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ESTUDO DIRIGIDO – PROVA 2 DE IMUNOLOGIA 1. Cite e explique detalhadamente os tipos de hipersensibilidade, destacando pelo menos dois exemplos de enfermidades associadas com cada tipo. R: Tipo 1: Reações mediada por IgE, comumente designadas como reações alérgicas. Estimulada pela produção de IgE (após contanto com antígeno) o qual se liga a um mastócito (sensibilização). Assim, em um próximo contato com o mesmo antígeno, ocorrerá a desgranulação do mastócito, liberando histamina. Exemplos: asma; rinite; alergia alimentar. Tipo 2: Reações mediada por anticorpos, do tipo citolíticas ou citotóxicas. Ocorre quando os anticorpos IgM ou IgG se ligam de maneira inapropriada ao antígeno localizado na superfície de células próprias e ativam a cascata do complemento ou ativam fagócitos. O resultado é a destruição da célula. Exemplos: eritroblastose fetal; miastemia grave; transfusão de sangue incompatível. Tipo 3: Reações por complexos imunológicos. Ocorre quando complexos antígeno-anticorpo circulantes, se acumulam na circulação ou se depositam nos tecidos, ativando a cascata do complemento. Exemplos: artrite reumatoide; lúpus. Tipo 4: Reações mediadas por célula, denominadas hipersensibilidade do tipo tardio. São mediadas por mecanismos efetores dependentes de célula T. Os anticorpos não participam das reações de hipersensibilidade do tipo IV. Suas variações incluem a hipersensibilidade de contato (o órgão-alvo é a pele e a resposta inflamatória é produzida como resultado do contato com substâncias sensibilizantes na sua superfície), hipersensibilidade do tipo tuberculina (são reações inflamatórias cutâneas caracterizadas por uma área de edema firme e avermelhado, na pele) e hipersensibilidade granulomatosa (formação de granuloma –macrófago incapaz de fagocitar e destruir). Exemplos: rejeição de transplantes; tuberculose. 2. Quais são os mecanismos envolvidos na regulação da resposta imunológica? R: regulação por antígenos, anticorpos, linfócito e citosinas. 3. Explique o que são citosinas e quimosinas. Quais suas funções? R: Citosinas são moléculas solúveis de comunicação intracelular, denominadas moléculas mensageiras, que possibilitam a comunicação entre os diferentes elementos do sistema imune, além de desencadear o processo de diferenciação em tipos específicos de células efetoras. As quimosinas atuam para guiar as células do sistema imune tanto inato quanto adaptativo, particularmente monócitos e neutrófilos, até os locais de infecção ativa, ajudando, assim, a amplificar as respostas imunes que já estão em curso, denominadas moléculas condutoras. 4. Explique o que é imunodeficiência e quais os tipos. R: Consiste em uma deficiência do sistema imune, causada por falhas na maturação de linfócitos B e T ou por adversidades na ativação dos fagócitos. A imunidade primária é geneticamente ou congenitamente determinada, relativamente incomuns. Já a secundaria poder ser adquirida mediante a fatores ambientais, medicamentos, infecções ou alimentação. 5. O que é complexo de histocompatibilidade (MHC). Quais os tipos e suas funções? R: Moléculas da classe I, são encontradas em todas as células do. A sua ausência, bem como a presença peptídeos não próprios ou produzidos por um vírus/bactéria intracelulares, é interpretado como sinal de perigo pelas células linfócitos T citotóxicos CD8+ e células NK. Moléculas da classe ll estão presentes nas APCs, as quais apresentam em seu complexo partículas de um patógeno para reconhecimento de outras células do sistema imune. As únicas células capazes de apresentar às moléculas do MHC da classe II são células que desempenham uma função na imunidade. Por outro lado, praticamente todas as células expressam MHC da classe I. 6. Explique a relação dos transplantes com o sistema imunológico. R: Pode ocorrer um processo de rejeição, que consiste em um ataque contra o órgão recebido do doador, por parte do sistema imune do receptor. Assim, o analise de MHC se faz importantíssimo em transplantes, tendo em vista que as moléculas de MHC l funcionam como uma identidade especificas das células de um organismo e o sistema imunológico é treinado a reconhecer esses. Logo, é necessário que o MHC do doador e do receptor seja o mais semelhante possível (gêmeos univitelinos apresentam os mesmos MHCs) ou que seja feita uma imunossupressão do receptor. Haja vista, que se o complexo de histocompatibilidade apresentar diferenças, o novo órgão será reconhecido como não próprio. 7. O que é a eritroblastose fetal? R: É uma Doença Hemolítica, decorrente de incompatibilidade sanguínea entre a mãe (Rh -) e o bebê (Rh +). Em uma primeira gestação a mãe (Rh-), que gerar um feto (Rh-), pode se tornar sensibilizadas aos antígenos Rh, +. A sensibilização ocorre como resultado da liberação de alguns eritrócitos da criança na circulação da mãe durante o nascimento, levando a produção de anticorpos anti-rh (IgG). Os subsequentes fetos, se forem Rh+ correrão risco, uma vez que os anticorpos IgG são capazes de atravessar a placenta, e destruíram as hemácias do feto. 8. Quais são as classes de anticorpos, onde se apresentam e quais as suas funções? 9. Em relação a imunologia dos tumores, quais células são mais eficazes em combate-los? R: As células que reconhecem o MHC l (linfócito T citotóxico, LTH1 e célula NK), tem mais sucesso no combate a tumores, já que células cancerígenas são nossas próprias células mutadas. 10. O que difere a imunização ativa da imunização passiva? R: A imunização ativa geralmente se refere à administração de uma vacina que pode acarretar uma resposta imunológica protetora. No entanto, a imunização passiva se refere à administração de anticorpos ou linfócitos que podem promover a proteção do hospedeiro. Ademais, o objetivo da imunização ativa é garantir ao indivíduo uma proteção imunológica duradoura contra a exposição a agentes infecciosos. Diversas vacinas são aplicadas, durante a infância, para proteger contra infecções normalmente adquiridas no início da vida. Nesse sentido, o objetivo da imunização passiva é proporcionar uma proteção temporária contra uma determinada infecção. A proteção contra o desenvolvimento da doença também pode ser conferida por imunização pós-exposição. Vale destacar que, a imunização ativa pode ser natural, mediante o próprio organismo gerar anticorpos após uma contaminação por alguma patologia ou artificial, mediante a vacina. A imunização passiva também pode ser natural por transferência de anticorpos maternos, em virtude da placenta ou do colostro e também pode ser artificial pelo soro. 11. Em relação as doenças autoimunes, como elas se desenvolvem imunologicamente? 1. R: O sistema imunológico vai estar suprimido da tolerância imunológica, fazendo com que haja um autoantígeno (próprio do organismo) desencadeando uma resposta, é como se o sistema imunológico atacasse o próprio organismo, como se enxergasse algo maléfico nele. Essa falha na tolerância, levará a ativação de linfócitos, os quais ativaram a resposta adaptativa. 1. Regulação da resposta imune; Citocinas; 2. Imunização ativa e passiva; Imunologia dos tumores 3. Elisa; Teste alérgico 4. Noções de imunopatologia: imunodeficiências; autoimunidade image1.jpeg image2.jpeg