geralmente narrado em 3ª pessoa, com linguagem direta, objetiva, de fácil com- preensão para o leitor. O conto é uma forma de vi- sualizar a realidade contemporânea por meio de um olhar literário. Estudante, um dos contos de Goiás que você vai conhecer aqui é popular em todo o estado. Algumas narrativas estão ligadas às cidades ou regiões espe- cíficas onde nasceram, o que faz com que elas sejam ainda mais únicas. Agora vamos ler um conto fantástico que tem como personagem principal um cachorro???? Conto fantástico é uma narrativa curta marcada pela presença de elementos sobrenaturais, ou seja, que não possuem uma explicação racional. O conto fantástico apresenta elementos sobrenaturais, sur- reais ou mitológicos. No Brasil, José J. Veiga e Muri- lo Rubião se destacam na literatura fantástica. Leia o texto. Parte I O Cachorro Canibal Jose J. Veiga Percebia-se que era um cachorro por causa do rabo metido rente entre as pernas, quase colado na barriga, e também um pouco por causa dos olhos, de uma tris- teza tão funda que só podiam ser olhos de cachorro es- corraçado. As patas não se firmavam no chão como as de qualquer cachorro razoavelmente seguro de si; pi- savam a medo, apalpando experimentando. (Depois se soube que ele tinha perdido os cascos pelos caminhos, ficando as plantas em carne viva.) De onde estaria vin- do, ninguém se interessou em saber; ele apenas parou ali, lamentável e infeliz, muito cansado para continuar andando. Apareceu de manhã, e quem o viu deitado numa nesga de grama debaixo do jasmineiro pensou em um cão errante, igual a tantos que cruzam o mundo em todas as direções, parando e farejando, mas sem- pre em marcha, como se incumbidos de alguma missão urgente, cujo endereço e propósito só eles sabem; nem valia a pena providenciar comida, provavelmente ele não estaria mais lá quando a comida chegasse. Mas aquele parecia não ter pressa ou intenção de seguir, e lá ficou deitado de lado, não propriamente descansando porque as moscas não deixavam, mas fa- zendo o possível por conseguir algum sossego. [...] Disponível em: https://doceru.com/doc/nss1n. Acesso em: 7 de ago. 2024. 2. Marque certo. a) O texto “O cachorro canibal” que você leu é ( ) um texto informativo ( ) um conto fantástico. b) O conto “O Cachorro Canibal” tem como persona- gem principal ( ) um cão ( ) um ser humano. 3. Faça o que se pede. a) Pesquise em um dicionário o significado da palavra canibal, considerando os usos desse termo. b) Comente o título do conto, levando em consideração o sentido conotativo da palavra pesquisada. 4. O conto é um texto curto que pertence ao grupo dos gêneros narrativos ficcionais. levando em conta as características do gênero, qual a finalidade do gênero conto? 5. No primeiro parágrafo, o narrador mostra a chegada do cão ao jardim da casa. Releia o texto e responda. a) Que recurso o narrador utiliza para criar uma pri- meira imagem da personagem, provocando no leitor compaixão e piedade pelo “cão errante”? Transcreva trechos que caracterizem o cão nesse momento. b) Quais são as principais características psicológicas do cachorro no momento de sua chegada a casa? c) O que poderia justificar tais características ou sen- timentos? 6. Os contos podem ser classificados segundo seu tema. Assim, os contos de mistério tratam de crimes a serem decifrados, de enigmas; os contos de amor vão tratar de temas ligados à paixão, às sensações, às rela- ções humanas; os fantásticos apresentam temas inco- muns, sobrenaturais, porém tratados como se fossem comuns e naturais; os psicológicos desenvolvem temas voltados à subjetividade, ao humano e às suas dúvidas e angústias, e assim por diante. O conto é um gênero textual que comporta estilos e temas dos mais varia- dos. Agora responda. Como o conto acima pode ser classificado e qual é o seu tema? Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 12 ampliando os conhecimentos GRUPO DE ATIVIDADES Estudante, continue lendo o conto. Parte II O Cachorro Canibal Jose J. Veiga [...] Via-se que estava faminto, mas o cansaço impres- sionava mais, talvez devido a seu litígio incessante com as moscas. Às vezes ele parecia pensar que pudesse acomodar a cabeça entre as patas e deixar ao resto do corpo o trabalho de repelir os inimigos. O rabo não parava de açoitar o ar, e todo o pelo tremia repuxado pelas contrações dos músculos; mas essa estratégia era logo descoberta pensa, “o que é que esse miserável julga que é? O Rei do Mundo?”, o cachorro pode fi car descansado que o seu lugar está garantido.Em vez de se atirar aos pés da primeira pessoa que lhe estala os dedos, o cachorro ajuizado deve mostrar uma certa frieza. Só depois que a pessoa insistir é que ele deve atender, assim mesmo sem pressa. Se não houver in- sistência o cachorro nada terá a perder; pelo contrário, convém sempre desconfi ar das que não insistem. Aplicando todas as suas habilidades na fase difícil dos primeiros contatos ele conseguiu fazer-se notado e respeitado. Em pouco tempo já estava dormindo onde bem quisesse, sem receio de que o pisassem ou enxo- tassem. Esta é a grande prova de prestígio canino: não ser tocado do lugar que escolheu para deitar-se. E gostaram tanto dele na casa que estragaram tudo com a solicitude de amaciar-lhe a vida. Vendo-o brin- car sozinho no jardim alguém lembrou-se de arranjar- -lhe um companheiro menor. Pensaram que assim ele fi caria mais feliz, e de fato fi cou — por algum tempo. Passava horas rolando com o menorzinho na grama, ensinando-o a viver e a ser respeitado, e quem os via embolados no chão pensava: “Que graça! Até parecem irmãos!” E como aprendia depressa aquele ladrãozinho malhado!”. Em pouco tempo já estava passeando de colo, aliás uma lição que o maior não ensinou. Aprovei- tando-se da inocência do cãozinho as pessoas da casa conquistaram-no completamente, numa inversão ridí- cula de papéis. Dava engulhos ver a sofreguidão dele atendendo os chamados mais absurdos, a humildade na aceitação de censuras e castigos. Aquele estado de coisas não podia acabar bem. Mais dia menos dia... [...] Disponível em: https://doceru.com/doc/nss1n. Acesso em: 7 de ago. 2024. 7. Você já estudou que, por meio de um tipo de narra- dor, o leitor pode conhecer as personagens e os acon- tecimentos por elas vivenciados no enredo. Considere o narrador de “o cachorro canibal” e responda: a) o narrador é um observador ou é uma das persona- gens que vive os acontecimentos narrados? b)qual é a pessoa do discurso utilizada na narração?(pri- meira / segunda ou terceira)? c) o narrador é onisciente? Justifi que sua resposta utilizando episódios do texto ou citando algum tre- cho signifi cativo. 8. Releia alguns trechos destacados do conto: “(...)o ladrãozinho malhado tinha acabado de tomar banho e espojava-se ao sol (...)o outro (...) abriu a boca num bocejo enorme e caminhou para o pequenino. (...) Achando a brincadeira muito bruta ele decidiu retirar se, rosnando e mordendo o outro no pescoço, mas o queixinho novo não tinha forças para fazer mal e o ou- tro prosseguiu seu projeto (...)”. Observe que o narrador usa o diminutivo “ladrãozi- nho”, “pequenino” e “queixinho” nas referências ao ca- chorro menor. Comente o efeito de sentido que esse recurso provoca no leitor nessa cena. 9. A sustentação do texto se dá na coesão (“amarração” entre as várias partes do texto) em dois sentidos: o gra- matical e o semântico. o primeiro visa à articulação dos elementos linguísticos, observando a estrutura e as re- gras das relações sintáticas possíveis e coerentes den- tro de um texto; o segundo, a articulação de elementos linguísticos que fazem referência a um determinado campo semântico. Assim, temos os mecanismos da coesão gramatical e os da coesão semântica. Releia os trechos e, a seguir, comente os mecanismos coesivos de relações sintáticas e de referenciação destacados. a) “Percebia-se que era um cachorro por causa do rabo metido rente entre as pernas (...). (depois se soube que ele tinha perdido os cascos pelos caminhos, fi cando as plantas em carne viva.)” b) “(...). Apareceu de manhã, e quem o viu deitado numa nesga de grama debaixo do jasmineiro pensou em um cão errante, (...)” c) “(...). o rabo não parava de açoitar o ar, e todo o pelo tremia repuxado pelas contrações dos músculos; mas essa estratégia era logo descoberta e as moscas con- centravam o ataque na cabeça e nas orelhas. Eram tantas e tão insistentes que ele não podia ignorá- -las por muito tempo: (...)” 10. As variações linguísticas são as diferenças que uma língua apresenta mediante fatores como a região e as condições culturais ou sociais onde ela é usada. Os ti- pos de variações linguísticas são: geográfi cas ou diató- Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 13 pica, como os regionalismos; históricas ou diacrônica, como o português medieval e o atual; sociais ou dias- trática, como os termos técnicos usados por profissio- nais, situacionais ou diafásica, como as gírias. Quanto aos níveis da fala, podemos considerar dois padrões de linguagem: a linguagem formal e informal. Observe a linguagem do conto lido e responda: a) Que tipo de variedade linguística foi empregada? b) Quanto aos níveis da fala, qual foi o utilizado no conto? SISTEMATIZANDO os conhecimentos GRUPO DE ATIVIDADES Finalizando a leitura do texto. Parte III [...] A situação agravou-se quando começaram a tomar liberdades com o cão maior, decerto inspirados pela in- timidade excessiva que mantinham com o outro. Já não o deixavam dormir onde quisesse, e não escondiam o desgosto de vê-lo dentro de casa. Ele ia suportando tudo com paciência, esperando que a loucura passasse. Mas não há paciência que resista a abusos. Ele estava dormindo de patas pra cima no canto de uma varanda ladrilhada, nem era no meio ou na passagem, mas no canto, ninguém podia dizer que estivesse obstruindo. Mesmo assim alguém achou de encher a boca de água e vir de mansinho esguichá-la nele. Ora, isso assusta e aborrece. Num rápido movimento rolado ele ergueu- -se e ficou parado sem compreender; mas a água es- correndo pelas pernas e a pessoa enxugando a boca e olhando com olhos maldosos diziam tudo. Foi uma trai- ção mesquinha, mas mesmo assim ele achou melhor não perder a compostura, não latiu nem fez escânda- lo. Retirou-se com relativa dignidade para a sombra do jasmineiro. A ideia veio de repente, já como decisão. O ladrãozinho malhado tinha acabado de tomar banho e espojava-se ao sol a poucos metros de distância. O ou- tro levantou-se da sombra, esticou as patas dianteiras ao comprido do corpo, como se fosse deitar-se noutra posição, mas era apenas para se espreguiçar; abriu a boca num bocejo enorme e caminhou para o pequeni- no. Quando esse, que estava deitado de costas dando coices para o ar, sentiu aquela pata pesada no peito, jul- gou tratar-se de alguma brincadeira e ainda rosnou de brinquedo. A primeira dentada feriu-o na carne mole do ventre. Achando a brincadeira muito bruta ele de- cidiu retirar-se, rosnando e mordendo o outro no pes- coço, mas o queixinho novo não tinha força para fazer mal, e o outro prosseguiu com o seu projeto, começan- do pelas partes tenras, com certeza já de cálculo para não sair perdendo caso se fartasse antes ou tivesse que fugir por motivo de força maior. Mas ninguém veio acudir, aqueles dois viviam brigando e fazendo as pa- zes. Quando ele começou a enjoar só restavam os os- sos mais duros e uma mancha de sangue na grama. Os ossos ele carregou para longe, escondeu, enterrou; o sangue ficou como enigma para as pessoas da casa. Se ele pensava que ia ser feliz daí por diante, deve ter omi- tido em seus cálculos algum elemento muito importan- te; porque desde esse dia ele mudou completamente, a ponto de parecer outro cachorro. É claro que as pesso- as da casa interpretavam a mudança como consequên- cia da perda do companheiro (o que não deixava de ser) e combinaram ter paciência com ele. Dava pena vê-lo de cabeça baixa, num ir e vir incessante, sem encon- trar sossego em parte alguma. Mesmo quando parecia descansar, deitado de lado em um tapete, o bojo das costelas arfando compassado, o brilho do pelo ondu- lando com a respiração, podia-se ver que o repouso era aparente. Olhando bem, via-se que os músculos nunca estavam em completo descanso, havia neles uma cons- tante trepidação, um zumbir de alta voltagem. Bastava um ruído distante, um leve toque, mesmode uma pe- nugem pousando, para ele saltar nas quatro patas, as orelhas armadas, os olhos furando o tempo — o que acontecia também sem nenhuma razão aparente. Por uma misteriosa repulsão as pessoas passaram a evitá- -lo, não lhe afagavam mais a cabeça, não lhe alisavam o pelo, ninguém lhe amarrotava as orelhas para ouvi-lo ganir, o que é também uma forma de mostrar a um cão que se gosta dele. Agora era só respeito, um respeito apreensivo. As vezes ele se instalava numa passagem, parece que desejando que o maltratassem, que o en- xotassem, que o humilhassem; mas o que se via era as pessoas tomarem trabalho para não incomodá-lo, se afastarem para lhe dar passagem. Não sabendo chorar ele procurava gastar a angústia caminhando sem parar, talvez na esperança de se cansar e cair de vez. E quanto mais se movimentava, mais dava a impressão de estar contido entre barras de uma jaula. Disponível em: https://doceru.com/doc/nss1n. Acesso em: 7 de ago. 2024. 11. Você observou que o texto “o cachorro canibal” constitui uma história completa, isto é, tem os elemen- tos fundamentais de uma narrativa (fatos, persona- gens, lugar, tempo), e que os fatos estão organizados de tal forma que apresentam começo, meio e fim. Para a estruturação desses elementos, entretanto, há neces- sidade de um conflito. o conflito é uma oposição entre elementos da história – fatos, personagens, ambiente, ideias, desejos, opiniões – da qual resulta uma tensão que organiza os fatos. O conflito cria no leitor ou no ouvinte expectativa em relação aos fatos da história e a ele se deve a estruturação do enredo em partes: introdução(ou apresentação), complicação(ou desen- volvimento), clímax (momento culminante da história) Semana 2 - Novembro Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 14 e desfecho(desenlace ou conclusão). Você já sabe que situação inicial, conflito, clímax e desfecho fazem parte de um enredo. Identifique cada uma dessas partes em “O cachorro canibal”. 12. Releia o trecho “Para começar, era preciso não exa- gerar na gratidão. Se um cachorro mostra muita gratidão as pessoas podem pensar que ele não está habituado com bom trato e acabam relaxando nas atenções; nesse caso não há mais esperança para ele naquela casa.”. Infe- re-se desse trecho que o cachorro tenta impor (A) respeito. (B) gratidão. (C ) distância. (D) ressentimento. (E) companheirismo. 13. Quais foram os motivos que levaram o cão maior a devorar o cãozinho? (A) Devido ao fato do menor comer sempre suas re- feições. (B) Porque o cão menor não permitia que ele tirasse sua “soneca” após o almoço. (C) Porque passava horas rolando com o menorzinho na grama, ensinando-o a viver e a ser respeitado. (D) Ciúmes do cãozinho que era amado por todos e sempre o levavam passear pelos parques da cidade. (E) Começaram a tomar liberdades com o cão maior, decerto inspirados pela intimidade excessiva que mantinham com o outro. 14. A frase final do texto “E quanto mais se movimen- tava, mais dava a impressão de estar contido entre bar- ras de uma jaula”, demonstra o que sobre o sentimento do cão: (A) alegria e aprovação. (B) contentamento e revolta. (C) esperança e tranquilidade. (D) indiferença e conformismo. (E) arrependimento e desespero. 15. A partir de um acontecimento brutal e por meio de uma voz narrativa que expressa os sentimentos mais íntimos de um cão, o conto “O cachorro canibal” ela- bora, à maneira de uma fábula, uma lição sobre o com- portamento humano. Considerando essa afirmação e a leitura do conto, responda: a) Que acontecimento brutal provoca a angústia do cão protagonista? b) Que consciência é conquistada pelo cão protago- nista no desfecho do conto e que sentimento decorre dessa consciência? 16. Esse conto de José J. Veiga, escritor goiano, tem várias “camadas” de compreensão. Pode ser lido tan- to como uma história entre animais, quanto como uma alegoria das relações humanas. Ele apresenta uma per- sonagem e uma história diferente. Assim, ao longo do conto, observamos alterações no comportamento e nos sentimentos do cão de acordo com o que ocorre na con- vivência com a família. Para isso, o narrador empresta a ele características próprias dos seres humanos. Retire do texto passagens ou episódios em que o cão: a) Analisa situações e traça estratégias de comporta- mento para conseguir seus objetivos e ser respeitado; b) Mostra-se ferido em seu orgulho e sente-se desres- peitado e humilhado. Semana 3 - Novembro PRODUÇÃO TEXTUAL Estudante, você produzirá um conto para compor o acervo de livros presentes na biblioteca da escola. Para isso, você produzirá um conto fantástico. Conto fantástico é o nome que se dá a uma narrativa curta que apresenta personagens que extrapolam os limi- tes da realidade e/ou fatos igualmente estranhos e inexplicáveis. Em seu texto, você deverá: • Utilizar como tema do conto um animal fantástico ou mágico; • Apresentar os elementos da narrativa: persona- gem, tempo e espaço; • Produzir o texto em terceira pessoa • Apresentar os elementos do enredo: situação ini- cial, conflito, desenvolvimento, clímax e desfecho. Importante: realize a atividade de planejamento da narrativa e não se esqueça de atribuir um título a seu conto Para produzir seu conto fantástico: 1. Leia o texto motivador Texto I Os Cavalinhos de Platiplanto [...] Vovô tirou os óculos, assentou-os no nariz e começou a fazer um exame demorado de meu pé. Olhou-o por cima, por baixo, de lado, apalpou-o e perguntou se doía. Naturalmente eu não ia dizer que não, e até ainda dei uns gemidos calculados. Ele tirou os óculos, fez uma cara muito séria e disse: Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 15 — É exagero deles. Não é preciso cortar nada. Basta lancetar. [...] Não sei se foi nesse dia mesmo, ou poucos dias depois, eu fui sozinho numa fazenda nova e muito imponente, de um senhor que tratavam de major. A gente chegava lá indo por uma ponte, mas não era ponte de atraves- sar, era de subir. [...] Colocou novamente o bandolim em posição, agora sem medo nenhum, e tirou uma música diferente, vivazinha, que me ergueu do chão e num instante me levou para o outro lado do morro. Quando a música parou eu baixei diante de uma cancela novinha, ainda cheirando a ofici- na de carpinteiro. — Estão esperando você — disse um moço fardado que abriu a cancela. — O major já está nervoso. O major — um senhor corado, de botas e chapéu gran- de — estava andando para lá e para cá na varanda. Quando me viu chegando, jogou o cigarro fora e correu para receber-me. [...] VEIGA, José J. Os cavalinhos de Platiplanto. In: ______. Os cavalinhos de Platiplanto. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Semana 4 - Novembro REVISITANDO A MATRIZ SAEB Caro(a) estudante, essa é a hora de você verifi- car seu aprendizado. Leia atentamente os textos e os itens e depois responda com atenção!!!! Topas??? Boa atividade!!! Leia o texto e responda aos itens 1, 2 e 3. O encontro Lygia Fagundes Telles Em redor, o vasto campo. Mergulhado em névoa branda, o verde era pálido e opaco. Contra o céu, er- guiam-se os negros penhascos tão retos que pareciam recortados a faca. Espetado na ponta da pedra mais alta, o sol espiava através de uma nuvem. “Onde, meu Deus?! - perguntava a mim mesma - Onde vi esta mesma paisagem, numa tarde assim igual?” Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Nas minhas andanças pelas redondezas, jamais fora além do vale. Mas nesse dia, sem nenhum cansaço, transpus a colina e cheguei ao campo. Que calma! E que desola- ção. Tudo aquilo - disso estava bem certa - era comple- tamente inédito para mim. Mas por que então o quadro se identificava, em todas as minúcias, a uma imagem semelhante lá nas profundezas de minha memória? Voltei-mepara o bosque que se estendia à minha direi- ta. Esse bosque eu também já conhecera com sua fo- lhagem cor de brasa dentro de uma névoa dourada. “Já vi tudo isto, já vi... Mas onde? E quando?” Fui andando em direção aos penhascos. Atravessei o campo. E cheguei à boca do abismo cavado entre as pedras. Um vapor denso subia, como um hálito daquela gar- ganta de cujo fundo insondável, vinha um remotíssimo som de água corrente. Àquele som eu também conhe- cia. Fechei os olhos. “Mas se nunca estive aqui! Sonhei, foi isso? Percorri em sonho estes lugares e agora os en- contro, palpáveis, reais? Por uma dessas extraordiná- rias coincidências teria eu antecipado aquele passeio enquanto dormia?” [...] Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2020/09/conto-o-encontro-lygia-fagundes-telles.html. Acesso em: 8 de ago. 2024. 1. Qual o elemento da narrativa é responsável em apre- sentar o conteúdo e a trama do texto? (A) Clímax. (B) Enredo. (C) Narrador. (D) Desfecho. (E) Personagem. 2. No trecho “ ―Já vi tudo isso, já vi...Mas onde?” , o uso das reticências sugere (A) aflição. (B) irritação. (C) incerteza. (D) impaciência. (E) impossibilidade. 3. O trecho que apresenta a figura de linguagem de personificação é (A) “Fui andando em direção aos penhascos.” (B) “... o sol espiava através de uma nuvem.” (C) “Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar.” (D) “- Onde vi esta mesma paisagem, numa tarde as- sim igual?” (E) “Nas minhas andanças pelas redondezas, jamais fora além do vale.” Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 16 Leia o texto. Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/wp-content/uploads/2021/07/4096-1024x768.jpg. Acesso em: 8 de ago. 2024. 4. Por meio do uso da linguagem não verbal, que pode muitas vezes surgir como principal recurso de comuni- cação em uma charge, o chargista faz referência (A) ao ceifador da morte. (B) ao perigo da vacinação. (C) a personificação da morte. (D) a queda no número de morte. (E) ao medo do símbolo da foice do ceifador. Leia o texto e responda os itens 5 e 6. Disponível em: https://static.poder360.com.br/2023/03/obesidade-mundo-18-mar-2023-01-2.png. Acesso em: 9 de ago. 2024. 5. O tema principal do infográfico é (A) o percentual de pessoas obesas em 2035. (B) o tratamento para as pessoas com sobrepeso. (C) o impacto econômico provocado pelas pessoas obesas. (D) a importância das medidas de prevenção para as pessoas obesas. (E) a estimativa da quantidade de pessoas com so- brepeso ou obesidade no mundo. 6. Qual é o objetivo principal desse infográfico? (A) Abordar sobre o índice de massa corporal. (C) Apresentar informações a respeito do PIB global. (B) Sistematizar e organizar as informações sobre o impacto econômico. (D) Chamar a atenção da população para o problema do sobrepeso e da obesidade. (E) Apresentar e explicar de forma clara, objetiva e simples dados sobre a projeção da obesidade. Leia o texto. Disponível em: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTllxbqYrAGJayBNWRpWIYTMFMSMdlUZU_P2g&s. Acesso em: 8 de ago. 2024. 7. Nessa charge, o que é criticado? (A) A alta no número de casos de dengue. (B) Os problemas sanitários causados pelo homem. (C) A preocupação com os criadores do mosquito da dengue. (D) O descaso da população contra a proliferação do mosquito da dengue. (E) O desrespeito às leis do controle sanitário contra a epidemia de dengue no Brasil. 8. Na charge, onde se verifica o tom irônico? (A) No ato de o mosquito parabenizar o homem. (B) Na constatação de que o homem não cuida do lixo. (C) No fato de o mosquito considerar o homem uma “mãe”. (D) Na forma como o homem reage ao cumprimento do mosquito. (E) Na afirmação que o mosquito faz a respeito do quintal do homem. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 17 Leia o texto e responda os itens 9 e 10. Coronavírus: 8 gráficos para entender como a pandemia de Covid-19 afetou as maiores economias do mundo De desemprego à queda no consumo, veja como o avanço do coronavírus impactou - e ainda impacta - alguns dos motores da economia global. A pandemia de coronavírus atingiu quase todos os países do mundo. A disseminação da Covid-19 cobrou uma fatura alta de suas economias e empresas, enquanto os governos ainda têm dificuldade em conter a propagação da do- ença. [...] As economias mundiais lutam contra o desemprego crescente Variação anual na taxa de desemprego 2019 e 2020 comparados [...] Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/02/02/coronavirus-8-graficos-para-entender-como-a-pandemia-de- -covid-19-afetou-as-maiores-economias-do-mundo.ghtml. Acesso em: 9 de ago. 2024. 9. Os gráficos expõem dados estatísticos por meio de linguagem verbal e não verbal. No texto, o uso desse recurso (A) exemplifica o aumento da disseminação da Co- vid-19 em 2019 e 2020. (B) mostra que a pandemia de coronavírus atingiu quase todos os países do mundo. (C) indica que as taxas de emprego e desemprego cresceram na mesma proporção em 2020. (D) sintetiza o crescente número de desemprego e rendimentos cortados no mercado de trabalho. (E) explica a variação anual na taxa de desemprego nas economias mundiais durante a pandemia. 10. De acordo como gráfico, em quais países a propor- ção de desempregados chegou a 8,9% e a 9,7% respec- tivamente ao ano? (A) Japão, Itália e Brasil. (B) EUA, França e Canadá. (C) Alemanha, Japão e Canadá. (D) Brasil, Alemanha e Reino Unido. (E) Reino Unido, França e Alemanha. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 18 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. Folha de Produção de Texto Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 19 Revisa Goiás MATEMÁTICA Semana 1 - Outubro Diagnóstico 1. Analise as afi rmações, a seguir: I. Todo quadrado é um losango. II. Existem retângulos que são losangos. III. Um losango pode não ser um paralelogramo. IV. Em um losango, os quatro lados são sempre con- gruentes. V. Todo retângulo é um paralelogramo e todo parale- logramo é um retângulo. Sobre as afi rmações, pode-se afi rmar que são verda- deiras apenas as afi rmações (A) I, II e IV. (D) II, IV e V. (B) I, III e IV. (E) III, IV e V (C) II, III e V. 2. (ENEM 2010) Em canteiros de obras de construção civil é comum perceber trabalhadores realizando me- didas de comprimento e de ângulos e fazendo demar- cações por onde a obra deve começar ou se erguer. Em um desses canteiros foram feitas algumas marcas no chão plano. Foi possível perceber que, das seis estacas colocadas, três eram vértices de um triângulo retân- gulo e as outras três eram os pontos médios dos lados desse triângulo, indicadas por letras. A região demarcada pelas estacas A, B, M e N deveria ser calçada com concreto. Nessas condições, a área a ser calçada corresponde: (A) à mesma área do triângulo AMC. (B) à mesma área do triângulo BNC. (C) à metade da área formada pelo triângulo ABC. (D) ao dobro da área do triângulo MNC. (E) ao triplo da área do triângulo MNC. 3. Analisando o paralelogramo, a seguir, sabendo que a medida de seus lados está dada em centímetros. Qual é o perímetro do quadrilátero apresentado? (A) 34 cm. (D) 38 cm. (B) 35 cm. (E) 40 cm. (C) 37 cm. 4. Um losango possui uma diagonal medindo 1,25x e a diagonal menor medindo x. Se a área desse losango é igual a 80 cm, a sua diagonal maior, em centímetros, é igual a (A) 12. (D) 15. (B) 13. (E) 16. (C) 14. 5. Considere um círculo com diâmetro de medida 12 centímetros. Para π = 3,14, qual é a área deste círculo? (A) 37,68cm² (D) 150,72 cm² (B) 75,36 cm² (E) 452,16 cm² (C) 113,04 cm² 6. Seja a expressão: 2 · (1,2 hm + 6000 cm – 2 · 0,4 dam) – 0,002km O valor simplifi cado da expressão, em metros, é (A) 3,6. (D) 360. (B) 34,2. (E) 3580. (C) 342. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 20 7. As figuras, a seguir, foram desenhadas em malhas quadriculadas de mesmas dimensões. O paralelogra- mo tem 135 cm² de área. Qual a área do retângulo? (A) 32 cm² (D) 96 cm² (B) 45 cm² (E) 135 cm² (C) 64 cm² 8. (ENEM 2019) A bula de um antibiótico infantil, fabri- cado na forma de xarope, recomenda que sejam minis- trados, diariamente, no máximo 500 mg desse medica- mento para cada quilograma de massa do paciente. Um pediatra prescreveu a dosagem máxima desse antibió- tico para ser ministrada diariamente a uma criança de 20 kg pelo período de 5 dias. Esse medicamento pode ser comprado em frascos de 10 mL, 50 mL, 100 mL, 250 mL e 500 mL. Os pais dessa criança decidiram comprar a quantidade exata de medicamento que precisará ser ministrada no tratamento, evitando a sobra de medi- camento. Considere que 1 g desse medicamento ocupe um volume de 1 cm³. A capacidade do frasco, em mililitro, que esses pais de- verão comprar é (A) 10. (D) 250. (B) 50. (E) 500. (C) 100. 9. (ENEM 2018) Sobre um sistema cartesiano conside- ra-se uma malha formada por círculos de raios com me- didas dadas por números naturais e por 12 semirretas com extremidades na origem, separadas por ângulos de rad , conforme mostrado na figura. Suponha que os objetos se desloquem apenas pelas se- mirretas e pelas circunferências dessa malha, não po- dendo passar pela origem (0;0). Considere o valor de π com aproximação de, pelo me- nos, uma casa decimal. Para realizar o percurso mais curto possível ao longo da malha, do ponto B até o ponto A, um objeto deve percorrer uma distância igual a (D) (E) (A) (B) (C) 10. (IFG 2018 – Adaptado) Na fase final da construção de um ginásio, um pedreiro necessita ladrilhar o chão que representa uma base retangular, cujas dimensões são 18 metros e 32 metros. Os ladrilhos utilizados são quadrados com 24 centímetros de lado. O número de ladrilhos necessários para revestir o espaço é de (A) 100 000. (D)100. (B) 10 000. (E)10. (C) 1 000. 11. A figura mostra um quadrado de lado 12 cm, dividi- do em três retângulos de mesma área. Qual é o perímetro do retângulo sombreado? (A) 28 cm (D) 22 cm (B) 26 cm (E) 20 cm (C) 24 cm 12. O quilate é uma medida de massa bastante comum quando se refere a metais e pedras preciosas e, 1 qui- late equivale a 0,2 gramas. Uma joalheria confeccionou um anel de rubi com 4,5 gramas de ouro branco e peso total de 9,5 gramas. Quantos quilates possui o rubi deste anel? (A) 25 (D) 5 (B) 12 (E) 3 (C) 10 Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 21 Semana 2 - Outubro GRUPO DE ATIVIDADES o que precisamos saber? POLÍGONOS Como já estudamos, nos volumes anteriores, po- lígonos são fi guras delimitadas por uma linha poligo- nal fechada e simples. Algumas características dos polígonos mais usuais: • Triângulos Os triângulos são polígonos de três lados e três ângulos internos. Eles são os polígonos que possuem o menor número de lados. Todo triângulo possui al- guns elementos e os principais são: vértices, lados, ângulos (internos e externos), alturas, medianas e bis- setrizes. Obs: O triângulo é o único polígono que não possui diagonal! Observe o triângulo ABC inscrito no plano cartesiano: ♦ Os vértices são os pontos de coordenadas: A(0,3); B(–4,0); C(3,0). ♦ Os ângulos internos são: α, β, ε. ♦ Os ângulos externos são: α1, β1, ε1. ♦ Os lados são os segmentos: (AB), (BC), (CA). Sobre plano cartesiano, acesse a aula do Portal Net Escola: Inter- pretar informações apresentadas por meio de coordenadas carte- sianas, através do QRCode. Outros elementos do triângulo 1°) Altura: é o segmento de reta perpendicular à reta suporte de um lado, com extremidades nesta reta e no vértice oposto ao lado considerado. O segmento AD é a altura do triângulo ABC relativa a BC. Obs: Chama-se ortocentro a intersecção das altu- ras relativas aos três vértices. 2°) Mediana: É o segmento que une um dos vérti- ces do triângulo, ao ponto médio do lado oposto. O segmento AE é uma mediana do triângulo ABC relativa a BC. Obs: Chama-se baricentro a intersecção das três medianas de um triângulo. 3°) Mediatriz: é a reta perpendicular que passa no ponto médio em um dos lados do triângulo. 4°) Bissetriz: É a semirreta que divide um ângulo em dois ângulos congruentes. A reta m é uma mediatriz do triângulo ABC relativa a AC. Obs: Chama-se circuncentro a intersecção das três mediatrizes de um triângulo. A semirreta CD é uma bissetriz do triângulo ABC relativo a β. Obs: Chama-se incentro a intersecção das bisse- trizes internas de um triângulo. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 22 O triângulo pode ser classificado de acordo com seus ângulos: Um triângulo é conhecido como acutângulo quando os seus três ângulos são agudos. Um triângulo é retângulo quan- do um de seus ângulos é reto Um triângulo é ob- tusângulo quando um de seus ângulos é obtuso. Ou de acordo com seus lados: Um triângulo é conhecido como equilátero quan- do os três lados têm a mesma medida. Um triângulo é conhecido como isósceles quando dois lados têm a mesma medida e, um lado tem me- dida diferente. Um triângulo é conhecido como escaleno quando os três lados têm medidas diferentes. Sobre triângulos, acesse a aula do Portal Net Escola: triângulos e suas propriedades, através do QRCode. Propriedades do triângulo: 1°) A soma da medida dos três ângulos internos é sempre igual a 180°. Exemplo: Dado o triângulo RST inscrito em um plano cartesiano, determinar o valor do ângulo t e t1. Resolução: Como a soma dos ângulos internos é sempre igual a 180°, temos que: 45° + 68,2° + t=180° 113,2° + t=180° t=180° – 113,2° t = 66,8° Sabendo que t + t1 = 180°, temos: 66,8° + t1 = 180° t1 = 180° – 66,8° t1 = 113,2° Desta forma, os valores de t e t1 são respectiva- mente 66,8° e 113,2°. 2°) Se prolongarmos cada um dos lados de um tri- ângulo obteremos os ângulos externos, cuja soma cor- responde, sempre, a 360°. Exemplo: Dado o triângulo ABC, encontrar o valor dos ângulos â, b̂ e ĉ. Resolução: Como a soma das medidas dos ângulos externos é igual a 360°, temos que valor de Valor de Valor de Como , temos que: 3°) Desigualdade triangular: Em um triângulo, a medida de um lado é menor que a soma das medidas dos outros dois lados. 4º) O menor lado é sempre oposto ao menor ângu- lo interno do triângulo e o maior lado é sempre oposto ao maior ângulo interno. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 23 ATIVIDADES 1. Na figura, a seguir, o ∆ABC é isósceles, com base BC. Determine os valores de x e y. 2. Seja ∆ABC equilátero, de lados 2x + 1; 3x - 3 e y. Determine os valores de x e y. 3. Encontre os valores de x e y na figura, a seguir, saben- do que α = ε. 4. Sabendo que r ∥ s, na figura, determine os valores de α e β. 5. Seja um triângulo isóscele de lados medindo 10,24 e x centímetros. Nesse caso, a medida do lado x é (A) 10 cm. (D) 10 cm ou 24 cm (B) 20 cm. (E) 10 cm ≤ x ≤ 24 cm. (C) 24 cm. 6. As bissetrizes de dois ângulos adjacentes, a um dos lados de um triângulo, formam um ângulo de 120°. Sa- bendo que um desses dois ângulos mede 70°, qual é a medida do outro? Vamos avançar? Semana 3 - Outubro A Circunferência é o lugar geométrico em que to- dos os pontos se encontram à mesma distânciade um dado ponto, que é chamado de centro da circunferên- cia, geralmente representado pela letra O. A distância de qualquer ponto da circunferência ao seu centro dá- -se o nome de raio (r). CIRCUNFERÊNCIA O raio é um segmento que une o centro a qual- quer ponto da circunferência. Na circunferência OC é um raio. A corda é qualquer segmento de reta que une dois pontos da circunferência. Na circunferência AB e AD são cordas. O arco é um subconjunto de pontos da circunfe- rência, determinado por dois de seus pontos. Na cir- cunferência AB é um arco. A flecha é o segmento de reta que une o ponto médio de uma corda ao ponto médio de um arco. Na circunferência FM é uma flecha. O diâmetro é qualquer segmento que une dois pontos distintos da circunferência, passando pelo centro. Também pode-se definir diâmetro como a cor- da que passa pelo centro da circunferência. O diâme- tro mede o dobro do raio e também pode ser definido como a maior corda da circunferência. Na circunfe- rência AD é um diâmetro. Denotando por d a medida do diâ- metro de uma circunferência e por r a medida do raio da mesma circunferência, tem-se que: ▶ Comprimento da circunferência Em qualquer circunferência, dividindo o compri- mento (contorno) pelo diâmetro, obtém-se o número irracional π, que é, aproximadamente, igual a 3,14. A partir dessa razão, obtém-se a fórmula para o cálculo do comprimento de uma circunferência: C = π ∙ d ou C = 2 ∙ π ∙ r Sobre a constante π , acesse a aula do Ser Goiás: A natureza histórica do número π, através do QRCode. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 24 CÍRCULO O círculo é o conjunto de todos os pontos de um plano cuja distância a um ponto fixo O é menor ou igual que uma distância r dada, com r não nulo. O cír- culo é a reunião da circunferência com o conjunto de todos os pontos localizados internamente a ela. No estudo do círculo, assim como na circunferên- cia, utiliza-se as denominações centro, raio e diâmetro. ▶ Partes do círculo Setor circular Setor circular é a parte do círculo que é delimitada por dois raios. Segmento circular é a região do círculo limitada entre uma cor- da e um arco. Coroa circular é a região do plano limitada por duas circun- ferências concêntricas e de raios diferentes. Zona circular é a região do círculo compreendida entre duas cordas paralelas distintas. Segmento circular Coroa circular Zona circular ▶ Posições relativas de retas e circunferências Reta tangente é uma reta que intercepta a circunferência em um único ponto T. Esse ponto é conhe- cido como ponto de tangência ou de contato. Obs 1: A distância do centro da circunferência ao pon- to T, que é de tangência, é igual ao raio da circunferência. Obs 2: Qualquer reta tangente a uma circunferência é perpendicular a um dos seus raios Reta secante é uma reta que cor- ta a circunferência em dois pontos quaisquer. Reta externa é uma reta que não possui nenhum ponto em comum com a circunferência. ▶ Posições relativas entre duas circunferências Circunferências tangentes (interiores ou exterio- res) são aquelas circunferências que possuem ape- nas um ponto em comum. Circunferências secantes são aquelas circunferên- cias que possuem somente dois pontos em comum. A distância entre seus cen- tros é menor do que a soma das medidas de seus raios. Circunferências externas são aquelas circunferên- cias que não possuem pon- to em comum. A distância entre seus centros é maior do que a soma das medi- das de seus raios. Circunferências concên- tricas são duas ou mais cir- cunferências que possuem o mesmo centro, porém com raios diferentes. Circunferências internas são aquelas circunferên- cias que não possuem pon- to em comum. A distância entre seus centros é me- nor do que a diferença das medidas de seus raios. São interiores quando a dis- tância entre os seus centros é igual à diferença entre as medidas de seus raios. São exteriores quando a distância entre seus centros é igual à soma das medidas de seus raios. Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 25 ▶ Segmentos tangentes Considere um ponto P exterior à circunferência contido no mesmo plano. Por esse ponto P podem ser traçados dois segmentos, PA e PB, cujas extremida- des são o ponto P e os pontos de tangência A e B. Esses dois segmentos são congruentes (PA ≡ PB). A congruência dos triângulos BPO e APO garantem essa congruência. Circunferência inscrita no triângu- lo é uma circunferência que tangen- cia os três lados de um triângulo. Circunferência inscrita no quadrilátero é uma cir- cunferência que tangencia os quatro lados de um quadrilátero. A condição necessária e sufi- ciente para que um quadrilá- tero convexo seja circunscrito em uma circunferência, é que a soma das medidas de dois lados opostos seja igual à soma das medidas dos outros lados. ▶ Arco de circunferência e ângulo central Arco é um subconjunto de pontos da circunfe- rência, determinado por dois de seus pontos. O arco também é medido como os ângulos. Um arco de da circunferência mede 1 grau (1°). Ângulo central é aquele cujo vér- tice coincide com o centro da cir- cunferência. Sua medida é igual à medida do arco compreendido en- tre seus lados. O ângulo AOB tem a mesma medida que o arco AB. Ângulo inscrito é aquele cujo vér- tice pertence à circunferência e os lados são secantes a ela. O ângulo AOB tem a metade da me- dida do arco AB. ▶ Arco capaz Dado um segmento AB e um ângulo α, define-se como arco capaz, o lugar geométrico de todos os pon- tos do plano que contém os vértices dos ângulos cujos lados passam pelos pontos A e B sendo todos os ân- gulos congruentes ao ângulo α. Este lugar geométri- co é um arco de circunferência, como está destacado na figura, a seguir A medida do ângulo α, ins- crito na circunferência, é a metade da medida do me- nor arco AB. Disponível em: impa.br / Acesso em: 25 de ago. de 2023 Todo ângulo inscrito no arco capaz AB, com lados passando pelos pontos A e B são congruentes e isto significa que, o segmento de reta AB é sempre visto sob o mesmo ângulo de visão se o vértice deste ângu- lo está localizado no arco capaz. Exemplo: ATIVIDADES 7. Identifique entre as figuras, a seguir, aquela que re- presenta uma circunferência, e aquela que representa um círculo. 8. Considere a circunferência, a seguir, e alguns de seus elementos destacados. Escreva o nome de cada um dos elementos destacados: a) b) c) d) e) f) a) b) c) d) e) f) Revisa Goiás Secretaria de Estado da Educação SEDUC Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024 26 9. Responda as questões, a seguir: a) Determine o raio de uma circunferência que possui diâmetro medindo 40 cm. b) Determine o diâmetro de uma circunferência que possui raio medindo 12,5 cm. 10. Relacione cada elemento do círculo com o seu res- pectivo nome: (A) (B) (C) (D) ( ) Coroa circular ( ) Zona circular ( ) Segmento circular ( ) Setor circular 11. Responda as questões, a seguir. a) Determine o comprimento de uma circunferência que possui diâmetro de 22 cm. Considere π = 3,14. b) Uma circunferência de raio igual a 10 cm, possui quan- tos centímetros de comprimento? Considere π = 3,1. 12. Em relação às posições relativas entre retas e cir- cunferências: a) Complete as sentenças com as palavras do quadro, a seguir. dois – tangência – único – externa Reta secante é uma reta que corta a circunferência em pontos quaisquer. Reta tangente é uma reta que intercepta a circunfe- rência em um ponto T. Esse ponto é conheci- do como ponto de ou de contato. Reta é uma a reta que não possui nenhum ponto em comum com a circunferência. b) Escreva o nome da posição de cada reta, relativa à circunferência, nas figuras a seguir. 13. Identifique e escreva