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19/01/2023 11:06 Saúde e segurança no trabalho
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Fatores de risco
Introdução
O risco, de modo geral, é uma ameaça ou perigo de determinada ocorrência.
Quando se diz que um indivíduo está correndo um risco, nada mais é do que ele estar
sujeito a passar por um episódio arriscado, ou seja, um episódio que pode gerar
alguma consequência.
Em administração, risco é a probabilidade de um evento acontecer (pode ser aleatório,
futuro e independente da vontade do homem), seja ele uma ameaça, quando negativo,
ou uma oportunidade, quando positivo.
Risco é uma medida dos prejuízos econômicos, danos ao meio ambiente ou danos
pessoais (mutilação, morte), tanto em relação à probabilidade com que aconteça
quanto à magnitude com a qual ocorra.
Não existe risco zero na presença de um perigo, porém existe a possibilidade de
minimizá-lo ou alterá-lo para níveis considerados aceitáveis e, dessa forma, não
apresentar consequências.
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Figura 1 – Trabalhador utilizando equipamentos de proteção individual (capacete, óculos,
máscara, protetor auricular tipo concha e colete)
É de suma importância para a profissão de técnico em qualidade o entendimento e o
domínio do que sejam os riscos ambientais, como eles estão divididos e como fazer a
identificação deles nos locais de trabalho, nas organizações, além do seu controle e
monitoramento.
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Conceito de fator de risco ambiental
Conceito de fator de risco ambiental
Segundo a Norma Regulamentadora 9 (NR-9), consideram-se fatores de risco ou
agentes ambientais “os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes
de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador”.
Os riscos nos locais de trabalho estão relacionados às características da organização,
do processo de trabalho e do ambiente. Cada tipo de atividade vivencia situações
particulares, além disso, é fundamental a identificação das prioridades de cada
momento.
Observe:
Fator de risco/perigo
Elemento com potencial inerente para causar lesões ou doenças ocupacionais. Pode ser
um agente físico, químico e/ou biológico, quando da análise dos fatores de risco dentro
dessa discussão. Há também fatores de riscos ergonômicos e de acidentes, mas que
não são o foco deste conteúdo. “Fator de risco” e “perigo” são termos equivalentes na
legislação brasileira.
Risco ou risco ocupacional
Combinação da severidade de uma consequência associada ao fator de risco e da
probabilidade de ocorrência deste.
Consequências
Lesões ou doenças ocupacionais que são originadas da exposição sem controle a um
fator de risco.
A diferença entre risco e perigo é quase imperceptível. O perigo sempre existe no
ambiente de trabalho, já o risco pode ser maior ou menor de acordo com a atitude do
trabalhador ou as condições do ambiente.
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Por exemplo, imagine que o funcionário da manutenção de uma empresa precisa fazer
uma operação em um quadro elétrico. A própria situação do quadro elétrico que
alimenta uma série de equipamentos, tomadas e iluminações já é um perigo.
Agora, suponha que o funcionário da manutenção inicie sua operação sem as luvas
necessárias para trabalho com energia elétrica ou sem desenergizar esse quadro
elétrico. Nesse caso, o risco de um acidente aumenta muito. No entanto, supondo que
o funcionário utiliza os equipamentos de proteção individual necessários e desenergize
o quadro elétrico, seu risco de realização da atividade diminui.
Figura 2 – Trabalhador realizando ajustes em um quadro elétrico desenergizado
Fonte: .
Acesso em: 29 set. 2021.
Quando se fala sobre perigos e riscos, normalmente se tem a referência a canteiros de
obras ou grandes indústrias. Realmente, nesses locais, a incidência do risco é maior.
Mas você já parou para pensar que mesmo um escritório ou qualquer
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Muitas vezes, esses ambientes são negligenciados, pois as pessoas têm uma falsa
sensação de segurança. Como exemplo, existem os riscos de quedas, choques,
queimaduras, perfurações e cortes. Algumas consequências que quedas podem causar
aos trabalhadores são fraturas, lesões, contusões e entorses. Já o choque elétrico pode
causar contração muscular tônica contínua, parada respiratória, fibrilação ventricular
do coração e queimaduras. É importante frisar ainda que os riscos em ambientes
administrativos, bem como suas consequências aos trabalhadores, não se limitam aos
exemplos citados.
Figura 3 – Exemplo de risco de queda e de choque em locais administrativos
De acordo com a Portaria n.º 3.214/1978, do Ministério do Trabalho, atual Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT), ligada ao Ministério da Economia, os
fatores de riscos ambientais são classificados em cinco tipos (físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e doenças ocupacionais). O objeto de estudo desta unidade
contemplará três deles: fatores de riscos físicos, fatores de riscos químicos e fatores de
riscos biológicos.
Esses grupos subdividem-se de acordo com as consequências que podem provocar,
tanto pela função das características físico-químicas dos agentes quanto pela sua ação
sobre o organismo, entre outros aspectos.
setor administrativo pode esconder sérios perigos e riscos?
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Riscos ambientais
Riscos ambientais
Segundo a NR-9, que trata do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, os fatores
de riscos ambientais podem ser subdivididos do seguinte modo:
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A NR-15 estabelece os limites de exposição dos riscos físicos, químicos e biológicos. Ou
seja, nessa norma, é possível verificar o nível máximo do agente físico ruído, por
exemplo, para que um trabalhador possa estar exposto no seu ambiente de trabalho
sem prejudicar seu estado físico.
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Você pode conferir os limites para todos os agentes físicos, químicos e biológicos na
NR-15. Pesquise na Internet essa norma, ela está disponível no site do governo do
Brasil.
A seguir, veja um detalhamento de cada risco mencionado no quadro anterior.
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Fatores de riscos físicos
Fatores de riscos físicos
Ao desenvolver as atividades, o trabalhador gasta uma certa quantidade de energia
para atingir o resultado. Quando as condições físicas do ambiente estão dentro dos
padrões aceitáveis, como o nível de ruído e a temperatura, ele produz mais e com
menor esforço. No entanto, quando essas condições fogem muito dos limites de
tolerância, esse trabalhador fica incomodado e irritado, o que ocasiona, muitas vezes,o aparecimento de queda de produção, cansaço, desconcentração e falta de motivação.
O que se conclui com tudo isso é que os fatores físicos do ambiente de trabalho
interferem diretamente tanto no desempenho do trabalhador quanto na sua produção.
Os fatores de riscos físicos se caracterizam por:
Existir um meio de transmissão (o ar, na maioria das vezes) para propagar sua
nocividade.
Agir sobre pessoas independentemente de manterem contato direto com a fonte do
fator de risco.
Ocasionar, em geral, lesões crônicas e mediatas.
Os fatores de riscos físicos nos ambientes de trabalho são identificados por meio dos
agentes físicos: ruído, vibração, temperaturas extremas (calor e frio), umidade,
radiações (não ionizantes e ionizantes) e pressões anormais.
Ruído
É qualquer sensação sonora considerada indesejável, por exemplo, no trabalho exposto
a barulhos de diversos equipamentos como furadeiras, prensas, serras etc.
São três os tipos de ruído: contínuo, intermitente e o de impacto ou impulsivo.
Ruído contínuo – São os ruídos cuja variação de nível de intensidade sonora é
muito pequena em função do tempo. São ruídos de bombas de líquidos,
engrenagens, motores elétricos, entre outros. Um exemplo são os ambientes de
trabalho que utilizem compressores de ar.
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Ruído intermitente – São os ruídos que apresentam grandes variações de nível
em função do tempo em que se apresentam, e são geralmente encontrados no
interior das empresas. São os ruídos mais comuns nos sons diários. Alguns
exemplos são trabalhadores expostos aos ruídos de máquinas e equipamentos
motorizados, atividades de manutenção (trabalhos manuais, afiação de
ferramentas, soldagem), trabalhadores expostos ao trânsito, entre outros.
Ruído de impacto – Apresenta intervalos superiores a um segundo e picos de
ruído de duração inferior a um segundo. São os ruídos que provêm de explosões e
impactos, característicos de prensas.
As consequências de exposição a esse agente podem ser: cansaço, irritação, dores de
cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho
digestivo, taquicardia e perigo de infarto.
Vibrações
É a oscilação por unidade de tempo de um sistema mecânico por meio do contato
(direto ou indireto) entre o trabalhador e o equipamento. Trabalhadores que utilizam
ferramentas como motosserra, martelos pneumáticos, furadeira manual e martelete
estão sujeitos a vibrações localizadas nos dedos, mãos e braços.
Existem também as vibrações generalizadas (recebidas por todo o corpo do
trabalhador). Elas se originam, por exemplo, de máquinas industriais de grande porte,
plataformas industriais, veículos pesados, tratores, retroescavadeiras, embarcações
marítimas, fluviais e trens.
As consequências de exposição a esse agente podem ser: cansaço, irritação, dores nos
membros superiores e inferiores, dores na coluna, doença do movimento, artrite,
problemas digestivos, lesões ósseas e lesões circulatórias.
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Figura 4 – Trabalhador da construção civil
Fonte: . Acesso em: 29 set.
2021.
Temperaturas extremas
Nos ambientes de trabalho, serão consideradas temperaturas extremas o calor e o frio
emitidos por meio de fontes artificiais, ou seja, câmaras frigoríficas para o frio e para o
calor, fornos, caldeiras e equipamentos/máquinas que irradiem calor.
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Calor – É uma sensação de desconforto em função de elevada temperatura. O
próprio calor solar atinge, em muitos casos, níveis elevados. Se esse calor não for
observado preventivamente, poderá constituir séria ameaça à saúde dos
trabalhadores de construção civil, rurais e de atividades executadas a céu aberto.
As consequências de exposição a esse agente podem ser: aumento da pulsação,
cansaço, irritação, choque térmico e fadiga térmica.
Figura 5 – Trabalhadores de uma fundição
Fonte: .
Acesso em: 29 set. 2021.
Frio – É uma sensação de desconforto por baixa temperatura em relação ao corpo
com consequente redução da capacidade funcional do indivíduo. São exemplos de
atividades expostas ao frio a embalagem de carnes e demais alimentos (frutas,
sorvetes e pescados), trabalho em câmaras frigoríficas (câmaras frias) e operação
portuária (manuseio de cargas congeladas). As consequências da exposição a esse
agente podem ser as doenças do aparelho respiratório, as queimaduras pelo frio
etc.
Umidade – É sensação de desconforto devido à exposição a ambientes nos quais
há uma quantidade anormal de vapor de água no ar. As atividades que contêm essa
exposição são aquelas efetuadas em áreas em que haja a utilização de água
durante todo ou grande parte da jornada de trabalho, como na lavagem de
veículos, tarefas em frigoríficos etc.
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Figura 6 – Trabalhadores de frigorífico
Fonte: .
Acesso em: 29 set. 2021.
Radiações
As radiações são formas de energia transmitidas por ondas eletromagnéticas.
Classificam-se em dois grupos: radiações ionizantes e radiações não ionizantes.
Radiação não ionizante – É uma forma de energia que se propaga no espaço
como ondas eletromagnéticas e não possuem energia necessária para deslocar
elétrons. Entre as radiações não ionizantes estão: micro-onda, laser, infravermelho,
ultravioleta. A radiação não ionizante tem facilidade de penetrar no organismo e a
intensidade dos riscos dependerá da potência e do tempo de exposição. O uso de
solda, por exemplo, produz radiação não ionizante. As consequências de exposição
a esse agente podem ser queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros
órgãos e problemas pulmonares.
Radiação ionizante – É uma forma de energia que se propaga no espaço como
ondas eletromagnéticas, e tem energia suficiente para desprender alguns elétrons
existentes nas moléculas dos tecidos humanos. Exemplos de exposição a estas
radiações são as atividades com raios x e medicina nuclear, o trabalho em usinas
nucleares. As consequências de exposição a esse agente podem ser: alterações
celulares, câncer, fadiga, problemas visuais e doenças ocupacionais.
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Figura 7 – Equipamento de raios X
Fonte: .
Acesso em: 29 set. 2021.
Pressões anormais
As pressões anormais dividem-se em hiperbáricas e hipobáricas.
As pressões hiperbáricas acontecem quando o trabalhador está sujeito a pressões
maiores que a pressão atmosférica. É possível citar como exemplos de trabalhos com
essa exposição os realizados em tubulações de ar comprimido, em máquinas de
perfuração e também os trabalhos executados por mergulhadores.
Quando o trabalhador estiver exposto às pressões hipobáricas, estará sujeito a
pressões menores que a pressão atmosférica, como quando o funcionário está
trabalhando em altitudes elevadas.
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Fatores de riscos químicos
Fatores de riscos químicos
Segundo a NR-9, consideram-se agentes químicos as substâncias, os compostos ou os
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória,nas formas de
aerodispersoides (poeiras, fumos, névoas e neblinas) e gases ou vapores, ou que, pela
natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo
organismo através da pele ou por ingestão.
A seguir, confira exemplos de agentes químicos e as consequências de exposição a
eles:
Poeiras minerais
Exposição a poeiras de sílica, asbesto, carvão e minerais. As consequências de
exposição a esse agente podem ser as doenças chamadas de silicose (quartzo),
asbestose (amianto) e pneumoconiose do minério de carvão.
Poeiras vegetais
Exposição a poeiras de algodão, bagaço de cana-de-açúcar. As consequências de
exposição a esse agente podem ser doenças chamadas bissinose (causada pela poeira
do algodão), bagaçose (causada pela poeira de cana-de-açúcar).
Poeiras alcalinas
Exposição a agentes com pH (potencial hidrogeniônico) elevado como a rocha calcário.
As consequências de exposição a esse agente podem ser doença pulmonar obstrutiva
crônica e enfisema pulmonar.
Poeiras incômodas
Exposição a outros tipos de poeiras como, por exemplo, pó de madeira. Essas poeiras
podem interagir com outros agentes agressivos no ambiente de trabalho, tornando-se
ainda mais nociva à saúde.
Fumos metálicos
Exposição a fumos de soldagem e derretimento de chumbo, por exemplo. As
consequências de exposição a esse agente podem ser doença pulmonar obstrutiva
crônica, febre de fumos metálicos e intoxicação específica, de acordo com o metal.
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Gases e vapores
Exposição a substâncias compostas, compostos ou produtos químicos em geral, por
exemplo, solventes, tintas etc. As consequências de exposição a esse agente podem
ser irritação das vias aéreas superiores, irritação da pele, dores de cabeça, náuseas,
sonolência, convulsões, coma, morte, ação depressiva sobre o sistema nervoso etc.
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Fatores de riscos biológicos
Fatores de riscos biológicos
Os riscos biológicos são causados por micro-organismos invisíveis a olho nu, como
bactérias, fungos, vírus, bacilos e outros. São capazes de desencadear doenças devido
à contaminação e à própria natureza do trabalho.
Riscos biológicos estão presentes nos trabalhos em laboratórios, indústrias
alimentícias, hospitais, abatedouros, entre outros.
Veja a seguir alguns exemplos de riscos biológicos e suas possíveis consequências:
Vírus, bactérias e protozoários
Podem causar hepatite, cólera, amebíase, AIDS (acquired immunodeficiency syndrome,
ou, como em português, síndrome da imunodeficiência adquirida), tétano, varíola,
gripe, varicela e raiva.
Fungos e bacilos
Podem causar infecções de pele e doenças pulmonares. A maioria dos fungos não é
vista a olho nu por seu tamanho muito pequeno.
Parasitas
São organismos que vivem em associação com outros, dos quais retiram os meios para
a sua sobrevivência. Podem causar doenças como malária, esquistossomose, doença
de Chagas, entre outros.
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Figura 8 – Trabalho em laboratório
Fonte: . Acesso em: 29 set. 2021.
Conclui-se, portanto, que qualquer atividade profissional é perigosa e tem seus riscos,
seja trabalhar construindo um prédio de dez andares, seja trabalhar com solda em
empresa metalúrgica ou mesmo trabalhar em um escritório. Por isso, é
importantíssima a atuação de todos os colaboradores na redução dos riscos, a fim de
tornar o trabalho possível e mais seguro.
19/01/2023 11:07 Saúde e segurança no trabalho
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Referências
Referências
KOLLURU, R. Risk Assessment and management: a unified approach. In: KOLLURU, R.;
BARTELL, S.; PITBLADO, R.; STRICOFF, S. Risk assessment and management
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Massachusetts: McGraw Hill, 1996. chap. 1, p. 1.3-1.41.
SHINAR, D., GURION, B.; FLASCHER, O. M. The perceptual determinants of workplace
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BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978.
Atualizada pela Portaria n.º 6.730, de 9 de março de 2020. Aprova a nova redação da
Norma Regulamentadora n.º 1 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos
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BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978.
Atualizada pela Portaria n.º 6.735, de 10 de março de 2020. Aprova a nova redação da
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agentes físicos, químicos e biológicos. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília/DF, 9 mar. 2020.
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https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-2.309-de-28-de-agosto-de-2020-
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BRASIL. Ministério da Economia – Secretaria de Trabalho. (26 de Julho de 2021). NR-
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https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-
19/01/2023 11:07 Saúde e segurança no trabalho
file:///C:/Users/Administrador/Downloads/chamado363786/sst/semana6/s6_5_7-referencias.html 2/2
regulamentadoras/nr-09-atualizada-2019.pdf.
ROJAS, Pablo. Técnico em segurança do trabalho. Porto Alegre: Bookman, 2015.

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