Impacto do Desenvolvimento Urbano

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACID WYDEN 
TURMA: ENGENHARIA CIVIL 
DISCIPLINA: ENGENHARIA HIDRÁULICA PROFESSORA: REBEKA LOBO 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPACTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO NO ESCOAMENTO DE ÁGUAS 
PLUVIAIS 
 
 
 
 
 
 
Participantes: 
Maria Eduarda Santana 
Marcus Vinicius Brito 
João Pedro Lins 
Rafael Alves 
Carlos Cesar Filho 
Maria Eduarda Cruz 
Kaiane Raiely 
Ihago Gabriel 
Aira Raquel 
 
 
Teresina-PI- 2024 
Sumário 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................................. 3 
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO..................................................................................................... 3 
1.1. Identificação das partes envolvidas e parceiros. ................................................................ 4 
1.2. Situação-problema e/ou demandas identificadas. ............................................................. 5 
1.3. Demanda sócio comunitária e justificativa acadêmica. ...................................................... 5 
1.4. Objetivos a serem alcançados. .......................................................................................... 6 
1.5. REFERENCIAL TEÓRICO. ..................................................................................................... 7 
1.5.1 Escoamento pluvial superficial. ............................................................................................ 8 1.5.2 Drenagem. ........................................................................................................................... 9 
2 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO. ................................................................................................... 12 
2.1 Identificação das partes envolvidas e parceiros. .................................................................... 13 
2.2 plano de ação do modelo ciclo PDCA ou formato de tabela...................................................15 
2.3 Descrição do formato de participação do público participante na formulação do projeto, seu 
desenvolvimento e avaliação .......................................................................................................16 
2.4 Cronograma do projeto ............................................................................................... ..........16 
2.5 Grupo de trabalho (descrição da responsabilidade de cada membro) .....................................17 
2.6 Recursos previstos ........................................................................................................................18 
3. 3ª Etapa de encerramento do projeto .......................................................................................19 
3.1 Forma de entrega coletiva(podendo ser oral e escrita ou apenas escrita) ................................19 
3. Consideracões Finais .................................................................................................................20
 	 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Teresina é uma cidade que não foi planejada com uma devida atenção à drenagem urbana. Com o devido aumento da urbanização, vários pontos da cidade apresentam problemas de alagamentos, dentre eles pode-se citar a Rua João Martins do Rego, Bairro Santa Isabel, na qual é o objeto de estudo desse trabalho. A área em estudo é importante por algumas razões: Localizado na zona Leste da Capital, por onde passam cerca de muitas pessoas por dia. No presente trabalho foram feitas análises visuais na Rua João Martins do Rego; discussões a respeito dos problemas vistos e uma análise sobre a interferência e a opinião da população sobre o sistema de drenagem urbana da região em análise. Sugestões para a resolução dos problemas estudados foram abordadas, para que possa ter um bom funcionamento do sistema de drenagem urbana. 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO. 
 O processo de urbanização no Brasil foi, em grande parte, desordenado e falho na previsão da população total. Os efeitos desse processo impactam os sistemas de abastecimento de água, transporte e a drenagem pluvial. O conturbado processo de urbanização tem atuado negativamente sobre os aparelhos urbanos referentes a recursos hídricos, como o sistema de drenagem. Essa ocupação acelerada e desordenada dos solos, muitas vezes desrespeitando o sistema de drenagem natural das águas, favorece ao aterramento das margens dos corpos hídricos e à ocupação de áreas de amortecimento de cheias, tornando frequentes os problemas como as enchentes urbanas. 
Para o controle preventivo desses impactos são disciplinadas e definidas as Leis de Uso e Ocupação do Solo, que se constituem em instrumentos de gestão no qual disciplinam e definem a distribuição e o crescimento da urbanização. Com relação ao âmbito municipal, destaca-se o plano diretor que foca no planejamento territorial em termos de uso do solo e aspectos ambientais. O alívio de inundações em ruas urbanizadas associa-se a diversas alternativas estruturais e não estruturais desde intervenções diretas na mesma, mediante obras com objetivo de controlar as águas e a realocação humana até o próprio convívio com o problema. 
O dimensionamento de sistemas de drenagem abrange a escolha de diversas variáveis hidrológicas, dentre elas: o período de retorno, de acordo com os aspectos sociais e econômicos locais; a determinação da chuva de projeto, a partir de registros meteorológicos da região; a determinação do escoamento superficial, conforme características hidrológicas e do uso e ocupação do solo na bacia; a determinação da vazão de projeto; e o dimensionamento das estruturas hidráulicas. Neste contexto, o presente trabalho pretende avaliar e solucionar, o cenário de urbanização e inundação da rua João Martins do Rego, Santa Isabel, Teresina-PI. 
 
1.1. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES ENVOLVIDAS E PARCEIROS. 
As partes envolvidas e os parceiros são os alunos, que tem o interesse de solucionar um problema recorrente na cidade de Teresina, que traz problemas para a população em geral, os moradores da rua João Martins de Rego, que toda vez que chove sofre com o alagamento da rua e o setor público, que deve fazer a drenagem correta da água assim, assim, solucionando o problema da comunidade. 
 Figura 1 – Componente do projeto 
 
Fonte: Autores, 2024. 
 
 
1.2. SITUAÇÃO-PROBLEMA E/OU DEMANDAS IDENTIFICADAS. 
Nota-se que em Teresina-PI existem vários pontos de alagamento, ao qual pode-se ver o desnivelamento das ruas, onde surgem vários meios de escoamento, gerando grandes inundações como casas alagadas, conflito nas ruas, entre outros. Como dito por Tucci Elenca (1997), existem três consequências da urbanização nas cidades, como o aumento das vazões máximas causada pelo crescimento da capacidade de escoamento, o aumento da sedimentação devido a permeabilidade de superfícies e a depreciação da qualidade da água devido ao mau uso deste recurso pela população, além de redes de esgotos inadequadas. 
Visto que para resolver tal problema criaremos um projeto que cuidará da permeabilidade da rua João Martins do Rego, localizada na zona leste em TeresinaPI, em que em dias chuvosos ela alaga e acaba impossibilidade o tráfego de automóveis e pessoas. Pensando nisso, serão colocados espaços livres ao lado das ruas onde a água devera correr, sendo jogadas em bueiros, assim aumentando o escoamento, mas antes teria que ser feito o nivelamento da rua, para que pudesse escoar para os lados assim resultando em uma drenagem. 
Vale ressaltar a importância de manter uma rua com uma drenagem bem-feita, pois assim evitam acontecimentos indesejáveis, como dito por Caldeira, Lima (2020), 
”A drenagem urbana adequada tem fundamental importância para uma cidade, não apenas para evitar deslizamentos, alagamentos, inundações e as perdas dos rios e dos lagos, mas também influenciam diretamente na valorização as propriedades existentes, redução de gastoscom manutenção de vias públicas, redução de danos a propriedades e risco humano e escoamento rápido das águas superficiais facilitando o tráfego após as chuvas”. 
 
1.3 DEMANDA SÓCIO COMUNITÁRIA E JUSTIFICATIVA ACADÊMICA. 
 As inundações em áreas urbanas são consequências da falta de capacidade de transporte nos sistemas de drenagem pluvial, resultando no extravasamento do volume drenado do leito de escoamento natural, causado pelo processo de urbanização relacionado com a impermeabilização do solo. 
Dentre muitas demandas da comuns que as comunidades costumam apelar, Infraestrutura de drenagem adequada: As comunidades muitas vezes exigem sistemas de drenagem eficazes e bem mantidos para lidar com o aumento do escoamento de águas pluviais devido ao desenvolvimento urbano, Prevenção de inundações: As comunidades frequentemente buscam medidas para prevenir inundações causadas pelo escoamento inadequado de águas pluviais, Planejamento urbano sustentável: As comunidades muitas vezes pedem por políticas de planejamento urbano que levem em consideração o impacto do desenvolvimento na drenagem de águas pluviais. 
Em resumo, o tema é fundamental para várias disciplinas acadêmicas, incluindo engenharia ambiental, planejamento urbano, ciências ambientais e saúde pública. Investigações nessa área são essenciais para promover cidades mais sustentáveis, resilientes e saudáveis. 
 
1.4 OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS. 
Bom, observando a área destinada a ser trabalhada vemos que as fortes inundações em áreas de baixo relevo se dão por diversos motivos entre eles a falta de capacidade de transporte nos sistemas de drenagem pluvial, resultando no extravasamento do volume drenado do leito de escoamento natural, causado pelo processo de urbanização relacionado com a impermeabilização do solo. 
Para melhor atender as necessidades desta região devemos utilizar um procedimento que coleta a água da chuva e a transporta para um destino específico, a fim de evitar a acumulação na superfície. Geralmente, esse local pode ser um reservatório, um local de infiltração ou um sistema de tratamento. Sendo assim melhorando a qualidade de vida, os índices de riscos diários em épocas de inundações bem como prevenindo e minimizando as chances de inundações. 
 
 
 
 
 
 
 Figura 2- Componente do Projeto 
 Fonte: autores,2024. 
 
1.5 REFERENCIAL TEÓRICO. 
Para Becker (2006) nas últimas décadas no Brasil, o crescimento acelerado da população urbana gerou uma grande urbanização em cada estado brasileiro. Cidades de médio porte são as que mais possuem um processo de urbanização sem nenhum planejamento e sofrem impactos ambientais e sociais devido a isto. 
De acordo com Tucci (2003), com o aumento da urbanização acontece o aumento da vazão máxima, aumento da produção de sedimentos, a produção de resíduos sólidos, a perda da qualidade da água superficial e subterrânea, contaminação de aquíferos, devido às ligações clandestinas de esgoto cloacal que acontece de maneira desordenada, devido à falta e planejamento. 
Para solucionar as questões que são oriundas da crescente impermeabilização nas proximidades da rua João Martins de Rego, devido à urbanização, como os problemas sociais causados, devido as cheias, perdas na infraestrutura, econômica e a degradação do meio ambiente são necessárias as drenagens urbanas. 
Ainda de acordo com “Tucci”, uns dos principais problemas no ambiente urbano são gerados pela falta de conhecimento dos profissionais das áreas responsáveis, a visão setorizada de planejamento urbano, a falta de capacidade gerencial, e ainda, algumas empresas que visam apenas o aumento dos seus lucros, se beneficiam com obras onerosas, que ao invés de solucionar problemas, os transfere. Problemas estes, relatados a seguir: falta de tratamento de esgoto; falta de drenagem urbana; alteração da qualidade da água devido à ausência de tratamento; carência de gestão organizacional para integração do solo urbano e infraestrutura. 
 
1.5.1 ESCOAMENTO PLUVIAL SUPERFICIAL. 
O escoamento pluvial superficial consiste no percurso que as águas provenientes das chuvas na superfície, devido à precipitação, que é umas das etapas do ciclo hidrológico (CARVALHO; SILVA, 2006). 
Com as áreas impermeabilizadas, o objetivo da drenagem urbana é migrar essa água pluvial que foi transforma diretamente em escoamento superficial e não infiltraria no solo para a rede de drenagem (MELLER, 2004). 
Segundo Meller (2004) os modelos de drenagem incluem duas etapas sequenciais, a primeira delas é para a transformação da precipitação em escoamento superficial e a segunda é um modelo hidráulico que propague o escoamento nos condutores. 
 Figura 2- Componente do Projeto 
 	 	 
 Fonte: autores,2024. 
 
 1.5.2 DRENAGEM. 
 Miguez, Veról e Rezende (2015) define drenagem urbana como a redução dos alagamentos de uma região, minimizando os prejuízos da população, integração com o plano urbano da cidade, interligando e fazendo considerações de acordo com o crescimento urbano, zoneamento e uso do solo, a avaliação e controle da qualidade e quantidade da água escoada e o compromisso com a destinação final da água escoada, sem causar transferências de problemas para a jusante. 
A sociedade está sujeita a diversos prejuízos com a ausência de um sistema de drenagem, para Cardoso (2000) ela não se limita a apenas aspectos técnicos da engenharia, pois ela tem contribuição direta para minimizar os riscos e prejuízos que são devidas as inundações, fazendo-se necessário uma união de medidas. 
Moura (2004) afirma que os sistemas de drenagem captam as águas, retirando da urbanização e lançando em corpos d’água, esse processo é feito através de dispositivos de captação das águas superficiais, na forma de canais abertos ou condutos enterrados e ainda, obras complementares que auxiliam esse processo, entretanto esse método que é clássico, apresenta algumas desvantagens, que para solucionar, os sistemas devem ter ampliações nas dimensões das canalizações, tornando-os com um custo mais elevados. As principais desvantagens são o aumento da velocidade de escoamento, as cheias e inundações nas jusantes e a falta de cuidados com a destinação das águas. 
São Paulo (2012) afirma que quando projetados, o sistema de drenagem e um manejo das águas pluviais eficientes, proporcionará benefícios para a população, como, por exemplo, a melhoria no tráfego de veículos durante as chuvas, o benefícios à saúde e ao meio ambiente, a redução do custo de construção e manutenção das ruas, recuperar áreas degradadas, menos custo de implantação de habitações, rebaixamento do lençol freático e melhoria nas áreas de várzeas, diminuição de custos de implantação de áreas de lazer e possibilita conhecimento prévio das obras a serem executadas e seus prazos. 
 
 
 
 
 
 Figura 3- Componente do Projeto 
 
 Fonte: autores,2024. 
 
 Figura 4- Componente do Projeto 
 
 Fonte: autores,2024. 
 
1.6 METAS, CRITÉRIOS OU INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO PROJETO. 
Para avaliar o impacto do desenvolvimento urbano no escoamento de águas pluviais, é crucial considerar uma variedade de metas, critérios e indicadores. Essa análise é de extrema relevância tanto no âmbito acadêmico quanto social. Academicamente, compreender os efeitos do desenvolvimento urbano no ciclo hidrológico é fundamental para pesquisas em áreas como engenharia civil, planejamento urbano, ciências ambientais e geografia. Além disso, investigar o escoamento de águas pluviais em ambientes urbanos pode contribuir significativamente para o desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis para problemas de drenagem e gestão de recursos hídricos. 
Do ponto de vista social, a análise do impacto do desenvolvimento urbanono escoamento de águas pluviais é essencial para garantir a segurança e qualidade de vida das comunidades urbanas. Inundações frequentes, erosão do solo e contaminação da água pluvial podem representar sérios riscos à saúde pública, danos à infraestrutura urbana e prejuízos econômicos para as populações locais. Portanto, compreender e mitigar esses impactos é fundamental para promover cidades mais resilientes, sustentáveis e seguras para todos os seus habitantes. 
Por meio da definição de indicadores claros e metas específicas, é possível não apenas avaliar o impacto do desenvolvimento urbano no escoamento de águas pluviais, mas também orientar políticas públicas, práticas de planejamento urbano e investimentos em infraestrutura. Ao considerar tanto os aspectos acadêmicos quanto sociais dessa questão, podemos trabalhar em direção a soluções integradas e sustentáveis que beneficiem tanto o ambiente urbano quanto suas comunidades. 
Este quadro oferece uma visão resumida dos objetivos, metas e indicadores relacionados ao impacto do desenvolvimento urbano no escoamento de águas pluviais. Ele fornece uma estrutura clara para monitoramento e avaliação do progresso ao abordar esses desafios. 
 
	Objetivo 
	Metas 
	Indicadores 
	Redução da impermeabilização urbana 
	Reduzir taxa de impermeabilização urbana 
Aumentar área de cobertura vegetal 
	Taxa de impermeabilização urbana 
	 
	
	Proporção de área verde versus impermeável 
	Mitigação de inundações urbanas 
	Reduzir 	frequência 	e 
gravidade de inundações 
Aumentar 	capacidade 	de armazenamento e infiltração 
	Número de inundações urbanas por ano 
	 
	
	Volume de água armazenada em sistemas de retenção 
	Melhoria da qualidade da água pluvial 
	Reduzir contaminação por poluentes 
Promover práticas de gestão sustentável 
	Concentração de poluentes na água pluvial 
	 
	
	Nível de adesão a práticas sustentáveis 
	Aumento da consciência e participação 
comunitária 
	Aumentar conscientização sobre impactos 
Incentivar 	participação 	em projetos 
	Nível de conhecimento da comunidade 
	 
	
	Número de participantes em iniciativas comunitárias 
	Promoção da sustentabilidade do sistema de 
	Implementar 	práticas 	de drenagem sustentável 
	Percentagem de sistemas sustentáveis 
	drenagem urbana 
	Garantir resiliência frente a mudanças climáticas 
	Capacidade de lidar com eventos extremos 
 
 
2 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO. 
O processo de urbanização no Brasil foi, em grande parte, desordenado e falho na previsão da população total. Os efeitos desse processo impactam os sistemas de abastecimento de água, transporte e a drenagem pluvial. O conturbado processo de urbanização tem atuado negativamente sobre os aparelhos urbanos referentes a recursos hídricos, como o sistema de drenagem. Essa ocupação acelerada e desordenada dos solos, muitas vezes desrespeitando o sistema de drenagem natural das águas, favorece ao aterramento das margens dos corpos hídricos e à ocupação de áreas de amortecimento de cheias, tornando frequentes os problemas como as enchentes urbanas. 
Para o controle preventivo desses impactos são disciplinadas e definidas as Leis de Uso e Ocupação do Solo, que se constituem em instrumentos de gestão no qual disciplinam e definem a distribuição e o crescimento da urbanização. Com relação ao âmbito municipal, destaca-se o plano diretor que foca no planejamento territorial em termos de uso do solo e aspectos ambientais. O alívio de inundações em ruas urbanizadas associa-se a diversas alternativas estruturais e não estruturais desde intervenções diretas na mesma, mediante obras com objetivo de controlar as águas e a realocação humana até o próprio convívio com o problema. 
O dimensionamento de sistemas de drenagem abrange a escolha de diversas variáveis hidrológicas, dentre elas: o período de retorno, de acordo com os aspectos sociais e econômicos locais; a determinação da chuva de projeto, a partir de registros meteorológicos da região; a determinação do escoamento superficial, conforme características hidrológicas e do uso e ocupação do solo na bacia; a determinação da vazão de projeto; e o dimensionamento das estruturas hidráulicas. Neste contexto, o presente trabalho pretende avaliar e solucionar, o cenário de urbanização e inundação da rua João Martins do Rego, Santa Isabel, Teresina-PI. 
 
2.1 IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES ENVOLVIDAS E PARCEIROS. 
As partes envolvidas e os parceiros são os alunos, que tem o interesse de solucionar um problema recorrente na cidade de Teresina, que traz problemas para a população em geral, os moradores da rua João Martins de Rego, que toda vez que chove sofre com o alagamento da rua e o setor público, que deve fazer a drenagem correta da água assim, assim, solucionando o problema da comunidade. 
 
 
 Figura 1 – Componente do projeto 
 
Fonte: Autores, 2024. 
 
 
 
 
2.2 PLANO DE AÇÃO DO MODELO CICLO PDCA OU FORMATO DE TABELA. 
 
 
 
 
 
 
2.3 DESCRIÇÃO DE FORMA DE PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICO PARTICIPANTE 
NA FORMULAÇÃO DO PROJETO, SEU DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO. 
 
A priori com o estudo da situação, foi cabível perguntar ao público que são afetados diretamente com os ocorridos, dentre os resultados das entrevistas todas bate em ponto, a questão do alagamento ser algo constante nos dias de chuvas e que acabam interferindo nas suas rotinas, já que muitos moradores precisam se locomover ao seus trabalhos e por interpere da rua, acabam sendo impedidos. Nessa forma procuramos por meio das entrevista encontra meios de solucionar o problema, visto que o maior erro é falta de drenagem ao qual a água que se acumula acaba escoamento por outros meios que não são corretos. 
 
2.4 CRONOGRAMA DO PROJETO. 
 O Cronograma de Planejamento e Execução do Projeto é uma ferramenta que descreve todas as etapas que devem ser cumpridas para que o projeto seja entregue dentro do prazo determinado. Ela funciona basicamente como uma linha do tempo, que indica quando cada tarefa deve ser iniciada e concluída. 
 As datas de entregas dos produtos devem estar em acordo com o Plano de Aprendizagem da Extensão e o planejamento do professor. 
Indica-se que na primeira etapa deve ocorrer a fundamentação teórica destinada para apresentação dos temas de aprendizagem da disciplina aos discentes, por meio do uso de metodologias ativas como a sala de aula invertida e o problema com o diagnóstico, com a data entrega final para o dia 17/04/2024 com a pontuação máxima valendo até 2 pontos. 
Para a segunda etapa deve ser desenvolvida o projeto que, de acordo com o Plano de Aprendizagem da Extensão e este Roteiro, trata-se do Planejamento e Desenvolvimento do projeto. Nesta etapa ocorre a elaboração do projeto a partir da situação problema, com a avaliação de viabilidade econômica e/ou tecnológica com o intuito de solução e melhoria, com o prazo final de entrega até o dia 19/05/2024 com a pontuação máxima de até 2 pontos. 
Na terceira etapa deve ocorrer que corresponde à etapa de Encerramento do Projeto constante no Plano de Aprendizagem da Extensão e neste Roteiro de Projeto, com apresentação dos resultados finais obtido do Projeto e o seminário de socialização. 
Esta etapa também abrange a entrega individual e a entrega coletiva dos resultados com a entrega final até 05/06/2024 com a pontuação máxima de 3 pontos, além das avaliações destes pelo público envolvido. O processo avaliativo engloba: 
· Avaliações qualitativas (formativas) – serão realizadas ao longo do projeto e o aluno acompanhará o seu próprio desempenho. O feedback será imediato e terá o objetivo de estimular o aluno a colaborar de forma positiva com o projeto; 
· Avaliações quantitativas (somativas) – fornecem a avaliação de desempenho ao final do projeto. Esta terá o objetivo de definir a nota do aluno, que será composta pela avaliação do professor e do público participante. 
 O processo de avaliação se dá através de NOTA FINAL ÚNICA (NF), estabelecida ao fim do semestre.Os procedimentos de avaliação contemplarão as competências desenvolvidas durante a disciplina, bem como os resultados dos projetos extensionistas. As avaliações poderão ser realizadas por meio de diversas atividades, definidas de acordo com o perfil do componente de extensão trabalhado no âmbito da disciplina. A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau final da NF não poderá ultrapassar o máximo de 10 (dez) pontos. A avaliação da disciplina será composta da soma das notas das seguintes etapas: 
· Pesquisa exploratória: Problematização/diagnóstico territorial (20% da nota da Entrega Coletiva) 
· Projeto básico para solução/melhoria, com a avaliação de viabilidade econômica e/ou tecnológica (30% da nota da Entrega Coletiva) 
· Entrega Coletiva - Relatório Geral do Projeto e Apresentação do Grupo de Trabalho – (valor 7 pontos) 70% da Nota Final. 
· Entrega Individual – Relato de Experiência – (valor 3 pontos) 30% da Nota Final. 
A Nota Final do aluno será composta pela soma da Entrega Individual do aluno (30% da nota) com a Entrega Coletiva (70% da nota). 
 
2.5. GRUPO DE TRABALHO (descrição da responsabilidade de cada membro). 
 
· Professora (MONITORA): Auxiliando na situação/problema – Orientou na escolha da área de vulnerabilidade na qual está sendo abordada. 
· Alunos: Avaliando o que é necessário fazer, quais soluções/maneiras empregar, que equipamentos serão necessários e mais viável para a resolução da drenagem correta na rua João Martins do Rego, localizado no bairro Santa Isabel. 
· Órgãos públicos ligados ao problema: SAAD - Leste.(Superintendência das ações administrativas Leste); Fornecer uma equipe para ser feito o estudo e discutindo uma melhor solução para a drenagem no local. 
· Comunidade participante: Moradores com suas residências localizadas na rua João Martins do Rego, e cidadãos que usam esse trajeto diariamente para se locomoverem. Com a resolução do mesmo, todos os usuários serão beneficiados com o livre acesso a locomoção sem tal preocupação sobre alagamentos; facilitando no tráfego de veículos durante as chuvas, os benefícios à saúde e ao meio ambiente. 
 No projeto citado da rua João Martins do Rego, localizado no bairro Santa Isabel, foi formulado pelos os alunos uma suposta solução para combater a inundação do local. Destacando que no novo projeto de resolução aplicado no setor do bairro Santa Isabel, foque em evitar alagamentos utilizando a construção de sistemas de escoamento de água pluvial. Esses sistemas são compostos de galerias e tubulações que conduzem a água das ruas e calçadas para rios, córregos ou outros corpos d’água. Por isso, a construção de um bom sistema de escoamento pode garantir a rápida remoção da água, evitando alagamentos. 
 Destacar também, que é necessário parar e fazer uma macrodrenagem, retirando excesso de água do solo, acumulada em áreas relativamente grandes, a nível distrital ou de microbacia hidrográfica. Além disso, o projeto de macrodrenagem também deve prever uma destinação para água que vem do morro e costuma trazer sedimentos, o que entope bueiros. É comum, nestes casos, usar escadas hidráulicas, que direcionam essa água e diminuem a velocidade da queda. 
 
2.6 RECURSOS PREVISTOS. 
Os recursos materiais, institucionais e humanos necessários para o desenvolvimento do projeto de extensão devem ser previstos pelo grupo de trabalho durante os estudo iniciais de viabilidade do projeto. Devem ser priorizadas as práticas inovadoras de baixo custo capazes de atender aos objetivos apresentados. A definição de recursos está condicionada às características de execução e demandas de cada projeto, a IES não possui previsão de recursos específicos para disciplinas da grade curricular. 
Deverá ser considerada a realização de parcerias/convênios com a iniciativa privada (empresas de tecnologias, insumos da construção civil, ou interessados de áreas afins) e públicas (secretarias executivas de infraestrutura e meio ambiente) para o fornecimento e manutenção desses recursos. 
Todos os recursos deverão ser listados com a quantidade e datas de utilização do recurso (caso haja ou seja necessário). Ao final do documento, deve haver um espaço para assinatura do Coordenador do Curso e Gestor do Campus, conforme apresentado no exemplo da Tabela 1. 
 
 
 
 
 
3. 3ª ETAPA ENCERRAMENTO DO PROJETO 
 
Para o encerramento do projeto, o grupo de trabalho deverá apresentar Relatório Geral do Projeto de Extensão (coletivo), apresentando as informações referentes ao desenvolvimento do projeto, os resultados obtidos, indicadores de eficiência e deverá ser disponibilizado na página da web da IES (se houver), na Biblioteca e/ou repositório do campus, disponibilizado para a comunidade participante, instituições parceiras (quando houver) e órgãos gestores municipais, a fim de subsidiar a elaboração de politicas/ações públicas, a continuidade e a divulgação dos projetos desenvolvidos. 
 
Além deste relatório, serão obrigatórias as duas formas de entregas descritas abaixo: 
 
 
 
3.1. Forma de entrega coletiva (podendo ser oral e escrita ou apenas escrita) 
 
-E por fim, foi feita a entrega de panfletos informativos para a sociedade para ficarem cientes do assunto.
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Portanto, a situação da Rua João Martins do Rego, no Bairro Santa Isabel, Teresina, serve como um estudo de caso representativo dos desafios enfrentados por cidades brasileiras que cresceram sem um planejamento adequado de drenagem urbana. As análises visuais e as discussões com a população local destacam problemas recorrentes de alagamento, que impactam significativamente a vida dos moradores. Esta problemática se insere num contexto mais amplo de urbanização desordenada, que tem consequências diretas sobre a infraestrutura urbana, especialmente os sistemas de drenagem. Alguns problemas Identificados: 
 
Falta de Planejamento Inicial: 
Teresina, como muitas cidades brasileiras, não foi planejada com a devida atenção à drenagem urbana. A expansão urbana rápida e muitas vezes desorganizada resultou na construção de áreas impermeáveis, que aumentam o escoamento superficial e reduzem a infiltração da água no solo. 
 
Consequências do Escoamento Superficial: 
A urbanização leva ao aumento da velocidade e do volume do escoamento de águas pluviais. Isso provoca alagamentos frequentes, erosão do solo e sobrecarga dos sistemas de drenagem, como observado na Rua João Martins do Rego. 
 
Impactos na Comunidade: 
Os alagamentos frequentes não apenas causam transtornos diários aos moradores, mas também danificam propriedades, deterioram a infraestrutura urbana e podem causar problemas de saúde pública devido à proliferação de mosquitos e contaminação de águas. 
 
Soluções Propostas: 
Infraestrutura Verde e Soluções Baseadas na Natureza: 
 
Telhados Verdes: 
Promover a implementação de telhados verdes em edificações para aumentar a retenção de água e reduzir o escoamento. 
 
Pavimentos Permeáveis: 
Utilizar pavimentos que permitem a infiltração da água no solo, diminuindo o escoamento superficial. 
 
Jardins de Chuva: 
Criar jardins de chuva para captar e infiltrar a água pluvial, melhorando a gestão hídrica local. 
 
Melhoria da Infraestrutura de Drenagem: 
 
Dimensionamento Adequado: 
Redimensionar as estruturas hidráulicas existentes para acomodar adequadamente a vazão de águas pluviais, considerando variáveis hidrológicas específicas, como o período de retorno e a chuva de projeto. 
 
Construção de Bacias de Detenção e Retenção: 
Implementar bacias de detenção e retenção para controlar e armazenar o escoamento excessivo durante eventos de chuva intensa. 
 
Planejamento Urbano e Legislação: 
 
Revisão do Plano Diretor: 
Atualizar o plano diretor municipal para incorporar diretrizes específicas sobre gestão de águas pluviais, uso do solo e preservação de áreas verdes. 
Regulamentação e Fiscalização: Aplicar e fiscalizar rigorosamente as leis de uso e ocupação do solo para evitar construções em áreas de risco e preservar zonas de amortecimento natural.Educação e Engajamento Comunitário: 
 
Programas Educativos: 
 
Desenvolver programas de educação ambiental para informar a população sobre a importância da gestão adequada de águas pluviais e práticas sustentáveis. 
Participação da Comunidade: Envolver os moradores na identificação de problemas e na busca por soluções, promovendo o engajamento ativo e a responsabilidade coletiva. 
 
Parcerias e Colaboração Multissetorial: 
 
Colaboração entre Universidades e Governos: 
Fortalecer a parceria entre instituições acadêmicas e órgãos públicos para realizar pesquisas e implementar soluções inovadoras de drenagem. 
 
Investimentos Públicos e Privados: 
Mobilizar recursos de fontes públicas e privadas para financiar projetos de infraestrutura e iniciativas de sustentabilidade urbana. 
 
Em síntese, o estudo da Rua João Martins do Rego em Teresina ilustra de forma clara os desafios complexos relacionados à drenagem urbana em cidades que cresceram sem um planejamento adequado. A combinação de crescimento urbano desordenado, falta de infraestrutura adequada e impactos das mudanças climáticas exige uma abordagem integrada e multifacetada. Implementar infraestruturas verdes, melhorar os sistemas de drenagem, revisar o planejamento urbano e engajar a comunidade são passos cruciais para mitigar os problemas de alagamentos e construir uma cidade mais resiliente. Este caso específico serve como um modelo para outras áreas urbanas que enfrentam problemas semelhantes, enfatizando a necessidade de planejamento sustentável e gestão eficaz dos recursos hídricos. 
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