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Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera – Unopar Superior Tecnologia em Radiologia Reconhecer e identificar as estruturas do sistema digestório. Trabalho para obtenção de nota na Disciplina Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal; Ministrada pela Professora Giovanna Vaz Crippa Aluno: Jonathan da Cunha Ferreira BoaVista/RR 2024 1 Introdução Este trabalho pretende oferecer conhecimento educacional, desenvolvendo uma visão mais ampla a respeito de como reconhecer e identificar as estruturas do sistema digestório ou digestivo. Sabendo que o conhecimento do sistema digestório é essencial para que o profissional da área da radiologia possa aplicar o conhecimento teórico na prática profissional, além de ser importante para que o profissional saiba todos os parâmetros e atitudes corretas. Podemos descrever que o estudo a respeito do sistema digestório é de suma importância para a formação do tecnólogo em radiologia, pois enfatiza: sendo o sistema digestório, o sistema do corpo humano responsável por garantir o processamento do alimento que ingerimos, promovendo a absorção dos nutrientes nele contidos e a eliminação do material que não será utilizado pelo corpo. Esse processamento é garantido graças à ação dos vários órgãos que compõem o canal alimentar, bem como pela presença de glândulas acessórias, que sintetizam substâncias que são essenciais no processo de digestão. Os órgãos que compõem o sistema digestório são a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, o intestino grosso e o ânus. Já as glândulas acessór ias são as gl ândulas sal ivares, o pâncreas e o f ígado. 2 Desenvolvimento É o sistema do corpo humano, o sistema digestório responsável por garantir o processamento do alimento que ingerimos, promovendo a absorção dos nutrientes nele contidos e a eliminação do material que não será utilizado pelo corpo. Esse processamento é garantido graças à ação dos vários órgãos que compõem o canal alimentar, bem como pela presença de glândulas acessórias, que sintetizam substâncias que são essenciais no processo de digestão. Formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. Fazem também parte desse sistema as seguintes glândulas acessórias: glândulas salivares, pâncreas e fígado. Tornando-se os órgãos do sistema digestório, responsáveis e importante por garantir a ingestão do alimento, sua digestão, absorção dos nutrientes e a eliminação do que não é necessário para o corpo. Ele é responsável por todo o processamento e absorção dos nutrientes provenientes dos alimentos ingeridos, permitindo o bom funcionamento do organismo obtendo nutrientes importantes para o organismo e altera quimicamente os alimentos não utilizados, transformando-os em resíduos. A importância da saúde digestiva é frequentemente subestimada, mas é fundamental para o funcionamento adequado do corpo e ter disposição, qualidade de vida e bem-estar. A seguir conheceremos melhor cada componente do sistema digestório, bem como seu papel no processo de digestão. 2.1 Sistema digestório O Sistema Digestório é também conhecido como Sistema Digestivo ou Aparelho Digestivo. Ele é formado por um conjunto de órgãos que atuam no corpo humano: formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. A digestão nos vertebrados é sempre extracelular e envolve fenômenos mecânicos e químicos, os processos mecânicos (físicos) fazem a fragmentação do alimento aumentando a sua superfície de contato com as enzimas digestivas, na mastigação os dentes facilitam a ação da saliva, ao longo do tubo digestório acontecem os movimentos peristálticos (ondas de contração muscular), que fazem a mistura dos alimentos com os sucos digestivos e conduzem a massa alimentar ao longo do tubo digestório. Os processos químicos transformam em compostos mais simples facilitando a sua absorção, enzimas produzidas pelo próprio sistema digestório participam desse processo, assim a digestão viabiliza através dos nutrientes o acesso do organismo há matéria e energia. Moléculas pequenas, como a água, saias minerais e vitaminas, não sofrem digestão e são absorvidos diretamente, já as grandes moléculas (macromoléculas) como amido e glicogênio, são digeridos e tem como produto final a glicose. As proteínas são degradadas em aminoácidos, as gorduras reduzidas a ácidos graxos e álcool e finalmente os ácidos nucleicos (DNA e RNA) reduzidos em nucleotídeos. A digestão é a transformação de nutrientes em substâncias absorvíveis pelo corpo. A ingestão é o ato de ingerir um alimento, consiste em levá-lo a boca, mastigá-lo(caso não seja líquido) e o engolir. Fazem também parte desse sistema as seguintes glândulas acessórias: glândulas salivares, pâncreas e fígado. A ação desses órgãos está relacionada ao processo de transformação do alimento, que tem o objetivo de ajudar na absorção dos nutrientes. Tudo isso acontece por meio de processos mecânicos e químicos. 2.2 Componentes do Sistema Digestório O Sistema Digestório (nova nomenclatura) divide-se em duas partes. Uma delas é o tubo digestório (propriamente dito), antes conhecido como tubo digestivo. Ele se divide em três partes: alto, médio e baixo. A outra parte corresponde aos órgãos anexos. Veja no quadro abaixo os órgãos que compõem cada parte do Sistema Digestório. Partes Descrição Tubo digestório alto boca, faringe e esôfago Tubo digestório médio estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo). Tubo digestório baixo intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto). Órgãos anexos glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar. Quadro 1 (autor 2024) Imagem 1. Tubo Digestório Alto O tubo digestório alto é formado pela boca, faringe e esôfago. Conheça a seguir mais detalhes sobre cada um desses órgãos. BOCA A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo, o local onde se inicia o sistema digestório. Ela corresponde a uma cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, produzida pelas glândulas salivares. Na boca ocorre a mastigação, que corresponde ao primeiro momento do processo da digestão mecânica. Ela acontece com os dentes e a língua. Em um segundo momento entra em ação a atividade enzimática da ptialina, que é amilase salivar. Ela atua sobre o amido encontrado na batata, farinha de trigo, arroz e o transformando em moléculas menores de maltose. Imagem 2 LÍNGUA A língua é um órgão constituído de músculo e revestido de mucosa e que está relacionado à deglutição, ao paladar e à fala. Faz parte do aparelho digestório. Está fixada pelos músculos extrínsecos à cartilagem do osso hioide (na frente do pescoço, abaixo do maxilar inferior), à mandíbula e aos processos estiloides do osso temporal. Esses músculos estendem-se para fora da língua e são responsáveis por sua movimentação. São eles: patoglosso, hioglosso, genioglosso e estiloglosso. Os músculos que formam a própria língua e estão fixados nela (músculos intrínsecos) são responsáveis por sua forma (podem deixá-la, por exemplo, mais fina ou mais grossa). São eles: longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso e vertical. A língua se divide em uma porção oral (dentro da cavidade bucal) e outra faríngea. O sulco terminal da língua, região que lembra um V localizada na parte de trás do órgão, divide as duas porções. Porção oral É dividida em duas faces, a superior (dorso) e a inferior. A face superior da língua tem três partes principais: • Raiz: parte posterior, por onde se liga ao osso hioide pelosmúsculos hioglosso e genioglosso; à epiglote, por três pregas de mucosa; ao palato mole; e à faringe, pelos músculos da faringe; • Corpo; • Ápice (a ponta da língua). A face superior também possui uma linha média que contém um sulco, mais ou menos marcado, a depender do indivíduo, e que divide a língua em duas metades simétricas. No corpo da língua encontram-se as papilas gustativas, responsáveis por identificar o sabor dos alimentos, denominadas: • Papilas circunvaladas, mais próximas ao sulco terminal da língua (região mais próxima à parte faríngea). • Papilas folhadas (concentradas nas laterais do corpo da língua). • Papilas fungiformes, mais numerosas no ápice e nas margens laterais. A face inferior repousa sobre o assoalho da boca e está unida a ele por uma prega vertical chama frênulo da língua. Na parte inferior do frênulo e de cada lado da linha média há dois tubérculos onde estão os ductos excretores das glândulas sublinguais. Nessa região também se localiza uma rede venosa intensa que irá se unir e formar a veia sublingual. Porção faríngea Forma a parede anterior da parte oral da faringe. Não possui papilas gustativas e nela existem nódulos linfoides denominados tonsilas linguais, que produzem anticorpos que ajudam a proteger o organismo. GLÂNDULAS SALIVARES As glândulas salivares são tecidos especializados na produção e secreção de saliva, que lubrifica a boca e a garganta, contém enzimas que dão início ao processo de digestão dos alimentos, contém anticorpos e outras substâncias que ajudam a prevenir infecções. Há dois tipos de glândulas salivares: as maiores e as menores. Existe um conjunto de glândulas salivares maiores em cada lado do rosto: as parótidas, as submandibulares e as sublinguais. As parótidas, que ficam à frente das orelhas, são as maiores e apresentam grande parte dos casos de tumores das glândulas salivares, a maioria de tumores benignos. Imagem 3 As glândulas submandibulares, que ficam abaixo da mandíbula, produzem saliva debaixo da língua. Entre 10% e 20% dos tumores ocorrem nas submandibulares e, destes, a metade é maligna. As glândulas sublinguais ficam sob o soalho da boca e são raros os casos de câncer nesse tecido. As glândulas salivares menores são estruturas muito pequenas, não visíveis a olho nu, e encontram-se dispersas por toda a mucosa que vai da boca até a parte inferior da faringe, com maior concentração na boca, especialmente no palato (céu da boca). Tanto as glândulas salivares maiores quanto as menores podem desenvolver tumores benignos ou malignos. O câncer das glândulas salivares corresponde de 0,3% a 1% de todas as neoplasias malignas e responde por cerca de 5% a 7% dos cânceres de cabeça e pescoço. Os tumores são mais frequentes nas glândulas parótidas, seguidos pelas glândulas submandibulares, glândulas salivares menores e sublinguais. Cerca de 60% dos tumores das glândulas parótidas são benignos, sendo os mais comuns o adenoma pleomórfico, seguido pelo tumor de Whartin. Apesar de benigno, o adenoma pleomórfico sempre deve ser tratado, pois apresenta um risco de até 10% de transformação para uma forma maligna. FARINGE A faringe é um tubo muscular membranoso que se comunica com a boca, através do istmo da garganta e na outra extremidade com o esôfago. Para chegar ao esôfago, o alimento, depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é um canal comum para o sistema digestório e o sistema respiratório. No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o alimento para o esôfago. A penetração do alimento nas vias respiratórias é impedida pela ação da epiglote, que fecha o orifício de comunicação com a laringe. Imagem 4 ESÓFAGO O esôfago é um tubo muscular oco, localizado entre a traqueia e a coluna vertebral e que conecta a garganta ao estômago. A parte superior do esôfago tem uma área especial de músculo que se afrouxa abrindo o esôfago quando sente a presença de alimentos ou líquidos. E responsável por levar a comida ingerida até o estômago. O órgão está localizado entre o extremo inferior da laringofaringe e se estende até a parte superior do estômago. Para ilustrar melhor, podemos dizer que o esôfago atravessa o pescoço e toda a região do tórax, terminando na parte superior do abdômen. ESTÔMAGO O estômago é um órgão que se caracteriza por ser uma porção dilatada do trato digestivo e está localizado inferiormente ao diagrama. Esse órgão pode ser dividido em: cárdia, fundo, corpo e porção pilórica. A cárdia está localizada na transição entre esôfago e estômago; o fundo é a porção superior em forma de cúpula; o corpo é a porção central que ocupa maior parte do estômago; e a porção pilórica é uma área estreitada na região terminal. No estômago observa-se a liberação de uma substância denominada suco gástrico. O suco gástrico apresenta dois componentes principais: o ácido clorídrico e a pepsina. O ácido clorídrico ajuda a desdobrar as proteínas do alimento, facilitando a ação das enzimas. A pepsina, por sua vez, atua quebrando as proteínas em polipeptídios menores. Vale salientar que a pepsina funciona melhor em ambientes ácidos, diferentemente da maioria das enzimas. O bolo alimentar misturado ao suco gástrico passa a ser chamado de quimo. No estômago o alimento permanece por cerca de 2 a 6 horas. Imagem 6 INTESTINO DELGADO O intestino delgado é um tubo digestivo localizado entre o estômago e o intestino grosso, é a porção do Sistema Digestório responsável por absorver a maior parte dos nutrientes que ingerimos. Anatomicamente essa estrutura conta com aproximadamente 6m de comprimento por 4cm de diâmetro, sendo dividido em três regiões distintas: o duodeno, localizado próximo ao estômago (cerca de 25 cm), o jejuno (2,5 metros), que é a parte central, e o íleo (3,5 m), próximo ao intestino grosso. Essas duas últimas regiões são difíceis de serem identificadas e diferenciadas, sendo constante e corretamente chamados de jejunoíleo. Imagem 7 Juntos, eles podem ter mais de 6 metros de comprimento. O duodeno e o jejuno são encontrados no quadrante superior esquerdo, enquanto o íleo está no quadrante inferior direito do abdome. Todas as três partes são cobertas pelo omento maior anteriormente. De acordo com a sua posição na cavidade peritoneal, o duodeno tem uma parte intraperitoneal e uma parte retroperitoneal, enquanto o jejuno e o íleo são órgãos inteiramente intraperitoneais. Uma vez que o intestino delgado é o principal local do estágio final de digestão e absorção do alimento, suas macro e microanatomias são ajustadas a esta função. Duodeno, Jejuno e Ílio O duodeno, por definição, é a primeira parte do intestino delgado. Ele se estende do esfíncter pilórico do estômago, contorna a cabeça do pâncreas em um formato de C e termina na flexura duodenojejunal. Esta flexura está ligada à parede abdominal posterior por uma prega peritoneal denominada músculo suspensório (ligamento) do duodeno, também chamada de ligamento de Treitz. O duodeno tem quatro partes: superior (bulbo duodenal ou ampola), descendente, horizontal e ascendente. Entre as características do duodeno, destacamos as duas mais importantes: • A parte superior (bulbo duodenal ou ampola) é a única parte intraperitoneal, já que o ligamento hepatoduodenal e o omento maior estão ligados a ela. • A parte descendente do duodeno tem uma abertura chamada de papila duodenal maior (ampola de Vater). A papila contém o esfíncter hepatopancreático (esfínter de Oddi ou de Glisson), que regula o esvaziamento da bile que está na ampola hepatopancreática JejunoO jejuno é a segunda parte do intestino delgado. Ele começa na flexura duodenojejunal e se localiza no quadrante superior esquerdo do abdome. O jejuno é todo intraperitoneal, já que o mesentério o conecta à parede abdominal posterior. Não há uma linha de demarcação entre o jejuno e o íleo, porém existem algumas diferenças anatômicas e histológicas que os diferenciam: • O jejuno representa os dois-quintos proximais da estrutura do jejuno e do íleo. • A parede do jejuno é mais espessa e seu lúmen é mais largo que o do íleo. • O jejuno contém pregas circulares de Kerckring mais proeminentes. Íleo O íleo é a parte mais longa do intestino delgado. Ele é encontrado no quadrante inferior direito do abdome, enquanto o íleo terminal pode se estender até a cavidade pélvica. O íleo termina no orifício ileal (junção ileocecal), onde o ceco do intestino grosso começa Na junção ileocecal a camada muscular do íleo sobressai para o lúmen do ceco, formando uma estrutura conhecida como dobra ileocecal. Essas fibras musculares formam um anel muscular nesta dobra chamado de esfíncter, que controla o esvaziamento do conteúdo ileal no intestino grosso. INTESTINO GROSSO O intestino grosso é a porção final do sistema digestório, formado pelo ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide e reto. Esse intestino, quando comparado ao intestino delgado, apresenta-se muito menor possuindo apenas cerca de 1,5 metro. O intestino grosso apresenta importantes funções no processo digestivo, sendo responsável pela formação da massa fecal e reabsorção de água, processo esse que se iniciou no intestino delgado. É no intestino grosso, portanto, que as fezes são formadas. O reto termina em um estreito canal anal, que se abre no ânus. É pelo ânus que as fezes são eliminadas para o meio externo. Imagem 9 O cólon é um órgão do intestino grosso que se divide em quatro partes: cólon ascendente, transverso, descendente e sigmoide. Cada uma dessas partes tem uma localização e função específicas, como podemos ver a seguir: Imagem 10 Cólon ascendente: Localizado na parte direita do abdome, abaixo do intestino delgado, e se estende até o fígado. • Cólon transverso: Cruza o abdômen da direita para a esquerda, indo do fígado para o baço. • Cólon descendente: Situado na parte esquerda do abdome, desce levando o bolo alimentar para baixo. • Cólon sigmoide: Tem forma de S e se liga ao reto, na parte inferior esquerda do abdome. O cólon tem como função principal absorver água, eletrólitos e nutrientes que não foram digeridos pelo intestino delgado, e formar as fezes. As partes ascendente e transverso são chamadas de cólon proximal, enquanto as partes descendente e sigmoide são chamadas de cólon distal. FÍGADO O fígado é um órgão grande e essencial, encontrado no quadrante superior direito do abdome. Ele é um órgão acessório multifuncional do trato gastrointestinal, e realiza as funções de desintoxicação, síntese de proteínas, produção bioquímica e armazenamento de nutrientes, dentre outras. O fígado é considerado a maior glândula no corpo humano, pesando aproximadamente 1,5 kg, e é completamente recoberto por peritônio visceral, exceto por sua área nua, local onde o órgão está em contato com o diafragma. Imagem 11 O fígado é dividido em duas regiões principais: o lobo direito e o lobo esquerdo. O fígado está preso anteriormente a parede abdominal pelo ligamento falsiforme, que é uma prega que separa os dois lobos. Recebe sangue oxigenado proveniente da aorta através da artéria hepática e recebe sangue venoso do intestino, pâncreas e baço pela veia porta hepática. Conforme o sangue atravessa o fígado, os nutrientes são modificados. Por minuto, cerca de 1,5 L de sangue passa pelo fígado. Os compartimentos hexagonais do fígado são chamados lóbulos hepáticos e as células hepáticas são chamadas de hepatócitos. Imagem 12 Principais funções • Hematopoiese: juntamente com a medula óssea e o baço, o fígado participa da produção de células sanguíneas. • Hemocarotese: também participa da destruição das hemacias. • Integração dos mecanismos energéticos • Emulsificação de gorduras da digestão secretando bile como produto final. • Armazenar e metabolizar vitaminas • Armazenar e metabolizar glicose • Síntese de proteínas plasmáticas • Produção de precursores de plaquetas • Desintoxicação de toxinas internas e externas • Conversão de amônia em ureia • Filtragem de impurezas Importância Uma vez com falência em suas células, suas funções não são recuperadas. Porém, um único pedaço transplantado pode salvar a vida de uma pessoa, pois o órgão tem capacidade de regeneração. O fígado é extremamente importante para o organismo e lesões nele podem levar o indivíduo à morte. Patologias As hepatites são as patologias mais conhecidas. Existem também insuficiência hepática, fibroses e cirroses. O alto consumo de álcool é muito prejudicial ao fígado. Algumas patologias podem levar o indivíduo à morte. Vesícula biliar O sistema digestório é um dos maiores sistemas do corpo humano. Além dos segmentos primários que se estendem da boca ao ânus, existem numerosos órgãos digestivos acessórios que facilitam a formação e absorção de micronutrientes a partir de macromoléculas ingeridas. Um desses órgãos é a vesícula biliar. Imagem13 Este saco em forma de pêra funciona primariamente como um reservatório para a bile que foi sintetizada ao nível dos hepatócitos. Ao ingerir uma refeição, a presença de gorduras e proteínas nos intestinos estimula a liberação de colecistocinina, que atua ao nível do corpo e pescoço da vesícula biliar e ductos císticos e extra-hepáticos. Este hormônio peptídico provoca contração simultânea do corpo da vesícula biliar e relaxamento do colo da vesícula biliar. Uma vez que a pressão dentro da árvore biliar atinge 10 mmH2O de bile, há relaxamento do esfíncter de Oddi. Assim, a bile pode ser liberada tanto da vesícula biliar quanto diretamente do fígado através da árvore biliar. No entanto, durante os estados de jejum, a ausência de colecistocinina resulta na contração do esfíncter de Oddi. O aumento da pressão na árvore biliar resulta no desvio da bile para a vesícula biliar, onde é armazenada e concentrada. A membrana endotelial da vesícula biliar é equipada com numerosos canais iônicos que ativamente absorvem os íons sódio, cloreto e bicarbonato. As moléculas de água seguem subsequentemente o gradiente osmótico gerado pelo deslocamento ionico, resultando na concentração da bile. Finalmente, a vesícula biliar também produz cerca de 15 a 20 ml de muco ao longo de cada dia. PÂNCREAS O pâncreas tem um duplo papel, pois além de ser uma glândula exócrina do sistema digestivo, é também uma glândula endócrina produtora de hormônios. Ele é um órgão retroperitoneal, formado por cinco partes e por um sistema interno de ductos. O pâncreas é vascularizado pelas artérias pancreáticas, e é inervado pelo nervo vago (NC X), plexo celíaco e plexo mesentérico superior. Este órgão é incrivelmente potente, e seu funcionamento desregulado e excessivo pode resultar na sua autodigestão, enquanto sua insuficiência pode levar ao coma. Imagem 14 Este órgão é incrivelmente potente, e seu funcionamento desregulado e excessivo pode resultar na sua autodigestão, enquanto sua insuficiência pode levar ao coma. O pâncreas é um órgão alongado de aproximadamente 15 cm que se localiza obliquamente na parede abdominal posterior, ao nível dos corpos vertebrais de L1 e L2. A sua posição oblíqua faz com que seja impossível visualizá-lo em sua totalidade usando apenas um corte transversal.O pâncreas está em contato com diversas estruturas, uma vez se estende por várias regiões abdominais (epigástrica, hipocôndrio esquerdo e umbilical). Todo o pâncreas, com exceção de sua cauda, está localizado no espaço retroperitoneal da cavidade abdominal. Conclusão O presente estudo por se tratar de um tema de suma importância para a área da radiologia, em reconhecer e identificar as diferentes estruturas do sistema digestório ou digestivo, compreendendo a função de cada estrutura desse sistema, são muito mais do que dar apenas respostas e conclusões em referência ao assunto abordado. O sistema digestório é responsável por garantir que o organismo absorva os nutrientes dos alimentos, eliminando o que não é aproveitado. Ele é composto por órgãos e estruturas que processam os alimentos, desde a boca até o ânus. É também conhecido como sistema gastrointestinal. Em seu ambiente profissional, o tecnólogo em radiologia lidará com diversas ações a respeito do assunto em questão. Os diversos avanços no âmbito do aprendizado, formam profissionais capacitados e altamente preparados para as diversas situações no seu cotidiano em ralação a sua área de formação. A avaliação por imagem fornece informações confiáveis quanto à morfologia, fisiologia e anormalidades dos segmentos em questão. Embora a tendência atual esteja focada nos estudos com imagens seccionais, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM). Os resultados mostraram que desde a implantação de programas de controle de qualidade clínico no serviço de radiodiagnóstico, vários desafios se mostraram presentes como: desenvolvimento da capacitação para o setor e de ferramentas de avaliação das profissionais; mostrar a importância da implantação do controle de qualidade clínico e da capacitação das profissionais. Enfatizar a mudança na forma de avaliação da qualidade das imagens; compreensão que o ritmo de realização dos exames seria modificado até que as profissionais se adaptassem as mudanças de posicionamento e a realização do checklist em cada exame. Neste caso, aprimorar técnica de realização dos exames e manter uma boa técnica de posicionamento reduz os exames falsos positivos e falsos negativos. Adaptações e melhorias são sempre necessárias, por meio de um controle de qualidade clínico mais rigoroso e capacitação dos profissionais das técnicas radiológicas para o mercado de trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia dos organismos. 3ª. ed. São Paulo: Moderna, v. 2, 2010. 353-661 p ASRT. American Society of Radiologic Technologists. Albuquerque, 2014. Disponível em: . Acesso em: 04 outubro 2024. BONTRAGER, K.; LAMPIGNANO, J. P. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 880 p. DISCOVERY Channel. 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Disponível em:. Acesso em: 20 setembro. 2023. http://www.medicina.ufmg.br/cegrad/radi/ Estudo de caso Pedro está lendo uma reportagem sobre o posicionamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) a respeito da dieta da população mundial. A reportagem destacou que, de acordo com a OMS, uma dieta alimentar com poucas gorduras saturadas, pouco açúcar e sal, e muitos legumes e frutas, aliados à atividade física regular, são estratégicos para a prevenção de diversas doenças como, por exemplo, infarto do miocárdio. Essa informação deixou Pedro bastante preocupado com sua dieta. Afinal, ele era muito adepto de fast food e, raramente, consumia frutas e verduras. Era chegado o momento de tentar melhorar sua alimentação. Como seus pais estavam viajando, Pedro estava fazendo lanches rápidos, pois estava com muito trabalho e, além disso, não gostava de cozinhar. Mas, hoje, depois de tudo que leu, Pedro resolveu jantar na casa de sua avó materna. Lá ele comeu macarrão, bife e uma boa quantidade de salada de alface e agrião. Bem diferente do que vinha consumindo nos últimos dias. Considerando os alimentos consumidos por Pedro, liste em que porção do trato gastrointestinal cada componente desse almoço será digerido e a enzima responsável por sua digestão. Durante o processo alimentar de Pedro, os componentes do almoço: macarrão, bife, salada de alface a agrião passaram por processos distintos de digestão que começa na boca, quando o alimento é mastigado com a saliva. Na boca, a digestão é iniciada por meio de dois processos: Digestão mecânica • Os dentes rasgam, amassam e trituram o alimento, o que torna mais fácil a ação das enzimas e a deglutição. Digestão química A saliva, secretada pelas glândulas salivares, contém a enzima amílase, que inicia a digestão dos carboidratos. A digestão dos alimentos que compõem um prato de macarrão, bife, salada de alface e agrião pode ser caracterizada da seguinte forma: Tipo de alimento Tempo de digestão Carboidratos De 1 a 2 horas Proteínas Um pouco mais de 2 horas Gorduras De 6 a 8 horas Salada Em média, 50 minutos, mas pode demorar mais se tiver azeite Composição dos componentes alimentares da refeição de Pedro Macarrão: O macarrão não é apenas carboidrato. Além disso, uma xícara de macarrão cozido contém 8 gramas de proteína, 2,5 gramas de fibra, 26% do valor diário de folato e 10% de ferro, em cerca de 220 calorias. Bife: Além de conter elevados teores de proteína de alta qualidade, a carne bovina é rica em ácidos graxos essenciais, em vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina, ácidos fólico e pantotênico, e vitaminas B6 e B12), em minerais (K, P, Mg, Fe e Zn) e em aminoácidos essenciais. Alface: Além de seu baixo teor calórico, a alface é uma poderosa aliada do sistema imunológico. A folha contém vitamina A, vitamina C, niacina (vitamina do complexo B) e minerais como cálcio, fósforo e ferro. É rica também em zinco, cobre, enxofre, silício, ácido fólico e clorofila. Agrião: O agrião é uma verdura que nasce em brotos, pertencente à mesma família da couve-flor, repolho e outras hortaliças. Por exemplo, entre as vitaminas do agrião, podemos citar a vitamina A, C, K e outras pertencentes ao complexo B, que podem estimular e preservar estruturas celulares e ajudar o organismo a prevenir doenças diversas. O macarrão e o bife serão digeridos no estômago e no intestino delgado, com a atuação de enzimas como a pepsina e a tripsina. Pepsina • Produzida pelas paredes do estômago, a pepsina atua no meio ácido do estômago, quebrando as proteínas em cadeias peptídicas menores. Parte da pepsina • acompanha o alimento para o intestino delgado. Tripsina • A tripsina é secretada pelo pâncreas e atua no intestino delgado, onde reforça a ação da pepsina. A tripsinanão atua no estômago, pois é secretada na forma inativa e ativada apenas no intestino. O bolo alimentar, após passar pelo estômago, onde se transforma em quimo, segue para o intestino delgado, onde é banhado por sucos digestivos produzidos pelo pâncreas, pelo fígado e pela parede do intestino. Imagem 1 Já a salada de alface e agrião será digerida principalmente no intestino delgado, com a ajuda de enzimas como a amilase e a lipase pancreática. Amilase: A amilase é uma enzima digestiva produzida pelo pâncreas e pelas glândulas salivares, que ajuda na digestão dos alimentos. Ela quebra o amido e o glicogênio presentes na alimentação, transformando-os em açúcares simples, como a glicose e a maltose, que são absorvidos pelo intestino delgado e usados pelo corpo como fonte de energia. Lipase pancreática: A lipase pancreática é uma enzima produzida pelo pâncreas que tem como função quebrar gorduras em ácidos graxos e glicerol. É uma das principais enzimas lipolíticas do corpo humano e é fundamental para a digestão de triglicerídeos e para a absorção de lipídeos. A lipase pancreática é produzida pelas células acinares do pâncreas e liberada no intestino delgado, mais especificamente no duodeno. Sem a ação da lipase pancreática, a absorção de gorduras é comprometida, o que pode levar a problemas de má digestão e deficiências nutricionais. Na boca, a saliva inicia a digestão com a enzima amilase salivar, que quebra as moléculas de amido em moléculas menores. • O bolo alimentar segue para a faringe, esôfago e estômago, onde é transformado em quimo pelo suco gástrico. • O quimo vai para o intestino delgado, onde é diluído com enzimas pancreáticas e biliares, que diminuem a acidez do estômago. • Na parte superior do intestino delgado, as moléculas digeridas dos alimentos, a água e os minerais são absorvidos. • Os materiais absorvidos passam para o sangue, que os distribui a outras partes do corpo. Os alimentos ingeridos por Pedro são eliminados do corpo humano pelo ânus, na forma de fezes, após passarem pelo sistema digestório, sendo responsável por processar os alimentos que ingerimos e eliminar o que não é aproveitado pelo corpo. Podendo demorar cerca de 72 horas, desde o início da digestão na boca até a eliminação das fezes. O processo de eliminação dos resíduos do sistema digestório ocorre da seguinte forma: O intestino grosso armazena temporariamente os resíduos não digeridos, como fibras alimentares e material indigestível. 1.O cólon, parte do intestino grosso, absorve a água e os nutrientes finais do alimento. 2.Os resíduos seguem para o reto. 1. Quando o cérebro produz cerca de 30 gramas de fezes, envia uma mensagem ao esfíncter interno, que se abre para deixar as fezes descerem. 2. As fezes são eliminadas do corpo na forma de fezes, por meio do ânus, durante o processo de defecação. Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera - Unopar Superior Tecnologia em Radiologia Reconhecer e identificar as estruturas do sistema endócrino e renal Trabalho para obtenção de nota na Disciplina Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Digestório, Endócrino e Renal; Ministrada pela Professora Giovanna Vaz Crippa Aluno: Jonathan da Cunha Ferreira Boa Vista/RR 2024 1. Introdução Este trabalho pretende oferecer conhecimento educacional, desenvolvendo uma visão mais ampla a respeito de como reconhecer e identificar as estruturas do sistema endócrino e renal. Sabendo que o conhecimento desses sistemas são essenciais para que o profissional da área da radiologia possa aplicar o conhecimento teórico na prática profissional, além de ser importante para que o profissional saiba todos os parâmetros e atitudes corretas. Podemos descrever que o estudo a respeito do sistema endócrino e renal são de suma importância para a formação do tecnólogo em radiologia, onde cada sistema apresenta anatomia e estrutura diferentes. Onde um é o conjunto de glândulas responsáveis pela produção de hormônios que são lançados no sangue e percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais atuam e o outro é o sistema responsável por produzir, armazenar temporariamente e eliminar a urina, um composto que garante a eliminação de substâncias que estão em excesso no organismo e resíduos oriundos do metabolismo. 2. Desenvolvimento O sistema endócrino é responsável por exercer várias funções no nosso corpo por meio da produção dos hormônios, moléculas sinalizadoras que agem em todo o organismo. Tornando-se um sistema complexo e constituído pelas glândulas endócrinas do nosso corpo. Glândulas endócrinas são as estruturas que sintetizam substâncias e lançam-nas na corrente sanguínea. Essas substâncias são denominadas de hormônios e são responsáveis por controlar uma série de atividades do corpo humano, tais como o metabolismo, secreção de leite, crescimento e quantidade de cálcio no sangue. É importante salientar, no entanto, que células endócrinas podem ser encontradas em órgãos que compõem outros sistemas, como é o caso das células produtoras de hormônios encontradas no estômago. As glândulas responsáveis pela secreção dos hormônios, portanto, são classificadas como glândulas endócrinas. Os hormônios podem ser de dois tipos quanto à sua natureza química: proteicos e esteroides. Os hormônios proteicos são formados a partir de aminoácidos, geralmente constituídos por pequenas proteínas. Já os hormônios esteroides são sintetizados a partir do colesterol. Os hormônios proteicos se ligam aos chamados receptores de membrana, que são proteínas inseridas na membrana plasmática da célula. Quando ocorre a ligação da substância no referido receptor, os mensageiros secundários (proteínas e íons citoplasmáticos como o AMP-cíclico intracelular) enviam mensagens para o núcleo para que aí se realize a efetiva resposta celular. Já os hormônios esteroides, de constituição lipídica, penetram na célula pela membrana plasmática (sem precisar de receptores na membrana), chegando até o núcleo, em que se ligam a receptores nucleares, exercendo seus efeitos celulares com ativação de genes. Com a ativação de determinados genes, o RNA mensageiro se desloca para o citoplasma da célula e determina a síntese de proteínas. Os diferentes sistemas do organismo funcionam harmonicamente, sendo que o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, realizando diferentes mecanismos reguladores essenciais para o funcionamento orgânico. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino diversas informações, estímulos que vêm do ambiente externo, enquanto que o sistema endócrino regula as respostas internas do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino, em conjunto com o sistema nervoso, trabalha coordenando e regulando as diversas funções corporais. A seguir conheceremos melhor cada componente do sistema ciências morfofuncionais dos sistemas sigestório, endócrino e renal, bem como seu papel no processo de cada sistema e suas funções. 2.1 Principais glândulas que formam o sistema endócrino Hipotálamo: o hipotálamo é uma região do encéfalo dos mamíferos (sistema nervoso central) localizado sob o tálamo, que tem a função de regular processos metabólicos e atividades autônomas. O hipotálamo sintetiza "neuro-hormônios" que atuam no controle da secreção de substâncias da glândula pituitária, entre eles o hormônio gonadotrofina (GnRH). Os neurônios envolvidos na secreção de GnRH estão ligados ao sistema límbico, que envolve o controle das emoções e a atividade sexual. O hipotálamo controla a fome, sede, temperatura do corpo, e os ritmos circadianos. Como o hipotálamo controla a temperatura corporal, a fome, e o balanço hídrico no organismo, além de ser considerado um centro da expressão emocionale de comportamento sexual, integra os sistemas nervoso e endócrino. Sabe-se ainda que a glândula hipófise e o hipotálamo controlam de modo direto ou indireto a glândula tireoide e as glândulas adrenais. Toda a secreção da hipófise é controlada pelo hipotálamo, que recebe informações do sistema nervoso periférico (dor, sensibilidade, até pensamentos depressivos). O hipotálamo deve inibir ou estimular a secreção dos hormônios da hipófise, através de sinais hormonais ou neurais. O hipotálamo secreta ainda hormônios como: ocitocina e o hormônio antidiurético (ADH), que são transportados para a neuro- -hipófise, local onde são armazenados. O hipotálamo está dividido em anterior, médio e posterior. Na parte anterior, a área pré-óptica recebe fibras que carregam neuromediadores, como: angiotensina II, peptídeos indutores do sono, encefalina e endorfina. É constituída ainda pelos núcleos préópticos medial e o lateral, por fim ainda pelo núcleo periventricular. Suas funções relacionam-se com o processo de reprodução, ingestão de alimentos, locomoção e excitação sexual. O núcleo pré-óptico lateral é conhecido como o núcleo sexualmente dimórfico. Já o núcleo supraóptico localiza-se dorsal e anteriormente ao quiasma óptico, sendo responsável pela produção/secreção do hormônio antidiurético ou ADH, sendo controlado pela osmolaridade sanguínea, estimulado por situações de medo ou estresse e, por sua vez, inibido pelo álcool. Lesões do núcleo supraóptico podem levar ao diabete. O núcleo paraventricular produz o hormônio oxitocina, que produz a sensação de bem-estar e favorece as contrações no útero no momento do parto. Os hormônios aqui produzidos percorrem os vasos da neuro-hipófise, através do trato hipotálamo-hipófise. O núcleo supraquiasmático (acima do quiasma óptico) regula o ritmo circadiano (sono-vigília e temperatura). O hipotálamo na região do núcleo anterior é considerado o centro da sede. O hipotálamo médio é a região mais ampla, que se divide em porção medial e lateral. O núcleo ventromedial é formado por pequenos neurônios relacionados à saciedade. Lesões bilaterais nessa área estão associadas a um apetite voraz e à obesidade. O núcleo infundibular tem característica de secreção dopaminérgica, controlando a secreção de prolactina e do hormônio do crescimento. Está envolvido na função de comportamento emocional e na função endócrina. Esse núcleo, no hipotálamo, está ligado diretamente à ação da leptina. 146 U3 - Fígado, pâncreas e sistema endócrino Hipotálamo posterior: o hipotálamo posterior inclui os corpos mamilares formados por dois núcleos (medial e lateral). É no núcleo posterior que há a maior fonte de fibras hipotalâmicas para o tronco encefálico e os núcleos satélites que se ligam ao sistema límbico, ao tálamo, à área pré- frontal, e à hipófise. Glandula pineal: a epífise neural ou glândula pineal é uma pequena glândula endócrina (500 mg de massa), localizada perto do centro do cérebro, acima do aqueduto de Sylvius e abaixo do corpo caloso, na parte posterior do terceiro ventrículo. Exerce função na regulação dos ritmos circadianos, considerados ciclos vitais (envolvendo o sono) e no controle das atividades sexuais e de reprodução. Ela é derivada de células neuroectodérmicas e desenvolve-se a partir de uma invaginação do teto da parede do terceiro ventrículo. Estruturalmente, a histologia da pineal é formada por um parênquima com células conhecidas como pinealócitos e células da glia, cercados de tecido conjuntivo. Ainda, há a presença de células intersticiais, fagócitos perivasculares (próximo à superfície dos vasos, servem como apresentadores de antígenos), com função parácrina. Na pineal, há a produção do hormônio melatonina, que é estimulado pela ausência de luz e, por sua vez, a luz inibiria a produção desse hormônio. Atua no desenvolvimento sexual, na hibernação e também no metabolismo. Acredita-se que os altos níveis do hormônio melatonina em crianças podem inibir o desenvolvimento sexual. Ainda tumores da glândula (com consequente perda ou alteração na produção do hormônio) estão associados à puberdade precoce. Hipófise: A hipófise é uma glândula endócrina que tem como principal função regular o funcionamento de outras glândulas, sendo por isso considerada a "glândula mestre" do corpo: Função Hormônios produzidos GH (hormônio do crescimento), prolactina, ACTH, TSH, LH, FSH, ADH e ocitocina Funções controladas Tireoide, adrenais, mamas, crescimento, controle hídrico e sistema das gônadas A hipófise está localizada na base do cérebro, numa cavidade óssea chamada sela túrcica, e tem o tamanho aproximado de uma ervilha. A hipófise é influenciada pelo hipotálamo, que produz hormônios que estimulam ou inibem a liberação de hormônios pela hipófise. A liberação dos hormônios hipofisários não é contínua, sendo a maioria liberada em jatos entre uma e três horas. A hipófise pode ser afetada por doenças, o que pode prejudicar a produção hormonal e desencadear complicações. É considerada uma glândula mestra, uma vez que sua função é secretar hormônios que regulam outras glândulas endócrinas, incluindo a tireoide, as suprarrenais (ou adrenais) e as gônadas. A atividade secretora da hipófise também é regulada, em grande parte, por outra estrutura do cérebro chamada hipotálamo. Tireoide: a glândula tireoide é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo. Ela é uma estrutura de dois lobos que ficam no pescoço (em frente à traqueia), produzindo hormônios como tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3). Esses hormônios estimulam o metabolismo e afetam o aumento e a taxa funcional de vários sistemas do corpo. O iodo é um componente essencial tanto do T3 quanto do T4. A tireoide também produz o hormônio calcitonina, que atua na homeostase do cálcio. O hipertireoidismo (tireoide muito ativa) e hipotireoidismo (tireoide pouco ativa) são os problemas mais comuns da glândula tireoide. A histologia da tireoide é revestida por células foliculares (que secretam tireoglobulina e iodo para o reservatório coloidal). Ainda, células parafoliculares ou células C secretam o hormônio calcitonina. A irrigação arterial acontece pelas artérias tireoideais superiores e inferiores, que estão nos primeiros ramos da artéria carótida externa, dividindo-se em ramos anterior e posterior, irrigando a parte ântero-superior da tireoide. A glândula tireoide é formada por um grande número de folículos, formados por epitélio simples de células produtoras de hormônios T3 e T4. Entre os folículos, estão as chamadas células C (claras) ou parafoliculares, que produzem a calcitonina. As células que secretam a calcitonina em resposta à elevação sérica do cálcio controlam a captação de cálcio pelas células e aumento da deposição de cálcio no osso. Paratireoides: o hormônio da paratireoide é conhecido como PTH ou paratormônio. Esse hormônio atua no aumento da concentração de cálcio no sangue, já a calcitonina (um hormônio produzido na tireoide) atua diminuindo a concentração de cálcio. O hormônio da paratireoide aumenta a absorção de vitamina D e a absorção intestinal de cálcio, sustentando a quantidade de cálcio no sangue. A histologia da glândula paratireoide contém células principais envolvidas na secreção do paratormônio (PTH). O efeito desse hormônio está envolvido na elevação da concentração de cálcio e na redução de fosfato nos líquidos extracelulares. Atua diretamente no metabolismo ósseo e renal do íon cálcio, no osso, a transferência do cálcio através da membrana pelo aumento da atividade osteoclástica e inibição osteoblástica, liberando cálcio e fosfato. Pâncreas: A função endócrina do pâncreas corresponde à sua capacidade de produzir insulina e glucagon, dois hormônios que garantem níveis adequados de açúcares no sangue. Esses hormônios são produzidos nas ilhotas de Langerhans, um grupode células que possuem forma de esfera. Adrenais: As glândulas adrenais ou suprarrenais são duas glândulas endócrinas situadas crânio-medialmente aos rins, ou seja ,acima dos rins. Elas respondem ao stress por meio da síntese e liberação de corticosteróides, como o cortisol, e de catecolaminas, como a adrenalina, a noradrenalina e a dopamina. Pâncreas: Primeiramente, o pâncreas é conceituado como uma glândula mista, ou seja, esse órgão tem função tanto endócrina quanto exócrina, ambas de extrema importância para a manutenção do metabolismo digestivo e energético do corpo. A função endócrina do pâncreas corresponde à sua capacidade de produzir insulina e glucagon, dois hormônios que garantem níveis adequados de açúcares no sangue. Esses hormônios são produzidos nas ilhotas de Langerhans, um grupo de células que possuem forma de esfera. Gônadas (ovários nas mulheres e testículos nos homens): são órgãos que produzem células sexuais sendo os ovários os representantes do sexo feminino e os testículos, do sexo masculino. Além da sua função reprodutiva, as gônadas são também glândulas do sistema endócrino, responsáveis pela produção de hormônios sexuais. Sistema renal ou urinário O sistema renal ou sistema urinário, é composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. O sistema urinário tem diversas funções. É responsável pela remoção de produtos tóxicos da circulação, provenientes do metabolismo, através da formação da urina e sua eliminação; produz hormônios como a renina, que participa da regulação da pressão sanguínea, e a eritropoietina, que é essencial para o estímulo a eritropoiese (produção de hemácias); e participa da ativação da vitamina D. Além disso, os rins são responsáveis pelo equilíbrio ácido-básico e conservação de sais, glicose, proteínas e água, mantendo a homeostase. Rins Os rins são dois órgãos que se encontram na porção mais posterior do abdome, sendo, então, órgãos retroperitoneais. Com seu formato comparado com um grão de feijão, possuem um tamanho de aproximadamente 12 cm de cima a baixo, 6 cm de direita à esquerda e 3 cm de frente para trás. São órgãos os quais realizam a maior parte das funções de excreção, filtração do sangue e recolhimento de resíduos metabólicos de todas as células do corpo. Encontram-se um em cada lado do corpo, um direito e um esquerdo, sendo que o rim direito está a nível das vértebras L1 a L3, um pouco mais baixo que o esquerdo. O rim esquerdo se encontra a nível das vértebras T11 a L2, por conta do fígado que ocupa um pequeno espaço que o rim direito deveria ocupar, empurrando-o ligeiramente abaixo. Ambos possuem cor vermelho escuro no córtex renal e na medula renal a coloração está mais rosada e seu peso varia de 120 a 140g. Os rins formam uma espécie de fronteira com algumas estruturas, sendo estas: • Rim direito: em sua porção anterior, tem relação com a glândula suprarrenal direita, o fígado, a segunda porção do duodeno e com o ângulo cólico direito; e posteriormente, suas relações estão com o diafragma, músculo quadrado lombar, músculo psoas maior e com ramas colaterais do plexo lombar. • Rim esquerdo: em sua porção anterior, tem relação com a glândula suprarrenal esquerda, baço, estômago, pâncreas, ângulo duodeno jejunal e ângulo cólico esquerdo; posteriormente está relacionado com o diafragma, músculo quadrado lombar, músculo psoas maior e ramos terminais do plexo lombar. • Os rins são recobertos pela cápsula renal, que atua como suporte de proteção e auxilia no meio de fixação do mesmo, além de conferir o aspecto de brilho que ele possui. Cada um dos rins apresenta duas porções, uma que é o córtex e a outra a medula renal. O Córtex é a parte mais externa dos rins e tende a ser mais espesso, servindo como meio de proteção para o órgão e mantê-lo isolado. O córtex contém principalmente néfrons, que são as unidades funcionais básicas dos rins e apresentam vasos sanguíneos. A medula renal é a parte interna e contém cerca de 8 a 16 pirâmides renais que possuem ápices que formam as papilas, que se projetam em cálices menores. Os cálices menores unem-se e formam cálices maiores, os quais desembocam na pelve renal que segue para formar os ureteres. Cada rim recebe uma artéria e uma veia renal. A artéria renal deriva-se da aorta abdominal e a veia, da veia cava. Essas chegam aos rins e desembocam nos néfrons, as unidades funcionais dos rins. Néfron O néfron é a unidade funcional básica do rim, responsável pela formação da urina., onde cada rim humano possui aproximadamente 1.200.000 néfrons. A função do néfron é filtrar os elementos do plasma sanguíneo e eliminar através da urina as excretas indesejadas. A sua estrutura e funções são as seguintes: Corpúsculo renal: Também conhecido como corpúsculo de Malpighi, é uma estrutura do rim que tem como função filtrar o sangue e formar a urina. Ele é composto por duas partes principais: o glomérulo e a cápsula de Bowman: Túbulo renal: São estruturas que compõem os néfrons, as unidades funcionais dos rins, e são essenciais para o processamento e filtragem do sangue. Ducto coletor: É uma estrutura tubular microscópica que faz parte do sistema de ductos coletores dos rins e que participa da concentração da urina: Ureteres Os nureteres são estruturas musculares tubulares, responsáveis cada uma por levar a urina de um rim até a bexiga urinária para armazenamento e posterior excreção. O suprimento arterial dos ureteres vem direta e indiretamente da aorta abdominal. Não existem gânglios nos ureteres; entretanto, ele recebe inervação simpática e parassimpática. São canais compressíveis com formato da letra “S”, cada um possuindo 25 cm de comprimento. Eles são mais largos na pelve renal, e se estreitam progressivamente conforme entram na bexiga urinária e na concavidade da pelve verdadeira. A urina que se forma nos rins desce pelos ureteres até o interior da bexiga, mas não o faz passivamente. Os ureteres empurram quantidades pequenas de urina sob a forma de ondas de contração, à baixa pressão. Na bexiga, cada ureter passa por uma abertura na parede da bexiga, que se fecha quando a bexiga se contrai para evitar que a urina volte para o ureter (refluxo). Bexiga A bexiga é um órgão muscular e elástico que armazena urina e se localiza na parte inferior do abdômen, na sínfise púbica. Tornando-se um órgão muscular elástico capaz de armazenar cerca de 300 mL a 500 mL de urina. A anatomia da bexiga masculina e feminina apresenta algumas diferenças, como a posição em relação a outros órgãos e a presença de vesículas seminais: A urina acumula-se na bexiga à medida que vai chegando dos ureteres. Posição: Nos homens, a bexiga fica em frente ao reto, enquanto nas mulheres fica em frente à vagina e abaixo do útero. • Vesículas seminais: Nos homens, as vesículas seminais separam a bexiga do reto. • Fundo de saco: Nas mulheres, o fundo de saco vesicouterino é o recesso peritoneal entre a bexiga e o útero. Nos homens, o fundo de saco rectovesical é o recesso peritoneal entre a bexiga e o reto. A bexiga é formada por três camadas de tecidos: Camada mucosa: é a mais interna e recobre todo o interior da bexiga. Quando a bexiga está vazia, a mucosa apresenta aspecto enrugado, e quando está cheia, apresenta aspecto liso. • Camada muscular: também conhecida como músculo detrusor, é formada por fibras de músculo liso. • Camada adventícia e serosa: recobrem a porção externa do órgão. Uretra A uretra é um órgão que garante que a urina seja levada da bexiga para o meio externo. Nos homens, apresenta ainda mais uma função, que é servir de passagem para o sêmen no momento da ejaculação. Assim, enquanto na mulher a uretra é exclusiva do sistema urinário; no homem, também faz parte do sistema reprodutor. Canal que ligaa bexiga ao meio externo, representando, portanto, o último segmento das vias urinárias. Uretra masculina A uretra masculina é um órgão de cerca de 20 cm de comprimento e se estende da bexiga até o óstio externo da uretra. Ela é responsável tanto pela micção quanto pela ejaculação, podendo ser dividida em três porções: a uretra prostática, a uretra membranosa e a uretra esponjosa. A uretra prostática apresenta um tamanho de cerca de 3 cm e é revestida por epitélio de transição. Ela atravessa a próstata e nela desembocam os ductos que transportam a secreção produzida por essa glândula. Também apresenta duas saliências (colículos seminais), que são o local onde desembocam os ductos ejaculatórios. Como a uretra prostática atravessa a próstata, um aumento nessa glândula pode provocar alterações no fluxo urinário do indivíduo devido à compressão da uretra. Essa compressão pode levar a uma urgência para urinar, vontade mais frequente de urinar e fluxo de urina fraco. A uretra membranosa apresenta apenas 1 cm de comprimento e é revestida por epitélio pseudoestratificado colunar. Essa porção da uretra atravessa o assoalho da pelve e é nela que está presente o esfíncter externo da uretra, o qual garante o controle da micção. A uretra esponjosa é a maior porção da uretra masculina, possuindo cerca de 15 cm. Ela atravessa o pênis e é revestida por epitélio pseudoestratificado colunar, apresentando regiões de epitélio estratificado pavimentoso. Na região adjacente ao óstio externo da uretra, está presente uma porção dilatada denominada fossa navicular da uretra. Além disso, por toda a extensão da uretra, estão presentes glândulas do tipo mucoso, denominadas glândulas de Littré. Uretra feminina A uretra feminina é responsável por garantir que a urina seja transportada da bexiga até o meio externo, sendo um órgão exclusivo do sistema urinário. Apresenta de 4 a 5 cm de comprimento e é revestida por epitélio plano estratificado, sendo possível identificar regiões onde está presente epitélio pseudoestratificado colunar. O esfíncter externo da uretra, responsável pelo controle da micção, está localizado próximo à porção final do órgão. É importante salientar que a uretra feminina está mais propícia à colonização por bactérias que a masculina. Isso é explicado pelo fato de a uretra feminina ser mais curta que a masculina e apresentar grande proximidade com o ânus e a vagina.A uretra feminina está rodeada de glândulas parauretrais, que são análogas à próstata nos homens. A regulação do fluxo urinário da uretra depende do esfíncter uretral externo, encontrado no espaço perineal profundo. O esfíncter uretral externo é um complexo de fibras musculares compostas de camadas de músculo liso que revestem a uretra, assim como por um par de músculos adicionais: o compressor da uretra e o esfíncter uretrovaginal. O esfíncter uretral externo é um complexo de fibras musculares compostas de camadas de músculo liso que revestem a uretra, assim como por um par de músculos adicionais: o compressor da uretra e o esfíncter uretrovaginal. Estudo de caso Durante uma festa em família, Pedro percebeu que os homens presentes e que estavam bebendo cerveja iam muito mais ao banheiro que os que não estavam consumindo bebida alcoólica. Sem entender a situação, mas muito curioso, perguntou a você, futuro profissional da área da saúde, qual seria a justificativa para tal fato. E, aproveitando que você iria auxiliá-lo com as dúvidas, Pedro questionou a respeito de uma outra situação que também presenciou durante a festa. Seu primo Raul, havia chegado de um treino pesado na academia e consumido bebida alcoólica a noite toda juntamente com os outros familiares. Particularmente nessa noite, estava muito quente, o que, segundo seu primo, favoreceu o consumo da bebida alcoólica. Nesse caso, seria aconselhável o consumo de bebida alcoólica após um indivíduo fazer muito exercício físico, principalmente em um dia quente? Bebida a exemplo da cerveja aumenta a vontade de urinar porque interferem na concentração da urina, tornando-a mais diluída. Este processo de concentração se relaciona com a formação da urina, na qual é excretado o maior número de toxinas no menor volume possível de água. O consumo de cerveja feito pelos convidados durante uma festa em família em que Pedro se fazia presente. Pode fazer com que você vá ao banheiro com mais frequência em relação aos demais convidados que não fizeram uso da mesma, Ela faz com que os rins se tornem menos capazes de filtrar o sangue, além de afetar sua capacidade de manter a quantidade certa de água no corpo, pois o álcool diminui a produção do hormônio antidiurético (ADH) que regula a quantidade de água excretada pelos rins. Esse hormônio é importante, pois evita a perda exagerada de água e garante a osmolaridade normal do sangue. O ADH permite que parte da água da urina em formação volte para a corrente sanguínea. Portanto, quando sua ação é inibida pelo álcool, a urina fica com mais água e por isso o volume de urina fica maior. Entretanto, no caso da cerveja o aumento no volume de urina também está diretamente relacionado com a quantidade ingerida de líquido (água) contida na composição. Isso coloca uma sobrecarga nos rins, afetando sua capacidade de filtrar eficientemente os resíduos do sangue. Em relação ao uso de álcool feito por Raul, primo de Pedro que havia chegado de um treino pesado na academia. O consumo de álcool após o treino não é recomendado, pois pode prejudicar a recuperação muscular e a performance nos exercícios. A desidratação corporal de Rual em decorrência da atividade de um treino pesado da academia após o treino, é importante consumir líquidos para repor a perda de água causadas pelo suor, urina e respiração. O principal problema de juntar álcool e atividade física é a desidratação, consumir álcool logo após da atividade física também não é recomendado por causa da desidratação e também porque, depois de atividades físicas, principalmente as mais prolongadas ou mais intensas, seu sistema imunológico fica mais deficiente e o consumo de álcool acaba agravando essa deficiência, o que pode levar ao risco de alguma infecção ou inflamação. O consumo de álcool pode aumentar a pressão arterial, frequência cardíaca e até mesmo cardiomiopatia alcoólica, uma condição em que o músculo cardíaco é enfraquecido devido ao abuso crônico da substância, pois o álcool faz com que o coração bombeie mais sangue pelo corpo aumenta a frequência cardíaca, podendo causar taquicardia, que é quando o coração bate mais de 100 vezes por minuto. Além disso, o álcool pode contribuir para o aumento dos níveis de triglicerídios , favorecendo o desenvolvimento de doenças cardíacas. A temperatura corporal aumenta durante a atividade física, principalmente devido ao calor produzido pelos músculos. O aumento da temperatura corporal por conta da atividade intensa faz com que o álcool dilata os vasos sanguíneos, o que leva ao aumento da temperatura corporal. Conclusão O presente estudo por se tratar de um tema de suma importância para a área da radiologia, em reconhecer e identificar as diferentes estruturas do sistema digestorio, endócrino e renal, compreendendo a função de cada estrutura desses sistemas, são muito mais do que dar apenas respostas e conclusões em referência ao assunto abordado. Compreender a fisiologia comparada e seus aspectos gerais é algo desafiador, além de ter grande importância para o profissional da área da radiologia e até mesmo no meio social. Estudar o sistema endócrino e renal permite-nos entender melhor como se desenvolvem os comandos e a execução de determinadas funções corporais. Sendo o sistema endócrino um sistema de comunicação entre as células que utiliza hormônios como mensageiros químicosque viajam através da corrente sanguínea para transmitir informações, coordenar e regular as funções do organismo e composto por diversos órgãos que abrigam células endócrinas, responsáveis pela produção e liberação de hormônios na corrente sanguínea. Em seu ambiente profissional, o tecnólogo em radiologia lidará com diversas ações a respeito do assunto em questão. Os diversos avanços no âmbito do aprendizado, formam profissionais capacitados e altamente preparados para as diversas situações no seu cotidiano em ralação a sua área de formação. Os resultados mostraram que desde a implantação de programas de controle de qualidade clínico no serviço de radiodiagnóstico, vários desafios se mostraram presentes como: desenvolvimento da capacitação para o setor e de ferramentas de avaliação das profissionais; mostrar a importância da implantação do controle de qualidade clínico e da capacitação das profissionais. Enfatizar a mudança na forma de avaliação da qualidade das imagens; compreensão que o ritmo de realização dos exames seria modificado até que as profissionais se adaptassem as mudanças de posicionamento e a realização do checklist em cada exame. Neste caso, aprimorar técnica de realização dos exames e manter uma boa técnica de posicionamento reduz os exames falsos positivos e falsos negativos. Adaptações e melhorias são sempre necessárias, por meio de um controle de qualidade clínico mais rigoroso e capacitação dos profissionais das técnicas radiológicas para o mercado de trabalho. 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Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera – Unopar Superior Tecnologia em Radiologia Aluno: Jonathan da Cunha Ferreira 1 Introdução 2 Desenvolvimento 2.1 Sistema digestório Tubo Digestório Alto BOCA LÍNGUA Porção oral Porção faríngea GLÂNDULAS SALIVARES FARINGE Imagem 4 ESÓFAGO ESTÔMAGO INTESTINO DELGADO Duodeno, Jejuno e Ílio Jejuno Íleo INTESTINO GROSSO FÍGADO Principais funções Importância Patologias Vesícula biliar PÂNCREAS Conclusão REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA Digestão mecânica Digestão química Composição dos componentes alimentares da refeição de Pedro Pepsina Tripsina 1. Introdução 2. Desenvolvimento O sistema endócrino é responsável por exercer várias funções no nosso corpo por meio da produção dos hormônios, moléculas sinalizadoras que agem em todo o organismo. Tornando-se um sistema complexo e constituído pelas glândulas endócrinas do nosso corpo. Glândulas endócrinas são as estruturas que sintetizam substâncias e lançam-nas na corrente sanguínea. A seguir conheceremos melhor cada componente do sistema ciências morfofuncionais dos sistemas sigestório, endócrino e renal, bem como seu papel no processo de cada sistema e suas funções. 2.1 Principais glândulas que formam o sistema endócrino Sistema renal ou urinário Rins Néfron Ureteres Bexiga Uretra Uretra masculina Uretra feminina Estudo de caso Conclusão REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS