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GPDES - ACC 243 - Tema 6 - Processo Orçamentário

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Programa de Graduação em Gestão Pública para o 
Desenvolvimento 
Econômico e Social – GPDES
Disciplina: ACC 243 - Gestão Orçamentária
Profª. Cláudia Cruz, MsC.
e-mail: claudiacruz@facc.ufrj.br
Blog: www.ideiascontabeis.blogspot.com
1
Sumário
2
III - PROCESSO ORÇAMENTÁRIO: 
� Sistema e processo orçamentário; 
� Elaboração da proposta orçamentária; 
� Instrumentos de planejamento orçamentário no Brasil:
� Plano Plurianual (PPA)
� Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
� Lei Orçamentária Anual (LOA)
� Mecanismos retificadores do orçamento: créditos 
adicionais
� Execução orçamentária e financeira
� Controle e avaliação da execução orçamentária
� Relatórios de controle orçamentário e Lei de 
Responsabilidade Fiscal
� Iniciativa de elaboração
� Competências no processo
� Prazos
� Regras constitucionais e legais
� Instrumentos de planejamento: conceitos e conteúdos
� Execução
� Avaliação
� Controle
3
Sistema e Processo Orçamentário
I. É a participação popular, através de seus representantes que,
elaboram, debatem, aprovam e executam tal planejamento para o bem
comum da sociedade.
II. É o instrumento de que dispõe o poder público, em qualquer de suas
esferas, para expressar, em determinado período de tempo, o seu
programa de atuação, discriminando a origem e o montante de recursos a
serem efetuados.
III. É a materialização da ação planejada do estado na manutenção de
suas atividades e na execução de seus projetos. Definido na Constituição
de 1988, que estabeleceu como instrumentos de planejamento
governamental o PPA, a LDO e a LOA.
Orçamento Público
4
Processo Orçamentário
Empresarial vs. Público
Tópico Empresarial Público
Elaboração Facultativa Obrigatória
Período Variado Anual
Execução Dinâmica Estática
Forma Flexível Rígida
Instrumento Decisório Livre Escolha Limita Arbitrariedade
Controle Instrumento 
Fundamental
Instrumento Incipiente
Satisfação dos 
Objetivos
Necessidades Privadas Necessidades Coletivas
Orçamento Público
5
Administração Empresarial:
� Receita = Alvo
� Demonstrativo de lucro 
futuro esperado
� Define responsabilidades e 
custos
� Comporta variáveis não 
financeiras (econômicas)
Administração Pública:
� Receita = Limitador de 
despesas
� Ato autorizativo e jurídico
� Define responsabilidades e 
atribuições
� Comporta apenas variáveis 
financeiras para o período
Empresarial vs. Público
Orçamento Público
Processo de Planejamento
O planejamento está intimamente ligado a um processo
temporal, que envolve a vivência ou a experiência do que já
se passou; o momento presente, conhecido como
diagnóstico, onde se tem conhecimento dos recursos e das
necessidades existentes e esperados; e a visão que além do
objetivo, trata das diretrizes e das metas que se pretende
alcançar no futuro.
7
Processo Orçamentário
Processo de Planejamento
O processo de planejamento desenvolve-se através dos seguintes
passos:
� Determinação da situação;
� Diagnóstico da situação;
� Apresentação das soluções alternativas;
� Estabelecimento de prioridades;
� Definição de objetivos;
� Determinação das atividades para a concretização dos objetivos;
e
� Determinação dos recursos humanos, materiais e financeiros.
8
Processo Orçamentário
Processo de Planejamento
� O Estado só existe para atender e satisfazer as necessidades da
população e, para atingir seu objetivo a Administração Pública é
dividida em dois segmentos:
� Atividades meio → referem-se à situação em que a
administração monta uma estrutura para suprir às necessidades da
população:
� Assessoramento (pesquisa, previsão, planejamento e
organização);
� Chefia (comando, coordenação e controle);
� Serviços auxiliares (administração de pessoal, material,
financeira, patrimonial e documental).
9
Processo Orçamentário
Processo de Planejamento
Atividades fim → referem-se à satisfação do atendimento das
demandas da população:
� Essenciais (segurança pública, defesa nacional e justiça);
� Opcionais (saúde pública, fomento a agricultura, educação
pública, bem estar social, desenvolvimento urbano,
desenvolvimento econômico e obras públicas);
� Serviços públicos (transportes, água, esgoto, iluminação e
limpeza).
10
Processo Orçamentário
As funções primordiais do orçamento público são: “prever,
enumerar, avaliar e confrontar” despesas e receitas para um período
futuro, levando-se em consideração as seguintes etapas, para sua
elaboração:
� Preliminar (fixação das diretrizes, projeções);
� Inicial (preparo das normas e instruções, encaminhamento às
unidades);
� Intermediária (indicação dos programas de trabalho a serem
desenvolvidos, discriminando suas funções, atividades, fonte de
recursos); e
� Final (Consolidação das propostas, aprovação da proposta pelo
chefe do Poder Executivo, encaminhamento ao Poder Legislativo).
11
Processo Orçamentário
Processo de Planejamento
Processo de Planejamento
� Na Administração Pública Federal, é iniciado na unidade gestora
através da proposta orçamentária inicial, que é encaminhada para
sua setorial orçamentária.
� A unidade orçamentária consolida todas as demais propostas e
dá origem ao orçamento do Órgão ou do Ministério. Este é
encaminhado ao Ministério do Planejamento, que consolida todas
as propostas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e
elabora o projeto de lei, que o envia para o Congresso Nacional.
� Após votado e aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado
pelo Presidente da República, o projeto é transformado em lei, cuja
denominação é Lei Orçamentária Anual.
12
Processo Orçamentário
� O Ministério do Planejamento é o responsável pela publicação da
LOA, além do repasse dos créditos às unidades orçamentárias, que
procura ajustar o ritmo de execução orçamentária ao fluxo de
recursos financeiros disponíveis, de modo a assegurar a contínua e
oportuna liberação dos recursos às suas unidades gestoras, para
adequada execução orçamentária.
� O Ministério da Fazenda realiza o repasse dos recursos
financeiros para cada unidade orçamentária, de acordo com o fluxo
financeiro da conta única da Secretaria do Tesouro Nacional.
13
Processo Orçamentário
Processo de Aprovação e Votação
Processo de aprovação e votação
� Os projetos de leis PPA, LDO e LOA e os Créditos Adicionais serão
apreciados pelas duas casas do Congresso Nacional, na forma de
regimento comum (art. 166 da CF/88).
� De posse dos projetos de leis, o Poder Legislativo cria a fase da
Discussão com as seguintes etapa: emendas, voto do relator, redação
final e votação em plenário) e, encaminha ao Poder Executivo.
� O Poder Executivo recebe os projetos de leis aprovados. Assim, o
titular do Poder Executivo somente sancionará os projetos se
estiverem de acordo com os mesmos e, em caso de veto, em até 15
dias, comunicando ao Presidente do Senado seus motivos.
� Caso não haja veto, o Poder Executivo promulga o projeto de lei e
encaminha para publicação.
Processo Orçamentário
14
Iniciativa de elaboração
� Fase de responsabilidade essencialmente do Poder Executivo, e deve ser
compatível com os planos e diretrizes já submetidos ao Poder Legislativo.
� Os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público têm autonomia
para a elaboração de suas propostas, dentro das condições e limites já
estabelecidos pelos planos e diretrizes;
� Nos últimos anos, as Leis de Diretrizes Orçamentárias têm definido os
parâmetros das despesas dos Poderes Legislativo e Judiciário e Ministério
Público, segundo Grupo de Natureza e Despesa.
15
Processo Orçamentário
Iniciativa de elaboração
� O Órgão Central do Sistema de Orçamento (MPOG/SOF) fixa
parâmetros a serem adotados no âmbito de cada Órgão/Unidade
Orçamentária.
� Há dois níveis de compatibilização e consolidação: o primeiro, que
decorre das discussões entre as unidades de cada Órgão; o
segundo, já no âmbito do Órgão Central do Sistema de Orçamento,
entre os vários órgãos da Administração Pública.
� Disto resulta a proposta consolidada, que o Presidente da
República encaminha, anualmente, ao Congresso Nacional.
16Processo Orçamentário
Iniciativa de elaboração
� Assim: a INICIATIVA em matéria orçamentária é do Poder
Executivo e a COMPETÊNCIA é do Legislativo.
� A competência do Legislativo seria privativa se o projeto de
lei não tivesse de retornar à sanção do Presidente da
República.
17
Processo Orçamentário
Iniciativa de elaboração
� Antes da etapa de elaboração da proposta orçamentária, o Órgão Central
de Orçamento indica o volume de dispêndios coerente com a
participação do Setor Público no PIB e a previsão de arrecadação
elaborada pela Secretaria da Receita Federal.
� As últimas Leis de Diretrizes Orçamentárias trazem em seu texto metas
de resultados primários, em função do PIB, a serem observadas quando
da elaboração da proposta de orçamento.
� O volume de dispêndios assim estabelecido determinará a quantificação
da demanda financeira e servirá para formular o limite da expansão ou
retração da despesa.
18
Processo Orçamentário
Iniciativa de elaboração
� As informações preliminares à elaboração da proposta orçamentária, têm
origem nas bases operacionais da estrutura dos sistemas.
� As Unidades Gestoras, Administrativas ou Orçamentárias, em seus níveis
operacionais, dão o ponto de partida para a elaboração da proposta
orçamentária com o oferecimento das propostas parciais que serão
consolidadas pelo Órgão Setorial do respectivo Ministério/Órgão, a
Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças – COF ou órgãos equivalentes.
� Esses Órgãos Setoriais até o final de julho de cada exercício, ao ajuste e
compatibilização da proposta do setor com as Políticas e Diretrizes globais e
setoriais do governo (estabelecidas nos planos nacionais, regionais e
setoriais, LDO e no PPA).
19
Processo Orçamentário
Competências no processo:
� CF, Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do
Presidente da República, dispor sobre todas as matérias
de competência da União, especialmente sobre:
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento
anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de
curso forçado;
20
Processo Orçamentário
O que diz a Constituição?
21
Processo Orçamentário
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
§ 1º - A lei que instituir o PLANO PLURIANUAL estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.
§ 2º - A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
O que diz a Constituição?
22
Processo Orçamentário
Art. 165. § 5º - A LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
O que diz a Constituição?
23
Processo Orçamentário
Art. 165.
§ 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia.
§ 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II [Fiscal e de Investimento das
Empresas], deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre
suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa [Princípio da Exclusividade], não se incluindo na
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da
lei.
O que diz a Constituição?
24
Processo Orçamentário
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO, LOA e aos créditos adicionais
serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.
§ 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as
contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais
e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a
fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do
Congresso Nacional e de suas Casas [...]
O que diz a Constituição?
25
Processo Orçamentário
Art. 166.
§ 2º - As EMENDAS serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá
parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso
Nacional.
§ 3º - As emendas ao projeto de LOA ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;
ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
O que diz a Constituição?
26
Processo Orçamentário
Art. 166.
§ 4º - As emendas ao projeto de LDO não poderão ser aprovadas quando incompatíveis
com o PPA.
§ 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para
propor modificação nos projetos a que se refere este artigo [PPA, LDO, LOA] enquanto
não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
§ 6º - Os projetos de lei do PPA, LDO e LOA serão enviados pelo Presidente da República
ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
§ 7º - Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o
disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
§ 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de LOA,
ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.
O que diz a Constituição?
27
Processo Orçamentário
Art. 167. São vedados:
I - o início de programas ou projetos não incluídos na LOA; [Legalidade]
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os
créditos orçamentários ou adicionais; [Equilíbrio]
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de
capital [Regra de Ouro], ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou
especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria
absoluta;
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa [Não vinculação ou
afetação], ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se
referem os arts. 158 e 159 [FPM/FPE], a destinação de recursos para as ações e serviços
públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de
atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts.
198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantiasàs operações de crédito por
antecipação de receita[OP – ARO], previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no
§ 4º deste artigo;
O que diz a Constituição?
28
Processo Orçamentário
Art. 167. São vedados:
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem
indicação dos recursos correspondentes;
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados [Especificação];
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos [...];
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa;
X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação
de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de
despesas com pessoal [...] dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais [Patronal e do trabalhador] [...]
para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência
social [...].
L1
Slide 28
L1 Conceito!
LEDO; 30/01/2013
O que diz a Constituição?
29
Processo Orçamentário
Art. 167. São vedados:
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem
indicação dos recursos correspondentes;
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados [Especificação];
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos [...];
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa;
X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação
de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de
despesas com pessoal [...] dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais [Patronal e do trabalhador] [...]
para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência
social [...].
L2
Slide 29
L2 Conceito!
LEDO; 30/01/2013
O que diz a Constituição?
30
Processo Orçamentário
Art. 167.
§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente.
§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública
[...].
§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os
arts. 155 e 156 [Estaduais e municipais], e dos recursos do IRRF e transferências constitucionais,
para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com
esta.
$ União $ Estados & Municípios
L3
Slide 30
L3 Conceito!
LEDO; 30/01/2013
31
Art. 168.
Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias,
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da
Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês,
em duodécimos
Processo Orçamentário
O que diz a Constituição?
32
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei
complementar [LRF].
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de
cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a
admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da
administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
poder público, só poderão ser feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de
despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - se houver autorização específica na LDO, ressalvadas as empresas públicas e as
sociedades de economia mista.
Processo Orçamentário
O que diz a Constituição?
33
Art. 169.
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo [LRF] para a
adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de
verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não
observarem os referidos limites.
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado
na lei complementar [LRF] referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios adotarão as seguintes providências:
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de
confiança;
II - exoneração dos servidores não estáveis.
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para
assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor
estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes
especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de
pessoal.
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto,
vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo
prazo de quatro anos.
Processo Orçamentário
O que diz a Constituição?
34
Do Plano Plurianual
Art. 3o (VETADO)
Processo Orçamentário
O que diz a LRF (LC nº 101/2000)?
Da Lei de Diretrizes Orçamentárias
Art. 4º A LDO atenderá o disposto no art. 165 da Constituição e:
I - disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho;
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados
com recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
§ 1º Integrará o projeto de LDO Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais,
em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e
montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
§ 3º A LDO conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros
riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se
concretizem.
§ 4º A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos
das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus
principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente.
35
Processo Orçamentário
O que diz a LRF (LC nº 101/2000)?
Da Lei Orçamentária Anual
Art. 5º O projeto de LOA, elaborado de forma compatível com o PPA, com a LDO e com as normas
desta Lei Complementar:
I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os
objetivos e metas constantes do documento de que tratao § 1º do art. 4º [Metas fiscais];
II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição [Demonst
regionalizado], bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de
despesas obrigatórias de caráter continuado;
III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na
receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao:
a) (VETADO)
b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
§ 1º Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as
atenderão, constarão da LOA.
§ 2º O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na LOA e nas de crédito adicional.
36
Processo Orçamentário
O que diz a LRF (LC nº 101/2000)?
Da Lei Orçamentária Anual
Art. 5º
3º A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a
variação do índice de preços previsto na LDO, ou em legislação específica.
§ 4º É vedado consignar na LOA crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.
§ 5º A LOA não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício
financeiro que não esteja previsto no PPA ou em lei que autorize a sua inclusão.
§ 6º Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na LOA, as do Banco Central do Brasil
relativas a pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a benefícios e
assistência aos servidores, e a investimentos.
Art. 7º O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reservas,
constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subsequente à
aprovação dos balanços semestrais.
§ 1º O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central do Brasil e será
consignado em dotação específica no orçamento.
§ 2º O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do Brasil serão
demonstrados trimestralmente, nos termos em que dispuser a LDO da União.
§ 3º Os balanços trimestrais do Banco Central do Brasil conterão notas explicativas sobre os custos
da remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional e da manutenção das reservas cambiais e
a rentabilidade de sua carteira de títulos, destacando os de emissão da União.
Limites de Gastos com Pessoal (Lei nº 101/2000, art. 19)
37
Poder/Ente União
(50%)
Estados
(60%)
Estados com 
TCM (BA, CE, 
GO e PA)
(60%)
Municípios 
(60%)
Executivo 40,9% 49% 48,6% 54%
Legislativo (+ 
TCs)
2,5% 3% 3,4% 6%
Judiciário 6% 6% 6% Não há
MP 0,6% 2% 2% Não há
Nota: Percentuais em relação à Receita Corrente Líquida (RCL)
RCL= Receita Corrente (-) FPE, FPM, Seg. Social e Rec. Comp. Financeiras 
Processo Orçamentário
38
Processo Orçamentário
O que diz a Lei 4.320/1964?
Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a
evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno,
obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.
§ 1° Integrarão a Lei de Orçamento:
I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Govêrno;
II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na
forma do Anexo nº. 1;
III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;
IV - Quadro das dotações por órgãos do Govêrno e da Administração.
§ 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:
I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos ns. 6 a 9;
III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Govêrno, em têrmos de
realização de obras e de prestação de serviços.
39
Processo Orçamentário
O que diz a Lei 4.320/1964?
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito
autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por
antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e
passivo financeiros.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá tôdas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e da
administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar, observado o disposto no
artigo 2°.
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente
a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado
o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.
Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como
despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que
as deva receber.
§ 2º Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o calculo das cotas terá por base os dados
apurados no balanço do exercício anterior aquele em que se elaborar a proposta orçamentária do
governo obrigado a transferência.
40
Processo Orçamentário
O que diz a Lei 4.320/1964?
Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo
43;
II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da
receita, para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo
fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
§ 2° O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se incluirá
na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em
forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.
§ 3º A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante a operações de crédito,
poderá constar da própria Lei de Orçamento.
Art. 8º A discriminação da receita geral e da despesa de cada órgão do Govêrno ou unidade
administrativa, a que se refere o artigo 2º, § 1º, incisos III e IV obedecerá à forma do Anexo n. 2.
§ 1° Os itens da discriminação da receita e da despesa serão identificados por números de códigos
decimal.
§ 2º Completarão os números do código decimal referido no parágrafo anterior os algarismos
caracterizadores da classificação funcional da despesa.
§ 3° O código geral estabelecido nesta lei não prejudicará a adoção de códigos locais.
41
Processo Orçamentário
O que diz a Lei 4.320/1964?
Da elaboração da Lei de Orçamento
Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas
Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de
Orçamento vigente.
Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:
a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a
inexatidão da proposta;
b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos
competentes;
c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja
anteriormente criado;
d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder
Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.
Ciclo/Processo orçamentário [LOA]
1. Elaboração
2. Apreciação, 
Aprovação, Sanção e 
publicação
3. Execução
4. Acompanhamento e 
Avaliação
Controle Interno e 
Externo (CF, art. 70-
75)
Prazo para prestação de contas: 60 dias após aberta a sessão legislativa (CF, art. 84, XXIV)
Executivo
Legislativo
42
43
Ciclo/Processo orçamentário Completo
Ciclo/Processo orçamentário [LOA]
45
Exercícios de aprovação e períodos de vigência das leis orçamentárias
Instrumentos de planejamento orçamentário
Lei de Diretrizes 
Orçamentárias
Plano 
PlurianualLei Orçamentária Anual
Instrumentos de planejamento orçamentário
46
47
Instrumentos de planejamento orçamentário
Instrumento de 
Planejamento
Conteúdo
PPA (CF, Art. 165, §
1º)
Define de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e metas da
Administração; as Despesas de Capital e delas decorrentes e
Programas de Duração Continuada.
LDO (CF, Art. 165, §
2º)
Metas e prioridades; Despesas de Capital; LOA; Legislação
Tributária; política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento; equilíbrio fiscal; normas relativas ao controle de
custo; Anexo de Metas Fiscais e Anexo de Riscos Fiscais.
LOA (CF, Art. 165, §
5º)
Orçamento Fiscal (custeio da A. Direta, autarquias, fund. públicas
e empresas estatais dependentes); Orçamento de Investimento
Estatais (EP e SEM); Orçamento da Seguridade Social – Saúde,
Assistência e Previdência.
Todos os instrumentos são iniciativa do Poder Executivo e aprovados pelo Poder 
Legislativo, podendo ser alterados por estes.
Plano Plurianual (PPA)
Estabelece:
� Política econômico-financeira e o programa de trabalho do 
governo para médio prazo;
� Forma regionalizada;
� Diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as 
despesas de capital (investimentos) e delas decorrentes 
(custeio) e programas de duração continuada;
� Duração: 4 anos;
� Vigência do 2º ano do mandato até o 1º ano do mandato 
seguinte;
Instrumentos de planejamento orçamentário
48
� Diretrizes – conjunto de critérios de ação e de decisão que
devem orientar e disciplinar o processo.
� Objetivos – resultado que se busca alcançar com a realização
das ações que estão sendo propostas.
� Metas – objetivos traduzidos em números, ou seja,
quantidades físicas e monetárias do que se pretende obter e
quanto se prevê gastar.
49
Plano Plurianual (PPA)
Instrumentos de planejamento orçamentário
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
Conforme disposto na Constituição e na LRF:
� Determina as prioridades da política econômico-financeira e dos
programas de trabalho do governo;
� Orienta a elaboração da LOA;
� Dispõe sobre alterações na legislação tributária;
� Fixa parâmetros e prioridades do gasto público;
� Autorização para concessão de qualquer vantagem ou aumento de
remuneração, criação de cargos ou alteração de estrutura de carreiras;
� Dispõe sobre critérios e forma de limitação de empenho;
� Controle de custos e avaliação de resultado dos programas;
� Forma de utilização e montante da reserva de contingência;
� Condições para concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de
natureza tributária.
Instrumentos de planejamento orçamentário
50
Lei de Diretrizes Orçamentárias
Instrumentos de planejamento orçamentário
Anexo de Metas Fiscais
� Metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, 
despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, 
para o exercício a que se referirem e para os dois anos seguintes;
� Avaliação do cumprimento das metas do ano anterior;
� Evolução do patrimônio líquido, a origem e a aplicação dos recursos de 
privatizações, se houver;
� Avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes de previdência;
� Estimativa e compensação da renúncia fiscal e da margem de expansão 
das despesas obrigatórias de caráter continuado;
51
Lei de Diretrizes Orçamentárias
Anexo de Riscos Fiscais
� Avaliação de passivos contingentes;
� Avaliação de outros riscos capazes de afetar as contas 
públicas;
� Informar providências a serem tomadas, caso se 
concretizem os riscos.
52
Instrumentos de planejamento orçamentário
Lei de Orçamento Anual (LOA)
� Orçamento Fiscal;
� Orçamento de Seguridade Social;
� Orçamento de Investimento das Empresas.
53
Instrumentos de planejamento orçamentário
� Na União (valores transferidos aos Estados e Municípios);
� Nos Estados (parcelas devidas aos municípios);
� Na União, Estados e Municípios (a contribuição dos servidores para a 
previdência e assistência social).
Na elaboração da LOA deve-se observar diversos limites:
54
Lei de Orçamento Anual (LOA)
Instrumentos de planejamento orçamentário
Limites Constitucionais para o Orçamento
55
Ente Saúde Educação
União Gastos do Ano Anterior + Variação 
nominal do PIB
No mínimo 18% da receita 
de impostos
Estados 12% da arrecadação dos impostos 
(ICMS, IPVA e outros) e transferências 
constitucionais
25%
Municípios 15% da arrecadação dos impostos (ISS, 
IPTU, ITBI - IV)
25%
Lei de Orçamento Anual (LOA)
Instrumentos de planejamento orçamentário
Limites para Despesas com Pessoal
� Ato nulo;
� Limite prudencial;
� Restrições;
� Eliminação do excesso (redução dos cargos em comissão, 
exoneração de servidores não estáveis, redução do quadro de 
estáveis, redução temporária da jornada de trabalho)
56
Lei de Orçamento Anual (LOA)
Instrumentos de planejamento orçamentário
O percentual da contribuição para a previdência social dos seus servidores
deve ser no mínimo igual e no máximo o dobro do percentual retido.
Limites legais inativos e pensionistas
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É entendida como sendo o resultado das operações de crédito com o
objetivo de antecipar a receita orçamentária.
Limites legais da dívida pública
Lei de Orçamento Anual (LOA)
Instrumentos de planejamento orçamentário
Equilíbrio na Gestão Fiscal
Endividamento
Dívida consolidada ou fundada corresponde ao montante
total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do
ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos
convênios ou tratados e da realização de operações de
crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses.
58
Lei de Orçamento Anual (LOA)
Instrumentos de planejamento orçamentário
Equilíbrio na Gestão Fiscal
Endividamento
16% RCL
16% RCL
11,5% RCLDespesas de 
Capital
1,2 x RCL*Municípios
11,5% RCLDespesas de 
Capital
2 x RCL*Estados/ DF
Amortiz. 
Juros 
Encargos
Operações de CréditoDívida 
Consolidada 
Líquida
Entes da 
Federação
* Excedente reduzido em 1/15 por exercício financeiro
59
Lei de Orçamento Anual (LOA)
Instrumentos de planejamento orçamentário
Equilíbrio na Gestão Fiscal
Endividamento
Vedações para Realização de Operações de Crédito:
� Entre um ente da Federação e outro;
� Financiamento do orçamento corrente;
� Refinanciamento de dívidas não contraídas junto à instituição 
concedente;
� Entre instituição financeira estatal e o ente controlador;
� Recebimento antecipado de valores de empresa controlada;
� Assunção direta de compromisso com fornecedor, mediante 
emissão, aceite ou aval de título de crédito;
� Assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com 
fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.
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Lei de Orçamento Anual (LOA)
Instrumentos de planejamento orçamentário
Vedações para Realização de ARO:
� Só pode ser realizada a partir de 15/01;
� Deve ser liquidada até 10/12;
� Taxa de juros pré-fixada ou indexada à taxa básica financeira;
� Vedada quando outra operação estiver pendente de liquidação;
� No último ano de mandato.
Equilíbrio na Gestão Fiscal
Endividamento
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Lei de Orçamento Anual (LOA)
Instrumentos de planejamento orçamentário
62
Prazos
Projeto Envio: Executivo → LegislaQvo até... Devolução: LegislaQvo → 
Executivo até...
PPA 4 meses do encerramento do 1º exercício 
financeiro
1º/Jan _____ 31/Ago ____ 31/Dez
Encerramento da Sessão 
Legislativa
22/Dez
LDO 8 meses e meio do encerramento do exercício 
financeiro
1º/Jan _____ 15/Abr ____ 31/Dez
Encerramento do 1º período da
Sessão Legislativa
17/Jul
LOA 4 meses do encerramento do exercício financeiro
1º/Jan _____ 31/Ago ____ 31/Dez
Encerramento da Sessão 
Legislativa
22/Dez
Prazos para União (CF 88, art. 35, § 2º ADCT)
Sessão Legislativa: 1º período: 02/Fev a 17/Jul; 2º período: 01/Ago a 22/Dez
O OGU é votado pelo Congresso na forma de Regimento Comum. 
Os prazos são os referentes a União, podendo variar para Estados membros, Distrito Federal e Municípios, de 
acordo com as respectivas Constituições Estaduais e Leis Orgânicas.
Instrumentos de planejamentoorçamentário
Créditos adicionais 
Tipo de Crédito Destinação Aprovação
Suplementares Reforço de dotação orçamentária Autorizados por lei e 
abertos por decreto do 
Poder Executivo
Especiais Despesas para as quais não haja dotação 
orçamentária específica
Extraordinários Despesas urgentes e imprevistas, em 
caso de guerra, comoção 
interna ou calamidade pública
Decreto do Poder 
Executivo
Fonte: Lei nº 4.320/64, art. 40-46
*Sempre indicar fonte de recurso para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais 
São autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na 
Lei de Orçamento e são classificados em:
63
Mecanismos retificadores do orçamento
64
Mecanismos retificadores do orçamento
Características
Fontes de Recursos para abertura Créditos Adicionais 
� o superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial
do exercício anterior;
� os provenientes de excesso de arrecadação;
� os resultantes de anulação parcial ou total de dotações
orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em
Lei;
� o produto de operações de credito autorizadas, em
forma que juridicamente possibilite ao poder executivo
realiza-las.
(Lei nº 4.320/64, art. 43)
65
Mecanismos retificadores do orçamento
Fontes de Recursos para abertura Créditos Adicionais 
Lei nº 4.320/64, art. 43:
§ 2º: Entende-se por SUPERÁVIT FINANCEIRO a diferença positiva
entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda,
os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito
a eles vinculadas.
§ 3º Entende-se por EXCESSO DE ARRECADAÇÃO, para os fins deste
artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a
arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência
do exercício.
§ 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de
excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos
extraordinários abertos no exercício
(Lei nº 4.320/64, art. 43)
66
Mecanismos retificadores do orçamento
67
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 15 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BRASIL. Constituição Federal: www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm
BRASIL. Lei nº 4.320/1964 (Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle 
dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal)
BRASIL. Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Estabelece normas de 
finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal): 
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL (STN). Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 
Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários. Aplicado à União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios, válido para o exercício de 2013. Portaria STN nº 437/2012, 5ª edição, Brasília, 2012. 
Disponível em: 
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/Parte_I_PCO2012.pdf
Referências:
68
Resolução de Exercícios
Programa de Graduação em Gestão Pública para o 
Desenvolvimento 
Econômico e Social – GPDES
Disciplina: ACC 243 - Gestão Orçamentária

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