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Estudante 
Outubro/Novembro - 2024
3
Revisa Goiás
Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024
LÍNGUA PORTUGUESA
Semana 1 - Outubro
Contextualizando o gênero 
textual, o tema e o campo 
de atuação
GRUPO DE ATIVIDADES
Caro(a) estudante você sabe o que é uma charge? 
Se você é uma pessoa bem-humorada certamente vai 
gostar de conhecer um pouco mais sobre esse inte-
ressante gênero textual que combina linguagem ver-
bal e linguagem não verbal. Vamos lá?
1. Antes de ler os textos, vamos conversar? 
• Você gosta de ler textos de humor? - Que tipo de 
texto traz uma situação de humor? - Você sabe o 
que é charge? - Onde podemos encontrar uma 
charge? -Você sempre compreende os sentidos de 
uma charge? -Você entende a charge como um tipo 
de leitura? Explique. - Em sua opinião, é possível fa-
zer a leitura de uma imagem?
►Conhecendo o gênero textual
A Charge tem a fi nalidade de ilustrar, por meio 
da sátira, os acontecimentos atuais que despertam o 
interesse público. Muito usado em jornais e revistas 
por causa do cunho político e social. É o gênero tex-
tual no qual o autor expressa sua visão dos fatos por 
meio de caricaturas. Ela pode vir com um ou mais per-
sonagens, geralmente personalidades públicas. Mas 
também costuma apresentar pessoas envolvidos na 
política, devido ao seu teor crítico. Podendo conter 
ou não legendas e balão de fala, faz uso do humor. 
De origem francesa, “charger” quer dizer “carga”, 
ou seja, o uso do exagerado para representar alguma 
situação ou alguém de forma cômica. 
Leia o texto e responda. 
Disponível em:https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fdestaqueregional.jor.br%2Fnoticia%2F3039%2Fchar-
ge-de-sabado-20&psig=AOvVaw2mTvkVbDpOuDMsPH6-DD-I&ust=1722536556216000&source=images&cd=vfe&opi=-
89978449&ved=0CA8QjRxqGAoTCKiK3bXz0YcDFQAAAAAdAAAAABDrAg. Acesso em: 1 de ago. 2024.
2. Por que o texto é uma charge? 
3. O texto tem o objetivo de 
( ) informar um acontecimento público.
( ) satirizar uma situação comum no cotidiano. 
 4. Qual o tema da charge? 
( ) O uso exagerado de celular. 
( ) O consumismo. 
( ) A ética social. 
ampliando 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Estudante, vamos continuar nosso estudo com um 
gênero textual que faz críticas aos temas de interesse 
público? E saber que a charge é de origem francesa, 
“charger” e quer dizer “carga”, ou seja, o uso do exage-
rado para representar alguma situação ou alguém de 
forma cômica!!! Vamos nessa???? 
Revisa Goiás
Secretaria de Estado
da Educação
SEDUC
Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024
4
Características da Charge
Representa a atualidade: para entendimento da 
piada contida no desenho, é necessário um contexto 
histórico. Linguagem verbal e não verbal: o desenho 
pode ser verbalizado ou não, através das legendas ou 
balões de textos. Fator social ou político: tem como 
tema especialmente questões políticas e sociais, se-
jam elas nacionais ou internacionais. E está em volta 
da satirizarão de um fato político e/ou social de rele-
vância. Posicionamento editorial: normalmente pode 
retratar o ponto de vista do veículo comunicacional 
no qual a charge está sendo veiculada. Circulação: é 
considerado um gênero jornalístico, então é bastante 
usado pelo meio. Ou seja, sua circulação será em jor-
nais e revistas. Efemeridade: retrata acontecimentos 
contemporâneos. A charge é tida como efêmera, pois 
está sempre se atualizando. Exagero: aponta o exa-
gero para provocar a vertente humorística; o riso. No 
exagero, o chargista enfatiza pontos tidos como prin-
cipais. O profissional faz distorções da realidade, mas 
não tira a veracidade. Caráter: humorístico, cômico, 
irônico e satírico. Ruptura discursiva: o final inespera-
do trata-se de uma quebra do discurso construído na 
charge. Intertemporalidade: a charge nunca irá expli-
car a sua própria piada. 
Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/charge. Acesso em: 1 de ago. 2024.
Leia o texto
Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/wp-content/uploads/2021/08/4119.jpg. Acesso em: 1 de ago. 2024. 
5. As charges utilizam os recursos do desenho e do hu-
mor para fazer algum tipo de crítica a diversas situa-
ções do cotidiano. A charge revela uma crítica 
(A) ao uso de tanque de guerra.
(B) à imagem do tanque de guerra. 
(C) aos hábitos éticos da democracia. 
(D) ao poder de destruição de um tanque de guerra.
(E) ao aumento da poluição contra a camada de ozônio.
6. Leia estas afirmativas acerca das características as-
sumidas pelo gênero charge:
I. São necessários conhecimentos prévios para a cons-
trução do sentido textual.
II. A linguagem verbal e não verbal integram o texto.
III. O humor é um recurso utilizado na composição da 
crítica.
Qual (ais) afirmativa (s) está (ão) corretas? 
7. Em relação à leitura da charge, podemos inferir que 
(A) as personagens estão preocupadas com a guerra.
(B) as personagens têm opiniões iguais sobre a ame-
aça à democracia. 
(C) as personagens estão mais preocupadas com a 
poluição ambiental. 
(D) uma das personagens desconsiderada as amea-
ças da guerra em geral. 
(E) uma das personagens considera a guerra uma 
ameaça contra a democracia. 
SISTEMATIZANDO 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Estudante, continuando nosso estudo sobre char-
ge, vamos agora de charge animada. Ficou animado(a)? 
Espero que sim!!!!! 
Charge animada
A Charge animada possui as mesmas característi-
cas de uma charge em desenho. Ela foi popularizada 
por meio das redes sociais e televisão. Nesse tipo é 
mais frequente o uso da linguagem verbal, por ser de-
senhos em movimentos e com sonoridade. 
Curiosidade: emissoras de TV começaram o uso 
das charges através das obras do cartunista Mauricio 
Ricardo Quirino, em fevereiro de 2000. 
Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/charge. Acesso em: 1 de ago. 2024.
Leia o texto. 
Disponível em: https://i.ytimg.com/vi/GheT3i_tAGo/hq720.jpg?sqp=-oaymwEhCK4FEIIDSFryq4qpAxMIARUAAAAAGAElAADIQ-
j0AgKJD&rs=AOn4CLBRDhzxvA_lYxFx-al6SNfR_Gcs-w. Acesso em: 1 de ago. 2024.
Semana 2 - Outubro
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Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024
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8. A intertextualidade é a presença textual de elementos 
semânticos e/ou formais que se referem a outros textos 
produzidos anteriormente. Na criação dessa charge ani-
mada, o chargista usa criativamente um intertexto: uma 
alusão – isto é, uma frase de um outro contexto, sem, no 
entanto, aprofundar-se nele. Agora, responda. 
a) Que frase é essa? 
9. Pesquise sobre a trama desse filme e anote. 
Leia os textos. 
Texto I 
Disponível em: https://estrategia-prod-questoes.s3-sa-east-1.amazonaws.com/images/11C15C5C-D6BF-3463-7A2D-AEB82D-
2DC019/11C15C5C-D6BF-3463-7A2D-AEB82D2DC019-400.jpeg. Acesso em: 1 de ago. 2024.
Texto II 
Disponível em: https://aspectosinclusivos.wordpress.com/wp-content/uploads/2016/11/cartum-banheiro.jpg?w=648. Acesso em: 
12 de ago. 2024. 
10. Observe os textos I e II e responda. 
a) Qual é o gênero textual de cada um? Por quê? 
b) Explique a diferença entre cartum e charge. 
11. No texto I, além das imagens, outro recurso impor-
tante é a linguagem verbal. Ao analisar a linguagem uti-
lizada pela mãe e pelo filho, podemos inferir que
(A) as duas linguagens estão no mesmo nível colo-
quial e não diferenciam as personagens. 
(B) o filho usou uma expressão em inglês e a mãe uti-
lizou uma frase em linguagem formal. 
(C) a linguagem utilizada pela mãe está no sentido 
conotativo e a do filho no sentido denotativo. 
(D) a linguagem utilizada pelo filho caracteriza a lin-
guagem informal, presente no cotidiano de pessoas.
 (E) a forma de falar é mais um elemento da charge 
que mostra a questão da desigualdade social, econô-
mica e cultural dos personagens.
12. Em “NAUM EH VERDADE >: - (“tem-se um exem-
plo da linguagem:
(A) Formal, porque respeitaa posição relativa entre as cir-
cunferências, a seguir.
(C) (D)
(E) (F)
(A) (B)
14. Determine o valor de x, em cada figura, consideran-
do as medidas em centímetros.
a)
B)
C)
15. Identifique e calcule a medida dos ângulos inscrito 
e central em cada circunferência. 
a) a)
Ângulo .
x = 
Ângulo .
x = 
16. Calcule a medida de x na figura, a seguir.
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17. (ENEM 2013) Em um sistema de dutos, três canos 
iguais, de raio externo 30 cm, são soldados entre si e 
colocados dentro de um cano de raio maior, de medida 
R. Para posteriormente ter fácil manutenção, é neces-
sário haver uma distância de 10 cm entre os canos sol-
dados e o cano de raio maior. Essa distância é garantida 
por um espaçador de metal, conforme a figura:
Utilize 1,7 como aproximação para . 
O valor de R, em centímetros, é igual a:
(A) 64,0. (D) 81,0.
(B) 65,5. (E) 91,0.
(C) 74,0.
18. (ENEM 2019) Uma pista circular delimitada por 
duas circunferências concêntricas foi construída. Na 
circunferência interna dessa pista, de raio 0,3 km, se-
rão colocados aparelhos de ginástica localizados nos 
pontos P, Q e R, conforme a figura. 
Vamos ampliar?
PERÍMETRO DE FIGURAS PLANAS
O perímetro é a medida do comprimento do con-
torno da figura, parte fundamental no estudo de figu-
ras planas.
Quando se trabalha com os polígonos, o perí-
metro é calculado através da soma das medidas de 
todos os lados. 
Para se encontrar o perímetro de 
um polígono, o valor de todas as me-
didas dos lados desse polígono deve estar na mesma 
unidade de medida.
Exemplos:
Como a figura é uma região 
quadrada, possui todos os la-
dos congruentes, temos que:
4 + 4 + 4 + 4 = 16
O perímetro é 16 cm.
Nesse segundo exemplo, a figura 
é uma região retangular, possui 
os lados opostos congruentes. 
Dessa forma, temos que:
(2 ∙ 8) + (2 ∙ 3)
= 16 + 6
= 22
O perímetro é 22 cm.
Além das figuras poligonais, existem os círculos e 
as circunferências. Nesses casos, o comprimento (ou 
perímetro) será calculado pela seguinte fórmula. 
C = 2πr
Onde: 
C = comprimento (perímetro);
r = do raio; 
π ≅ 3,14. 
Exemplo: 
Neste exemplo, a figura é uma região circular cujo 
contorno é uma circunferência.
Como o raio mede 10 centímetros, 
temos:
C = 2πr
C = 2 ∙ 3,14 ∙ 10
C = 62,8
O comprimento da circunferência é 
62,8 cm.
19. Calcule o perímetro de cada quadrilátero represen-
tado na malha quadriculada, a seguir.
ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO
a)
Figura elaborada pelo autor
O segmento RP é um diâmetro dessa circunferência in-
terna, e o ângulo PRQ tem medida igual a radianos.
Para uma pessoa ir do ponto P ao ponto Q andando 
pela circunferência interna no sentido anti-horário, ela 
percorrerá uma distância, em quilômetro, igual a
(A) 0,009π. (D) 0,12π.
(B) 0,03π. (E) 0,18π.
(C) 0,06π.
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b)
Figura elaborada pelo autor
20. Calcule o perímetro, em centímetros, de cada re-
gião poligonal, a seguir.
a) b) 
c) d) 
e) f) 
g) 
a) b) 
h) 
21. Calcule o perímetro de cada figura, a seguir. 
Observe que cada uma das figuras são composições de 
outras figuras já estudadas.
22. Mário reservou em sua chácara, um terreno retan-
gular para plantar uma horta. Para cercá-lo, ele usará 
5 fios de arame e uma porta de madeira de 1 metro de 
largura.
Figura elaborada pelo autor
A quantidade mínima de arame, em metros, utilizada 
por Mário será igual a
(A) 100. (D) 126.
(B) 104. (E) 130.
(C) 125.
23. (ENEM 2020 – Digital) Uma associação desportiva 
contratou uma empresa especializada para construir 
um campo de futebol, em formato retangular, com 250 
metros de perímetro. Foi elaborada uma planta para 
esse campo na escala 1 ∶ 2000.
Na planta, a medida do perímetro do campo de futebol, 
em metro, é
(A) 0,0005. (D) 250.
(B) 0,125. (E) 500 000.
(C) 8.
24. (OBEMEP) Quatro retângulos idênticos foram uti-
lizados para construir duas figuras. O perímetro da pri-
meira é 42 e o da segunda é 48. Qual é o perímetro de 
cada um dos quatro retângulos idênticos?
Figura 1: Perímetro 42.
Figura 1: Perímetro 48.
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É importante observar que as fór-
mulas deduzidas, anteriormente, 
para a área de um quadrado e um 
retângulo, permanecem válidas independentemen-
te da unidade de comprimento (mm, cm, m etc.) utili-
zada para medir seus lados. 
Semana 4 - Outubro
Vamos Sistematizar?
ÁREAS DE FIGURAS PLANAS
Para encontrar fórmulas que expressem as áreas 
de algumas figuras planas, através de suas dimensões, 
é necessário ter como ponto de partida um quadrado 
unitário: por definição, dizemos que a área de um qua-
drado de lado 1 cm é igual a 1 cm² (lê-se um centíme-
tro quadrado). Observe: 
A partir de um dos vértices do retângulo, pode-
mos traçar, a cada centímetro, retas perpendiculares 
aos lados, de modo que o retângulo fique dividido em 
6 quadrados de lado 1 cm. Desse modo, a área deste 
retângulo é igual 6 cm² .
Isso é estendido para calcular a área de qualquer 
retângulo cujos lados tenham, por medidas, quantida-
des inteiras de centímetros: 
Se os lados de um retângulo medem m e n 
centímetros, com m e n ∈ R+*, então a sua área 
é igual a m · n cm2.
Exemplo: 
Calcule a área de um quadrado cujo lado mede .
Partindo disso, vamos considerar o seguinte re-
tângulo cujos lados medem 2 cm e 3 cm. 
Resolução: 
Perceba que estão presentes no quadrado maior 
64 quadradinhos de lado medindo , Assim: 
Área de cada quadradinho 
Área do quadrado de lado .
Logo, a medida da área do quadrado de lado é 
 u.m.².
Partindo desse princípio, é possível verificar que 
em retângulos cujos lados, têm medidas em centíme-
tros, dados por números racionais do tipo tem 
área (em cm²) igual a .
Desta forma, podemos concluir que a área de qual-
quer retângulo de lados a e b é igual ao produto ab.
 Sabendo isso, como podemos calcular a área 
de paralelogramos, triângulos e trapézios? 
Observe o paralelogramo ABCD de base b e altura 
h, a seguir:
Observe que, prolongando o segmento AB, até o 
ponto E e traçando o segmento CE e DH, perpendicu-
lares a AB, obtemos o retângulo DCEH. 
Como os triângulos ADH e BCE são congruentes 
(pois AD ≡ BC, AH ≡ BE e h = h), ocupam áreas equiva-
lentes, assim, é possível afirmar que: 
A área de um paralelogramo de base b e 
altura h e igual a b ∙ h
Observe o triângulo ABC, de base AB = b e altura h, 
a seguir: 
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Considere o ponto D tal que ABDC é um paralelo-
gramo. Então, a base de tal paralelogramo mede b e 
sua altura mede h, de modo que sua área é igual a bh. 
Mas, observe que os triângulos ABC e ACD são con-
gruentes pelo caso LLL, pois AB = DC, AC é o lado em 
comum e BC = AD. Portanto, temos:
 Área (ABDC) = Área (ABC) + Área (ACD)
Área (ABDC)= 2 ⋅ Área (ABC)
Em resumo, concluímos que:
A área de um triângulo de base b e altura h, 
é igual a: 
Como aplicação da fórmula para a área de triân-
gulos, examinaremos o caso dos losangos. Obser-
vando o losango na figura, a seguir, veremos que suas 
diagonais o dividem em quatro triângulos retângulos 
congruentes pelo do caso LLL, logo, todos os ângulos 
no ponto de interseção das diagonais são retos. 
Observando as diagonais d1 e d2, do losango, é 
possível perceber que cada um desses triângulos re-
tângulos tem catetos de medidas e ∙ 
Para a área de um triângulo retângulo, temos:
Por fim, somando as áreas dos quatro triângulos, 
segue que o losango tem área igual a
Já em relação aos trapézios, com bases paralelas 
medindo B e b e altura medindo h, temos que, ao tra-
çarmos uma de suas diagonais, os dividimos em dois 
triângulos,um com base B e altura h e, o outro, com 
base b e altura h.
Portanto, a área do trapézio é dada por:
Para a área de polígonos regulares e círculos, con-
sidere um triângulo equilátero ABC de lado l e apóte-
ma a3 inscrito em um círculo de centro O e raio R.
Como a figura sugere, podemos dividir o triângulo 
em três triângulos congruentes, OAB, OAC e OBC, to-
dos com área igual a 
Então, a área do triângulo equilátero ABC pode 
ser calculada observando que AB̂O = 30°. Assim,
Desta forma, 
Sabendo disso, para encontrar a área de um he-
xágono regular inscrito num círculo de raio R, como 
desenhado na figura, a seguir:
Podemos dividir o hexágono em seis triângulos equi-
láteros de lado l, os quais todos tem áreas iguais a . 
Portanto, a área do hexágono ABCDEF é dada por:
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De outro modo, cada um dos seis triângulos equi-
láteros nos quais o hexágono foi dividido tem altura 
igual a a6, o apótema do hexágono. Portanto, a área 
do hexágono ABCDEF é igual a soma das áreas dos seis 
triângulos:
Geralmente, o último argumento pode ser repeti-
do para qualquer polígono regular de n lados inscrito 
no círculo de raio R e, calcula a área desse polígono 
como igual a pn an, onde pn é o semiperímetro do po-
lígono. Observe que, à medida que aumentamos o nú-
mero n de lados do polígono regular inscrito no círculo 
de raio R, seu perímetro se aproxima mais e mais da 
circunferência (2πR) do círculo e seu apótema se apro-
xima cada vez mais do raio R do círculo.
Então, à medida que n aumenta, por um lado a 
área pn ando polígono se aproxima cada vez mais de 
πR · R = πR2
E, por outro, tal área fica cada vez mais próxima 
da área do disco delimitado pelo círculo. Desse modo, 
concluímos que
A área de um disco de raio R é dada por π ∙ R2
ATIVIDADES DE sistematização
25. Faça a relação de cada quadrilátero, a seguir, com o 
valor de sua respectiva área.
26. Hugo comprou o seguinte terreno em formato de 
paralelogramo. 
Ele deseja construir dois galinheiros triangulares 
(ABP e QCD) com áreas iguais a 750m2 cada, como 
mostra a figura. 
Na parte quadrangular (A’B’C’D’), ele construirá sua 
casa e, na parte retangular (APCQ), ele preencherá com 
grama a área que não será ocupada pela casa. Sabendo 
disso, responda: 
a) Qual será a área ocupada pelos dois galinheiros? 
b) Qual será a área ocupada pela casa que ele deseja 
construir? 
c) Quantos metros quadrados de grama Hugo terá que 
comprar para gramar o terreno desejado? 
d) Qual é a área total do terreno que Hugo comprou? 
27. Determine a área do quadrado de lado x, a seguir, 
sabendo que as medidas indicadas são dadas em cen-
tímetros.
28. Em um retângulo de perímetro medindo 60 cm, a 
base é duas vezes a altura.
Qual é a área, em centímetros quadrados, desse retân-
gulo? 
(A) 200 (D) 50
(B) 300 (E) 30
(C) 100
29. (OBMEP) Na figura a seguir, ABC é um triângulo 
equilátero cujo lado mede l = 6 cm. Calcule a área da 
região colorida.
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Semana 1 - Novembro
GRUPO DE ATIVIDADES
o que precisamos 
saber?
GRANDEZAS
Em matemática, grandezas referem-se a quan-
tidades que podem ser medidas ou comparadas nu-
mericamente. Elas são essenciais para descrever e 
compreender o mundo ao nosso redor, desde o movi-
mento de objetos físicos até abstrações como tempo 
e temperatura. 
Existem muitas unidades de medida utilizadas 
para quantifi car diferentes características e fenôme-
nos. Algumas das mais comuns são: comprimento, 
massa, área, volume, capacidade, tempo, tempera-
tura, velocidade e pressão.
▶ UNIDADES DE MEDIDA DE COMPRIMENTO
O comprimento é uma das grandezas mais utili-
zadas, pois medidas lineares (comprimento, largura, 
altura e profundidade) fazem parte do cotidiano. As 
três unidades de comprimento mais utilizadas são: o 
quilômetro, o metro e o centímetro. Além dessas três, 
existem outras. Observe:
Onde,
Observe a indicação da multiplicação e divisão 
por 10, na representação anterior, isso signifi ca que 
é possível fazer conversões entre essas unidades. Por 
exemplo, um metro (1 m) é dez vezes maior que um 
decímetro (1 dm) e, dez vezes menor que um decâme-
tro (1 dam).
ATIVIDADES
1. Leia a tirinha, a seguir.
Fonte: Disponível em: https://www.humorcomciencia.com/tirinhas/. Acessado 03/03/2023.
Escreva no quadro, a seguir, situações ou objetos nos 
quais utilizamos o milímetro, o centímetro ou metro 
para expressar sua medida.
Situação ou objeto
Milímetro Centímetro Metro
2. Responda as alternativas, a seguir.
a) O que deve ser feito para converter a medida do com-
primento, de um objeto, de centímetro para milímetro?
b) O que deve ser feito para converter a medida do com-
primento, de um objeto, de metro para centímetro?
c) O que deve ser feito para converter a medida do com-
primento, de um objeto, de milímetro para centímetro?
d) O que deve ser feito para converter a medida do 
comprimento, de um objeto, de centímetro para metro?
e) Relacione as colunas de acordo com as medidas 
equivalentes.
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3. A professora Vanda deseja enfeitar o mural da esco-
la, cujas dimensões são: 
Ela designou esse trabalho para a turma do 9º ano. 
Considerando que eles usarão apenas folhas coloridas, 
de papel A4, de dimensões 210 mm por 297 mm, quan-
tas folhas, no mínimo, serão necessárias?
4. Jonas alinhou três objetos no chão. A distância entre 
o primeiro e o segundo é de 67 cm e entre o segundo 
e o terceiro é de 1,33 m. Qual é a distância entre o pri-
meiro e o terceiro objeto?
5. Carlos mora em frente a uma praça, em formato 
quadrangular, com lado medindo 500 metros. Todos os 
dias ele percorre 4 voltas em torno dessa praça. Qual a 
distância, em quilômetros, que Carlos percorre sema-
nalmente?
▶ UNIDADES DE MEDIDA DE MASSA
Quando subimos numa balança, ela apresenta 
nossa massa (peso) em quilogramas. Observe, a se-
guir, o valor da massa de Joana. 
48,4
Disponível em: https://bityli.com/1mRUW6. Acesso em: 25 de maio 2022.
Repare que Joana possui a massa de 48,4 quilogra-
mas. 
É importante ter em mente que:
• 1 grama = 1000 miligramas.
• 1 quilograma = 1000 gramas.
Observe a tabela de conversão dessas unidades de 
medida de massa.
Onde, 
Observe os exemplos, a seguir: 
Exemplo 1: 
Converter 900 gramas para quilograma. 
900 ÷ 1000 = 0,9 
Logo, 900 gramas equivalem a 0,9 quilograma. 
Exemplo 2: 
Converter 50 gramas para miligramas. 
50 ∙ 1000 = 50 000
Logo, 50 gramas equivalem a 50 000 miligramas.
ATIVIDADES
6. Responda as alternativas, a seguir.
a) O que deve ser feito para converter a medida da 
massa, de um objeto, em grama para miligrama?
b) O que deve ser feito para converter a medida da 
massa, de um objeto, em quilograma para grama?
c) O que deve ser feito para converter a medida da 
massa, de um objeto, em miligrama para grama?
d) O que deve ser feito para converter a medida da 
massa, de um objeto, em grama para quilograma?
e) Complete corretamente as lacunas, a seguir:
I - 2 g é o mesmo que miligramas. 
II - 3 g é o mesmo que miligramas. 
III - 1 g e meio é o mesmo que miligramas.
IV - A metade de meio grama são miligramas.
V - A metade de 1 g são miligramas.
VI - 10 mg é o mesmo que grama.
VII - 0,1 g é o mesmo que miligramas.
VIII - 0,01 g é o mesmo que miligramas.
IX - 400 mg é o mesmo que grama.
X - 4000 mg é o mesmo que gramas.
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7. Priscilla foi ao supermercado realizar algumas com-
pras, assim descritas:
Priscilla decidiu converter todas as unidades de medi-
da em uma unidade específica. 
Ela comprou quantos gramas de alimentos?8. O professor de química realizou a pesagem de uma 
substância e constatou que ela tinha 625 miligramas. 
Para adaptar ao Sistema Internacional de Unidades, 
ele pediu para os estudantes converterem essa medi-
da em gramas e depois anotassem no caderno. Qual o 
valor que eles devem anotar no caderno?
Vamos avançar?
▶ UNIDADES DE MEDIDA DE ÁREA
A medida de área é utilizada para quantificar as 
superfícies de regiões poligonais e não poligonais, 
seja para fins práticos como construção e agricultura 
ou para estudos acadêmicos e científicos. Existem vá-
rias unidades de medida de área, cada uma adequada 
a diferentes necessidades e contextos.
Vamos explorar algumas das principais unidades 
de medida de área:
Metro Quadrado (m²): É a unidade padrão de área 
no Sistema Internacional de Unidades (SI). Um metro 
f) Relacione as colunas de acordo com as massas equi-
valentes.
quadrado equivale a área de um quadrado, com medida 
de um metro de lado. É amplamente utilizado para medir 
áreas de terrenos, construções e ambientes internos.
Veja, no quadro, os múltiplos e os submúltiplos do 
metro quadrado.
Onde, 
Hectare (ha): Um hectare é uma unidade de área 
equivalente a 10 000 metros quadrados ou 0,01 
quilômetros quadrados. É usado na agricultura e na 
medição de grandes áreas de terra, como campos 
agrícolas e parques.
Acre: Utilizado principalmente em países como os 
Estados Unidos da América e Reino Unido, um acre 
equivale a, aproximadamente, 4046,86 metros qua-
drados. Esta unidade é utilizada para medir áreas ru-
rais e propriedades agrícolas.
Pé Quadrado (sq ft): É uma unidade de área im-
perial usada nos Estados Unidos da América e em 
outros países que seguem o sistema imperial. Um pé 
quadrado equivale a área de um quadrado com cada 
lado medindo um pé (cerca de 0,3048 metros).
Cada uma dessas unidades de medida de área ofe-
rece uma perspectiva única e é escolhida com base na 
conveniência e nas práticas regionais. Por exemplo, 
enquanto o metro quadrado é universalmente reco-
nhecido e utilizado, o acre é preferido em algumas 
áreas rurais devido a sua conexão histórica e prática 
com a agricultura.
▶ UNIDADES DE MEDIDA DE VOLUME
Volume é utilizado para quantificar o espaço ocu-
pado por um corpo ou um objeto tridimensional.
Metro Cúbico (m³): É uma unidade de volume tri-
dimensional, ou seja, o metro cúbico se refere a reci-
Semana 2 - Novembro
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pientes que têm dimensões de comprimento, largura 
e altura. É importante ter em mente que:
• 1 km3 = 1 000 000 000 metros cúbicos. 
O quadro, a seguir, mostra como podemos con-
verter essas unidades:
Onde,
Onde,
▶ UNIDADES DE MEDIDA DE CAPACIDADE
Essas unidades de medida são utilizadas para 
quantificar a capacidade máxima de substância que 
um recipiente pode conter. Elas são usadas para me-
dir volumes de líquidos e, em alguns casos, volumes 
de sólidos granulares ou de gases.
Barril (bbl): É uma unidade de capacidade usada, 
principalmente, para quantificar volumes de petróleo 
e seus derivados. Um barril padrão de petróleo cor-
responde, aproximadamente, a 158,987 litros.
Galão (gal): É uma unidade de medida comum em 
alguns países, principalmente nos Estados Unidos da 
América e no Reino Unido. Um galão americano equi-
vale, aproximadamente, a 3,785 litros, enquanto um 
galão imperial (usado no Reino Unido) equivale a cer-
ca de 4,546 litros.
Mililitro (mL): É a milésima parte de um litro e é 
usado para quantidades menores de líquidos, como 
em medicamentos, bebidas enlatadas, entre outros.
Litro (L): É a unidade principal do Sistema Interna-
cional (SI) para capacidade. É usado para medir volu-
mes de líquidos, como água, leite, óleo etc.
• 1 litro = 1000 mililitros.
O quadro, a seguir, mostra como podemos con-
verter essas unidades:
É importante ter em mente que: 
• 1 cm3 = 1 mililitro;
• 1 dm3 = 1 litro;
• 1 m3 = 1000 litros; 
• 1 m3 = 1 000 000 mililitros; 
Observe: 
Exemplo 1: 
Converter 600 mililitros (mL) para litro. 
600 ÷ 1000 = 0,6 
Logo, 600 mililitros (mL) equivalem a 0,6 litro. 
Exemplo 2: 
Converter 2,5 litros para mililitros (mL). 
2,5 ∙ 1000 = 2500
Logo, 2,5 litros equivalem a 2500 mililitros (mL).
ATIVIDADES
9. Complete corretamente as lacunas, a seguir:
I - 7 litros é o mesmo que mililitros.
II - 2,5 litros é o mesmo que mililitros.
III - 8 litros e meio é o mesmo que mililitros.
IV - A metade de meio litro são mililitros.
V - 10 mililitros é o mesmo que litro.
VI - 100 mililitros é o mesmo que litro.
VII - 0,1 litro é o mesmo que mililitros.
VIII - A metade de 1 litro são mililitros.
IX - 600 mililitros é o mesmo que litro.
X - 6000 mililitros é o mesmo que litros.
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10. Uma torneira com defeito fi cou pingando por cinco 
horas seguidas. Considerando que a cada hora foi des-
perdiçado um volume de 3600 mL. Qual foi a quantida-
de total de água desperdiçada nesse período, em litros?
Semana 3 - Novembro
o que precisamos 
saber?
PROBLEMAS ENVOLVENDO UNIDADE DE 
MEDIDAS DE COMPRIMENTO
Como visto, anteriormente, o perímetro é a medi-
da do comprimento do contorno e é medido em me-
tros, centímetros, quilômetros ou qualquer múltiplo 
ou submúltiplo do metro. 
Exemplo:
A fi gura, a seguir, é uma região pentagonal. Obser-
ve que os lados não são todos congruentes e estão em 
unidades de medida diferentes. Assim, o perímetro 
deve ser calculado da seguinte maneira: 
Realizando as conversões, 
temos:
40 mm = 4 cm
80 mm = 8 cm
Dessa forma:
6 + 5 + 8 + 8 + 4 = 31
O perímetro é 31 cm.
Exemplo:
A fi gura, a seguir, é uma região triangular com 
perímetro igual a 35 centímetros. Observe que para 
encontrar a medida dos lados, deste triângulo, é ne-
cessário saber o valor de x. Assim, temos:
Desta forma, os lados deste triângulo serão:
2x + 4 → 2 ∙ 4 + 4 = 12 
4x – 10 → 4 ∙ 4 – 10 = 6 
3x + 5 → 3 ∙ 4 + 5 = 17 
Logo,
12 + 6 + 17 = 35 
ATIVIDADES
1. (ENEM 2011) Um mecânico de uma equipe de cor-
rida necessita que as seguintes medidas realizadas em 
um carro sejam obtidas em metros:
a) distância entre os eixos dianteiro e traseiro;
b) altura b entre o solo e o encosto do piloto.
Ao optar pelas medidas a e b em metros, obtêm-se, 
respectivamente:
(A) 0,23 e 0,16.
(B) 2,3 e 1,6.
(C) 23 e 16.
(D) 230 e 160.
(E) 2 300 e 1 600.
2. (ENEM 2015) Atendendo à encomenda de um me-
cânico, um soldador terá de juntar duas barras de me-
tais diferentes. A solda utilizada tem espessura de 18 
milímetros, conforme ilustrado na fi gura.
Qual o comprimento, em metros, da peça resultante 
após a soldagem?
(A) 2,0230
(B) 2,2300
(C) 2,5018
(D) 2,5180
(E) 2,6800
3. A fi gura, a seguir, é formada por triângulos equiláte-
ros e seu perímetro é de 315 milímetros.
Qual o comprimento, em centímetros, do lado de cada 
triângulo? 
(A) 3,0 cm. (D) 4,5 cm.
(B) 3,5 cm. (E) 5,0 cm 
(C) 4,0 cm. 
GRUPO DE ATIVIDADES
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Vamos avançar?
4. Durante um treino, o técnico pediu para que os jo-
gadores dessem 12 voltas em torno do gramado. Sa-
bendo que o campo possui 7,8 decâmetros de largura e 
0,072 quilômetros de comprimento, qual foi distância, 
em metros, percorrida pelos atletas? 
5. A pirâmide da figura, a seguir, é formada por uma 
base quadrada e quatro triângulos equiláteros.
Qual o perímetro dessa pirâmide, em sua forma plani-
ficada, sabendo que sua base tem perímetro medindo 
40,96 cm?
6. A formação da figura, a seguir, é formada por cubos 
idênticos de aresta medindo 1 polegada. 
Sabendo que 1 polegada equivale a 0,0254 metros, 
qual é o perímetro formado pelo contorno dos cubos 
da parte inferior da construção?
(A) 3,556 cm
(B) 35,56 cm
(C) 355,6 cm
(D) 3556 cm
(E) 35 556 cm7. (ENEM 2013 – Adaptada) Para o reflorestamento 
de uma área, deve-se cercar totalmente, com tela, os 
lados de um terreno, exceto o lado margeado pelo rio, 
conforme a figura. Cada rolo de tela que será com-
prado para confecção da cerca contém 48 metros de 
comprimento.
A quantidade mínima de rolos que deve ser com-
prada para cercar esse terreno é
(A) 6 (D) 11
(B) 7 (E) 12
(C) 8
PROBLEMAS ENVOLVENDO UNIDADE DE 
MEDIDAS DE ÁREA 
A geometria plana estuda as figuras planas, ou 
seja, aquelas que possuem comprimento e largura 
(bidimensionais). Assim, é possível encontrar as áreas 
das figuras planas (tamanho da superfície da figura), 
de modo que, quanto maior a superfície da figura, 
maior será sua área. 
Exemplo:
Observe os quadrados ABCD, A'B'C'D', e A''B''C''D'', 
inscritos em um plano cartesiano (1 cm×1cm), a seguir.
 
Apesar da área e do perímetro serem dois concei-
tos utilizados na geometria plana, apresentam dife-
renças:
• Perímetro: soma de todos os lados da figura. O va-
lor do perímetro será dado em cm, m, km etc.
• Área: tamanho da superfície da figura. O valor da 
área será dado em cm2, m2, km2 etc.
Em relação ao quadrado ABCD, temos:
• Coordenadas: A(–1,1); B(1,1); C(1,–1); D(–1,–1).
• Perímetro: 2 + 2 + 2 + 2
• Área: 2 × 2
Em relação ao quadrado A'B'C'D', temos:
• Coordenadas: A'(–2,2); B'(2,2); C'(2,–2); D'(–2,–2).
• Perímetro: 4 + 4 + 4 + 4
• Área: 4 × 4
Em relação ao quadrado A''B''C''D'', temos:
• Coordenadas: A''(–6,6); B''(6,6); C''(6,–6); D''(–6,–6).
• Perímetro: 12 + 12 + 12 + 12
• Área: 12 × 12
É possível observar que:
 em relação aos quadrados ABCD e A'B'C'D', as co-
ordenadas foram multiplicadas por 2, assim: 
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 � Seu perímetro que era 8 cm, passou a ser 16 cm. 
 � Sua área que era 4 cm2, passou a ser 16 cm2.
 em relação ao quadrado ABCD e A''B''C''D'', as co-
ordenadas foram multiplicadas por 6, assim: 
 � Seu perímetro que era 8 cm, passou a ser 48 cm. 
 � Sua área que era 4 cm2, passou a ser 144 cm2.
 em relação ao quadrado A'B'C'D' e A''B''C''D'', as 
coordenadas foram multiplicadas por 3, assim: 
 � Seu perímetro que era 16 cm, passou a ser 48 cm. 
 � Sua área que era 16 cm2, passou a ser 144 cm2.
Ou seja, ao aumentar um polígono proporcionalmente 
por um valor escalar k, seu perímetro aumentará k ve-
zes e sua área aumentará k2 vezes. 
Quando existe a ampliação da área 
de um polígono, consideramos que as 
medidas de abertura dos ângulos deste, são manti-
das e que, as medidas do 
comprimento de suas dimensões são multipli-
cadas por um número k, onde k ∈ R e k > 1.
De forma análoga, na redução de um polígono, 
as medidas são divididas por um número k, onde k 
∈ R e 0está localizada no Chile, em San Alfon-
so del Mar, cobrindo um terreno de 8 hectares de área.
Sabe-se que 1 hectare corresponde a 1 hectômetro 
quadrado.
Qual é o valor, em metros quadrados, da área coberta 
pelo terreno da piscina?
(A) 8 
(B) 80 
(C) 800 
(D) 8 000 
(E) 80 000 
14. Calcule a área da superfície de uma pirâmide de al-
tura medindo 8 mm e base quadrada de lado 12 mm. 
15. Calcule a área da pirâmide de base hexagonal apre-
sentada. 
16. Calcule a área da superfície de um cilindro cuja al-
tura é de 12 cm e o raio da base mede 8 cm. Considere 
o valor de π = 3,14.
17. (Cesgranrio — Petrobras) Uma fita retangular de 
2 cm de largura foi colocada em torno de uma peque-
na lata cilíndrica de 12 cm de altura e 192 π cm³ de 
volume, dando uma volta completa em torno da lata, 
como ilustra o modelo abaixo.
A área da região da superfície da lata ocupada pela fita 
é, em cm², igual a
(A) 8 π
(B) 12 π
(C) 16 π
(D) 24 π
(E) 32 π
18. Considere uma esfera de raio medindo 12 cm. Cal-
cule a área de sua superfície.
19. (ENEM 2022) Peças metálicas de aeronaves 
abandonadas em aeroportos serão recicladas. Uma 
dessas peças é maciça e tem o formato cilíndrico, com 
a medida do raio da base igual a 4 cm e a da altura 
igual a 50 cm. Ela será derretida, e o volume de metal 
resultante será utilizado para a fabricação de esferas 
maciças com diâmetro de 1 cm, a serem usadas para 
confeccionar rolamentos. Para estimar a quantidade 
de esferas que poderão ser produzidas a partir de cada 
uma das peças cilíndricas, admite-se que não ocorre 
perda de material durante processo de derretimento. 
Quantas dessas esferas poderão ser obtidas a partir de 
cada peça cilíndrica? 
(A) 800
(B) 1200
(C) 2400
(D) 4800
(E) 6400
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Vamos ampliar?
Semana 4 - Novembro
PROBLEMAS ENVOLVENDO UNIDADE DE 
MEDIDAS DE VOLUME E CAPACIDADE
As medidas de capacidade são grandezas utiliza-
das para estimar uma quantidade que está inserida 
em um reservatório/recipiente, ou seja, são emprega-
das na medição de líquidos. Ainda, pode-se dizer que 
tais medidas são usadas para definir o volume no in-
terior de um recipiente. Já o espaço ocupado por um 
corpo é quantificado pelas medidas de volume.
 
Quando falamos em capacidade, estamos nos 
referindo a quantidade de líquido que pode ser aco-
modado em um recipiente. Porém, se falarmos de vo-
lume, nos referimos ao espaço que um corpo é capaz 
de ocupar. 
 Relação entre as unidades de medidas de capa-
cidade e volume 
O litro e o metro cúbico são unidades de medida 
que medem, respectivamente, capacidade e volume. 
Em função disso, os múltiplos e submúltiplos dessas 
duas medidas podem ser relacionados: 
 � 1 metro cúbico (m³) equivale à capacidade de 
1000 litros.
 � 1 decímetro cúbico (dm³) equivale à capacida-
de de 1 litro.
 � 1 centímetro cúbico (cm³) equivale à capaci-
dade de 1 mililitro (ml).
Exemplo: 
Considere que uma piscina infantil de uma escola 
possui 10 m3 de volume, ou seja, a sua capacidade é 
de 10 000 litros de armazenamento. Nessa mesma 
escola há um garrafão de água com 2 dm2 de volume, 
o que equivale a 2 l de água que podem ser compor-
tados.
ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO
20. Uma garrafa térmica com capacidade de dois mil 
quinhentos e cinquenta mililitros será utilizada para 
servir café aos participantes de uma reunião. A be-
bida será servida em copinhos de 0,075 litros. Qual é 
a quantidade mínima, de copinhos, que poderão ser 
servidos? 
21. (ENEM 2019) O projeto de transposição do Rio São 
Francisco consiste na tentativa de solucionar um pro-
blema que há muito afeta as populações do semiárido 
brasileiro, a seca. O projeto prevê a retirada de 26,4 m³/s 
de água desse rio. Para tornar mais compreensível a in-
formação do volume de água a ser retirado, deseja-se 
expressar essa quantidade em litro por minuto.
Disponível em: www.infoescola.com. Acesso em: 28 out. 2015.
Com base nas informações, qual expressão representa 
a quantidade de água retirada, em litro por minuto?
(A) (26,4 ∶ 1000) × 60
(B) (26,4 ∶ 10) × 60
(C) 26,4 × 1 × 60
(D) 26,4 × 10 × 60
(E) 26,4 × 1000 × 60
22. Imagine que uma torneira está gotejando regular-
mente e que, a cada 12 minutos, o gotejamento enche 
um recipiente com volume de 0,000020 m³. 
Qual é, em litros, o gotejamento ao final de 30 minutos?
(A) 0,15
(B) 0,36
(C) 0,24
(D) 0,05
(E) 0,60
23. (ENEM 2020 – Digital) Três pessoas, X, Y e Z, com-
praram plantas ornamentais de uma mesma espécie que 
serão cultivadas em vasos de diferentes tamanhos. O 
vaso escolhido pela pessoa X tem capacidade de 4 dm³. 
O vaso da pessoa Y tem capacidade de 7 000 cm³ e o de 
Z tem capacidade igual a 20 L. Após um tempo do plantio 
das mudas, um botânico que acompanha o desenvolvi-
mento delas realizou algumas medições e registrou que 
a planta que está no vaso da pessoa X tem 0,6 m de al-
tura. Já as plantas que estão nos vasos de Y e Z têm, res-
pectivamente, alturas medindo 120 cm e 900 mm.
O vaso de maior capacidade e a planta de maior altura 
são, respectivamente, os de:
(A) Y e X. (D) Z e Y.
(B) Y e Z. (E) Z e Z.
(C) Z e X.
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24. (ENEM 2020 – Digital) É comum as cooperativas 
venderem seus produtos a diversos estabelecimentos. 
Uma cooperativa láctea destinou 4 m³ de leite, do total 
produzido, para análise em um laboratório da região, 
separados igualmente em 4000 embalagens de mesma 
capacidade.
Qual o volume de leite, em mililitro, contido em cada 
embalagem?
(A) 0,1
(B) 1,0
(C) 10,0
(D) 100,0
(E) 1000,0
Vamos Sistematizar?
PROBLEMAS ENVOLVENDO UNIDADE DE 
MEDIDAS DE MASSA
As medidas de massa são usadas para definir a 
quantidade exata de massa de um corpo. No nosso 
cotidiano, usamos o quilograma e o grama para medir 
essa quantidade em determinados objetos. 
 Fique ligado!
A definição de massa e peso são constantemente 
confundidas.
O peso não é o número que aparece na balança 
quando nos pesamos. Na verdade, o peso tem a ver 
com a gravidade. A massa é o que comumente “enten-
demos como peso”. O valor da massa de um corpo é 
definido pela quantidade de matéria que esse corpo 
tem. Por exemplo, o correto é falar “a massa do corpo 
de Clarice é 60 kg” e não “o peso de Clarice é 60 kg”.
Obs: é comum utilizarmos a palavra “quilo” para 
nos referir ao quilograma (kg). 
ATIVIDADES DE sistematização
25. O dono de uma lanchonete fez um pedido de 27,5 kg 
de coxinhas, a um fornecedor, para repor seu estoque e 
atender a demanda da semana. O peso de uma coxinha 
para a outra não é sempre o mesmo, mas a estimativa 
é de que cada uma tenha, em média, 110 g. Supondo 
que a variação entre os pesos das coxinhas seja insigni-
ficante, qual será a quantidade de coxinhas necessária 
para atender o pedido da lanchonete?
26. (ENEM 2019) A bula de um antibiótico infantil, fa-
bricado na forma de xarope, recomenda que sejam mi-
nistrados, diariamente, no máximo 500 mg desse me-
dicamento para cada quilograma de massa do paciente. 
Um pediatra prescreveu a dosagem máxima desse an-
tibiótico para ser ministrada diariamente a uma criança 
de 20 kg pelo período de 5 dias. Esse medicamento 
pode ser comprado em frascos de 10 mL, 50 mL, 
100 mL, 250 mL e 500 mL. Os pais dessa criança de-
cidiram comprar a quantidade exata de medicamento 
que precisará ser ministrada no tratamento, evitando a 
sobra de medicamento. Considere que 1 g desse medi-
camento ocupe um volume de 1 cm³.
A capacidade do frasco, em mililitro, que esses pais de-
verão comprar é:
(A) 10.
(B) 50.
(C) 100.
(D) 250.
(E) 500.
27. (Vunesp) Uma empresa dividiu a entrega de 500 
caixas iguais de um mesmo produto em três remessas 
distintas. Sabe-se que a quantidade de caixas da se-
gunda remessa foi igual a da quantidade de caixas 
da primeira remessa e quea quantidade de caixas da 
terceira remessa foi igual a da quantidade da segun-
da remessa. Se 50 caixas desse produto têm, juntas, 
massa de 840 kg, então a massa total da quantidade de 
caixas da terceira remessa é igual a
(A) 1,68 t.
(B) 2,52 t.
(C) 3,36 t.
(D) 4,20 t.
(E) 4,62 t.
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SEDUC
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Expediente
Governador do Estado de Goiás
Ronaldo Ramos Caiado
Vice–Governador do Estado de Goiás
Daniel Vilela
Secretária de Estado da Educação
Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira
Secretária–Adjunta
Helena Da Costa Bezerra
Diretora Pedagógica
Alessandra Oliveira de Almeida
Superintendente de Educação Infantil e Ensino 
Fundamental
Giselle Pereira Campos Faria
Superintendente de Ensino Médio
Osvany Da Costa Gundim Cardoso
Superintendente de Segurança Escolar e Colégio 
Militar
Cel Mauro Ferreira Vilela
Superintendente de Desporto Educacional, Arte 
e Educação
Marco Antônio Santos Maia
Superintendente de Modalidades e Temáticas 
Especiais 
Rupert Nickerson Sobrinho
Diretor Administrativo e Financeiro
Andros Roberto Barbosa
Superintendente de Gestão Administrativa
Leonardo de Lima Santos
Superintendente de Gestão e Desenvolvimento 
de Pessoas
Hudson Amarau De Oliveira
Superintendente de Infraestrutura
Gustavo de Morais Veiga Jardim
Superintendente de Planejamento e Finanças
Taís Gomes Manvailer
Superintendente de Tecnologia
Bruno Marques Correia
Diretora de Política Educacional
Patrícia Morais Coutinho
Superintendente de Gestão Estratégica e 
Avaliação de Resultados
Márcia Maria de Carvalho Pereira
Superintendente do Programa Bolsa Educação
Márcio Roberto Ribeiro Capitelli
Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento 
Curricular
Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo
Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos
Evandro de Moura Rios
Coordenador de Recursos Didáticos para o Ensino 
Fundamental
Alexsander Costa Sampaio
Coordenadora de Recursos Didáticos para o 
Ensino Médio
Edinalva Soares de Carvalho Oliveira
Professores elaboradores de Língua Portuguesa
Edinalva Filha de Lima Ramos
Edna Aparecida dos Santos 
Katiuscia Neves Almeida
Maria Aparecida Oliveira Paula
Norma Célia Junqueira de Amorim
Professores elaboradores de Matemática
Alan Alves Ferreira 
Basilirio Alves da Costa Neto
Jéssica de Rezende Graff Tinti
Tayssa Tieni Vieira de Souza
Tyago Cavalcante Bilio 
Professores elaboradores de Ciências da Natureza
Leonora Aparecida dos Santos
Sandra Márcia de Oliveira Silva
Silvio Coelho da Silva
Professor elaborador de Ciências Humanas e 
Sociais Aplicadas
Ricardo Gonçalves Tavares
Revisão
Cristiane Gonzaga Carneiro Silva
Diagramação
Adriani Grunas regras gramaticais. 
(B) Literária, porque foi usada no sentido figurado.
(C) Técnica, porque representa termos próprios de 
uma profissão.
(D) Coloquial, porque caracteriza uma linguagem 
simples e popular. 
(E) Internetês, porque caracteriza uma linguagem 
simplificada, utilizada no meio virtual. 
13. Escreva expressão “NAUM EH VERDADE >: - (“na 
norma culta:
“Não é verdade”. 
14. A partir da leitura do Texto II, conclui-se que
(A) os cadeirantes não podem usar banheiros públicos. 
(B) existem locais que não são adaptados para cadei-
rantes.
(C) existem cadeiras de rodas que passam por portas 
estreitas.
(D) os bebedouros devem ser colocados próximos 
aos banheiros.
(E) os bebedouros de locais públicos são acessíveis a 
qualquer pessoa. 
Caro(a) estudante vamos continuar aprendendo 
juntos?
Contextualizando o gênero 
textual, o tema e o campo 
de atuação
GRUPO DE ATIVIDADES
1. Antes de ler os textos, vamos conversar? 
• Você conhece o gênero textual infográfico? 
• Em que suporte esse gênero pode aparecer? 
• Em que contexto e situação ele é lido?
► Conhecendo o gênero textual
O infográfico é um gênero textual que mistura 
a linguagem verbal (uso de palavras) e não verbal 
(uso de elementos visuais) com o objetivo de trans-
mitir informações. É muito utilizado em campanhas 
de publicidade e no jornalismo, principalmente nas 
redes sociais. Sua linguagem é adaptada de acordo 
com o público. Apresenta informações bem-organi-
zadas e/ou topicalizadas. Muitas vezes, apresenta 
dados e estatísticas.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/genero-textual-infografico.htm. Acesso em: 1 de ago. 2024.
Semana 3 - Outubro
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Leia o texto. 
Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/347815496/fi gure/fi g4/AS:11431281100335912@1669344263265/
Figura-12-Infografi co-Como-identifi car-noticias-falsas.jpg. Acesso em: 1 de ago. 2024. 
2. Responda. 
a) Qual é o gênero desse texto? E qual a sua fi nalidade?
b) Em que meios de comunicação encontram-se textos 
como esse, considerando o suporte de circulação?
c) Qual é a informação principal desse texto?
3. Para que a informação sobre como identifi car notí-
cias falsas foi destacada?
( ) Para chamar a atenção. 
( ) Para difi cultar a compreensão das informações 
do texto verbal. 
( ) Para ocupar os espaços do texto.
ampliando 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Caro(a) estudante infográfi cos são gêneros tex-
tuais com função expositiva e explicativa. Eles têm 
como objetivo explicar de forma clara e dinâmica 
como algo é ou funciona. Para isso, misturam diferen-
tes linguagens e elementos: palavras, imagens, cores, 
sons, ícones, setas, números, gestos, expressões fa-
ciais etc. Vamos saber mais????? 
Principais características do infográfi co
Tem título grande e chamativo. Mistura textos e 
imagens. Muitas vezes, apresenta dados e estatísti-
cas. Apresenta informações bem-organizadas e/ou 
topicalizadas. É focado em um único tema. Sua lingua-
gem é adaptada de acordo com o público em questão.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/genero-textual-infografi co.htm. Acesso em:1 de ago. 2024. 
Leia o texto. 
Disponível em: https://ichef.bbci.co.uk/ace/ws/640/cpsprodpb/2089/production/_121492380_grafi co_jeans-nc.png.webp. Acesso 
em: 2 de ago. 2024. 
4. Responda. 
a) Qual é o título do infográfi co apresentado? 
b) Quais recursos visuais foram utilizados?
d) Em sua opinião, qual é a fi nalidade desse texto? 
5. Sobre as ilustrações presentes no infográfi co, pode-
-se concluir que
( ) elas complementam os textos em cada item 
abordado. 
( ) possuem apenas a função de deixar o texto mais 
colorido e apresentável. 
( )não há relação interpretativa com o texto verbal. 
( )somente algumas imagens possuem relação com 
as dicas apresentadas.
6. Sobre a linguagem do infográfi co, assinale V para 
verdadeiro ou F para falso.
( ) Infográfi cos são textos visuais informativos 
produzidos com informações verbais e não verbais 
como imagens, sons, animações, vídeos, hiperlinks, 
entre outros, em uma mesma forma composicional.
( ) Infográfi cos são veiculados apenas em revistas e 
jornais impressos, não sendo encontrados em sites e 
portais da internet.
( ) Infográfi cos são gêneros textuais que apresen-
tam diferentes conteúdos temáticos, que vão desde 
eventos e notícias jornalísticas até assuntos enciclo-
pédicos de história, geografi a, literatura, língua por-
tuguesa e ciências da natureza.
( ) Por ser um texto verbo-visual o Infográfi co não 
requer o uso de pontuação, tampouco o atendimen-
to à norma culta da língua.
( ) Em um Infográfi co há diferentes tipografi as 
(tipo/tamanho/cor/posição das letras no texto), po-
dendo sugerir maior ou menor importância à infor-
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SISTEMATIZANDO 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
mação; destacar informações; causar maior ou me-
nor impacto no leitor.
( ) Os infográficos cumprem diferentes funções 
sociais, tais como informar como foi ou é um fato ou 
evento de interesse jornalístico ou enciclopédico e 
como é como são ou funcionam diferentes tipos de 
objetos ou eventos.
7. Sobre o gênero textual infográfico, é correto afirmar: 
(A) Na internet e em outros meios de comunicação, é 
muito comum ver os infográficos sendo usados para 
explicar, comparações, histórias, listas, pesquisas de 
mercado. pesquisas eleitorais, entre outras coisas. 
(B) O infográfico trata-se de um formato que mistu-
ra texto, imagens e esquemas com outros recursos, 
como setas e faixas. 
(C) o infográfico é um tipo de conteúdo que apre-
sentam dados e informações com o apoio de ele-
mentos visuais.
(D) No infográfico a ideia é transmitir dados e conte-
údos mais complexos de forma simples e lúdica. 
(E) Todas as alternativas estão corretas.
Estudante, cada vez mais utilizada pelos veículos 
de comunicação para criar o aspecto visual da infor-
mação, a infografia envolve um conceito moderno, 
em que se aliam imagem e texto para oferecer ao lei-
tor a melhor percepção do assunto tratado. Vamos 
aprofundar nosso conhecimento?????
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O INFOGRÁFICO 
• Quanto à função social dos infográficos: é a de 
contribuir para a divulgação e vulgarização da ciência, 
emergindo na esfera de comunicação da ciência (com 
as características do discurso científico, tais como a 
objetividade, a suposta neutralidade e a impesso-
alidade da linguagem) e na esfera de comunicação 
jornalística (discurso de transmissão de informação, 
linguagem que tende para a subjetividade, a informa-
lidade, clareza e concisão. 
• Quanto às estratégias de leitura: a leitura inde-
pendente do infográfico é possível: a) ler o texto como 
um todo, isto é, o texto verbal principal + o infográ-
fico; b) ler apenas o texto verbal principal e olhar as 
imagens; c) ler apenas o infográfico, que possui seu 
próprio título e subtítulo. Contudo, a leitura se enri-
quece quando observada a integração das modalida-
des linguísticas e visuais do infográfico. 
• Quanto ao propósito comunicativo: para o uso 
do infográfico consideramos dois: a) um de caráter 
jornalístico, utilizado para complementar a infor-
mação veiculada em uma notícia ou reportagem, b) 
outro, de caráter didático (de divulgação científica e 
tecnológica) que pode se apresentar sem o acompa-
nhamento de uma reportagem ou notícia. 
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uel_port_pdp_
simone_luciana_gomes.pdf. Acesso em: 2 de ago. 2024. 
Leia o texto. 
Disponível em: https://w20.b2m.cz/post/infografi-
co-sobre-a-agua.htmlAcesso em: 2 de ago. 2024.
8. Os infográficos são textos 
que compartilham conhecimen-
tos utilizando elementos visu-
ais, como desenhos e outrosre-
cursos gráficos, para transmitir 
mensagens e dados de maneira 
clara e objetiva. Assinale a(as) 
alternativa(s) correta(s).
( ) Os infográficos podem ser 
usados em revistas, jornais, li-
vros didáticos e outros.
( ) A estrutura do infográfico 
pode variar dependendo do 
conteúdo e do propósito.
( ) Os infográficos comparti-
lham conhecimentos utilizando 
elementos visuais, como dese-
nhos e outros recursos gráfi-
cos. 
( ) O gênero infográfico pode 
ser usado apenas em contextos 
publicitários.
( ) Um infográfico pode con-
ter legendas, fontes de dados, 
citações, linhas de tempo, setas 
direcionais, entre outros. 
9. Sobre os elementos do info-
gráfico:
I- A estrutura do infográfico 
consiste em três elementos 
principais: título, visualização 
de dados e texto explicativo.
II- O infográfico pode conter le-
gendas e fontes de dados.
III- O infográfico pode conter citações, linhas de tem-
po e setas direcionais.
(A) Apenas a afirmativa I é verdadeira
(B) Apenas a afirmativa II é verdadeira
(C) Apenas a afirmativa III é verdadeira
(D) Todas as afirmativas são falsas
(E) Todas as afirmativas são verdadeiras 
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10. Qual é o assunto desse infográfico?
(A) A quantidade de água doce que está no Brasil. 
(B) A porcentagem de água no planeta Terra.
(C) O consumo de água potável no mundo. 
(D) O desperdício de água doce no mundo. 
(E) A utilização da água do oceano. 
Contextualizando o gênero 
textual, o tema e o campo 
de atuação
GRUPO DE ATIVIDADES
Caro(a) estudante os gráficos são recursos visuais 
usados para ajudar na compreensão de informações 
pesquisas. E esse, é um dos conteúdos mais impor-
tante no Enem, pois sempre estará presente nas pro-
vas de Geografia, Física, Química e principalmente na 
Matemática. Sendo um assunto mais cobrado e com o 
maior número de questões na prova de Matemática. 
1. Antes de ler os textos, vamos conversar? Observe 
essa imagem! 
Disponível em: https://cdn3.excelyvba.com/wp-content/uploads/2013/01/gr%C3%A1ficos-combinados-en-excel.jpg. Acesso em: 
24 de ago. 2024. 
• Você sabe o que essa imagem representa? 
• Você sabe o que é um Gráfico? 
Gráfico é uma representação geométrica de um 
conjunto de dados usada para facilitar a compreensão 
das informações apresentadas nesse conjunto. Gráfi-
cos ajudam a identificar padrões, verificar resultados 
e comparar medidas de forma ágil.
Elementos dos gráficos
1. Título: apresenta de forma clara e direta o que as 
informações presentes no gráfico representam e, al-
gumas vezes, a unidade de medida usada para essas 
informações ou alguma transformação para ela.
2. Legenda: é usada para identificar as informações apre-
sentadas no gráfico, separadas por cor ou por hachura.
3. Fonte de pesquisa: site, blog, página, pesquisa, jor-
nal, revista ou qualquer outra fonte para a constru-
ção do gráfico. 
4. Números: estes são essenciais para comparar as in-
formações dadas pelos gráficos. A maioria deles utili-
zam números, seja para indicar quantidade ou tempo 
(mês, ano, trimestre).
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/matematica/o-que-e-grafico.htm. Acesso em: 2 de ago. 2024.
Leia o texto. 
Disponível em: https://img.quizur.com/f/img64f29794d08e02.50454910.png?lastEdited=1693620125. Acesso em: 5 de ago. 2024.
2. Um gráfico é uma representação de dados obtidos 
nos experimentos na forma de figuras geométricas 
(diagramas, desenhos, figuras ou imagens) de modo a 
fornecer ao leitor uma interpretação de forma mais rá-
pida e objetiva. O que esse gráfico representa? 
3. Todo gráfico tem como objetivo principal passar uma 
informação de forma direta. Então, as informações do 
gráfico devem ser expressas de forma clara e objetiva. 
Para que fique completo, os principais elementos que 
um gráfico precisa ter é um título, que nos informa o 
tema do gráfico, e uma legenda, que nos ajuda a iden-
tificar as informações contidas nele. Agora responda. 
a) Qual é o título desse gráfico? 
b) Qual é a legenda? 
4. Coloque V ou F. O gênero textual gráfico tem por 
objetivo 
( ) expressar visualmente dados ou valores numé-
ricos, de maneiras diferentes, facilitando a compre-
ensão, chamando a atenção do leitor.
( ) informar o leitor sobre determinado assunto 
como política, acontecimentos pelo mundo, ques-
tões relacionadas à saúde e muitos outros.
( ) ilustrar, por meio da sátira, os acontecimentos 
atuais que despertam o interesse público.
( ) informar, ao mesmo tempo que prevê criar uma 
opinião nos leitores.
5. Quais bichos estão em maior e menor distribuição da 
população de animais no Brasil, respectivamente? 
(A) Cães e aves. (D) mamíferos e aves. 
(B) Aves e peixes. (E) Cães, répteis e mamíferos. 
(C) Gatos e peixes. 
Leia o texto.
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Semana 4 - Outubro
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6. O gráfi co apresenta as vendas de equipamentos 
agrícolas de uma indústria. Assim, pode-se afi rmar que:
(A) as vendas aumentaram mês a mês. 
(B) foram vendidos 90 equipamentos até abril.
(C) foram vendidos 100 equipamentos até junho. 
(D) as vendas caíram nos meses de maio e junho. 
(E) o faturamento da indústria aumentou de março 
para abril.
ampliando 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Caro(a) estudante você sabia que no Enem caem 
basicamente 7 tipos de gráfi cos, são eles: gráfi cos de 
linhas, também chamados de segmentos, barras, co-
lunas, setores (chamados de gráfi cos de pizza), gráfi -
cos de dispersão e pictogramas???? Não? Agora você 
vai aprender um pouco sobre eles. 
Leia o texto. 
Disponível em: https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/agencia-radio-arb/3399/content_MAT%C3%89RIA_%284742%29_-_Go-
verno_Federal_edita_MP_que_amplia_acesso_%C3%A0_internet_banda_larga_via_sat%C3%A9lite_no_Brasil_-_Rep%C3%B3r-
ter_MARQUEZAN___PRODU%C3%87%C3%83O_RAUL_-_arte_fi nal_gr%C3%A1fi co_4_%283%29.jpg. Acesso em: 2 de ago. 2024. 
7. O tema desse gráfi co é 
(A) A utilização da internet no Brasil.
(B) A fi nalidade do acesso à internet. 
(C) A porcentagem de estudantes com acesso à in-
ternet. 
(D) Os equipamentos utilizados para navegar na in-
ternet. 
(E) O rendimento real médio per capita nos domicí-
lios com internet. 
8. De acordo com o gráfi co, é correto afi rmar que 61, 
5% acessam a internet para 
( ) enviar ou receber e-mail. ( ) assistir vídeos, fi l-
mes e séries. ( ) conversar por chamada de voz ou 
vídeo. 
9. Os gráfi cos são recursos utilizados para representar 
um fenômeno que possa ser mensurado, quantifi cado 
ou ilustrado de forma mais ou menos lógica. A fi nalida-
de desse gráfi co é 
(A) apontar uma dimensão estatística sobre o uso da 
internet no Brasil. 
(B) destacar os dados mais importantes do rendi-
mento real nos domicílios.
(C) descrever como os estudantes utilizam a internet. 
(D) narrar a origem da internet no Brasil.
10. Relacione corretamente. 
1. Gráfi co de colunas. 2. Gráfi co de setores. 
3. Gráfi co de linhas. 4. Gráfi co de Área.
( ) É bastante comum para mostrar o crescimento 
ou o decrescimento de uma variável, ao decorrer do 
tempo. O gráfi co de linhas pode ser utilizado para 
analisar o crescimento de uma criança, a intenção de 
votos durante as eleições, as vendas de uma empre-
sa, entre outros usos. 
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( ) É conhecido também como gráfico de pizza, é fei-
to na fórmula de um círculo, dividido em fatias.
( ) É um gráfico que usa retângulos na vertical, com 
alturas proporcionais para representar e compararos resultados obtidos em uma pesquisa. O seu uso 
é muito comum na conta de energia e de água e nos 
jornais também.
( ) É utilizado para demostrar as alterações ou com-
parar valores ao longo de um tempo. Ele é formado 
por um conjunto de linhas e pontos, onde a área é 
preenchida. 
11. Existe uma grande variedade de tipos de gráficos, 
dentre os quais podemos destacar os de coluna, em 
barras, pizza, área, linha e rede. Indique que tipo de 
gráfico foi utilizado para indicar
a) os equipamentos usados para acessar à internet. 
b) a finalidade de acesso à internet (em %). 
c) uso da internet no Brasil. 
SISTEMATIZANDO 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Estudante, aprofunde seus conhecimentos sobre 
gráficos, lendo e interpretando-os. Vamos nessa???? 
Leia o texto. 
 Disponível em: https://static.poder360.com.br/2023/06/censo-por-grande-regiao.png. Acesso em: 2 de ago. 2024.
12. Gráficos são representações visuais utilizadas para 
exibir dados, sejam eles, sobre determinada informa-
ção, ou valores numéricos. Retire do gráfico: 
a) O título. 
b) A fonte de pesquisa. 
13. De acordo com o gráfico, 69 de cada 100 brasileiros 
vivem no: 
( ) Sudeste ou Centro-Oeste. ( ) Sul ou Sudeste. 
( ) Sudeste ou Nordeste.
14. Peça ajuda ao seu ou sua professor(a) de matemá-
tica e responda porque a região que mais cresceu em 
milhões de habitantes foi a Centro-Oeste apesar das 
porcentagens mostrarem números maiores? 
Semana 1 - Novembro
GRUPO DE ATIVIDADES
Contextualizando o gênero 
textual, o tema e o campo 
de atuação
Estudante, diz a lenda que todo brasileiro adora 
uma boa história mirabolante. E é por isso que temos 
um repertório fantástico de lendas, contos e mitos es-
palhados pelo imenso território nacional. Você com 
certeza sabe de cabeça algum causo meio misterio-
so que é contado com frequência na sua cidade, não 
é? Pois bem, se esse é o tipo de assunto que faz seus 
olhos brilharem, você vai adorar ler sobre o folclore 
de Goiás. Caso a curiosidade tenha batido forte por 
aí, continue lendo. Você está prestes a descobrir um 
pouco mais sobre os mistérios do folclore de Goiás nas 
principais lendas e contos fantásticos que habitam a 
imaginação de quem mora no estado. Bora lá?????
1. Antes de ler os textos, vamos conversar? Observe as 
imagens. 
Que sensações essas imagens lhe despertam? - Se 
você pudesse descrever em duas palavras esses ani-
mais, quais seriam? 
• Como você acha que é o temperamento desses cães? 
• Você tem um animal de estimação? Qual? O seu ani-
mal é dócil e carinhoso ou feroz e temperamental? 
• Você conhece alguma história de mistério que en-
volve alguma animal? 
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• Você já ouviu falar em algumas dessas lendas e 
contos??? Romãozinho, Negro d’água, Pé-de-gar-
rafa, Rodeiro, Arranca-línguas, A moça na varan-
da, Ninho de periquitos, A Ilha dos Gatos Pingados, 
O cachorro Canibal entre outros? 
As Lendas Folclóricas representam o conjunto de 
estórias e contos narrados pelo povo que são transmi-
tidas de geração em geração por meio da oralidade. 
O que é um conto? O termo “conto” deriva do 
vocábulo latino commentu(m) e significa invenção, 
ficção. Escrito em prosa, geralmente narrado em 3ª 
pessoa, com linguagem direta, objetiva, de fácil com-
preensão para o leitor. O conto é uma forma de vi-
sualizar a realidade contemporânea por meio de um 
olhar literário. 
Estudante, um dos contos de Goiás que você vai 
conhecer aqui é popular em todo o estado. Algumas 
narrativas estão ligadas às cidades ou regiões espe-
cíficas onde nasceram, o que faz com que elas sejam 
ainda mais únicas. 
Agora vamos ler um conto fantástico que tem 
como personagem principal um cachorro????
Conto fantástico é uma narrativa curta marcada 
pela presença de elementos sobrenaturais, ou seja, 
que não possuem uma explicação racional. O conto 
fantástico apresenta elementos sobrenaturais, sur-
reais ou mitológicos. No Brasil, José J. Veiga e Muri-
lo Rubião se destacam na literatura fantástica. 
Leia o texto. 
Parte I 
O Cachorro Canibal 
Jose J. Veiga
Percebia-se que era um cachorro por causa do rabo 
metido rente entre as pernas, quase colado na barriga, 
e também um pouco por causa dos olhos, de uma tris-
teza tão funda que só podiam ser olhos de cachorro es-
corraçado. As patas não se firmavam no chão como as 
de qualquer cachorro razoavelmente seguro de si; pi-
savam a medo, apalpando experimentando. (Depois se 
soube que ele tinha perdido os cascos pelos caminhos, 
ficando as plantas em carne viva.) De onde estaria vin-
do, ninguém se interessou em saber; ele apenas parou 
ali, lamentável e infeliz, muito cansado para continuar 
andando. Apareceu de manhã, e quem o viu deitado 
numa nesga de grama debaixo do jasmineiro pensou 
em um cão errante, igual a tantos que cruzam o mundo 
em todas as direções, parando e farejando, mas sem-
pre em marcha, como se incumbidos de alguma missão 
urgente, cujo endereço e propósito só eles sabem; nem 
valia a pena providenciar comida, provavelmente ele 
não estaria mais lá quando a comida chegasse. 
Mas aquele parecia não ter pressa ou intenção de 
seguir, e lá ficou deitado de lado, não propriamente 
descansando porque as moscas não deixavam, mas fa-
zendo o possível por conseguir algum sossego. 
[...] 
Disponível em: https://doceru.com/doc/nss1n. Acesso em: 7 de ago. 2024. 
2. Marque certo. 
a) O texto “O cachorro canibal” que você leu é ( ) um 
texto informativo ( ) um conto fantástico. 
b) O conto “O Cachorro Canibal” tem como persona-
gem principal ( ) um cão ( ) um ser humano. 
3. Faça o que se pede. 
a) Pesquise em um dicionário o significado da palavra 
canibal, considerando os usos desse termo. 
b) Comente o título do conto, levando em consideração 
o sentido conotativo da palavra pesquisada.
4. O conto é um texto curto que pertence ao grupo 
dos gêneros narrativos ficcionais. levando em conta as 
características do gênero, qual a finalidade do gênero 
conto?
5. No primeiro parágrafo, o narrador mostra a chegada 
do cão ao jardim da casa. Releia o texto e responda.
a) Que recurso o narrador utiliza para criar uma pri-
meira imagem da personagem, provocando no leitor 
compaixão e piedade pelo “cão errante”? Transcreva 
trechos que caracterizem o cão nesse momento. 
b) Quais são as principais características psicológicas 
do cachorro no momento de sua chegada a casa?
c) O que poderia justificar tais características ou sen-
timentos?
6. Os contos podem ser classificados segundo seu 
tema. Assim, os contos de mistério tratam de crimes a 
serem decifrados, de enigmas; os contos de amor vão 
tratar de temas ligados à paixão, às sensações, às rela-
ções humanas; os fantásticos apresentam temas inco-
muns, sobrenaturais, porém tratados como se fossem 
comuns e naturais; os psicológicos desenvolvem temas 
voltados à subjetividade, ao humano e às suas dúvidas 
e angústias, e assim por diante. O conto é um gênero 
textual que comporta estilos e temas dos mais varia-
dos. Agora responda. Como o conto acima pode ser 
classificado e qual é o seu tema?
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12
ampliando 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Estudante, continue lendo o conto. 
Parte II 
O Cachorro Canibal 
Jose J. Veiga
[...]
Via-se que estava faminto, mas o cansaço impres-
sionava mais, talvez devido a seu litígio incessante com 
as moscas. Às vezes ele parecia pensar que pudesse 
acomodar a cabeça entre as patas e deixar ao resto 
do corpo o trabalho de repelir os inimigos. O rabo não 
parava de açoitar o ar, e todo o pelo tremia repuxado 
pelas contrações dos músculos; mas essa estratégia 
era logo descoberta pensa, “o que é que esse miserável 
julga que é? O Rei do Mundo?”, o cachorro pode fi car 
descansado que o seu lugar está garantido.Em vez de 
se atirar aos pés da primeira pessoa que lhe estala os 
dedos, o cachorro ajuizado deve mostrar uma certa 
frieza. Só depois que a pessoa insistir é que ele deve 
atender, assim mesmo sem pressa. Se não houver in-
sistência o cachorro nada terá a perder; pelo contrário, 
convém sempre desconfi ar das que não insistem. 
Aplicando todas as suas habilidades na fase difícil 
dos primeiros contatos ele conseguiu fazer-se notado e 
respeitado. Em pouco tempo já estava dormindo onde 
bem quisesse, sem receio de que o pisassem ou enxo-
tassem. Esta é a grande prova de prestígio canino: não 
ser tocado do lugar que escolheu para deitar-se. 
E gostaram tanto dele na casa que estragaram tudo 
com a solicitude de amaciar-lhe a vida. Vendo-o brin-
car sozinho no jardim alguém lembrou-se de arranjar-
-lhe um companheiro menor. Pensaram que assim ele 
fi caria mais feliz, e de fato fi cou — por algum tempo. 
Passava horas rolando com o menorzinho na grama, 
ensinando-o a viver e a ser respeitado, e quem os via 
embolados no chão pensava: “Que graça! Até parecem 
irmãos!” E como aprendia depressa aquele ladrãozinho 
malhado!”. Em pouco tempo já estava passeando de 
colo, aliás uma lição que o maior não ensinou. Aprovei-
tando-se da inocência do cãozinho as pessoas da casa 
conquistaram-no completamente, numa inversão ridí-
cula de papéis. Dava engulhos ver a sofreguidão dele 
atendendo os chamados mais absurdos, a humildade 
na aceitação de censuras e castigos. Aquele estado de 
coisas não podia acabar bem. Mais dia menos dia... 
[...] 
Disponível em: https://doceru.com/doc/nss1n. Acesso em: 7 de ago. 2024. 
7. Você já estudou que, por meio de um tipo de narra-
dor, o leitor pode conhecer as personagens e os acon-
tecimentos por elas vivenciados no enredo. Considere 
o narrador de “o cachorro canibal” e responda:
a) o narrador é um observador ou é uma das persona-
gens que vive os acontecimentos narrados?
b)qual é a pessoa do discurso utilizada na narração?(pri-
meira / segunda ou terceira)?
c) o narrador é onisciente? Justifi que sua resposta 
utilizando episódios do texto ou citando algum tre-
cho signifi cativo.
8. Releia alguns trechos destacados do conto: 
“(...)o ladrãozinho malhado tinha acabado de tomar 
banho e espojava-se ao sol (...)o outro (...) abriu a boca 
num bocejo enorme e caminhou para o pequenino. (...) 
Achando a brincadeira muito bruta ele decidiu retirar 
se, rosnando e mordendo o outro no pescoço, mas o 
queixinho novo não tinha forças para fazer mal e o ou-
tro prosseguiu seu projeto (...)”. 
Observe que o narrador usa o diminutivo “ladrãozi-
nho”, “pequenino” e “queixinho” nas referências ao ca-
chorro menor. Comente o efeito de sentido que esse 
recurso provoca no leitor nessa cena. 
9. A sustentação do texto se dá na coesão (“amarração” 
entre as várias partes do texto) em dois sentidos: o gra-
matical e o semântico. o primeiro visa à articulação dos 
elementos linguísticos, observando a estrutura e as re-
gras das relações sintáticas possíveis e coerentes den-
tro de um texto; o segundo, a articulação de elementos 
linguísticos que fazem referência a um determinado 
campo semântico. Assim, temos os mecanismos da 
coesão gramatical e os da coesão semântica. Releia os 
trechos e, a seguir, comente os mecanismos coesivos 
de relações sintáticas e de referenciação destacados. 
a) “Percebia-se que era um cachorro por causa do rabo 
metido rente entre as pernas (...). (depois se soube que 
ele tinha perdido os cascos pelos caminhos, fi cando as 
plantas em carne viva.)”
b) “(...). Apareceu de manhã, e quem o viu deitado numa 
nesga de grama debaixo do jasmineiro pensou em um 
cão errante, (...)” 
c) “(...). o rabo não parava de açoitar o ar, e todo o pelo 
tremia repuxado pelas contrações dos músculos; mas 
essa estratégia era logo descoberta e as moscas con-
centravam o ataque na cabeça e nas orelhas.
Eram tantas e tão insistentes que ele não podia ignorá-
-las por muito tempo: (...)”
10. As variações linguísticas são as diferenças que uma 
língua apresenta mediante fatores como a região e as 
condições culturais ou sociais onde ela é usada. Os ti-
pos de variações linguísticas são: geográfi cas ou diató-
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pica, como os regionalismos; históricas ou diacrônica, 
como o português medieval e o atual; sociais ou dias-
trática, como os termos técnicos usados por profissio-
nais, situacionais ou diafásica, como as gírias. Quanto 
aos níveis da fala, podemos considerar dois padrões de 
linguagem: a linguagem formal e informal. Observe a 
linguagem do conto lido e responda: 
a) Que tipo de variedade linguística foi empregada? 
b) Quanto aos níveis da fala, qual foi o utilizado no conto? 
SISTEMATIZANDO 
os conhecimentos
GRUPO DE ATIVIDADES
Finalizando a leitura do texto. 
Parte III 
[...]
A situação agravou-se quando começaram a tomar 
liberdades com o cão maior, decerto inspirados pela in-
timidade excessiva que mantinham com o outro. Já não 
o deixavam dormir onde quisesse, e não escondiam o 
desgosto de vê-lo dentro de casa. Ele ia suportando 
tudo com paciência, esperando que a loucura passasse. 
Mas não há paciência que resista a abusos. Ele estava 
dormindo de patas pra cima no canto de uma varanda 
ladrilhada, nem era no meio ou na passagem, mas no 
canto, ninguém podia dizer que estivesse obstruindo. 
Mesmo assim alguém achou de encher a boca de água 
e vir de mansinho esguichá-la nele. Ora, isso assusta e 
aborrece. Num rápido movimento rolado ele ergueu-
-se e ficou parado sem compreender; mas a água es-
correndo pelas pernas e a pessoa enxugando a boca e 
olhando com olhos maldosos diziam tudo. Foi uma trai-
ção mesquinha, mas mesmo assim ele achou melhor 
não perder a compostura, não latiu nem fez escânda-
lo. Retirou-se com relativa dignidade para a sombra do 
jasmineiro. A ideia veio de repente, já como decisão. O 
ladrãozinho malhado tinha acabado de tomar banho e 
espojava-se ao sol a poucos metros de distância. O ou-
tro levantou-se da sombra, esticou as patas dianteiras 
ao comprido do corpo, como se fosse deitar-se noutra 
posição, mas era apenas para se espreguiçar; abriu a 
boca num bocejo enorme e caminhou para o pequeni-
no. Quando esse, que estava deitado de costas dando 
coices para o ar, sentiu aquela pata pesada no peito, jul-
gou tratar-se de alguma brincadeira e ainda rosnou de 
brinquedo. A primeira dentada feriu-o na carne mole 
do ventre. Achando a brincadeira muito bruta ele de-
cidiu retirar-se, rosnando e mordendo o outro no pes-
coço, mas o queixinho novo não tinha força para fazer 
mal, e o outro prosseguiu com o seu projeto, começan-
do pelas partes tenras, com certeza já de cálculo para 
não sair perdendo caso se fartasse antes ou tivesse 
que fugir por motivo de força maior. Mas ninguém veio 
acudir, aqueles dois viviam brigando e fazendo as pa-
zes. Quando ele começou a enjoar só restavam os os-
sos mais duros e uma mancha de sangue na grama. Os 
ossos ele carregou para longe, escondeu, enterrou; o 
sangue ficou como enigma para as pessoas da casa. Se 
ele pensava que ia ser feliz daí por diante, deve ter omi-
tido em seus cálculos algum elemento muito importan-
te; porque desde esse dia ele mudou completamente, a 
ponto de parecer outro cachorro. É claro que as pesso-
as da casa interpretavam a mudança como consequên-
cia da perda do companheiro (o que não deixava de ser) 
e combinaram ter paciência com ele. Dava pena vê-lo 
de cabeça baixa, num ir e vir incessante, sem encon-
trar sossego em parte alguma. Mesmo quando parecia 
descansar, deitado de lado em um tapete, o bojo das 
costelas arfando compassado, o brilho do pelo ondu-
lando com a respiração, podia-se ver que o repouso era 
aparente. Olhando bem, via-se que os músculos nunca 
estavam em completo descanso, havia neles uma cons-
tante trepidação, um zumbir de alta voltagem. Bastava 
um ruído distante, um leve toque, mesmode uma pe-
nugem pousando, para ele saltar nas quatro patas, as 
orelhas armadas, os olhos furando o tempo — o que 
acontecia também sem nenhuma razão aparente. Por 
uma misteriosa repulsão as pessoas passaram a evitá-
-lo, não lhe afagavam mais a cabeça, não lhe alisavam o 
pelo, ninguém lhe amarrotava as orelhas para ouvi-lo 
ganir, o que é também uma forma de mostrar a um cão 
que se gosta dele. Agora era só respeito, um respeito 
apreensivo. As vezes ele se instalava numa passagem, 
parece que desejando que o maltratassem, que o en-
xotassem, que o humilhassem; mas o que se via era as 
pessoas tomarem trabalho para não incomodá-lo, se 
afastarem para lhe dar passagem. Não sabendo chorar 
ele procurava gastar a angústia caminhando sem parar, 
talvez na esperança de se cansar e cair de vez. E quanto 
mais se movimentava, mais dava a impressão de estar 
contido entre barras de uma jaula.
Disponível em: https://doceru.com/doc/nss1n. Acesso em: 7 de ago. 2024. 
11. Você observou que o texto “o cachorro canibal” 
constitui uma história completa, isto é, tem os elemen-
tos fundamentais de uma narrativa (fatos, persona-
gens, lugar, tempo), e que os fatos estão organizados de 
tal forma que apresentam começo, meio e fim. Para a 
estruturação desses elementos, entretanto, há neces-
sidade de um conflito. o conflito é uma oposição entre 
elementos da história – fatos, personagens, ambiente, 
ideias, desejos, opiniões – da qual resulta uma tensão 
que organiza os fatos. O conflito cria no leitor ou no 
ouvinte expectativa em relação aos fatos da história 
e a ele se deve a estruturação do enredo em partes: 
introdução(ou apresentação), complicação(ou desen-
volvimento), clímax (momento culminante da história)
Semana 2 - Novembro
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e desfecho(desenlace ou conclusão). Você já sabe que 
situação inicial, conflito, clímax e desfecho fazem parte 
de um enredo. Identifique cada uma dessas partes em 
“O cachorro canibal”. 
12. Releia o trecho “Para começar, era preciso não exa-
gerar na gratidão. Se um cachorro mostra muita gratidão 
as pessoas podem pensar que ele não está habituado 
com bom trato e acabam relaxando nas atenções; nesse 
caso não há mais esperança para ele naquela casa.”. Infe-
re-se desse trecho que o cachorro tenta impor 
(A) respeito. 
(B) gratidão. 
(C ) distância.
(D) ressentimento. 
(E) companheirismo. 
13. Quais foram os motivos que levaram o cão maior a 
devorar o cãozinho? 
(A) Devido ao fato do menor comer sempre suas re-
feições.
(B) Porque o cão menor não permitia que ele tirasse 
sua “soneca” após o almoço. 
(C) Porque passava horas rolando com o menorzinho 
na grama, ensinando-o a viver e a ser respeitado. 
(D) Ciúmes do cãozinho que era amado por todos e 
sempre o levavam passear pelos parques da cidade. 
(E) Começaram a tomar liberdades com o cão maior, 
decerto inspirados pela intimidade excessiva que 
mantinham com o outro. 
14. A frase final do texto “E quanto mais se movimen-
tava, mais dava a impressão de estar contido entre bar-
ras de uma jaula”, demonstra o que sobre o sentimento 
do cão: 
(A) alegria e aprovação. 
(B) contentamento e revolta. 
(C) esperança e tranquilidade.
(D) indiferença e conformismo.
(E) arrependimento e desespero. 
15. A partir de um acontecimento brutal e por meio de 
uma voz narrativa que expressa os sentimentos mais 
íntimos de um cão, o conto “O cachorro canibal” ela-
bora, à maneira de uma fábula, uma lição sobre o com-
portamento humano. Considerando essa afirmação e a 
leitura do conto, responda: 
a) Que acontecimento brutal provoca a angústia do 
cão protagonista? 
b) Que consciência é conquistada pelo cão protago-
nista no desfecho do conto e que sentimento decorre 
dessa consciência? 
16. Esse conto de José J. Veiga, escritor goiano, tem 
várias “camadas” de compreensão. Pode ser lido tan-
to como uma história entre animais, quanto como uma 
alegoria das relações humanas. Ele apresenta uma per-
sonagem e uma história diferente. Assim, ao longo do 
conto, observamos alterações no comportamento e nos 
sentimentos do cão de acordo com o que ocorre na con-
vivência com a família. Para isso, o narrador empresta a 
ele características próprias dos seres humanos. Retire 
do texto passagens ou episódios em que o cão: 
a) Analisa situações e traça estratégias de comporta-
mento para conseguir seus objetivos e ser respeitado;
b) Mostra-se ferido em seu orgulho e sente-se desres-
peitado e humilhado.
Semana 3 - Novembro
PRODUÇÃO TEXTUAL 
Estudante, você produzirá um conto para compor 
o acervo de livros presentes na biblioteca da escola. 
Para isso, você produzirá um conto fantástico. Conto 
fantástico é o nome que se dá a uma narrativa curta 
que apresenta personagens que extrapolam os limi-
tes da realidade e/ou fatos igualmente estranhos e 
inexplicáveis. 
Em seu texto, você deverá:
• Utilizar como tema do conto um animal fantástico 
ou mágico;
• Apresentar os elementos da narrativa: persona-
gem, tempo e espaço;
• Produzir o texto em terceira pessoa
• Apresentar os elementos do enredo: situação ini-
cial, conflito, desenvolvimento, clímax e desfecho.
Importante: realize a atividade de planejamento 
da narrativa e não se esqueça de atribuir um título a 
seu conto
Para produzir seu conto fantástico: 
1. Leia o texto motivador 
Texto I 
Os Cavalinhos de Platiplanto 
[...]
Vovô tirou os óculos, assentou-os no nariz e começou 
a fazer um exame demorado de meu pé. Olhou-o por 
cima, por baixo, de lado, apalpou-o e perguntou se 
doía. Naturalmente eu não ia dizer que não, e até ainda 
dei uns gemidos calculados. Ele tirou os óculos, fez uma 
cara muito séria e disse:
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— É exagero deles. Não é preciso cortar nada. Basta 
lancetar.
[...]
Não sei se foi nesse dia mesmo, ou poucos dias depois, 
eu fui sozinho numa fazenda nova e muito imponente, 
de um senhor que tratavam de major. A gente chegava 
lá indo por uma ponte, mas não era ponte de atraves-
sar, era de subir. [...]
Colocou novamente o bandolim em posição, agora sem 
medo nenhum, e tirou uma música diferente, vivazinha, 
que me ergueu do chão e num instante me levou para o 
outro lado do morro. Quando a música parou eu baixei 
diante de uma cancela novinha, ainda cheirando a ofici-
na de carpinteiro.
— Estão esperando você — disse um moço fardado que 
abriu a cancela. — O major já está nervoso.
O major — um senhor corado, de botas e chapéu gran-
de — estava andando para lá e para cá na varanda. 
Quando me viu chegando, jogou o cigarro fora e correu 
para receber-me.
[...]
VEIGA, José J. Os cavalinhos de Platiplanto. In: ______. Os cavalinhos de 
Platiplanto. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
Semana 4 - Novembro
REVISITANDO A MATRIZ SAEB
Caro(a) estudante, essa é a hora de você verifi-
car seu aprendizado. Leia atentamente os textos e os 
itens e depois responda com atenção!!!! Topas??? Boa 
atividade!!!
Leia o texto e responda aos itens 1, 2 e 3. 
O encontro
 Lygia Fagundes Telles
 Em redor, o vasto campo. Mergulhado em névoa 
branda, o verde era pálido e opaco. Contra o céu, er-
guiam-se os negros penhascos tão retos que pareciam 
recortados a faca. Espetado na ponta da pedra mais 
alta, o sol espiava através de uma nuvem.
“Onde, meu Deus?! - perguntava a mim mesma 
- Onde vi esta mesma paisagem, numa tarde assim 
igual?”
Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Nas 
minhas andanças pelas redondezas, jamais fora além 
do vale. Mas nesse dia, sem nenhum cansaço, transpus 
a colina e cheguei ao campo. Que calma! E que desola-
ção. Tudo aquilo - disso estava bem certa - era comple-
tamente inédito para mim. Mas por que então o quadro 
se identificava, em todas as minúcias, a uma imagem 
semelhante lá nas profundezas de minha memória? 
Voltei-mepara o bosque que se estendia à minha direi-
ta. Esse bosque eu também já conhecera com sua fo-
lhagem cor de brasa dentro de uma névoa dourada. “Já 
vi tudo isto, já vi... Mas onde? E quando?”
Fui andando em direção aos penhascos. Atravessei 
o campo. E cheguei à boca do abismo cavado entre as 
pedras.
Um vapor denso subia, como um hálito daquela gar-
ganta de cujo fundo insondável, vinha um remotíssimo 
som de água corrente. Àquele som eu também conhe-
cia. Fechei os olhos. “Mas se nunca estive aqui! Sonhei, 
foi isso? Percorri em sonho estes lugares e agora os en-
contro, palpáveis, reais? Por uma dessas extraordiná-
rias coincidências teria eu antecipado aquele passeio 
enquanto dormia?” 
[...] 
Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2020/09/conto-o-encontro-lygia-fagundes-telles.html. Acesso em: 8 de ago. 
2024. 
1. Qual o elemento da narrativa é responsável em apre-
sentar o conteúdo e a trama do texto? 
(A) Clímax. 
(B) Enredo.
(C) Narrador.
(D) Desfecho.
(E) Personagem. 
2. No trecho “ ―Já vi tudo isso, já vi...Mas onde?” , o uso 
das reticências sugere 
(A) aflição. 
(B) irritação. 
(C) incerteza. 
(D) impaciência. 
(E) impossibilidade. 
3. O trecho que apresenta a figura de linguagem de 
personificação é 
(A) “Fui andando em direção aos penhascos.”
(B) “... o sol espiava através de uma nuvem.” 
(C) “Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar.” 
(D) “- Onde vi esta mesma paisagem, numa tarde as-
sim igual?” 
(E) “Nas minhas andanças pelas redondezas, jamais 
fora além do vale.”
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Leia o texto.
Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/wp-content/uploads/2021/07/4096-1024x768.jpg. Acesso em: 8 de ago. 2024.
4. Por meio do uso da linguagem não verbal, que pode 
muitas vezes surgir como principal recurso de comuni-
cação em uma charge, o chargista faz referência 
(A) ao ceifador da morte. 
(B) ao perigo da vacinação.
(C) a personificação da morte. 
(D) a queda no número de morte. 
(E) ao medo do símbolo da foice do ceifador. 
Leia o texto e responda os itens 5 e 6. 
Disponível em: https://static.poder360.com.br/2023/03/obesidade-mundo-18-mar-2023-01-2.png. Acesso em: 9 de ago. 2024. 
5. O tema principal do infográfico é 
(A) o percentual de pessoas obesas em 2035. 
(B) o tratamento para as pessoas com sobrepeso. 
(C) o impacto econômico provocado pelas pessoas 
obesas. 
(D) a importância das medidas de prevenção para as 
pessoas obesas. 
(E) a estimativa da quantidade de pessoas com so-
brepeso ou obesidade no mundo. 
6. Qual é o objetivo principal desse infográfico? 
(A) Abordar sobre o índice de massa corporal.
(C) Apresentar informações a respeito do PIB global. 
(B) Sistematizar e organizar as informações sobre o 
impacto econômico. 
(D) Chamar a atenção da população para o problema 
do sobrepeso e da obesidade. 
(E) Apresentar e explicar de forma clara, objetiva e 
simples dados sobre a projeção da obesidade. 
Leia o texto. 
Disponível em: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTllxbqYrAGJayBNWRpWIYTMFMSMdlUZU_P2g&s. 
Acesso em: 8 de ago. 2024. 
7. Nessa charge, o que é criticado?
(A) A alta no número de casos de dengue. 
(B) Os problemas sanitários causados pelo homem.
(C) A preocupação com os criadores do mosquito da 
dengue. 
(D) O descaso da população contra a proliferação do 
mosquito da dengue.
(E) O desrespeito às leis do controle sanitário contra 
a epidemia de dengue no Brasil. 
8. Na charge, onde se verifica o tom irônico? 
(A) No ato de o mosquito parabenizar o homem. 
(B) Na constatação de que o homem não cuida do 
lixo. 
(C) No fato de o mosquito considerar o homem uma 
“mãe”. 
(D) Na forma como o homem reage ao cumprimento 
do mosquito. 
(E) Na afirmação que o mosquito faz a respeito do 
quintal do homem. 
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Leia o texto e responda os itens 9 e 10. 
Coronavírus: 8 gráficos para entender como a 
pandemia de Covid-19 afetou as maiores economias 
do mundo
De desemprego à queda no consumo, veja como o 
avanço do coronavírus impactou - e ainda impacta - alguns 
dos motores da economia global.
A pandemia de coronavírus atingiu quase todos os 
países do mundo.
A disseminação da Covid-19 cobrou uma fatura alta 
de suas economias e empresas, enquanto os governos 
ainda têm dificuldade em conter a propagação da do-
ença.
[...] 
As economias mundiais lutam contra o desemprego 
crescente
Variação anual na taxa de desemprego 2019 e 2020 
comparados
[...]
Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/02/02/coronavirus-8-graficos-para-entender-como-a-pandemia-de-
-covid-19-afetou-as-maiores-economias-do-mundo.ghtml. Acesso em: 9 de ago. 2024. 
9. Os gráficos expõem dados estatísticos por meio de 
linguagem verbal e não verbal. No texto, o uso desse 
recurso
(A) exemplifica o aumento da disseminação da Co-
vid-19 em 2019 e 2020.
(B) mostra que a pandemia de coronavírus atingiu 
quase todos os países do mundo. 
(C) indica que as taxas de emprego e desemprego 
cresceram na mesma proporção em 2020. 
(D) sintetiza o crescente número de desemprego e 
rendimentos cortados no mercado de trabalho.
(E) explica a variação anual na taxa de desemprego 
nas economias mundiais durante a pandemia. 
10. De acordo como gráfico, em quais países a propor-
ção de desempregados chegou a 8,9% e a 9,7% respec-
tivamente ao ano? 
(A) Japão, Itália e Brasil. 
(B) EUA, França e Canadá. 
(C) Alemanha, Japão e Canadá. 
(D) Brasil, Alemanha e Reino Unido. 
(E) Reino Unido, França e Alemanha. 
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Folha de Produção de Texto
Revisa 2ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Outubro-Novembro/2024
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MATEMÁTICA
Semana 1 - Outubro
Diagnóstico
1. Analise as afi rmações, a seguir:
I. Todo quadrado é um losango. 
II. Existem retângulos que são losangos. 
III. Um losango pode não ser um paralelogramo. 
IV. Em um losango, os quatro lados são sempre con-
gruentes. 
V. Todo retângulo é um paralelogramo e todo parale-
logramo é um retângulo.
Sobre as afi rmações, pode-se afi rmar que são verda-
deiras apenas as afi rmações
(A) I, II e IV. (D) II, IV e V.
(B) I, III e IV. (E) III, IV e V
(C) II, III e V. 
2. (ENEM 2010) Em canteiros de obras de construção 
civil é comum perceber trabalhadores realizando me-
didas de comprimento e de ângulos e fazendo demar-
cações por onde a obra deve começar ou se erguer. Em 
um desses canteiros foram feitas algumas marcas no 
chão plano. Foi possível perceber que, das seis estacas 
colocadas, três eram vértices de um triângulo retân-
gulo e as outras três eram os pontos médios dos lados 
desse triângulo, indicadas por letras.
A região demarcada pelas estacas A, B, M e N deveria 
ser calçada com concreto. Nessas condições, a área a 
ser calçada corresponde:
(A) à mesma área do triângulo AMC.
(B) à mesma área do triângulo BNC.
(C) à metade da área formada pelo triângulo ABC.
(D) ao dobro da área do triângulo MNC.
(E) ao triplo da área do triângulo MNC.
3. Analisando o paralelogramo, a seguir, sabendo que a 
medida de seus lados está dada em centímetros.
Qual é o perímetro do quadrilátero apresentado?
(A) 34 cm. (D) 38 cm.
(B) 35 cm. (E) 40 cm.
(C) 37 cm. 
4. Um losango possui uma diagonal medindo 1,25x e a 
diagonal menor medindo x. 
Se a área desse losango é igual a 80 cm, a sua diagonal 
maior, em centímetros, é igual a
(A) 12. (D) 15.
(B) 13. (E) 16.
(C) 14. 
5. Considere um círculo com diâmetro de medida 12 
centímetros. 
Para π = 3,14, qual é a área deste círculo?
(A) 37,68cm² (D) 150,72 cm²
(B) 75,36 cm² (E) 452,16 cm²
(C) 113,04 cm²
6. Seja a expressão:
2 · (1,2 hm + 6000 cm – 2 · 0,4 dam) – 0,002km
O valor simplifi cado da expressão, em metros, é
(A) 3,6. (D) 360.
(B) 34,2. (E) 3580. 
(C) 342. 
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7. As figuras, a seguir, foram desenhadas em malhas 
quadriculadas de mesmas dimensões. O paralelogra-
mo tem 135 cm² de área. 
Qual a área do retângulo?
(A) 32 cm² (D) 96 cm²
(B) 45 cm² (E) 135 cm²
(C) 64 cm²
8. (ENEM 2019) A bula de um antibiótico infantil, fabri-
cado na forma de xarope, recomenda que sejam minis-
trados, diariamente, no máximo 500 mg desse medica-
mento para cada quilograma de massa do paciente. Um 
pediatra prescreveu a dosagem máxima desse antibió-
tico para ser ministrada diariamente a uma criança de 
20 kg pelo período de 5 dias. Esse medicamento pode ser 
comprado em frascos de 10 mL, 50 mL, 100 mL, 250 mL 
e 500 mL. Os pais dessa criança decidiram comprar a 
quantidade exata de medicamento que precisará ser 
ministrada no tratamento, evitando a sobra de medi-
camento. Considere que 1 g desse medicamento ocupe 
um volume de 1 cm³. 
A capacidade do frasco, em mililitro, que esses pais de-
verão comprar é
(A) 10. (D) 250.
(B) 50. (E) 500.
(C) 100.
9. (ENEM 2018) Sobre um sistema cartesiano conside-
ra-se uma malha formada por círculos de raios com me-
didas dadas por números naturais e por 12 semirretas 
com extremidades na origem, separadas por ângulos 
de rad , conforme mostrado na figura.
Suponha que os objetos se desloquem apenas pelas se-
mirretas e pelas circunferências dessa malha, não po-
dendo passar pela origem (0;0).
Considere o valor de π com aproximação de, pelo me-
nos, uma casa decimal.
Para realizar o percurso mais curto possível ao longo 
da malha, do ponto B até o ponto A, um objeto deve 
percorrer uma distância igual a
(D)
(E) 
(A)
(B)
(C)
10. (IFG 2018 – Adaptado) Na fase final da construção 
de um ginásio, um pedreiro necessita ladrilhar o chão 
que representa uma base retangular, cujas dimensões 
são 18 metros e 32 metros. Os ladrilhos utilizados são 
quadrados com 24 centímetros de lado. O número de 
ladrilhos necessários para revestir o espaço é de
(A) 100 000. (D)100.
(B) 10 000. (E)10.
(C) 1 000. 
11. A figura mostra um quadrado de lado 12 cm, dividi-
do em três retângulos de mesma área. 
 
Qual é o perímetro do retângulo sombreado?
(A) 28 cm (D) 22 cm
(B) 26 cm (E) 20 cm
(C) 24 cm
12. O quilate é uma medida de massa bastante comum 
quando se refere a metais e pedras preciosas e, 1 qui-
late equivale a 0,2 gramas. Uma joalheria confeccionou 
um anel de rubi com 4,5 gramas de ouro branco e peso 
total de 9,5 gramas. 
Quantos quilates possui o rubi deste anel?
(A) 25 (D) 5 
(B) 12 (E) 3 
(C) 10 
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Semana 2 - Outubro
GRUPO DE ATIVIDADES
o que precisamos 
saber?
POLÍGONOS
Como já estudamos, nos volumes anteriores, po-
lígonos são fi guras delimitadas por uma linha poligo-
nal fechada e simples.
Algumas características dos polígonos mais usuais:
• Triângulos 
Os triângulos são polígonos de três lados e três 
ângulos internos. Eles são os polígonos que possuem 
o menor número de lados. Todo triângulo possui al-
guns elementos e os principais são: vértices, lados, 
ângulos (internos e externos), alturas, medianas e bis-
setrizes. 
Obs: O triângulo é o único polígono que não possui 
diagonal!
Observe o triângulo ABC inscrito no plano cartesiano:
♦ Os vértices são os pontos de coordenadas: 
A(0,3); B(–4,0); C(3,0).
♦ Os ângulos internos são: 
α, β, ε.
♦ Os ângulos externos são: 
α1, β1, ε1.
♦ Os lados são os segmentos: 
(AB), (BC), (CA).
Sobre plano cartesiano, acesse 
a aula do Portal Net Escola: Inter-
pretar informações apresentadas 
por meio de coordenadas carte-
sianas, através do QRCode.
Outros elementos do triângulo 
1°) Altura: é o segmento de reta perpendicular 
à reta suporte de um lado, com extremidades nesta 
reta e no vértice oposto ao lado considerado.
O segmento AD é a altura do triângulo ABC relativa 
a BC.
Obs: Chama-se ortocentro a intersecção das altu-
ras relativas aos três vértices. 
2°) Mediana: É o segmento que une um dos vérti-
ces do triângulo, ao ponto médio do lado oposto.
O segmento AE é uma mediana do triângulo ABC
relativa a BC.
Obs: Chama-se baricentro a intersecção das três 
medianas de um triângulo.
3°) Mediatriz: é a reta perpendicular que passa no 
ponto médio em um dos lados do triângulo. 
4°) Bissetriz: É a semirreta que divide um ângulo 
em dois ângulos congruentes.
A reta m é uma mediatriz do triângulo ABC relativa 
a AC.
Obs: Chama-se circuncentro a intersecção das 
três mediatrizes de um triângulo.
A semirreta CD é uma bissetriz do triângulo ABC
relativo a β. 
Obs: Chama-se incentro a intersecção das bisse-
trizes internas de um triângulo.
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O triângulo pode ser classificado de acordo com seus 
ângulos:
Um triângulo é 
conhecido como 
acutângulo 
quando os seus 
três ângulos são 
agudos.
Um triângulo é 
retângulo quan-
do um de seus 
ângulos é reto
Um triângulo é ob-
tusângulo quando 
um de seus ângulos 
é obtuso.
Ou de acordo com seus lados:
Um triângulo é 
conhecido como 
equilátero quan-
do os três lados 
têm a mesma 
medida.
Um triângulo é 
conhecido como 
isósceles quando 
dois lados têm a 
mesma medida e, 
um lado tem me-
dida diferente.
Um triângulo é 
conhecido como 
escaleno quando 
os três lados têm 
medidas diferentes.
Sobre triângulos, acesse a aula do 
Portal Net Escola: triângulos e suas 
propriedades, através do QRCode.
Propriedades do triângulo: 
1°) A soma da medida dos três ângulos internos é 
sempre igual a 180°.
Exemplo: Dado o triângulo RST inscrito em um 
plano cartesiano, determinar o valor do ângulo t e t1.
Resolução: Como a soma dos ângulos internos é 
sempre igual a 180°, temos que:
45° + 68,2° + t=180°
113,2° + t=180°
t=180° – 113,2°
t = 66,8°
Sabendo que t + t1 = 180°, temos: 
66,8° + t1 = 180°
t1 = 180° – 66,8°
t1 = 113,2°
Desta forma, os valores de t e t1 são respectiva-
mente 66,8° e 113,2°.
2°) Se prolongarmos cada um dos lados de um tri-
ângulo obteremos os ângulos externos, cuja soma cor-
responde, sempre, a 360°. 
Exemplo: Dado o triângulo ABC, encontrar o valor 
dos ângulos â, b̂ e ĉ.
Resolução: Como a soma das medidas dos ângulos 
externos é igual a 360°, temos que
valor de Valor de Valor de 
Como , temos que:
3°) Desigualdade triangular: Em um triângulo, a 
medida de um lado é menor que a soma das medidas 
dos outros dois lados.
4º) O menor lado é sempre oposto ao menor ângu-
lo interno do triângulo e o maior lado é sempre oposto 
ao maior ângulo interno. 
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ATIVIDADES
1. Na figura, a seguir, o ∆ABC é isósceles, com base BC. 
Determine os valores de x e y.
2. Seja ∆ABC equilátero, de lados 2x + 1; 3x - 3 e y. 
Determine os valores de x e y.
3. Encontre os valores de x e y na figura, a seguir, saben-
do que α = ε.
4. Sabendo que r ∥ s, na figura, determine os valores de 
α e β.
5. Seja um triângulo isóscele de lados medindo 10,24 e 
x centímetros. 
Nesse caso, a medida do lado x é 
(A) 10 cm. (D) 10 cm ou 24 cm
(B) 20 cm. (E) 10 cm ≤ x ≤ 24 cm.
(C) 24 cm.
6. As bissetrizes de dois ângulos adjacentes, a um dos 
lados de um triângulo, formam um ângulo de 120°. Sa-
bendo que um desses dois ângulos mede 70°, qual é a 
medida do outro? 
Vamos avançar?
Semana 3 - Outubro
A Circunferência é o lugar geométrico em que to-
dos os pontos se encontram à mesma distânciade um 
dado ponto, que é chamado de centro da circunferên-
cia, geralmente representado pela letra O. A distância 
de qualquer ponto da circunferência ao seu centro dá-
-se o nome de raio (r). 
CIRCUNFERÊNCIA
 O raio é um segmento que une o centro a qual-
quer ponto da circunferência. Na circunferência OC é 
um raio.
 A corda é qualquer segmento de reta que une 
dois pontos da circunferência. Na circunferência AB e 
AD são cordas.
 O arco é um subconjunto de pontos da circunfe-
rência, determinado por dois de seus pontos. Na cir-
cunferência AB é um arco.
 A flecha é o segmento de reta que une o ponto 
médio de uma corda ao ponto médio de um arco. Na 
circunferência FM é uma flecha.
 O diâmetro é qualquer segmento que une dois 
pontos distintos da circunferência, passando pelo 
centro. Também pode-se definir diâmetro como a cor-
da que passa pelo centro da circunferência. O diâme-
tro mede o dobro do raio e também pode ser definido 
como a maior corda da circunferência. Na circunfe-
rência AD é um diâmetro.
Denotando por d a medida do diâ-
metro de uma circunferência e por r 
a medida do raio da mesma circunferência, tem-se que:
▶ Comprimento da circunferência
Em qualquer circunferência, dividindo o compri-
mento (contorno) pelo diâmetro, obtém-se o número 
irracional π, que é, aproximadamente, igual a 3,14.
A partir dessa razão, obtém-se a fórmula para o 
cálculo do comprimento de uma circunferência:
C = π ∙ d ou C = 2 ∙ π ∙ r
Sobre a constante π , acesse a aula 
do Ser Goiás: A natureza histórica do 
número π, através do QRCode.
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CÍRCULO
O círculo é o conjunto de todos os pontos de um 
plano cuja distância a um ponto fixo O é menor ou 
igual que uma distância r dada, com r não nulo. O cír-
culo é a reunião da circunferência com o conjunto de 
todos os pontos localizados internamente a ela.
No estudo do círculo, assim como na circunferên-
cia, utiliza-se as denominações centro, raio e diâmetro.
▶ Partes do círculo
Setor circular
Setor circular é a parte do 
círculo que é delimitada por dois 
raios.
Segmento circular é a região 
do círculo limitada entre uma cor-
da e um arco.
Coroa circular é a região do 
plano limitada por duas circun-
ferências concêntricas e de raios 
diferentes.
Zona circular é a região do 
círculo compreendida entre duas 
cordas paralelas distintas.
Segmento circular
Coroa circular
Zona circular
▶ Posições relativas de retas e circunferências
Reta tangente é uma reta que 
intercepta a circunferência em um 
único ponto T. Esse ponto é conhe-
cido como ponto de tangência ou de 
contato.
Obs 1: A distância do centro da circunferência ao pon-
to T, que é de tangência, é igual ao raio da circunferência.
Obs 2: Qualquer reta tangente a uma circunferência é 
perpendicular a um dos seus raios
Reta secante é uma reta que cor-
ta a circunferência em dois pontos 
quaisquer.
Reta externa é uma reta que não 
possui nenhum ponto em comum 
com a circunferência.
▶ Posições relativas entre duas circunferências
Circunferências tangentes (interiores ou exterio-
res) são aquelas circunferências que possuem ape-
nas um ponto em comum.
Circunferências secantes 
são aquelas circunferên-
cias que possuem somente 
dois pontos em comum. A 
distância entre seus cen-
tros é menor do que a soma 
das medidas de seus raios.
Circunferências externas 
são aquelas circunferên-
cias que não possuem pon-
to em comum. A distância 
entre seus centros é maior 
do que a soma das medi-
das de seus raios.
Circunferências concên-
tricas são duas ou mais cir-
cunferências que possuem 
o mesmo centro, porém 
com raios diferentes.
Circunferências internas 
são aquelas circunferên-
cias que não possuem pon-
to em comum. A distância 
entre seus centros é me-
nor do que a diferença das 
medidas de seus raios.
São interiores quando a dis-
tância entre os seus centros 
é igual à diferença entre as 
medidas de seus raios.
São exteriores quando a 
distância entre seus centros 
é igual à soma das medidas 
de seus raios.
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▶ Segmentos tangentes
Considere um ponto P exterior à circunferência 
contido no mesmo plano. Por esse ponto P podem ser 
traçados dois segmentos, PA e PB, cujas extremida-
des são o ponto P e os pontos de tangência A e B.
Esses dois segmentos são congruentes (PA ≡ PB). 
A congruência dos triângulos BPO e APO garantem 
essa congruência.
Circunferência inscrita no triângu-
lo é uma circunferência que tangen-
cia os três lados de um triângulo. 
Circunferência inscrita no quadrilátero é uma cir-
cunferência que tangencia os quatro lados de um 
quadrilátero.
A condição necessária e sufi-
ciente para que um quadrilá-
tero convexo seja circunscrito 
em uma circunferência, é que a 
soma das medidas de dois lados 
opostos seja igual à soma das 
medidas dos outros lados. 
▶ Arco de circunferência e ângulo central
Arco é um subconjunto de pontos da circunfe-
rência, determinado por dois de seus pontos. O arco 
também é medido como os ângulos. Um arco de 
da circunferência mede 1 grau (1°).
Ângulo central é aquele cujo vér-
tice coincide com o centro da cir-
cunferência. Sua medida é igual à 
medida do arco compreendido en-
tre seus lados.
O ângulo AOB tem a mesma medida 
que o arco AB.
Ângulo inscrito é aquele cujo vér-
tice pertence à circunferência e os 
lados são secantes a ela.
O ângulo AOB tem a metade da me-
dida do arco AB.
▶ Arco capaz
Dado um segmento AB e um ângulo α, define-se 
como arco capaz, o lugar geométrico de todos os pon-
tos do plano que contém os vértices dos ângulos cujos 
lados passam pelos pontos A e B sendo todos os ân-
gulos congruentes ao ângulo α. Este lugar geométri-
co é um arco de circunferência, como está destacado 
na figura, a seguir 
A medida do ângulo α, ins-
crito na circunferência, é a 
metade da medida do me-
nor arco AB.
Disponível em: impa.br / Acesso em: 25 de ago. de 2023
Todo ângulo inscrito no arco capaz AB, com lados 
passando pelos pontos A e B são congruentes e isto 
significa que, o segmento de reta AB é sempre visto 
sob o mesmo ângulo de visão se o vértice deste ângu-
lo está localizado no arco capaz. 
Exemplo:
ATIVIDADES
7. Identifique entre as figuras, a seguir, aquela que re-
presenta uma circunferência, e aquela que representa 
um círculo. 
8. Considere a circunferência, a seguir, e alguns de seus 
elementos destacados.
Escreva o nome de cada um dos elementos destacados:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
a)
b)
c)
d)
e)
f)
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9. Responda as questões, a seguir:
a) Determine o raio de uma circunferência que possui 
diâmetro medindo 40 cm.
b) Determine o diâmetro de uma circunferência que 
possui raio medindo 12,5 cm.
10. Relacione cada elemento do círculo com o seu res-
pectivo nome:
(A)
(B)
(C)
(D)
( ) Coroa circular
( ) Zona circular
( ) Segmento circular
( ) Setor circular
11. Responda as questões, a seguir.
a) Determine o comprimento de uma circunferência 
que possui diâmetro de 22 cm. Considere π = 3,14.
b) Uma circunferência de raio igual a 10 cm, possui quan-
tos centímetros de comprimento? Considere π = 3,1.
12. Em relação às posições relativas entre retas e cir-
cunferências:
a) Complete as sentenças com as palavras do quadro, 
a seguir.
dois – tangência – único – externa
Reta secante é uma reta que corta a circunferência em 
 pontos quaisquer.
Reta tangente é uma reta que intercepta a circunfe-
rência em um ponto T. Esse ponto é conheci-
do como ponto de ou de contato.
Reta é uma a reta que não possui nenhum 
ponto em comum com a circunferência.
b) Escreva o nome da posição de cada reta, relativa à 
circunferência, nas figuras a seguir.
13. Identifique e escreva

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