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UNIVERSIDADE PAULISTA ANDERSON SANTOS MOREIRA IVANILDA PESSOA DA SILVA JACQUELINE VIVAM DO CARMO JOSÉ ANTONIO C. DA SILVA LUCAS GOMES LIMA RAMON DE JESUS PEREIRA SILAS RAMOS VIEIRA LEITE PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV: SantaCruz Distribuidora de Medicamentos SÃO PAULO 2014 2 ANDERSON SANTOS MOREIRA IVANILDA PESSOA DA SILVA JACQUELINE VIVAM DO CARMO JOSÉ ANTONIO C. DA SILVA LUCAS GOMES LIMA RAMON DE JESUS PEREIRA SILAS RAMOS VIEIRA LEITE PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV: SantaCruz Distribuidora de Medicamentos Trabalho de conclusão de semestre para a obtenção do título de graduação em Gestão Tecnológica de Marketing apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Professor Fabio Arten SÃO PAULO 2014 3 ANDERSON SANTOS MOREIRA IVANILDA PESSOA DA SILVA JACQUELINE VIVAM DO CARMO JOSÉ ANTONIO C. DA SILVA LUCAS GOMES LIMA RAMON DE JESUS PEREIRA SILAS RAMOS VIEIRA LEITE PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV: SantaCruz Distribuidora de Medicamentos Trabalho de conclusão de semestre para a obtenção do título de graduação em Gestão Tecnológica de Marketing apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Aprovado em: BANCA EXAMINADORA ____________________/___/___ Prof. Nome do professor Universidade Paulista - UNIP ____________________/___/___ Prof. Nome do professor Universidade Paulista - UNIP ____________________/___/___ Prof. Nome do professor Universidade Paulista – UNIP 4 RESUMO O Projeto Integrado Multidisciplinar tem como finalidade acadêmica apresentar uma empresa e aplicar os conceitos e conhecimentos adquiridos na teoria (sala de aula). A SantaCruz Distribuidora de Medicamentos foi a escolhida pelos alunos do 4º semestre do curso de Marketing para servir de análise no Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM). É uma empresa que presta o serviço de venda e distribuição de medicamentos, dermocosméticos, genéricos, etc. É caracterizada, segundo o Sebrae, como de Grande Porte, que possui uma grande participação no Mercado em que atua. Todavia, está à procura de manter sua ascensão e notoriedade no segmento. Existe uma forte demanda dos produtos que a empresa revende para as farmácias, pois é inerente à Humanidade. A Indústria farmacêutica é um dos poucos segmentos aonde a demanda quase nunca se torna pequena ou nula. Assim, nota-se que é um Mercado com aspectos positivos para a empresa se manter, pois a demanda por medicamentos, desde as maiores capitais até os locais mais remotes e pacatos, existe e se mantém. A análise ocorreu de modo que verificou seus principais aspectos, com base nas disciplinas: Web Marketing, Marketing Internacional, Trade Marketing, Desenvolvimento Sustentável, Estratégia Empresarial e Planejamento Estratégico. O método utilizado para a elaboração do trabalho foi a Pesquisa Bibliográfica. Dessa forma, os conceitos abordados são explicados e exemplificados. Palavras-chave: Web Marketing, Marketing Internacional, Trade Marketing, Desenvolvimento Sustentável, Estratégia Empresarial e Planejamento Estratégico. 5 ABSTRACT (A ACRESCENTAR). Key-words: 6 Sumário 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 9 2 DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL....................................................................................... 10 2.2 Denominação e forma de constituição .................................................................................. 11 2.3 Setor de atividade e negócio da organização ...................................................................... 11 2.4 Porte da organização ............................................................................................................... 11 2.5 Principais produtos/serviços negociados .............................................................................. 11 2.6 Principais concorrentes da organização ............................................................................... 13 2.7 Estrutura organizacional da empresa .................................................................................... 14 3.1 Produto ....................................................................................................................................... 16 3.2 Praça........................................................................................................................................... 16 3.3 Preço........................................................................................................................................... 17 3.4 Promoção ................................................................................................................................... 18 4 MARKETING INTERNACIONAL.......................................................................................... 19 4.1 Pesquisa de mercado para a internacionalização de uma empresa ............................... 19 4.2 Regulamentação no comércio exterior ................................................................................. 21 4.3 Volume e expansão do mercado ........................................................................................... 21 4.4 Concorrência ............................................................................................................................. 21 4.5 Aceitabilidade dos preços ....................................................................................................... 21 4.6 Acompanhamento das Exportações ...................................................................................... 22 4.7 Feiras Internacionais ................................................................................................................ 22 4.8 Internacionalização da Distribuidora de medicamentos SantaCruz ................................. 23 4.8.1 Custo da operação ............................................................................................................ 23 4.8.2 Cultura ................................................................................................................................. 24 5 DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING ............................................................................ 25 5.1 A LOGÍSTICA ............................................................................................................................ 26 5.1.1 Recebimento ...................................................................................................................... 26 5.1.2 Estoque ............................................................................................................................... 27 5.1.3 Reposição ........................................................................................................................... 27 5.1.4 Separação .......................................................................................................................... 27 5.1.5 Conferência ........................................................................................................................ 27 5.1.6 Expedição ........................................................................................................................... 28 7 5.2 TRADE MARKETING ........................................................................................................ 28 6 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL .............................................................................. 30 6.1 Norma Descrição dos Processos antes da Implantação ................................................... 31 6.2 Conceito do SIG ........................................................................................................................ 32empresarial. Nas palavras de Dornellas (2005, p.155), “a declaração de visão define onde a empresa quer chegar, a direção que pretende seguir, e o que ela quer ser”. 8.3 Missão Quando uma empresa é criada, ela deve fazer algo: vender, prestar, produzir, entre outros. Ou seja, definir qual será seu papel no mercado. Para Casarotto filho (2002, P.36), a missão é o papel que a empresa tem de cumprir perante a sociedade. Segundo Dornellas (2005, p.1550), a missão deve refletir a razão de ser da empresa, o que ela é, o que ela faz. A definição de missão facilitará a criação da estratégia empresarial, assim como a visão. Já para Kotler (2006, p.50), “cada unidade de negócio precisa definir sua missão específica dentro da missão corporativa”. 8.4 Valores Os valores de uma organização tem forte influência nas questões éticas morais, criando sustentabilidade nas vantagens competitivas e influenciando nas políticas regentes da mesma empresa (OLIVEIRA, 2007). 8.5 Análise SWOT As organizações precisam monitorar as forças externas dos agentes macros ambientais como a economia, demografia, tecnologia, política, social e cultural como também dos agentes micro ambientais que são os clientes, concorrentes, distribuidores e fornecedores, pois afetam sua capacidade de obter lucros, reconhecer 42 novas oportunidades e possíveis ameaças. Os ambientes internos e externos precisam ser acompanhados à medida que a estratégia for implementada, pois podem mudar com o tempo. Assim, as estratégias, objetivos e a implementação de modelos de planejamento estratégico devem ser priorizados como a análise SWOT, termo que vem do inglês (strengths, weakness, opportunities, threats), pode ser considerada como a avaliação das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que monitora os ambientes internos e externos da organização (KELLER; KOTLER, 2006, p.50). 8.5.1 Análise do Ambiente Externo (Oportunidades e Ameaças) Um objetivo importante na avaliação do ambiente externo, é a capacidade de reconhecer uma nova oportunidade de mercado. Uma boa oportunidade de marketing, ocorre quando a empresa pode explorar um novo segmento de mercado, lucrando ao mesmo tempo que atende as necessidades de seus clientes. (Kotler; Keller: 2006, p. 50). O objetivo principal é identificar as ameaças e oportunidades levando em consideração o objetivo da organização (CASAROTTO FILHO, 2002, p. 56). Qualquer ambiente franqueará espaços e criará dificuldades, por isso a empresa, obviamente, deve procurar aproveitar as facilidades oferecidas escapar das armadilhas criadas pelas ameaças. Para Kotler (1998, p. 87), as oportunidades são espaços onde consta a necessidade do comprador em que a empresa atua, levando em consideração que 43 ela terá rentabilidade. O sucesso dependerá, entre outras variáveis, das competências desenvolvidas pela organização para superar seus concorrentes. Oportunidades, também, são as variáveis externas e não controláveis pela empresa, que poderão criar condições favoráveis para ela, desde que ela tenha interesse de usufruí-las (OLIVEIRA, 2005, p. 90). Ameaças são todas as variáveis externas à empresa e não controláveis, que vão criar condições desfavoráveis para a empresa (OLIVEIRA, 2005, p.90). Já Kotler (1998, p. 87), as ameaças são as ações contrárias ao desenvolvimento, das quais, se a empresa não se defender, resultará na deterioração das vendas e, consequentemente, do lucro. Elas podem ser classificadas conforme seu grau de relevância e conforme a probabilidade de ocorrência. 8.5.2 Análise do Ambiente Interno (forças e Fraquezas) Segundo Kotler e Keller (2006, p. 51) “Uma coisa é perceber oportunidades atraentes, outra é ter a capacidade de tirar o melhor proveito delas. Cada negócio precisa avaliar periodicamente suas forças e fraquezas internas”. Após a análise do ambiente externo (oportunidade e ameaças), a empresa deve fazer uma análise do ambiente (suas forças e fraquezas). A correta determinação das forças e fraquezas não pode ser vista pelo empreendedor com soberba ou incompetência. Trata-se de fator chave ao planejamento da empresa e pode evitar uma crise no futuro. A análise ambiental interna tem por objetivo identificar as forças e as fraquezas da organização a serem sanadas. As forças serão utilizadas para enfrentar as ameaças ou aproveitar as oportunidades no ambiente externo (CASAROTTO FILHO, 2002, p.62). Os pontos fortes e fracos da empresa deverão, também, ser determinados diante de sua atual posição dos produtos em relação ao mercado. Essa análise deve tomar, como perspectiva para comparação, as outras empresas do setor, sejam elas concorrentes diretas ou apenas concorrentes potenciais (OLIVEIRA, 2005, p.102). 44 Então, com a análise SWOT definida, a empresa poderá identificar seus fatores críticos de sucesso, que deverão ser o foco de atenção de sua gestão. Assim, os objetivos e metas podem ser definidos com mais precisão e coerência (DORNELLAS, 2005, p. 160). 8.8 Objetivos e Metas Os objetivos e as metas são referencial do planejamento estratégico, o que a empresa busca atingir, e devem ser escritos de forma que possam ser medidos, comparados e avaliados. Os gerentes utilizam o termo metas para descrever objetivos em termos de magnitude e prazo. “Os objetivos indicam intenções gerais da empresa e o caminho básico para chegar ao destino que se deseja. São definidos com palavras e frases. Já as metas são as ações específicas mensuráveis que constituem os passos para se atingir um objetivo. São definidas com números e resultados a serem obtidos, conforme Tiffany e Peterson (DORNELLAS, 2005, p.160)”. 8.9 Distribuição de medicamentos no Brasil O Brasil é hoje um dos maiores mercados de fármacos e medicamentos do mundo e conta com importantes indústrias do setor em seu território. A indústria nacional é uma das líderes de vendas e vem aumentando seus investimentos no setor. Em 2012, o faturamento do setor farmacêutico foi de R$ 51,7 bilhões, um crescimento de 7,6% em relação a 2011, segundo dados do Pharmaceutical Market Brazil (PMB)[1]. Este panorama favorável gerou nos últimos anos um grande interesse de empresas estrangeiras no setor, que aqui se instalaram de forma autônoma ou por arranjos comerciais com empresas locais. Neste contexto, observa-se hoje uma crescente demanda de indústrias farmacêuticas estrangeiras em busca de distribuidores locais para comercialização de seus produtos no mercado brasileiro. Porém, há que se considerar as implicações jurídicas a serem observadas tanto pelo fabricante do medicamento, quanto pelo distribuidor, que será responsável por colocar de fato o produto no mercado. O setor de medicamentos no Brasil é regulado principalmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os fabricantes e distribuidores devem cumprir uma série de requisitos para promover e vender medicamentos no País. Neste aspecto, o distribuidor local será o representante do fabricante estrangeiro e principal 45 responsável, junto às autoridades, para promoção e distribuição do medicamento. Isto, obviamente, dentro do contexto de que, do ponto de vista do Código de Defesa do Consumidor, qualquer entidade que esteja na cadeia de fornecimento (fabricante, distribuidor, representante de vendas, vendedor, dentre outros) é solidariamente responsável pelo produto vendido ao consumidor. Por este motivo, a relação entre fabricante estrangeiro e distribuidor local deve ser regulada por um contrato de distribuição específico que preveja, além das cláusulas comuns a uma compra e revenda, também aquelas específicas de uma distribuição de medicamentos no Brasil, como obrigações de registro do medicamento e do distribuidor junto à Anvisa, fármaco vigilância do produto, hipóteses de recall e retirada do produto domercado, dentre outras. Todos os medicamentos comercializados no Brasil devem obter seus registros prévios junto à Anvisa por uma empresa brasileira. Assim, se o fabricante estiver fora do País, o distribuidor será o responsável pelo registro e aprovação do medicamento naquele órgão, além de cumprir todos os requisitos de boas práticas de distribuição. O distribuidor ainda deve ser devidamente licenciado pela Anvisa e vigilâncias locais para promover a distribuição e manter suas licenças válidas durante todo o prazo do contrato. O contrato ainda deve prever a necessidade de aprovação dos materiais de propaganda, de acordo com os regulamentos da Anvisa. Outra questão importante é a fármaco vigilância dos produtos introduzidos no mercado, ou seja, o dever de reportar eventos adversos à autoridade pública. Estando o fabricante fora do País, o distribuidor será responsável pelas atividades de fármaco vigilância do medicamento e, neste ponto, o contrato deve ser o mais específico possível em relação às responsabilidades de cada parte para minimizar falhas nos procedimentos. No Brasil, o detentor do registro deve garantir a rastreabilidade de um medicamento até o ponto de varejo, sendo tal tarefa alocada contratualmente para o distribuidor, em geral. O distribuidor local ainda será responsável pelas interações com as autoridades governamentais, especialmente a Anvisa. Portanto, o contrato deve prever a forma em que o distribuidor reportará ao fabricante todas as demandas das autoridades locais e as providências tomadas a respeito, tudo de forma a preservar a reputação e a marca constituídas pelo fabricante ao longo do tempo, em âmbito global. O contrato deve prever, ainda, o controle de qualidade e o reporte do distribuidor ao fabricante acerca de eventuais defeitos nos medicamentos tão logo forem 46 identificados. Inclui-se neste contexto eventual necessidade de recalls e, em último caso, a retirada do medicamento defeituoso do mercado, com sua devolução ao fabricante ou destruição pelo distribuidor. Como se observa, o crescimento do mercado de medicamentos e do interesse de fabricantes que desejam comercializar seus produtos através de distribuidores locais, acentua o debate sobre questões que envolvem o contrato de distribuição que regulará a relação fabricante-distribuidor, exigindo orientação jurídica especializada e cuidado redobrado. 8.10 A empresa Santa Cruz A empresa surgiu na cidade de Laranjeiras do Sul, oeste do Paraná, onde os farmacêuticos Gilberto e Hieda Mayer inauguraram a Farmácia SantaCruz. A empresa logo expandiu seus negócios e, na década de 80, a distribuição tornou-se a principal atividade. A companhia se desenvolveu consolidando e expandindo sua área de atuação e tornando-se, em pouco tempo, uma distribuidora de referência para o mercado farmacêutico brasileiro. Essa evolução foi possível devido ao trabalho e à dedicação das pessoas que acreditaram e acreditam no sucesso do empreendimento, e assim, contribuem para a consolidação da empresa no mercado. Credibilidade, solidez e inovação são os pilares da SantaCruz. Por meio deles, a empresa mantém uma atuação visionária, sempre em busca de conhecimento, além de realizar constantes investimentos no que é fundamental para a empresa: capital humano. A Distribuidora de Medicamentos SantaCruz Ltda atua em 91% do mercado farmacêutico nacional, com 11 Centros de Distribuição e Força de Vendas que atua com forte relacionamento entre os fornecedores e clientes, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de uma sede corporativa em São Paulo. 8.10.1 Missão Distribuir medicamentos e produtos de higiene e beleza com agilidade e qualidade, contribuindo para o bem-estar da sociedade, atendendo as expectativas dos nossos Clientes, Fornecedores, Colaboradores e Acionistas. 47 8.10.2 Visão Consolidar a posição de liderança no mercado nacional, atuando com excelência de serviços, inovação, flexibilidade e sustentabilidade, sendo líder em cada estado de atuação. 8.10.3 Valores Nossa gente: respeitamos e valorizamos as pessoas como nosso maior patrimônio, promovendo possibilidades de crescimento, liberdade de expressão e bom ambiente de trabalho. Saúde e integridade: temos satisfação em contribuir para a promoção da saúde com credibilidade, solidez e inovação. Valorização da sociedade: acreditamos no potencial da sociedade e respeitamos a diversidade, gerando oportunidades de emprego e buscando a sustentabilidade. 8.11 Demografia do mercado A SantaCruz possui 11 Centros de Distribuição (CDs) nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de uma sede corporativa em São Paulo. Essa estrutura oferece mais de 77.000 m² de armazenagem, com 12.000 itens entre medicamentos e produtos de higiene e beleza. Os CDs disponibilizam auditórios e salas para os fornecedores e clientes, com toda infraestrutura necessária para realização de reuniões e palestras. A empresa tem projetos de expansão contínua, reforçando a consolidação regional e atendendo todas as farmácias aptas à comercialização nessas regiões. Os Centros de Distribuição (CDs) da SantaCruz estão estrategicamente localizados em quatro regiões brasileiras: Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste que somadas representam 91% do faturamento total do mercado nacional. Nessas regiões, a empresa está presente em 4.272 municípios, atendendo 35.200 farmácias, além de ser a principal fornecedora de medicamentos nas diversas cidades onde existe apenas uma farmácia. Reforçamos, dessa forma, nosso compromisso com o 48 atendimento de qualidade, preocupados com o acesso da população aos medicamentos das principais indústrias do segmento. Fonte: Site SantaCruz 8.12 Necessidades do mercado O valor do medicamento para a sociedade é indiscutível e traduz-se em inúmeros benefícios: uma vida humana mais longa e de maior qualidade e, consequentemente, uma maior capacidade para exercer atividade profissional e produtiva de maior duração, com benefícios para as pessoas, para os países e sociedade em geral. 8.13 Concorrente Atualmente, a principal concorrente da SantaCruz, é a distribuidora de medicamentos Panpharma cuja presença é de 97% do território nacional e líder no segmento de distribuição de medicamentos. Hoje, a empresa detém 15% da participação do mercado de distribuição contando com 14 Centros de Distribuição e suporte de vários escritórios regionais. Também investe em tecnologia de ponta pois, possui um sistema de captação e processamento de pedidos, faturamento, separação, embalagem e controle de qualidade dos produtos o que torna a entrega ao cliente final muito mais rápida. 49 8.14 Análise SWOT A análise SWOT da empresa aponta as principais forças e fraquezas da empresa, e, as oportunidades e ameaças que apresentam à empresa SantaCruz. 8.14.1 Forças • Total conhecimento no mercado de medicamentos. • Abrangência em grande parte do país. • Alta participação de mercado. Cerca de 91% • Centros de distribuição em regiões estratégicas do país. • Ótimo relacionamento com fornecedores, parceiros e clientes. • Variedade de produtos que variam de medicamentos e produtos de higiene pessoal e beleza. • Representantes visitam pessoalmente os clientes, o que aumenta o grau de relacionamento cliente e empresa. 8.14.2 Fraquezas • Tecnologia de processamento de pedidos inferior à utilizada pela Panpharma. • Menos Centros de distribuição o que torna a entrega ao cliente final mais lenta na região norte do país. 8.14.3 Oportunidades • Investir no mercado de exportação de medicamentos, pois, é um mercado que atualmente está em crescimento no país. 8.14.4 Ameaças • Apesar de deter apenas 15% do mercado, a Panpharma tem grande potencial de aumentar esta participação nos próximos anos, afetandodiretamente nos lucros da SantaCruz. • Se a Panpharma começar a investir na região norte do país, a SantaCruz poderá perder uma significativa fatia de mercado nesta região. Além disso, a concorrente possui 03 Centros de Distribuição à mais, e tecnologia de ponta, o que 50 torna a Panpharma mais rápida na entrega. Isso se torna um diferencial muito forte, que pode levar a perca de clientes em um determinado espaço de tempo. 8.15 Estratégia • Aumento das parcerias com empresa do setor farmacêutico. • Procura investir na região norte do país, para fortalecer ainda mais a marca da empresa, e também, agilizar a entrega nesta região, para assim, fidelizar de vez os clientes e prospectar novos. • Investir em novas tecnologias de logística e capacitação dos funcionários dos Cd´s, para que se familiarizem 100% com a nova tecnologia e diminuindo o tempo de entrega ainda mais superando o concorrente. • Buscar atingir Pdv´s em lugares afastados dos grandes centros. • Investir no segmento de exportação de medicamentos. • Buscar novos fornecedores para o aumento da gama de produtos já oferecidos. • Investir no segmento de materiais e equipamentos hospitalares. • Acelerar os planos de expansão que visam atingir mais 732 municípios e 5.436 Pdv´s, expandindo para 96% a área de atuação. 51 9 CONCLUSÃO O Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) favoreceu a integração do grupo para a elaboração da análise dos aspectos organizacionais da instituição SantaCruz. A área em questão foi escolhida pelos alunos do quarto semestre de 2014 do curso de Gestão em Marketing da Universidade Paulista, para a aplicação do conhecimento adquirido nas aulas, ampliando o conhecimento adquirido com a prática, cujo é o objetivo do trabalho proposto pela universidade. Espera-se que tenha sido possível mostrar a aplicação de cada ciência dentro de uma organização. Depois de feita a análise e verificação da teoria aprendida com a prática da empresa base para o Projeto, é notável que a SantaCruz encontra-se com um bom posicionamento no Mercado em que atua, pois ao verificar como a empresa utiliza as ferramentas de Web Marketing é notável que o uso é imprescindível, pois é o “estopim” para que as farmácias procurem seus serviços e produtos. A empresa é brasileira e, no atual momento, não tem interesse em procurar um “espaço” no Mercado Internacional, pois apesar de sua participação ser muito efetiva e expansiva no Brasil, no quadro Internacional ela não teria espaço para concorrer com as distribuidoras de fora. A Distribuição da SantaCruz é um dos pontos de maior sucesso e foco, pois ela consolidou-se como a maior distribuidora de medicamentos do Brasil a partir dos Centros de Distribuição postos de forma estratégica nas principais capitais do País: é dessa maneira que a empresa consegue atender as farmácias em locais que a concorrência não consegue. É, em suma, um dos principais diferenciais competitivos da empresa. Apesar de apoiar algumas ações sociais, a empresa ainda tem que desenvolver melhor sua parte de Sustentabilidade, pois as práticas que utiliza atualmente podem ser melhoradas e adaptadas para uma maior abrangência com a Sociedade. A SantaCruz possui diferenciais muito bons em relação as concorrentes: o fato de entregar em quase todo o território nacional e a “produção” (chegada, separação, verificação dos medicamentos, etc.) que é feita quase totalmente por pessoas, e isso mostra o impacto social (geração de empregos) que ela produz. 52 Todavia, esse também é um ponto que a empresa deve refletir, pois as concorrentes estão investindo em “produção” mecanizada a partir de tecnologias onde as pessoas não são necessárias para realizá-la, apenas alguns técnicos para operar os computadores que dão os comandos às máquinas, que separam os produtos e os encaixotam de forma mais eficaz, quase nulo de erros. Por fim, o Planejamento Estratégico é onde verifica-se as possibilidades que a SantaCruz deve utilizar para superar os concorrentes e não perder sua parcela no Mercado, tais como: investir na capacitação dos funcionários da produção com a nova tecnologia que deverá ser implantada, investir na revenda para exportação de medicamentos, investir no segmentos de materiais e equipamentos hospitalares, etc. As informações presentes no Projeto foram adquiridas de várias formas, entretanto, alguns pontos primordiais e impreteríveis para a realização não foram captados e concedidos, de forma que houve uma escassez na elaboração de alguns assuntos. Muitos outros assuntos poderiam ser abordados, porém, não estariam completamente enquadrados nos quesitos do projeto. 53 REFERÊNCIAS Araújo, G. C., & Mendonça, P. S. (n. 2 de Volume 10 de 2009). Análise do Processo de Implantação das Normas de Sustentabilidade Empresarial. RAM – REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO MACKENZIE, pp. p. 31-56. Besanko, D., Dranove, D., Shanley, M., & Schaefer, S. (2006). A Economia da Estratégia. São Paulo: Editora Bookman. Kotler, P., & e Keller, K. L. (2006). Administração de Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall. Neto, N. d., Macedo-Soares, T. D., & Pitassi, C. (n.1 de ano 11, v.15, janeiro/abril de 2011). Adequação Estratégica das Áreas de Trade Marketing das Empresas de Bens de Consumo Atuando no Brasil. Revista ADM.MADE, pp. 1-22. Patriota, L., Vilar, L., & Souza, L. (n. 4 de v. 2 de 2009). As Estratégias do Marketing Internacional em um Contexto Global. Anagrama: Revista Científica Interdisciplinar da Graduação. Toledo, G. L., H., N. M., & Yamashita, S. S. (n. 1 de V. 3, Jan/Jun de 2002). O composto de marketing no contexto estratégico da internet. RAM - REV. ADM. MACKENZIE, pp. 33-78. ePharma. http://www.epharma.com.br/index.php. Acessado no dia 21/09/2014. KOTLER; Philip e KELLER Kevin Lane. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. KOTLER, Philip. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 1998. CASAROTTO FILHO; Nelson. Projeto de Negócio: Estratégias e Estudos de Viabilidade: redes de empresas, engenharia simultânea, plano de negócio. São Paulo. Atlas, 2002. DORNELLAS; José Carlos de Assis; Transformando Ideias em Negócios. Ed. 02. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. BESANKO, D; et al. A Economia da Estratégia. 3ª edição, Editora Bookman, 2006. 54 WARREN J., Keegan e GREEN C., Mark; Marketing Global. 1ª Edição, 2013. Org. MONTGOMERY, C. A.; PORTER, M. E. Estratégia: A Busca da Vantagem Competitiva. Elsevier, Rio de Janeiro, 1998. SANTACRUZ - www.stcruz.com.br 1 INTRODUÇÃO 2 DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL 2.2 Denominação e forma de constituição 2.3 Setor de atividade e negócio da organização 2.4 Porte da organização 2.5 Principais produtos/serviços negociados 2.6 Principais concorrentes da organização 2.7 Estrutura organizacional da empresa 3.1 Produto 3.2 Praça 3.3 Preço 3.4 Promoção 4 MARKETING INTERNACIONAL 4.1 Pesquisa de mercado para a internacionalização de uma empresa 4.2 Regulamentação no comércio exterior 4.3 Volume e expansão do mercado 4.4 Concorrência 4.5 Aceitabilidade dos preços 4.6 Acompanhamento das Exportações 4.7 Feiras Internacionais 4.8 Internacionalização da Distribuidora de medicamentos SantaCruz 4.8.1 Custo da operação 4.8.2 Cultura 5 DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING 5.1 A LOGÍSTICA 5.1.1 Recebimento 5.1.2 Estoque 5.1.3 Reposição 5.1.4 Separação 5.1.5 Conferência 5.1.6 Expedição 5.2 TRADE MARKETING 6 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 6.1 Norma Descrição dos Processos antes da Implantação 6.2 Conceito do SIG 6.3 Plano de Ação 6.3.1 Gestão Logística: Fluxo de retorno 6.3.2 Terceirização: Returns 6.3.3 Tecnologias de filtragem de acesso a fluir para trás 6.3.4 Projeto para a Logística Reversa 6.3.5 Os produtos de consumo 6.3.6 Sucesso na Logística Reversa 6.4 Conclusão do Plano de Ação 6.5 Desenvolvimento Social 7 ESTRATÉGIA COMPETITIVA7.1 Análise Setorial 7.2 As 5 Forças de Porter 7.2.1 Rivalidade Interna 7.2.3 Entrada 7.2.4 Poder dos Clientes 7.2.5 Poder dos fornecedores 7.2.6 Produtos Substitutos 7.8 Rede de Valor 8 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 8.1 Negócio 8.2 Visão 8.3 Missão 8.4 Valores 8.5 Análise SWOT 8.5.1 Análise do Ambiente Externo (Oportunidades e Ameaças) 8.5.2 Análise do Ambiente Interno (forças e Fraquezas) 8.8 Objetivos e Metas 8.9 Distribuição de medicamentos no Brasil 8.10 A empresa Santa Cruz 8.10.1 Missão 8.10.2 Visão 8.10.3 Valores 8.11 Demografia do mercado 8.12 Necessidades do mercado 8.13 Concorrente 8.14 Análise SWOT 8.14.1 Forças 8.14.2 Fraquezas 8.14.3 Oportunidades 8.14.4 Ameaças 8.15 Estratégia 9 CONCLUSÃO6.3 Plano de Ação ........................................................................................................................... 33 6.3.1 Gestão Logística: Fluxo de retorno ............................................................................... 33 6.3.2 Terceirização: Returns ..................................................................................................... 33 6.3.3 Tecnologias de filtragem de acesso a fluir para trás ................................................... 33 6.3.4 Projeto para a Logística Reversa ................................................................................... 33 6.3.5 Os produtos de consumo ................................................................................................. 34 6.3.6 Sucesso na Logística Reversa ........................................................................................ 34 6.4 Conclusão do Plano de Ação ................................................................................................. 34 6.5 Desenvolvimento Social .......................................................................................................... 34 7 ESTRATÉGIA COMPETITIVA ............................................................................................. 36 7.1 Análise Setorial ......................................................................................................................... 36 7.2 As 5 Forças de Porter .............................................................................................................. 36 7.2.1 Rivalidade Interna ............................................................................................................. 37 7.2.3 Entrada ................................................................................................................................ 37 7.2.4 Poder dos Clientes ............................................................................................................ 37 7.2.5 Poder dos fornecedores ................................................................................................... 38 7.2.6 Produtos Substitutos ......................................................................................................... 38 7.8 Rede de Valor ........................................................................................................................... 38 8 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ..................................................................................... 40 8.1 Negócio ...................................................................................................................................... 40 8.2 Visão ........................................................................................................................................... 41 8.3 Missão ........................................................................................................................................ 41 8.4 Valores ....................................................................................................................................... 41 8.5 Análise SWOT ........................................................................................................................... 41 8.5.1 Análise do Ambiente Externo (Oportunidades e Ameaças) ....................................... 42 8.5.2 Análise do Ambiente Interno (forças e Fraquezas) ..................................................... 43 8.8 Objetivos e Metas ..................................................................................................................... 44 8 8.9 Distribuição de medicamentos no Brasil ............................................................................... 44 8.10 A empresa Santa Cruz .......................................................................................................... 46 8.10.1 Missão ............................................................................................................................... 46 8.10.2 Visão ................................................................................................................................. 47 8.10.3 Valores .............................................................................................................................. 47 8.11 Demografia do mercado ........................................................................................................ 47 8.12 Necessidades do mercado ................................................................................................... 48 8.13 Concorrente ............................................................................................................................. 48 8.14 Análise SWOT......................................................................................................................... 49 8.14.1 Forças ............................................................................................................................... 49 8.14.2 Fraquezas......................................................................................................................... 49 8.14.3 Oportunidades ................................................................................................................. 49 8.14.4 Ameaças ........................................................................................................................... 49 8.15 Estratégia ................................................................................................................................. 50 9 CONCLUSÃO........................................................................................................................ 51 9 1 INTRODUÇÃO Existem diversos tipos de segmentos disponíveis no mercado e, entre eles, a área de revenda e distribuição pode ser considerada uma das mais necessárias atualmente. Esse ramo foi abordado no Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), pelos alunos do 4º semestre do curso de Gestão em Marketing da Universidade Paulista (UNIP) pois é onde poderá verificar se a prática se adequa às teorias. A demanda por Medicamentos é algo inerente à Humanidade. Entretanto, ainda existem lugares em que a sua presença não ocorre de forma efetiva e adequada. A solução veio como uma oportunidade para a SantaCruz, pois é uma das únicas empresas do ramo que consegue entregar os produtos que revende em locais remotos. Isso a tornou uma das maiores distribuidoras no Brasil, tanto é que se consolidou como a principal. No primeiro capítulo, a empresa é introduzida e apresentada. Já no segundo capítulo, é onde se demonstra a história, a forma de constituição, o setor de atividade da empresa, o ramo em que atua, principais serviços ou produtos, principais concorrentes, etc. No terceiro capítulo é abordado o Gerenciamento de Web Marketing, onde destaca-se as formas como a empresa usa a internet no seu dia a dia como estratégia e ferramenta de competição. No quarto capítulo o Marketing Internacional é analisado e constata-se a possibilidade (ou não) de internacionalizar a empresa. No quinto capítulo é abordado Distribuição e Trade Marketing, com o intuito de mostrar as formas que a SantaCruz usa para a distribuição de seus medicamentos. O Desenvolvimento Sustentável encontra-se no sexto capítulo e aborda as práticas sustentáveis que a empresa já realiza e quais ela poderia implementar. No sétimo capítulo é a parte em verifica-se a Estratégia Competitiva da Organização. Por fim, o Planejamento Estratégico é o oitavo capítulo, onde nota-se a missão, a visão e os valores da empresa, qual a estratégia a empresa deve usar, etc. O Projeto fundamenta-se nos principais aspectos organizacionais, onde verificou-se as fraquezas e oportunidades do ramo, o futuro da empresa, o poder fornecedores e clientes, etc. 102 DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL 2.1 Breve apresentação sobre a empresa e seu negócio O marco inicial da empresa se dá em Laranjeiras do Sul, oeste do Paraná, onde os farmacêuticos Gilberto e Hieda Mayer inauguraram a Farmácia SantaCruz. A empresa expandiu seus negócios e, na década de 80, a distribuição tornou-se a principal atividade. A companhia se desenvolveu consolidando e expandindo sua área de atuação e tornando-se, em pouco tempo, uma distribuidora de referência para o mercado farmacêutico brasileiro. Essa evolução foi possível devido ao trabalho e à dedicação das pessoas que acreditaram e acreditam no sucesso do empreendimento e, assim, contribuem para a consolidação da empresa no mercado. Credibilidade, solidez e inovação são os pilares da SantaCruz. Por meio deles, a empresa mantém uma atuação visionária, sempre em busca de conhecimento, além de realizar constantes investimentos no que é fundamental para a empresa: capital humano. A Distribuidora de Medicamentos SantaCruz Ltda atua em 91% do mercado farmacêutico nacional, com 11 Centros de Distribuição e Força de Vendas que atua com forte relacionamento entre os fornecedores e clientes, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de uma sede corporativa em São Paulo. A SantaCruz possui 11 Centros de Distribuição (CDs) nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de uma sede corporativa em São Paulo. Essa estrutura oferece mais de 77.000 m² de armazenagem, com 12.000 itens entre medicamentos e produtos de higiene e beleza. Os CDs disponibilizam auditórios e salas para os Fornecedores e Clientes, com toda infraestrutura necessária para realização de reuniões e palestras. A empresa tem projetos de expansão contínua, reforçando a consolidação regional e atendendo todas as farmácias aptas à comercialização nessas regiões. Os Centros de Distribuição (CDs) da SantaCruz estão estrategicamente localizados em quatro regiões brasileiras: Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste que 11 somadas representam 91% do faturamento total do mercado nacional. Nessas regiões, a empresa está presente em 4.272 municípios, atendendo 35.200 farmácias, além de ser a principal fornecedora de medicamentos nas diversas cidades onde existe apenas uma farmácia. Reforçamos, dessa forma, nosso compromisso com o atendimento de qualidade, preocupados com o acesso da população aos medicamentos das principais indústrias do segmento. Os planos de expansão visam atingir mais 732 municípios e 5.436 farmácias, totalizando 5.004 e 40.636, respectivamente, expandindo para 96% a área de atuação. 2.2 Denominação e forma de constituição A sociedade tem por denominação social “Distribuidora de Medicamentos SantaCruz Ltda” e reveste-se pela forma jurídica limitada, obedecendo aos preceitos da lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que instituiu o Código Civil. 2.3 Setor de atividade e negócio da organização A empresa está classificada no setor comercial atacadista. Sua atividade é a compra de medicamentos e produtos de higiene e beleza da indústria farmacêutica e posterior revenda / distribuição às drogarias. 2.4 Porte da organização A empresa, segundo o Sebrae, está classificada como de Grande Porte, possui 5.600 funcionários e não divulga seu faturamento. 2.5 Principais produtos/serviços negociados A empresa compra, revende e distribui medicamentos e produtos de higiene e beleza conforme abaixo: RX Os medicamentos de referência são inovadores, possuem eficácia, qualidade, segurança e biodisponibilidade comprovadas cientificamente. São registrados no 12 órgão federal responsável pela vigilância sanitária. Esses medicamentos são parâmetros para o registro de Genéricos no Brasil, assim que as patentes expiram. Para essa categoria de produtos, a atenção nos lançamentos e no nível de estoque deve ser redobrada, pois a procura é realizada por meio da prescrição médica e havendo falta, o consumidor é menos sensível a troca do produto, considerando, inicialmente, a busca de outro ponto de venda. OTC Os medicamentos isentos de prescrição médica (MIPs), também conhecidos como OTC (Over the Counter), eliminam sintomas de doenças simples e tratam desconfortos leves. São aprovados pelas autoridades sanitárias e disponibilizados sem a receita devido à segurança e a eficácia quando consumidos apenas com a orientação do farmacêutico. Esses medicamentos eram comercializados livremente e, após a RDC 44/09 foram colocados atrás do balcão. Atualmente, devido à RDC 41/12 voltaram a ser comercializados nas gôndolas de autosserviço. É importante que a Farmácia ofereça um mix completo de produtos OTC aos consumidores, pois além do autosserviço, a demanda é impulsionada pela publicidade que é permitida para o público geral nessa categoria de medicamentos. Genéricos O programa de medicamentos Genéricos chegou ao Brasil em 1999 e, desde então, as vendas seguem uma linha crescente. Reconhecidamente, possuem preços mais acessíveis contribuindo para o acesso da população. Os Genéricos têm as mesmas características dos medicamentos de referência que lhe deram origem. Obedecem a rigorosos padrões de controle e qualidade, apresentando a idêntica eficácia e indicação do produto de marca. Contudo, é importante frisar que os Genéricos são aqueles que foram aprovados pela Anvisa e que trazem em sua embalagem o G sobre a tarja amarela. Essa disponibilidade ao consumidor é assegurada por testes de bioequivalência apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O ponto de venda deve sempre possuir em seu estoque opções de medicamentos Genéricos para seus clientes. Pensando nessa necessidade, a SantaCruz trabalha 13 com as melhores e maiores indústrias do segmento. Conheça nossa lista de produtos através do nosso caderno de Genéricos, disponível na Revista SantaCruz, tablets e Pedido Eletrônico. Dermocosméticos A categoria de dermocosméticos representa produtos com ativos farmacológicos especializados, que podem ser considerados intermediários entre o cosmético e o medicamento. Esse grupo tem se destacado e vem crescendo acima da média do mercado em faturamento e lançamentos. É um segmento que leva o consumidor, principalmente, às Farmácias e Drogarias, tanto pela prescrição médica quanto pela oportunidade de tirar dúvidas com as dermoconsultoras que as lojas especializadas disponibilizam. Esses itens ligados à beleza possuem alto valor agregado e contribuem significativamente com o resultado da loja. O PDV (Ponto de Venda) que expõe e divulga bem esses produtos possui grande diferencial, pois eles estão sempre na mídia. Dessa forma, estimulam a compra por impulso, o tíquete médio superior e, consequentemente, a rentabilidade. Higiene e Beleza – HB O mercado de produtos de Higiene e Beleza (HB) está em constante ascensão. A SantaCruz trabalha com as principais marcas, disponibilizando cerca de 2.500 itens dessa categoria. Esse segmento se caracteriza pela inovação, dessa forma, a SantaCruz apresenta constantemente os principais e mais relevantes lançamentos, através da sua Revista mensal, Pedido Eletrônico e Força de Vendas. Devido à ascensão das classes C e D, esses itens são comprados com mais frequência por diferentes perfis de consumidores, fator que estimula consideravelmente as vendas. As indústrias também estão investindo em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e, constantemente, lançam produtos visando atender as exigências do público brasileiro. Mantenha o mix de produtos e de ofertas abastecido, aproveite as oportunidades e amplie o faturamento. 2.6 Principais concorrentes da organização As principais concorrentes da empresa são: • Panarello - www.panarello.com.br http://www.panarello.com.br/ 14 • Profarma - www.profarma.com.br • Panpharma - www.panpharma.com.br • ANB Farma - www.anbfarma.com.br • DBMMS - www.dbmms.com.br• Drogacenter - www.drogacenter.com.br • Farma Service • Gramense – www.gramense.com.br • Julifarma • Servimed - www.farmed.com.br • Farmed www.farmed.com.br 2.7 Estrutura organizacional da empresa 3 GERENCIAMENTO DE WEB MARKETING A internet vem se transformando em uma das principais ferramentas utilizadas pelas empresas. Com ela as organizações conseguem trocar informações internamente dentro dos seus departamentos, fazendo também uma comunicação http://www.profarma.com.br/ http://www.panpharma.com.br/ http://www.anbfarma.com.br/ http://www.dbmms.com.br/ http://www.drogacenter.com.br/ http://www.gramense.com.br/ http://www.farmed.com.br/ http://www.farmed.com.br/ 15 externa com outras empresas, e, até mesmo, criando uma plataforma onde ela expõe seus produtos e serviços para clientes. É fato que essa revolução da Informação vem beneficiando muito as empresas, principalmente quando se trata em comércio eletrônico. O comercio eletrônico é a atividade que conecta os clientes de um lado e os fornecedores de outro, de forma eletrônica. Diversos bancos do mundo todo estão investindo muito para que a utilização da internet fique cada vez mais segura e confiável. Segundo o site da Veja, o comércio eletrônico movimentou mais de US$ 60 bilhões por ano somente na América Latina, e isso prova que grande parte da renda das empresas vem da internet. Sem dúvidas que ela vem para revolucionar a maneira de como as organizações anunciam suas informações, formas de negociação, e a maneira de como administrar seus clientes com um melhor relacionamento, além do que já é fato de que a internet é a mídia que mais vem crescendo, pois não possui fronteira e interliga a todos. Por meio do site é possível disponibilizar para um grupo de pessoas as novidades que a empresa vem apresentando, influenciando diretamente em uma decisão de compra. Hoje as pessoas dão preferencia pela compra na internet pela facilidade de compra, e pela facilidade em comparar os preços em outros sites. Outro ponto que a internet vem sendo importante para as empresa é a quantidade de dados que elas conseguem coletar, através de redes sociais e formulário eletrônico, isso junto com o banco de dados pode auxiliar na tomada de Decisão. A maioria das empresas tem a consciência de que por mais que elas tenham um site que possua todas as informações e seja completo, é necessário ter uma estratégia na divulgação para que seus clientes possam saber da existência delas. Para isso é preciso utilizar algumas ferramentas essenciais, tais como: o site de busca, e-mail marketing, Banners, Redes Sociais, entre outros. Possuindo todas essas ferramentas a pessoa que tiver em busca de informações de algum produto que sua empresa ofereça ela pode entrar no seu site e ver o que você tem a oferecer. E para que dê tudo certo é preciso elaborar um composto de marketing no ambiente digital. Segundo o artigo do Toledo Nakawaga e Yamashita o composto de 16 marketing é uma mistura de ingredientes para uma obtenção de mercado. Para Kotler o composto de marketing é um dos pontos básicos que define as ferramentas de marketing para alcançar os objetivos da empresa. Iniciaremos o mix de marketing falando sobre produto. 3.1 Produto O produto no comércio eletrônico deve ter todas suas características descritas, porque na loja física o consumidor olha as informações na embalagem e detalhes do produto, já online isso não é possível, então é preciso passar toda a informação do produto para que o consumidor se sinta em uma loja física. E para alguns tipos de produtos estão sujeitos a regras, por exemplo medicamentos e alimentos importados requer autorização da Anvisa, antes de subir para o site. É interessante a empresa possuir uma variedade de produto, para que o consumidor entre no seu site e possa ter tudo o que ele precisa, a empresa Netshoes é um grande exemplo disso. No caso pode ser comercializado qualquer tipo de produto, porém deve-se pensar quais tipos de barreira aquele produto pode enfrentar. A SantaCruz possui uma página em seu site demonstrando alguns tipos de produtos e serviços, lá a empresa descreve todas as informações do produto, por exemplo: O medicamento RX é um remédio inovador que só é liberado a venda com prescrição médica, e a empresa faz um alerta, os consumidores são menos sensíveis para troca de produto, caso não tenha em estoque esse medicamento provavelmente o consumidor irá atrás de outro ponto de venda. E a empresa faz a descrição e os alertas para todos os produtos, todos eles possuem autorização da Anvisa. 3.2 Praça Segundo McCarthy a praça na internet envolve o endereço do site da loja, estoque, transporte. No caso do comercio eletrônico a praça possui um espaço de 15 polegadas que seria o tamanho da tela do monitor, aonde é disponibilizado todos os itens que a empresa oferece. É através da praça que a empresa faz com que o consumidor se sinta em uma loja física, aonde é disposta fotos de tamanhos adequados do produto ou opção de aumentar a foto, para que ele tenha uma visão sobre o produto a fim de influenciá-lo a uma decisão, que é a de efetuar a compra. 17 A internet proporcionou algumas inovações em relação à praça e uma delas é oferecer ao fabricante a oportunidade de vender seu produto diretamente para o consumidor final. Na praça a Empresa disponibiliza o Pedido Eletrônico, que é um sistema integrado desenvolvido pela própria SantaCruz e que é instalado gratuitamente nas drogarias. Com ele é possível acessar todas as ofertas e oportunidades de negócio oferecido pela empresa. Por meio dessa ferramenta é possível realizar as compras de forma ágil e simples. O programa é fácil e rápido de instalar. Dá acesso ao gerenciamento de pedidos, consulta de preços, estoque e filtro de produtos, além de informar as melhores ofertas de forma automática e apresentar um relatório completo das negociações com a SantaCruz como documentação, limite de crédito, boletos, entre outros. Possui o processamento e retorno do pedido de forma eletrônica e imediata. E em seu site a empresa disponibiliza todas as informações da empresa. Em contraposição a isso, a empresa também disponibiliza a devolução, porém, é solicitada através da web, eliminando assim, os métodos manuais via RD (relatório de devolução) e agilizando todo o processo de aprovação, coleta e crédito. Com o sistema de devolução WEB é possível acompanhar o processo do registro das devoluções. 3.3 Preço As pessoas procuram o produto pela internet por conta da facilidade de comparar os preços e por terem preços mais baixos. Mas por que os preços ficam mais baixos pela loja virtual do que a física? Por que em uma loja física a empresa possui muitos gastos e na maioria dos casos com aluguel, salário de funcionários, luz, água, telefone, etc. Por mais que o valor gasto pela empresa manter o site seja significativo é muito mais baixo do que manter uma loja física. Geralmente, a empresa deixa de pagar os encargos dos vendedores quando estão vendendo pela loja virtual, por isso sai mais barato. A empresa SantaCruz disponibiliza os valores no sistema de pedido eletrônico, os valores são os mais baixos do mercado, com direito a desconto quando a compra é em atacado para varejistas em grande volume (quantidade). Consumidor final 18 também consegue desconto, e o valor do transporte é embutido com o valor do produto final. 3.4 Promoção De acordo com o McCarthy o “P” de promoção está relacionado a qualquer tipo de comunicação que a empresa faz para seus consumidores. E hoje com a promoção digital facilita mais para a empresa atingir o seu público com seus anúncios. Para Boone e Kurtz a propaganda pode ser feito através de e-mails personalizados com algumas adaptações. Outro método que muitas empresas utilizam são os banners em outros sites, porém ai a empresa teráque fazer um pagamento de uma taxa. De acordo com a Revista “Pequenas Empresa & Grandes Negócios” uma forma muito usada para promover o site é a utilização das ferramentas do Google, uma dessas ferramentas é o Google Adwords que publica o seu link em seu site de busca. A empresa SantaCruz disponibiliza uma Revista Eletrônica para promover seu produto e para proporcionar mais comodidade aos leitores, a Revista Santa Cruz ganhou sua versão digital, disponível para tablets com os sistemas operacionais Android e iOS. O aplicativo pode ser adquirido, gratuitamente, nas lojas Google Play e AppStore. É uma forma simples a ágil de acompanhar as tendências do segmento, além da atualização e interação exclusiva dessa ferramenta. 19 4 MARKETING INTERNACIONAL Em virtude da internacionalização dos mercados, as empresas que almejam ultrapassar os limites geográficos de sua matriz, devem traçar planos de atuação visando entender diferenças culturais, que nos dias atuais podem definir uma possível rejeição a uma marca ou produto. Com isso em mente, empresas com pretensão de ampliar mercados ou se firmar neles, têm buscado se aproximar e adequar seu produto aos mercados que convivem com sociedades onde o peso de aspectos religiosos, ambientais e até mesmo disputas desportivas fazem parte do dia a dia dos consumidores. As ferramentas de Marketing têm uma grande necessidade dentro das organizações e o mercado internacional deve ser desbravado buscando as possibilidades que o mercado global oferece. O fator extremamente necessário para conseguir êxito nesse mercado é a habilidade e experiência em estratégias globais. O Marketing Internacional visa criar e assegurar clientes no mercado multinacional e ou/global. Fatores que influenciam e determinam a estratégia global: • A gestão dos custos financeiros internacionais • A estrutura e organização da empresa • Os aspectos culturais, políticos e legais das economias nacionais. • A estrutura económica dos países e condições de competitividade • A atitude e comportamento dos gestores na perspectiva da visão global das estratégias. • A estratégia global deverá considerar • O contexto global (empresa/mercado) • A atividade/negócio (mercado) • A empresa (empresa) 4.1 Pesquisa de mercado para a internacionalização de uma empresa 20 A realização de pesquisas para analisar as perspectivas de venda de determinado produto no mercado externo e a maneira de obter melhores resultados é muito importante. Deve ser feita como forma de ajudar na tomada de decisão de lançar-se ou não em um mercado. A pesquisa pode delinear uma projeção a curto, médio e longo prazo para as exportações da empresa. Com base em dados passados e atuais e nas tendências de consumo, são realizadas análises que fornecem informações concretas sobre o mercado para determinados produtos. Aspectos a analisar em um novo mercado: • Tendências internacionais • Localização de fornecedores de matérias-primas e componentes • Tecnologia de produção • Normas de embalagem • Especificações técnicas • Ciclo de vida do produto • Dados geográficos, econômicos, sociais e políticos • Aspectos culturais • Produtos mais comercializados • Sistema de distribuição • Legislação de importação • Concorrência local • Estrutura de custos operacionais • Níveis de preços praticados • Entidades reguladoras de comércio exterior • Meios de comunicação 21 • Paridade cambial • Leis de proteção 4.2 Regulamentação no comércio exterior Devem ser observadas as eventuais restrições em vigor na exportação para determinados países e as normas que regulam a entrada de divisas. Os procedimentos burocráticos podem inviabilizar uma exportação e gerar gastos adicionais (que têm impacto no custo final do produto). Os regulamentos de quase todos os países instituem um ou outro tipo de restrição, desde a imposição de barreiras alfandegárias até a proibição pura e simples. Alguns países controlam os gastos em divisas para a importação de bens e serviços. As questões conômico-financeiras também podem inviabilizar a manutenção ou expansão das vendas. Ainda é necessário atentar para as restrições de caráter sanitário, principalmente para os gêneros alimentícios, e observar as leis de proteção ao meio ambiente e de utilização de conservantes. 4.3 Volume e expansão do mercado Para dimensionar a quantidade e o valor que se pretende exportar, é necessário levantar, no provável país comprador, a quantidade consumida, os países de procedência da mercadoria, a evolução na participação dos fornecedores e o preço oferecido por eles. Além disso, é importante verificar as tendências do mercado, o volume, a produção do país importador e o efeito da mercadoria exportada no país destinatário. 4.4 Concorrência A concorrência existe em todos mercados e, se estes forem amplos ou dinâmicos, será acirrada. A pesquisa deve considerar a força e a estrutura da concorrência, o motivo de êxito dos competidores mais importantes e o nível de competição entre eles. 4.5 Aceitabilidade dos preços O preço de venda de produtos a serem exportados deve ser calculado de maneira que possa competir com similares nacionais do país importador e com os 22 oferecidos por outros países. Definidos o preço e a quantidade dos produtos a serem comercializados, o exportador poderá conhecer as reais possibilidades de se estabelecer no mercado e verificar se a atividade terá efetiva rentabilidade. Para isso, é preciso calcular, com exatidão, os custos da comercialização, ou seja, o valor que será gasto para concretizar a venda. Os preços devem ser estabelecidos entre os tetos mínimo e máximo. O desvio desta faixa de competitividade acarretará prejuízos. 4.6 Acompanhamento das Exportações A avaliação permanente das exportações deve ser rotina. A empresa deve receber indicações relativas às necessidades de adaptações no produto, ter percepção das ações da concorrência no desenvolvimento ou aprimoramento da mercadoria, verificar se o processo de exportação tem a eficiência desejada, descobrir se há novos mercados a serem desbravados e perceber se é oportuna a expansão ou retração do esforço exportador. Os relatos dos vendedores servem para avaliar a situação do mercado. Os informes dos agentes fornecem dados sobre o grau de satisfação dos clientes e os pontos que devem ser melhorados no processo exportador da empresa. Permitem também a obtenção de dados referentes à ocorrência de mudanças na política comercial e financeira do país e os efeitos sobre o mercado, modificações na legislação, tendências no consumo e atividades da concorrência. A manifestação dos clientes por intermédio de correspondência (fax, internet, telefone ou correios) é elemento importante e serve de subsídio à empresa para verificar seu desempenho e melhorá-lo. Também pode fornecer indícios para o desenvolvimento de novos produtos ou novas maneiras de encarar o mercado e a concorrência. 4.7 Feiras Internacionais Feiras internacionais são uma porta de entrada para o mercado externo. Muitas vezes elas acontecem no Brasil, representando menores custos para a empresa, e contam com a participação de potenciais importadores estrangeiros. Antes de decidir pela participação em uma feira no exterior é interessante visitar uma edição anterior do evento, para conhecer suas características. Na ocasião da 23 participação, atentar para aspectos como a apresentação do estande, a presença de funcionários treinados com amplo conhecimento do produto, lista de preços e condições de pagamento bem definidas e capacidade para atender à demanda dos importadores. 4.8 Internacionalização da Distribuidora de medicamentos SantaCruz A empresa não decidiu se internacionalizar por alguns motivos, sendo que o maior deles é o mercado nacional:o Brasil é um país com quase 200 milhões de habitantes, e a pergunta dentro de um mercado tão grande e com muito potencial a ser explorado como o Brasil existe de fato a necessidade de alçar novos vôos em terras estrangeiras, nosso país mesmo com uma piora ainda tem uma economia aquecida, um território vasto e sem problemas naturais, só isso já seria o sonho de empresários ou de empresas de qualquer lugar do mundo, esses já seriam motivos suficientes para ao invés de internacionalizar a empresa e sim buscar um crescimento em sua pátria de origem. Seguiremos com mais informações captadas pela SantaCruz para a decisão de não internacionalizar a empresa. 4.8.1 Custo da operação Por ser uma empresa na qual a principal meta é o lucro então o custo da operação é sem a menor sombra de dúvidas um dos fatores de maior importância para essa decisão. Não se trata de alugar um pequeno escritório em qualquer cidade do hemisfério norte, mas sim de tudo que faz parte dos processos de operação da SantaCruz, pesquisa de mercado, campo de trabalho, custos trabalhistas, marketing, logística, adaptação de processos e etc. Ao analisar todos esses aspectos ficou claro pela empresa que mesmo que existisse caixa para essa empreitada esse investimento não valeria a pena. É notável que o retorno não seria condizente ao investimento (a princípio). 24 4.8.2 Cultura Um fator com uma importância tão grande ou maior que o custo da operação é a cultura e o atendimento. É notável que o Brasil é um país onde as empresas ainda tem muito a melhorar na satisfação do cliente (mesmo em casos de B2B), apesar de haver mudanças e melhorias drásticas nesse aspecto. Entretanto, qualquer empresa brasileira que caia em um mercado estrangeiro onde qualquer “falha” ou “escorregão” é motivo de processo com pedido de indenização, teria grandes problemas de adaptação. A SantaCruz é uma distribuidora de medicamentos e em muitos países essa distribuição é feita pelos próprios laboratórios farmacêuticos, dessa forma, não “existe” a necessidade do serviço da empresa no Mercado Internacional. Isso reduz as possibilidades de inserção da SantaCruz no exterior, em vista do cenário atual. Através dessa pesquisa nota-se que a empresa decidiu descartar a internacionalização do seu serviço, pois, nesse momento, percebe-se que o momento atual não é favorável para internacionalização e que com o passar do tempo e as mudanças de cenários, pode ser que essa hipótese venha a ser viável. 25 5 DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING O processo de planejar, implementar e controlar de forma eficiente o fluxo e armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com objetivo de atender os requisitos do consumidor é chamado de logística. Numa era onde o consumidor está menos suscetível aos apelos da marca, ele passa a dar maior importância ao conjunto de atributos oferecidos junto com o produto, e que o ajustem ás suas necessidades especificas. Fatores como disponibilidade, suporte técnico pós-vendas, e prazo de entrega, passa a ser tão importantes que o próprio produto. A logística deve ser tratada como um processo que se inicia na aquisição de matéria-prima e termina na entrega do produto ao consumidor final. As atividades da logística vão desde a obtenção de matérias-primas e serviços dos fornecedores até a prestação de serviços e fornecimentos de produtos aos clientes, passando pela gestão logística interna em apoio às operações interna. A distribuição é o processo que ocorre dentro da logística, com os produtos acabados desde que são armazenados até o momento em que são entregues ao cliente, em atendimento aos seus pedidos ou contratos de fornecimento contínuo. Distribuição pode ser chamada também de distribuição física, a logística de saída. O Trade Marketing trata de investigar e discutir o desenvolvimento das relações entre fabricantes e canais de venda. Entendendo a relação entre marcas, pontos-de- venda e consumidores para adaptar os produtos, a logística, as políticas e as estratégias de marketing das marcas, e conquistar o consumidor nos pontos-de- venda. Satisfazendo da melhor maneira possível as necessidades de canais comerciais específicos e de clientes estratégicos. E uma filosofia de trabalho voltada para o PVD, com o objetivo de solidificar a relação entre fabricante e distribuidores e atender com excelência os consumidores finais. “Por muito tempo muito tempo, as convivências entre as indústrias de bens de consumo e seus clientes estiveram sob um domínio das marcas, volumes de vendas e estoques (ARBACHE it AL; 2006)”. 26 Todo o processo de planejamento e execução das atividades da logística, da distribuição e do trade marketing tem o cliente como origem e destino. Por isso, a logística é vital para as empresas que pretendem valorizar cada vez mais uma marca, reter o máximo de clientes, expandir o market share e negócios no longo prazo. 5.1 A LOGÍSTICA A SantaCruz possui 11 Centros de Distribuição (CDs) nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Essa estrutura oferece mais de 77.000 m² de armazenagem, com 12.000 itens entre medicamentos e produtos de higiene e beleza. Os CDs disponibilizam auditórios e salas para os Fornecedores e Clientes, com toda infraestrutura necessária para realização de reuniões e palestras. A empresa tem projetos de expansão contínua, reforçando a consolidação regional e atendendo todas as farmácias aptas à comercialização nessas regiões. Os Centros de Distribuição (CDs) da SantaCruz estão estrategicamente localizados em quatro regiões brasileiras: Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste que somadas representam 91% do faturamento total do mercado nacional. Nessas regiões, a empresa está presente em 4.272 municípios, atendendo 35.200 farmácias, além de ser a principal fornecedora de medicamentos nas diversas cidades onde existe apenas uma farmácia. Reforçando dessa forma, o compromisso com o atendimento de qualidade, preocupados com o acesso da população aos medicamentos das principais indústrias do segmento. Os planos de expansão visam atingir mais 732 municípios e 5.436 farmácias, totalizando 5.004 e 40.636, respectivamente, expandindo para 96% a área de atuação. Existem seis principais áreas utilizadas na logística, em referência a distribuição dos produtos, são elas: 5.1.1 Recebimento A primeira fase do processo é o recebimento de mercadorias. http://www.stcruz.com.br/Paginas/Estrutura/Centro-de-Distribuicao.aspx http://www.stcruz.com.br/Paginas/Estrutura/Centro-de-Distribuicao.aspx http://www.stcruz.com.br/Paginas/Estrutura/Area-de-Atuacao.aspx http://www.stcruz.com.br/Paginas/Estrutura/Area-de-Atuacao.aspx 27 A SantaCruz compra da indústria os medicamentos de acordo com a demanda requerida por seus clientes e pela necessidade de produtos em estoque. Os produtos solicitados são entregues por meio rodoviário, os caminhões entregam durante o dia e descarregam na área de recebimento. As notas fiscais são conferidas para verificação dos produtos requisitados, envolvem a área fiscal e área de entrada de dados, para que os produtos sejam cadastrados no sistema de entrada. 5.1.2 Estoque A segunda fase, seguinte ao recebimento trata da estocagem de produtos. Nessa área, os produtos do recebimento são tratados de acordo com sua importância, a qual é taxada pela curva ABC os produtos são estocados de acordo com sua categoria: RX, OTC, DERMOCOSMETICO, HB, ETC., e em seguida disponibilizados para venda. Os vendedores da empresa conseguem verificar no sistema que o produto está disponível pra venda. 5.1.3 Reposição Após os processos de recebimento e estoque, os produtos que estão estocados passam a ser alocados na linha de reposição, preparando a operação para iniciar seus trabalhos.A reposição é realizada por demanda de venda: pedidos de alto giro, baixo giro, grande escala, pouca demanda, etc. 5.1.4 Separação A quarta fase consiste na operação de separação dos medicamentos vendidos para as farmácias. A Central de Processamento de Dados fornece os pedidos de vendas para a área da logística que inicia a captação dos produtos na linha de separação conforme sua categoria. 5.1.5 Conferência Depois de atendida a demanda da separação, os volumes são encaminhados para a linha de conferência, onde será verificada a separação conforme o pedido que 28 foi gerado. Se o volume não estiver correto ele é encaminhado para a linha de separação novamente, se o pedido estiver correto ele segue para a expedição. 5.1.6 Expedição Os produtos que chegam na área de expedição são separados por rotas, são definidos também os meios de entrega para determinados pontos, para serem enviados as farmácias. Com a separação pronta, os carros começam a sair com os produtos para serem entregues nas farmácias. Isso ocorre em todos os CDs (Centros de Distribuição). 5.2 TRADE MARKETING “Trade Marketing é a atividade praticada pela indústria de consumo que tem como foco o canal de distribuição. É B2B ou business to business, de empresa para empresa, especializada no canal (varejo, atacado, distribuidor, ou foodservice), que pensa no shopper e a estes deve direcionar suas estratégias. Além do Trade Marketing a indústria de consumo tem o marketing de produtos, que se encarrega em pensar os lançamentos e em administrar o portfólio existente, pensando sempre no consumidor final.” (Ricardo Pastore; 2013) Na SantaCruz o processo de Trade Marketing é feito através de sua força de vendas, a partir dos interesses e planejamento da equipe de Marketing da empresa. A SantaCruz fortalece os negócios, a abrangência de distribuição e o relacionamento com as indústrias e clientes, por conta de uma Força de Vendas competente e comprometida. Constituída por mais de 600 profissionais e 460 empresas terceirizadas de Representação Comercial que atuam visitando pessoalmente os clientes. Estão presentes em todas as regiões do Brasil, sempre em parceria com as Indústrias para levar as melhores oportunidades às farmácias. São essas empresas que utilizam todas as ferramentas disponíveis para executar os melhores negócios para os clientes e esse time é o elo principal de negócios na cadeia de suprimento e execução de Trade. Responsáveis por todo o relacionamento visitam os clientes com frequência, dando continuidade às oportunidades disponíveis, como: Ofertas, PLP, Pedido Eletrônico, Condição Comercial, entre outros. http://onegociodovarejo.com.br/mas-afinal-o-que-e-trade-marketing/ http://onegociodovarejo.com.br/mas-afinal-o-que-e-trade-marketing/ http://onegociodovarejo.com.br/mas-afinal-o-que-e-trade-marketing/ http://onegociodovarejo.com.br/author/rpastore/ http://www.stcruz.com.br/Paginas/Força%20de%20Vendas/ForcadeVendas.aspx http://www.stcruz.com.br/Paginas/Força%20de%20Vendas/ForcadeVendas.aspx 29 A SantaCruz se preocupa em ter todos os itens necessários para manter o PDV abastecido com as grandes novidades do mercado e variedades nas linhas de Higiene e Beleza (HB), medicamentos Genéricos, OTC e RX. Propicia o surgimento de oportunidades para a realização de negócios, de acordo com o perfil de cada cliente. Para facilitar a venda e, consequentemente, o lucro foram criadas novas opções de PDV: • Programa de Lançamento de Produtos (PLP); • Pedido Eletrônico; • Telemarketing; • Ofertas Especiais. http://www.stcruz.com.br/Paginas/Produtos%20e%20Servi%c3%a7os/PLP.aspx http://www.stcruz.com.br/Paginas/Pedido%20Eletr%c3%b4nico/Download.aspx http://www.stcruz.com.br/Paginas/Estrutura/Contatos.aspx http://www.stcruz.com.br/Paginas/Produtos%20e%20Servi%c3%a7os/Ofertas-Especiais.aspx 30 6 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL “É preciso expor que há uma discussão sobre o conceito de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade, apresentam-se a seguir as duas visões. A primeira refere-se ao fato de que o desenvolvimento sustentável é comumente associado à expectativa de um país que entra numa fase de crescimento que se mantém ao longo do tempo (FERREIRA, 1998; 1999; RATTNER, 1999; ALTENFELDER, 2004)”. “A segunda trata a sustentabilidade como “a capacidade de se auto-sustentar, de automanter-se”. Uma atividade sustentável qualquer é aquela que pode ser mantida por um longo período, para não se esgotar nunca, apesar dos imprevistos que podem vir a ocorrer”. (PHILIPPI, 2001; ALMEIDA, 2002; SAFATLE,2006).(Revista Mackenzie, 2006, p.5) A Santa Cruz é uma das maiores empresas de revenda e distribuição de remédios do Brasil. Ela surgiu na década de 80 em Laranjeiras do Sul, Paraná. Para compreender melhor a definição de sustentabilidade, alguns autores como Philip, (2001), Almeida (2002) e Safatle (2006) dizem ser uma atividade qualquer que possa ser mantida por muito tempo. Nos anos 80 as questões ambientais não eram de muita importância para as empresas que pouco atuavam na oportunidade do desenvolvimento sustentável. A partir dos anos 90, esse comportamento empresarial mudou completamente e passou a ser um tema muito discutido que é motivo de pesquisas e estudos para implantar nos processos da organização. Atualmente a maioria das empresas se preocupa em lucrar sem que atrapalhem o meio ambiente e a sociedade. Alguns concorrentes como, por exemplo, a ABN, atuam em questões sociais, contudo, assim como a Santa Cruz nenhuma delas atua diretamente quando trata- se de Sustentabilidade. A Santa Cruz poderá ser pioneira através de uma iniciativa que poderá mudar sua visibilidade no mercado. Para que a empresa inclua os princípios da sustentabilidade é necessário condizer, primeiramente, com seus valores porque isso implica em mudanças de procedimentos, condutas, gestão e, que se houver confronto 31 com os colaboradores, provavelmente não será levado a diante e poderá nem chegar ao início do projeto. Os valores da empresa consistem em respeitar o crescimento profissional dos colaboradores, inovar, contribuir para a promoção da saúde, gerar empregos e buscar a sustentabilidade. Por assim ser, há a possibilidade da inclusão do desenvolvimento sustentável na gestão da Santa Cruz. Com o crescimento das questões ecológicas, o impacto social e do mercado tiveram que mudar algumas atitudes como separar embalagens recicláveis, descartar materiais tóxicos adequadamente, tirar sacolas plásticas dos supermercados, tomar banho mais rápidos, mudar os tipos das lâmpadas entre outros. O governo participa deste processo com a fiscalização e controle para comprovar se tais mudanças, que afetam a sociedade, estão sendo executados. Existem diversos certificados que atestam a qualidade sustentável. Eles contribuem para uma boa imagem mercadológica da empresa, além de se tornar mais respeitada diante dos clientes e fornecedores. Algumas das principais normas internacionais de sustentabilidade mostradas na Revista de Administração Mackenzie (2009) são: 6.1 Norma Descrição dos Processos antes da Implantação ISO 9001:2000 Essa norma é a sustentação das demais normas por ser mais robusta e consistente. É nessa norma que a empresa concentrava uma grande parte das atividades já estabelecidas. Em alguns processos, os ajustes foram mínimos. No entanto, alguns outros processos foram integralmente estruturados, tais como: auditoria interna, controle de documentos e de registros da qualidade, projeto e desenvolvimento de produtos. ISO 14001:1996 Essa norma demandou maior número de ações operacionais e recursos financeiros. Também foi de extrema complexidade a questão do gerenciamento dos requisitos legais aplicáveis e do levantamento dos aspectos e impactos ambientais dos processos da organização. 32 OHSAS 18001:1999A adequação das rotinas demandou grande parte do tempo previsto. A principal ação de adequação estabelecida foi a formalização dos procedimentos. Em razão da forte similaridade operacional da norma OHSAS 18001 com a ISO 14001, os dois sistemas normativos foram implementados de forma simultânea, além de reformas na estrutura (piso antiderrapante). SA 8000 Em relação à responsabilidade social, a organização se apresentava adequada e com plena consciência corporativa sobre os principais conceitos envolvidos. Essa norma foi a que demandou maior número de ações com referência à comunicação de seus princípios aos colaboradores. O valor agregado da certificação dessas normas é imensurável em termos mercadológicos, alguns clientes só contratam empresas que tenham certificado de qualidade sustentável. 6.2 Conceito do SIG Para a gestão dos processos é fundamental um sistema integrado de gestão (SIG) que controla e gerencia os resultados da empresa. Segundo Griffith (2000) na citação da Revista de Administração Mackenzie (2006), um SIG é “a estrutura organizacional, recursos e procedimentos utilizados para planejar, monitorar controlar projetos nas áreas de qualidade, meio ambiente, saúde e segurança no trabalho e também responsabilidade social”. Desta forma, a Santa Cruz poderá gerenciar melhor as implantações de melhoria sustentável. A organização, de acordo com a sua atuação mercadológica e social, poderá melhorar quanto à forma sustentável nos seguintes aspectos: • Escolher fornecedores que se preocupam com a extração sustentável dos recursos naturais. • Usar combustível nos veículos e máquinas que poluam menos o meio ambiente. 33 • Adequar filtros nos escapamentos. • Fazer descartes de materiais inutilizáveis através de reciclagem. • Programas sociais e econômicos nas comunidades carentes. • Treinar todos os colaboradores da empresa para conscientizar e praticar os novos procedimentos. As mudanças podem ser planejadas junto com os gestores das áreas para início em 15 meses, na criação do plano tático e operacional. 6.3 Plano de Ação O quarto item citado acima seria possível para a Santa Cruz através da logística reversa. 6.3.1 Gestão Logística: Fluxo de retorno A fim de gerir eficazmente o fluxo de retorno do produto, a empresa deve incluir terceirizadas de retorno e mercados secundários. 6.3.2 Terceirização: Returns A terceirização da gestão dos retornos permanece vantajoso para as grandes empresas que não desenvolveram a capacidade, habilidade e experiência necessárias para fazer uma gestão de retorno com o menor custo. 6.3.3 Tecnologias de filtragem de acesso a fluir para trás Filtragem de acesso ou "gate keeping" é o processo de decisão sobre os produtos a admiti-lo ou não no sistema de retorno. A melhoria desse filtro irá ajudar a reduzir o volume de produtos devolvidos e, assim, reduzir os custos globais associados ao fluxo de retorno. Esta melhoria também vai passar por um treinamento adequado dos funcionários. Uma das técnicas utilizadas hoje para melhorar essa filtragem de acesso envolve o estabelecimento de uma Internet ou intranet orientando o empregado no processo de retorno para cada produto. 6.3.4 Projeto para a Logística Reversa As empresas de hoje muitas vezes adaptam seus produtos para fazer algo mais fácil e menos dispendioso. Fala-se de fabricação adequado ("Design for Fabrication") 34 ou adaptado para a gestão da cadeia de abastecimento ("Design for Supply Chain Management"). Nota-se o desenvolvimento para a logística reversa. Por exemplo, a empresa ajusta as embalagens de produtos a fim de facilitar o seu retorno. Ele também pode encorajar os consumidores á trazer um produto final da vida, quando ele quer comprar um novo. O adequado projeto de logística reversa é, portanto, considerá-la no design da embalagem do produto, integrando necessidades da logística reversa nos requisitos de proteção do ambiente e de cadeia logística do outro. 6.3.5 Os produtos de consumo As farmácias e fornecedores são regularmente confrontados com os problemas de retorno de fluxos: bens não vendidos, produtos defeituosos, materiais de embalagem para reciclagem, etc. A maior atenção é dada ao tratamento das embalagens, pois podem representar até 1,5% do volume de negócios. 6.3.6 Sucesso na Logística Reversa Com uma melhor compreensão da natureza e condutores de logística reversa, é mais fácil de gerir eficazmente esta atividade, cujos princípios básicos são a simplicidade e o bom senso. O desempenho logístico depende de processo curto, com pouca movimentação e recarregamento. Qualquer produto com uma componente tecnológica está perdendo valor a cada mês. As empresas devem, em seguida, minimizar o tempo que o produto permanece no "sistema inverso" para recuperar o valor máximo. 6.4 Conclusão do Plano de Ação A Santa cruz obterá melhor eficiência se em suas entregas for recolhido os materiais para uma possível reciclagem ou reutilização. 6.5 Desenvolvimento Social O tema sobre desenvolvimento social segundo Riwan (2004) surgiu em meados dos anos 70, 80 quando houve uma preocupação dos países ricos com a dívida externa dos países pobres, sobre tudo na América Latina. Deste ponto, viu-se a necessidade de auxiliar suas economias e consequentemente contribuir com a sociedade destes países. 35 Atualmente a Santa Cruz não participa de nenhum projeto social. Para a empresa implementá-la, poderá iniciar pelas seguintes ações: • Disponibilizar para a sociedade, visitas à empresa ensinando práticas sustentáveis. • Parceria com pequenas empresas de reciclagem de papelão para serem usados no transporte das mercadorias. • Apoiar campanhas de uso adequado de medicamentos. • Criar espaços educativos de incentivo ao estudo e a prática de esportes. Desta forma, a contribuição é de cunho social, educacional e de melhor qualidade de vida. Para atuar em todo o território nacional é inviável financeiramente. Pode-se avaliar quais estados são mais impactados pelos serviços da empresa e, com isso apoiar instituições que já existem através de parcerias para colaborar com a sociedade em nome da Santa Cruz. Layrargues (1998, p. 60) na R.A.M. (2009) afirma que “[...] as empresas que procuraram se alinhar [à sustentabilidade], ao invés de reagir negativamente, acabaram descobrindo ganhos importantes de produtividade e competitividade”. A empresa analisada possui subsídios para fazer uma melhor gestão sustentável empresarial e social. Ajustes financeiros bem planejados permitirão que isso se concretize em benefício de todos por tempo indeterminado. Empresas que assumem esta responsabilidade sustentável e social ganham credibilidade com quem está envolvido nos seus processos: clientes, fornecedores, acionistas, o que contribui para maior lucratividade, visto que é mais atrativo por diversos critérios fazer parte desta mudança que beneficia a sociedade e o meio ambiente. 36 7 ESTRATÉGIA COMPETITIVA 7.1 Análise Setorial A meta da estratégia competitiva é, em suma, encontrar uma posição dentro da indústria onde a companhia consiga se defender melhor contra estas forças competitivas ou influenciá-las a seu favor (Porter, 2004). “Embora o meio ambiente relevante seja muito amplo, abrangendo tanto forças sociais como econômicas, o aspecto principal do meio ambiente da empresa é a indústria ou as indústrias em que ela compete. A estrutura industrial tem uma forte influência na determinação das regras competitivas do jogo, assim como das estratégias potencialmente disponíveis para a empresa” (Porter 2004, p. 3). Para tal, é imprescindível que se efetue uma Análise Setorial da Organização, pois é onde se permite verificar e conhecer o contexto econômico em que uma empresa está atuando, sua concorrência, e, também, avaliar suas oportunidadese fraquezas, além de identificar as tendências que possam ter algum impacto nos negócios. Quanto aos fatores estruturais relacionados à competitividade das empresas, Porter (1985) evidencia que cinco forças determinam a dinâmica da competição em uma indústria: a rivalidade interna, o poder dos clientes, o poder do fornecedor, a entrada de novos concorrentes e a ameaça de substitutos. 7.2 As 5 Forças de Porter De acordo com Michael Porter (1985), os fatores estruturais relacionados à competitividade das empresas evidenciam que cinco forças determinam a dinâmica da competição em uma indústria: • Rivalidade Interna • Ameaça de novos entrantes (Entrada) • Poder dos compradores (clientes) • Poder dos fornecedores • Ameaça de produtos e serviços substitutos http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia http://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa 37 7.2.1 Rivalidade Interna Descreve às manobras praticadas pelas empresas para obter e ampliar a participação em um Mercado. A SantaCruz é uma empresa de grande porte, que esta inserida em um Mercado onde as principais concorrentes são, em sua grande maioria, empresas de médio a grande porte. Apesar de ser a maior Distribuidora de Medicamentos do Brasil, a empresa, aos poucos, tem começado a perder sua ascensão para as concorrentes, principalmente a ProFarma, que tem começado a investir no produto com qualidade, assim como a SantaCruz faz. No mercado da Distribuição de Medicamentos, a competição ocorre pelos preços e pela qualidade, o que obriga a empresa a buscar, ainda mais, excelência na prestação do serviço, com custos reduzidos. 7.2.3 Entrada Primeiramente, as entrantes dividem a demanda do Mercado com os vendedores, além do que, elas diminuem a concentração, fazendo com que a Rivalidade Interna se aqueça. Muitas empresas entram no mercado com o desejo de conseguir uma fatia (parcela) de um setor e frequentemente recursos substanciais. Caso haja barreiras de entradas que possam dificultar a sua inserção, fica mais dificil a sua fixação no mercado: a ameaça de entrada é pequena. Se o concorrente estabelecer-se pode haver perda de rentabilidade por parte de empresa. A SantaCruz é a principal e maior Distribuidora do Brasil, entretanto, a concorrência tem crescido notavelmente, pois, diferentemente da empresa de estudo do PIM, eles tem investido em tecnologia e substituição da mão de obra pelas máquinas, aonde os itens de separação e distribuição dos medicamentos ocorrem com mais facilidade e competência do que na SantaCruz, pois os erros de envio são menores e quase inexistentes, devido a mecanização da mão de obra da concorrência 7.2.4 Poder dos Clientes Os clientes da SantaCruz são, em sua maioria, farmácias, cada qual com seu nível e volume de compra. As empresas compradoras em grande escala se caracterizam pela 38 sua localização, pois, geralmente há uma demanda maior em estados aonde as grandes redes de farmácias estão. Este é o grande diferencial da SantaCruz, pois a concorrência ainda não consegue abranger todos os estados, como a empresa faz. Os clientes tornam-se leais à empresa, pois é a única que entrega em quase todo o território nacional. 7.2.5 Poder dos fornecedores A SantaCruz fica à mercê da Indústria Farmacêutica, pois, como é uma empresa que apenas distribui e revende os medicamentos, esta diretamente influenciada pelos “andares” da Indústria. O Poder dos Fornecedores é praticamente total, pois, a regulamentação e os preços a serem praticados são, geralmente, baseados no que o Governo impõe. 7.2.6 Produtos Substitutos Produtos substitutos limitam o potencial de retorno de um mercado porque estabelecem um teto nos preços do mercado. Se o produto ou serviço substituto consegue mostrar um ganho na relação custo/benefício quando comparado aos atuais produtos, a ameaça que oferece é ainda maior. A SantaCruz tem sua parcela de mercado devido o desconto que promove às farmácias e, principalmente, por entregar os produtos aonde a concorrência não consegue. Empresas de médio a grande porte que façam a distribuição e deem descontos significativos podem ser consideradas possíveis substitutos quando se refere à venda para pessoa jurídica, que busca o serviço. 7.8 Rede de Valor 39 A ‘coopetição’, que é uma fusão dos termos cooperação e competição, entre as empresas, ganhou força nas últimas décadas, e hoje conquista maior espaço frente ao já conhecido ‘ambiente hipercompetitivo’. A cooperação entre organizações assume uma maior importância devido à dificuldade das empresas em atender as exigências competitivas isoladamente (Nalebuff; Branderburger,1996). Essa é a dinâmica do mundo de negócios atual e, neste cenário, existe a evolução para a formação de redes de valor e de cooperação empresarial. Segundo o Estudo Global de CEO da IBM (2008), 85% dos CEOs pretendem entrar em parcerias para aproveitar as oportunidades de integração global – e mais da metade planeja fazê-lo de maneira intensiva. Neste sentido, a Rede de Valor pode ser definida como uma rede de fornecedores, distribuidores, provedores de serviços e clientes que conduzem as transações e comunicações comerciais através das tecnologias de comunicação e informação (TCI), com o objetivo de produzir valor para os consumidores finais e para os membros da rede. (Tapscott, D. ; Ticoll, D; Lowy, A., 2001). 40 8 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O planejamento estratégico nos dias de hoje é muito enfatizado em todas as organizações, esta ferramenta da administração, tornou-se a mola mestra para planejarmos. O Planejamento Estratégico, que se tornou o foco de atenção da alta administração das organizações. Segundo Philip Kotler, "o planejamento estratégico e uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando maior grau de interação com o ambiente". O autor quando fala em direção, reforça sobre o âmbito de atuação, das macro políticas, macros objetivos, macro estratégia, das estratégias funcionais, políticas funcionais, objetivos funcionais e os filosofia de atuação da organização. Etimologicamente a palavra estratégia vem do grego, significa, a arte do geral, e também a arte do general, a estratégia procura dar ordem e não ambiguidade. Estratégia é a seleção dos meios para se realizar um objetivo e teve sua como origem situações de concorrência tais como guerras, jogos e etc. Relatos de até mesmo antes de cristo, o filósofo grego Aristóteles falava que o objetivo da estratégia é a vitória. Porém, é na incoerência que a estratégia fertiliza, pois o planejamento estratégico direciona-se para as medidas positivas que uma empresa pode tomar ao enfrentar ameaças e se fazer valer das oportunidades encontradas em seu ambiente. Um fator importante no uso do Planejamento Estratégico é o seu vínculo com a administração estratégica nas organizações. O planejamento estratégico não é isolado, ele deve estar no processo estratégico, pois só assim sua contribuição será importante na gestão administrativa para a obtenção dos resultados. Podemos considerar que Planejamento Estratégico como o carro-chefe do planejamento da organização pois, Determina os aspectos internos e externos, determina a direção a ser seguido pela empresa, gerenciamento e alocação de recursos. A responsabilidade pela elaboração desse planejamento fica a cargo da alta administração da empresa. 8.1 Negócio Para Kotler (1998, p. 78), a definição de negócio vai além da simples definição de produto, “um negócio deve ser visto como um processo de satisfação do 41 consumidor, não um processo de produção de bens. Produtos são transitórios, mas as necessidades básicas e os grupos consumidores são para sempre”. 8.2 Visão A definição da visão da empresa, é quase que uma definição de objetivos, serve para uma melhor elaboração da estratégia