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JAQUES WAGNER 
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA 
 
ADEUM HILÁRIO SAUER 
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA 
 
JOSÉ MARIA DE ABREU DUTRA 
SUPERINTENDÊNCIA DE ORGANIZAÇÃO E ATENDIMENTO DA REDE ESCOLAR 
 
EDNELSON MARCOLINO MENDONÇA 
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
 
FLÁVIA BORGES DA SILVA ALVES 
COORDENAÇÃO DE DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA 
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO – SEC 
Superintendência de Organização e Atendimento da Rede Escolar - SUPEC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FAED 
 
 
Fundo de Assistência 
Educacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Orientações 
 
 
 
 
 
 
Ano 2012 
 
 
 
 
 
30 anos 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 2 - 30 anos 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
Em cumprimento à principal missão desta Secretaria que é garantir a constante 
melhoria das condições educacionais da população baiana, assegurando educação 
de qualidade para todos, apresentamos o Manual de Orientações do Fundo de 
Assistência Educacional – FAED 2007: um guia para os profissionais que atuam na 
descentralização dos recursos financeiros destinados às escolas públicas do Estado 
da Bahia. 
 
Tal documento deve ser concebido como um instrumento de trabalho que Gestores 
Escolares, Técnicos da SEC e DIREC devem ter sempre à mão, uma vez que 
representa a consolidação do trabalho quotidiano de equipe. 
 
Dessa forma, a SEC entende que o caminho para a autonomia administrativa, 
financeira e pedagógica perpassa necessariamente por boas práticas de gestão e 
uniformidade de procedimentos, tendo em vista o acompanhamento, avaliação e 
análises comparativas entre unidades escolares. Assim, prima pela boa governança 
dos recursos públicos, agilidade, eficiência, eficácia e efetividade da gestão escolar, 
bem como democratização e compartilhamento da administração escolar com a 
comunidade, através dos Colegiados Escolares. 
 
Nessa perspectiva, a Secretaria da Educação atualiza este material de consulta 
constante e instrumento de transparência e uniformidade de procedimentos; 
ferramenta indispensável a profissionais da área, tendo em vista a otimização, 
racionalidade, legalidade e efetividade na aplicação de recursos descentralizados 
para atendimento das necessidades das unidades escolares, definidas pela 
comunidade escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 3 - 30 anos 
 
 
ÍNDICE 
 
 
FORTALECIMENTO DA ESCOLA.......................................................................... 
O QUE É O FAED – FUNDO DE ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL................................. 
OBJETIVO....................................................................................................... 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL......................................................................... 
ADMINISTRAÇÃO............................................................................................. 
COMPETÊNCIAS............................................................................................... 
 O QUE COMPETE À SUPEC/DIRAF/CDF ..................................................... 
 O QUE COMPETE ÀS DIRETORIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO – DIREC ........ 
 O QUE COMPETE ÀS COORDENADORIAS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO – CEE .. 
 O QUE COMPETE ÀS UNIDADES ESCOLARES ESTADUAIS - UEE .................. 
FINALIDADES.................................................................................................. 
 MANUTENÇÃO ORDINÁRIA...................................................................... 
 MANUTENÇÃO EXTRAORDINÁRIA ............................................................ 
 MERENDA ESCOLAR............................................................................... 
 DEMAIS PROGRAMAS DO GOVERNO FEDERAL........................................... 
DEFINIÇÃO DOS VALORES................................................................................ 
 MANUTENÇÃO ORDINÁRIA...................................................................... 
 MANUTENÇÃO EXTRAORDINÁRIA ............................................................ 
 MERENDA ESCOLAR............................................................................... 
 DEMAIS PROGRAMAS ISNTITUÍDOS PELO GOVERNO FEDERAL.................... 
LIBERAÇÃO DOS RECURSOS............................................................................. 
REQUISITOS DE REPASSE ................................................................................ 
 MANUTENÇÃO ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA ........................................ 
 MERENDA ESCOLAR............................................................................... 
 OUTROS PROGRAMAS DO GOVERNO FEDERAL.......................................... 
SÍNTESE DAS FUNÇÕES DOS INTEGRANTES DO SISTEMA FAED............................ 
 SEC/SUPEC/DIRAF/CDF.......................................................................... 
 DIRETORIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO – DIREC...................................... 
 COORDENADORIAS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO – CEE ............................... 
 UNIDADES ESCOLARES ESTADUAIS - UEE ............................................... 
EM QUE DEVE SER GASTO OS RECURSOS REPASSADOS PELO FAED...................... 
FORMAS DE EXECUÇÃO.................................................................................... 
 SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇO .......................................................... 
 OBSERVÂNCIA ÀS NORMAS DE LICITAÇÃO............................................... 
 PROCEDIMENTOS PARA ABERTURA DO PROCESSO LICITATÓRIO ................ 
 PESQUISA DE PREÇO QUANDO A LICITAÇÃO FOR DISPENSADA.................. 
 MODALIDADE CARTA CONVITE................................................................ 
 CASOS DE REJEIÇÃO DE PROPOSTA PELA COMISSÃO DE LICITAÇÃO........... 
ORDEM DE COMPRA/SERVIÇO........................................................................... 
LIQUIDAÇÃO DA DESPESA................................................................................ 
PAGAMENTO DA DESPESA ................................................................................ 
DOCUMENTAÇÃO DO PROCESSO DE DESPESA .................................................... 
CONTROLES INTERNOS NA EXECUÇÃO DOS RECURSOS....................................... 
PRESTAÇÃO DE CONTAS .................................................................................. 
COMPOSIÇÃO DO PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS ................................... 
INFORMAÇÕES OPERACIONAIS ......................................................................... 
 CONSTITUIÇÃO DAS COMISSÕES............................................................ 
 CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA................................................................. 
 CLASSIFICAÇÃO DOS ÍTENS DE DESPESA ESCOLAR .................................. 
 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES DE PESSOAS FÍSICAS................................. 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 4 - 30 anos 
 
 
FORTALECIMENTO DA ESCOLA 
 
 
A construção da escola ideal como responsabilidade de todos: governo e sociedade, 
é uma prioridade do Governo do Estado da Bahia, que vem se aprimorando desde 
1982, quando deu início ao processo de descentralização de recursos financeiros no 
Estado, com a instituição do Fundo de Assistência Educacional – FAED, através do 
Decreto nº 28.966 de 18 de fevereiro de 1982. 
 
 
 O QUE É O FAED - FUNDO DE ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL 
 
 
O FAED é um Fundo Especial de natureza contábil instituído pelo Decreto nº 
28.966, de 18 de fevereiro de 1982, que visa descentralizar recursos públicos para 
a melhoria da qualidade de ensino, possibilitando às Unidades Escolares Estaduais o 
gerenciamento de seus recursos e atendimento das prioridades eleitas pela 
comunidade escolar. 
 
 
OBJETIVO 
 
 
O FAED tem por objetivo contribuir para a organização, manutençãopara conservação e manutenção de bens imóveis. 
Material elétrico. 
Material de proteção e segurança. 
Material para fotografia, filmagem, radiografia, gravação e telecomunicação. 
Sementes, mudas de plantas e insumos. 
Medicamentos, materiais hospitalares, odontológicos, de enfermaria e laboratório. 
Artigo de vestuário, uniformes, confecções, tecidos, aviamentos e calçados para banda 
de fanfarra. 
Ferramentas. 
Materiais e acessórios de máquina, de aparelhos, de instrumentos e móveis. 
Matérias primas. 
Gêneros alimentícios. 
Outros materiais de consumo com duração igual ou inferior a dois anos. 
 
SERVIÇOS DE TERCEIROS EXECUTADOS POR PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA: 
Carpintaria. 
Pedreiro. 
Marceneiro. 
Pintura. 
Hidráulico. 
Elétrico. 
Serralheria. 
Capina. 
Exposições, congressos e reuniões. 
Seleção, aperfeiçoamento e especialização de pessoal. 
 
EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE: 
Aparelhos e equipamentos de comunicação. 
Aparelhos e utensílios domésticos. 
Coleções e material bibliográficos. 
Equipamentos de proteção, segurança e socorro. 
Instrumentos musicais e artísticos. 
Máquinas e equipamentos industriais. 
Máquinas e equipamentos energéticos. 
Máquinas e equipamentos gráficos. 
Equipamentos para áudio, vídeo e foto. 
Máquinas, utensílios e equipamentos diversos. 
Equipamentos de processamento de dados. 
Máquinas e utensílios de escritório. 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 32 - 30 anos 
Equipamentos hidráulicos e elétricos. 
Mobiliário em geral. 
Veículos diversos. 
Peças não incorporáveis a imóveis. 
 
 
TRATAMENTO DADO AOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES RETIDOS DE 
PESSOAS FÍSICAS – ISS / INSS / IR 
 
Procedimentos a serem utilizados pelas unidades escolares que não executam no 
SICOF. 
 
1. IMPOSTO SOBRE SERVIÇO – ISS 
 
Desconto conforme alíquota “ad valorem” sobre o valor do serviço que variará 
conforme legislação tributária municipal e tipo de serviço – documento a ser 
conseguido nas Secretarias Municipais de Fazenda. 
 
O ISS é recolhido mediante DAM – Documento de Arrecadação Municipal. Os prazos 
para recolhimento devem ser observados, conforme disposição das Secretarias 
Municipais de Fazenda. 
 
Obrigatoriedade da Retenção e do Recolhimento: 
 
 A unidade escolar fica responsável pela retenção e recolhimento dos serviços 
contratados na execução da despesa pública; 
 Segue legislação de cada município; 
 Preencher o Documento de Arrecadação Municipal - DAM em nome do 
prestador relativo a cada município; 
 A obrigatoriedade somente existe quando o Estado encontra-se na condição 
de contribuinte substituto (ver legislação municipal); 
 Quando se tratar da Prefeitura de Salvador, o responsável: 
 Deverá reter e recolher o ISS até o dia 05 do mês subseqüente ao do 
pagamento do serviço prestado; 
 Preencher e encaminhar a Declaração Mensal de Serviços - DMS. 
 
OBS: Verificar se nos demais municípios existem esta obrigatoriedade. 
 
2. CONTRIBUIÇÃO AO INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL – INSS 
 
Na contratação de contribuinte individual as escolas, para fins de obrigatoriedade 
do recolhimento da contribuição federal, são equiparadas à empresa, conforme 
preceitua a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. 
 
A escola deverá arrecadar a contribuição previdenciária do contribuinte individual a 
seu serviço mediante desconto na remuneração paga, devida ou creditada a este 
segurado e recolher o produto arrecadado. 
 
Como será feita a retenção? A retenção será conforme tabela abaixo do total da 
remuneração paga, devida ou creditada, a qualquer título, no decorrer do mês, ao 
segurado contribuinte, observado o limite máximo do salário-de-contribuição. 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 33 - 30 anos 
 
 
 
ALÍQUOTA DA CONTRIBUIÇÃO AO INSS NO ANO DE 2012 
 
Faixa salarial em R$ Alíquota Valor da contribuição limitado a 
Qualquer valor 11% R$ 3.916,20 
 
OBS.: Limite máximo de desconto: R$ 430,78 
 
 
Hoje o salário mínimo é de R$ 622,00 e o máximo é de R$ 3.916,20. Por exemplo: 
se o serviço prestado for de R$ 4.000,00 o valor da retenção será de 11% sobre R$ 
3.916,20 (caso o prestador não comprove através de recibo que ele naquele mês já 
teve incidência do INSS em outro serviço prestado). 
 
A Escola deverá fornecer ao contribuinte individual, comprovante de pagamento 
pelo serviço prestado com as seguintes informações: 
 a identificação completa da escola, inclusive com o seu número no Cadastro 
Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); 
 o número de inscrição do prestador no Instituto Nacional do Seguro Social – 
INSS; 
 valor de remuneração, ou seja, do serviço prestado; 
 desconto feito a título de contribuição previdenciária. 
 
A escola está obrigada a efetuar a inscrição do contribuinte individual contratado, 
caso este não comprove a sua inscrição na data da contratação do serviço, podendo 
utilizar o site www.mps.gov.br ou o Prevfone 0800780191. 
 
Além da retenção acima mencionada a Escola fica obrigada a contribuir com 20% - 
cota patronal - sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a 
qualquer título, no decorrer do mês, aos contribuintes individuais pelos serviços 
prestados. 
 
Por exemplo: O serviço prestado e/ou o total dos serviços prestados foi de R$ 
3.000,00 o valor da cota patronal será de 20% sobre R$ 3.000,00 que é igual a R$ 
600,00. 
 
RECOLHIMENTO E ENVIO DAS INFORMAÇÕES AO INSS 
 
A Escola deverá efetuar o recolhimento, mensalmente, em uma única Guia de 
Previdência Social – GPS em nome do CNPJ da SEC/Escola em relação ao total dos 
pagamentos efetuados referentes aos valores retidos e a cota patronal até o dia 05 
do mês seguinte ao da emissão da fatura/recibo, prorrogando-se o vencimento 
para o dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário no dia dois. 
 
A Escola deverá relacionar, mensalmente, na Guia de Recolhimento do Fundo de 
Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP todos os 
serviços contratados. A GFIP deverá ser preenchida eletronicamente conforme 
Manual da Previdência Social, disponível nos endereços eletrônicos na Internet 
www.mps.gov.br e www.caixa.gov.br – serviços ao cidadão. 
 
 
 
 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 34 - 30 anos 
3. IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE: 
 
Regra Geral: O imposto incide sobre pagamentos a pessoas físicas (tabela 
progressiva) e deve ser calculado de acordo com a seguinte tabela: 
 
 
ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE 
 
Rendimentos do Trabalho: 7,5%,15% 22,5% e 27,5% conforme tabela 
progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores que ocorrerem a 
partir de 2011: 
 
Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$ 
Até 1.566,61 - - 
De 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49 
De 2.347,86 até 3.130,51 15,0 293,58 
De 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37 
Acima de 3.911,64 27,5 723,95 
 
Base de cálculo: A base de cálculo é o rendimento bruto, deduzidos os 
dependentes (valor individual: R$ 157,47), as pensões alimentícias pagas em 
decorrência de decisão judicial, por aposentadoria para quem já completou 65 
anos: R$ 1.566,61 e a contribuição previdenciária oficial. 
 
O valor retido deverá ser recolhido através de GER, código 14017 e do DARF, 
código 0588.e pleno 
funcionamento das Unidades Escolares do Estado. Concorre para o fortalecimento 
da autonomia escolar mediante o repasse de recursos financeiros e estímulo à 
participação da comunidade na definição e acompanhamento social das despesas, 
através dos Colegiados Escolares. 
 
Visando o alcance dos seus objetivos, o FAED repassa recursos de diferentes 
origens: 
 
 recursos oriundos do Governo Federal destinados ao Programa Nacional de 
Alimentação Escolar, e demais Programas que estabeleçam a 
descentralização de recursos para as Unidades Escolares. 
 recursos vinculados ao Tesouro Estadual. 
 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
 
1. Secretaria da Educação do Estado da Bahia – SEC; 
2. Superintendência de Organização e Atendimento da Rede Escolar - SUPEC; 
3. Diretorias Regionais de Educação – DIREC; 
4. Coordenadoria Estadual de Educação - CEE; 
5. Unidades Escolares Estaduais – UEE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 5 - 30 anos 
 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
A nível macro: através da responsabilidade governamental e supervisão da 
Secretaria da Educação do Estado da Bahia; 
 
A nível micro: através da administração geral e supervisão da Superintendência 
de Organização e Atendimento da Rede Escolar, por meio da Diretoria de 
Administração Financeira – DIRAF e pela Coordenação de Descentralização 
Financeira – CDF; 
 
A nível de controle regional: Diretorias Regionais de Educação – DIREC; 
 
A nível executivo: Unidades Escolares do Estado – UEE, através da Comissão 
Executiva do FAED, composta por três membros: Presidente, Tesoureiro, ambos 
responsáveis pela assinatura dos cheques, e o Encarregado do Plano de Aplicação. 
 
 
COMPETÊNCIAS 
 
 
COMPETE À SUPEC/DIRAF/CDF: 
 
1. contabilizar os recursos financeiros, estaduais ou federais, repassados pela 
Secretaria da Fazenda – SEFAZ / Departamento do Tesouro – DEPAT / 
Encargos Gerais do Estado; 
 
2. submeter à aprovação do Secretário da Educação, a tabela de “valores para 
repasse de recursos” relativos à manutenção, anualmente; 
 
3. elaborar o Plano Especial de Aplicação dos recursos globais do FAED; 
 
4. repassar recursos financeiros para crédito nas contas da UEE, emitindo a 
respectiva Ordem Bancária – OB; 
 
5. disponibilizar em rede para as DIREC os avisos de créditos dos recursos 
repassados às UEE da sua jurisdição, para controle e acompanhamento; 
 
6. solicitar às DIREC relatórios consolidados das prestações de contas das UEE 
e analisá-los; 
 
7. efetuar a prestação de contas anual do FAED e dos recursos federais, 
acompanhada de relatório das atividades; 
 
8. submeter ao Superintendente (administrador do FAED) os comprovantes de 
pagamentos irregulares para aplicação das medidas cabíveis de acordo com 
o art. 187 do capítulo V da Lei 6.677 de 26/09/94 - Estatuto dos Servidores 
Públicos Civis do Estado da Bahia; 
 
9. solicitar bloqueio das contas bancárias das UEE, no caso de identificação de 
falhas no processo de execução que justifica a adoção da medida; 
 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 6 - 30 anos 
 
10. realizar inspeções periódicas nas DIREC e nas UEE; 
 
11. propor ao Secretário da Educação alterações na legislação do FAED; 
 
12. viabilizar, de forma semelhante em todas as Unidades Escolares, o 
desenvolvimento de sistemas de informações, objetivando a padronização 
dos procedimentos administrativos das Escolas, no intuito de aprimorar os 
controles internos financeiros e dar maior transparência à gestão do gasto 
escolar; 
 
13. proceder auditorias nas Unidades Escolares, objetivando assegurar a fiel 
aplicação dos recursos do Fundo, quanto aos aspectos da legalidade, 
razoabilidade, economicidade e operacionalidade; 
 
14. implementar ações de melhorias dos controles internos financeiros da Rede 
FAED, inclusive promovendo cursos e palestras periódicas para capacitação 
do pessoal envolvido; 
 
15. submeter os casos omissos à decisão do Secretário da Educação. 
 
 
COMPETE ÀS DIRETORIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO - DIREC: 
 
1. acompanhar, analisar e fiscalizar a aplicação dos recursos financeiros do 
FAED; 
 
2. constituir comissão para análise, controle e acompanhamento dos recursos 
financeiros repassados às UEE; 
 
3. orientar e encaminhar as UEE para abertura ou regularização das contas 
bancárias; 
 
4. encaminhar às UEE os avisos de créditos dos recursos liberados; 
 
5. receber e analisar os processos de prestação de contas dos recursos 
aplicados pelas UEE; 
 
6. encaminhar à SUPEC/DIRAF/CDF os relatórios das prestações de contas 
elaborados pelas UEE, bem como a relação daquelas que não prestaram 
contas; 
 
7. arquivar os processos de prestação de contas, para posterior análise pelos 
órgãos de controle interno e/ou externo; 
 
8. proceder auditorias nas Unidades Escolares, objetivando assegurar a fiel 
aplicação dos recursos do Fundo, quanto aos aspectos da legalidade, 
razoabilidade, economicidade e operacionalidade; 
 
9. estruturar sistemas e mecanismos de acompanhamento das UEE e submetê-
los à apreciação e aprovação da SUPEC. 
 
10. orientar, supervisionar, acompanhar e controlar as atividades técnico-
pedagógicas e administrativo-financeiras nas Unidades Escolares sob sua 
jurisdição. 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 7 - 30 anos 
 
 
COMPETE ÀS UNIDADES ESCOLARES ESTADUAIS – UEE: 
 
1. comunicar à DIREC respectiva, através da Ata, o nome do professor eleito 
para integrar, como Tesoureiro, a Comissão Executiva do FAED da UEE, para 
posterior designação pelo Secretário de Educação; 
 
2. providenciar a documentação necessária para abertura ou regularização das 
contas correntes; 
 
3. manter controle atualizado da execução dos recursos repassados à UEE; 
 
4. efetuar os pagamentos através de cheque nominal assinado conjuntamente 
com o Tesoureiro; 
 
5. aplicar os recursos recebidos, segundo critérios estabelecidos na legislação 
competente; 
 
6. encaminhar à DIREC de sua região os processos de Prestação de Contas dos 
recursos aplicados no exercício financeiro; 
 
7. fazer tombamento ou registro de todo material permanente adquirido pela 
UEE com recurso do FAED, segundo orientação deste Manual; 
 
8. prestar todo e qualquer esclarecimento que seja solicitado pelo 
administrador do FAED ou pela DIREC de sua jurisdição; 
 
9. enviar à DIREC de sua jurisdição, quando solicitado, a prestação de contas 
do exercício financeiro, separada por origem dos recursos, FAED – 
Manutenção e FAED – Merenda Escolar, observando-se os seguintes 
aspectos: 
 
 a prestação de contas deve ser arquivada em ordem cronológica e 
feita em pasta tipo AZ, contendo capa, numeração das páginas e 
assinaturas dos membros do Colegiado Escolar, da Comissão 
Executiva do FAED e da Comissão de Licitação; 
 além da numeração das páginas, citada no subitem anterior, todas as 
folhas da prestação de contas devem ser rubricadas pelo Diretor 
Escolar para evitar perdas e extravios; 
 as unidades escolares devem enviar às DIREC de suas jurisdições a 
prestação de contas, quando solicitado, recebendo no ato protocolo 
de entrega; 
 a prestação de contas deve conter, na primeira página, Ofício de 
Encaminhamento, datado e assinado pelo Gestor Escolar; 
 o Ofício de Encaminhamento deve conter, além do especificado 
acima, número de processos de pagamento, número de páginas da 
documentação, relação dos documentos que compõem a prestação 
de contas e informações relevantes para análise dos processos. 
 
 
 
 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 8 - 30 anos 
FINALIDADES 
 
 
Ações contempladas com recursos do FAED: 
 
1. Manutenção Ordinária; 
2. Manutenção Extraordinária; 
3. Alimentação Escolar; 
4. Demais Programas instituídos pelo Governo Federal. 
 
 
MANUTENÇÃO ORDINÁRIA: 
 
No âmbito da Manutenção Ordinária os recursos são repassados às unidades deensino, periodicamente, para atender às necessidades de manutenção da escola, 
destacando-se entre: 
 
1. Autonomia Plena - projeto no qual as escolas que aderem a ele é garantido 
o repasse, para arcar com todas as despesas inerentes ao funcionamento da 
escola, inclusive contas de consumo de água, luz e telefone, pequenos 
reparos e mobiliários. 
 
Os valores serão calculados, pela SEC, com base nos critérios estabelecidos 
no Termo de Adesão. 
 
2. Autonomia Parcial – repasse efetuado de acordo com a faixa de alunos 
matriculados na escola, estabelecido por Portaria expedida pelo Secretário 
de Educação. O valor corresponde ao da tabela pré-estabelecida pela SEC e 
os recursos são destinados para a manutenção escolar, pequenas reformas e 
aquisições inerentes ao funcionamento da escola. 
 
 
MANUTENÇÃO EXTRAORDINÁRIA: 
 
No âmbito da Manutenção Extraordinária, denominadas de “liberações especiais”, 
os recursos são liberados às unidades de ensino para atender e fomentar o 
desenvolvimento e o alcance de metas e objetivos vinculados aos projetos e 
processos da Superintendência, ou para atingir ação, meta ou política de governo. 
 
 
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: 
 
Recursos originários do Governo Federal, repassados ao Estado através do 
MEC/FNDE, para execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. 
 
De acordo com a legislação do PNAE os recursos da merenda escolar são 
destinados para aquisição exclusiva de gêneros alimentícios, que devem ser 
adquiridos com base em cardápio elaborado por nutricionista, considerando-se os 
hábitos alimentares de cada localidade, suprindo-se o mínimo de 15% das 
necessidades nutricionais diárias dos alunos beneficiados. 
 
Os recursos da alimentação escolar são transferidos para as unidades escolares da 
rede pública estadual de ensino aos alunos de educação básica (educação infantil, 
ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos), constante no 
censo do exercício imediatamente anterior ao do repasse, com base nos critérios 
definidos pelo FNDE. 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 9 - 30 anos 
 
As unidades escolares devem obrigatoriamente utilizar, no mínimo, 70% dos 
recursos financeiros destinados à merenda escolar na aquisição de produtos 
básicos. 
 
 
DEMAIS PROGRAMAS DO GOVERNO FEDERAL: 
 
Recursos originários do Governo Federal com destinação específica, seguindo as 
prescrições contidas nos referidos Programas, que transferem tais recursos para o 
Estado, com posterior descentralização às unidades escolares estaduais. 
 
 
DEFINIÇÃO DOS VALORES 
 
 
MANUTENÇÃO ORDINÁRIA: 
 
1. Os recursos liberados, através da manutenção ordinária, são definidos em 
função do número de alunos de cada unidade escolar constante no Censo 
Escolar do exercício anterior ao do repasse; 
 
2. Os recursos são repassados anualmente às escolas beneficiárias do Projeto 
de Autonomia Financeira Parcial, geralmente, em 04 parcelas, nos meses de 
março, junho, setembro e dezembro, conforme Tabela Anual de repasse de 
recursos, divulgada por Portaria da SEC, observando-se que as escolas com 
até 120 alunos receberão parcela única anual; 
 
3. As Escolas predominantemente de Ensino Médio (75% dos alunos 
matriculados), as Agrotécnicas, a Escola Parque, as Escolas de 
Educação Especial e as Escolas Novas fazem jus ao dobro do 
estabelecido na Tabela Anual de repasses do FAED; 
 
4. As unidades escolares que participam do Projeto de Autonomia Financeira 
Plena têm seus recursos definidos, tomando-se por base o produto da 
multiplicação do número de alunos do Censo Escolar do ano anterior pelo 
valor por aluno preestabelecido pela SEC; 
 
5. As unidades escolares criadas após a realização do Censo Escolar ou que, 
por alguma razão, não tenham sido recenseadas no ano anterior, têm seus 
recursos definidos com base nas informações registradas no Sistema de 
Gestão Escolar - SGE do ano em curso; 
 
6. As datas e quantidades de parcelas podem variar, conforme administração 
do fluxo financeiro por parte da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia. 
 
 
MANUTENÇÃO EXTRAORDINÁRIA: 
 
1. Além dos recursos rotineiros acima reportados, outros recursos poderão ser 
destinados às unidades escolares, atendendo aos critérios de conveniência e 
oportunidade desta Secretaria, mediante manutenção extraordinária 
(liberações especiais), a exemplo de aquisição de material permanente, 
intervenção na rede física, aquisição de gás, dentre outros; 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 10 - 30 anos 
2. Os valores dos recursos repassados através da manutenção extraordinária 
são definidos em função da demanda identificada pela unidade escolar e 
aprovada pelo setor competente da SEC. Essa demanda deverá conter o 
quadro das necessidades emergenciais e no mínimo 03 cotações de preço. 
 
 
MERENDA ESCOLAR: 
 
1. Os valores repassados através do FAED às unidades escolares beneficiárias 
do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE são definidos 
conforme critérios adotados pelo FNDE, através de legislação competente; 
 
2. Os recursos são repassados, geralmente, em 10 parcelas, tendo como 
referencial de cálculo o número de alunos do Censo Escolar do ano anterior 
ao do repasse, atendendo a 20 dias letivos por parcela, perfazendo um total 
de 200 dias ao ano; 
 
3. O cálculo para repasse a cada unidade escolar é feito da seguinte forma: 
 
Número de alunos X Número de dias de atendimento X Valor per capita 
 
4. No 1º semestre de 2012, o valor da per capita por aluno/dia, conforme 
legislação vigente, para as escolas de ensino fundamental, médio, pré-
escola e educação de jovens e adultos é de R$ 0,30, já para as escolas de 
educação indígena e quilombola é de R$ 0,60. Por fim, as escolas que 
oferecem ensino integral, por meio do Programa mais Educação é de 
R$0,90. 
 
 
DEMAIS PROGRAMAS INSTITUÍDOS PELO GOVERNO FEDERAL: 
 
1. Conforme determinação do referido Programa, disposto em resoluções, 
termos de adesão, convênios e instrumentos congêneres. 
 
 
LIBERAÇÃO DOS RECURSOS 
 
 
Os recursos são repassados mediante Ordem Bancária – OB, emitida pela 
SUPEC/DIRAF/CDF para crédito na conta específica da unidade escolar beneficiada. 
 
Utiliza-se, preferencialmente, para repasse de recursos financeiros às unidades 
escolares: 
 
 
 BANCO DO BRASIL - quando se trata de recursos oriundos do Tesouro 
Estadual, exemplo: Manutenção Ordinária e a Extraordinária e quando se 
trata de recursos oriundos do Governo Federal/FNDE, exemplo: Merenda 
escolar - PNAE e Caixa Escolar - PDDE. 
 
A SUPEC/DIRAF/CDF disponibiliza para as Diretorias Regionais de Educação avisos 
de crédito dos recursos repassados às unidades escolares estaduais jurisdicionadas, 
para o devido acompanhamento dos gastos. 
 
As Diretorias Regionais de Educação encaminham os avisos de crédito às unidades 
escolares beneficiadas pelos recursos, informando os valores repassados. 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 11 - 30 anos 
 
 
REQUISITOS DE REPASSE 
 
 
As condições necessárias para que as escolas se habilitem para participar dos 
Programas são as seguintes: 
 
 
MANUTENÇÃO ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA: 
 
1. Constar no SGE e/ou no Censo Escolar do ano anterior ao do repasse com 
dependência administrativa estadual e/ou estadual-conveniada; 
2. Estar com os dados de matrícula atualizados; 
3. Prestar contas dos recursos recebidos no exercício anterior; 
4. Possuir Comissão Executiva do FAED instituída por Portaria da SEC e 
publicada no Diário Oficial do Estado; 
5. Ter conta corrente bancária específica, aberta pela UEE no Banco do Brasil, 
em nome da escola, contendo a seguinte denominação: SEC/FAED/NOME DA 
UNIDADE ESCOLAR; 
6. Quando se tratar da manutenção extraordinária será necessário conter a 
demanda identificada pela unidade escolar e a aprovação do setor 
competente da SEC. 
 
 
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: 
 
1. Constar no Censo Escolardo ano anterior ao do repasse com dependência 
administrativa estadual e/ou estadual-conveniada; 
2. Estar com os dados de matrícula atualizados; 
3. Prestar contas dos recursos recebidos no exercício anterior; 
4. Possuir Comissão Executiva do FAED instituída por Portaria da SEC e 
publicada no Diário Oficial do Estado; 
5. Ter conta corrente bancária específica, aberta pela SEC no Banco do Brasil, 
em nome da escola, contendo a seguinte denominação: SEC/FAED/PNAE/ 
NOME DA UNIDADE ESCOLAR; 
6. Ter aluno matriculado nas modalidades de ensino fundamental, e médio 
regular, educação infantil (pré-escolas e creches) e educação de jovens e 
adultos, as escolas indígenas e as localizadas em áreas remanescentes de 
quilombos, inclusive as UEE que possuem alunos em tempo integral. 
 
 
OUTROS PROGRAMAS DO GOVERNO FEDERAL: 
 
1. O repasse de recursos para as unidades escolares em atendimento a 
Programas do Governo Federal, que estabeleçam a descentralização de 
recursos por parte da SEC, atenderá ao especificado pelo respectivo 
Programa, disposto em resoluções, termos de adesão, convênios e 
instrumentos congêneres, quanto aos valores, parcelas e datas dos 
repasses; 
2. As condições para cadastramento serão oficialmente estabelecidas e terão 
contas bancárias específicas e identificáveis. 
 
 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 12 - 30 anos 
 
 
 
SÍNTESE DAS FUNÇÕES DOS INTEGRANTES DO 
SISTEMA FAED 
 
 
SEC/SUPEC/DIRAF/CDF: 
 
1. Elabora as planilhas de repasse, constando os valores a serem liberados 
para cada unidade escolar estadual; 
2. Gera a Ordem de Pagamento para a transferência dos recursos, através do 
SICOF; 
3. Encaminha para o Banco por meio eletrônico a Ordem de Crédito por escola, 
informando dados bancários, valor de repasse e finalidade do recurso; 
4. Encaminha à DIREC, a cada liberação de recurso, cópia do processo de 
repasse, constando relação das escolas contempladas e avisos de crédito; 
5. Orienta e capacita os técnicos das Diretorias Regionais de Educação e 
Gestores Escolares; 
6. Acompanha, fiscaliza e analisa a execução e prestação de contas dos 
recursos financeiros liberados às unidades escolares; 
7. Elabora prestação de contas 
 
 
DIRETORIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO – DIREC: 
 
1. Recebe os relatórios de liberação de recursos e avisos de crédito; 
2. Encaminha os avisos de crédito para as unidades escolares beneficiadas; 
3. Acompanha e fiscaliza a aplicação dos recursos pelas unidades escolares sob 
sua jurisdição; 
4. Analisa as prestações de contas enviadas pelas unidades escolares; 
5. Emite a SEC relatório consolidado das prestações de contas. 
6. Orienta, supervisiona, acompanha e avalia as unidades escolares do seu 
município em articulação com a DIREC, quanto à execução das despesas e 
prestação de contas dos recursos recebidos pelas unidades escolares. 
 
 
UNIDADES ESCOLARES ESTADUAIS – UEE: 
 
1. Confere os dados bancários informados no aviso de crédito; 
2. Confirma o crédito em conta corrente, conforme informações bancárias; 
3. Divulga os valores recebidos no Quadro de Demonstrações Financeiras; 
4. Define, em conjunto com a comunidade escolar, através do Colegiado, as 
prioridades, de acordo com o planejamento da escola; 
5. Executa os recursos recebidos, conforme as prescrições deste manual; 
6. Lança as despesas realizadas no sistema Transparência na Escola; 
7. Elabora a prestação de contas e a entrega na DIREC de sua jurisdição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 13 - 30 anos 
EM QUE DEVE SER GASTO OS RECURSOS 
REPASSADOS PELO FAED 
 
 
Os recursos devem ser utilizados de acordo com as Categorias Econômicas a que se 
destinarem, Corrente e Capital, nas seguintes finalidades: 
 
 Aquisição de material permanente; 
 Manutenção, adaptação, conservação e pequenos reparos na rede física; 
 Aquisição de material de consumo necessário ao funcionamento; 
 Implementação do Projeto Pedagógico; 
 Desenvolvimento de atividades educacionais diversas; 
 Capacitação e aperfeiçoamento de profissionais da educação; 
 Aquisição de gêneros alimentícios – assistência ao educando com merenda 
escolar. 
 
 
Os recursos liberados para material de consumo e outros serviços de terceiros não 
poderão ser utilizados para adquirir material permanente e vice-versa, a UEE 
deverá manter um controle permanente dos recursos separados por categoria 
econômica, facilitando no final do exercício financeiro o saldo correspondente a 
cada categoria. 
 
Atenção: 
 
Com o advento da Lei nº 11.947 de 16 de junho de 2009, foi definido que o total 
dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional – 
FNDE, no âmbito do PNAE, no mínimo 30% (trinta por cento), deverão ser 
utilizados na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da Agricultura Familiar. 
 
É vedado o uso dos recursos financeiros na compra de bens e na contratação de 
serviços que resultem em benefícios individuais a alunos, onde as demais não serão 
contemplados. 
 
Não é permitido aplicar os recursos em: 
 
 Pagamento de pessoal; 
 Aquisição de materiais para distribuição e doações a alunos; 
 Contratação de servidor público para execução de serviços eventuais; 
 Festividades e comemorações (coquetéis, comemorações, etc.); 
 Combustíveis, GLP - gás liquefeito de petróleo, exceto para gás de cozinha, 
frete, táxi ou transporte de qualquer natureza; 
 Material para distribuição direta; 
 Pagamento de taxas bancárias por devolução de cheque e extrato bancário. 
Conforme o acordo de cooperação mútua a unidade escolar tem direito a um 
extrato semanal e um completo do mês anterior. 
 
 
FORMAS DE EXECUÇÃO 
 
 
Com os recursos financeiros liberados através do FAED as unidades escolares 
poderão realizar as seguintes formas de execução: 
 
 Sistema de Registro de Preço; 
 Compra Direta (dispensa de licitação); 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 14 - 30 anos 
 Carta Convite. 
 
 
SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇO 
 
O Registro de Preço possibilita uma série de vantagens: permite que a 
programação se torne mais flexível, evitando os demorados processos licitatórios e 
possibilita ainda que a compra e o fornecimento dos produtos sejam feitos na 
medida em que houver necessidade, reduzindo assim o custo de armazenamento e 
imobilização de capital. 
 
Entenda melhor o Sistema de Registro de Preço na Merenda Escolar 
 
O Sistema de Registro de Preço é feito a partir de uma grande licitação envolvendo 
produtos utilizados na merenda escolar. Nessa licitação são selecionados todos os 
alimentos necessários e também é definida a quantidade a ser adquirida, com base 
na previsão de consumo. 
 
 
Os interessados informam seus preços para cada produto. O fornecedor declarado 
vencedor tem o seu preço registrado no Sistema de Registro de Preço e se 
compromete a vender por aquele valor durante um período determinado, de até 
doze meses (prorrogável por mais doze meses). 
 
Nesse caso, durante este período determinado, a unidade escolar não precisa fazer 
novas licitações antes de cada compra e não está obrigada a comprar os produtos 
que têm seu preço registrado. Porém, quando for necessário efetuar a compra, 
deve antes consultar os preços de mercado para comparar com o preço registrado. 
Se os preços registrados estiverem mais caros a unidade escolar não deve comprar 
desse fornecedor. Isso ocorre, por exemplo, na época de safra dos produtos, em 
que os preços de mercado tendem a baixar, e assim as UEE devem aproveitar as 
ofertas. 
 
Em caso de realização da compra a unidade escolar basta escolher dentre os 
alimentos contidos no Catálogo dos Gêneros e solicitar ao fornecedor registrado, 
através da Autorização de Fornecimento de Material – AFM, os gêneros alimentícios 
desejados. 
 
 
OBERVÂNCIA ÀS NORMAS DE LICITAÇÃO – DISPENSA OU CONVITE 
 
A equipe escolar e o Colegiado Escolar devem planejar a utilizaçãodos recursos, 
definindo com antecedência as prioridades. 
 
Após eleição das prioridades, a UEE deverá organizá-las em grupos conforme a 
natureza da despesa. 
 
Após decidir pela aquisição de bens ou serviços, verificar a Modalidade de licitação 
a ser aplicada: Dispensa ou Convite. 
 
Na aquisição de gêneros alimentícios através dos processos de Licitação, de 
Dispensa e da Agricultura Familiar, deverá cada um deles conter a Declaração do 
Ordenador de Despesa, solicitada pela UEE através da Direc junto à CDF por e-
mail/expresso. 
 
Na realização de serviços de obras e engenharia que o valor for superior ao limite 
de dispensa, deverá constar no processo a Declaração do Ordenador de Despesa, 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 15 - 30 anos 
solicitada pela Direc através da Diretoria de Projetos Obras e Manutenção - DIPROM 
por e-mail/expresso junto à CDF. 
 
De modo geral na solicitação deverão constar os seguintes dados: nome da UEE, 
município, Direc, o valor que efetivamente será executado e o tipo de processo 
(licitação, dispensa e agricultura familiar), em relação à alimentação escolar e no 
caso de obras e engenharia (especificar o serviço). 
 
LICITAÇÃO 
 
Destina-se a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, devendo 
ser conduzida em estrita conformidade com o princípio constitucional da 
impessoalidade, Lei Federal nº. 8.666/93 e Estadual nº. 9.433/05 e demais normas 
legais que tratam do tema. 
 
A licitação se justifica pela necessidade de aquisição de material ou contratação de 
serviços e/ou obras por parte das UEE, cujos valores ultrapassem o teto de 
dispensa constante da Tabela de Licitação. 
 
TABELA DE LICITAÇÃO – Lei 9.433/05 
Procedimento Administrativo 
Objeto Limite R$ 
Tipo Prazo Mínimo 
Até 5.600,00 Dispensa Não tem 
Até 56.000,00 Convite 05 dias úteis 
Até 455.000,00 Tomada de Preço 15 dias 
Compras e 
Serviços 
Acima de 455.000,00 Concorrência 30 dias 
Até 10.500,00 Dispensa Não tem 
Até 105.000,00 Convite 05 dias úteis 
Até 1.050.000,00 Tomada de Preço 15 dias 
Obras e 
Serviços de 
Engenharia 
Acima de 1.050.000,00 Concorrência 30 dias 
 
 
Para que a licitação ocorra à escola deve, antecipadamente, constituir a Comissão 
Permanente de Licitação da unidade escolar. 
 
Quando se fizer necessária a Licitação, a UEE deverá solicitar a sua realização à 
Comissão de Licitação, discriminando os materiais e/ou serviços a serem licitados, 
com os respectivos quantitativos. 
 
 
PROCEDIMENTOS PARA ABERTURA DO PROCESSO LICITATÓRIO 
 
PESQUISA DE PREÇO QUANDO A LICITAÇÃO FOR DISPENSADA 
 
1. Preencher o formulário padrão de Pedido de Cotação de Preços por item, 
com o quantitativo, unidade de medida, especificação técnica do bem a ser 
adquirido ou serviço a ser contratado, bem como os campos destinados às 
unidades escolares. Não colocar marca ou modelo na especificação. 
2. O Pedido de Cotação deve ser encaminhado a pelo menos 03 fornecedores, 
que atuem no ramo do objeto, informando que o critério para avaliação da 
cotação será determinado da seguinte forma: 
 Menor Preço por Item – todos os casos, exceção de serviços de engenharia 
(o vencedor é o que apresentar menor preço por item a ser adquirido); 
 Menor Preço Global – serviços de engenharia (o vencedor é o licitante que 
apresentar menor preço global). 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 16 - 30 anos 
3. Exigir do fornecedor carimbo e assinatura em todas as planilhas e 
especificações dos valores unitários e global. 
4. Fixar data, hora e local da entrega do pedido de cotação. 
5. Receber as propostas e analisar observando a identificação do fornecedor: 
 Pessoa física: exige-se endereço, identidade, CPF, telefone e assinatura; 
 Pessoa jurídica: exige-se carimbo do CNPJ com razão social da empresa, 
nome e assinatura do responsável, endereço e telefone. Devem ser exigido 
também cartão do CNPJ, Certidão negativa de Débitos (INSS) e Certificado 
de Regularidade do FGTS. 
6. Após receber as cotações de preços, deverá preencher o mapa comparativo 
e efetuar julgamento das propostas para verificação do menor preço, 
preferencialmente por item. 
7. Colocar em cada pesquisa um número seqüencial de acordo com a ordem 
cronológica dos processos de compra, seguido do ano de emissão. 
8. Observações: 
 Deverá haver o mínimo de 03 cotações válidas; 
 A unidade escolar deverá enviar a Planilha de Pesquisa de Preços a mais de 
03 fornecedores de maneira a garantir o recebimento de pelo menos 03 
propostas válidas; 
 A Planilha de Pesquisa de Preços - PPP poderá ser encaminhada via fax e o 
fornecedor poderá enviar sua cotação da mesma forma, desde que depois 
de recebido o fax providenciar a fotocópia da proposta encaminhada; 
 O prazo para a apresentação da cotação é estabelecido na PPP, a critério da 
Unidade solicitante; 
 A Unidade deverá encaminhar planilha às empresas ou pessoas físicas 
capacitadas, que tenham condições técnicas para executar os serviços 
solicitados; 
 As pessoas físicas não podem ter vínculo com a União, Estado ou Município. 
Por tanto, deverão oferecer declaração de que não possuem vínculo com as 
03 esferas da Administração Pública; 
 Não deverá ser solicitada cotação de preços, em um mesmo processo 
licitatório, a pessoas jurídicas e pessoas físicas, obedecendo-se com este 
procedimento o princípio da participação em igualdade de condições dos 
proponentes. 
9. Na contratação de pessoas físicas para realização de serviços deve-se 
solicitar nº do RG, PIS/PASEB. 
 
 
 
MODALIDADE CARTA CONVITE 
 
 
A Licitação é o procedimento administrativo que visa à obtenção de contratações 
vantajosas para a Administração Pública, em cumprimento ao princípio 
constitucional da impessoalidade administrativa. 
 
A Unidade Escolar fará sempre Licitação: Tipo Menor Preço e na Modalidade 
Convite. As compras, cujos valores e requisitos técnicos exijam tipo e modalidade 
diferente desta, serão efetuadas de forma centralizada pela SEC. 
 
1. A Comissão de Licitação recebe o pedido de licitação e examina as condições 
necessárias à sua aceitação, observando o objeto a ser licitado. 
2. Procede a pesquisa de preço de mercado, utilizando o formulário “Pesquisa 
de Preço” e verifica a previsão financeira. 
3. Prepara o Edital e o Pedido de Cotação, com especificação completa do 
material ou serviços a serem adquiridos, sem indicação de marca. 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 17 - 30 anos 
4. Prepara o Aviso de Licitação e encaminha à DIREC de sua jurisdição, para 
publicação em Diário Oficial. 
5. Identifica, no mínimo, 03 interessados do ramo pertinente ao objeto da 
licitação e envia-lhe uma Carta Convite, em duas vias, acompanhada do 
Edital e anexos. 
6. Exige da empresa convidada e desinteressada em participar um manifesto 
formal do seu desinteresse que fará parte do processo licitatório. 
7. No dia e hora marcada inicia-se a sessão pública, escolhendo um secretário 
para elaborar a ata onde registrará todas as ocorrências. 
8. Confere as credenciais. A empresa que não apresentar um representante 
credenciado poderá participar, mas não poderá fazer qualquer registro em 
ata e será apenas um mero observador do processo. 
9. É vedada a participação de uma única pessoa como representante de mais 
de um licitante. 
10. Faz a chamada e recebe todos os envelopes dos participantes – 
Documentação e Proposta de Preços. 
11. Iniciada a sessão de abertura das propostas, não mais cabe a desistência do 
licitante, salvo motivo justo, decorrente de fato superveniente e aceito pela 
Comissão. 
12. Abre os envelopes de Proposta de Preços, procede à leitura de todos os 
preços e anota no formulário de “Verificação do Menor Preço”. 
13. Verifica a conformidade e compatibilidade com os requisitos e especificações 
do edital, bem como julgamento das propostas com base nos preços de 
mercado. 
14. Devolve os envelopes dehabilitação fechados aos concorrentes 
desclassificados. 
15. Após fase de julgamento das propostas ter concluído. 
16. Abre os envelopes contendo a documentação de habilitação dos 
concorrentes classificados nos 03 primeiros lugares, analisa e comunica o 
resultado. 
17. Caso ocorrer inabilitados no julgamento da documentação dos 03 primeiros 
classificados, convoca, quantos forem, os outros licitantes classificados na 
fase da Proposta de Preços, analisa e comunica o resultado. 
18. Recolhe assinatura dos licitantes presentes e da comissão em todos os 
documentos contidos nos envelopes. 
19. Registra em ata as observações dos licitantes acerca da sessão pública, os 
convidados e não convidados, assim como os habilitados e não habilitados e 
encerra a sessão. 
20. Elabora um parecer final de julgamento que será assinado pelos membros 
da Comissão de Licitação e encaminha à DIREC de sua jurisdição para 
homologação e publicação em Diário Oficial. 
 
 
CASOS DE REJEIÇÃO DE PROPOSTA PELA COMISSÃO DE LICITAÇÃO 
 
 
1. Se o critério estabelecido para avaliação for “Menor Preço Global” e a 
proposta não oferecer preços para todos os itens; 
2. Se o proponente ofertar quantidades diferentes daquelas solicitadas; 
3. No caso de correção de erros de cálculo e o proponente se recusar a aceitar 
a correção realizada no preço total; 
4. Itens em desacordo com as especificações; 
5. Falta de apresentação da documentação de qualificação de habilitação. 
 
 
ORDEM DE COMPRA/SERVIÇO 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 18 - 30 anos 
 
Após julgamento das propostas mais vantajosas, identificando os proponentes 
vencedores, emite a Ordem de Compra/Serviço e encaminha para o fornecedor 
vencedor, autorizando o fornecimento dos bens, materiais ou serviços dos itens 
adjudicados no Processo Licitatório ou na Cotação de Preço realizada. 
 
Fazer a seguinte observação na Ordem de Compra/Serviço 
 
Emitir Nota Fiscal em nome de: 
Manutenção - SEC/FAED/NOME DA UNIDADE ESCOLAR 
Merenda - SEC/FAED/PNAE/NOME DA UNIDADE ESCOLAR 
 
OBS: Constar sempre no comprovante de despesa (NF-e / DANFE, Nota Fiscal 
(convencional), e Recibo) a sigla ou nome do Programa a que se refere cada 
despesa. 
 
O fornecedor recebe a Ordem de Compra/Serviço e providencia a entrega do 
material ou a execução do serviço juntamente com o documento fiscal devidamente 
legalizado. 
 
A escola após recebimento do material ou serviço realizado procede à liquidação e 
pagamento da despesa. 
 
Informação: Nota Fiscal eletrônica / NE-e 
 
No Estado da Bahia a obrigatoriedade da Nota Fiscal eletrônica entrou em vigor a partir de 01 de abril de 
2011. 
 
Tal determinação visa substituir as tradicionais notas fiscais impressas, modelos 1 e 1A, pela NF-e, 
alcançando todos os contribuintes, independe do valor da operação. Assim, a partir daquela data as notas 
fiscais convencionais serão consideradas inválidas. 
 
A UE quando realizar operações de compras nos estabelecimentos que já utilizam o novo sistema 
receberá o DANFE, que tem como função, dentre outras, acompanhar a mercadoria em transito e conter 
a chave de acesso da NF-e e o endereço eletrônico, permitindo assim a consulta as suas informações na 
internet. 
 
Somente após realizar a consulta descrita acima e verificada a existência e a validade da NF-e, poderá a 
UEE quitar o valor da respectiva nota. Caso a NF-e não seja autorizada, a compra deverá ser cancelada. 
 
Quanto às empresas prestadoras de serviço, de competência municipal, já é obrigatória a emissão do 
documento eletrônico em Salvador. Para os demais municípios, recomenda-se que as Direc’s verifiquem, 
caso a caso, entre os municípios da sua jurisdição a norma da Fazenda Municipal sobre o assunto. 
 
Dessa maneira, as UEE’s somente poderão realizar compras ou serviços com aqueles Fornecedores que 
utilizem ou emitam a Nota Fiscal Eletrônica, pois a utilização do modelo antigo acarretará, dentre outros, 
prejuízos contábeis. 
 
Informações adicionais podem ser obtidas através do Call Center da Secretaria da Fazenda do Estado, 
pelo 0800 071 0071, pelos telefones 071 3115 8846 e 2561 ou através do e-mail 
faleconosco@sefaz.ba.gov.br. 
 
Como meio para sanar eventuais dúvidas fica sugerida a visita ao site: 
http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/ 
 
Por fim, segue roteiro para verificação de autenticidade da Nota: 
 
Acessar o site www.sefaz.ba.gov.br  clicar no nome nota fiscal eletrônica  em 
consulta clicar em chave de acesso  digitar a chave de acesso ( encontra-se a chave de 
acesso no DANFE) e digitar código impresso ao lado  selecionar consulta completa  
imprimir autorização de uso para anexar ao processo de prestação de contas. 
 
OBS.: NF-e emitida há mais de 180 dias, a consulta disponível é apenas no modo resumido. 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 19 - 30 anos 
LIQUIDAÇÃO DA DESPESA 
 
 
Só pode liquidar uma despesa quando o objeto for recebido e/ou serviço foi 
realizado. 
 
É a verificação do cumprimento da obrigação por parte do credor com a finalidade 
de apurar e reconhecer: 
 
 a origem e o objeto do que se deve pagar; 
 a importância exata a pagar; 
 a quem se deve efetuar o pagamento. 
 
Exemplo: material/serviço entregue dentro das especificações estabelecidas no 
Pedido de Cotação ou no Edital de Licitação. 
 
Observação: 
 A Liquidação da Despesa Pública se dá quando do efetivo recebimento dos 
bens e serviços pela Administração Pública e deve ser atestada pelo servidor 
responsável pelo recebimento do material ou serviço, tendo como base, 
preferencialmente, o documento de Nota Fiscal/Fatura ou Recibo. 
 
Como proceder no ato da liquidação da despesa: 
 
 Quando Pessoa Jurídica: 
 
1. Se a razão social e CNPJ conferem com as informações prestadas 
anteriormente; 
2. Se a quantidade registrada na nota fiscal, e efetivamente entregue confere 
com o solicitado na Ordem de Compra/Serviço e/ou Autorização de 
Fornecimento de Material - AFM; 
3. Se o custo unitário e total de cada item esta de acordo com o registrado na 
Ordem de Compra/Serviço e/ou Autorização de Fornecimento de Material - 
AFM; 
4. Se o prazo de vigência da Nota Fiscal (convencional) está em validade de 
uso; 
5. Após confirmação dos itens mencionados procede a declaração de 
recebimento dos produtos ou execução dos serviços pelo servidor 
responsável pelo recebimento, datando e assinando de forma legível o 
documento fiscal em questão. 
 
 Em caso de serviço prestado por Pessoa Física: 
 
1. Utilizar o recibo padrão FAED, preenchendo corretamente todos os campos; 
2. Proceder à retenção e recolhimento dos impostos, calculados em 
conformidade com a legislação específica: 
 Imposto Sobre Serviço / ISS – Alíquota varia de acordo o município; 
 Contribuição ao Instituto Nacional de Seguro Social / INSS; 
 11% prestador de serviço – Código 1007 / pessoa física; 
 20% patronal – Código 2402 / pessoa jurídica (CNPJ da SEC). 
 Imposto de Renda Retido na Fonte – IR; 
 Código / DARF 0588; 
 Código / GER 14017. 
3. Verificar a realização do serviço e proceder à declaração confirmando a 
realização do mesmo. 
 
Como pagar os impostos 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 20 - 30 anos 
 
No pagamento dos impostos a UEE emite cheque nominal ao Banco do Brasil, com 
cópia frente e verso, no valor total dos impostos, registrando no verso a referência 
dos pagamentos. Os formulários dos encargos sociais, relacionados abaixo, deverão 
ser preenchidos em duas vias, a primeira via para compor o processo de prestação 
e a segunda para controle do banco. 
 
ISS – formulário DAM – Documento de Arrecadação Municipal; 
INSS – formulário GPS – Guia da Previdência Social; 
IR – formulário DARF – Documento de Arrecadação da Receita Federal e/ou GER – 
Guia Especial de Recolhimento. 
 
Observação: 
 No pagamento dos referidos impostos a UEE pode utilizar um únicorecolhimento para vários prestadores de serviços, devendo 
identificar no campo específico dos formulários em favor de quem 
está recolhendo. O cheque deverá obrigatoriamente ser nominal, 
emitido com cópia e assinado, conjuntamente, pelo Presidente e 
Tesoureiro da Comissão Executiva do FAED. 
 
ROTEIRO PARA PREENCHIMENTO DAS GUIAS DE RECOLHIMENTO INSS 
 
O recolhimento do INSS será feito através da Guia da Previdência Social – GPS. 
Poderá ser preenchido pela internet ou manualmente. 
 
 Modelo da GPS – 20% (patronal) 
3. CÓDI3. CÓDIGO DE 
PAGAMENTO 2402 
4. COMPETÊNCIA 
 MM/AAAA 
 
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – MPS 
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - 
INSS 
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 
 5. IDENTIFICADOR 
 CNPJ/SEC 
6. VALOR DO INSS 
 VALOR DE 20% 
7. 
 
8. 
 
1. NOME OU RAZÃO SOCIAL/ FONE/ ENDEREÇO: SEC/FAED/ NUEE 
 
 
 
9. VALOR DE OUTRAS 
ENTIDADES 
2. VENCIMENTO 
(Uso do INSS) 
 10. ATM, MULTA E 
JUROS 
 
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita de valor 
inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A receita que resultar 
valor inferior deverá ser adicionada à contribuição ou importância correspondente 
nos meses subsequentes, até que o total seja igual ou superior ao valor mínimo 
fixado. 
11. TOTAL REPETE VL. 6 
12. AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA 
 
 
 
O preenchimento da GPS deverá ser da seguinte forma: 
 
 Campo 1: DESCRIÇÃO DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO 
RECOLHIMENTO – Endereço completo. SEC/FAED/NUE 
 Campo 3: 2402(FAED) 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 21 - 30 anos 
 Campo 4: MÊS E ANO DA REALIZAÇÃO DO SERVIÇO. Ex: 03/2010. 
 Campo 5:CNPJ DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO. Da SEC 
 Campo 6: Valor do Recolhimento (Valor parte patronal). 
 Campo 11: Repetir o valor do Recolhimento do campo 6. 
 
Preenchimento da GPS (20%) no endereço:hptt// www.inss.gov.br 
 
Na pág. Inicial – Agência Eletrônica: Empregador 
 clicar em Guia da Previdência Social(GPS),  clicar Cálculo de Contribuições para 
Contribuinte Empresa e Órgão Público. 
Para recursos do FAED/Manutenção: Ativar Órgão Público e digitar o CNPJ 
da SEC / 13937065000100. 
Em seguida  digitar o código ao lado clicar Obter Dados Cadastrais Confirma 
Aparece Cálculo de Contribuições preencher os dados, exceto, Valor Outras 
Entidades, ativar o quadro GPS clicar em Gerar Guia. 
 
 
 Modelo da GPS – 11% (prestador de serviços) 
 
3. CÓDI3. CÓDIGO DE 
PAGAMENTO 1007 
4. COMPETÊNCIA 
 MM/AAAA 
 
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – MPS 
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - 
INSS 
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 
 
5. IDENTIFICADOR 
 NIT ou PIS/PASEP 
6. VALOR DO INSS 
 VALOR DE 11% 
7. 
 
8. 
 
1. NOME OU RAZÃO SOCIAL/ FONE/ ENDEREÇO: NOME DO 
PRESTADOR DE SERVIÇO 
 
 
 
9. VALOR DE OUTRAS 
ENTIDADES 
2. VENCIMENTO 
(Uso do INSS) 
 10. ATM, MULTA E 
JUROS 
 
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita de valor 
inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A receita que resultar 
valor inferior deverá ser adicionada à contribuição ou importância correspondente 
nos meses subsequentes, até que o total seja igual ou superior ao valor mínimo 
fixado. 
11. TOTAL REPETE VL. 6 
12. AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA 
 
 
 
O preenchimento da GPS deverá ser da seguinte forma: 
 
 Campo 1: NOME DO PRESTADOR DE SERVIÇO – Endereço completo. 
 Campo 3: 1007(FAED) 
 Campo 4: MÊS E ANO DA REALIZAÇÃO DO SERVIÇO. Ex: 03/2010. 
 Campo 5:NIT OU PIS/PASEP 
 Campo 6: Valor do Recolhimento (Valor parte prestador de serviço). 
 Campo 11: Repetir o valor do Recolhimento do campo 6. 
 
Preenchimento da GPS (11%) no endereço:hptt// www.inss.gov.br 
 
Na pág. Inicial – Agência Eletrônica: Empregador 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 22 - 30 anos 
 clicar em Guia da Previdência Social(GPS),  clicar Para Contribuintes Filiados a partir de 
29/11/1999. Aparece Cálculo de Contribuições Categoria contribuinte individual digita 
o NIT ou PIS/PASEP Digitar código ao lado Obter Dados Cadastrais ConfirmaAparece 
Cálculo de Contribuições Preenche só o quadro 1(competência) e Salário de Contribuição – 
valor do serviço contratado)  Digitar código ao lado Aparece Cálculo de Contribuições – 
Relatório Discriminativo do Cálculo Ativar o quadro GPS Gerar Guia 
 
OBS.: A GPS deve ser emitida em duas vias. 
Primeira via destinada a composição da Prestação de Contas. 
Segunda via destinada ao controle do agente arrecadador (banco). 
 
 Para fins de comprovação perante ao INSS, o prestador de serviço deverá receber uma 
cópia da GPS e do RECIBO de Prestação de Serviço. 
 
 
ATENÇÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita de valor inferior ao estipulado 
em Resolução publicada pelo INSS – R$ 29,00. Neste caso poderá ser preenchido apenas uma GPS, em 
nome da SEC com o valor das duas contribuições. 
 
RECOLHIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA 
 
O recolhimento do IMPOSTO DE RENDA deverá ser feito através de: 
 
1. GER – GUIA ESPECIAL DE RECOLHIMENTO. Quando o recurso utilizado 
for do FAED/Manutenção. 
 
Neste caso, entrar no site www.sefaz.ba.gov.br, na página inicial clicar em finanças 
públicas, depois em cálculo e emissão de GER. 
 
Para o preenchimento: 
 
 Ativar CNPJ e digitar o da SEC. No campo Nome/ Razão Social – 
SEC/FAED Nome da UEE, endereço etc. 
 Conta, ativar Cute/ SEFAZ. Código Descrição do Recolhimento - ID 1, 
selecionar 14017. 
 Código Descrição da Unidade Gestora - ID 3, selecionar 398000002. 
 Por último digitar o valor do imposto. 
 
A GER deve ser emitida em duas vias: 
 Primeira via destinada a composição da Prestação de Contas. 
 Segunda via destinada ao controle do agente arrecadador (banco). 
 
2. DARF - DOCUMENTO DE ARRECADACAO DA RECEITA FEDERAL. 
 
Obs. Neste caso, há necessidade de se fazer a DIRF e encaminhar a Receita 
Federal, através de Certificado Digital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 23 - 30 anos 
 
Modelo DARF 
02 Período de 
Apuração MM/AAAA 
03 Número do 
CPF ou CNPJ SEC/ UEE 
MINISTÉRIO DA FAZENDA 
Secretaria da Receita Federal 
Documento de Arrecadação de Receitas Federais 
DARF 
04 Código da 
Receita 0588 
05 Número de 
Referência 
(Processo) 01 Nome/Telefone 
 
06 Data de 
Vencimento DD/MM/AAAA 
07 Valor do 
Principal 
08 Valor da 
Multa 
Observação 
 
09 Valor dos 
Juros e/ou 
Encargos DL - 
1.025/69 
 
10 Valor Total Calculado Automaticamente 
Atenção 
É vedado o recolhimento de tributos e contribuições administrados pela 
Secretaria da Receita Federal cujo valor total seja inferior a R$ 10,00. 
Ocorrendo tal situação, adicione esse valor ao tributo/contribuição de 
mesmo código de períodos subsequentes, até que o total seja igual ou 
superior a R$ 10,00. 
11 Autenticação 
 
O preenchimento do DARF deverá ser da seguinte forma: 
 
 Campo 1: DESCRIÇÃO DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO 
RECOLHIMENTO – Endereço completo. SEC/FAED/NUEE 
 Campo 2: Mês da realização do serviço Ex 09/2010 
 Campo 3: CNPJ DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO. Da 
SEC 
 Campo 4: 0588 
 Campo 5: Não preencher 
 Campo 6: Data do pagamento Ex 20/09/2010 
 Campo 7: valor do imposto. 
 
O DARF deve ser emitida em duas vias. 
 Primeira via destinada a composição da Prestação de Contas. 
 Segunda via destinada ao controle do agente arrecadador (banco). 
 
Pagamentos: 
 
1- Prestador de serviço – Cheque cruzado, nominal ao prestador de serviço, no 
valor correspondente ao serviço deduzidos os impostos (IR e ISS) e a 
contribuição de 11% do INSS. 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 24 - 30 anos 
2- Das contribuições – Não cruzar o cheque, nominal ao Banco do Brasil, 
correspondente ao valor total dos encargos(INSS,ISS e IR), e no versoespecificar: Pagamento das contribuições do INSS, do ISS e IR. 
 
Dos recursos do FAED - O gestor escolar após o recolhimento deverá manter sob 
sua guarda, relação das pessoas contratadas com seus respectivos NIT ou 
PIS/PASEP e valores correspondentes recolhidos. Quanto ao INSS, ISS e IR para 
fins de fiscalização, o prazo para a guarda dos documentos do primeiro 30 anos e 
dos dois últimos10 anos. 
 
Dos recursos do PDDE – Para recolhimento das contribuições do INSS, na 
contratação de pessoa física, o gestor escolar deverá providenciar junto à Caixa 
Econômica Federal a chave de acesso para gerar a GEFIP – Guia de Recolhimento 
do FGTS e Informações ao INSS. Quando há retenção de imposto de renda, é 
necessário fazer a DIRF. Consultar o técnico da área contábil. 
 
OBSERVAÇÃO: A incidência de multas e juros decorrentes do atraso no 
recolhimento dos impostos e contribuições, não poserá ser custeado com recursos 
da UEE. 
 
 
Outras observações importantes no momento da liquidação da despesa: 
 
Em cada comprovante de despesa (NF-e / DANFE, Nota Fiscal (convencional), 
Fatura ou Recibo) deve ser dado o autorizo a dispensa, quando for o caso, e a 
declaração de recebimento do material e/ou realização do serviço, conforme o 
seguinte modelo do carimbo: 
 
Autorizo a Dispensa 
 
 
_________________ 
Diretor 
Lei Federal n.º 8.666/93 
Decreto Estadual n.º 9.433/05 
Declaro que o material foi recebido 
e/ou serviço foi realizado em: 
 
____/____/____ 
 
___________________ 
Assinatura e cadastro 
 
Os gêneros alimentícios perecíveis devem ser cotados de uma única vez e 
elaborado cronograma de entrega, em duas vias - uma do fornecedor e outra da 
UEE - parcelando o recebimento dos produtos. O pagamento é efetuado de acordo 
com a entrega. 
 
Não pode haver pagamento sem confirmação do recebimento do material/ ou 
execução dos serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 25 - 30 anos 
 
PAGAMENTO DA DESPESA 
 
 
A despesa pública é ultimada com o pagamento, devendo nesta fase serem 
observadas a regularidade das fases anteriores: 
 
 Levantamento das necessidades, considerando as prioridades; 
 Classificação dos itens a serem adquiridos por natureza de despesa; 
 Observância das normas de licitação: 
 Dispensa 
 Convite 
 Liquidação da despesa; 
 
 
O pagamento da despesa envolve: 
 
 
1. Organização dos processos de despesas: Cotação de Preços (Catálogo dos 
Gêneros/RP), Mapa Comparativo de Preços, Ordem de Compra/Serviço 
(Autorização de Fornecimento de Material – AFM/RP) e os Comprovantes de 
Despesas (NF-e / DANFE, Nota Fiscal (convencional), Fatura e Recibo), 
devidamente declarados. 
 
2. Emissão de cheque, com cópia, nominal ao credor, assinado pelo Presidente 
e Tesoureiro da Comissão Executiva do FAED: 
 
 Pessoa Jurídica: valor do cheque,com cópia, de acordo com a Nota 
Fiscal, devidamente declarada com data do dia do recebimento do 
produto ou posterior; 
 Pessoa Física: valor do cheque, com cópia, nominal ao credor pelo 
valor líquido após a retenção dos impostos. 
 
 
 
DOCUMENTAÇÃO DO PROCESSO DE DESPESA 
 
 
1. Para pagamento efetuado através do sistema de registro de preço 
 
a) Catálogo dos Gêneros 
b) Autorização de Fornecimento de Material - AFM 
c) Comprovante da Despesa (NF-e / DANFE, Nota Fiscal (convencional), ou 
Recibo) 
d) Cópia do Cheque 
 
 
2. Para pagamento efetuado através de Dispensa de licitação 
 
a) Cotação de Preços 
b) Mapa Comparativo de Preços 
c) Ordem de Compra/Serviço 
d) Comprovante da Despesa (NF-e / DANFE, Nota Fiscal (convencional), ou 
Recibo) 
e) Cópia do Cheque 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 26 - 30 anos 
 
3. Para pagamento efetuado através de Carta Convite 
 
a) Cópia do Diário Oficial do Aviso de Licitação 
b) Cópia do Diário Oficial do Parecer Homologado 
c) Mapa Comparativo de Preços 
d) Ordem de Compra/Serviço 
e) Comprovante da Despesa (NF-e / DANFE, Nota Fiscal (convencional), ou 
Recibo) 
f) Cópia do Cheque 
 
 
CONTROLES INTERNOS NA EXECUÇÃO DOS 
RECURSOS 
 
 
Os controles internos são de fundamental importância para a eficiência, eficácia, 
efetividade e regularidade na execução dos recursos públicos que compreende: 
 
CONTROLE FINANCEIRO – acompanhamento da movimentação das contas 
bancárias, devendo ser aberto uma ficha padrão para cada conta bancária, 
compatibilizando as receitas com as despesas realizadas e procedendo-se as 
conciliações bancárias mensais para verificação de divergências entre saldos. 
 
CONTROLE DE ESTOQUE – acompanhamento da entrada e distribuição do 
material adquirido, com fechamento mensal do estoque. 
 
CONTROLE DE DISTRIBUIÇÃO DA MERENDA – controle diário do número de 
refeições servidas por aluno atendido. 
 
CONTROLE ADMINISTRATIVO – manuais e rotinas de procedimentos que 
objetivam o adequado fluxo de informações para o cumprimento integrado das 
metas e dos planos da administração escolar. 
 
 
PRESTAÇÃO DE CONTAS 
 
 
É o ato pelo o qual o gestor, responsável por dinheiro ou valores públicos, 
sistematiza em face de dispositivo legal os fatos ocorridos em relação a sua gestão. 
 
Assim, quem quer que utilize dinheiro público terá de justificar seu bom e regular 
emprego na conformidade das leis, regulamentos e normas emanadas das 
autoridades administrativas competentes. 
 
 
Prazos para prestações de contas: 
 
ANUAIS – realizados ao encerramento do exercício financeiro; 
 
POR FIM DE GESTÃO – ou seja, quando o diretor for dispensado deverá haver 
prestação de contas do período. Na mudança do tesoureiro poderá haver apenas 
um levantamento da situação demonstrando o saldo financeiro; 
 
EM OUTRAS DATAS DEFINIDAS PELA SEC. 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 27 - 30 anos 
Os recursos estaduais remanescentes no final de cada exercício passarão 
automaticamente para o exercício seguinte, conforme Artigo 3º do Decreto 
Estadual n.º 7.357 de 12 de junho de 1998. 
 
 
Tratando-se de recursos federais, os prazos para aplicação são estabelecidos pela 
Secretaria da Educação, Convênio ou instrumento congênere. 
 
Toda UEE terá que, no fechamento do exercício corrente, encaminhar a Prestação 
de Contas, total ou parcial, dos recursos recebidos, à Direc de sua jurisdição. A UEE 
deverá ficar com uma cópia completa da Prestação de Contas arquivada em sua 
sede para acompanhamento e consulta de possível auditoria. 
 
 
COMPOSIÇÃO PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 
 
 
MANUTENÇÃO ORDINARIA E EXTRAORDINARIA 
 
1. Ofício de Encaminhamento 
2. Prestação de Contas 
3. Avisos de Crédito 
4. Demonstrativo da Execução da Receita e da Despesa e de Pagamentos 
Efetuados 
5. Relação de bens adquiridos ou produzidos 
6. Extrato Bancário com a movimentação da conta no período de execução dos 
recursos 
7. Conciliação Bancária 
8. Processos de Despesas - catalogadas em ordem decrescente de procedimentos 
8.1. Cópias de cheque 
8.2. Comprovante de Despesas (Nota Fiscal/Recibo) 
8.3. Ordens de Compra e/ou Serviço 
8.4. Mapa Comparativo de Preços 
8.5. Cotação de Preços 
8.6. Certidões das empresas fornecedoras 
 Certidão Negativa de Débitos (INSS) 
 Certificado de Regularidade do FGTS 
 CNPJ – Verificar ramo de atividade da empresa (precisa coincidir com o 
produto e/ou serviço que está sendo ofertado a UEE) 
8.7. Comprovantes de recolhimento dos impostos (DAM / GPS / DARF) 
 ISS 
 INSS 
o 11% - Cota do Prestador do Serviço (A Unidade Escolar deve reter 
o valor e efetuar pagamento) 
o 20% - Cota Patronal (pago pela Unidade Escolar, calculado em cima 
do valor bruto do serviço) 
 IR 
8.8. Dotação Orçamentária 
8.9. Prova de realização de licitação - Cópia da publicação do Diário Oficial do 
Estado do parecer de homologação. 
 
MERENDA ESCOLAR 
 
1. Ofício de Encaminhamento 
2. Prestação de Contas 
3. Avisos de Crédito 
____________________________ Manual de Orientações do FAEDAno 2012 - 28 - 30 anos 
4. Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico - Financeira 
5. Inventário dos Gêneros Adquiridos 
6. Demonstrativo da Execução da Receita e da Despesa e de Pagamentos 
Efetuados 
7. Extrato Bancário com a movimentação da conta no período de execução dos 
recursos 
8. Conciliação Bancária 
9. Processos de Despesas - catalogadas em ordem decrescente de 
procedimentos 
 Cópias de cheque 
 Comprovante de Despesas (Nota Fiscal/Recibo) 
 Ordens de Compra e/ou Serviço 
 Mapa Comparativo de Preços 
 Cotação de Preços ou Catálogo dos Gêneros 
 Certidões das empresas fornecedoras 
 Certidão Negativa de Débitos (INSS) 
 Certificado de Regularidade do FGTS 
 CNPJ – Verificar ramo de atividade da empresa (precisa coincidir com o 
produto/serviço que está sendo ofertado a UEE) 
 Dotação Orçamentária 
 Prova de realização de licitação - Cópia da publicação do Diário Oficial 
do Estado do parecer de homologação 
10. Cópia do Cardápio 
 
INFORMAÇÕES OPERACIONAIS 
 
 
CONSTITUIÇÃO DAS COMISSÕES 
 
1. Comissão Executiva do FAED: 
 
É designada mediante Portaria da SEC e torna-se responsável pela movimentação 
das contas bancárias específicas, sendo os cheques assinados em conjunto pelo 
Presidente e o Tesoureiro. 
 
Composta por três membros, hierarquicamente diferenciados: 
 
 Presidente: o Diretor Geral do estabelecimento; 
 Tesoureiro: o representante eleito pelo corpo docente e Colegiado Escolar; 
 Encarregado: servidor da unidade escolar, de livre escolha da Comissão. 
 
A Comissão Executiva do FAED poderá ser constituída por apenas 02 membros: 
Presidente e Tesoureiro, quando: 
 
ou AFM - Autorização de Fornecimento de Material 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 29 - 30 anos 
 A unidade escolar for considerada isolada e dotada de até 02 professores 
e/ou funcionários que atuem na área administrativa; 
 A unidade escolar possuir até 120 alunos. 
 
Quando a unidade escolar possuir apenas 01 professor e/ou funcionário que atue na 
área administrativa a Comissão Executiva do FAED deverá ser constituída pelo 
representante da escola juntamente com o Coordenador Estadual de Educação, 
sendo ambos responsáveis pela aplicação dos recursos. 
 
Não existindo Coordenador Estadual de Educação no município, a Diretoria Regional 
de Educação elegerá um de seus funcionários para compor a Comissão Executiva 
do FAED da unidade escolar em questão, sendo que o funcionário da DIREC eleito 
poderá participar de apenas uma Comissão Executiva. 
 
 
Quando se tratar de outros casos a Superintendência de Organização e 
Atendimento da Rede Escolar – SUPEC deliberará sobre a constituição da Comissão. 
 
Observações: 
 O Colegiado Escolar deverá acompanhar a execução e revisar as prestações 
de contas; 
 O Administrador do FAED poderá, em conformidade com a legislação 
vigente, delegar competências; 
 Os recursos do FAED só poderão ser movimentados através de sua conta 
específica, não podendo ser transferido desta para qualquer outra conta; 
 Em caso de exoneração, o Diretor Escolar deverá proceder à prestação de 
contas no prazo de 08 dias a partir da data do seu afastamento; 
 Em caso de afastamento e/ou mudança do Tesoureiro, a direção da unidade 
escolar deverá fazer um levantamento da situação financeira, promover 
nova eleição para escolher o tesoureiro substituto e informar à DIREC para 
publicação da Portaria. 
 
 
2. Comissão de Inventário: 
 
Constituída através de Portaria, composta por três membros, objetivando o 
levantamento físico de bens móveis e de almoxarifado, conforme especificado no 
respectivo Ato. 
 
As orientações, normas e procedimentos pertinentes a esta Comissão estão a cargo 
da Diretoria Geral, através da Diretoria Administrativa e Coordenação de Controle 
Patrimonial – CCP. 
 
 
3. Comissão de Licitação: 
 
Composta de, no mínimo, três membros titulares e suplentes, sendo pelo menos 
dois dos membros servidores qualificados pertencentes ao quadro permanente. É 
vedada a participação do Diretor Escolar e Tesoureiro nesta Comissão. 
 
A função de Presidente da Comissão deverá ser exercida por um vice-diretor. Os 
outros membros serão destinados a servidores qualificados pertencentes à unidade 
escolar, sendo permitido participar da Comissão de licitação apenas 01 membro que 
se enquadre como: servidor apenas comissionado, contratado por REDA ou com 
menos de dois anos de serviço. 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 30 - 30 anos 
A atuação da Comissão é válida por um período de 02 anos, vencido este prazo, 
deverá ocorrer a substituição de pelo menos um de seus membros permanentes. É 
vedada a recondução da totalidade dos membros para a mesma Comissão no 
período subseqüente. 
 
A Comissão de Licitação estará legalmente constituída, após publicação em Diário 
Oficial do Estado do ato específico de competência do Secretário da Educação. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA 
 
 
Os recursos devem ser utilizados de acordo com as Categorias Econômicas a que se 
destinarem, Corrente e Capital: 
 
 
Despesas Correntes: são aquelas que não contribuem diretamente para a 
formação ou aquisição de um bem de capital, a exemplo dos gastos com materiais 
de consumo, manutenção e funcionamento de órgãos, entidades e de serviços 
públicos, bem como a conservação de bens móveis e imóveis. 
 
Os recursos alocados na subcategoria econômica Custeio da Categoria Corrente são 
aqueles destinados à aquisição de bens e materiais de consumo e à contratação de 
serviços para realização de atividades de manutenção necessárias ao 
funcionamento da escola. 
 
 
Despesas de Capital: são aquelas que contribuem diretamente para a formação 
ou aquisição de um bem de capital, a exemplo dos gastos com o planejamento e a 
execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. 
 
Os recursos alocados da Categoria Capital são aqueles destinados ao atendimento 
de aquisição de equipamentos e materiais permanentes, que impliquem aumento 
patrimonial, que não percam suas características, ainda que associados a outros 
equipamentos. 
 
Equipamento ou Material Permanente é, em regra, todo item ou conjunto que, em 
razão de uso, não perde sua identidade física, a autonomia de funcionamento, 
mesmo quando incorporado a outro bem, tem uma durabilidade prevista superior a 
02 anos e que valor unitário seja superior ao estabelecido para pagamento de 
despesas miúdas de qualquer natureza, assim entendidas aquelas que se situarem 
dentro do limite de 3% (três por cento) do valor estabelecido para dispensa de 
licitação para compra e serviços que não sejam os de engenharia. 
 
A classificação dos bens para identificação da Categoria Econômica é feita com base 
no Decreto Estadual nº 9.461 de 20 de junho de 2005. 
 
 
TOMBAMENTO DO MATERIAL PERMANENTE: 
 
 
Todo material permanente e equipamento adquirido devem ser tombados. Para 
isto, a UEE deve enviar à Diretoria Administrativa - DA / Coordenação de Controle 
Patrimonial – CCP, sala 03, térreo – Tel. 3115-9062 / 9097 / 9098 - 01 via da 
Relação de Bens Adquiridos e 01 via da Nota Fiscal, no mês e ano da sua aquisição. 
 
____________________________ Manual de Orientações do FAED 
 
 
Ano 2012 - 31 - 30 anos 
A Coordenação de Controle Patrimonial – CCP faz o devido tombamento e devolve 
para a UEE a Nota Fiscal, o Relatório do Sistema Patrimonial - SIAP, com as 
plaquetas que a UEE recebe e fixa nos bens adquiridos, de acordo com o 
especificado no Relatório do SIAP e relaciona os bens no Inventário de Bens Móveis. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ITENS DE DESPESA ESCOLAR 
 
MATERIAL DE CONSUMO: 
Material escolar e de ensino. 
Material esportivo. 
Impressos, material de expediente e de escritório. 
Material de processamento de dados. 
Material de acondicionamento de embalagem. 
Material de limpeza, higiene, conservação e desinfecção. 
Material para conservação e manutenção de bens móveis. 
Material

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