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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE 
FACULDADE DE ENGENHARIA 
ENGENGARIA DE TRANSPORTE 
 
 
 
 
ÉBILA KATHRYNA FRANCO FERREIRA 
 
 
 
INFRAESTRUTURA VERDE APLICADA À DRENAGEM URBANA: ESTUDO DE 
CASO PARA CIDADE DE CUIABÁ-MT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIABÁ-MT 
2022 
 
 
 
 
ÉBILA KATHRYNA FRANCO FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
INFRAESTRUTURA VERDE APLICADA À DRENAGEM URBANA: ESTUDO DE 
CASO PARA CIDADE DE CUIABÁ-MT 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso 
de Engenharia de Transportes, como requisito para a 
aprovação na disciplina Trabalho de Graduação, sob 
orientação da Prof.ª Dr.ª Juliana Q. B. de Magalhães 
Chegury. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIABÁ-MT 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Fonte. 
 
Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). 
 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte. 
 
 
F825i Franco Ferreira, Ébila Kathryna. 
Infraestrutura Verde aplicada à Drenagem Urbana: Estudo de caso para cidade de Cuiabá-MT / Ébila 
Kathryna Franco Ferreira. -- 2022 
32 f. : il. color. ; 30 cm. 
 
Orientadora: Juliana Queiroz Borges de Magalhães Chegury. 
TCC (graduação em Engenharia de Transportes) - Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de 
Engenharia, Várzea Grande, 2022. 
Inclui bibliografia. 
 
 
1. Infraestrutura Verde. 2. Drenagem Urbana. 3. Sustentabilidade. 4. Meio Ambiente. I. Título. 
 
ÉBILA KATHRYNA FRANCO FERREIRA 
 
 
INFRAESTRUTURA VERDE APLICADA À DRENAGEM URBANA: ESTUDO DE 
CASO PARA CIDADE DE CUIABÁ-MT 
 
 
 
 Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao corpo docente da Faculdade de 
Engenharia, Campus Várzea Grande, da Universidade Federal de Mato Grosso em 11 de março 
de 2022, como requisito para a obtenção do título de bacharelado em Engenharia de 
Transportes. 
 
Banca examinadora: 
 
 
___________________________________ 
Profª Dra. Juliana Queiroz Borges de Magalhães Chegury 
 
 
____________________________________ 
Profª Me. Marina Leite de Barros Baltar 
 
 
____________________________________ 
Prof. Dr. Sérgio Luiz Morais de Magalhães 
 
 
 
Data de aprovação: 11 de março de 2022. 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente agradeço a Deus por cuidar de mim a cada dia, me dando sabedoria e 
entendimento em todos os meus passos, permitindo que eu desempenhasse minhas atividades 
da melhor forma, toda honra e toda glória seja dada a Ele. 
 Também a minha família, principalmente aos meus pais, por sempre me apoiarem e me 
darem suporte em todas as minhas necessidades tanto físicas quanto emocionais. Não deixando 
de lembrar também dos meus avós, que sempre me incentivaram em toda minha caminhada, se 
alegrando em cada conquista obtida, a minha sincera gratidão e admiração. 
 Aos meus amigos e irmãos em Cristo que de alguma forma fizeram parte dessa jornada, 
eu agradeço grandemente por toda contribuição. 
 Aos professores, que com paciência e dedicação, ensinaram-me não somente o 
conteúdo, mas também o sentido da amizade e do respeito. 
 E por fim a minha orientadora e coordenadora Juliana Chegury, sempre muito esforçada 
em solucionar minhas dúvidas e disposta a ajudar em todas as situações, é um exemplo de 
pessoa e profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Neste Projeto de Pesquisa é explícito as situações que levam ao entendimento da necessidade 
da Infraestrutura Verde associada à Drenagem Urbana no mundo como um todo. Assim sendo, 
tendo o foco em Cuiabá-MT e relacionando o desenvolvimento industrial exacerbado, 
decorrente das Revoluções Industriais e do intenso processo de urbanização das cidades, com a 
falta do investimento preciso na área de sustentabilidade, é notório o motivo pelo qual 
especificamente nessa cidade há conflitos entre as construções urbanas e a natureza. Com o 
êxodo rural, a demanda crescente por educação, saúde e transporte causam a ascendente procura 
por centros urbanos que, quando não planejados, levam à graves consequências ambientais. 
Nota-se que o estudo da Infraestrutura Verde visa minimizar os efeitos urbanos sobre o meio 
ambiente, reestabelecer a relação entre o construído e o natural além de gerar benefícios ao 
conservar os ecossistemas. Por outro lado, a Drenagem Urbana diz respeito ao adequado manejo 
das águas pluviais e preconiza ações inerentes ao reaproveitamento da água da chuva através 
do seu reuso, a fim de recuperar o ciclo hidrológico natural. A associação desses dois fatores 
surge como contribuição indispensável à vida humana e à natureza, de forma que essa ligação 
só haverá quando o devido valor for atribuído à sustentabilidade. Após o estudo aprofundado, 
foi observado e discutido brevemente a inexistência do Plano Diretor de Drenagem Urbana em 
Cuiabá-MT, o que explica muito bem as dificuldades vividas atualmente no município. Desse 
modo, as principais conclusões deste estudo apontam para a indispensabilidade da discussão 
desse tema, que se faz tão presente nas cidades, e ao avanço social, econômico e ambiental, 
quando tratado com relevância. 
Palavras-chave: Infraestrutura Verde, Drenagem Urbana, sustentabilidade, meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
In this Research Project, the situations that lead to an understanding of the need for Green 
Infrastructure associated with Urban Drainage in the world as a whole are explicit. Therefore, 
focusing on Cuiabá-MT and relating the exacerbated industrial development resulting from the 
Industrial Revolutions with the lack of precise investment in the area of sustainability, the 
reason why specifically in this city there are conflicts between urban constructions and the 
nature. With the rural exodus, the growing demand for education, health and transport causes a 
rising demand for urban centers which, when unplanned, lead to serious environmental 
consequences. Note that the study of Green Infrastructure aims to minimize the urban effects 
on the environment, reestablish the relationship between what is built and what is natural, in 
addition to generating benefits by conserving ecosystems. On the other hand, Urban Drainage 
concerns the reuse of rainwater through its reuse, in order to recover the natural hydrological 
cycle. The association of these two factors appears as an indispensable contribution to human 
life and nature, so that this connection will only exist when the due value is attributed to 
sustainability. After the in-depth study, the inexistence of the Urban Drainage Master Plan in 
Cuiabá-MT was observed and briefly discussed, which explains very well the difficulties 
currently experienced in the municipality. Thus, the study points to the indispensability of 
discussing this topic, which is so present in cities, and to social, economic and environmental 
advancement, when treated with relevance. 
Keywords: Green Infrastructure, Urban Drainage, sustainability, environment. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 9 
1.1 Problema da Pesquisa .............................................................................................. 10 
1.2 Justificativa ............................................................................................................... 10 
1.3 Objetivo Geral .......................................................................................................... 11 
1.4 Objetivo Específico .................................................................................................. 11 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 11 
2.1 InfraestruturaVerde ............................................................................................... 11 
2.2 Tipologias de Infraestrutura Verde aplicadas à Drenagem Urbana .................. 14 
2.3 Benefícios da Infraestrutura Verde ........................................................................ 16 
2.4 Drenagem Urbana ........................................................................................................ 18 
2.4.1 Drenagem Urbana Tradicional ............................................................................ 18 
2.4.2 Drenagem Sustentável ........................................................................................... 19 
3. METODOLOGIA ........................................................................................................... 20 
3.1 Local de Estudo ............................................................................................................. 20 
3.2 Tipo da Pesquisa ........................................................................................................... 21 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................. 22 
4.1 Problemas Encontrados ............................................................................................... 22 
4.1 Propostas para Avenidas Sanitárias em Cuiabá-MT ........................................... 25 
5. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 27 
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O processo de industrialização, acompanhado da urbanização, provocou intensa 
degradação ambiental nas cidades, principalmente devido ao uso do solo. Foi a partir da 
Revolução Industrial que os impactos ambientais começaram a ser considerados um problema 
para a humanidade. Já se geravam impactos negativos à natureza, mas o grau de degradação 
aumentou de tal maneira que sua escala deixou de ser local e se tornou planetária (LEAL et al, 
2008). 
 Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em 2019, 55% da população do 
planeta vivia em cidades e esse percentual deve chegar a 70% em 2050, considerando estas 
informações, gerir áreas urbanas tem se tornado um dos desafios mais importantes do século. 
Muito do esperado crescimento urbano terá lugar nos países das regiões em desenvolvimento 
como o Brasil e, consequentemente, esses países enfrentarão inúmeros intempéries para atender 
às necessidades do crescimento da população urbana, como habitação, transportes, energia, 
emprego, educação e a saúde, entre outros. 
 O conceito “infraestrutura verde” vem sendo estudado e aplicado, tanto no Brasil como 
no exterior, como alternativa de reestabelecer ligação do ambiente construído com o ambiente 
natural, de forma a ser um utensílio da sustentabilidade urbana (UNIÃO EUROPEIA, 2013). 
 Em 1945 apenas 25% de um total de 45 milhões de pessoas viviam em cidades no Brasil. 
Em 2000, a quantidade de moradores na zona urbana já se tornou maior do que a rural. De 2000 
a 2010, quando a população total aumentou em 20%, a das cidades cresceu 40%, principalmente 
nas áreas metropolitanas. Por volta de 2060 a população brasileira deverá atingir um total de 
260 milhões de habitantes, regredindo após esse período (IBGE). 
 A infraestrutura verde surge como um instrumento do urbanismo sustentável que 
pretende minimizar os impactos da urbanização sobre a natureza, tornando os espaços urbanos 
onde ela é aplicada mais resilientes ou menos vulneráveis, pois ela pretende conservar os 
valores e funções dos ecossistemas naturais e ao mesmo tempo oferecer benefícios para a 
população. 
 Esse trabalho pretende contribuir para que os tomadores de decisão, tanto do setor 
público como do setor privado, em Cuiabá-MT, assim como a sociedade brasileira em geral 
incorporem o verde na cidade, com destaque para drenagem urbana, como uma opção para uma 
vida sustentável nos ambientes construídos e melhorias na fluidez de tráfego principalmente 
em períodos de alta precipitação. 
 
10 
 
1.1 Problema da Pesquisa 
 A cidade de Cuiabá-MT, tem sofrido recorrentemente com eventos críticos de 
alagamento das vias públicas, principalmente em Avenidas Sanitárias, e consequentemente 
impactando a fluidez do tráfego em dias de alta precipitação. Isto vem acontecendo devido à 
ausência ou inadequação dos dispositivos de drenagem, mal planejamento e despejo de 
efluentes de natureza diversas nas galerias de águas pluviais, visto que até os dias atuais a cidade 
não possui Plano Municipal de Drenagem. Quais seriam as soluções possíveis para tais 
problemas? 
 
1.2 Justificativa 
Devido aos processos de industrialização como um todo, é visível a grande e rápida 
migração da população das áreas rurais para urbanas em busca de melhor qualidade de vida e 
trabalho. Entretanto, a acelerada ocupação dos espaços urbanos ocorreu de forma caótica na 
maioria dos casos, gerando uso indevido do solo, espaços mal aproveitados e infraestruturas 
mal projetadas. A soma desses fatores juntamente com a evolução da tecnologia e a economia 
capitalista, baseada em consumismo e desperdício, corroboram para uma degradação do meio 
ambiente cada vez maior (o que gera um afastamento do homem da natureza) e estão seguindo 
um caminho em direção ao caos urbano. 
 O planejamento urbano nas últimas décadas foi desenvolvido tomando como referência 
os problemas causados por ocupações mal planejadas anteriormente – “aprendeu planejando” 
(NEWMAN et al., 2009). 
Santos (1989, p. 22) explica que o “planejamento é um instrumento orientador do 
desenvolvimento urbano. Para ser eficaz, um plano deve compreender três etapas principais”: 
1. Estudo e análise das condições concretas de determinada cidade; 
2. Proposição de situações e metas desejáveis para o futuro; 
3. Acompanhamento de aplicação das diretrizes e ações recomendadas, 
verificação de resultados, elaboração de novas proposições. (SANTOS, 
1989, p,22). 
Embora o termo “infraestrutura verde” seja relativamente novo, o seu conceito não é, 
Segundo Benediict e McMahon (2006). 
O movimento da infraestrutura verde é baseado em estudos sobre a 
paisagem e as inter-relações do homem e da natureza iniciadas há mais de 150 
anos. Inúmeras disciplinas contribuíram com teorias, ideias, pesquisas e 
conclusões para as origens do planejamento e projeto de infraestrutura verde, 
especialmente as relacionadas às ideias e ações de conservação da natureza 
através de parques estatuais e nacionais; refúgios de vida silvestre; programas 
de proteção a florestas, rios e áreas sensíveis; e planos de desenvolvimento 
11 
 
relacionados à natureza nas disciplinas de planejamento urbano, paisagismo e 
planejamento ambiental. 
 
Á vista disso, quando o planejamento urbano é baseado em princípios que se direcionam 
à infraestrutura verde, pode-se assegurar diversas funções e benefícios num mesmo espaço, 
desde funções ambientais até econômicas. Em contraste com a infraestrutura cinzenta que 
geralmente desempenha uma única função por vez, torna-se visível o potencial da infraestrutura 
verde que resolve vários problemas ao mesmo tempo (BENINI, 2015). 
O projeto da infraestrutura verde se baseia entre a relação do homem com a natureza, 
voltada principalmente à cidade-natureza. Isto se deu devido ao aumento da percepção 
ambiental e sua evolução, fazendo com que a infraestrutura verde seja um guia para o 
desenvolvimento das cidades e a conservação da natureza de forma simultânea 
(VASCONCELLOS, 2015). 
 
1.3 Objetivo Geral 
 O objetivo geral do estudo é destacar a importância da Infraestrutura Verde, e seus 
benefícios aplicados à Drenagem Urbana. 
 
1.4 Objetivo Específico 
 Articular o conceito geral deInfraestrutura Verde; 
 Caracterizar Infraestrutura verde e suas tipologias; 
 Comparar a drenagem tradicional com a drenagem verde; 
 Analisar as avenidas sanitárias de Cuiabá, verificando o impacto que acarretam a 
fluidez do tráfego nos dias de intensa precipitação; 
 Discutir propostas de implantação de Infraestrutura Verde para cidade de Cuiabá-
MT. 
 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
2.1 Infraestrutura Verde 
Como um nome relativamente novo, "infraestrutura verde" tem uma longa história e 
está enraizada em uma série de propostas de planejamento regional verde formuladas de 
maneira mais isolada ou sistemática desde a Revolução Industrial para aliviar os problemas 
ambientais e as questões sociais do espaço urbano (BENEDIICT E MCMAHON, 2006). 
Segundo Madureira (2008), o primeiro conjunto de antecedentes está relacionado à 
necessidade de se desencadear a criação de jardins e parques públicos como unidades espaciais 
12 
 
autônomas urbanas. Embora o foco na proteção e na criação de espaços verdes se confunda com 
a história da cidade, é por meio das mudanças espaciais, sociais e ambientais provocadas pela 
Revolução Industrial que esse movimento ganhou a expressão que hoje reconhecemos. De fato, 
embora o espaço urbano seja pequeno e haja uma fonte direta de abastecimento no seu meio 
agrícola, a forte ligação morfológica e funcional entre a cidade e o campo favorece a 
continuação do contato cotidiano entre a população urbana e a natureza. 
Com as mudanças trazidas pela Revolução Industrial, essa relação de 
complementaridade e dependência entre a população urbana e a cidade e seu meio rural sofreu 
profundas transformações, desencadeando gradativamente a necessidade de proteger e / ou criar 
espaços verdes urbanos. Por um lado, devido à industrialização descontrolada, geram-se graves 
problemas ambientais, que são agravados pelo forte e repentino crescimento da população 
urbana, e a infraestrutura geral de saneamento e funções não tem sido melhorada em 
conformidade, o que tem causado uma onda de problemas de saneamento (BRANDÃO e 
CRESPO, 2016). 
A humanidade está enfrentando uma crise ambiental que nunca ocorreu na história. O 
desenvolvimento das espécies e a prosperidade da civilização decorrem da originalidade e do 
desenvolvimento dos recursos naturais (HERZOG, 2013). Nos últimos anos, as questões 
ambientais urbanas têm recebido atenção cada vez maior, e esse tema tem cada vez mais 
aparecido na agenda e na discussão da formulação de políticas públicas em alguns países. 
O termo "infraestrutura verde" é cada vez mais mencionado em métodos e conceitos 
relacionados aos sistemas de espaços verdes urbanos. É entendida como um sistema integrado 
multifuncional de espaços verdes que conecta a cidade e seu entorno, como uma infraestrutura 
biofísica e social como parte do território. Portanto, infraestrutura verde é um conceito 
abrangente que integra outros métodos espaciais naturais, conceitual e espacialmente 
(MADUREIRA, 2008). 
Para Benedict e McMahon (2006), a infraestrutura verde é uma rede de espaços verdes 
interligados, a qual conserva os valores e funções dos ecossistemas naturais e, ao mesmo tempo, 
oferecem benefícios para os seres humanos. Os autores a definem ainda como uma estrutura 
ecológica necessária para a sustentabilidade ambiental, social e econômica, sendo a 
infraestrutura verde um sistema de sustentação da vida natural, que contribui para a saúde e 
qualidade de vida das pessoas. Segundo eles, os elementos de uma rede de infraestrutura verde 
devem ser protegidos em longo prazo e para isso é necessário planejamento, gestão e 
compromisso contínuos. 
13 
 
Benedict e McMahon (2006) estabeleceram também, 10 princípios que consideram 
fundamentais para o sucesso da infraestrutura verde. São eles: 
1. Conectividade é a chave; 
 2. O contexto importa; 
3. A infraestrutura verde deve ser fundada em conhecimentos científicos e na teoria e 
práticas do planejamento do uso do solo; 
4. A infraestrutura verde pode e deve funcionar como uma rede para a conservação e o 
desenvolvimento; 
5. A infraestrutura verde deve ser planejada e protegida antes do desenvolvimento. 
6. A infraestrutura verde é um investimento público fundamental que deve ter prioridade 
de financiamento; 
7. A infraestrutura verde proporciona benefícios para a natureza e para as pessoas. 
8. A infraestrutura verde respeita as necessidades e os desejos dos proprietários e das 
partes envolvidas; 
9. A infraestrutura verde implica a realização de atividades dentro e fora das 
comunidades; 
10. A infraestrutura verde requer um comprometimento de longo prazo. 
Geralmente, os benefícios que a infraestrutura verde oferece são diferentes para cada 
local de aplicação. Por exemplo, em locais de periferia ou subúrbio, ela pode auxiliar nos 
problemas causados pela ocupação espraiada. Por outro lado, em áreas urbanas centrais, ela 
pode servir de espaços abertos de lazer, corroborando para saúde física, mental e espiritual da 
população. Já onde há abastecimento limitado de água ela pode ajudar na purificação dos 
mananciais, e em locais vulneráveis a alagamento e enchentes ela pode protegê-lo através de 
seu sistema natural. Seu contraste com as soluções baseadas nas chamadas infraestruturas 
cinzentas (como sistema de drenagem ou o transporte), torna sua implantação apelativa, visto 
seu potencial para resolver vários problemas simultaneamente (BRANDÃO e CRESPO, 2016). 
Ainda segundo Benedict e McMahon (2006), o objetivo de planejar uma infraestrutura 
verde é promover a conservação dos espaços, identificando, protegendo e manejando as redes 
de espaços verdes interconectadas. Normalmente, essas redes se estendem sobre diversas 
paisagens, não se limitando aos limites municipais. Assim, o planejamento de uma rede de 
infraestrutura verde facilita a identificação prévia de locais importantes para as futuras ações 
de conservação e restauração, assim como as futuras áreas de desenvolvimento. 
Vale destacar também os princípios da Agenda 2030, um plano de ação global firmado 
pelos 193 Estado-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), o qual possui 17 
14 
 
objetivos de desenvolvimento sustentável, que visam erradicar a pobreza e promover vida digna 
a todos, dentro das condições que nosso planeta oferece. Alguns destes objetivos estão 
diretamente ligados com a Infraestrutura Verde, os quais são: 
 Objetivo 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização 
inclusiva e sustentável e fomentar a inovação; 
 Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, 
resilientes e sustentáveis (ECAM, 2015). 
 
2.2 Tipologias de Infraestrutura Verde aplicadas à Drenagem Urbana 
Benedict e McMahon (2006) acreditam que a construção de rede ecológica urbana é o 
conceito da integração da engenharia urbana com a engenharia de drenagem urbana, sendo a 
base para a implantação de infraestrutura verde. Dentro de uma região, a infraestrutura verde 
pode se concentrar no estabelecimento de conexões entre a paisagem e os diferentes habitats 
dos animais, ou no estabelecimento de corredores verdes, seja conectando parques existentes 
ou novos. Dentre as infraestruturas verdes tem-se: 
- Canteiro pluvial: São pequenos jardins de chuva, com cotas baixas, que podem ser 
projetados em ruas e edifícios, com objetivo de receber as águas do escoamento superficial de 
áreas impermeáveis. Sua função é fazer detenção e filtragem preliminar de água, infiltração, 
diminuição do escoamento superficial, evapotranspiração e captura de carbono (HERZOG, 
2009; CINGAPURA, 2011). 
- Biovaleta: São depressões lineares preenchidas com vegetação, solo e elementos 
filtrantes para promover a filtração de poluentes e a infiltração da água, podendo ou não 
direcionar a água para um outro sistema como o jardim de chuva (HERZOG, 2010). 
Figura 1: Canteiro pluvialFigura 2: Biovaleta 
Fonte: Martin, 2011. Fonte: Ugreen. 
 
http://www.agenda2030.org.br/ods/9/
http://www.agenda2030.org.br/ods/9/
http://www.agenda2030.org.br/ods/9/
http://www.agenda2030.org.br/ods/11/
http://www.agenda2030.org.br/ods/11/
http://www.agenda2030.org.br/ods/11/
http://www.agenda2030.org.br/ods/11/
15 
 
- Jardim de chuva: São canteiros com plantas, formados com o rebaixamento do solo, 
que coletam águas pluviais através de aberturas em seu contorno, podendo ser implantados 
facilmente e integrar de forma eficaz os sistemas de drenagem urbanos. Servem para fins de 
detenção e também como uma forma de purificação das águas pluviais antes de retornarem ao 
curso d’água (HERZOG, 2009; CINGAPURA, 2011). 
- Pavimentação permeável: É um pavimento com maior permeabilidade do que os 
pavimentos tradicionais. Os pavimentos de drenagem podem ser construídos com diferentes 
materiais e tecnologias: asfalto poroso, concreto permeável, blocos intertravados 
semipermeáveis e cascalho. Podem ser usados em calçadas, vias, estacionamentos, pátios e 
quintais residenciais, parques e praças, entre outros. Tem a função de filtragem, diminuição do 
escoamento superficial e ainda podem armazenar a água caso sejam projetados com esta 
finalidade (EPA, 2017; HERZOG, 2010). 
 
 Figura 3: Jardim de chuva Figura 4: Pavimento permeável 
 Fonte: Bidlus, 2020. Fonte: Engenharia 360, 2020. 
 
- Lagoa pluvial: Depressão vegetada que recebe as águas das chuvas contribuindo para 
diminuir o escoamento superficial, retardando a entrada das águas no sistema de drenagem e 
possibilitando a infiltração com a recarga de aquíferos (HERZOG, 2010). 
- Telhado verde: inclui basicamente o uso de vegetação no telhado de um edifício, 
portanto, a água da chuva encontrará principalmente vegetação em vez de superfícies 
impermeáveis. Essa tecnologia pode ser combinada com sistemas de captação de águas e chuva 
para reuso (HERZOG, 2010). 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 5: Lagoa Pluvial Figura 6: Telhado Verde 
 Fonte: Cormier, 2008. Fonte: Construindo.org. 
 
- Ruas verdes: São ruas onde a infraestrutura verde é incorporada, visando benefícios 
paisagísticos e também de drenagem. São utilizados elementos como arborização, 
pavimentação permeável, biovaletas e canteiros, com objetivo de capturar e tratar águas pluviais 
e melhoras na drenagem superficial (EPA, 2017). 
Figura 7: Ruas verdes 
Fonte: Agropós. 
 
 
2.3 Benefícios da Infraestrutura Verde 
 
 De acordo com o gestor de projetos ambientais da Agência Europeia do Ambiente 
(AEA), Gorm Dige, a Infraestrutura Verde assegura variadas funções e benefícios em um 
mesmo espaço. Sendo essas funções, ambientais (conservação da biodiversidade e melhora das 
condições climáticas), sociais (drenagem da água e espaços verdes) e econômicos (criação de 
emprego e valorização dos imóveis). 
17 
 
Como a maior parte dos benefícios da utilização de infraestrutura verde está diretamente 
ligada ao manejo de águas pluviais, estes podem ser explicados através de cinco mecanismos: 
purificação, detenção, retenção, condução e infiltração (CINGAPURA, 2011). Veja o quadro a 
seguir. 
 Quadro 1: Mecanismos hídricos segundo CINGAPURA (2011). 
 
Considerando também os apontamentos de Benedict e McMahon (2002a), Herzog e 
Rosa (2010), podem ser listados mais alguns benefícios para espaços urbanos, que são: 
 Promover a infiltração, detenção e retenção das águas das chuvas no local, 
evitando o escoamento superficial; 
 Filtrar as águas de escoamento superficial nos primeiros 10 minutos da chuva, 
provenientes de calçadas e vias pavimentadas contaminadas por resíduos de 
óleo, borracha de pneu e partículas de poluição; 
 Criar habitat e conectividade para a biodiversidade; 
18 
 
 Amenizar as temperaturas internas em edificações e mitigar as ilhas de calor; 
 Promover a circulação de pedestres e bicicletas em ambientes sombreados, 
agradáveis e seguros; 
 Diminuir a velocidade dos veículos; conter encostas e margens de cursos d’água 
para evitar deslizamentos e assoreamento. 
2.4 Drenagem Urbana 
2.4.1 Drenagem Urbana Tradicional 
A drenagem urbana é um termo que representa com fidelidade a prática de décadas 
passadas em que se resolvia o problema de águas pluviais nas cidades apenas fazendo com que 
os volumes gerados pelas chuvas fossem drenados o mais rápido possível para jusante (TUCCI, 
2005). 
 A principal legislação que guia as prefeituras municipais no tema de drenagem urbana 
é a Lei Federal nº 11.445/07, que estabelece as diretrizes para o saneamento básico em todo o 
país. A lei define que saneamento básico é composto pelo seguinte: 
 Abastecimento de água; 
 Tratamento de esgoto; 
 Manejo de resíduos sólidos; 
 Drenagem urbana e manejo de água pluviais; 
A chamada drenagem tradicional tem como objetivo a remoção imediata das águas no 
meio urbano, através de um sistema em rede que tem início na via pela sarjeta e continua nas 
galerias subterrâneas que encaminham os volumes de águas até o exutório. Cada vez que a 
ocupação urbana é alterada todo o sistema entra em obsolescência o que requer sua atualização 
e ampliação sob pena de excessivo escoamento superficial e suas consequências como 
alagamentos urbanos. Outro fator problemático é a impermeabilização do solo que faz com que 
diminua a infiltração da água da chuva, consequentemente aumentando o volume de 
escoamento superficial, e também ocasionando a rápida remoção das águas pluviais 
responsáveis pelo abastecimento de reservatórios subterrâneos promotores da manutenção dos 
níveis dos mananciais (BEZZERA, M. C. L.; et al. 2019). 
Botelho e Silva (2007) ressalta que as “principais alterações no ciclo hidrológico” são 
oriundas da “ocupação do espaço urbano, destacando a impermeabilização do terreno, através 
das edificações e da pavimentação das vias de circulação” (apud SILVA, 2011, p. 57). 
19 
 
Dessa forma, nota-se a importância de se elaborar um Plano Diretor de Drenagem 
Urbana, o qual deve reger planos urbanísticos, saneamento, sistema viário e resíduos de sólidos, 
com as legislações pertinentes (Uso do Solo, Ambiental e de Recursos Hídricos), como 
condição para subsidiar a gestão das águas pluviais em áreas urbanas. 
 
O Plano Diretor de Drenagem Urbana tem como meta buscar: 
 Planejar a distribuição da água pluvial no tempo e no espaço, com base na tendência 
de ocupação urbana compatibilizando esse desenvolvimento e a infraestrutura para 
evitar prejuízos econômicos e ambientais; 
 Controlar a ocupação de áreas de risco de inundação através de regulamentação; 
 Convivência com as enchentes nas áreas de baixo risco. (TUCCI, 2005a, p.135). 
 
2.4.2 Drenagem Sustentável 
Já a drenagem sustentável ou verde é baseada no princípio de reaproveitamento da água 
da chuva, através da infiltração (evapotranspiração), captura e reuso, recuperando a hidrologia 
natural de uma área. Sua aplicação em áreas urbanas visa a conservação da biodiversidade 
através da resiliência dos ecossistemas, contribuindo simultaneamente para a adaptação às 
alterações climáticas e reduzindo a vulnerabilidade da ocorrência de catástrofes naturais em 
áreas urbanas (BAPTISTA, 2015). 
Ferreira e Machado (2010, p. 81) explicam que infraestrutura verde quando utilizada em 
projetos urbanos, insere, conserva ou recupera a “estrutura ecológica” do local da intervenção, 
por possibilitar a integração do “sistema azul” (circulação da água) com o “sistema verde” 
(produção de biomassa). 
Como maior exemplo de sua aplicação, se tem a cidade de Portland nos EUA. A cidade 
criou um sistema de infraestrutura verde para melhorarseu ambiente, reduzir riscos em épocas 
de chuva e promover a filtragem da água de forma natural, através de diferentes tipologias como 
jardins de chuva, canteiros pluviais, biovaletas (ou valetas de biorretenção vegetada), 
pavimentação permeável, telhados verdes, entre outros. Após 10 anos, já tinham resultados 
como a redução de fluxo de picos de chuva em 85%, o volume de água escoada nas áreas 
impermeáveis em até 60%, a redução da poluição do final da tarde entre 80 e 95% e em 2006, 
a infiltração do volume de água das chuvas que chegavam à superfície já era de 95% (GLOBAL 
DESIGNING CITIES INITISTIVE, 2019). 
20 
 
 
Figura 8: Esquema de várias técnicas implantadas na mesma rua. 
Fonte: Global Designing Cities Initistive, 2019. 
 
3. METODOLOGIA 
3.1 Local de Estudo 
A presente pesquisa terá como objeto de estudo a cidade de Cuiabá, capital do Estado 
do Mato Grosso, fundada oficialmente em 08 de abril de 1719, possui população estimada de 
623.614 habitantes, em uma área de 3.291.696 km² (IBGE, 2021). Segundo Silva et al (2010), 
há três grandes ecossistemas que cercam o município: Amazônia, o Pantanal e o Cerrado, sendo 
a última a vegetação predominante. A cidade de Cuiabá, possui clima tropical quente e úmido, 
com estações definidas, que são: chuvosa (geralmente de janeiro à julho) e seca (geralmente de 
julho à janeiro). A precipitação média anual é de 1498mm. 
 
 
Figura 9: Mapa de localização de Cuiabá-MT 
 
21 
 
3.2 Tipo da Pesquisa 
A escolha do tipo de estudo depende da pergunta que se pretende responder. 
Tradicionalmente, a revisão sistemática é um estudo retrospectivo. Existe ainda a possibilidade 
de realizar a revisão sistemática com dados individuais (CASTRO, 2007). 
 Desse modo a metodologia empregada para desenvolvimento do projeto baseou-se no 
estudo de revisão sistemática e também na análise de dados, com o intuito de consultar toda 
literatura sobre Infraestrutura Verde, a fim de sintetizar informações sobre os conceitos, 
benefícios e analisar formas de aplicação voltadas à drenagem urbana, com proposta para 
implantação na cidade de Cuiabá-MT. 
 A pesquisa foi realizada através de documentos online, no período entre julho e 
novembro de 2021, através das plataformas online Google, Google Acadêmico, Scielo e Portal 
Capes. 
 As palavras chaves escolhidas para iniciar a pesquisa: Infraestrutura Verde (resultados 
aproximadamente 37.800.000), conceito de Infraestrutura Verde (7.660.000 resultados), 
benefícios da Infraestrutura Verde (9.590.000 resultados), formas de aplicação para 
Infraestrutura Verde (23.900.000 resultados), Drenagem Urbana (4.300.000 resultados) e 
Drenagem Urbana de Cuiabá (117.000 resultados). 
 Os resultados obtidos das pesquisas online passaram por critérios de avaliação com o 
intuito de escolher aqueles que abrangem mais sobre o tema. Os critérios são: (i) avaliação de 
acordo com o que o assunto do resumo engloba, (ii) leitura do artigo para identificar o assunto 
central e (iii) comparação do tema deste trabalho com o assunto do artigo pesquisado. De acordo 
com os critérios utilizados, foram selecionados materiais com informações referentes à 
definição de Infraestrutura Verde, seus benefícios e aplicações à Drenagem Urbana. 
 Foram selecionados também materiais que tratam especificamente sobre a Drenagem 
Urbana de Cuiabá-MT, a fim de se observar os principais locais com problemas de drenagem e 
pontos de alagamento. Dessa forma, posteriormente, será realizada análise de algumas 
Avenidas Sanitárias locais, a fim de que sejam analisados métodos e aplicações para serem 
empregados, com objetivo de sanar os problemas que impactam na fluidez de tráfego e conforto 
da população. 
 Por fim, notasse o grande aparato de conteúdos e dados, consistentes e seguros sobre o 
assunto, com objetivo de trazer bases sólidas ao trabalho, e também de forma sucinta as 
melhores e mais relevantes informações. Com o intuído de explanar, esclarecer e trazer soluções 
para o tema proposto. 
22 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
4.1 Problemas Encontrados 
 
 É notório a evolução urbana da cidade de Cuiabá, visto que o aumento populacional 
entre os anos de 1960 e 2010 foi de aproximadamente 952%, a população urbana que era de 
57.860 habitantes em 1960 chegou a 551,098 em 2010, em que 98,12% eram residentes na área 
urbana e somente 1,87% na área rural (CHEGURY, 2019). 
 
 
Figura 10: Evolução da área urbana de Cuiabá-MT 
Fonte: Cuiabá, 2012 
 
Pelo fato de a cidade ter surgido as margens do Rio Cuiabá, desde o início da 
colonização desconsideraram as cheias naturais, e também não se atentaram aos problemas 
decorrentes da utilização desenfreada de córregos como despejo de dejetos e materiais residuais 
(CUIABÁ, 2012). 
Mesmo com todos esses fatores, o município ainda não tem um Plano de Macro e Micro 
Drenagem, que são exigidos em planos diretores. A legislação urbana disponível, Lei 
Complementar n° 003, de 24 de dezembro de 1992, no Art° 15, constitui diretrizes especificas 
do desenvolvimento urbano na área de Saneamento e Drenagem, mas são estabelecidas apenas 
observações gerais, ou seja, não focam em problemas específicos. 
As diretrizes mencionadas anteriormente não criam metas, muito menos um Plano, 
dessa forma a Secretaria de Meio Ambiente e Saneamento foca apenas em problemas pontuais, 
tornando-se imprudente para resolver conflitos de macrodrenagem. Por exemplo, na década de 
1970 e ao longo dos anos, a maioria dos córregos foram canalizados para resolver problemas 
23 
 
de mobilidade, bem como de drenagem, dentre eles estão o córrego da Prainha na Avenida 
Tenente Coronel Duarte, Mané Pinto na Avenida Oito de Abril e Barbado nas proximidades da 
UFMT, entretanto, por se localizarem em áreas baixas, e por problemas de infraestrutura, vimos 
os problemas de alagamentos e enchentes até os dias atuais (HINZ et al, 2015). 
 
Figura 11: Mapa de córregos de Cuiabá – MT 
Fonte: Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano – IPDU. 
 
 O córrego da Prainha foi o primeiro a ser canalizado, em 1962, e posteriormente em 
1979 realizou-se sua cobertura total para eliminar o odor do despejo de dejetos e para construção 
da principal Avenida de Cuiabá, a Av. Historiador Rubens de Mendonça, dando origem assim 
as chamadas avenidas sanitárias, que basicamente é a cobertura por pavimentação, de um corpo 
hídrico. Essa região canalizada sofre com inundações constantes, gerando situações precárias 
para população, bem como impactos na fluidez de tráfego em dias de alta precipitação 
(CUIABÁ, 2010). 
 Outro ponto que gera problemas é na Av. Oito de Abril que sofre com recorrentes 
inundações por falhas no sistema de drenagem e o mal planejamento. Recentemente, no início 
de 2021 foram registrados alagamentos das vias por conta da enchente do canal do córrego 
Mané Pinto (DIÁRIO DE CUIABÁ, 2021). 
24 
 
 
 Figura 12: Alagamento Av. Prainha. Figura 13: Enchente do córrego da Av. 8 de Abril. 
 Fonte: Midia News, 2021. Fonte: G1, 2021. 
 
 A seguir, com base na pesquisa de Hinz (2015), será demonstrado o mapa com os 
principais pontos de alagamento da cidade, elaborado através de coleta de dados de reclamações 
realizadas no site da prefeitura e também em sites de notícia. 
 
Figura 14: Mapa de Pontos de Alagamento 
Fonte: HINZ et al, 2015. 
 
 Os principais pontos foram encontrados nas encostas dos córregos, sendo os principais 
o Barbado e Gambá, como no bairro São Matheus e Praeirinho, e também pontos no Pedra 90 
e Altos da Glória, além dos que já foram destacados anteriormente no texto. 
 
25 
 
 
4.1 Propostas para Avenidas Sanitárias em Cuiabá-MT 
 
 Cormier e Pellegrino (2008, p. 139) complementam Walmsley (2006) explicando que 
“os projetos de infraestrutura verde podem ser os trabalhos mais duradouros de nosso tempo, 
se pudermos conectá-los às pessoas”. 
 
O planejamento de uma infraestruturaverde propicia a integração da natureza na cidade, 
de modo a que venha ser mais sustentável. Favorece também a mitigação de impactos 
ambientais e a adaptação para enfrentar os problemas causados pelas alterações 
climáticas, como por exemplo: chuvas mais intensas e frequentes, aumento das 
temperaturas (ilhas de calor), desertificação, perda de biodiversidade, só para citar 
alguns. (HERZOG, 2010b, p.04). 
 
 Como visto anteriormente, são notórios os benefícios do uso da infraestrutura Verde, 
dessa forma, serão elencadas propostas para o uso de tipologias já mencionadas e especificadas, 
a fim de serem implantadas com objetivo de sanar problemas de alagamentos e enchentes 
recorrentes nos pontos citados, os quais prejudicam a fluidez de tráfego e o bem-estar dos 
usuários. 
 Tipologias propostas: 
a) Biovaletas: Implementar nas vias em que o declive do terreno beneficia o fluxo 
e a coleta de água pluvial. 
b) Canteiros Pluviais: Implantar em esquinas e laterais de áreas de convívio. 
c) Jardim de Chuva: Implementar em canteiros centrais ao longo das vias. 
 
Figura 15: A) Biovaleta, B) Canteiro Pluvial e C) Jardim de Chuva 
Fonte: Magalhães e Neri, 2018. 
 
26 
 
d) Pavimento Permeável: Implementar em ciclovias, calçadas e vagas de 
estacionamentos das vias. 
Figura 16: Pavimentos permeáveis. 
Fonte: Adriaarq.blogspot, 2014. 
 
 Devido à dificuldade de áreas verdes livres na região dos pontos estudados que 
possibilitariam a implantação de infraestruturas verdes detentoras de águas pluviais, como por 
exemplo as Lagoas Pluviais, foi priorizada a sugestão das infraestruturas verdes com funções 
de retenção de águas, o que já são muito eficientes na redução de alagamentos e enchentes. 
 Deve-se destacar também que as tipologias escolhidas contam com a possibilidade de 
possuir tubulações próprias que distribuem a água pluvial captada para o solo, reabastecendo o 
lençol freático da região, ou para as próximas estruturas do sistema verde até chegar aos leitos 
fluviais. Quando há saturação dessas estruturas, as águas são conduzidas para o sistema 
convencional de drenagem, evitando assim um transbordamento. 
 Com a utilização de todas as tipologias juntas, forma-se então as chamadas Ruas Verdes, 
demostradas a seguir: 
 
27 
 
 
Figura 17: Ruas Verdes. 
Fonte: Magalhães e Neri, 2018. 
 
 É importante também destacar que devido a Infraestrutura Verde ser um projeto que 
visa resultados a longo prazo, o ideal seria que seus métodos fossem incorporados desde a 
criação do Plano de Macro e Micro Drenagem do Município, de forma que não sejam utilizados 
apenas como uma intervenção para mitigar problemas, mas sim um ponto de partida para uma 
cidade sustentável promissora. 
 Considerando as proposituras de Benedict e McMahon (2002b), Herzog (2010b, p. 05) 
explica que planejamento urbano e a elaboração de projetos que contemplem as tipologias da 
infraestrutura verde “sejam de fato eficientes e eficazes, é preciso ter uma abordagem sistêmica, 
abrangente e transdisciplinar”, é necessário adotar alguns procedimentos técnicos, como: 
- Depende de um levantamento detalhado dos aspectos abióticos, bióticos e culturais. 
Inicialmente é preciso fazer um mapeamento dos condicionantes geológicos, 
geomorfológicos, hídricos (de preferência ter a bacia hidrográfica como unidade de 
macroplanejamento), climáticos, cobertura vegetal, uso e ocupação do solo. 
- Também é importante conhecer a biodiversidade local. Levantar dados e mapas 
históricos de uso e ocupação do solo, de hábitos e da cultura local. Conhecer mais 
profundamente o lugar. O processo deve ser dinâmico e flexível, além de efetivamente 
participativo, contando com representantes de todos os segmentos da sociedade que 
serão afetados pelo projeto. É necessário identificar os anseios e problemas trazidos pela 
comunidade, em busca de novas ideias, fruto da vivência e experiência do lugar. Esse 
engajamento dos usuários no desenvolvimento do planejamento e projeto é essencial 
para que a infraestrutura verde seja sustentável no longo prazo. O diagnóstico irá indicar 
quais as oportunidades e as limitações da área. (HERZOG, 2010b, p.05). 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 Como foi exposto desde o início do trabalho, é nítido que o processo de industrialização, 
juntamente com a urbanização desenfreada das cidades, gerou uma grave degradação ambiental 
nas áreas urbanas principalmente pela forma com que se deu o uso e a ocupação do solo nesse 
período e também devido à falta de planejamento por conta do crescimento exponencial da 
população urbana em um curto período de tempo. 
 Neste sentido, a revisão bibliográfica procurou explicar, que mesmo que esse tema seja 
pouco divulgado no Brasil, a Infraestrutura Verde é um método que propõe a 
28 
 
multifuncionalidade de um espaço, que além da inserção e valorização da natureza no ambiente 
urbano, contribui também na conexão da cidade e seu entorno, o qual beneficia o seu 
funcionamento e traz melhorias na saúde e qualidade de vida do ser humano. 
 Como alternativa e complementação aos sistemas convencionais de gerenciamento de 
águas pluviais, foram apresentadas as tipologias de infraestrutura verde aplicadas à drenagem 
urbana, as quais são: Canteiro Pluvial, Biovaletas, Jardim de Chuvas, Pavimentação Permeável, 
Lagoa Pluvial, Telhado Verde e Ruas Verdes. 
 Para contextualizar a pesquisa proposta, partiu-se de um estudo de caso da cidade de 
Cuiabá – MT, onde foram apresentados aspectos geográficos e socioeconômicos, evidenciando 
os problemas urbanos, principalmente alagamentos e enchentes em Avenidas Sanitárias 
decorrentes de uma combinação de fatores, que são: alta precipitação, impermeabilização do 
solo devido a grandes áreas pavimentadas, falha no sistema de drenagem e mal planejamento. 
 Visto isso, para solucionar os problemas encontrados, foram propostas a implantação de 
algumas tipologias de infraestrutura verde já mencionadas (Canteiro Pluvial, Biovaletas, Jardim 
de Chuvas, Pavimentação Permeável, e Ruas Verdes), com objetivo de aumentar a infiltração 
natural de água pluvial evitando o acumulo de escoamento superficial e saturação dos sistemas 
de drenagem, o que traz grandes benefícios também para a fluidez de tráfego das vias. Além 
disso, as implantações desses projetos valorizam as propriedades próximas, deixam os bairros 
mais bonitos, combatem o extremo calor no verão e ampliam os espaços públicos. 
 Diante do exposto, considerando todos os pontos apresentados, inclusive os dados 
positivos do exemplo da cidade de Portland nos EUA, conclui-se que há viabilidade na 
implantação da Infraestrutura Verde aplicada à Drenagem Urbana tanto para intervenções 
mitigadoras de eventuais problemas, bem como sua incorporação na elaboração de Planos de 
Drenagem Municipais. 
 Cabe dizer que para a aplicação concreta das propostas sugeridas é necessário ter uma 
pesquisa específica e detalhada do local, tanto para escolha e execução de cada sistema, como 
também da sua integração com o meio ambiente urbano. Há um longo caminho para o 
entendimento total da Infraestrutura Verde, sendo de suma importância a continuidade do 
desenvolvimento de novos estudos. 
 É necessário e inevitável a priorização da infraestrutura de forma sustentável, adotando 
projetos com responsabilidade socioambiental, que promovam a identidade local e a mobilidade 
urbana, de forma a contribuir com a construção de cidades sustentáveis, seguras e resilientes. 
 
 
29 
 
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