Serpentes e Ofidismo

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SERPENTES E OFIDISMO
NO BRASIL
Prof. Ms. Alex Luiz de Andrade Melo
Professor dos cursos de Medicina Veterinária, 
Engenharia Agronômica e Ciências Biológicas.
alex.melo@unifran.edu.br
2024
OFIDISMO
COMO RECONHECER UMA SERPENTE ?
COMO É SUA ANATOMIA?
O QUE É COBRA E O QUE É SERPENTE?
TODAS AS SERPENTES TEM VENENO?
O QUE É UMA SERPENTE PEÇONHENTA?
O QUE FAZER AO ENCONTRAR UMA SERPENTE?
QUANTAS PESSOAS SÃO MORDIDAS NO BRASIL?
O ENVENENAMENTO PODE MATAR?
QUAIS SÃO OS PRIMEIROS SOCORROS?
PRA ONDE DEVO LEVAR OS PACIENTES?
QUAIS SÃO AS OPÇÕES DE TRATAMENTO?
DEVO LEVAR A SERPENTE PARA O HOSPITAL?
POSSO TER O SORO NA MINHA FAZENDA?
VITAL BRAZIL, 1901
PUBLICAÇÃO DE VITAL BRAZIL
“A DEFESA CONTRA OPHIDISMO” 
COBRA 
X 
SERPENTE
Domínio Eukaria
Reino Animalia
Superfilo Deuterostomia
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata
Classe Reptilia (Amniota/Diapsida)
Subclasse Lepidosauria
Ordem Squamata
Subordem Serpentes
ONDE AS SERPENTES ESTÃO POSICIONADAS 
NA EVOLUÇÃO? 
HOJE
PASSADO
145200
Tetrapodophis amplectus
Cretáceo inferior 
113-125 milhões de anos
Chapada do Araripe - Brasil
Titanoboa cerrejonensis
Cenozóico - Paleoceno
60-58 milhões de anos
América do Sul
Lagarto
Lagarto ápoda
ou
Cobra-de-vidro
Anfisbênia
ou
Cobra-de-duas-cabeças
Serpente verdadeira
DISTRIBUIÇÃO DAS SERPENTES VERDADEIRAS 
NO MUNDO
3600 ESPÉCIES NO MUNDO (2900 ATUAIS E 600 PEÇONHENTAS)
392 ESPÉCIES NO BRASIL (63 ESPÉCIES PEÇONHENTAS)
Naja hannah
TRANSLOCAÇÃO DE ESPÉCIES
TRÁFICO DE ANIMAIS
ANATOMIA DAS SERPENTES
O VENENO NAS SERPENTES
ORGÃOS DO SENTIDO
ALIMENTAÇÃO
REPRODUÇÃO
FAMÍLIAS DE SERPENTES E SUAS RELAÇÕES
DE PARENTESCO 
• Famílias que ocorrem no Brasil
FAMÍLIA ANOMALEPIDIDAE
Liotyphlops beui
FAMÍLIA TYPHLOPIDAE
Typhlops schinzi
FAMÍLIA LEPTOTYPHLOPIDAE
Leptotyphlops sp.
FAMÍLIA ANILIIDAE
Anilius scytale
FAMÍLIA BOIDAE
SALAMANTA - Epicrates cenchria
VEADEIRA - Corallus hortulanus
ARARAMBÓIA - Corallus caninus
JIBOIA DO RIBEIRA - Corallus cropanii
FAMÍLIA BOIDAE
JIBOIA - Boa constrictor SUCURI - Eunectes murinus
SUCURI AMARELA - Eunectes notaeus
FAMÍLIA TROPIDOPHIIDAE
JIBOINHA - Tropidophis paucisquamis
FAMÍLIA VIPERIDAE – Bothrops
30 espécies de interesse
Jararacas,
Jararacussus
e afins.
ACIDENTES BOTRÓPICOS – 72,5% DOS CASOS
FAMÍLIA VIPERIDAE - Bothrops
Bothropoides erythromelas Bothrops cotiara
Rhinocerophis atrox Rhinocerophis alternatus
Bothropoides jararaca Bothrocophias hyoprora
Bothrops moojeni Bothriopsis bilineata
FAMÍLIA VIPERIDAE - Bothrops
FAMÍLIA VIPERIDAE – Crotalus durissus (= Caudisona durissa)
Cascavel
ACIDENTES CROTÁLICOS – 7,45% DOS CASOS
FAMÍLIA VIPERIDAE – Lachesis muta
Surucucu
ou 
Pico de Jaca
ACIDENTES LAQUÉTICOS – 3,13% DOS CASOS
FAMÍLIA COLUBRIDAE
Poucas espécies de interesse
Erythrolamprus aesculapii Elapomorphus sp.
Chironius sp. Atractus reticulatus
FAMÍLIA COLUBRIDAE
Mastigodrias sp. Liophis miliaris
Leptoderia annulata Hydrodinastes gigas 
FAMÍLIA COLUBRIDAE
Philodryas nattereri Philodryas patagoniensis
Waglerophis merremii Xenodon neuwiedii
FAMÍLIA ELAPIDAE
18 espécies de interesse
Micrurus sp. Micrurus frontalis
Micrurus lemniscatusMicrurus sp.
FAMÍLIA ELAPIDAE – Corais Verdadeiras
ACIDENTES ELAPÍDICOS – 0,74% DOS CASOS
CHAVE SIMPLIFICADA PARA IDENTIFICAÇÃO DE 
SERPENTES PEÇONHENTAS
OFIDISMO NO BRASIL
Revisão dos dados do
Século XXI
Fonte:
MACHADO, 2018
DATASUS/SINAN
NÚMERO DOS PRINCIPAIS AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA NO BRASIL
NÚMERO DE CASOS NOTIFICADOS 
2000 - 2017
NÚMERO DE ÓBITOS 2000 - 2017
INFLUÊNCIA DA SAZONALIDADE - 2017
NÚMERO DE NOTIFICAÇÕES/GÊNERO 
2007 - 2015
NÚMERO DE NOTIFICAÇÕES/GÊNERO/FAIXA ETÁRIA 
2007 - 2015
NÚMERO DE 
NOTIFICAÇÕES/GÊNERO/ESCOLARIDADE 
2007 - 2015
NÚMERO DE 
NOTIFICAÇÕES/GÊNERO/ETNIA 
2007 - 2015
NÚMERO DE NOTIFICAÇÕES/GÊNERO/SEXO 
2007 - 2015
NÚMERO DE 
NOTIFICAÇÕES/GÊNERO/TEMPO DE ATENDIMENTO 
2007 - 2015
TAXA MÉDIA DE LETALIDADE PELO TEMPO DE 
ATENDIMENTO - 2007 A 2015
PERCENTUAL DOS ACIDENTES OFÍDICOS
SEGUNDO OCUPAÇÃO, 2010 E 2015
PERFIL GERAL DOS ACIDENTES OFÍDICOS
NO BRASIL, ENTRE 2007 E 2015
• SEXO MASCULINO
• PARDO
• SEM ESCOLARIDADE 
• 20-59 ANOS
• PARTICIPA DE ALGUMA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA
• ACIDENTE BOTRÓPICO
• ENTRE O JOELHO E O PÉ
• ATENDIDO ENTRE 0 E 3 HORAS
COMO PROCEDER NO CASO DE UM ACIDENTE
• ACALMAR O ACIDENTADO
• LAVAR O LOCAL DA MORDIDA COM ÁGUA OU ÁGUA E SABÃO
• MANTER O ACIDENTADO HIDRATADO COM ÁGUA
• ACIDENTADO DEVE SER COLOCADO DEITADO
• MEMBRO OU LOCAL DA MORDIDA DEVE FICAR ACIMA DO CORPO
• PROCURAR AJUDA IMEDIATA 
• DESLOCAR O ACIDENTADO ATÉ LOCAL DE ATENDIMENTO DE REFERÊNCIA
• FOTOGRAFAR OU RECOLHER O ANIMAL
COLEÇÃO DE REFERÊNCIA DO HOSPITAL MUNICIPAL 
LOURENÇO JORGE - RJ
SINAIS E SINTOMAS DOS DIVERSOS TIPOS DE 
ACIDENTES POR SERPENTES NO BRASIL
Ptose palpebral
Fácies miastênica
Prof. Ms. Alex Luiz de Andrade Melo
alex.melo@unifran.edu.br
www.unifran.edu.br
Av. Dr. Armando Salles Oliveira, 201
14404 600
Franca SP Brasil
T 16 3711 8825
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