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Grupo: Clarissa Lima; Rafaela Nespoli, Livia Borges, Gabriela Viana, Laís Vazzoler, Mauro, Luis Filipe. Texto: Formação em Psicologia no Brasil: Aspectos Históricos e Desafios Contemporâneos Página Citação Comentário p. 11 “As DCN de 2004/2011 introduziram um novo paradigma de formação e novos conceitos, alguns dos quais permanecem como pontos de questionamentos e discussões: núcleo comum de formação e ênfases curriculares, estágios básicos, processos de trabalho. Elas representaram, sem dúvida, um salto qualitativo e de atualização do processo de formação da(o) psicóloga(o) brasileira(o).” As DCN aqui mencionadas trouxeram um grande avanço para a psicologia, no sentido de ser uma ciência integrativa, seja nos aspectos sociais, políticos, éticos e outros que traduzem esse estudo em um conteúdo acessível e interdisciplinar. A intenção é contextualizar o estudo com um período histórico de modo a incentivar um aprofundamento reflexivo. p. 12 O Conselho Nacional de Saúde (CNS), orientador dos processos de autorização e de reconhecimento dos cursos de Psicologia, propõe que a formação seja generalista, humanista, crítica, reflexiva, ética e transformadora. No caso da Psicologia, uma formação com essas características significa necessariamente a inclusão de conhecimentos e contextos de práticas representativos da diversidade de campos de atuação em que esse profissional está inserido. É interessante perceber como os órgãos e instituições historicamente se esforçam para inserir uma abordagem mais humanística nas academias e no exercício da profissão da psicologia. Isso, no sentido de valorizar os direitos humanos apoiando o estudo da diversidade e incentivando o desenvolvimento de pesquisas voltadas para mudanças no cenário das políticas públicas. Sendo assim, indispensável um estudo interdisciplinar das políticas públicas. p. 14 O artigo 200 da Constituição Federal de 1988 afirma que compete ao SUS, entre outras atribuições, ordenar a formação dos trabalhadores da área de saúde, enfatizando que a qualificação e adequação do perfil dos trabalhadores às necessidades sociais em saúde devem ter como eixo a integração ensino-serviço-gestão-comunidade. Diante do conteúdo constitucional, a saúde e a igualdade são direitos fundamentais e os profissionais da saúde, inclusive psicólogos, tem o dever de garantir um atendimento diversificado e acessível de acordo com as demandas da sociedade e dos grupos. Sendo assim, trata-se de um profissional da saúde. Grupo: Clarissa Lima; Rafaela Nespoli, Livia Borges, Gabriela Viana, Laís Vazzoler, Mauro, Luis Filipe. Texto: Sistema de Conselhos de Psicologia: 30 anos de história. Página Citação Comentário p. 6 Até o início da década, percebemos uma relação da maioria dos conselhos profissionais quase ditatorial com o Estado. E, no caso do CFP, não era diferente. O IV Plenário do CFP, empossado em 20/12/1982, tendo como representantes Halley Bessa (Presidente), Jairo Eduardo Andrade (Vice-Presidente), Moysés Netto (Secretário) e Maria Júlia Trevizan (Tesoureira), representa exatamente o esforço de ruptura com a relação com o Estado do tipo clientelista. O contexto começa a nos levar para o discurso social, de interesse da maioria da população: discurso da democracia, discurso da Constituinte, discurso da Reforma Sanitária, discurso da qualidade na educação. Diante do narrado, é perceptível o esforço das autoridades e da sociedade em trazer uma abordagem mais democrática para todos os serviços públicos, em específico para os serviços da saúde. Esse esforço surge em razão de uma luta pela democracia pós um período de supressão de direitos humanos que ocorreu durante a ditadura. Não é a toa que a psicologia e suas instituições passaram a ganhar destaque também nesse período de redemocratização, já que essa tem uma ligação íntima com o pensar e o ser crítico humano. p. 11 Em 1994 aconteceu enfim o Congresso Nacional Constituinte da Psicologia, intitulado Processo Constituinte “Repensando a Psicologia”, em Campos de Jordão, entre 25 e 28 de agosto daquele ano. Foi um marco histórico para a Psicologia, porque esta foi a primeira vez, desde que a Psicologia havia sido criada, no Brasil, que, a partir de proposições próprias, os psicólogos indicaram o rumo que a Psicologia deveria tomar no país, como ciência e profissão, e a forma de organização dessa área. O que chama atenção nessa passagem é a relevância que a psicologia passa a ter e como por muito tempo essa não era vista como ciência. Nos faz pensar como a saúde era vista de uma forma muito simplista sem abranger a diversidade das necessidades dos pacientes e sem dar valor aos profissionais da psicologia. Grupo: Clarissa Lima; Rafaela Nespoli, Livia Borges, Gabriela Viana, Laís Vazzoler, Mauro, Luis Filipe. Texto: Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. Capítulo 2: A evolução da psicologia. Página Citação Comentário p. 27 Estavam dadas as condições materiais para o desenvolvimento da ciência moderna. As ideias dominantes fermentaram essa construção: o conhecimento como fruto da razão; a possibilidade de desvendar a Natureza e suas leis pela observação rigorosa e objetiva. Foi preciso desenvolver um método rigoroso que possibilitasse a observação para a descoberta dessas leis. Havia a necessidade de os homens construírem novas formas de produzir conhecimento – que não fossem mais estabelecidos pelos dogmas religiosos e/ ou pela autoridade eclesial. Dessa forma, o conhecimento científico mostrou-se necessário e possível Nesse momento de ascendência de um modelo capitalista, a necessidade de desenvolvimento de máquinas e de descobertas para crescimento econômico se tornou o centro da pesquisa. E com isso, o que é possível notar uma ruptura com um pensamento muito dominado pelas crenças religiosas. No entanto, é indispensável afirmar que esse novo modelo abre espaço para novos pensamentos voltados para a razão, mas restritos a um grupo muito seleto da sociedade. p. 30 A Psicologia é produto das dúvidas do homem moderno, esse humano que se valorizou enquanto indivíduo e que se constituiu como sujeito capaz de se responsabilizar e escolher seu destino. A Filosofia que até então tinha algo a dizer sobre essas experiências e a Fisiologia que podia estudar cientificamente as sensações, fonte da subjetividade humana, se reúnem como pensamentos para fundar, no final do século XIX, a Psicologia. Essa passagem faz refletir como a psicologia surge em um momento político de ruptura com o modelo feudal de sociedade no qual a dominação do pensar estava muito voltada para uma visão religiosa. Percebemos que com o avanço das tecnologias, foram feitas maiores descobertas envolvendo o ser humano e como esse detém uma subjetividade científica.