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VANESSA CRISTINA CORDEIRO
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
2023
VANESSA CRISTINA CORDEIRO
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
Projeto de Ensino apresentado à Unopar como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Marcia.
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	6
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	8
5	PROBLEMATIZAÇÃO	9
6	REFERENCIAL TEÓRICO	11
7	METODOLOGIA	17
8	CRONOGRAMA	18
9	RECURSOS	19
10	AVALIAÇÃO	20
CONSIDERAÇÕES FINAIS	21
REFERÊNCIAS	22
INTRODUÇÃO
 É importante compreender que o contato com brincadeiras diferenciadas a criança será oportunizado a passar pelas etapas do desenvolvimento de suas potencialidades, proporcionando melhorias nas aptidões físicas e mentais, estimulando sua imaginação, autoexpressão, levando-as a estabelecer relações e buscar soluções para conflitos sociais e pessoais.
 Compreende-se que é uma prática significativa que envolve e estimula, nas quais o sujeito busca um prazer e não um aprendizado, este, surge devido às habilidades e complexidade da dimensão lúdica que atingem, sendo os jogos compostos por regras e com objetivo predefinido e o lúdico um ato rico em autonomia, ideias, pensamentos, imaginação, criatividade, interação, movimento, enfim, um mundo lúdico e único de cada criança.
 O que se percebe é que a criança quando está em contato com brincadeiras diferenciadas ela é oportunizada a passar pelas etapas do desenvolvimento de suas potencialidades, proporcionando assim melhorias nas aptidões físicas e mentais, estimulando sua imaginação, autoexpressão, levando-as a estabelecer relações e buscar soluções para conflitos sociais e pessoais. 
 A brincadeira é uma atividade inerente ao ser humano e essencial na infância por estar presente em tudo que a criança faz. Desde o nascimento o bebê estabelece uma relação lúdica com tudo que o cerca. Em cada período da vida ao ludicidade acontece de um jeito e se adequa à faixa etária específica auxiliando no desenvolvimento necessário para aquela etapa.
 A brincadeira está presente no ser humano desde o momento em que nasce. Por exemplo, com os nossos pais, o primeiro contato com o mundo, no primeiro sorriso, palavras, brincadeiras e passos para a vida. A ludicidade é uma atividade que nos favorece na formação do caráter, nas estruturas físicas, mentais, emocionais, cognitivas e sociais de uma criança, que é de suma importância para nosso desenvolvimento na infância de uma maneira saudável, agradável e harmoniosa no grupo de pessoas que convivemos.
22
1TEMA
 Brincando, a criança explora o mundo, ela constrói o seu saber, aprende a respeitar o outro, consegue desenvolver o sentimento de grupo, ativa a imaginação e se autorrealiza. Através dos jogos das brincadeiras o processo de ensino e aprendizagem se torna mais prazeroso, interessante e desafiante, já que eles possuem recursos didáticos ricos em conhecimentos e instrumentos que fazem com os alunos construa o seu conhecimento.
Desta maneira, o tema deste projeto é os Jogos e Brincadeiras Como Desenvolvimento Motor. A brincadeira e o jogo são fatores fundamentais que contribuem na educação e formação geral do educando. Sabe-se que o educador, conhecendo a importância que o jogo e a brincadeira têm no desenvolvimento da criança, inventará alternativas metodológicas que possibilitarão o alcance dos objetivos disciplinares nas ações educativas. 
Vygotsky (1988) acredita que a brincadeira, o jogo e o lúdico são ingredientes vitais para uma infância sadia e para um aprendizado significativo, atribuindo um importante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil, sendo assim, uma maneira lúdica de aprendizagem, pois a criança será mais receptiva e o conhecimento se dará de uma forma mais eficaz. Contudo, brincar e jogar também faz parte de uma metodologia, porque brinquedo, jogos e pedagogia se completam, uma vez que, desenvolve atenção, o raciocínio lógico, o gosto, a inteligência e enriquece a capacidade criativa.
De acordo com Friedmann (1996), o jogo é a atividade essencial das crianças, ou seja, brincando a criança mergulha na vida, podendo ajustar-se às expectativas sociais e familiares. “Nesse sentido, esse trabalho de intervenção tem como problema saber a importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil.”
Para Marinho (2007), “os jogos constituíram sempre uma forma de atividade inerente ao ser humano”. É evidente que, tanto os jogos quanto as brincadeiras inseridas no contexto escolar auxiliam na formação integral do educando, que se desenvolve de acordo com os estímulos vindos da realidade vivenciada. Sendo assim, brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual de qualquer criança e, se utilizados corretamente, são excelentes instrumentos de aprendizagem.
A brincadeira, o jogo e o movimento natural e espontâneo são fatores fundamentais que contribuem e muito na educação e formação geral do educando. É através do lúdico que a criança abandona o seu mundo de necessidades e constrangimentos e se desenvolve, criando e adaptando uma nova realidade a sua personalidade. (QUEIROZ; MARTINS, 2002)
2 JUSTIFICATIVA
Os jogos e o brincar introduzidos no meio escolar são de suma importância para as crianças, pois são atividades primárias, que elas já trazem consigo desde o nascimento. Dessa forma entendemos que é brincando que elas desenvolvem a sua soberania, assim desenvolvendo a sua sociabilização com os outros. 
A brincadeira apresenta três aspectos muito relevante para a vida da criança que são: a imitação, a regra, e a imaginação, que está sempre presente em qualquer brincadeira que elas possam inventar. Sabemos que as brincadeiras sempre estão associadas ao aprendizado da criança. 
No entanto, alguns professores não fazem uso delas em suas metodologias. Precisamos enquanto formadores em educação nos colocarmos como participante, mediando os conhecimentos através das brincadeiras e dos jogos, a fim que estes possam ser reelaborados de forma rica e prazerosa para as crianças.
Percebe-se que as crianças estão pendendo o tempo da infância o brincar para realizar atividades envolvendo somente a alfabetização. E necessário que os educadores trabalhem, mas com a ludicidade, coordenação motora, assim realizando um trabalho mais centrado na infância de forma beneficiando as crianças, assim colaborando para uma melhor formação da criança, considerando-os sujeitos relevantes do processo aprendizagem. 
A RCNEI (1998) aponta a importância da utilização dos espaços escolares tanto interno como o externo para as atividades educativas, organizando e propiciando o conhecimento prévio de cada criança. Compreende-se assim que o brincar é uma atividade espontânea e natural da criança e é benéfico por estar centrado no prazer, desperta emoções e sensações de bem-estar, libertar das angústias e funciona como escape para emoções negativas ajudando a criança a lidar com esses sentimentos que fazem parte da vida cotidiana.
1. PARTICIPANTES
A escola, como instituição formal, tem por objetivo contribuir para a formação integral do cidadão, de forma a abranger todos os seus aspectos, pois, no início de um novo milênio, o mundo necessita de cidadãos com um conhecimento amplo e valoroso, que possibilite sua atuação na sociedade de forma competente, responsável, ética, autônoma, cooperativa e criativa. (FINCK 2011)
Espera-se que com este projeto as crianças passam a perceber a importância dos jogos e brincadeiras, desde sua contextualização, até a sua complexidade diante dos aspectos que são trabalhados ao longo da prática delas, percebendo que o ato de brincar, passa a ter um papel fundamental no desenvolvimento e aprendizagem das crianças, desenvolvendo ainda mais, a sua capacidade de pensar, sentir, falar, agir e fazer suas escolhas.
Desta maneiraos participantes deste plano de ensino são as crianças, as famílias, a escola, os professores e o estagiário em Pedagogia, ambos que contribuíram e participaram ativamente no decorrer da aplicação do mesmo, bem como em seu desenvolvimento.
OBJETIVOS
Objetivo geral 
- Desenvolver jogos e brincadeiras no processo de aprendizagem.
Objetivos específicos 
- Despertar a conscientização dos educadores e pais para as atividades lúdicas em salas de aula; 
- Resgatar as brincadeiras de crianças frente ao processo de educar.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
Vygostsky oferece importante papel do ato de brincar na constituição do pensamento infantil. Segundo ele, através do brincar que o discente reproduz o discurso externo e o torna público, assim construindo seu pensamento. Os jogos e as brincadeiras são por si só uma ligação da aprendizagem. As regras e a imaginação oferecem as crianças comportamentos além dos repetidos. 
Nos jogos e brincadeiras a criança age como se fosse maior que a realidade, e isto obviamente contribui de maneira especial para o seu desenvolvimento. Perceber-se que as crianças de hoje em dia procuram alguma atividade prazerosa, pois de caso contrário ele perde o interesse pela aquela atividade sem qualquer estímulo para ele. 
Winnicott (2008) enfatiza a importância de brincar e de criar para a criança, em especial nos primeiros anos de vida na construção da identidade pessoal. Para ele a escola tem por obrigação ajudar a criança completar a transformação do modo mais agradável possível respeitando o direito de imaginar, brincar.
Já Kishimoto (1993) coloca que o jogo e a brincadeira possuem total importância na vida das crianças, assim sendo, na antiguidade eles já se destacavam. Os filósofos como Platão e Aristóteles, e posteriormente Quintiliano, Montaigne e Rousseau, já defendiam essa prática de ensino. São Tomás de Aquino, no século XIII, defendia a ludicidade como necessário para o desenvolvimento humano. 
Muller (2002, p.16) foi o precursor da escola infantil e criador do jardim da infância, com ele o lúdico passou a fazer parte do currículo de educação infantil. Na década de cinquenta do século XX, começou a surgir vários estudos sobre o jogo e brincadeira como ferramenta auxiliadora da aprendizagem.
As crianças vão se desenvolvendo a partir daquilo em que ela vivência, sendo que através das brincadeiras elas vão se tornando socializadoras. Mesmo que as brincadeiras são atividades comuns, ou seja, de rotina, é através dela que as crianças podem conseguir aprender conhecimentos que serão necessários para elas futuramente. Através de brincadeiras a criança começa a se relacionar com as pessoas, ela consegue descobrir o mundo por meio do que ela aprendeu.
Desta maneira, a problematização deste estudo é como deve ser desenvolvido em sala de aula os jogos e as brincadeiras e como estes auxiliam em aspectos do desenvolvimento motor, visando sempre que a criança consiga cada dia evoluir mais e mais.
REFERENCIAL TEÓRICO
As crianças de antigamente aprendiam a fazer os seus próprios brinquedos, com a chegada das tecnologias, elas não precisam mais utilizar as suas criatividades. Já que quase tudo está sempre à venda. Compreende-se a partir disso, que as brincadeiras de antes permitiam que às crianças se desenvolvesse, inventassem e colocar em prática tudo aquilo que ela sabe. Segundo Ramos (2002, p. 78): 
Brincando a criança desenvolve suas capacidades físicas, verbais ou intelectuais. Quando a criança não brinca, ela deixa de estimular, e até mesmo de desenvolver as capacidades inatas podendo vir a ser um adulto inseguro, medroso e agressivo. Já quando brinca a vontade tem maiores possibilidades de se tornar um adulto equilibrado, consciente e afetuoso. As brincadeiras abordam o desenvolvimento, bem como a socialização e a aprendizagem. É nesse momento que a criança tem prazer em realizá-las, pois permite a ela todo o desenvolvimento sem esforço. Independente da época e da cultura, as crianças sempre brincaram e brincam, ou seja, elas vão brincar e aprender da forma que mais gostam. 
O caráter educativo da ludicidade é visto como uma atividade formativa, que pressupõe o desenvolvimento integral do sujeito quer seja, na sua capacidade física, intelectual e moral, como também a constituição da individualidade, a formação do caráter e da personalidade de cada um. Enquanto na fase dirigida há a presença das brincadeiras como atividades cujo objetivo específico é o de promover a aprendizagem de um determinado conceito, ou seja, além de serem marcados pela intencionalidade do educador. (SANTOS, 2002)
O direito de brincar na primeira infância e suas inúmeras classificações é uma temática comum em diferentes áreas e produções, inclusive em documentos oficiais do governo Federal, originário do Ministério da Educação e Cultura (MEC), os chamados Referencias Curriculares Nacionais para Educação Infantil ou RCNEIs (BRASIL, 1996, p.19)
Estes referenciais têm por função contribuir para construção de programas de educação infantil, levando em consideração as especificidades das crianças de 0 a 6 anos de idade, sejam elas emocionais, afetivas, sociais e cognitivas. Neste sentido é que definem a ludicidade como “uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia” (BRASIL, 1996, p.70) pois, durante esta ação, as crianças desenvolvem e aprimoram várias capacidades importantes na socialização, inclusive cognitivas, como a atenção, a memorização e, principalmente, a imaginação que, além de outras, é fundamental para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as pessoas e seus papéis dentro da sociedade. 
Como visto, os RCNEIs resgatam a importância que a ludicidade tem nos Centros de Educação Infantil, na medida em que oportuniza que as crianças exerçam sua capacidade de criar e recriar, através de brincadeiras. É brincando que as crianças transformam o real, isso porque de acordo com os (BRASIL, 1996, p.04), “ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando”. 
Sabemos que o atendimento institucional de crianças pequenas, há algum tempo não era voltado para a aprendizagem. Isso acontecia porque as creches eram apenas um depósito e atendiam crianças de famílias pobres. Seus pais não tinham com quem deixá-las e levavam para as creches, para que eles pudessem trabalhar tranquilos. (VELASCO, 1996, p.174)
Entretanto, hoje este quadro sofreu modificações, pois a defesa da ludicidade primeira infância aconteceu depois da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases 9394∕96, quando as creches passaram a ser consideradas como direito e sua importância reconhecida para o desenvolvimento das crianças, não servindo mais como um depósito, mas um ambiente educativo no qual as crianças têm oportunidade de ter formação integral, afinal em uma sala de aula de Educação Infantil, o ludicidade e o aprender devem caminhar juntos, de modo que o lúdico deve proporcionar a aprendizagem dos alunos. (FERREIRA, 2011, p.78)
Na educação infantil, o papel do professor é sem dúvidas ainda mais importante, já que os alunos chegam à escola pequenos e não possuem ainda relações de ensino-aprendizagem, onde cabe ao professor diariamente demonstrar aos alunos as suas capacidades, enfatizando principalmente regras de convivência comuns, para que aí o aluno comece a perceber o quanto a aprendizagem é importante para sua vida. O aluno quando começa a compreender os conteúdos, ele se apropria disso e repassa para o seu cotidiano. O professor é aquele que para a criança possui uma figura essencial, o aluno passa a se basear em como o professor age e como ele o trata. (ALVES, 2000)
Os professores precisam ter uma formação especificamente e essencialmente para a sua profissão, no qual esta formação nunca estará acabada e que os estudos teóricos e as pesquisas são fundamentais, já que com estes instrumentos os professores terão condições de perceber criticamente os conceitos históricos, sociais, culturais e organizacionais. Sobre a prática que os professoresCunha (2005), p.76):
A reflexão sobre a prática não resolve tudo, a experiência refletida não resolve tudo. São necessárias estratégias, procedimentos, modos de fazer, além de uma sólida cultura geral, que ajudam a melhor realizar o trabalho e melhorar a capacidade reflexiva sobre o que e como mudar. 
O que se compreende até o momento, é que os professores só com as experiências que se obtém durante os anos não é suficiente, no qual ele precisa sempre estar estudando e se aperfeiçoando, como por exemplo, nas palavras acima de Cunha: “Melhorar a capacidade reflexiva sobre o que e como mudar.”
A aprendizagem precisa ocorrer em um ambiente motivador, que desperte o gosto, o interesse, se isso realmente acontece, terá um grande significado para os alunos, já que ele precisa sempre de motivações para alcançar a sua aprendizagem. Para Ferreira (2011) o aluno dentro de um ambiente escolar espera algo diferente em relação ao seu meio social, e na rotina escolar muitas são as intrigas e desentendimentos entre o professor e aluno demonstrando as emoções, alegria, choro, raiva, tristeza, angústia. O professor, por consequência deve organizar o ensino de modo a proporcionar o máximo de sucesso ao aluno, o que depende, entre outras coisas, da consideração do nível de desenvolvimento dos aprendizes e de uma sequência curricular atenta aos pré-requisitos. 
O que se compreende, a partir disso, é que as escolas precisam estar adequadas às necessidades dos alunos, sem que isso haja o comprometimento ativo do professor no processo educativo de seus alunos. De acordo com Alves, (2000, p.103) ao aproximar-se da figura de alguns professores, percebe-se que muitos se baseiam no senso comum, acreditando assim que ser professor é apropriar-se de um conteúdo e apresentá-lo aos alunos em sala de aula. O que se entende, é que a tarefa docente tem um papel social e político insubstituível, mas nos dias de hoje esses fatores não contribuem para se compreender o papel do professor. Desta maneira, o professor necessita assumir uma postura crítica em relação a sua atuação recuperando a essência do ser “educador”.
Teríamos que conseguir que os outros acreditem no que somos. Um processo social complicado, lento, de desencontros entre o que somos para nós e o que somos para fora. Somos a imagem social que foi construída sobre o ofício de mestre, sobre as formas diversas de exercer este ofício. Sabemos pouco sobre a nossa história (ALVES, 2000).
Segundo Muller (2002), é necessário compreender com mais profundidade o conceito de professor reflexivo, pois o que parece estar ocorrendo é que o termo se tornou mais uma expressão da moda, do que uma meta de transformação propriamente dita. 
Geralmente os professores que atuam nas escolas não se dão conta da importante dimensão que tem o seu papel na vida dos alunos, o que se percebe é que não há como acontecer na escola uma educação adequada às necessidades dos alunos sem o professor se comprometer com o processo educativo. Mas o que se percebe na prática é que muitas pessoas acreditam que o professor só deve se apropriar de um conteúdo e apresentá-lo aos alunos em sala de aula, sem haver a troca de saberes, trocas de aprendizagens e o quanto isso é importante para os alunos. (CANDAU, 2000)
Reconhece-se que o papel e a atuação do professor são muito importantes para a educação e para o processo de ensino aprendizagem, mas o que se percebe é que há muito tempo a atuação do professor não é a mesma do que a tempos atrás. Há muitas décadas os estudos foram repassados para os alunos sem haver uma reflexão ou até mesmo uma visão crítica dos conteúdos, o ensino era tradicional, e os alunos não podiam colocar o que achavam de necessário. Hoje em dia, os alunos podem e devem pensar, conseguem pensar e fazer questionamentos fazem leituras de suas realidades e assim sendo, conseguem construir as suas próprias opiniões acerca dos mais variados temas. (RAMOS, 2002)
O que acontece muitas vezes, é que tanto os professores, quanto os alunos estão despreparados para estas mudanças em suas atuações em sala de aula. Desta maneira, os professores possuem bagagens de conhecimentos e precisam depositar em seus alunos tudo aquilo que ele os mesmos acham ser necessário para suas vidas. Vários autores colocam que é importante existir uma relação prazerosa entre os professores e os alunos e isso deve ser exercido dia após dia, já que com ajuda do professor, os alunos podem vir a crescer cada vez mais. (FERREIRA, 2011)
Segundo Candau, (2000) as escolas são importantes na formação do indivíduo, já que a educação é importante na formação social, à escola que tem como função orientar e preparar o indivíduo para atuar na vida social. O que se entende é que as escolas de hoje dia são muitas vezes integralistas, no qual tem como principal objetivo atender a todas as demandas de educandos, fazendo com que assim obtenham uma educação de qualidade.
O professor é aquele mediador, que tem o papel de coordenar o processo de ensino e aprendizagem, sendo aquele que media o processo de desenvolvimento de seus alunos, pensando e repensando maneiras par1a que ele consiga adquirir os conhecimentos repassados por eles. O professor precisa além de trabalhar os conteúdos essenciais, trabalhe também aspectos intelectuais, físicos, sociais, afetivos e simbólicos, para que assim consiga o desenvolvimento pleno de seus alunos. No livro Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire, coloca que “educar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. (OLIVEIRA, 1984)
É nas salas de aula, que os professores conseguem acompanhar os seus alunos nas suas práticas diárias, repensando, revisando e podendo assim alterar o que há de preciso. Cunha, (2005, p.108) coloca que:
A sala de aula deve ser vista como um espaço social, não só de interação de professores e alunos, como de produção científico-cultural e de desenvolvimento do saber. Como tal, ele deve ser remodelado e replanejado de acordo com as necessidades do momento educacional da criança e do adolescente, e deve favorecer a dinâmica da colaboração coletiva e da responsabilidade para com o próximo. Cabe ao educador conduzir esse espaço na direção correta, mas permitir a autonomia e participação de seus alunos nesse processo. 
Oliveira, (1984) coloca que a palavra escola em grego significa o lugar do ócio e surge, na Idade Média, para atender a demanda de uma nova classe social que não precisava trabalhar para garantir a sua sobrevivência, mas que necessitava ocupar o seu tempo ocioso de forma nobre e digna. Este lugar é a escola, que inicialmente se instaura como um espaço para o lazer e consequentemente o prazer. Com o passar do tempo, começa a perder esse significado, passando a ser vista como um lugar onde se vai buscar e adquirir novas informações, na maioria das vezes de forma descontextualizada, tornando-se um lugar enfadonho e desprazeiroso. Tal afirmativa, pode ser ratificada no discurso de crianças, adolescentes e até mesmo dos adultos que necessitam ir a escola, marcando a diferença entre o aprender com prazer fora da escola e o aprender dentro do espaço escolar.
Através da escola, os alunos conseguem se desenvolver e colocar em prática os seus principais conhecimentos, aprendendo assim também novos saberes, que progressivamente também conseguem resolver todas as suas principais dificuldades. A escola é essencial na vida dos alunos, ela é rica em conhecimentos, saberes e aprendizagens, que auxilia os educandos para a vida toda.
Paradoxalmente, é no espaço escolar que encontramos as vozes silenciadas das crianças, dos jovens e adolescentes: negamos suas falas, sua literatura, seus desejos e emoções, suas hipóteses de trabalho, suas crenças e indagações... Esquecemos ou nos tornamos indiferentes às culturas dos migrantes e as miscigenações que impregnam nossa brasilidade. É na escola que deixamos de aprender com a sabedoria da velhice e negamos o encanto das várias idades. Silenciamos o mundo dos idosos e das mulheres, assimcomo distorcemos ou negamos culturas de outros povos, grupos ou categorias sociais diferentes daqueles impostos pelos livros didáticos e pela cultura da mídia.” (VELASCO, 1996, p.109)
As escolas transmitem para os alunos conhecimentos que se relacionam ao processo de desenvolvimento de acordo com faixa etária, e isso é valido devido o papel que o professor desempenha em sala de aula. A aprendizagem não é desenvolvimento; entretanto, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer. Assim, aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas. (SANTOS, 2022)
METODOLOGIA
O processo de ensino-aprendizagem precisa se adequar aquilo que os alunos realmente necessitam e cabe ao professor incentivar a motivação dos alunos. A não motivação está relacionada a várias causas como exaustão, falta de carinho, amor, e até mesmo necessidades fisiológicas como fome. Cabe ao professor guiar o aluno a experimentar a importância da aprendizagem para sua vida.
Inicialmente utilizará como metodologia a sondagem sobre o que as crianças e as famílias sabem sobre os jogos e brincadeiras, principalmente estas como fator de auxiliar na aprendizagem e desenvolvimento. Após para despertar a curiosidade dos envolvidos serão propostas atividades diferenciadas para analisar o conhecimento acerca do que será abordado ao longo do projeto. Intervir principalmente nas maiores dúvidas que apareceram ao longo da conversa inicial e principalmente na demonstração de exemplos sobre o que será proposto.
Desenvolvem-se ações na perspectiva de que para haver aprendizagem é preciso organizar um currículo aberto, flexível que seja significativo para as crianças e demais pessoas envolvidas no processo educativo. Pautamos as ações na proposta da pedagogia de projetos, pois estes abrem mais possibilidades para que as crianças possam aprender os diferentes conhecimentos construídos pela humanidade de modo relacional e não linear incentivando-as a refletir, analisar, observar, ser pesquisador, mediante experiências e vivências significativas que instiguem sua curiosidade, além de outras atividades que sejam relevantes no desenvolvimento e aprendizagem.
CRONOGRAMA
	O que fazer?
	Quando Fazer? Datas:
	Responsáveis:
	Conversa com as famílias informando sobre o projeto a fim de que participem do trabalho junto com a criança.
	
	Estudante e famílias.
	Rodas de conversas diárias para incentivo á oralidade e socialização de informações.
	
	Crianças e estudante.
	Diálogo com as crianças descobrindo seus jogos e brincadeiras preferidas.
	
	Crianças e estudante.
	Construção de gráfico contendo as brincadeiras e jogos preferidos tanto para as crianças, quanto de seus pais.
	
	Crianças e estudante.
	Confecção domiciliar com os pais para o desenvolvimento do brinquedo que eles mais gostavam de brincar quando tinham a idade dos filhos.
	
	Famílias e crianças.
	Confecção de cartazes com relatos de experiências dos pais.
	
	Crianças e estudante.
	Dramatização do poema “Brincadeiras Esquecidas
	
	Crianças e estudante.
	Oficina de confecção de brinquedos com sucatas.
	
	Crianças e estudante.
	Confecção de um baú com brinquedos mais antigos para brincar paralelamente aos brinquedos que as crianças brincam no dia a dia no CMEI.
	
	Crianças e estudante.
	Registro das atividades com fotografias.
	
	Todos os envolvidos.
RECURSOS
Quando se utiliza os jogos como meio educacional é um avanço para a educação, pois temos que tomar consciência da importância de trazer o jogo e as brincadeiras para dentro da escola e de usá-lo como instrumento de desenvolvimento e aprendizagem, servindo como uma ferramenta de auxílio no planejamento de aulas, visando contribuir para melhoria do processo educacional, buscando facilitar o ensino-aprendizagem contribuindo não só com alunos, professores, equipe pedagógica, mas com a comunidade em geral. Desta maneira, os recursos serão:
- Jogos
- Materiais para as brincadeiras
- Recursos da sala de aula
AVALIAÇÃO
O que se nota em sala de aula, é que os professores trazem para as suas aulas constantemente aspectos da ludicidade e esse foi um dos maiores objetivos na realização do trabalho, que as crianças possam aprender brincando e não veja as aulas ou as atividades como um mero dever que precisa ser realizado. 
A criança através daquilo que ela compreende, ela desenvolve o seu conhecimento e faz disso um aprendizado para o futuro. Desta maneira a avaliação do plano de ensino acontecerá a partir da aplicação dele, bem como o desenvolvimento das crianças nas propostas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desta maneira, o jogar e o brincar educativo são recursos que ensinam, desenvolvem e educam de forma prazerosa, potencializam a exploração e a construção do conhecimento desempenhando um papel de grande relevância na aprendizagem da criança. 
Portanto, o educador necessita tomar consciência de que seu trabalho é organizar situações de ensino que possibilitem ao aluno tomar consciência do significado, da importância do conhecimento a ser adquirido e de que para aprender torna-se necessário um conjunto de ações a serem executadas com métodos adequados, de forma que se torne uma atividade que estimule sua auto estruturação.
É preciso que as instituições de Educação Infantil ofereçam às famílias, oportunidades reais de participação e diálogo, engajando-as cada vez mais no processo educativo de seus filhos. A cada dia percebíamos a necessidade de se investir cada vez mais no brincar, pois, o ensino sistemático não é o único fator responsável por alargar os horizontes da zona de desenvolvimento proximal da criança, o brinquedo também é uma importante fonte de promoção deste desenvolvimento.
Desse modo, o brincar tem, portanto, um papel fundamental no desenvolvimento da criança, porque ao operar com o significado das coisas ela, dá um passo importante em direção ao pensamento conceitual. Quando assume um papel na brincadeira, ela opera com o significado de sua ação e submete seu comportamento a determinadas regras que lhe permitem desenvolver a capacidade de pensar, sentir, falar, agir e fazer escolhas consciente.
As propostas que serão realizadas constituem uma importante ferramenta de aprendizagem para as crianças. Através das atividades realizadas os pequenos são estimulados de maneira divertida e espontânea, fixando assim os conhecimentos tanto no âmbito individual como no coletivo. 
REFERÊNCIAS
ALVES, Rubem. Alegria de Ensinar. Campinas: Ed. Papirus. 2000.
BARROS, FCOM. Cadê o brincar?: da educação infantil para o ensino fundamental [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 215 p. ISBN 978-85-7983-023-5. Available from SciELO Books
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/96. Brasília: DF, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.
CANDAU, V. M. Reinventar a Escola. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.
CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedos, desafios e descobertas. Petrópolis, RJ: ed. Vozes, 2005.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. 2.ed. Curitiba: Positivo, 2011.
KISHIMOTO. TizucoMorchida. Jogos tradicionais infantis; O jogo a criança e a educação. Petrópolis. Rio De Janeiro: Vozes,1993.
MULLER, Luiza de Souza. A Interação Professor-Aluno no Processo Educativo, Universidade São Judas Tadeu. Integração Ensino-Pesquisa-Extensão. Ano VIII. Nº 31. Nov. 2002 ISNN-1413-6147
OLIVEIRA, Paulo Sales. O que é brinquedo. São Paulo: Brasiliense, 1984.
RAMOS, T. El joc. Revista Infància: Revistade La Associación de Maestros Rosa Sensat, Barcelona, 127: 6-14, jul./ago. 2002.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. 5 ed. Vozes, Petrópolis, 2002.
VELASCO, Calcida Gonsalves. Brincar: o despertar psicomotor, Rio de Janeiro: Sprit, 1996.
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