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Impresso por Prof Lara, E-mail laraprof5@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais
e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 03/07/2024, 18:13:53
LITERATURA DE CORDEL
Acadêmicos (a): Maria Leila Souza da Silva e
Jaqueline Portilho Lima
Tutor Externo (a): Maria Elane da Costa
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo investiga a contribuições da literatura de cordel para o ensino,
e analisar a relação entre a literatura de cordel e a leitura. Pode ser visto como uma cultura
que retrata a visão de mundo e expressa conhecimento pessoal e cultural, daí a sua relação
com a leitura em sala de aula, como o ensino na escola. E um conteúdo que pode ser
trabalhado de forma dinâmica e surpreendente pode configurar estratégia eficiente tanto na
construção do conhecimento como no aprimoramento do aprendizado. A didática tradicional,
acusada de falta de interatividade e conexão pedagógica, pode se servir da simplicidade dos
versos em cordel para aproximar os alunos de alguns temas. Encontrar o tom da participação
do aluno em sala de aula é fundamental para que o professor consiga desenvolver a
capacidade de absorção com reflexos satisfatórios no comportamento, aproveitamento e
resultados. Para a realização deste estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica em obras
de autores nacionais, com o intuito de compreender a importância desse gênero literário. Foi
utilizado como instrumento de coleta de dados um roteiro elegendo categorias como: leitura,
letramento, ludicidade, ensino em sala de aula. Os resultados do estudo mostram a
importância da literatura do cordel e a sua abrangência, uma vez que o cordel apresenta a
cultura de um povo e o ensino não pode ficar distante dessa cultura. O gênero cordel em sala
de aula além de ser dinâmico, pode contribuir no processo de aprendizagem do aluno, pois ele
concede a chance de um entendimento social e crítico do educando. Destaca também a
importância do ato de ler no processo de letramento do aluno a partir da sua realidade
apresentada nos cordéis.
Palavras-chave: Literatura de cordel, Prática pedagógica, desenvolvimento da leitura em sala
de aula.
1. INTRODUÇÃO
Sabemos que nos dias atuais o ensino apresenta grandes desafios e pôr está razão e muito
importante apresentar aos alunos as diversidades dos gêneros textuais, este trabalho procura
da ênfase da utilização do cordel no processo de letramento em sala de aula. É evidente que
trabalhar com gênero textual cordel é dinâmico e capaz de despertar a criatividade dos alunos
incentivando-os na tarefa de ler, recitar e escrever folhetos. Considerando que a Literatura de
Cordel já fez parte das nossas tradições, antes da chegada das mídias que nos trouxe um
mundo de inovações de novidades, que nos atrai e faz com que deixemos de lado as nossas
próprias origens culturais, a Literatura de Cordel é de suma importância nesse resgate das
nossas raízes culturais. Ela dá ênfase tanto à riqueza, quanto à expressividade da nossa
cultura. Portanto, é uma maneira de despertar o senso crítico, econômico, político e histórico
dessa manifestação popular. Pensando assim, levar a Literatura de Cordel até à escola
significa motivar o aluno a conhecer mais da formação cultural do nosso povo, pois o ui na
sua temática não narra apenas ficção, mas também fatos acontecidos que retratam o cotidiano
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e a realidade vivida por esses cordelistas. Além do mais, pode ser utilizado como um
importante instrumento no processo de incentivo à leitura com foco na oralidade, já que são
fáceis de memorizá-los. Sendo o Cordel uma das mais expressivas formas da cultural
nordestina, e nós como descendentes dessa cultura não podíamos deixar essa tradição
desaparecer. Acreditando que a Literatura de Cordel é um ótimo gênero textual, visto que é
dinâmico e com certeza irá promover encantamento e envolvimento dos alunos, a escola deve
abrir as portas para esta experiência e conhecimento com a literatura popular como um todo, é
uma conquista de maior importância.Ao trabalhar literatura de cordel em sala de aula
devemos desperta no aluno a curiosidade de conhecer novas histórias, leva-los a fazer parte
daquele momento, como um novo autor que será capaz de expor suas ideias e construir seu
próprio conhecimento, colaborando assim, com o processo de formação do cidadão crítico e
social.
 Podemos perceber no cordel um meio de leitura diferenciada por estar ligada à cultura
popular de um povo, que rima, ri, escrever e faz história em forma de poesia. Muitos são os
poetas que se destacam nesse estilo de literatura. Portanto, se faz necessário, meio para que
essa cultura não seja esquecida pelo povo, por isso convém levar o cordel à sala de aula e
fazer que os alunos se tornem além de leitores, bons escritores. Quando a leitura é atrativa,
inovadora, ousada, os alunos passam a tomar gosto pela mesma, tornando-se assim, cidadãos
preparados, cultos e conhecedores de sua cultura.
 No Brasil o cordel e conhecido em folhetos é um gênero literário popular escrito
frequentemente na forma de rima, originada em relatos orais e depois impressoem relatos
orais. O é a principal forma de circulação, sempre com número de páginas múltiplos de quatro
em pequeno formato. Circula por várias cidades do Nordeste por meio de vendedores
ambulantes, nas feiras e nas ruas do comércio. É possível encontramos cordel em sítios
especializados.
O gênero Cordel configura-se por trabalhar a oralidade do aluno visto que esta
habilidade é aperfeiçoada na escola, muito embora o aluno já chegue à escola sabendo se
comunicar, mas é necessário desenvolver na mesmo atividade que favoreçam o gosto por
textos em que se exercita a oralidade. Segundo Porto (2009) 
[...] no processo de ensino-aprendizagem da língua,o professor deve
promover situações que incentivem os alunos a falar, a expor e debater
suas ideias, percebendo, nos diferentes discursos, diferentes intenções.
 Deve promover ainda atividadesque possibilitem ao aluno tornar-se um
falante cada vez mais ativo e competente. [...] o professor deve planejar e
 desenvolver um trabalho com a oralidade[...] (p. 22). 
De início a leitura pode apresentar dificuldade tanto para o aluno como para o
professor. E nesse contexto que a criatividade do professor dever criar possibilidade e meios
que facilite o aprendizado, a literatura de cordel facilita a desenvoltura e o aprendizado dessa
modalidade devido seu ritmo e de sua aproximação na poesia popular com os acontecimentos
reais e por apresentar uma linguagem próxima do cotidiano do aluno. Além do mais, a leitura
oral de Cordéis possibilita também que os alunos percebam a beleza da cultura popular
através da experiência concreta de leitura das mais variadas obras em vez de se apegar a
modelos teóricos que futuramente são facilmente confrontados com outros estudos. Vale
salientar que o próprio gênero Cordel surgiu da modalidade oral. Ele possui um caráter
fortemente oral tanto na composição quanto na transmissão. 
Na década de 1920, os contadores em geral se agrupavam nas casas-grandes ou em
residências urbanas organizando festejos para participarem de desafios (denominada peleja)
ou contar versos próprios ou alheios. O folheto impresso demorou a surgir porque esses
poetas escreviam suas composições em tiras de papel ou em cadernos, mas não tinham a
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intenção de publicá-loscomo folhetos. No entanto, por volta de 1930 a publicação de folhetos
passou a ganhar grande relevância. Muitos desses poetas após conseguirem editar e vender
seus folhetos, passaram a se dedicar mais à produção de seus versos e assim se organizaram
os Cordéis que hoje temos acesso nos mais variados temas. Analisando essas modalidades
orais da poesia popular e aproveitando os tão diferentes temas que são tratados nos folhetos, o
Cordel deve ser uma das opções de leitura na sala de aula. Para isso, é preciso ressaltar que do
mesmo modo que os cordéis nasceram na oralidade, necessitam também ter uma realização
oral adequada. 
 Para que a leitura aconteça e preciso comunicação, restringir o cordel a uma leitura
silenciosa e enfraquecer sua recepção e aceitação, para isso e preciso dá o pode voz ao folheto
de cordel em sala de aula. Diante desta metodologia de leitura. (Pinheiro apud Lima, p.6)
declara que: 
Nossa perspectiva busca enfatizar o folheto como Literatura - e não
Meramente como informação, jornalismo eoutras abordagens de caráter
pragmático. Qualquer que seja a escolha, um aspecto precisa ser reforçado: 
o folheto é para ser lido. Ele pede voz. A sala de aula nos parece bastante
 adequada para a vivência da leitura de folhetos, uma vez que poderá ser
transformada num lugar de experimentação de diferentes modos de
realização oral. (PINHEIRO, 2007, p. 39). 
Diante da visão do autor a leitura oral se faz necessária em sala de aula para que os
alunos tenham contato com os mais diferentes tipos de textos literário e não somente a
informações sobre literatura e seus períodos, mas sobre literatura popular, levando os alunos a
ser tornarem leitores reflexível a partir de experiências com as mais diferentes e variadas
maneiras que possa levar o homem a usa para narrar seus sentimentos e seus conflitos sociais.
Portanto, a oralidade precisa ser usada, para avaliar a progressivamente, devendo considerar, a
participação do aluno, a sua exposição, a fluência de sua fala, a participação organizada, o seu
desembaraço e a sua contribuição, a linguagem ocorre por meio dos gêneros textuais.
De acordo com Marcuschi (2008),
Os gêneros textuais são textos que encontramos em nossa vida diária e que
apresentam padrões sócio comunicativo característicos definidos por 
composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente
realizados na integração de forças históricas, sociais, institucionais e 
técnicas. (MARCUSCHI, 2008, p. 155). 
 Para o autor cada gênero possui uma particularidade e utilidade na qual cumpri suas
funções comunicativas. Sendo, assim cada gênero textual tem como objetivo orientar e
direcionar o trabalho do professor com a linguagem em sala de aula. Pois é na escola que o
professor deve procurar trabalhar com a diversidade de gêneros textuais tratando cada um de
acordo com as condições, materiais de que os alunos dispõem fora da escola, ou seja, devem
ser levadas em consideração as condições socioeconômicas do aluno. Como bem aborda os
Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 71), “Formar leitores é algo que requer
condições favoráveis, não só em relação aos recursos materiais disponíveis, mas,
principalmente, em relação ao uso que se faz deles nas práticas de leitura”. O Parâmetro
Curricular Nacional enfatiza que para formar leitores é necessária a junção de vários recursos
e, principalmente como será conduzido o trabalho com o gênero textual em estudo, pois
apenas ler e fazer interpretação não leva o aluno a reconhecer a verdadeira importância e a
função social da leitura e da produção de diversos gêneros textuais.
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 Para se obter o domínio dos gêneros, e desenvolver sua capacidade e melhorar seu
desempenho, e preciso criar meios quer permitam prever o quadro de sentidos e
comportamentos nas diferentes situações de comunicação nas quais se deparam
cotidianamente. Esse conhecimento possibilita de antemão a melhor escolha de vocabulário
para a ocasião e ainda a adequação de uma prática social. No que diz respeito ao trabalho com
a Literatura de Cordel na sala de aula se dar devido à grande proporção que a cultura popular
tem na sociedade, já que a Literatura de Cordel é conhecida como patrimônio histórico e
cultural do povo nordestino e brasileiro. A utilização do Cordel no ambiente escolar deve
explorar todas as possibilidades de sentidos oriundos do texto como as vozes sociais que
tratam de vários temas.Logo, o Cordel como gênero do discurso contribui na formação do
aluno possibilitando o domínio de outros conteúdos. O professor poderá mostrar as variantes
regionais, o conceito de moralidade e de religiosidade do povo brasileiro, despertar nos alunos
interesse pela criação de poemas, conduzi-los para que conheçam e compreendam como é
retratada a realidade nesses poemas. Para se trabalhar com cordel se faz necessário criar
procedimentos metodológico que oriente o trabalho, e que favoreça o diálogo com acultura da
qual o aluno emana e poderá buscar novas vivências e conhecimentos, além do mais propiciar
ao mesmo conhecer a contribuição do Cordel na formação do povo brasileiro.
 Em pleno século XXI, podemos nota como é difícil, a prática educativa em sala de
aula, promover um ensino e aprendizagem de qualidade nos dias atuais e garantir a formação
de aluno na sociedade e não para a sua reprodução. Demostra o potencial e habilidades dos
alunos e forma-los para o exercício da cidadania representa um grande desafio que compete a
nos educadores tomamos consciência de nossas ações pedagógicas, que muitas das vezes não
correspondem à realidade dos alunos.
 Segundo Freire (1980, p. 26) “A conscientização não pode existir ‘práxis’, ou melhor,
sem o ato de ação-reflexão. Essa unidade dialética constitui, de maneira permanente, o modo
de ser ou de transformar o mundo que caracteriza o homem”. Diante desta perspectiva, a
literatura de cordel dá possibilidades para concretização desse objetivo e ajuda a superar os
desafios, estimulando a prática da leitura e intepretação de textos. Segundo Almeida (Abreu
apud Filho, 2004, p.200), “os folhetos são eficazes por serem escritos em versos compostos
segundo um padrão que favorece a realização de sessões coletivas de leituras em voz alta”.
Proporciona também a prática da escrita e valoriza o potencial artístico e criativo do ser
educando. Sabe-se que o educador, na sua prática pedagógica em sala de aula, se encontra em
meio às grandes responsabilidades que incluem o cumprimento de uma ação docente
competente e séria; que partem de concepções ideológicas, políticas e éticas na experiência de
ensinar-aprender Freire (2013) diz que: 
Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender
participamos de uma experiência total, diretiva, política, ideológica,
gnosiológica,pedagógica, estética ética, em que a boniteza deve achar-se
de mãos dadas com adecência e com a seriedade. (FREIRE, 2013. p.26). 
 O que podemos perceber, que é necessário criar meios de ensino e aprendizagem que
proporcione efetivamente o desenvolvimento das capacidades e habilidades dos alunos,
partindo das dificuldades encontradas na sua realidade escolar, devemos para refletir sobre o
papel na promoção do ensino qualitativo e da aprendizagem promissora dos educandos, tendo
como alicerce a literatura de cordel na construção do saber. Para o alcance das metas
planejadas pela escola, em relação ao desempenho integral do aluno, discutir as possibilidades
de programar um ensino que supere as espinhosas dificuldades no percurso. As atividades
realizadas pelo docente por meio do uso da literatura de cordel possibilitam o
desenvolvimento da leitura e da escrita; sendo essas habilidades necessárias paraa vida do
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homem em sociedade. Partindo da importância da leitura e escrita, pode-se dizer que são duas
dimensões muito explícitas na literatura popular. A leitura, pelo simples ato de ler e
interpretar os versos e imagens de xilogravura, sabendo que a leitura não se dá apenas na
decodificação de letras, mas, também na compreensão imagética, na leitura sobre o mundo e
seus vários contextos políticos, sociais, ideológicos, entre outros. Já a dimensão da escrita,
apresenta-se na literatura popular através da construção dos versos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O cordel e uma literatura popular que se origina da oralidade, pois, surgiu através de
narrativas orais, contos e cantorias que surgiram os primeiros contos de cordéis. E
considerado um gênero literário, que é elaborado em versos, no qual a rima, a métrica e a
oralidade se tornam suas maiores características. Por apresentar uma linguagem coloquial,
traz consigo o humor, a ironia e o sarcasmo como uma forma de abordar termas históricas e
atuais. O cordel apresenta uma grande quantidade de riquezas literárias, além de trabalhar a
escrita, essa literatura tem sido pouca valorizada em sala de aula, poucos alunos a conhecem,
ou, ao menos se ouviu falar sobre literatura de cordel. Geralmente, isso acontece pelo fato de
não estar presente nos planejamentos de ensino como um método para se trabalhar leitura e
escrita. Está cada vez mais difícil despertar no estudante o hábito da leitura e da escrita. Na
era digital, as palavras são abreviadas, e a oralidade reduzida, dificultando assim, o
desenvolvimento dessas duas funções. O professor deve desperta no aluno o interesse pela
leitura, e literatura de cordel e um bom tema para isso. 
 Quando trabalhamos leitura em sala de aula devemos fazer com que o aluno desperte a
curiosidade de conhecer novas histórias, sentir-se cada vez mais parte daquele momento,
como um novo autor que será capaz de expor novas ideias e construir seu próprio
conhecimento, colaborando assim, com o processo de formação do cidadão crítico e social.
Tendo em vista que a literatura de cordel tem sido esquecida tanto no âmbito popular, como
na educação, entre as paredes de sala de aula. Percebe-se no cordel um meio de leitura
diferenciada que está ligada à cultura popular de um povo, que rima, ri, escreve e faz história
em forma de poesia. Muitos são os poetas que se sobre sai nesse estilo de literatura. Portanto,
se faz necessário um meio para que essa cultura não seja esquecida pelo povo, por isso
convém utilizar o cordel no processo educativo e fazer com que os educandos se tornem além
de leitores, bons escritores. Quando a leitura é atrativa os alunos passam a tomar gosto pela
mesma, tornando-se assim, cidadãos preparados, e conhecedores de sua cultura. 
 Podemos perceber que a leitura está presente em nossa vida desde o nosso
nascimento, onde o bebê passa a ouvir ruídos externos, enos demais desenvolvimento dos
sentidos da criança que passa a responder a esses sons, essa fase e a que compete uma série de
fatores psíquico e ambientais que interagem e se transformam, conforme a criança vai ouindo
e vendo o mundo em seu redor, muito antes da entrada na educação tida como “formal” ou
institucional, onde até pouco tempo atrás se começava os programas de leitura. Segundo
Reyes (2010, p. 20) Mary Eming Young, que é uma especialista em desenvolvimento infantil:
“A primeira infância, definida como o período que vai desde o nascimento até os seis meses
de idade – e em particular o intervalo de zero a três anos – oferece oportunidades únicas para
transformar o curso de desenvolvimento das crianças mais vulneráveis.” Então, não temos
dúvidas dos benefícios da leitura para o desenvolvimento das crianças, e principalmente nas
séries iniciais, e neste período que precisamos refletir a importância de levamos em
consideração todo o conhecimento prévio que a criança chegar à escola de ensino infantil, o
educador dever desperto esse conhecimento que a criança tem do mundo que lhe rédea. É
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nesse contexto que Paulo Freire (2001, p.23) defende a leitura de mundo como um processo
fundamental da introdução da leitura em sala de aula: 
Ler é uma forma de estar no mundo. Desde nascimento a criança aprende a ler o 
mundo em que vive. Lê- se nos céus as nuvens que anunciam a chuva. Lemos as 
cascas das frutas se elas estão verdes ou maduras. Lemos os sinais de trânsito se 
pode atravessar a rua e quando aprendemos a ler livros, a leitura das letras do papel é 
uma outra forma de leitura do mesmo mundo que já líamos antes de sermos
alfabetizados. 
Para o auto o processo de desenvolvimento cognitivo do ser humano precisar se 
considerado para que a prática pedagógica ajude no processo de aprendizagem do aluno. A 
criança ao chegar à escola tem seu primeiro contato com a leitura através de imagens, e onde 
devemos respeitar cada nível de aprendizagem da criança, para que ela desenvolva e assim 
construa sua estrutura cognitiva. Nesse estágio, a criança tem mais facilidade de compreender 
a importância da leitura em seu cotidiano, isso ocorre num processo natural e dinâmico, onde 
ela precisa ser incentivada à leitura. A criança passa até contato com a leitura do momento 
que chegar ao mundo, pois é nesse período que o bebê começa a ter suas primeiras relações 
com as pessoas e com o ambiente em que vive. Diante disso, destacamos Paulo Freire (1982), 
que defende a percepção da leitura de mundo da seguinte maneira: 
"A leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a 
continuidade da leitura daquele... De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe
e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo, mas por
certa forma de "escrevê-lo" ou de "reescrevê-lo", quer dizer, de transformá-lo através
de nossa prática consciente." (Freire, 1982, p.22). 
 Para o autor a leitura faz parte de uma política social, no qual a criança criar no seu
mundo o seu primeiro livro de leitura a ser lido. Isso faz perceber que a leitura de mundo, nos
remete a ver uma relação entre leitura e a literatura de cordel, por ser um gênero que respeita a
cultura popular de um povo, onde a mesma é resgatada em versos e prosas, a fim de relatar as
histórias com bases nos acontecimentos do lugar, destacando principalmente as características
da realidade dos povos, proporcionando ao professor trabalhar em sala de aula com texto
literário que esteja mais próximo do mundo do aluno. Perante isso, nós voltamos para o que
diz os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN que asseguram: 
É importante que o trabalho com o texto literário esteja incorporado às práticas
cotidianas da sala de aula, visto tratar-se de uma forma específica de conhecimento.
Essa variável de constituição da experiência humana possui propriedades
compositivas que devem ser mostradas, discutidas e consideradas quando se 
trata de leras diferentes manifestações colocadas sob a rubrica
geral de texto literário (BRASIL, 1997a, p. 29). 
O cordel é um gênero literário que incorpora as práticas cotidiana, por conter uma
linguagem clara e direta. Suas narrativas abordam desde contos infantis, contos populares,
histórias locais, versões de clássicos da literatura universal e temas do cotidiano. Em suas
fantásticas narrativas, tudo pode e tudo se permite. Nas viagens fantásticas dos cavalos
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encantados é que se aprende a aridez real do solo fértil, das reses magras e da alegria
estampada nos rostos rudes dos sertanejos com a manifestação dos primeiros pingos de chuva.
Nesse processo, num ambiente em que o analfabetismo era regra, a escrita poética dialoga
intimamente com a oralidade. Afinal, a fala, que veio antes da escrita, crava um signo de sons
que se faz gesto. Por ser umapoesia, sempre foi atrativa pelo fato de ser escrita em versos, e o
cordel se trata de um gênero poético recitado em rima, que embora de linguagem informal
possa ser inserido no planejamento didático das aulas, estabelecendo assim uma relação entre
o educador, o educando e a realidade do lugar. É precisamente a fala que primeiro contribui
para o processo formativo. São através dos sons que se desenvolvem as primeiras percepções
do ser humano. A criança, ao som da fala, atende ao comando do pai ou da mãe, interage com
as outras crianças e com o ambiente, com a cultura. Os primeiros sons se fazem fonemas, se
fazem vozes e nominam objetos, nominam o mundo. É no processo de construção do
conhecimento, no ambiente de uma cultura letrada que o som ganha forma e faz da escrita a
notação da fala.
É importante que o trabalho com o texto literário esteja incorporado às prá%cas
co%dianas da sala de aula, visto tratar-se de uma forma especí*ca deconhecimento. 
Essa variável de cons%tuição da experiência humana possui propriedades 
composi%vas que devem ser mostradas, discu%das e consideradas quando se trata
de ler as diferentes manifestações colocadas sob a rubrica geral de texto literário
(BRASIL, 1997a, p. 29). 
 A poesia e sem dúvida um tipo de texto muito atrativo pela forma que é escrito em
versos, o cordel e um gênero poético pois e recitado em rima, embora que sua linguagem seja
informal, ele pode ser inserido nas aulas, estabelecendo assim uma relação entre o educador, o
educandoe a realidade do lugar. No poema a linguagem recupera sua originalidade primitiva,
mutilada pela redução que lhe impõem a prosa e a fala cotidiana. A reconquista de sua
natureza é total e afeta os valores sonoros e plásticos tanto como os valores significativos.
Diante disso, podemos ver a poesia em rima como uma forma de ser trabalhar todo o processo
letrado do aluno, tendo em vista que podemos encontramos diversas formas lúdicas que
podem colaborar com o ensino, os jogos pedagógicos possuem uma grande variedade de
escolha, não podemos disser que a literatura de cordel está distante das metodologias
pedagógicas, principalmente nas aulas de língua portuguesa que são direcionadas
inclusivamentenos anos iniciais do ensino fundamental.
 O cordel apresentar rimas e versos, são características muito importante para sua
construção e ao mesmo tempo ele mostra nosso cotiano. E essa essência que faz com que o
cordel se torne mais chamativo ao público, seja onde for apresentado mesmo em uma sala de
aula o cordel, e muito importante no processo de letramento do aluno, pois apresenta uma
leitura de mundo, onde a criança vivencia os fatos sociais, são títulos populares que mostram
traços e fatos locais da realidade de um povo que são de grande importância. A leitura de
cordel pode ser apresentada aos alunos na forma escrita ou oral, sabemos que os professores
enfrentam muitas dificuldades em relação a incentivar o aluno a ler. Para desperta o gosto
pela leitura no aluno o educador precisa criar meios que possam despertar esse interesse. A
utilização da literatura de cordel em sala de aula pode se transformar em um instrumento de
grande ajuda para que o professor apresente a leitura de forma dinâmica, e ao mesmo tempo,
uma forma de resgatar a cultura local, colaborando assim com a relação professor-aluno com
as raízes literárias de forma simples e produtiva. 
 O processo de letramento ainda é visto como uma grande dificuldade, pois os alunos
mostram pouco interesse por literatura, Mesmo assim, as rodas de leitura e interpretação de
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texto estão presentes em sala de aula, com intuito de despertar no aluno o gosto pela leitura,
mais sabemos que muitas das vezes a metodologia utilizada não consegue transformar a
leitura em algo prazeroso, pois o educador esquece-se de adaptar esse momento a realidade
social do estudante. É nesse contexto que podemos fazer algo inovador para as aulas de
leitura, pois, a literatura de cordel tem como uma das principais características narrar à
realidade social, trazendo sentimento e conhecimento da cultura de um povo. Conforme
afirma Helder Pinheiro e Ana Cristina (2001, p.56) 
A literatura de cordel ao longo de sua história tem sido instrumento de lazer, de
informação, de reivindicações de cunho social, realizadas, muitas vezes, sem uma
intencionalidade clara. Mais recentemente, podemos apontar no cordel uma 
acentuação do caráter de denúncia de injustiças sociais que há séculos estão 
presentes em nossa sociedade. (Helder Pinheiro e Ana Cristina, 2001, p.56). 
Diante da afirmação dos autores, podemos destacar que o cordel trabalhar também a
relação social dos alunos, por ser uma leitura poética, para pode despertar os primeiros
interesses nos alunos o professor,deve introduzir a literatura de cordel através de rodízio de
leitura instigando textos mais interpretativos, gestuais, para que o educando perceba a
estrutura literária que esse gênero apresenta e a leveza de brincar com versos. A interação
social nos remete a informação dos fatos que acontecem no ambiente em que vivemos.No
entanto, o cordel vai muito além de apenas um folheto informativo.
Pinheiro e Lúcia (2001, p.69), afirmam que:
 Na sala de aula de aula é importante que o professor tenha sempre a preocupação em 
 não transformar o folheto em mero relato jornalístico. O que interessa é perceber 
como o poeta se posiciona diante da história, tendo sempre em vista o caráter
ficcional desta produção. (Pinheiro e Lúcia, 2001, p.69).
Na opinião do autor, o educador precisa instigar o aluno a pensar sobre os ideais do
autor e construir seu conhecimento e defender seu ponto de vista em relação aos diversos
temas abordados. Porém e necessário que o professor elabore planos de aula para aplicar o a
utilização do cordel no processo educativo, levando em consideração a realidade social,
econômica do aluno. Entre essas diversas metodologias utilizando o cordel pode auxiliar o
professor em sala de aula no processo de ensino e aprendizagem dos educandos, as gravuras
aparecem como uma forma de expressão, de descrever, através de desenhos, a história que é
contada nos folhetos de cordel, onde em suas capas as xilogravuras são destaque. Esse
processo de criação trabalha no aluno a formação de ideias para a construção de um
conhecimento, voltado para a questão de valores sociais e éticos que tanto é trabalhada com
os alunos no cotidiano escolar, mas para que isso aconteça é necessário que esse tipo de
gênero esteja entre as ideias de ensino, pois, com bons planejamentos e objetivos bem
traçados o cordel pode trabalhar no aluno, a criatividade, a execução de conceito de mundo,
onde o aluno será capaz de contar suas próprias histórias através do seu ponto de vista e sua
realidade pessoal e comunitária. 
A literatura de cordel traz consigo um rico acerco literário que enriquece a leitura em 
sala de aula com seus versos e rimas, como já foi citado anteriormente. O cordel abraça vários
recursos metodológicos que ajudam o professor no processo de ensino aprendizagem do 
aluno. Como a rima poética é uma característica muito forte do cordel, a música pode ajudar a
trazer sentimentopara esses versos e uma melhor compreensão por parte de todos, 
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transformando a aula mais prazerosa. Ao analisarmos as ideias dos autores Ana Cristina 
Ribeiro e Helder Pinheiro (2001), foi possível entender o quanto é importante a poesia de 
cordel em sala de aula, pois leva-nos a entender o quanto e valioso trabalhar esse gênero nos 
planejamentos pedagógico de forma dinâmica e atrativa. A poesia e trabalhadas em sala de 
aula de maneira limitada, isso se dá por falta de apoio didático e por falta de planejamento, 
que nesse caso a sugestão se trata de um modelo literário mais próximo do cotidiano do aluno,
o uso dos textos poéticos populares.
 Para que haja aprendizado, e necessário que o professor apresente interesse pela
leitura e dinamismo, despertando no educando a vontade de descobrir coisas novas, e
acrescentar o cordel como algo novo em seu cotidiano escolar implicará um ensino voltado ao
pensamento do aluno em relação aos assuntos apresentados pelo educador. A ótica do autor é
compreensiva, ele nos mostra que o foco é o incentivo à leitura, fazendo a relação da leitura
com a literatura de cordel e não apenas valorizar o cordel, mas buscar no dinamismo cultural
o incentivo do aluno a ter o habito de ler, porém, é necessário que antes de tudo, o professor
seja o primeiro interessado pelo ato de ler. De acordo com o que foi dito, o cordel é uma
atividade de contar história que vem desde a idade média e, no Brasil, é foi muito difundido
na região nordeste do que em outras partes. 
Nesses textos, um narrador, geralmente anônimo, conta suas experiências para
transmitir um ensinamento moral, uma sugestão de vida. O anonimato, no entanto, foi uma
característica histórica que ao longo do tempo foi se perdendo e hoje não é mais tão relevante.
Todavia cabe à escola trazer esse tão importante texto de volta para que os alunos conheçam,
pois, para valorizar eles precisam conhecer e compreender seu valor cultural e social. A
escola deve ampliar as experiências de trabalho com a Literatura de Cordel e proporcionar aos
alunos entrarem em contanto com essa literatura, é justamente um alerta para o fato do
multiculturalismo e não ficarem presos a formas literárias, bem como conhecerem um pouco
do seu país e de sua cultura. Além disso, o Cordel com seu lirismo e marcas filosóficas são
motivadores para se adquirir e desenvolver o prazer que a leitura traz, com toda a tecnologia
ao alcance se faz necessário tornar a sala de aula agradável, com materiais que façam a
diferença no ensino aprendizagem. Diante disso, o maior desafio é dar continuidade ao
processo de resgate da Literatura de Cordel que não tem um lugar tão especial na escola.
 Assim, é sempre importante ressaltar, que a presente sociedade não valoriza a cultura
popular, deixando-a a margem do processo educativo, mascarando por vezes, sua riqueza, está
perdida no tempo e no esquecimento. Enfim, o Cordel se apresenta como um importante
instrumento para o aprendizado, devido a sua linguagem peculiar e a sua voz social, que
representam uma parcela da cultura brasileira. A Literatura de Cordel possui seu valor que
pode ser comparado com a literatura considerada clássica. Pois têm escritores consagrados,
que também escreveram sobre os problemas de miséria do sertanejo e até dos cangaceiros.
Além de tudo que foi dito, o trabalho com a Literatura de Cordel na sala de aula como
incentivo à leitura, em um mundo cercado de tecnologias, fazer uso de textos considerando
“extintos” se torna um grande desafio para os professores, e ao mesmo tempo permite que o
mesmo trabalhe na sala de aula no desenvolvimento das competências leitoras dos alunos.
Para desenvolver os grandes poetas na escola, acreditamos que precisasse partir de uma ampla
e significativa experiência de leitura na qual a escola contribuirá com está formação e estará
cumprindo seu papel. 
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
Na realização de estudo foi feito pesquisas biográficas em site, livros, revistas e material
didático do acadêmico, colhendo informações a respeito do tema e autores, o que possibilitou
conhecer várias obras de grandes autores. São obras que apresentam uma proposta do ensino
do cordel no cotidiano escolar, pautando o gênero de cordel como uma ferramenta no
processo de leitura e com base na obra desses autores que busquei respostas para realização
deste trabalho. Focando na contribuição do cordel em sala de aula. Foi realizado pesquisa em
obras de Paulo Freire- sobre a importância do ato de ler (1981), onde o mesmo defende o ato
de leitura com base no conhecimento pessoal do aluno, rompendo o paradigma da leitura
mecânica, ou seja, uma ação de decodificação dos símboloslinguísticos, para uma leitura no
processo de letramento. Na teoria de Paulo Freire, ler não é caminhar sobre as letras, mas
interpretar o mundo e poder lançar suas palavras sobre ele, interferir no mundo pela ação
(Almeida 2009, p.26). Diante deste estudo biográfico, foi possível mostrar a importância
desse gênero literário em sala de aula. Ele tem o intuito de resgatar a cultura popular,
focalizando na ideia dos autores, a importância da leitura de cordel no processo de
aprendizagem dos alunos no ambiente escolar. Esse trabalho foi bastante importante por
analisar biografias e outras materiais que defende a ideia de autores que são referência para
educação, e através de coletas de informações feitas em obras, foi possível compreender a
importância da leitura no processo de aprendizagem do aluno e a contribuição do cordel em
sala de aula. 
CAPA DO LIVRO DIDÁTICO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA
5. CONCLUSÃO
Através deste trabalho podemos concluir que o cordel é uma ferramenta pedagógica no
processo de leitura e letramento, como também um recurso lúdico capaz de resgatar a cultura
de um povo, trazendo fatos históricos e a realidade social para sala de aula. Os estudos aqui
mencionados fazem uma relação entre leitura e a literatura de cordel Pela ótica de Paulo. 
Freire, onde temos uma visão de leitura de mundo, chegando ao resultado que a criança desde
cedo tem uma percepção sobre o ambiente em que vive, fazendo assim uma leitura dos fatos
em sua volta, através do olhar e da escuta. E nesse contexto, destacamos as ideias dos
escritores paraibanos Hélder Pinheiro e Ana Cristina Marinho Lúcio, que tem como proposta
fazer a literatura de cordel conhecida no ambiente escolar, provendo assim uma experiência

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