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Professora Cássia Fernandes Schmitt
História da Ética
na Psicologia
Códigos de Ética expressam sempre uma
concepção de homem e de
sociedade que determina a direção das
relações entre os indivíduos.
Traduzem-se em princípios e normas que
devem se pautar pelo respeito ao
sujeito humano e seus direitos fundamentais.
Porém as sociedades mudam, as
profissões transformam-se e isso exige, assim,
uma reflexão contínua sobre o
próprio código de ética.
Tendo isso em vista, podemos explicara a
história do Código de Ética
Profissional dos Psicólogos, este tendo
apresentado 4 mudanças desde sua
criação.
Para responder às exigências da população, as quais envolvem
questões de ética profissional, assim como pontos de referências para a
orientação e fiscalização no Brasil, enfim, para controlar o exercício da
profissão foi criado o primeiro Código de Ética que orientou a conduta dos
psicólogos. Elaborado pela Associação Brasileira de Psicologia em 1967, e em
1975 aprovado pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia), com algumas
modificações é publicado como o Código de Ética dos Psicólogos do Brasil.
Composto por 5 Príncipios Fundamentais e
40 artigos, distribuídos
em 13 capítulos, o Código de Ética de 
1975 já enfatizava a importância da
formação contínua, do conhecimento e do 
respeito pelas limitações impostas
pelo desenvolvimento pessoal, estruturação 
da personalidade e saber de cada
profissional. 
Além disso, salientava também as funções sociais da
psicologia, devendo-se ser aplicada em prol do bem-estar da
coletividade, vedando o uso mercantilista, o desrespeito a
privacidade, ao sigilo, à confidencialidade, a utilização de
títulos impróprios, o desvio de pacientes, a cumplicidade com
o exercício ilegal da profissão, o uso de técnicas hipnóticas em
interrogatórios...
Passados 4 anos do Código de Ética de 1975, o
número de profissionais psicólogos no país mais
que quadruplicou, a maioria ligada a atividades
liberais, privativas, de natureza clínica. Essa
acelerada expansão, assim como as constantes
transformações da sociedade fizeram-se
acompanhar de um desequilíbrio frente a algumas
áreas de atuação profissional, de tal modo que
entendeu-se ser necessário manter discussões
em torno do Código.
Desta maneira em 1979 surge o segundo Código de Ética. Reformulado
no contexto político da ditadura militar o segundo Código, apresenta 5 Princípios
Fundamentais e 50 artigos, 10 a mais que o primeiro.
Analisando o mesmo, é possível observar uma enfatização ao trabalho em
equipe, o desaparecimento da vedação sobre o interrogatório sob hipnose,
explicitação sobre o sigilo profissional e uma relação mais explicita com a
justiça. 
 
Assim, 8 anos após, a regulamentação do último
Código, com uma situação política mais
democrática, foi aprovada em 1987 a resolução
que apresentava o terceiro Código de Ética
Profissional dos Psicólogos. 
Apresentando 7 Princípios Fundamentais, 50 artigos e uma grande
quantidade de alíneas, o Código de 1987 mostra enfoque nas questões do
respeito pelo outro e sua integridade, como respeito do princípio da
benevolência, a importância da formação, da responsabilidade profissional e do
aprimoramento pessoal e profissional. Um dos novos pontos apontados por
esse Código que acarreta grande mudança na profissão é o acréscimo de uma
nova função social , na qual o psicólogo é responsável por colaborar na criação
de condições que visem eliminar a opressão do ser humano.
A partir da década de 1990 várias
Resoluções do CFP foram criadas
para complementar o Código de Ética,
atendendo a especificações e
mudanças que demandam constantes
mudanças. 
Tendo em vista as diversas mudanças
feitas, e a busca à questão da
garantia dos direitos humanos, 30 anos
depois da entrada em vigor do
primeiro Código de Ética Profissional,
surge o atual Código de Ética, o quarto
ao longo da história.
Com enfatização de sua concepção reflexiva e com a valorização de
seus princípios o Código de Ética de 2005 é composto por sete Princípios
Fundamentais e 25 artigos. Dispostos de forma mais clara e abrangente, os
Princípios Fundamentais enfocam na questão do respeito pelo outro e sua
integridade, com destaque para a promoção da liberdade, da dignidade e da
igualdade. É atribuída também ao psicólogo(a) a função social de promover a
saúde e a qualidade de vida, além de ter papel de agente de transformação.
Além disso nesse Código de Ética explicita-se em seus artigos a questão do
preconceito racial e sexual, onde são estabelecidas normas em relação aos
mesmos.
Então...
O primeiro Código de Ética que orientou a conduta dos(as) psicólogos(as)
foi elaborado pela Associação Brasileira de Psicologia em 1967 e conforme a
Resolução CFP 008/1975 "oficiosamente" pautava as atividades do(a)
psicólogo(a). E em 1975 aprovado pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia).
Foi em São Paulo que se organizou o primeiro Código de Ética Profissional
em toda a América do Sul. Ele foi aprovado pelo Instituto dos Advogados de
São Paulo, em agosto de 1921.
Mas, o trabalho do psicólogo enquanto estudioso da mente humana e
conselheiro dos pacientes com problemas emocionais surgiu somente por
volta dos anos 1870 na Alemanha.
Então...
Então...
Em 27 de agosto de 1962, o então presidente da República, João Goulart,
sancionou a Lei 4.119 que tornava a Psicologia, de direito, uma profissão.
Então...
O CFP e os Conselhos Regionais foram criados pela Lei nº 5.766, de 20 de
dezembro de 1971 , regulamentada pelo Decreto 79.822, de 17 de junho de
1977 ... O Conselho Federal de Psicologia é o órgão supremo dos Conselhos
Regionais, com jurisdição em todo o território nacional e sede no Distrito
Federal.
Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às
práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade,
procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua
pratica, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e
suas consequências no exercício profissional. A missão primordial de um
código de ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do
trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade
e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o
reconhecimento social daquela categoria (CFP, 2005, p.5).
A história da psicologia antes da criação do Código de Ética Profissional é
rica e multifacetada. A psicologia como campo de estudo começou a se
consolidar no final do século XIX, com a fundação do primeiro laboratório de
psicologia experimental por Wilhelm Wundt em 1879, na Alemanha.
No Brasil, a regulamentação da profissão de psicólogo começou a ser
discutida no final da década de 1940, com a organização dos primeiros
cursos de especialização. Durante esse período, a prática da psicologia era
guiada principalmente pelos princípios éticos gerais da medicina e da filosofia,
sem um código específico para a profissão.
Foi somente em 1975 que o primeiro Código de Ética Profissional do
Psicólogo foi instituído no Brasil, estabelecendo normas específicas para a
prática profissional e garantindo uma conduta ética mais estruturada.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812014000200016
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812014000200016
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812014000200016
https://www.scielo.br/j/pcp/a/MBTmvHRs7MZCZHBLyrTYX4x/
https://www.scielo.br/j/pcp/a/MBTmvHRs7MZCZHBLyrTYX4x/
https://www.scielo.br/j/pcp/a/MBTmvHRs7MZCZHBLyrTYX4x/
https://www.scielo.br/j/pcp/a/MBTmvHRs7MZCZHBLyrTYX4x/
https://www.scielo.br/j/pcp/a/MBTmvHRs7MZCZHBLyrTYX4x/https://www.scielo.br/j/pcp/a/MBTmvHRs7MZCZHBLyrTYX4x/
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812014000200016
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812014000200016
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812014000200016
A história da psicologia tem alguns
capítulos sombrios que são
importantes de conhecer para
entender a evolução da disciplina.
Experimentos antiéticos: No início do século XX, alguns experimentos
psicológicos foram conduzidos sem considerar o bem-estar dos
participantes;
Eugenia: A psicologia também esteve envolvida no movimento eugênico,
que promovia a ideia de melhorar a raça humana através da seleção
genética;
Tratamentos desumanos: No passado, tratamentos para doenças mentais
muitas vezes eram cruéis e desumanos.
O Código de Ética Profissional do Psicólogo é fundamental para
garantir a prática responsável e ética da psicologia. Sem ele, a
profissão poderia enfrentar vários desafios e problemas:
Então...
Falta de Padrões Claros: Sem um código de ética, não haveria
diretrizes claras sobre o comportamento esperado dos psicólogos, o
que poderia levar a práticas inconsistentes e potencialmente
prejudiciais.
Risco de Abusos: A ausência de um código de ética poderia aumentar
o risco de abusos de poder e violações dos direitos dos pacientes, já
que não haveria normas para proteger a dignidade e a integridade dos
indivíduos atendidos.
Então...
 Perda de Credibilidade: A profissão poderia perder credibilidade e
confiança pública, já que os psicólogos não teriam um conjunto de normas
para orientar suas ações e decisões.
 Dificuldade na Resolução de Conflitos: Sem um código de ética, seria mais
difícil resolver conflitos éticos e profissionais, pois não haveria um
referencial comum para avaliar as situações.
 Impacto na Formação Profissional: A formação dos psicólogos poderia
ser prejudicada, pois os estudantes não teriam um guia claro sobre os
princípios éticos que devem nortear sua prática.
Então...
O Código de Ética Profissional do Psicólogo, portanto, não apenas protege os pacientes,
mas também ajuda a manter a integridade e a qualidade da profissão!
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf
Referências: 
O Conselho Federal de Psicologia – CFP1.
Amendola, M. F. (2014). História da construção do Código de Ética
Profissional do Psicólogo. 
2.

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