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Plano de trabalho docente Programa Senac Comércio Rastreabilidade de veículos e cargas Aperfeiçoamento Eixo tecnológico: Gestão e Negócios Segmento: Comércio 2018 PLANO DE TRABALHO DOCENTE Roteiro simplificado para cursos que Não desenvolvem competências Identificação do curso Título: Rastreabilidade de veículos e cargas Carga horária: 15 horas Eixo: Gestão e Negócios Segmento: Comércio Categoria/Código: 2419 Tipo: Aperfeiçoamento Planejamento por Unidade Curricular Objetivo do curso: Subsidiar o aluno na operação de sistemas de rastreamento de veículos e cargas nos processos logísticos de empresas do comércio. Indicador: Define estratégias de rastreabilidade de veículos e cargas, conforme recursos disponíveis, rotas e riscos envolvidos no transporte. Produto: Relatório com a análise de sistemas de rastreabilidade para a realidade da empresa de um aluno ou grupo de alunos. 1ª aula – 3 horas Elementos de competência: Conhecimentos · Tecnologia dos Sistemas Integrados de Rastreamento de Veículos (GPS, rede celular, biometria, sistemas de comunicação, monitoramento multimídia, radiofrequência - RFID, telemetria e sistemas de gestão). Habilidades · Analisar dados e informações sobre rotas e rastreabilidade. · Operar planilhas de cálculos. Atitudes/Valores · Sigilo no tratamento de dados e informações. · Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos. Planejamento da aula 1º Momento: 1 hora 60’ – Exposição dialogada: levantamento de expectativas e conhecimentos prévios O docente realiza a abertura do curso versando sobre o Programa Senac Comércio, enfatiza o diferencial do conjunto de formações continuadas, desenvolvidas em consonância com as necessidades do consumidor contemporâneo e as inovações do segmento. Sugere-se a apresentação do itinerário do Programa com destaque para títulos que possam ser desenvolvidos de maneira sequencial, visando o aprimoramento do aluno. Na sequência, os alunos participam de uma rodada de apresentação versando sobre suas experiências profissionais e se possuem alguma aproximação com a temática do curso. Em seguida, o docente realiza um diagnóstico dos conhecimentos prévios da turma relacionados à temática rastreabilidade. O docente solicita aos alunos que se organizem em pequenos grupos e que discutam as seguintes questões: - O que é rastreabilidade? - Qual a importância da rastreabilidade para as empresas? - Quais as tecnologias utilizadas em processos de rastreabilidade que você já conhece? Após a discussão, os grupos compartilham em plenária o resultado das discussões acerca das perguntas. Com as contribuições dos alunos, o docente finaliza a atividade explicando o conceito de Rastreabilidade na operação de sistemas de rastreamento de veículos e cargas nos processos logísticos de empresas. O objetivo é alinhar os conhecimentos prévios ao tema Rastreabilidade que será iniciado na próxima atividade. Sugere-se ao docente, abordar que o produto é pautado nas práticas que se relacionam ao comércio no qual o aluno atua. Sugere-se, ainda, que disponibilize aos alunos uma relação com os dados das empresas onde os alunos atuam, a serem utilizados no decorrer do curso. Sugere-se, também, caso existam alunos que não estejam atuando profissionalmente no momento do curso, que estes utilizem dados de colegas, ou então, dados previamente preparados pelo docente de empresas da localidade ou região. Importante: A formação de grupo de mensagens instantâneas dos alunos deve ser incentivada pelo docente, como forma de estabelecer um repositório de conteúdos e informações. Sugere-se ao docente que solicite o registro de a toda produção realizada nas aulas no produto do curso, observando a relevância e pertinência dos dados na atuação profissional imediata dos alunos. Sugere-se, também, indicar a utilização de dispositivos móveis para pesquisa; caso o recurso esteja indisponível, pode-se utilizar o laboratório de informática ou laboratório móvel. 2º Momento: 1 hora e 15 minutos 75’ – Exposição dialogada com exibição de vídeo: definição de rastreabilidade O docente inicia a atividade com a exibição do vídeo “Rastreabilidade Inteligente”, que mostra um sistema de rastreabilidade de alimentos. A partir da exibição do vídeo, o docente questiona os alunos quais os benefícios da rastreabilidade para o processo logístico de um negócio nos dias atuais. Essa atividade visa conectar os conhecimentos prévios levantados juntos aos alunos anteriormente ao caso apresentado no vídeo. Em seguida, o docente realiza exposição dialogada explicando que o início da operação dos sistemas de Rastreamento de Veículos (RV) ocorreu em Chicago, no final da década de 1960. Com a denominação inicial de Automatic Vehicle Location (AVL), o sistema foi criado como uma ferramenta de apoio à gestão de tráfego. No entanto, atualmente é utilizado principalmente como ferramenta de gerenciamento logístico e de risco. No Brasil, o emprego do RV iniciou-se por motivos de segurança, visando à prevenção de roubos e/ou recuperação de bens. O docente explica que RV é um sistema de monitoramento que gerencia a localização e o estado de um veículo a cada momento, enquanto ele se desloca sobre a superfície terrestre. Considera-se o veículo de carga um sistema dinâmico com atributos como: posição geográfica, estado de portas e do baú, telemetria e dados operacionais, o qual integra um sistema maior, o sistema RV. O docente explica que no transporte rodoviário de carga, a implantação do sistema RV depende basicamente das características do deslocamento, da mercadoria transportada e da interação com o veículo. Para finalizar a momento, o docente exibe o vídeo “Rastreabilidade garante segurança alimentar”, que mostra uma reportagem explicando a importância e a operação da rastreabilidade no setor de alimentos. O docente reforça os conceitos e definições de Rastreabilidade trabalhados anteriormente. 3º Momento: 45 minutos 45’ – O docente apresenta aos alunos o Produto Final a ser desenvolvido e entregue na última aula do curso. O produto de sua aprendizagem será desenvolvido ao longo das aulas na forma de um portfólio, produzindo um Relatório com a análise de sistemas de rastreabilidade para a realidade da empresa de um aluno ou grupo de alunos. O relatório pode ser desenvolvido individualmente ou em grupo. Caso os alunos sejam de uma mesma empresa, pode-se utilizá-la como espaço de pesquisa para desenvolvimento do relatório. O relatório pode ser desenvolvido em formato de documento ou apresentação em slides. Recomenda-se ao docente que incentive o uso de um portfólio digital para guardar textos e outros documentos que o aluno encontrar em suas pesquisas durante o curso. Sugere-se ao docente que os alunos realizem o registro das seguintes informações/produções em seus portfólios: · Capa/Título: Relatório com a análise de sistemas de rastreabilidade da empresa “X”; · Identificação do aluno ou grupo de alunos; · Identificação da empresa e do segmento de atuação; · Descrição do produto escolhido: características, dimensões, especificações e fotos; · Análise dos riscos envolvidos no transporte do produto; · Necessidade de seguro aplicado ao produto; · Avaliação de rota: características gerais do percurso, tipo de veículo, características da carga, riscos e custos. · Apresentação das tecnologias envolvidas no processo de rastreabilidade de ponta a ponta. Sugere-se ao docente que o momento de registro das construções no portfólio digital seja realizado em laboratório de informática ou em laboratório móvel. Sugere-se, ainda, definir conjuntamente com o grupo de alunos as reais possibilidades de realização do registro das produções no portfólio digital em momento invertido à sala de aula. Na elaboração do portfólio digital, o docente deve ajudar os alunos que têm dificuldades com o uso de recursos tecnológicos, seja em equipamento portáteis com sistemas iOS ou Android, seja em sistemas Windows. O portfólio pode ser desenvolvido utilizando-seferramentas de nuvem, ou ferramentas locais, como Evernote, OneNote, GoogleDrive, OneDrive, Google Docs ou simples processadores de texto para armazenamento dos links. O ideal é que os alunos usem armazenamento em nuvem e que façam upload dos documentos que compõem o portfólio. Para o fechamento da atividade, os alunos, individualmente, iniciam o registro de suas produções até o momento no portfólio digital, escolhendo a empresa e o produto a ser estudado. O docente faz a mediação da atividade, sanando dúvidas pertinentes e orientando quanto ao uso da ferramenta colaborativa escolhida. Recursos didáticos: · Computador, projetor multimídia, pacote Office 365, quadro branco, cadeiras universitárias, dispositivos móveis dos alunos, rede wi-fi de internet, sulfite, bloco de notas adesivas, canetas, canetões para quadro branco, canetas coloridas, flipchart, laboratório de informática ou laboratório móvel. · RASTREABILIDADE garante segurança alimentar. [S.l.: s.n.], 2018. 1 vídeo (3 min 50 seg). Publicado pelo canal TEMPO BOM TV. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qtYfn21FyMM. Acesso em: 1 out. 2018. · RASTREABILIDADE Inteligente. [S.l.: s.n.], 2015. 1 vídeo (3 min 26 seg). Publicado pelo canal PariPassu. Disponível em: https://youtu.be/BehmhQNavAs. Acesso em: 1 out. 2018. 2ª aula – 3 horas Elementos de competência: Conhecimentos · Tecnologia dos Sistemas Integrados de Rastreamento de Veículos (GPS, rede celular, biometria, sistemas de comunicação, monitoramento multimídia, radiofrequência - RFID, telemetria e sistemas de gestão). Habilidades · Analisar dados e informações sobre rotas e rastreabilidade. · Operar planilhas de cálculos. Atitudes/Valores · Sigilo no tratamento de dados e informações. · Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos. Planejamento da aula 1º Momento: 30 minutos 30’ – Apresentação e discussão de vídeo: rastreio de carga (tracking) O docente apresenta o vídeo “Volksnet Rastreamento, monitoramento, logística, telemetria”. O vídeo apresenta o Sistema Volksnet/MAN Guard de rastreamento, monitoramento e telemetria. Nele, a empresa controla toda a despesa do veículo, localização exata, gerenciamento da manutenção preventiva da frota, controle de despesa, agilizando as entregas e coletas. O software e o sistema são reconhecidos pelas seguradoras e gerenciadoras de risco. Os alunos discutem o vídeo apresentado e o docente complementa com as considerações pertinentes. O objetivo da atividade é o reconhecimento de um sistema de rastreamento e gerenciamento de riscos da frota. 2º Momento: 2 horas 120’ – Exposição dialogada com uso de slides: recursos tecnológicos utilizados na logística de transportes Tomando como ponto de partida o contexto estabelecido na atividade anterior (vídeo “Volksnet Rastreamento, monitoramento, logística, telemetria”), o docente realiza exposição dialogada sobre os recursos tecnológicos utilizados no rastreamento de veículos e cargas, destacando os seguintes tópicos: - GPS (Global Positioning System); - Rede celular; - Biometria; - Sistemas de comunicação; - Monitoramento multimídia; - Radiofrequência – RFID (Radio-Frequency Identification); - Telemetria; - Sistemas de gestão. 3º Momento: 30 minutos 30’ – O docente dedica o terceiro momento da aula para que os alunos possam dar continuidade ao desenvolvimento do relatório (produto) a ser entregue no último dia de aula. Baseados nos recursos tecnológicos apresentados na atividade anterior, os alunos identificam aqueles que têm potencial de ser utilizados para o processo de rastreabilidade da empresa e produto escolhidos por eles. O docente auxilia os alunos na atividade, estimulando a análise crítica quanto ao custo/benefício da tecnologia. Recursos didáticos: · Computador, projetor multimídia, pacote Office 365, quadro branco, cadeiras universitárias, dispositivos móveis dos alunos, rede wi-fi de internet, sulfite, bloco de notas adesivas, canetas, canetões para quadro branco, canetas coloridas, flipchart, laboratório de informática ou laboratório móvel. · VOLKSNET: Rastreamento, monitoramento, logística, telemetria. [S.l.: s.n.], 2008. 1 vídeo (9 min 1 seg). Publicado pelo canal volksnet01. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qrdLJdbkpWY. Acesso em: 1 out. 2018. 3ª aula – 3 horas Elementos de competência: Conhecimentos · Gestão de riscos (conceito, fatores de risco, tipos de riscos e produtos mais visados). · Seguros aplicados a tipos de cargas. Habilidades · Analisar dados e informações sobre rotas e rastreabilidade. · Operar planilhas de cálculos. Atitudes/Valores · Sigilo no tratamento de dados e informações. · Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos. Planejamento da aula 1º Momento: 45 minutos 45’ – Exibição de vídeo e leitura de texto com debate: riscos no transporte de cargas O docente inicia a atividade com a exibição do vídeo “Bom Dia Brasil - Roubo de cargas no país tem aumento de mais de 70% nos últimos anos”, que mostra a situação atual dos riscos do transporte de cargas no Brasil, baseada em pesquisa da NTC&Logística, a Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística. A partir da exibição do vídeo, o docente mostra aos alunos a reportagem “Roubo de carga ultrapassa prejuízo de R$ 1,5 bilhão” (ESTADÃO, 2018), que mostra os detalhes dos números da pesquisa da NTC&Logística em perdas monetárias e ocorrências por região do país. Após a exibição do vídeo e análise da reportagem, o docente inicia um debate com os alunos sobre riscos no transporte de cargas a partir das seguintes questões: · Quais são os riscos no transporte de cargas? · Risco é apenas roubo de carga? · Qual modal está sujeito a mais riscos no transporte de cargas no Brasil? Por quê? · Quais os tipos de produtos mais visados no caso de roubo de cargas? · O risco de uma transportadora só existe no caso da carga em movimento? · O que pode ser feito para reduzir os riscos? · Por que gerenciar o risco é importante para uma empresa de transporte? 2º Momento: 1 hora e 30 minutos 90’ – Exposição dialogada com apoio de slides: Gestão de riscos e seguros aplicados a tipos de cargas O docente inicia a exposição dialogada explicando que riscos são situações que podem ocorrer, trazendo impactos de ameaças com consequentes danos. Podem ser definidos como o valor estatístico da expectativa que se tem sobre um evento indesejado, que pode ocorrer ou não. O docente exemplifica que, no caso de uma transportadora, os riscos podem estar ligados a diversos fatores, como por exemplo: · Operacionais, que afetam o nível de serviço junto aos clientes e resultam em perdas (custos extras, multas pelo não atendimento do SLA - service level agreement, perda de imagem, perdas comerciais). · Perdas e extravios da carga e consequente impacto para os clientes. · Perdas de recursos (ativos). · Perdas da integridade física das pessoas. · Perdas por impactos socioambientais decorrentes de acidentes. · Perdas por catástrofes, etc. O docente explica que os produtos mais visados no roubo de cargas são aqueles que possuem alto valor ou que são de fácil comercialização, como, por exemplo, alimentícios, cigarros, eletroeletrônicos, farmacêuticos, metalúrgicos, químicos (inclui dinamite), têxteis e confecções, autopeças e combustíveis. O docente detalha os principais tipos de riscos: aleatórios, acidentais e intencionais. · Aleatórios – causados por fatores fora do controle da empresa, por exemplo: enchentes, furacões, interrupções do tráfego devido a barreiras etc. · Acidentais – não são intencionais e ocorrem por imprudência, negligência, incompetência, falhas e imperfeições nas tecnologias envolvidas. Exemplos: falhas de equipamento, falha de motorista, falha na emissão de documentos etc. · Intencionais – causados deliberadamente, provocando uma vulnerabilidade. Por exemplo: segurança que passa informação sobre programação de cargas, sistemas de segurança que são intencionalmente desligados ou danificados etc. Em seguida, o docente explica que a Gestão de Risco implica emmapear riscos, avaliar as vulnerabilidades e identificar e implementar ações para evitá-las ou mitigá-las. Na sequência, explica os conceitos de Probabilidade de ocorrência e Severidade: · Probabilidade de ocorrência: refere-se ao grau de chance daquele evento ocorrer. Algumas vezes não se consegue expressar o valor, mas pode-se assumir uma escala do tipo: baixa, média ou alta probabilidade. · Severidade: refere-se ao grau de impacto ou de consequências para a empresa em caso de o evento ocorrer. Podemos ter uma escala do tipo: baixo (leve), médio, alto (severo). Com isso, o docente detalha as etapas da Gestão de Risco: 1. Identificar os potenciais causadores de interrupção; 2. Avaliar suas probabilidades de ocorrência e severidades; 3. Reduzir as probabilidades e consequências. O docente explica que o seguro de transportes abrange duas categorias: a de transportes propriamente dita, contratada pelo vendedor ou pelo comprador da carga, e a de responsabilidade civil, contratada pelo transportador. A primeira delas se divide em transportes nacionais (mercado interno) e transportes internacionais (exportação e importação). A segunda categoria, de responsabilidade civil, por sua vez, possui vários tipos de seguros que garantem ao transportador o reembolso de indenizações que ele seja obrigado a pagar para reparar danos à carga que transportava. O Seguro Transporte Nacional é para o dono da carga. É obrigatório. O RCTR/C (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga), também obrigatório, deve ser feito pela empresa de transporte, mas cobre apenas prejuízos pelos quais o próprio transportador seja responsável, como colisão, capotamento e abalroamento. O terceiro, também feito pelas transportadoras, é opcional: RCF-DC (Responsabilidade Civil – Desaparecimento de Carga). O docente detalha outros tipos de tipos de seguros para o transporte de cargas. O docente finaliza a exposição dialogada relembrando as tecnologias aplicadas para auxiliar no gerenciamento de risco que foram abordadas na segunda aula. 3º Momento: 45 minutos 45’ – O docente dedica o terceiro momento da aula para que os alunos possam dar continuidade ao desenvolvimento do relatório (produto) a ser entregue no último dia de aula. Baseados na exposição dialogada sobre gestão de riscos e seguros, os alunos analisam os riscos presentes para o processo logístico da empresa escolhida e os seguros envolvidos para o produto escolhido por eles. O docente auxilia os alunos na atividade estimulando a análise crítica. Recursos didáticos: · Computador, projetor multimídia, pacote Office 365, quadro branco, cadeiras universitárias, dispositivos móveis dos alunos, rede wi-fi de internet, sulfite, bloco de notas adesivas, canetas, canetões para quadro branco, canetas coloridas, flipchart, laboratório de informática ou laboratório móvel. · BOM DIA BRASIL - Roubo de cargas no país tem aumento de mais de 70% nos últimos anos. [S.l.: s.n.], 2018. 1 vídeo (3 min 1 seg). Publicado pelo Canal TV Notícias. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ry29K6OTFZY. Acesso em: 1 out. 2018. · ESTADÃO. Roubo de carga ultrapassa prejuízo de R$ 1,5 bilhão. In: Portal do Estadão. São Paulo, 16 mai. 2018. Disponível em: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/roubo-de-carga-ultrapassa-prejuizo-de-r-15-bilhao/. Acesso em: 1 out. 2018. 4ª aula - 3 horas Elementos de competência: Conhecimentos · Tecnologia dos Sistemas Integrados de Rastreamento de Veículos (GPS, rede celular, biometria, sistemas de comunicação, monitoramento multimídia, radiofrequência - RFID, telemetria e sistemas de gestão). · Análise do planejamento de rotas. · Gestão de riscos (conceito, fatores de risco, tipos de riscos e produtos mais visados). · Seguros aplicados a tipos de cargas. · Avaliação de rota (características gerais do percurso, tipo de veículo, características da carga, riscos e custos). Habilidades · Analisar dados e informações sobre rotas e rastreabilidade. · Operar planilhas de cálculos. Atitudes/Valores · Sigilo no tratamento de dados e informações. · Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos. Planejamento da aula 1º Momento: 1 hora e 15 minutos 75’ – Pesquisa: recursos tecnológicos utilizados na rastreabilidade de veículos e cargas No laboratório de tecnologia, os alunos pesquisam em sites de diferentes empresas fornecedoras de soluções para rastreabilidade, os recursos tecnológicos que elas oferecem e os serviços relacionados a cada uma dessas soluções. Os alunos apresentam seus resultados e o docente complementa com as considerações pertinentes, conectando essa atividade com a seguinte. Essa atividade tem como objetivo incentivar a discussão acerca da importância do uso de diversos recursos tecnológicos na rastreabilidade de veículos e cargas. Recomenda-se que o docente indique empresas para motivar os alunos na atividade proposta. 2º Momento: 1 hora e 15 minutos 75’ – Discussão de casos: utilização de recursos tecnológicos em operações de logística de transporte O docente solicita aos alunos que se organizem em quatro grupos e distribui um estudo de caso para cada grupo. O docente orienta os grupos que eles devem analisar no caso os seguintes itens: riscos envolvidos no transporte do produto, necessidade de seguro, avaliação de rota e determinação das tecnologias e sistemas a serem utilizados em um processo de rastreabilidade do produto em questão. Para a escolha da rota pelos alunos, o docente pode sugerir o site Rotas Brasil. As equipes apresentam suas conclusões e o docente complementa com as considerações pertinentes, esclarecendo eventuais dúvidas. Cabe ao docente estimular a visão crítica quanto às soluções propostas. Essa atividade tem como objetivo selecionar os recursos tecnológicos mais adequados para implantar em cada operação de logística de transportes. O docente pode substituir os casos apresentados por outros que sejam mais alinhados com a realidade local de atuação profissional dos alunos. Caso 1: Transporte de materiais e componentes semiacabados Uma empresa especializada em transporte de mercadorias obteve um contrato para transportar, durante um ano, as mercadorias da empresa Aços ABCD, que são desembarcadas mensalmente no porto de Santos e necessitam ser encaminhadas para as plantas de produção instaladas nas cidades de Salvador e Recife. Os materiais a serem transportados são barras de aço, partes para montagem de motores e peças para montagem de tratores. As barras de aço estão embaladas em feixes com sete metros de comprimento e peso de 4,5 toneladas, e os componentes para montagem de motores e tratores estão acondicionados em paletes NBR (1,0 x 1,2 m), pesando 1.400 kg cada um. Caso 2: Distribuição de pães em quatro hospitais de São Paulo Uma padaria localizada na zona oeste de São Paulo (bairro da Lapa) obteve um contrato para abastecer com pãezinhos quatro hospitais da cidade de São Paulo, diariamente, durante um ano. Um dos hospitais está localizado na zona sul, outro na zona norte, outro na zona leste e outro na região central. Caso 3: Transporte de eletrodomésticos de Jundiaí à zona franca de Manaus; o transporte deve retornar a São Paulo com uma carga de frutas Uma empresa especializada em transporte de mercadorias obteve um contrato para transportar, durante um ano, os eletrodomésticos da empresa ELETRO JOTA (refrigeradores e fogões), que são produzidos na cidade de Jundiaí e necessitam ser levados ao depósito atacadista na cidade de Manaus. Considere que, visando otimizar esse transporte, a transportadora tenha decidido que no retorno dos veículos serão transportadas frutas acondicionadas em caixotes de madeira. Caso 4: Transporte de eletrodomésticos de Jundiaí à cidade de Palmas; o transporte deve retornar a São Paulo com uma carga de roupas Uma empresa especializada em transporte de mercadorias obteve um contrato para transportar, durante um ano, os eletrodomésticos da empresa ELETRO JOTA (refrigeradores e fogões), que são produzidos na cidade de Jundiaí e necessitam ser levados ao depósitoatacadista na cidade de Palmas. Considere que, visando otimizar esse transporte, a transportadora tenha decidido que no retorno dos veículos serão transportadas roupas acondicionadas em paletes. 3º Momento: 30 minutos 30’ – O docente dedica o terceiro momento da aula para que os alunos possam dar continuidade ao desenvolvimento do relatório (produto) a ser entregue no último dia de aula. Baseados na pesquisa realizada no primeiro momento da aula e na atividade de estudo de caso, os alunos complementam o relatório (produto). O docente auxilia os alunos na atividade estimulando a análise crítica. Recursos didáticos: · Computador, projetor multimídia, pacote Office 365, quadro branco, cadeiras universitárias, dispositivos móveis dos alunos, rede wi-fi de internet, sulfite, bloco de notas adesivas, canetas, canetões para quadro branco, canetas coloridas, flipchart, laboratório de informática ou laboratório móvel. · AUTOTRAC. Página Inicial. Disponível em: http://www.autotrac.com.br/. Acesso em: 1 out. 2018. · CARSYSTEM Rastreadores para Carros e Motos. Página Inicial. Disponível em: http://www.carsystem.com/. Acesso em: 1 out. 2018. · KORE. Página Inicial. Disponível em: https://br.korewireless.com/. Acesso em: 1 out. 2018. · MOVISAT. Página Inicial. Disponível em: http://www.movisat.com.br/. Acesso em: 1 out. 2018. · ROTAS Brasil. Página Inicial. Disponível em: http://rotasbrasil.com.br/. Acesso em: 1 out. 2018. · VIASEGSAT. Página Inicial. Disponível em: http://viasegsat.com.br/. Acesso em: 1 out. 2018. 5ª aula – 3 horas Elementos de competência: Conhecimentos · Tecnologia dos Sistemas Integrados de Rastreamento de Veículos (GPS, rede celular, biometria, sistemas de comunicação, monitoramento multimídia, radiofrequência - RFID, telemetria e sistemas de gestão). · Análise do planejamento de rotas. · Gestão de riscos (conceito, fatores de risco, tipos de riscos e produtos mais visados). · Seguros aplicados a tipos de cargas. · Avaliação de rota (características gerais do percurso, tipo de veículo, características da carga, riscos e custos). · Desempenho por veículo e por motorista. Habilidades · Analisar dados e informações sobre rotas e rastreabilidade. · Operar planilhas de cálculos. Atitudes/Valores · Sigilo no tratamento de dados e informações. · Responsabilidade e comprometimento com os acordos estabelecidos. Planejamento da aula 1º Momento: 20 minutos 20’ – Apresentação e discussão de vídeo: avaliação de desempenho O docente apresenta o vídeo “Dicas para ter sucesso na entrevista de emprego”. O vídeo apresenta as características do processo de seleção de novos motoristas na empresa Martin Brower, empresa fornecedora de serviços de logística para cadeias de restaurantes em todo o mundo, dentre eles Mc Donald’s, Subway, Bob’s, entre outros. A empresa é referência no processo de contratação e capacitação de motoristas. O objetivo da atividade é que os alunos reconheçam a necessidade do estabelecimento de indicadores para avaliar o desempenho do motorista. O docente promove uma reflexão acerca do papel do motorista dentro do processo de rastreabilidade de cargas e veículos. Ressalta que a avaliação de desempenho do motorista é fundamental para a eficiência do processo de rastreabilidade. 2º Momento: 1 hora 60’ – Leitura e discussão de texto: KPI na Gestão de Frotas O docente faz a leitura com os alunos do texto “KPI na Gestão de Frotas: Como utilizar indicadores para verificar o retorno do investimento” (STABELINI, 2018). O texto fala sobre o uso de KPIs (Key Performance Indicator) na Gestão de Frotas. O docente destaca alguns exemplos de KPI na gestão da frota e faz uma analogia com os produtos desenvolvidos pelos alunos durante as aulas. Reforça que a análise do desempenho do motorista é fundamental para eficácia do processo. O objetivo da atividade é estimular os alunos a identificarem os indicadores de performance que podem ser monitorados no processo de rastreabilidade desenvolvido para o produto. 3º Momento: 1 hora e 40 minutos 100’ – Nesse último momento do curso, o docente solicita aos alunos que apresentem o produto desenvolvido durante as aulas. É importante ressaltar que a apresentação dos resultados se constitui ainda em oportunidade de incremento e melhoria no produto, ou seja, o docente deve estimular o senso crítico dos alunos para verificar oportunidades de aprimorar o relatório e acrescentar novas soluções. Nesse último encontro, é importante que os alunos realizem uma avaliação do curso. Sugere-se, também, a apresentação do itinerário do Programa Comércio, com destaque para títulos que possam ser desenvolvidos de maneira sequencial, visando o aprimoramento do aluno. Sugere-se ao docente, elaborar seu feedback pautado no objetivo e indicador do curso e, sobre o produto, sugere-se apontar a relevância e aplicabilidade na atuação profissional do aluno. Recursos didáticos: · Computador, projetor multimídia, pacote Office 365, quadro branco, cadeiras universitárias, dispositivos móveis dos alunos, rede wi-fi de internet, sulfite, bloco de notas adesivas, canetas, canetões para quadro branco, canetas coloridas, flipchart, laboratório de informática ou laboratório móvel. · DICAS para ter sucesso na entrevista de emprego. [S.l.: s.n.], 2017. 1 vídeo (6 min 26 seg). Publicado pelo canal ProgramaPeNaEstrada. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hZPWkEcRUiw. Acesso em: 1 out. 2018. · STABELINI, D. KPI na Gestão de Frotas: como utilizar indicadores para verificar o retorno do investimento. In: Blog Texaco. [S.l.], 10 mar. 2018. Disponível em: https://blog.texaco.com.br/ursa/kpi-na-gestao-de-frotas-roi/. Acesso em: 1 out. 2018. Informações gerais para o docente: A experiência do consumidor ao usufruir de um novo produto ou serviço precisa ser significativa e diferenciada. Do mesmo modo, entendemos que a experiência do aluno ao longo das aulas do Programa do Comércio precisa causar encantamento e impacto positivo em suas ações profissionais de imediato. Dessa forma, o planejamento das situações de aprendizagem no Programa do Comércio foi cuidadosamente elaborado para trazer consonância com as tendências educacionais no século XXI, que preveem a apropriação tecnológica com o intuito de transformar as aulas em momentos significativos, ágeis, flexíveis e interessantes. Utilizou-se, assim, a indicação de tecnologias como dispositivos móveis – smartphones, recursos do Office 365 e objetos de aprendizagem do Laboratório Virtual do Comércio. Caso algum dos recursos indicados não esteja disponível, caberá à equipe pedagógica local pensar em práticas alternativas para o trabalho em sala de aula, garantindo que elementos e indicadores sejam contemplados. Sugere-se ao docente que avalie antes do início do curso as possibilidades locais de acesso à internet. Caso haja essa disponibilidade, indique e oriente os alunos sobre as formas de acesso e a ética no uso da mesma. Sugere-se, ainda, que solicite aos alunos a organização de um fórum colaborativo em seus dispositivos móveis (smartphones) para a troca de informações, nesse sentido ferramentas de mensagens instantâneas podem ser utilizadas para a postagem de informações. Importante ressaltar que o smartphone será utilizado no decorrer das aulas como instrumento valioso de pesquisa e registro. Caso o local de aplicação do curso não tenha wi-fi disponível, sugere-se a utilização de laboratório de informática ou de laboratório móvel (notebooks/tablets), e na ausência desses recursos, que todo o material de pesquisa, bem como toda a produção dos alunos seja organizada previamente e postada posteriormente pelo docente em grupo de e-mails, ou ainda em ferramentas como mapas mentais colaborativos digitais ou nuvens (sugestões nos recursos didáticos). Em relação à participação do docente nos grupos de mensagens instantâneas, sugere-se uma consulta prévia com a equipe técnica/pedagógica da unidade escolar para ciência sobre as regras e limites de participação. Em caso de impossibilidade de participação, o docente deve orientara criação do grupo e propor que a administração do mesmo seja realizada por representantes escolhidos pelos alunos. No que se refere a vídeos, caso não seja possível encontrá-lo por qualquer razão, o docente poderá substituí-lo, desde que o novo vídeo contemple a temática de forma alinhada ao propósito inicial e possua tempo de execução muito próximo ao indicado na aula. Antes da utilização de um recurso tecnológico, sugere-se ao docente a disponibilização prévia de um tutorial para familiarização com a ferramenta a ser utilizada. Indica-se, ainda, que o docente incentive os alunos a manter fóruns colaborativos para a troca constante de informações. Fica a critério da equipe pedagógica local, também, definir normas e parâmetros para a participação docente em grupos de troca de mensagens instantâneas e demais ferramentas colaborativas baseadas no ambiente web. A equipe pedagógica local deve, ainda, providenciar os recursos necessários e a liberação junto ao administrador para a utilização do objeto de aprendizagem do Laboratório Virtual do Comércio previsto no PTD, se disponíveis. A utilização do objeto deve ser planejada para durar, no mínimo, em torno de 30 minutos até 1 hora. Deve ser reservado um tempo para a análise dos resultados obtidos pelos alunos e esclarecimentos das dúvidas pelo docente. Esse é um diferencial que tornará a experiência significativa para os alunos. É primordial para o sucesso do curso que os temas abordados sejam contextualizados, conforme a realidade dos alunos, ou seja, sugere-se ao docente a utilização de exemplos próximos ao cotidiano profissional dos alunos. Os estudos de caso devem ser adaptados ao cenário local, evitando exemplos distantes da realidade de empresas locais e utilizando-se de dados e informações do comércio do município e/ou Estado nos quais o curso será ofertado. Recomenda-se utilizar, como inspiração, organizações de diferentes portes, além dos próprios negócios nos quais os alunos atuam. Na primeira aula, sugere-se realizar uma sondagem inicial para levantamento de insumos que serão destinados à personalização das atividades, de acordo com as experiências e conhecimentos prévios dos alunos. Para as apresentações iniciais do Programa Comércio nos cursos, está disponível um slide mestre, no qual as principais informações estarão dispostas. O momento final da aula é importante para que os alunos possam conhecer as demais possibilidades de cursos do Programa, pois os cursos se complementam dentro de temas que foram articulados, conforme o propósito do Programa Comércio. 5 image1.png