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Princípios Ativos Utilizados nas 
Disfunções Estéticas Corporais
Conteudista
Prof.ª M.ª Thaís Brienza
Revisão Textual
Prof.ª Dra. Selma Aparecida Cesarin
 2
OBJETIVO DA UNIDADE
• Aplicar o conhecimento dos principais princípios ativos utilizados no tra-
tamento da celulite, da gordura localizada e das estrias, para a escolha 
dos Produtos Cosméticos.
Atenção, estudante! Aqui, reforçamos o acesso ao conteúdo on-line 
para que você assista à videoaula. Será muito importante para o 
entendimento do conteúdo.
Este arquivo PDF contém o mesmo conteúdo visto on-line. Sua dis-
ponibilização é para consulta off-line e possibilidade de impressão. 
No entanto, recomendamos que acesse o conteúdo on-line para 
melhor aproveitamento.
 3
Mecanismo dos Cosméticos 
Lipolíticos, Termogênicos, 
Crioterápicos Lipolíticos
A gordura localizada representa um problema social. A exigência de silhueta cor-
poral dentro dos padrões de beleza propostos pela Sociedade vem aumentando 
com o passar dos anos e vem sendo um dos maiores motivos de procura de tra-
tamento em centros estéticos, academias, Spas e nutricionistas.
Homens e mulheres, ao desejar um corpo livre de imperfeições, frequentemen-
te, cometem excessos, cabendo ao profissional a correta e sensata elucidação 
das reais possibilidades terapêuticas e a elaboração de programas de tratamen-
to com os diversos métodos disponíveis na atualidade (FILIPPO; SALOMÃO, 2012; 
LOFEU et al., 2015).
O acúmulo de gordura de forma irregular no tecido subcutâneo (Figura 1), na 
qual os adipócitos apresentam-se aumentados em regiões específicas, com 
irregularidade do tecido e aparência ondulada, em pessoas de peso normal, 
pode concentrar-se em, aproximadamente, de 15-20% do peso corporal em 
homens e de 20-25% em mulheres. 
Figura 1 – Acúmulo de gordura nos adipócitos 
Fonte: Getty Images
#ParaTodosVerem: ilustração do acúmulo de gordura nos adipócitos, sobre fundo laranja. Representação, à 
esquerda, do tecido adiposo. No círculo, aumentado, ilustração das células do tecido adiposo, os adipócitos. 
Fim da descrição.
 4
O excesso de tecido adiposo pode desencadear sérios problemas de saúde, re-
duzindo a expectativa de vida pelo aumento do risco de desenvolvimento de 
Doenças Cardíacas Coronarianas, Hipertensão, Diabetes, Osteoartrite e certos 
tipos de Câncer. Esse excesso de gordura pode existir mesmo em pessoas que 
não tem peso extremamente elevado (LOFEU et al., 2015).
Hábitos inadequados de alimentação e falta de atividade física podem levar à 
gordura localizada (Figura 2). 
Figura 2 – Representação da gordura localizada 
Fonte: Getty Images
#ParaTodosVerem: ilustração do acúmulo de gordura nos adipócitos, sobre fundo laranja. Representação, à 
esquerda, do tecidoIlustração de uma representação da gordura localizada, sobre fundo amarelo. À esquer-
da, ilustração de um homem olhando, cabisbaixo, para a gordura localizada do abdômen. À direita, encontra-
-se uma mulher olhando para a gordura localizada abdominal, ambos tristes. Ao redor deles, um círculo azul 
claro com figuras de alguns alimentos: refrigerante, hambúrguer, bolo de festa, coxinha frita, sorvete e batata 
frita. Fim da descrição.
A gordura do organismo está depositada nos adipócitos (Figura 3), que têm a 
capacidade de aumentar ou diminuir de volume, de acordo com a maior ou 
menor quantidade de gordura presente no seu interior. O aumento da gordura 
corporal ocorre quando a ingestão alimentar supera o gasto calórico (MATA, 
2011 apud CURI, 2002).
 5
Figura 3 – Adipócitos no tecido adiposo 
Fonte: Getty Images
#ParaTodosVerem: ilustração dos adipócitos no tecido adiposo, sobre fundo rosa. Representação das células 
chamadas adipócitos, com seu núcleo lateralizado. Fim da descrição.
Para a compreensão da ocorrência da gordura localizada, deve-se estudar pri-
meiro o local que essa disfunção atinge: o tecido adiposo. Localiza-se na camada 
mais profunda da pele, abaixo da derme. É constituído pelos adipócitos, células 
responsáveis pelo armazenamento de lipídios (triglicerídeos).
Embora existam várias reações bioquímicas no tecido subcutâneo, enfatizare-
mos os processos sobre os quais a cosmetologia pode ter influência.
Lipogênese
Ao ingerimos carboidratos, eles são transformados em glicose, são absorvidos 
e atingem a corrente sanguínea. Quando a concentração de glicose no sangue 
ultrapassa o seu limite máximo, o excesso é removido pelo fígado, o qual o ar-
mazena sob a forma de glicogênio. Por sua vez, quando em excesso, o glicogênio 
é quebrado pelo fígado. Seu excedente é eliminado no sangue e, consequen-
temente, provoca um aumento da concentração de ácidos graxos na corrente 
sanguínea. O excesso de ácidos graxos no sangue é removido pela pele, que o 
armazenará nos adipócitos sob a forma de gordura (triglicerídeos).
 6
Lipólise
A lipólise é o processo inverso à lipogênese. Ocorre no tecido adiposo, degradando 
as gorduras. Assim, refere-se à degradação das reservas energéticas (triglicerídeos) 
para a produção de energia, em que os triglicerídeos devem ser hidrolisados em áci-
dos graxos livres e glicerol, que serão mobilizados e lançados na corrente sanguínea.
O metabolismo dos adipócitos é regulado pela insulina, catecolaminas, norepinefri-
na e epinefrina, sendo que o estímulo aos receptores beta-adrenérgicos pelas cate-
colaminas causa um estímulo à lipólise, com consequente redução da lipogênese. 
Sabe-se que os adipócitos apresentam em sua membrana receptores agonistas e 
antagonistas da enzima adenilciclase, que regula o metabolismo dos lipídeos. 
Os receptores beta-adrenérgicos estimulados ativam a adenilciclase, que transfor-
ma a Adenosina Trifosfato (ATP) em Adenosina Monofosfato cíclica (AMPc). Com au-
mento do AMPc, temos a ativação de outra enzima importante para esse processo, 
denominada lipase, que promove a hidrólise dos triglicerídeos armazenados pelos 
adipócitos, em ácido graxo e glicerol (RIBEIRO, 2010).
Princípios Ativos para Gordura Localizada
Atualmente, as indústrias cosméticas têm utilizado recursos como os princípios 
ativos lipolíticos, que estimulam a lipólise, para tratamento da gordura localizada 
e da celulite, em que esses princípios ativos promovem um estímulo aos recepto-
res beta-adrenérgicos, promovendo a lipólise. Ativos como cafeína apresentam 
ação lipolítica (BREGOW et al., 2018).
A seguir, temos os principais princípios ativos tópicos aplicados à gordura locali-
zada (Tabelas 1 e 2).
Tabela 1 – Exemplos de ativos inibidores de lipogênese
Inibidores de lipogênese
Adiporeguline
Garcínia Camboja 
Nano-framboesa 
Neurocafeína 
Slimbuster L
Fonte: Adaptada de MATOS, 2014
 7
Tabela 2 – Exemplos de ativos lipolíticos
Ativos Lipolíticos
Cafeína
Cafeisilane C (Complexo cafeína-silício orgânico)
Bioex Lipolítico
Fosfatidilcolina
L- Carnitina
Lipoxyn
Xantalgosil (Acefilina combinada com silício orgânico)
Regu-Slim
Slimbuster H E L
Erva-Mate
Metilxantinas
Silanóis
Hera
Ioimbina
Algisium C
Teofilina
Teobromina
Liporeductil
Phytosonic
Fonte: Adaptada de MATOS, 2014
 8
Termogênicos
Definimos como ação termogênica a ação de transformar em energia as calo-
rias provenientes da gordura corporal e da alimentação, em que o metabolismo 
pode ser definido como a quantidade de energia (calorias) que o seu corpo con-
some para se manter ativo. 
Assim, a velocidade em que o seu corpo queima calorias é chamada de “taxa 
metabólica”. Com o aumento da temperatura do corpo, a ação dos termogêni-
cos será acelerada. O exercício físico exige maior consumo de energia do corpo 
e, aliado ao produto termogênico, a queima de calorias é maior (BRAGA, 2014 
apud BACUARU, 2007).
Temos como exemplo de princípios ativos termogênicos a cafeína e o citrus au-
rantrium (Laranja amarga) (OLIVEIRA, 2015).
Muitas são as substâncias que podem ser utilizadas, e sua origem pode ser sin-
tética ou natural, entre os ativos cosméticos existentes, alguns se destacam por 
serem hiperemiantes e crioterápicos.Quando você encontrar um produto cosmético em cuja embalagem esteja escri-
to “hiperemiante”, significa que ele apresenta um ativo que é responsável pela 
vermelhidão. Isso ocorre devido ao aumento da circulação sanguínea na região, 
que favorece a oxigenação. 
Os ativos hiperemiantes mais utilizados nos produtos são o nicotinato de meti-
la e a pimenta. Esses ativos promovem o aquecimento da região e são conside-
rados termogênicos, além de favorecerem a permeação de outros ativos. 
Crioterápicos
Uma das formas de promover o estímulo metabólico é por meio do mecanismo 
de termorregulação. Ao submeter o tecido ao frio, o organismo tende à termogê-
nese, transmite impulsos nervosos ao hipotálamo, desencadeando uma série de 
respostas responsáveis por conservar e produzir calor. 
Para conservar o calor, o hipotálamo, por meio da ativação do Sistema Nervoso 
Simpático (SNS), estimula a vasoconstrição e a piloereção. Essa indução acarreta 
um aumento no metabolismo e no consumo das reservas energéticas, a fim de 
manter a temperatura habitual. Daí sua indicação para tratamento da gordura 
localizada (DASH et al., 2012; ROMANO et al., 2015).
 9
Os crioterápicos, geralmente em veículo gel, apresentam, em sua formulação, a cân-
fora e/ou mentol. Eles são ativos que promovem o resfriamento e reduzem a tem-
peratura, produzindo primeiro uma vasoconstrição no local, o corpo terá a necessi-
dade de gerar calor e aquecer a área. Sendo assim, o ácido graxo será utilizado como 
fonte de energia para gerar esse calor e promover uma vasodilatação secundária. 
Nos tratamentos de adiposidade, se você for finalizar com máscaras de gel crio-
terápico, é importante deixar o produto evaporar para que o corpo inicie o gasto 
energético consumindo o ácido graxo presente nos adipócitos. 
Em Síntese
Para a redução da gordura localizada, é necessário um estímulo me-
tabólico, de modo a gerar estímulos à lipólise, liberando ácidos graxos 
que serão utilizados como fonte energética. Assim, o volume dos adi-
pócitos diminuirá e, com ele, a gordura localizada (DASH et al., 2012).
Princípios Ativos para HLDG (Celulite)
O tecido subcutâneo está localizado logo abaixo da derme e acima da aponeurose 
muscular, constituída por células adiposas, os adipócitos (Figura 4), que armazenam 
gordura e estão separadas por finos septos conjuntivos (tecido conjuntivo frouxo), 
nos quais se encontram os vasos e os nervos (BORGES; SCORZA, 2016).
Figura 4 – Adipócitos 
Fonte: Getty Images
#ParaTodosVerem: ilustração dos adipócitos. Representação das células chamadas adipócitos, com seu núcleo 
lateralizado e o vacúolo amarelo tomando quase todo o volume celular. Fim da descrição.
 10
O tecido subcutâneo é mais espesso no sexo feminino do que no masculino, e 
sua distribuição também é diferente entre homens e mulheres. Sua variação é 
regulada pelos hormônios andrógenos e estrógenos e, também, pelos adreno-
corticais na fase da puberdade (BORGES; SCORZA, 2016).
A hidrolipodistrofiaginoide (HLDG), que pode ser observada na Figura 5, popu-
larmente conhecida como celulite, está presente em grande parte da população 
feminina (80 a 90%). 
É uma alteração do tecido cutâneo, envolvendo alterações morfológicas, histo-
químicas, bioquímicas e estruturais no tecido subcutâneo, no qual ocorrem, tam-
bém, alterações na derme e na microcirculação (AFONSO, 2010). 
Figura 5 – Formação da HLDG 
Fonte: Adaptada de Getty Images
#ParaTodosVerem: ilustração da formação da HLDG (celulite), sobre fundo branco. Representação, à esquerda, 
do sistema tegumentar normal – epiderme, derme, tecido conectivo e células de gordura. À direita, a mesma 
representação, porém de um aspecto de celulite. Fim da descrição.
Importante
As alterações típicas da HLDG perceptíveis na pele são depres-
sões e abaulamentos no relevo cutâneo, conferindo à pele as-
pecto de casca de laranja, queijo cottage ou padrão acolchoado 
(COSTA, 2012).
 11
Essa disfunção pode ser resultante de depósitos localizados de tecido subcutâ-
neo e edema no tecido. Recentemente, foi demonstrado que o septo fibroso tem 
papel importante, visto que, nas mulheres, os septos fibrosos estão dispostos 
longitudinalmente na derme (Figura 6), em direção à fáscia muscular profunda, 
compartimentando o tecido subcutâneo nessa direção, enquanto, nos homens, 
os septos fibrosos que compartimentam a gordura estão dispostos na forma 
diagonal e entrecruzados, o que previne a projeção da gordura para as camadas 
mais superficiais da derme (Figura 6) (COSTA, 2012).
Figura 6 – Aspecto dos septos fibrosos em homens e mulheres 
Fonte: Adaptada de Getty Images
#ParaTodosVerem: ilustração do aspecto dos septos fibrosos em homens e mulheres, sobre fundo branco. Re-
presentação, à esquerda, das camadas da pele do homem e à direita, da mulher, demonstrando os septos fibrosos 
diferenciando nos sexos. Fim da descrição.
A disfunção pode ser tratada com o uso de produtos tópicos (Tabelas 3 e 4) con-
tendo princípios ativos:
• Estimuladores da microcirculação periférica;
• Agentes lipolíticos;
• Agentes que atuam na estrutura da derme e do tecido subcutâneo;
• Antioxidantes (SANTOS et al., 2011; COSTA, 2012).
 12
Tabela 3 – Princípios ativos para HLDG aplicada a produtos tópicos
Princípio Ativo Mecanismo Ação
Ginkgo biloba Estimuladores da microcirculação periférica, 
antioxidantes
Centella asiatica Estimuladores da microcirculação periférica
Troxerutina Estimuladores da microcirculação periférica
Escina Estimuladores da microcirculação
Cafeína Lipolítico
Cafeisilane® Lipolítico
Aminofilina Lipolítico
Teofilina Lipolítico
Silício Lipolítico
Retinoides Restauração dérmica
Asiaticosídeo Restauração dérmica
Vitamina C Antioxidantes
Vitamina E Antioxidantes
Fonte: Adaptada de COSTA, 2012; BATISTUZZO, 2010; RIBEIRO, 2010
 13
Tabela 4 – Exemplos de ativos para HLDG (Celulite)
Atuantes no 
Interstício
Atuantes na 
Microcirculação
Anti- 
inflamatórios Tensores
Centella asiatica
Ácido ascórbico
Enzimas de 
difusão 
Enzimas 
proteolíticas
Vegetais e algas
Tretinoína e 
retinol
Silícios orgânicos 
e silanóis
Bétula
Caobromine® 
Capsicum
Castanha-da-
índia 
Centella asiatica 
Nicotinato de 
metila
Flavonoides
Ginkgo biloba 
Laranja amarga
Liporeductil
Meliloto
Mirtilo
Hera
Xantogosil
Bioex 
antilipêmico 
Mentol
Slimbuster H 
Pilosella
Adipol
Arnica
Bioex 
antilipêmico 
Celulinol
Centella asiatica 
Castanha-da-
índia 
Nicotinato de 
metila 
Silanóis
Silícios orgânicos 
Xantogosil
ATP Flex
Coheliss
Coupe D’eclat
Dermochlorella 
DMAE
Idebenona
Liftline
Raffermine
Regu-Slim® 
Slimbuster L
Tensea lift
Tensine
Toniskin
Fonte: Adaptada de MATOS, 2014
Estrias
As estrias são lesões oriundas dos rompimentos das fibras de colágeno e elastina 
presentes na derme cutânea. Em geral, são causadas por fatores genéticos, hor-
monais ou por estiramentos bruscos da pele (gestação e crescimento, ganho de 
altura, gordura ou músculos), ou até mesmo pelo uso sistêmico de corticoides. 
Outro fator que influencia o aparecimento das estrias é a hidratação da pele. 
Nota-se que, em condições de desidratação, seu aparecimento é facilitado, visto 
que essas condições reduzem a elasticidade da pele.
 14
As estrias são definidas como alterações cutâneas (Figura 7) que acometem 
tanto os homens quanto as mulheres (sendo mais frequentes em mulheres). 
Ocorrem devido a uma alteração na derme, por causa de uma distensão da 
pele, além dos limites de sua capacidade, no lugar em que as fibras de colágeno 
e elastina se desarranjam e no qual houve o rompimento. Assim, há uma alte-
ração perceptível na pele (RIBEIRO, 2010; MOREIRA; GIUSTI, 2013).
Figura 7 – Pele com estrias
Fonte: Adaptada de Getty Images
#ParaTodosVerem: ilustração da pele com estrias. Representação de uma pele humana com estrias brancas. 
Fim da descrição.
As estrias podem ter colorações diferentes, variando do avermelhado ao branco-
-nacarado. Podem, também, ter tamanho, regularidade e profundidade diferentes: 
• Estriasavermelhadas ou arroxeadas: apresentam-se no estado recen-
te à ruptura. Ainda estão em processo inflamatório. Como não cicatriza-
ram, o tratamento é mais fácil. Nessa fase, as fibras estão tentando se 
reorganizar; 
 15
• Estrias branco-nacaradas: são cicatrizes atróficas que representam a 
sequela do processo cicatricial, com formação de fibrose. A hipocromia 
deve-se à perda de melanócitos nessa região e ao comprometimento 
da circulação local.
As ações cosmetológicas vão desde a prevenção (Tabela 5) até a tentativa de 
reparação tecidual (Tabela 6). O efeito preventivo é realizado com muita hidrata-
ção, ao passo que a ação de reparo só é alcançada mediante o uso de princípios 
ativos específicos.
Os ativos (Tabela 6) aplicados ao tratamento das estrias visam a estimular a pro-
dução de colágeno e de componentes da matriz extracelular na derme, além de 
prevenir a formação de novas estrias (COSTA, 2012).
Tabela 5 – Exemplo de ativos com ação preventiva
Emoliente Hidratante Intracelular
Algas marinhas 
Aloe vera 
Óleo de amêndoas 
Óleo de gergelim 
Óleo de rosa mosqueta 
Óleo de semente de uva 
Silicone 
Vitamina A 
Vitamina E
Ácido hialurônico 
Alfa-hidroxiácidos 
Glicoesferas de vitamina C 
Lipossomas de Aloe vera 
Lipossomas de hamamélis 
PCA-Na 
Reestructil 
Ureia 
Vitamina B5
Fonte: Adaptada de MATOS, 2014
A aplicação de peelings químicos por meio dos alfa-hidroxiácidos e poli-hidroxiáci-
dos está presente nos protocolos, pois realiza uma descamação na pele e estimula 
a produção de novas fibras durante a regeneração tecidual. Os ácidos utilizados 
nas estrias são glicólicos, láctico, mandélico, lactobiônico e gluconolactona. 
 16
Tabela 6 – Exemplos de ativos que auxiliam na redução 
do aspecto estriado na pele
Anti- 
inflamatório
Atuantes na 
Microcirculação
Regenerador 
Dérmico
Renovador 
Epidérmico
Ácido salicílico 
Adipol 
Arnica 
Bioex 
antilipêmico 
Celulinol 
Centella asiatica 
Castanha-da-
índia 
Silanóis 
Silícios 
orgânicos 
Xantogosil
Bétula
Caobromine® 
Capsicum
Castanha-da- 
índia 
Centella asiatica 
Flavonoides
Ginkgo biloba
Meliloto
Mirtilo 
Xantogosil 
Bioex 
antilipêmico
Ácido retinoico 
Alfa-hidroxiácidos 
Extrato de 
Centella asiatica 
Lipossomas de 
pantenol 
Hyaxel® 
Hidroxiprolisilane
C Reestructil 
Retinol-like
Alfa- 
hidroxiácidos 
Centella asiatica 
Hidrolisado de 
soja 
Lipossomas de 
Aloe vera 
Lipossomas de 
hamamélis 
Hyaxel® 
Lipossomas de 
papaína 
Lipossomas de 
pantenol 
Óleo de rosa 
mosqueta 
Vitamina B5
Fonte: Adaptada de MATOS, 2014
Talassoterapia
A palavra Talassoterapia é de origem grega, sendo Thalassa = mar e terapia = 
cura. Desde a Grécia, com Hipócrates, em 460-377 a.C., referenciado como o “Pai 
da Medicina”, aconselhava-se o uso da água do mar e do clima litorâneo com 
finalidade terapêutica. 
Esse conceito passou por várias fases, mas, no século XVIII, novamente os ba-
nhos de mar foram utilizados para benefício à saúde, para tratamento de diver-
sas enfermidades, incluindo doenças reumáticas. 
Desde então, as clínicas vêm fazendo uso da talassoterapia em várias partes do 
mundo, principalmente, no Mediterrâneo, sendo um forte atrativo turístico. Pode 
ser utilizada por pessoas de todas as idades e em qualquer condição física, visto 
que a talassoterapia pode ser aplicada, também, para lazer e relaxamento, além 
de tratar algumas doenças (FABRINI, s.d.; ANDRADE et al., 2008). 
 17
A expressão Talassoterapia foi difundida pelo médico francês La Bonnadiere, a 
partir de 1867, e há cerca de 250 anos na Inglaterra, pelo médico Richard Russel, 
sendo conhecida como terapia do mar.
A água do mar tem origem das profundezas do oceano, na medida em que ela se 
desloca para a superfície, traz substâncias das diversas camadas geológicas que 
emergem com um conteúdo rico em íons naturalmente equilibrado que, somado 
a alguns elementos, têm propriedades terapêuticas, trazendo novo equilíbrio ao 
metabolismo, fazendo nutrição e provocando osmose nas toxinas do corpo.
Em Síntese
Essa técnica tem como objetivo proporcionar ao organismo fonte 
de elementos minerais como o iodo, o enxofre, o cálcio e o mag-
nésio, para assim restabelecer o equilíbrio corporal do indivíduo 
(ALMEIDA et al., 2004).
Temos, assim, as seguintes formas de talassoterapia: banhos de mar em pis-
cinas aquecidas com água salgada, massagens corporais utilizando algas e 
lama marinha, vários tipos de duchas, banheiras com hidromassagem e ca-
minhadas à beira-mar fazem parte das práticas para o aproveitamento do 
potencial energético dos oceanos, contribuindo, assim, para o bem-estar, a 
cura de problemas traumáticos de acidentes, esgotamento físico, stress e pro-
blemas de pele, entre outros (FABRINI, s.d.).
A França despontou no uso da talassoterapia, mas vários países têm Centros 
de Talassoterapia, como a região norte da África, diga-se Tunísia e Marrocos, 
em que empresários investiram pesado nesse segmento, utilizando tecnologia 
francesa. No Brasil, a talassoterapia é muito praticada no litoral de Santa Cata-
rina, do Ceará e da Bahia (FABRINI, s.d.; ANDRADE et al., 2008).
Hoje, o mar não é utilizado diretamente como recurso. Temos equipamentos mo-
dernos que possibilitam vários tipos de cuidados como banho borbulhante com 
jatos de pressão, banho de microbolha, ducha em cabine, algoterapia, duchas de 
jato e hidroginástica, entre outros (Figura 8). Em alguns lugares, a banheira é pre-
parada com água potável e aplicada uma pastilha efervescente com propriedades 
que apenas simulam o fundo do mar (FABRINI, s.d.; ALMEIDA et al., 2004).
 18
Figura 8 – Talassoterapia
Fonte: Getty Images
#ParaTodosVerem: imagem da Talassoterapia. Há uma mulher dentro de uma banheira, preparada com água 
potável, na qual foi aplicada uma pastilha efervescente. Fim da descrição.
A água do mar é rica. Contém cerca de 94 tipos de sais minerais diferentes que a 
permitem classificar como uma água cloretada sódica e sulfatada magnesiana, de 
acordo com a abundância em sódio, cloro, magnésio e enxofre, além de ter outros 
elementos como o iodo, o flúor, o boro, o cobre, o ferro, o zinco e o cobalto.
Os benefícios da água do mar são espontaneamente e de maneira inconscien-
te obtidos quando nos dirigimos ao Litoral, principalmente durante o verão 
(ALMEIDA et al., 2004).
Recomendações
• Muito recomendado para tratamentos contra a celulite e gordura 
localizada;
• Sessões realizadas por profissionais duas vezes por semana;
• Os especialistas indicam a utilização dos produtos em casa, 
diariamente, sendo imprescindível para bons resultados.
 19
Como é realizado o procedimento de Talassoterapia na estética?
1. É dissolvido duas colheres de sopa de sais para Talassoterapia em ½ 
litro de água morna; 
2. São embebidas faixas de crepe já pré-umedecidas com água morna 
nessa solução. Depois, é envolvida as partes do corpo a serem tratadas, 
deixando agir de 20 a 30 minutos; 
3. Remoção das faixas e o excesso de resíduos. 
Além de conter Sais Marinhos, esse produto contém Algas Marinhas, Centella 
Asiática e Ginkgo Biloba, essencial para a proteção do colágeno e a estimulação 
da microcirculação.
Benefícios
• Aumentam a permeabilidade cutânea;
• Regulam funções orgânicas;
• Relaxam a musculatura;
• Fazem um micro-peeling cutâneo;
• Auxiliam a normalização das secreções seborreicas;
• Reduzem o suor excessivo (hiperidrose);
• Infiltram-se na pele, devido a suas características iônicas;
• Auxilia na microcirculação cutânea.
EM SÍNTESE
Benefícios da talassoterapia: aumento da permeabilidade cutânea, regulação 
das funções orgânicas, relaxamento da musculatura (transmitindo um aspec-
to de descanso à pele), normalizadora da secreção sebácea, promoção de re-
mineralização orgânica, ativação do metabolismo e estimulação da circulação 
sanguínea (ALMEIDA et al., 2004).
MATERIAL COMPLEMENTAR
Leituras
5 Estratégias Cosméticas para o Tratamento da Celulite
https://bit.ly/3NDEsIw
A Ação de Ativos Lipolíticos no Tratamento da LipodistrofiaGinoide e da 
Adiposidade Localizada: Uma Revisão da Literatura
https://bit.ly/42rJiNh
Vídeos
Qual o Melhor Princípio Ativo para Gordura Localizada? João Tassinary
https://youtu.be/XShwOYLUZOE
Talassoterapia Transdérmica – Protocolo 
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