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LIPÍDEOS E 
LIPOPROTEÍNAS
 Profa. Dra. Miriane da Costa Gileno
 Biomedicina 
 Uniara
LIPÍDEOS
DEFINIÇÃO
 Os lipídios são um grupo heterogêneo de moléculas, mais
relacionados por suas propriedades físicas do que químicas;
 Suas propriedades comuns são:
 Relativamente insolúveis em água
 Solúveis em solventes apolares (éter, clorofórmio e benzeno);
 Os lipídios incluem os óleos, esteróides, graxas e compostos
relacionados;
 Têm um papel importante praticamente em todos os aspectos da
vida, servindo de hormônios ou precursores de hormônios;
 Auxiliam na digestão;
 Servem de armazenamento e fonte de energia metabólica;
LIPÍDEOS
 São importantes constituintes das dietas:
 1. Pelo alto valor energético (diretamente ou armazenados no
tecido adiposo);
 2. Solvente das vitaminas lipossolúveis;
 3. Presentes como moléculas essenciais (linolênico e -
linolênico) em alguns organismos, na síntese de prostaglandinas,
prostaciclinas, tromboxanas, leucotrienos e lipoxinas;
LIPÍDEOS
 Importantes na estrutura dos organismos:
 1. Isolantes térmicos;
 2. Isolantes elétricos;
 3. Componentes das membranas ligados às proteínas;
 4. Transportadores de lípides no plasma.
LIPÍDEOS
núcleo apolar:
triglicerídes + ésteres de colesterol
Estrutura básica:
Apoproteína
Colesterol 
não esterificado
Fosfolípide
superfície polar
LIPOPROTEÍNAS
As lipoproteínas plasmáticas são 
formas associadas de lipídeos e 
proteínas extremamente 
importantes para o transporte de 
lipídeos pelo organismo. Alterações 
em seus níveis estão associadas e 
várias doenças, sobretudo as 
cardiovasculares (infarto do 
miocárdio, acidente vascular 
cerebral).
CONSTITUINTES DAS LIPOPROTEÍNAS
APOLIPOPROTEÍNAS
 Principais proteínas contidas nas lipoproteínas;
 Suas funções incluem:
 Facilitação do transporte de lipídeos;
 Ativação de três enzimas no metabolismo lipídico:
 lecitina colesterol aciltransferase (LCAT)
 lipoproteina lipase (LPL)
 triglicerídeo lipase hepatica (HTGL);
 Ligante de receptores de superfície de células.
CLASSIFICAÇÃO DAS APOLIPROTEÍNAS
CLASSIFICAÇÃO DAS LIPOPROTEÍNAS
Baseada na densidade:
 Quilomicrons
 Very low-density lipoprotein (VLDL)
 Intermediate-density lipoprotein (IDL)
 Low-density lipoprotein (LDL)
 High-density lipoprotein (HDL)
CLASSIFICAÇÃO, PROPRIEDADES E 
COMPOSIÇÃO DAS LIPOPROTEÍNAS
Intestino
Musculatura Esquelética
Tecido
Adiposo
Quilomícron
Quilomícron
Remanescente
receptor
Fígado
Dieta em 
triglicerídeos e 
colesterol
LP lipaseTGs
TGs
LP lipase
VIA EXÓGENA DO METABOLISMO LIPÍDICO
Células Epiteliais Vasos Linfáticos Canal torácico Veia Jugular e 
Intestinais Cir. Sistêmica
Captura da partícula Captura em nível Ação das Lipoproteínas
remanescente pelo fígado celular e transferência lipases e hidrólise dos
(receptor de Apo E) de Apo A-I, A-II e C triglicerídeos
p/ HDL
METABOLISMO LIPÍDICO EXÓGENO
Quilomícron
Quilomícron Remanescente
Síntese de 
Quilomícron
Alimentação
METABOLISMO LIPÍDICO EXÓGENO
 QUILOMÍCRONS
 Responsável pelo transporte da gordura exógena a partir do
tubo digestivo;
 Maiores lipoproteínas e menos densas;
 Alta proporção de TG (80%);
 Apresentam 1 a 2 % de apolipoproteínas: Apo B48, A-I, A-II, A-
IV, C e E;
 Durante o metabolismo as apo A-I, A-II e C são transferidas para
HDL;
 QUILOMÍCRONS REMANESCENTES
 Apresentam B-48 e Apo-E como principais
apolipoproteínas;
 São capturados pelo receptor de Apo-E entregando o
colesterol alimentar ao fígado.
METABOLISMO LIPÍDICO EXÓGENO
 VLDL
 Sintetizada e liberada pelo fígado, transportando triglicerídeos
e colesterol sintetizados por ele;
 Rica em triglicerídeos e 10% de colesterol
 A síntese é estimulada pelo excesso de energia, sem relação
com a fonte das calorias;
AG (Dieta)  TG VLDL
Carboidratos  TG VLDL
METABOLISMO LIPÍDICO ENDÓGENO
METABOLISMO LIPÍDICO ENDÓGENO
 A montagem das partículas de VLDL no
fígado requer a ação de uma proteína
intracelular, a proteína de transferência de
triglicérides microssomal ou microsomal
triglyceride transfer protein (MTP),
responsável pela transferência dos TGs para
a apo B, permitindo a formação da VLDL.
CATABOLISMO DA VLDL
 A apo C-II é um co-fator da LPL extra-hepática que remove a maior
parte de triglicerídeos da VLDL;
 As apolipoproteínas C, junto com algum material lipídico, são
transferidas para HDL.
CATABOLISMO DA VLDL
VLDL  TG  IDL  LDL
METABOLISMO LIPÍDICO ENDÓGENO
 IDL
 Contém quantidades quase iguais de colesterol e triglicérides;
 Apresenta vida curta;
 Principais apolipoproteínas são apo B e E;
 A apo E determina a continuação do processo catabólico para
captação e degradação pelo fígado;
 Parte delas pode ser removida pelos receptores da LDL
(apo B-E)
METABOLISMO LIPÍDICO ENDÓGENO
 LDL
 Seu catabolismo ocorre no fígado e nos tecidos períféricos;
 A maioria das células apresentam receptores de LDL com alta afinidade
(LDL-R), hepáticas ou periféricas, principalmente as responsáveis pela
síntese de hormônios esteróides (adrenocorticais);
 Rica em colesterol e éster de colesterol;
 Transportam colesterol para todos os tecidos;
 Principal Apolipoproteína ApoB-100;
METABOLISMO LIPÍDICO ENDÓGENO
 LDL
 Atualmente é proposta a seguinte seqüência de eventos para o
seu catabolismo:
 interage com receptores, é internalizada e hidrolizada por
enzimas digestivas;
 A apo B transforma-se em aminoácidos e o colesterol
esterificado torna-se livre, entra no citoplasma e desencadeia 3
respostas.
CATABOLISMO DA LDL
METABOLISMO LIPÍDICO ENDÓGENO
 As 3 respostas desencadeadas pela presença do colesterol
livre no citoplasma:
1. a supressão da enzima 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A
(HMG-CoA) redutase vel da síntese de colesterol;
2. aumento da atividade de ACAT para esterificar o excesso
de colesterol para o armazenamento intracelular;
2. modulação do número de receptores de LDL na membrana
citoplasmática para evitar o superacúmulo intracelular.
EVIDÊNCIAS DO CATABOLISMO DA LDL 
COMO PRECURSOR DA ATEROSCLEROSE
 Um receptor no macrófago liga-se rapidamente a formas
oxidadas da LDL e as internaliza. Isso também ocorre na
parede arterial, tanto com macrófagos quanto com células
de músculo liso;
 As células sobrecarregadas de ésteres de colesterol
transformam-se em células espumosas (“foam cells”) que
são o marco da placa aterosclerótica.
METABOLISMO LIPÍDICO ENDÓGENO
 HDL
 50% da massa são proteínas, 30% fosfolipídeos e 20%
colesterol;
são formadas no fígado, no intestino e na circulação e seu
principal conteúdo proteico é representado pelas apos AI e AII.
 Numerosos estudos mostram a relação entre risco 
cardiovascular e níveis de HDL plasmático, no 
sentido de que HDL protege contra aterosclerose. 
Essa proteção é conseqüência do transporte reverso 
de colesterol, no qual o colesterol é transportado de 
células extra-hepáticas ("periféricas") para o fígado, 
que o excreta do organismo. O HDL retarda (ou 
evita) a formação de lesões ricas em lipídeos na 
parede arterial por remoção do excesso de colesterol 
nas células (inclusive nas células espumosas).
METABOLISMO LIPÍDICO ENDÓGENO
TRANSPORTE REVERSO DO 
COLESTEROL
 A difusão do colesterol da célula para o HDL só ocorre quando 
existe um gradiente de concentração entre a superfície celular e 
a HDL receptora do colesterol.
 Quando a HDL está saturada de colesterol, a difusão continua 
somente se houver LCAT (lecitina colesterol acil-transferase), 
que modifica as propriedades da HDL, aumentando sua 
capacidade de remover colesterol das células. Isso é 
decorrente da esterificação do colesterol presente na superfície 
da lipoproteína, sendo o ésterdeslocado da periferia para o 
núcleo da HDL.
 A apo AI, principal proteína da HDL, é cofator dessa enzima.
 A HDL transporta o colesterol até o fígado, onde este é captado 
pelos receptores SR-B1.
 O circuito de transporte do colesterol dos tecidos periféricos 
para o fígado é denominado transporte reverso do colesterol. 
Neste transporte, é importante a ação do complexo ATP binding
cassete A1 (ABC-A1), que facilita a extração do colesterol da 
célula pelas HDLs. 
 A HDL também tem outras ações que
contribuem para a proteção do leito vascular
contra a aterogênese, como a remoção de
lípides oxidados da LDL, a inibição da
fixação de moléculas de adesão e monócitos
ao endotélio e a estimulação da liberação de
óxido nítrico.
DISLIPIDEMIAS
Dislipidemias e Dislipoproteinemias
 São alterações da concentração de lipídeos e lipoproteínas 
plasmáticas
 As dislipidemias podem ser subdivididas em:
 Hiperlipoproteinemias (hiperlipidemias)
 Hipolipoproteinemias (hipolipidemias)
 As hiperlipoproteinemias estão, freqüentemente, associadas a 
um aumento de risco de instalação de outras doenças tais como, 
a doença arterial coronariana, a pacreatite, etc.
Classificação Etiológica das Dislipidemias
 Primárias: conseqüentes de causas genéticas, algumas só se 
manifetando em função da influência ambiental, devido à dieta 
inadequada e/ou ao sedentarismo
 As dislipidemias primárias englobam:
 Hiperlipidemias primárias ou genéticas
 Hipolipidemias primárias
Classificação Etiológica das Dislipidemias
Secundárias:
 Dislipidemias secundárias a doenças
 Dislipidemias secundárias a medicamentos
 Dislipidemias secundárias a hábitos de vida 
inadequados
Dislipidemias secundárias a doenças
 Diabetes mellitus tipo II
 Hipotireoidismo
 Síndrome nefrótica
 Insuficiência renal crônica
 Hepatopatias colestáticas crônicas
 Obesidade
 Síndrome de Cushing
 Bulimia nervosa
 Anorexia nervosa
Dislipidemias Secundárias a Medicamentos
 Anti-hipertensivos: tiazidas, clortalidona, espironolactona e α-
bloqueadores
 Imunossupressores: ciclosporina, prednisolona, prednisona
 Esteróides: estrogênios, progestágenos, contraceptivos orais
 Anticonvulsionantes
 Ácido acetilsalicílico
 Ácido ascórbico
 Alopurinol
Dislipidemias Secundárias a Hábitos de Vida Inadequados
 Dieta
 Ingestão excessiva de gorduras formadas por ácidos 
graxos trans e/ou saturados
 Ingestão elevada de colesterol
 Excesso de calorias
 Tabagismo
 Etilismo
 Sedentarismo
Classificação das Dislipidemias
 As dislipidemias primárias ou sem
causa aparente podem ser classificadas
genotipicamente ou fenotipicamente por
meio de análises bioquímicas. A
classificação fenotípica ou bioquímica
considera os valores de CT, LDL-C, TG
e HDL-C e compreende quatro tipos
principais bem definidos:
Índice de Castelli
 é um escore que permite identificar 
indivíduos com risco aumentado para 
eventos cardiovasculares importantes, como 
o infarto agudo do miocárdio (IAM).
Castelli I Castelli II
Colesterol total/HDL Colesterol LDL/HDL
Masc:até 5,1 Masc: até 3,3
Fem:até 4,4 Fem: até 2,9

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