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1 Ana Beatriz Machado Honório RA:N920882 Eduarda Cristina Garcia RA:4423A3 Gabriela Batemarcode Oliveira RA:N0119B0 Isabelle Ciciliato de Britto RA:G5022D3 Laura Parreira da Silva RA: T226600 Lucas Daniel Martins Moraes RA: G476891 Lucas José Garcias Gundes RA:F3458B9 Maria Isabel Pereira Carvalho RA: G4433J3 Nicolas de Souza Manoel RA:422EE0 Romeu Expedito Francisco Zanotti RA: G51BDA6 Amamentação: Amamentação em publico São José do Rio Pardo. Outubro2024 UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM INSTITUTO DE CIÊNCIAS DE SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM UNIP - CAMPUS SÃO JOSÉ DO RIO PARDO Amamentação: Amamentação em publico Projeto de Atividade Prática Supervisionada da disciplina Estágio 5º e 6º semestre, elaborado pelos (as) acadêmicos (as), Do Curso de Enfermagem da Universidade Paulista. Orientador: Michele Magri SÃO JOSÉ DO RIO PARDO 2023 Sumário RESUMO: 4 1. INTRODUÇÃO: 5 2. OBJETIVOS: 6 2.1 OBJETIVO GERAL 6 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 6 3. METODOLOGIA: 7 4. RESULTADOS 8 4.1 PALESTRA: 8 4.2 FEEDBACK: 12 4.3 RELATOS: 14 5. DISCUSSÃO: 17 5.1 PAPEL DO ENFERMEIRO: 17 6. CONCLUSÃO: 19 7. REFERÊNCIAS: 20 8. Fichas APS 21 RESUMO: A amamentação é uma prática comum e muito necessária, é preciso respeitar o corpo da mulher e esse momento única entre a mãe e o bebê. Diversas vezes as lactantes sofrem julgamentos e acabam ficando envergonhadas, por isso é preciso criar um ambiente seguro, e propagar informação, tornando este momento o mais acolhedor possível Visando isso, este trabalho procurou disseminar informações sobre a importância da amamentação, bem como as leis que a protegem, melhorando a experiência dessas mães. Com base em pesquisa bibliográfica e relatos de lactantes, foi desenvolvido um pequeno livro explicativo para orientar e apoiar profissionais de saúde, gestantes e lactantes. O material inclui dicas para amamentação em público, leis de proteção e relatos de experiências pessoais. O papel dos enfermeiros é fundamental na promoção da amamentação, prestando apoio emocional e educacional às mães, ajudando a desmistificar preconceitos e incentivando a prática, conforme as recomendações de saúde pública. Conclui-se que o apoio profissional e a conscientização social são cruciais para promover o aleitamento materno, superando tabus e constrangimentos, e garantindo o bem-estar de mães e bebês. 1. INTRODUÇÃO: A amamentação é a forma mais natural de alimentar os recém-nascidos e é considerada o único alimento capaz de suprir as necessidades metabólicas e fisiológicas das crianças menores de seis meses de idade, sendo essencial para o desenvolvimento saudável das crianças a curto e longo prazo. (CARVALHO e PASSOS, 2021) De acordo com o Ministério da Saúde amamentar é muito mais que nutrir, é um processo que envolve interação entre a mãe e filho. É importante ressaltar que a amamentação é a forma mais segura e eficiente e deve ser exclusivamente nos primeiros seis meses de vida, nesse período não a necessidade de qualquer outro líquido ou alimento além do leite materno. A amamentação oferece benefícios tanto para o recém-nascido quanto para a mãe. Para os primeiros, é fonte de fatores nutricionais e imunológicos, reduzindo assim a hospitalização e a mortalidade infantil. Nas mães, auxilia nas contrações uterinas pós-parto, reduz o sangramento, promove a restituição do volume uterino e reduz o risco de câncer de mama e de útero. Para ambas as partes, promove uma importante ligação emocional entre mãe e filho. (VASCONCELOS et al, 2023) De acordo com Martins e outros (2020) o enfermeiro, no seu âmbito de atuação, é o profissional que mais tem contato com os pacientes puérperas, durante o pré-natal e durante toda a gestação. É muito interessante que os profissionais prestam não só assistência, mas também prevenção e promoção da saúde. Existem várias formas que a equipe de enfermagem pode oferecer apoio para mulheres em processo de amamentação como auxiliar e aconselhar a mulher sobre a amamentação e sua importância, estratégias para manutenção da produção láctea, importância de uma pega correta do bebe na mama para que não machucar, informações sobre a extração manual do leite ou com bomba. (EMIDIO et al, 2020) 2. OBJETIVOS: 2.1 OBJETIVO GERAL Desenvolver um pequeno livro sobre amamentação em público e os constrangimentos que mulheres que amamentam encontram no seu dia a dia. 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO Serão aportados os temas: leis e multas, relados, como lidam os preconceitos, o que podem fazer para ajudar ou se sentirem mais confortável e alguns tabus sobre a amamentação. Com foco nos profissionais de saúde e nas mulheres gravidas e que amamentam 3. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo sobre amamentação com foco nos problemas desta prática em público, foram apresentadas as seguintes fases: 1ª Fase: Consistiu em uma revisão de literatura, com pesquisas bibliográficas em livros na biblioteca física e virtual da UNIP, Campus São José do Rio Pardo-SP, e na Scientific Eletronic Library Online, para a seleção de artigos e no site do Ministério da Saúde com a seleção de leis, no período de 2019-2024. Também foi feita a pesquisa de campo, onde conversamos com lactantes sobre suas experiências. 2ª Fase: A abordagem usada para a conclusão deste trabalho foi a criação de um pequeno livro explicativo que poderá ser utilizado pelos profissionais de saúde, pela rede de apoio da lactante ou pela própria mãe. Diversas mulheres sofrem diariamente com a discriminação e sexualização da amamentação, uma prática que deveria ser respeitada e humanizada por todos, além disso, o desconforto de praticar este ato em público é muito visto ainda atualmente. Visando estes problemas encontrados, destacamos no livro que a amamentação em público é um direito da mulher, direito este protegido por lei, sujeito a multa. Para maior conforto das lactantes abordamos alguns relatos de mulheres que passam por este problema todos os dias, além de trazer dicas sobre como se sentir mais confortável com a amamentação em público. A divulgação do Livro foi feita no dia 29 de agosto de 2024 para o público da ESF, funcionários, gestantes e lactantes. 3ª Fase: Aplicação da atividade no ESF. 4ª Fase: Questionário do Forms para entender o nível de compreensão do público-alvo. 4. RESULTADOS 4.1 PALESTRA: O aleitamento materno (amamentação) é uma prática de extrema importância para a mãe e para o bebê, está muito além de só nutrir a criança, envolve a criação de laços afetivos, o estado nutricional da criança, fisiologia e desenvolvimento cognitivo e emocional. Adicionalmente, a promoção da amamentação em público também está diretamente ligada à promoção de saúde pública. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil recomendam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, seguido pela introdução de alimentos complementares, mas sem deixar de amamentar (até os dois anos ou mais). Se os riscos de não apoiar a lactação fossem mais conhecidos, as medidas de apoio seriam estimuladas (Hernández Maria, 2016). O tabu sobre a amamentação é visto frequentemente na vida das lactantes, as pessoas ainda veem esta prática como algo sexualizado, que não se pode fazer em qualquer lugar, muito menos em público, muita das vezes a mãe se sente constrangida e julgada, o que leva a pararem de amamentar em público. De acordo com a lei nº 17.431, de 14 de outubro de 2021: “Fica assegurado à criança o direito ao aleitamento materno nos estabelecimentos de uso coletivo, públicos ou privados.” (Capítulo V, secção XXIII, artigo 145). O direito da amamentação em público é protegido por lei e o descumprimento desta acarreta ao infrator uma multa no valor de 24 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo- UFESPs, o que assegura a lactante o seu direito. Para a amamentação em público é possível aplicar algumas abordagens para ajudara mulher neste constrangimento, é preciso que ela treine em casa as melhores posições para amamentar, deve sair com roupas fáceis e confortáveis, é de estrema importância ter uma rede de apoio, ajudando durante o processo e no apoio emocional. As lactantes que se sentem desconfortáveis em amamentar em público podem optar por um lugar mais reservado e por cobrir a cabeça do neném e o peito com uma fralda ou pano, deixando menos exposto. Atualmente existem diversos aplicativos virtuais que podem auxiliar nas dúvidas e trazer dicas que podem ajudar neste caso, é preciso saber o jeito certo de amamentar o bebê, a puérpera deve se cuidar, tomando conta da sua alimentação, ingestão de medicamentos e se atentar que através do leite pode passar a nutrição e os anticorpos que o seu filho vai precisar, mas também se não tomar as medidas necessárias, componentes maléficos para a criança. Em suma, a amamentação em público é um direito que deve ser amplamente defendido e promovido, pois envolve não apenas a saúde e o bem-estar dos bebês, mas também o respeito aos direitos das mulheres e a luta contra preconceitos enraizados na sociedade, A construção de um ambiente social que apoie e celebre a amamentação em todos os espaços é essencial para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e saudável. Por fim, o aleitamento materno é uma questão de empoderamento feminino, ao exercer o direito de amamentar em qualquer lugar, as mulheres desafiam os pensamentos oclusos daqueles que não apoiam a prática, reafirmando que elas têm o controle sobre seus corpos e o poder da escolha. 4.2 FEEDBACK: Foi desenvolvido através do Google Forms, um questionário para onde fosse possível coletar feedback da apresentação, perguntas sobre o tema e relatos sobre quem já amamentou ou presenciou a amamentação em local público. Para coletar os dados, o questionário visa total descrição, de forma totalmente anônima. Como método de avaliação do trabalho apresentado na unidade, desenvolvemos uma roda para responder as perguntas dos ouvintes, tiramos algumas dúvidas. E foi desenvolvido um questionário online, onde os pudemos receber feedback, relatos e perguntas de forma totalmente anônima sobre o assunto apresentado, principalmente voltado para mulheres que já passaram pela situação de amamentar em espaço público. 4.3 RELATOS: Por meio de diálogos estruturados, foram recolhidos diversos relatos e histórias de diferentes mulheres de diversas faixas etárias, abordando suas experiências em relação à amamentação em público. Após ser feitas várias revisões, alguns dos muitos relatos foram selecionados para serem exibidos no trabalho final, segue abaixo um desses relatos feito por uma mãe: M L M 56 anos “fiquei com vergonha em amamentar em público, principalmente quando tinha homem por perto, mas as crianças nunca tiveram culpa de sentirem fome independente do lugar que estamos, mas nunca consegui amamentar em público sem cobrir com uma fralda... Só me sentia de maneira segura se cobrisse meu seio e o bebê junto, pra evitar muitos olhares. Meu parceiro não gostava que eu amamentava em público, ele implicava comigo, sempre pedia pra que eu fosse em um lugar mais reservado, quanto a minha família, nunca implicaram, me apoiavam em publico. Meu maior desafio foi os olhares diferentes de outros homens, me sentia muito mal e envergonhada, alguns dava pra perceber malícia no olhar, principalmente por um cunhado que tinha na época, apesar de agora vivermos em uma época mais atualizada e de maior aceitação, se eu estivesse amamentando hoje, ainda iria cobrir o bebê e meu seio, isso acabou virando cultural, deveria mudar, mas nem todo mundo aceita” A.B. (47) "Olha... bom, como eu fui mãe muito jovem, aos meus 14 anos... todos os momentos eram de total constrangimento... eu não conseguia amamentar e também não me esforçava, sabe? Meus filhos não pegavam no meu peito e eu não insistia, eu era muito jovem... não sabia muito dessas coisas... Eu não conseguia amamentar e mesmo se conseguisse, eu ficaria muito constrangida em fazer isso parto dos outros. Eu só conseguia alimentar meus filhos em minha própria casa, fazendo uso de mamadeira. Meu parceiro, amigos e familiares, todos viviam me dizendo para eu amamentar, seja em público ou em casa, mas eu não conseguia! Toda essa insistência só me fez querer parar de tentar amamentar meus filhos ainda mais rápido. Hoje em dia eu já tenho outra mente, né? Acho que eu conseguiria amamentar de boa sem problemas, acho que eu até gostaria disso." F.F. (42) "Sim, já passei por vários momentos de... constrangimento! Em alguns momentos eu me sentia envergonhada e em outros eu tinha até medo... porque... tinha gente que não gostava sabe... achavam errado amamentar em local público. Tinha gente que chegava em mim e falava na minha cara! Que eu não podia fazer aquilo em público, que era feio... Se eu ainda estivesse amamentando hoje em dia... eu... acho que não teria coragem, baseado pelo que passei no passado, eu acho que eu sentiria vergonha ou medo mesmo. Em minha casa ou na casa de algum parente, ou amigo... eu me sentia mais à vontade para amamentar. Meu marido nunca achou ruim eu amamentar meu filho em público... mas somente se tivesse apenas mulher por perto, e eu meio que concordava com ele nisso, eu não me sentiria muito à vontade perto de um homem enquanto eu amamentava. Eu acho que hoje em dia o principal problema seria a coragem, eu mesma teria um pouco de vergonha ou receio." Marlene (62) "Eu nunca precisei amamentar em público, nunca me ocorreu essa necessidade, eu sempre consegui chegar em casa e dedicar um tempo para amamentar minhas filhas menores. Eu particularmente não sinto nada de desconfortável, para mim é totalmente normal amamentar em local público. Claro que em casa é mais seguro... é... mais confortável, né? A gente se sente mais à vontade entende? Sem se preocupar com outras coisas. Eu já fui casada mais de uma vez, e nenhum dos meus maridos nunca me falaram nada... é que eles também nunca ficavam muito casa, trabalhavam muito, então... eles não tinham muito tempo pra me ajudar com a criação das crianças. Para mim... eu acho que não teria problema nenhum, eu amamentaria de boa nos dias atuais." Dri 35 anos "Como fui mãe muito nova, engravidei com 14 e ganhei com 15, essa parte foi bem difícil. Eu passei sim por constrangimento, um vez estava em uma festa fui amamentar meu filho e um moço mexeu comigo, fiquei com muita vergonha e me culpei na hora, achando que a errada era eu mesmo porque eu que "não estava respeitando", mas antes eu achava normal, porém tem pessoas que se incomodavam, na verdade até hoje tem pessoas que se incomodam, sobre a segurança em amamentar, tenho uma história engraçada mas trágica ao mesmo tempo kkk, pois eu tive uma experiência nos primeiro dias, como era muito nova eu não sabia direito, então deitei para amamentar e derrubei meu filho da cama com alguns dias de vida, com medo escondi de todo mundo, fui contar depois que ele tinha uns dois anos, mas a partir daí eu criei uma regra, sempre que fosse amamentar iria sentar e esquecer de tudo, deixar aquele tempo exclusivo para meu filho, meu parceiro e minha família sempre me apoiaram, até porque nunca achamos estranhos, sempre normal, eu ou qualquer outra mulher amamentar na frente dos outros, infelizmente a maldade de alguns achar que por você estar amamentando com os seios à mostra tem o direito de mexer ou ficar olhando, constrangendo a mulher, esse, acredito que seria o maior desafio" Através dessas histórias, pode-se concluir que muitas mães ainda se sentem envergonhadas em amamentar seus filhos em locais públicos e que mesmo nos tempos atuais existem tabus que rodeiam a sociedade e que acabam por desvalorizar e até proibir o importante ato da amamentação. 5. DISCUSSÃO: No Brasil, apesar das iniciativas para a promoção do aleitamento materno, muitas mães enfrentam desafios ao amamentar em locais públicos, seja por constrangimento, olhares de reprovação,ou pela falta de espaços adequados. Tal contexto revela uma tensão entre o direito ao aleitamento materno e as normas sociais e culturais que sexualizam o corpo da mulher, limitando sua expressão e liberdade em espaços públicos. Estudos revelam que muitas mães se sentem pressionadas a usar panos para cobrir o bebê e seus seios, ou buscar locais mais reservados, o que pode causar desconforto tanto para a mãe quanto para o bebê e comprometer o vínculo afetivo e o sucesso da amamentação (Vasconcelos & Nunes, 2020). A aceitação da amamentação em público também varia significativamente de acordo com a cultura local, religião, e até mesmo fatores socioeconômicos. Em algumas culturas, o ato é visto como natural e esperado, enquanto em outras pode ser tratado como tabu, levando ao julgamento moral das mães. Em termos de saúde pública, incentivar a amamentação em qualquer lugar é crucial para promover os benefícios do aleitamento materno, já que sua prática contribui para a redução da mortalidade infantil, previne doenças e fortalece o vínculo entre mãe e filho. O constrangimento imposto às mulheres que amamentam em público pode, assim, ser entendido como uma forma de interferência prejudicial às recomendações de saúde que incentivam o aleitamento exclusivo. Para que o aleitamento materno seja verdadeiramente promovido e protegido, é imprescindível que haja uma mudança de percepção social, reconhecendo a importância do ato e respeitando o direito da mulher de nutrir seu filho onde quer que esteja. Para isso, políticas públicas, educação e conscientização da sociedade são fundamentais para transformar essa prática em um ato acolhido e incentivado em qualquer espaço social. 5.1 PAPEL DO ENFERMEIRO: O preconceito com a amamentação ainda persiste em nossa sociedade, mas é fundamental lembrar que amamentar é um ato natural e saudável. Cada mãe tem o direito de alimentar seu bebê com amor, sem se preocupar com opiniões alheias. É de extrema importância que o Enfermeiro aconselhe essa mãe: a ter uma escuta ativa criando um espaço seguro para que a mãe compartilhe suas preocupações e validar seus sentimentos. Informar e Educar desmistificando a amamentação, apresentando dados sobre seus benefícios e combatendo desinformações. Encorajar com experiências positivas da amamentação e compartilhar histórias inspiradoras de outras mães. Confrontar preconceitos abordando diretamente os preconceitos comuns, empoderando a mãe a defender seu direito de amamentar. Oferecer dicas sobre como lidar com comentários negativos e sugerir grupos de apoio. Dar apoio emocional reforçando positivamente os esforços da mãe e estar atento ao seu bem-estar emocional. Essas orientações ajudam a mãe a se sentir confiante e apoiada durante a amamentação. 6. CONCLUSÃO: É através da amamentação que o recém-nascido obtém todas as suas necessidades metabólicas supridas, já que, o leite materno possui todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento. Sendo assim, incentivar torna-se imprescindível, não só pela criação e fortalecimento de vínculo entre mãe e filho, mas também pelos benefícios que o aleitamento traz de redução de riscos de doenças, recuperação pós-parto, perca de peso entre outros. Entretanto, a amamentação ainda é vista como um tabu, mesmo que haja leis que defendam o direito ao aleitamento em público. É tratado como algo sexual um ato natural, impedindo várias mulheres de amamentarem em público por vergonha ou constrangimento de estranhos ou até mesmo familiares. Concluímos que a orientação do enfermeiro à puérpera sobre a amamentação é fundamental para garantir o sucesso desse processo. O enfermeiro desempenha um papel crucial ao fornecer informações sobre técnicas de amamentação, cuidados com os seios, e a importância do aleitamento materno para a saúde do recém-nascido. Além disso, é vital que os profissionais de saúde conheçam as leis que garantem o direito da mulher de amamentar, das quais asseguram o direito ao aleitamento materno e a criação de ambientes favoráveis à amamentação, como a proteção das mães no local. Esse conhecimento permite que os profissionais orientem adequadamente as puérperas e suas redes de apoio, promovendo um ambiente que valorize e facilite a amamentação. Ao capacitar enfermeiros e outros profissionais, assim como a rede de apoio da puérpera, é possível criar uma cultura de suporte e incentivo à amamentação, ajudando a reduzir a incidência de problemas relacionados a essa prática e promovendo a saúde da mãe e do bebê a longo prazo. 7. REFERÊNCIAS: Aleitamento Materno. Ministério da Saúde. Disponível em: . CARVALHO, Layse Mayra Nunes ; PASSOS, Sandra Godoi de. OS BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO PARA A SAÚDE DA CRIANÇA: REVISÃO INTEGRATIVA. Revista Coleta Científica, v. 5, n. 9, p. 70–87, 2021. Disponível em: . EMIDIO, Suellen Cristina Dias; OLIVEIRA, Victoria Regina Ribeiro Ferraz de ; CARMONA, Elenice Valentim. Mapeamento das intervenções de enfermagem no estabelecimento da amamentação em uma unidade de internação neonatal. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 22, 2020. NATHALIA CORDEIRO VASCONCELOS; VASCONCELLOS, Marcel; ANDREA; et al. PRINCIPAIS ÓBICES NA AMAMENTAÇÃO E REPERCUSSÕES DO DESMAME PRECOCE: REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista Científica Multidisciplinar , v. 4, n. 4, p. e443021–e443021, 2023. QUELLEN CRISTINA , Martins ; SAMOEL MOREIRA , Brito ; CÉLIO ALVES , Pereira .ALEITAMENTO MATERNO: a importância da amamentação e das ações de enfermagem na prevenção, orientação e solução de dúvidas provenientes do período pós-parto. Disponível em: