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11
1. INTRODUÇÃO
O suicídio na adolescência consiste no ato de um jovem entre os 12 e os 21 anos tirar a própria vida. Geralmente ocorre porque a adolescência é um período de transição, de transformações e de inúmeros conflitos internos, e por isso existe um maior risco de depressão, transtorno bipolar e de ceder a pressões impostas por outros ou pela sociedade.
A palavra adolescente tem origem no latim e significa crescer para, e a palavra suicídio, que também deriva do latim, tem o sentido de matar a si, especificando a morte intencional ou auto infligida.
Partindo do pressuposto que a fase da adolescência trás consigo momentos de mudanças significativas para a vida do individuo, procurou se compreender conceitos sobre as vivencias do período da adolescência; características de personalidades que podem levar a atos autodestrutivos nessa fase o suicídio (origem, causas) e verificar as duas abordagens psicoterápicas psicanalíticas e existenciais, os seus conceitos e bases relacionadas à tentativa de suicídio no adolescente. Foi percebida também, a grande necessidade de estudos sobre o tema, que vem tomando um espaço notório mundialmente, pois há um aumento considerável desses episódios (tentativas ou suicídios), principalmente com adolescentes, nos dias de hoje.
2. DESENVOLVIMENTO
Nas últimas décadas, a adolescência é compreendida como sendo um fenômeno biológico, psicológico e também social, isto é, biopsicossocial, que é o modelo de acordo com o qual as variantes biológicas, psicológicas e sociais devem ser consideradas para que uma doença seja perfeitamente compreendida. Por isso levando se em conta aspectos culturais e sócios econômicos, a adolescência tem suas diferenças e peculiaridades. Entende se a adolescência como uma fase de transição entre a infância e a fase adulta, sendo está natural e essencial para o desenvolvimento do indivíduo.
A partir do pressuposto que a puberdade e a adolescência fazem parte do mesmo processo, consideremos que a puberdade é caracterizada por mudanças perceptíveis corporais. Estas mudanças são universais, isto é, tanto meninas e meninos na faixa dos nove aos quinze anos têm essas mudanças, com crescimentos de pêlos nos meninos, e seios nas meninas, a primeira menstruação e a primeira ejaculação nos meninos, mudanças de voz, entre outros, tudo por conseqüência de uma ação hormonal. Já o adolescente é responsável pelas mudanças psicossociais, o mesmo tem uma aptidão para adoecer (não apenas no sentido físico, mas também psíquico) em termos de sofrimento emocional, com transformações biológicas e mentais que operam nessa fase da vida.
O adolescente se vê impotente frente às mudanças corporais, a relação de dependência vai sendo abandonada com certa dificuldade, isso faz com que esse individuo recorra ao que se chama processo de negação das mudanças, que vão se realizando nas imagens e nas figuras dos pais e no vinculo com eles. Os pais conseqüentemente não ficam indiferentes diante as mudanças, e também tem que elaborar a perda da figura, do corpo infantil de seu filho. A elaboração incompleta ou a não elaboração pode vir a produzir fixação ou exageros desse processo o que levar o adolescente a ter condutas patológicas adquirindo modalidades de persistência e de irredutibilidade, o que é chamado de duplo luto.
A adolescência é um período de escolhas, esta envolve muitas vezes "mortes e ganhos", é um momento no qual o individuo quer experimentar tudo. A experiência favorece conhecimento e inúmeras possibilidades, mas algumas até com perigo de morte concreta como por exemplo os esportes radicais, a entrega ao amor pleno e sem proteção, a experiência com drogas, tentativas de overdose, tentativa de suicídio e outros. 
Uma das polêmicas em relação ao suicídio ou tentativa é se este foi motivado ou não pela doença mental. A psiquiatria mental tende a classificar os atos autodestrutivos como patológicos, e afirmam que na maioria dos suicídios, os indivíduos estão doentes mentais naquele momento do ato, e pensa em praticar o mesmo, na verdade procura a fuga de uma vida intolerável.
A psicanálise considera que a idéia de morte é muito freqüente entre os adolescentes, este sentimento é um fator suicidógeno, nesses casos o adolescente costuma comunicar sua idéia de morte para os amigos e às vezes para algum adulto que confia, a adolescência não deve ser considerada fator de risco ao suicídio, mas sim o adolescente com perturbações consideradas patológicas é que se suicida.
No que se diz respeito ao aspecto psicoterápico, é de grande importância dentro das opções terapêuticas que se estabeleça um relacionamento onde haja suporte também da família. A abordagem familiar é de primordial importância no tratamento do adolescente suicida. O estabelecimento do papel que determinado individuo ocupa dentro do contexto familiar, a busca de alteração na esfera psíquica dos membros dela inseridos e os fatores externos atuando dentro do ambiente familiar são de grande valia para o tratamento ter um resultado eficaz.
O profissional do Serviço Social atua inserido em um contexto sócio histórico, onde seu objeto de trabalho constitui na questão social e suas várias expressões, expressões estas que aparecem mais especificamente nos espaços onde esse profissional atua, inclusive no campo da saúde mental. A atuação junto ao jovem que sofre uma tentativa de suicídio se configura como um desafio grande, uma vez que existe um tabu com relação ao tema (SILVA et al., 2016).
Tanto o Assistente Social quanto os outros profissionais que se encontram inseridos nos trabalhos de prevenção ao suicídio, precisam saber identificar situações de vulnerabilidade como doenças graves, ansiedade, crise entre o casal e família, luto, dependência de álcool ou outras substâncias químicas, doenças mentais, fatores sociais, dentre outros (SILVA et al., 2016).
É importante também que se crie uma abertura para que o jovem se sinta a vontade para falar sobre si mesmo e sobre a maneira como está lidando com as dificuldades e a partir desse espaço, saber identificar se o mesmo se sente cansado de viver, com vontade de fugir ou ache a morte atraente, por exemplo. A melhor maneira de descobrir se o jovem apresenta comportamento suicida é perguntar, o que gera um sentimento de agradecimento e alívio (BRASIL, 2006).
A dimensão do tema é grande, e deve se estender a família, que deve ser encaminhada a rede de saúde mental ou pelo desenvolvimento de grupos que ajudem no conhecimento acerca do contexto familiar, principalmente nos espaços de escuta qualificada e potencialidades do processo de atenção ao adolescente com comportamento suicida.
Silva et al. ainda salienta que:
Com base na identificação da redução ou o fim do risco de suicídio, é primordial a articulação com os equipamentos das demais políticas públicas como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os Centros Especializados de Assistência Social (CREAS), com o objetivo de garantir a integralidade e continuidade do atendimento. (SILVA et al., 2016, p.5).
Com relação as políticas públicas ressaltam-se ações articuladas sistematizadas das estratégias preventivas nas áreas da Saúde, Educação, Segurança pública, Midiática e também projetos realizados por OSCs.
As políticas visam promover cidadania, diminuir a desigualdade social e a sensação de injustiça, trabalhar com as famílias formas de lidar com frustrações, dor e morte. Nas escolas, ensinar habilidades para lidar com frustrações, valorização da vida, fortalecimento de identidade e a não exclusão. Na saúde buscam trabalhar em rede, aprofundar tratamento, educar sobre os sintomas, educar para que não haja dependência somente de medicação, dentre outros (REGO, 2015).
No dia 14 de agosto do ano de 2006, o Ministério da Saúde institui a Portaria nº 1.876 que “Institui Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio, a ser implantadas em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão.” (BRASIL, 2006). Levandoem consideração essa portaria, no dia 12 de setembro de 2012, o Secretário de Estado e Saúde do Distrito Federal, por meio da portaria nº 184 aprovou a Política Distrital de Prevenção do Suicídio – PDPS (DF, 2012).
2.1 1º Fórum de Prevenção ao Suicídio – Setembro Amarelo
Promovido pela Secretaria de Saúde de Taubaté, com objetivo de abrir uma discussão, um debate, para que possamos entender quais as razões que levam ao suicídio. E trazer esta demanda ao serviço de saúde. 
O Fórum foi aberto com a Srª. Roberta Gizzi Mendes do Caps II que iniciou sua fala com a frase: “Vamos falar de suicídio?”, e apresentou estatísticas para quebrar o tabu e falar sobre o assunto. 
11 mil pessoas tiram a vida no Brasil por ano, entre tentativas e os casos consumados, sendo que o numero maior de tentativas é de mulheres, que tentam com quantidade de medicamentos insignificantes ou cortam os pulsos superficialmente. Os homens conseguem consumar por métodos mais agressivos. 
Em Taubaté em 2017- 1º semestre houve 72 tentativas e 11 mortes, incluindo idosos e jovens entre 15 e 20 anos. 
Em Taubaté em 2018 - 1º semestre dobrou o número de tentativas e houve 9 mortes . 
Quando não conseguem tentam novamente. A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo. 
Nos países subdesenvolvidos pode-se dizer que a causa das tentativas é a vulnerabilidade social, mas o que explica o fato de que nos países desenvolvidos também tem crescido o numero de suicídio, se a maioria é branca, de classe media alta de boas condições econômicas? É realmente um problema de saúde. 
A Drª. Rosa Selano clinica geral, trabalha na emergência e urgência do hospital e relata que, no plantão noturno a procura de apoio é muito grande, sendo 80% da procura da cidade de Taubaté com a questão de suicídio. Tendo a maior vulnerabilidade para o risco de suicídio pessoas com depressão, problemas com álcool e outras drogas e bullying.
Alguns sinais servem como alerta, por exemplo falas com: “eu preferia estar morto”, “eu não posso fazer nada”, “eu não consigo nada”, somadas a angustias e frustrações. É mito a fala que afirma que a pessoa que fala sobre sua ação não a realiza.
A Psicóloga Drª. Vanessa e o Psiquiatra Drº. Leonardo, dos transtornos mentais e dependência química que fizeram residência no Hospital Mandaraquim Psiquiátrico em São Paulo, ambos relatam que 90% que tentam o suicídio tem transtorno mental. 
E há um preconceito muito grande ainda quando se fala em doença mental, e por isso muita não procuram ajuda. Os principais transtornos que levam ao suicídio são todos os tipos de depressão. 
Administrador e diretor do Hospital Psiquiátrico Francisca Júlia, situado em São Jose dos Campos, que recebeu este nome em homenagem a uma poetisa da cidade que cometeu suicídio, atua na área de saúde mental e dependência química, do CVV Centro de Valorização da Vida e deixa questões como: “É momento de derrubar tabus”, “Quem tenta o suicídio pede ajuda? Sim.” 
A definição de suicídio pela visão do CVV: suicídio é um gesto de autodestruição, realização do desejo de morrer ou de dar fim a própria vida. É uma escolha ou ação que tem graves implicações sociais. 
Serviços oferecidos para usuários:
- RAPS: rede de atenção psico-social, que é o maior de São Paulo. Onde as unidades básicas têm atendimento psicológico. O RAPS toferece serviço de recolhimento para adulto por até 6 meses, a depender da vontade do cidadão, não sendo obrigatório.
Unidades especializadas em serviços em Taubaté: 
- CAPS: todos os transtornos mentais. Realiza encaminhamento e agendamento. Funciona de segunda-feira a sexta-feira.
- CAPS AD: substâncias abusivas fora álcool e drogas. Funciona todos os dias. 
CAPS I: infanto juvenil (menores de 18 anos). Funciona todos os dias.
Instrumentos e Ações acerda do tema:
- Cartilha da Saúde Mental (disponível no site da Prefeitura Municipal de Taubaté); 
- Comitê municipal de prevenção entre secretarias: pensando junto às ações; 
- CVV escuta qualificada - 188; 
- Fone vida 24 horas dentro do CAPS AD – 0800-7801122; 
- Comunidade em ação/Secretaria de Esporte e Lazer; 
- Trabalho em rua; 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
3.1 Adriana Villarta
(completar)
3.2 Aline Labinas de Oliveira
(completar)
3.3 Daniela de Cassia
O tema suicídio na adolescência agregou muito com o decorrer para a minha formação como assistente social. Fazendo esse trabalho, eu vi como é importante o diálogo sobre esse tema e como precisa parar de ser tabu, uma coisa que é tão normal, infelizmente, nos dias de hoje. E como futura assistente social, acho importante abordar esse tema com os usuários que procurarem alguém auxílio e ver da melhor forma possível o que fazer para poder ajudar.
O processo de trabalho em grupo foi complicado, tiveram algumas divergências no decorrer do processo entre alguns membros do grupo, cada um ficou com uma parte do trabalho, mesmo com os problemas, nós conseguimos finalizar o trabalho.
O processo que eu destacaria desse trabalho foi a participação da assistente social e da psicóloga que foi essencial para a finalização do mesmo, pois esses profissionais agregam e muito para a nossa formação como assistentes sociais.
3.4 Fernanda Moreira
(completar)
3.5 Luci Gomes da Rocha
Agregou por ser um tema de relevância social e profissional e analisando como o profissional, assistente social com sua atuação tem contribuído para dar visibilidade à profissão. Podendo sua atuação fortalecer o capitalismo, por ser um profissional assalariado simplesmente com uma técnica operativa. 
De acordo com Marilda Yamamoto: Uma técnica centrada no como fazer, mas não consegue explicar as razões, conteúdo, direção social e os efeitos de seu trabalho na sociedade. Demonstrando uma fragilidade na identidade com a profissão. 
Penso que ocorreu de forma natural, pois, um grupo que pensa de forma diferente (ainda bem). Membros, com forte espírito de liderança e potencial. Poderia ter apresentado um trabalho com mais qualidade. 
Penso que a palavra chave foi “concluímos”.
3.6 Marcela Rezende
O tema estudado é de suma importância na vida acadêmica do profissional de Serviço Social, visto que é uma demanda que engloba uma ou várias expressões da Questão Social presentes na sociedade capitalista. Para mim, em especial, a discussão acerca do tema possibilitou um aprofundamento maior em uma questão tão discutida atualmente, e que pode afetar a qualquer um. O processo de preparação do trabalho pelo grupo contou com alguns imprevistos, e mostrou que nada pode ser feito se não com a união de todos os membros de um determinado grupo. Mostrou também que independente da diferença entre os membros, um grupo pode mostrar sua capacidade de se unir e agir em prol de um resultado satisfatório para todos. A pesquisa sobre o funcionamento das unidades de apoio e equipamentos da Política de Assistência Social foi um dos mais importantes no processo de formulação do trabalho pois possibilitou que nós, como estudantes, tenhamos um vislumbre de nossa possível atuação na área.
4. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes Nacionais de Prevenção do Suicídio. Gabinete do Ministro, Brasília, DF, 2006. Disponível em: . Acesso em 22 set. 2018.
BRASIL. Secretaria de Estado e Saúde do Distrito Federal. Plano Distrital de Prevenção do Suicídio. Brasília, DF, 2014. Disponível em: . Acesso em 22 set. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Prevenção do suicídio: Manual dirigido a profissionais
das equipes de saúde mental. Brasília, 2006. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2018.
REGO, Vitor Barros. As estratégias e políticas públicas de prevenção ao suicídio e de promoção da vida. 2015. 8 slides. Apresentado em Audiência Pública Interativa. Disponível em: .Acesso em: 24 set. 2018.
SILVA, A. L. M. ; SILVA, A. P. L. ; MAIA, L. F. R. B. ; ANDRADE, M. D. ; SILVA, N. M. Um olhar sobre o suicídio: A inserção do Assistente Social no projeto de apoio à vida – PRAVIDA, 2016. 
STJ, Educação a distância. Prevenção ao suicídio de adolescentes. 2016 (3m47s). Vídeo original: Teen Suicide Prevention. 2013. Disponível em . Acesso em: 22 set. 2018.
VARELLA, Drauzio. Depressão na Adolescência e Antidepressivos: Drauzio Comenta. 2016 (5m59s). Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2018
Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Prevenção do suicídio. 2017 (1m10s). Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2018.
5. ANEXOS
5.1 DINÂMICA:
A dinâmica a ser aplicada para a sala na apresentação consiste em entregar balões de látex para todos os alunos e professora e pedir para que cada balão seja cheio e amarrado por seu respectivo dono. Após os balões serem cheios e amarrados, cada um receberá um desafio, desafio este que deve ser estrategicamente impossível de ser resolvido.
Após a leitura do desafio, os participantes terão 20 segundos para dizer a resposta exata do mesmo, ou estourar seu balão caso não a saiba. Os balões devem ser todos estourados ao final dos 20 segundos e então será feita a explicação e reflexão sobre o desafio, que consiste em explicar que cada balão representava a vida de seu respectivo dono, e ao estourar o mesmo, a pessoa teria cometido suicídio, visto que houve uma pressão psicológica para que ele fosse estourado. A pressão sentida pelos participantes se assemelha a pressão que um adolescente sente para resolver algum conflito ou desafio que surge em sua vida, e para o jovem que comete suicídio, não há outra saída a não ser “estourar o balão”, ou seja, tirar sua própria vida.
A dinâmica nos leva a uma reflexão acerca dos motivos da tentativa de suicídio e pressão que os jovens sofrem da sociedade, família, amigos, e como esse jovem deve ser visto não por uma perspectiva de julgamento, mas de conscientização sobre o tema para que a adequada atitude seja tomada a fim de intervir no caso e de prevenir outros casos futuros.

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